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Agroterrorismo - Danilo Coelho

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Page 1: Agroterrorismo - Danilo Coelho
Page 2: Agroterrorismo - Danilo Coelho

GABINETE DE SEGURANÇA INSTITUCIONAL

AGÊNCIA BRASILEIRA DE INTELIGÊNCIA

DEPARTAMENTO DE CONTRATERRORISMO

Agroterrorismo

Coordenação de Prevenção de

Atividades Terroristas (COPAT)

Of. Int. Danilo Coelho, MD

30 de Junho de 2015

Page 3: Agroterrorismo - Danilo Coelho

Agroterrorismo – Delimitação

• Terrorismo QBRN

• Bioterrorismo: “A bioterrorism attack is the deliberate release of viruses,

bacteria, or other germs (agents) used to cause illness or death in people,

animals, or plants. (…) Biological agents can be spread through the air,

through water, or in food.” Fonte: CDC (http://emergency.cdc.gov/bioterrorism/overview.asp, 2015)

Page 4: Agroterrorismo - Danilo Coelho

Agroterrorismo – Delimitação

• “Agroterrorism is a subset of bioterrorism, and is defined as the deliberate

introduction of an animal or plant disease with the goal of generating fear,

causing economic losses, and/or undermining social stability.” (Fonte: CRS Report

for Congress – Agroterrorism: Threats and Preparedness, 12 mar. 2007)

•“Agroterrorism is an intentional criminal act perpetrated on some segment

of the agriculture industry and/or the food system, intended to inflict harm

(publich health crisis or economic disruption) and to achieve the objectives

of the terrorist.” (Fonte: US Department of Homeland Security, 2006)

Page 5: Agroterrorismo - Danilo Coelho

Danos aos recursos

agropecuários por

países em conflito,

constituem crime de

guerra.

(Fonte: Convenções de Genebra e

Protocolo Adicional I às Quatro

Convenções (1949/1977)

Page 6: Agroterrorismo - Danilo Coelho
Page 7: Agroterrorismo - Danilo Coelho

Terror = Combate sem Regras?

“Se os infiéis podem ser

afastados dos mulçumanos

somente por meio do uso dessas

armas, então seu uso é

permissível, mesmo que sejam

mortos sem exceção e que seus

campos e animais sejam

destruídos.”

Fatwa de Sheik Nasir Bin Hamad al-Fahd – 2003

Page 8: Agroterrorismo - Danilo Coelho

Agroterrorismo - Estudo de Casos

•1978: Conselho Revolucionário Árabe injetou mercúrio

líquido em frutas cítrica exportadas de Israel para a Europa.

12 pessoas foram hospitalizadas. As exportações de Israel

para a Europa caíram 40%.

•1997: Colonos israelenses espalharam pesticidas em

vinhedos de duas cidades palestinas => destruição de

17.000 toneladas métricas de uvas.

Page 9: Agroterrorismo - Danilo Coelho

Agroterrorismo - Estudo de Casos

•1986: Grupo anti-apartheid sul-africano Frente de

Libertação dos Povos Azanianos anunciou que envenenaria

frutas para exportação. Duas redes de supermercados

canadenses suspenderam as importações de frutas da África

do Sul.

Page 10: Agroterrorismo - Danilo Coelho

Agroterrorismo - Estudo de Casos

•1989: Infestação de Ceratitis capitata na Califórnia. The

Breeders anunciaram autoria como retaliação pelo uso de

Malathion no estado. Três meses depois, a Califórnia proíbe

o uso da substância.

Page 11: Agroterrorismo - Danilo Coelho

Agroterrorismo - Estudo de Casos

Page 12: Agroterrorismo - Danilo Coelho

Agroterrorismo - Estudo de Casos

• Crinipellis perniciosa

(fungo): endêmico e

adaptado ao cacau indígena

da Amazônia

•Quarentena funcionou até

22/05/89

•Conjunto Santana (Uruçuca)

•Camacan (26/10/89)

Page 13: Agroterrorismo - Danilo Coelho

Agroterrorismo - Estudo de Casos

Page 14: Agroterrorismo - Danilo Coelho

Agroterrorismo - Estudo de Casos

• Agroterrorismo?

• Sabotagem de produtores da Côte d´Ivoire?

•Transporte não intencional do fungo amazonense?

•Terrorismo político?

•Revista VEJA

(21/06/2006)

Page 15: Agroterrorismo - Danilo Coelho

Agroterrorismo – Papel da Inteligência

SISBIN

• Instituído pela lei 9.883/1999 (art. 1º)

• Objetivo: fornecer subsídio ao Presidente da República... (art.

