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A CONVENIÊNCIA COMO ESTRATÉGIA Abril 2015

A conveniência como estratégia

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Page 1: A conveniência como estratégia

A CONVENIÊNCIA COMO ESTRATÉGIA

Abril 2015

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intro

O ambiente varejista está mudando rapidamente. Novos modelos de negócio de lojas estão surgindo e, outros nem tão novos assim, estão

revendo seus formatos e agregando serviços que transformam seus negócios, tendo a conveniência como estratégia.

 

A tecnologia que a cada dia nos facilita a vida, encurtou a distância, o tempo e o acesso ao conhecimento. Já nos tornamos seres com

hábitos onde procuramos a facilidade do mundo digital em todos os lugares. As pessoas já não têm mais tempo nem paciência para

serviços pessoais lentos e ineficientes. O resultado deste novo hábito tem uma resposta: conveniência. A tecnologia nos trouxe

conveniência e os clientes passaram a exigir rapidez e agilidade em serviços que utilizam em qualquer relação de consumo, seja online ou em uma experiência em loja física. Com a conveniência ao seu alcance, os consumidores economizam dinheiro, ganham tempo e

facilita a sua rotina.

 

A tecnologia não precisa estar necessariamente evidente no contato com o consumidor, porém, em muitos casos, a inteligência gerada

pela relação digital é utilizada para melhorar a relação com seus consumidores no ponto de venda.

Alexandre van Beeck

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A abertura de lojas físicas de empresas “pure

players” – que atua somente em um canal, no caso digital – é o exemplo mais evidente de como a

conveniência digital pode ser aplicada no varejo físico.

A abertura da loja da Google Shop em Londres, a expectativa de abertura de uma loja física da

Amazon em Nova York e a inauguração Dafiti Live aqui no Brasil, são exemplos da transformação que

os pontos de vendas estão passando. Na loja brasileira não existe caixa para pagar as compras. Das informações sobre o produto até a finalização

da compra, tudo é feito a partir do aplicativo e a entrega feita na casa do cliente.

A ampliação de contato e recursos de conveniência digital amplia os serviços das lojas físicas

estimulando a experimentação, relacionamento, criando uma nova geração de lojas.

Repensar o Modelo

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Page 4: A conveniência como estratégia

A modernização do varejo tradicional passa diretamente pela revisão de sua oferta, formatos e

localização. Os hipermercados estão sendo cada vez mais rejeitados pelos consumidores, que não querem

perder tempo percorrendo longos corredores ou se deslocando para as grandes lojas. Atento a este

movimento, o Carrefour anunciou recentemente na França sua estratégia de avançar na abertura de lojas

de proximidade, iniciada no Brasil em 2014.

O grupo francês, que tem quatro lojas de até 200 metros quadrados em São Paulo, divulgou a ideia de

inaugurar filiais ainda menores de 80 a 90 metros quadrados em estações de metrô no Rio de Janeiro. Segundo a análise feita pelo grupo, este formato já consolidado na França com mais de 3600 lojas, tem

demanda para expandir no Brasil.

 

Importante destacar que não é somente uma diminuição do tamanho da loja, e sim repensar o

sortimento, dar mais autonomia aos gestores das lojas, escolher produtos com melhores margens,

priorizar sku’s de alto giro, além de analisar a possível canibalização de vendas dos hipermercados.

Repensar o Formato

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Um mercado que movimenta cerca de R$ 5 bilhões com cerca de 6 mil lojas de conveniências está passando por

uma profunda mudança no seu conceito de oferta de serviços.

As novas demandas do consumidor moderno, a movimentação de grandes redes supermercadistas como

descrita acima, e a estratégia de integração com os serviços de postos de gasolina – que pode até dobrar o faturamento do empreendimento - estão estimulando o

repensar estratégico das lojas de conveniência. A alimentação fora de casa vem se consolidando e o

foodservice hoje já representa 20% do faturamento das lojas de conveniência.

O AM/PM da rede Ipiranga vem gradativamente incluindo novos serviços em suas lojas. Ao incluir uma padaria nos

serviços oferecidos pela loja, a Ipiranga aposta em um dos segmentos que mais crescem no Brasil e um dos destinos

mais procurados para alimentação.

Ao agregar novos serviços, a empresa fortalece a marca, desenvolve o relacionamento com seus consumidores e

transforma o negócio do posto de gasolina que tinha até então um commodity, o combustível, como principal

destino de compra.

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Repensar a Oferta

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Na última NRF Big Show, realizada em janeiro em Nova York, o presidente do San Francisco

49ers – Paraag Marathe, apresentou o projeto do seu novo estádio, o Levi’s Stadium.

O projeto de U$1.3 bilhões foi pensado em como engajar e melhorar a experiência do

torcedor, desde o momento da compra à comodidade dentro do estádio. Através do

aplicativo do estádio, os torcedores compram os ingressos e tíquetes de estacionamento (sem

necessidade de imprimi-los), assitem replays segundos após os lances acontecerem e o mais

conveniente: compram bebidas, alimentos, camisetas ou bonés diretamente pelo aplicativo

que são entregues no seu assento do estádio.

Todos os dados captados pelo relacionamento com seus torcedores, são utilizados para

entender os hábitos e preferências dos seus torcedores e são a base para o

desenvolvimento de ações de engajamento e relacionamento. 

A tecnologia e dados à serviço da conveniência

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Page 7: A conveniência como estratégia

Sem dúvida que o consumidor mudou, se tornou mais exigente e novos

hábitos estão mudando as relações de consumo.

Para tornar seu negócio mais conveniente e como consequência mais

competitivo e moderno, deve-se olhar para dentro, analisar quais serviços são

complementares à sua atual oferta, identificar quais soluções seus

consumidores buscam e agir rápido com consistência.

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