1º, lei 9.883/1999)

• Membros: órgãos e entidades da Administração Pública Federal,

em especial os responsáveis pela defesa externa, defesa interna e

relações exteriores… (art. 1º, lei 9.883/1999)

Page 16: Agroterrorismo - Danilo Coelho

Agroterrorismo – Papel da Inteligência

ABIN

• Instituída lei 9.883/1999 (art. 3º)

• Órgão central do Sisbin (art. 3º, lei 9.883/1999)

• Competência: planejar, executar, coordenar,

supervisionar e controlar a atividade de Inteligência do

País (art. 3º, lei 9.883/1999)

Page 17: Agroterrorismo - Danilo Coelho

Agroterrorismo – Papel da Inteligência

Presidência

da República

Gabinete de

Segurança

Institucional

CREDEN

GabineteSecretaria-

Executiva

SCAAM ABIN SAAI

DSEG DSIC

----------------------

Page 18: Agroterrorismo - Danilo Coelho

Agroterrorismo – Papel da Inteligência

Resolução CREDEN Nº02/2009, de 04 de dezembro de 2009

• Estabelece as prioridades para o SISBIN, todas de igual relevância (art. 1º)

D) Biodefesa da população, dos recursos naturais e agropecuários

Page 19: Agroterrorismo - Danilo Coelho

ESTRUTURA DA ABIN

DIRETOR-GERAL

Gabinete

Comunicação Social

Assessoria Jurídica

Assessor

Ouvidoria

Corregedoria

Ações de InteligênciaPlanejamento, Orçamento e

Administração

INT.

EST

RA

TÉG

ICA

CO

NTR

AIN

TELI

GÊN

CIA

CO

NTR

ATE

RR

OR

ISM

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Page 20: Agroterrorismo - Danilo Coelho

1999 2002 2003 2005 2008 2012 2013

INSTITU

IÇÃ

OD

OSISB

INE

CR

IAÇ

ÃO

DA

AB

IN

GSI/PR SCI/EMD CGU DEPEN/MJ SE/CC/PR SE/MC

ABIN/GSI DRCI/MJ SG/MRE SE/MME

SENASP/MJ EMA/MD IBAMA/MMA SE/MT

DPRF/MJ SE/MAPA DNIT/MT

DIP/MJ SE/SAC/PR

DIE/MD

CIE/MD

CIM/MD

CIAER/MD

COAF/MF

RFB/MF

BCB/MF

GAB/MS

ANVISA/MS

CENSIPAM/CC

SE/MMA

SEDEC/MI

COCIT/MRE

SE/MTE

SE/MPS

GAB/MCTI

21 ÓRGÃOS 22 ÓRGÃOS 23 ÓRGÃOS 26 ÓRGÃOS 31 ÓRGÃOS 35 ÓRGÃOS

Evolução do SISBIN

Page 21: Agroterrorismo - Danilo Coelho

ÓRGÃOS DO SISBIN PRESENTES NO CINTEG

DIP/DPF/MJ ANVISA/MS MTE

DPRF/MJ IBAMA/MMA APEGR/MPS

DRCI/SNJ/MJ COPEI/RFB/MF MD*

SENASP/MJ *CIM, CIE, CIAer, DIEM, SC2CHOC, SCIE e CENSIPAM

DEPEN/MJ

Page 22: Agroterrorismo - Danilo Coelho

Agroterrorismo - Ação Estratégica

Page 23: Agroterrorismo - Danilo Coelho

Modelo Estratégico de Contraterrorismo

Page 24: Agroterrorismo - Danilo Coelho

Modelo Estratégico de Contraterrorismo

Page 25: Agroterrorismo - Danilo Coelho
Page 26: Agroterrorismo - Danilo Coelho

Vigilância em Saúde e

Prevenção do

Terrorismo

Categorização de

Risco (CDC)

Page 27: Agroterrorismo - Danilo Coelho

Vigilância em Saúde e

Prevenção do

Terrorismo

Categorização de

Risco

Uma categorização semelhante,

aplicada às pragas quarentenárias,

precisa ser discutida para a realidade

do agronegócio brasileiro, com

participação de produtores,

pesquisadores e governo.

Page 28: Agroterrorismo - Danilo Coelho

Bioterrorism Act

(2002)

Page 29: Agroterrorismo - Danilo Coelho

Bioterrorism Act

(2002)

•Plano de Resposta a Emergências

•Vigilância em Saúde (prevenção e controle)

•Proteção de Estruturas Estratégicas (Agricultura e

Fornecimento de Água) HSPD-7/2003

•Defesa de Alimentos (Food Defense)

Page 30: Agroterrorismo - Danilo Coelho

Homeland Security Presidential Directive

(2004)

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Page 34: Agroterrorismo - Danilo Coelho
Page 35: Agroterrorismo - Danilo Coelho

Modelo Estratégico de Contraterrorismo

Page 36: Agroterrorismo - Danilo Coelho

Agroterrorismo – Ameaças

Custo dos

Alimentos

no Mundo

no Brasil

Pereira et al. Agriculture & Food Security 2012, 1:4

Page 37: Agroterrorismo - Danilo Coelho

Agroterrorismo - Ameaças

Page 38: Agroterrorismo - Danilo Coelho

abin.gov.br

Clique para concluirMuito obrigado!

Of. Int. Danilo Coelho, MD

(61) 3445-8756

[email protected]

Page 39: Agroterrorismo - Danilo Coelho