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Dermoptera Rodentia Logomorpha Graduandos: Adriana Ribeiro Luiz Carlos, Maria Joana Mauriza Santos Regiane Soares Universidade Do Estado de Minas Gerais

Apresentação sistemática 1 finalizada

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1. Universidade Do Estado de Minas GeraisDermopteraRodentiaLogomorphaGraduandos:Adriana RibeiroLuiz Carlos,Maria JoanaMauriza SantosRegiane Soares 2. Ordem Dermoptera 3. Caractersticas GeraisDermoptera uma ordem de mamferos pertencentes afamlia Cynocephalidae;O colugo um mamfero de mdio porte, que se assemelhasuperficialmente aos lmures e mede entre 35 e 45 cm decomprimento;Possuem patas longas, cauda curta e uma cabea pequena,de orelhas arredondadas;Os olhos so relativamente grandes e dispostos na frente dacara, o que lhes permite uma viso binocular; 4. Os colugos so animais noturnos e arbreos, que habitam afloresta tropical do Sudeste Asitico;Pouco se sabe a respeito dos seus hbitos de reproduo ecomportamento.Estes animais so herbvoros e alimentam-se de frutos,folhas e seiva.A caracterstica distintiva deste grupo a presenado patagium, uma membrana drmica que se estende daspontas dos dedos das quatro patas, aos ombros, tornozelose ponta da cauda; 5. O patagium permite ao colugo deslizar entre rvores, porvezes ao longo de distncias de mais de 70 metrosApesar da eficincia de deslizamento entre rvores, oscolugos no podem voar independentemente, nem podemser classificados como animais voadores;Assim o nome lmur voador, que por vezes dado espcie, duplamente errado, uma vez que o colugo novoa nem pertence infra-ordem Lemuriformes;Nas rvores, os colugos no so trepadores geis, uma vezque no tm polegares oponveis, braos fortes nem caudapreensil 6. Para se deslocar dentro da mesma rvore, os colugos saltitamde ramo em ramo, contando com as garras para se agarrar aosgalhos.Existem duas espcies de colugo:Cynocephalus volans - colugo-das-FilipinasGaleopterus varigatus - colugo-da-MalsiaAmbas esto ameaadas de extino por causa da destruiode habitat e caa desregrada devida sua carne e pelagemOs colugos e a ordem Dermoptera so proximamenterelacionados com as ordens Scadentia e Primata 7. Lmures 8. Caractersticas GeraisEsta famlia compreendeos gneros Lemur,Hapalemur, Lepilemur,Cheirogaleus, Phaner eMicrocebus e um total de14 espcies e 24subespciesCorpo de tamanho mdioou pequeno (de 12 a 44cm).Focinho alongado,proeminente 9. Dentio constituda por 36dentes (32 em Lepilemur)assim dispostos: oitoincisivos, quatro caninos,doze pr-molares e dozemolares.Membros posteriores maislongos que os anteriores.Orelhas cobertas de plos,a cauda longa e pilosa e, nosegundo dedo, uma garraque utilizam, juntamentecom os incisivos inferiores,para se pentear.Todas as espcies vivem nailha de Madagascar. 10. Os antigos romanoschamavam os lemures de"Almas dos mortosO lemure-mangustocaminha em posioquadrpede. 11. Os lmures no possuemcauda prensil.A maioria deles quadrpede e,normalmente, corre ousalta por entre os galhos -alguns desses animaismostram uma exmiahabilidade para saltar,utilizando a cauda paraequilibrar o movimento eas pernas fortes para dar oimpulso.Outras espcies, quandodescem ao solo,conseguem andar sobre osdois ps e levantam oslongos braos para mantero equilbrio 12. Maqui um dos Lemurideos mais conhecidos. Sua cauda,anelada de branco e preto, permite identific-lo. Acostuma-sefacilmente ao cativeiro e pode viver mais de 20 anos. 13. Como em outras espcies de primatas, s mes carregamseus filhotes nas costas. 14. Os lmures se movem no solo aos pulos. 15. Demarcao de TerritrioOs lmures e outros prossmios se comunicam por meiosbem variados, alguns deles at curiosos.Os gritos podem ter diferentes finalidades - servem para secomunicar entre si, alertando sobre a aproximao depredadores, seja pelo solo, seja pelo alto das rvores, e atpara marcar territrio.A demarcao de territrio to importante para essesanimais que algumas espcies dispem de uma glndulacom esporo nos punhos que acionada toda vez que elasdesejam marcar brotos de rvores.Essa atitude mostra a outros representantes que aqueleterritrio j tem dono. 16. Os prossmios so tpicos habitantes de florestas.Distribuem-se em diversas regies dos continentes africano easiticoSeus hbitos alimentares e sua forma de interao com oambiente so fundamentais para o equilbrio do ecossistema,contribuindo para a manuteno da vida vegetal e animal.Porm, o desmatamento em muitas regies da frica e dasia tem colocado esses animais em srio risco de extino. 17. MaquisDentre as cinco espciesdo gnero Lemur,comumente conhecidassob o nome de maquis,uma das mais conhecidas o mococo (Lemur catta).Cabea parecida com adas raposas, com o focinhopontudo e os olhosgrandes.Incisivos superiores soreduzidos, enquanto queos inferiores, aguados, seimplantam quase quehorizontalmente. 18. Lemure mococoO lemure mococo macho totalmente negro, a fme umpouco mais clara.Esta espcie distingue-se porvrias caractersticas anatmicase pelo seu comportamento.Mede cerca de 40 cm decomprimento e maisDe hbitos diurnos, o mococoprefere os terrenos rochosos e menos arborcola que seusparentes.Vive em bandos numerosos, ondeh predominncia de machos.Alimenta-se de frutos de certoscactos, cuja casca retira,destramente, com o auxlio doslongos caninos.Em seu habitat natural no bebegua, contentando-se com a quetem dentro das frutas. 19. Esquilos VoadoresTrata-se de um esquilorelativamente pequeno,medindo cerca de 14centmetros e de cafSeus olhos so grandes eescuros e a sua cauda temforma de pena que o ajudana altura de voarOs esquilos so semi-carnvoros.Alimentam-sede insectos e larvas, mas abase da sua dieta est nafruta e nas nozes. 20. Como so animaisnoturnos, recomendvelcolocares a sua comidaquando for de noite.O clcico muitoimportante para elesdevido aos seus ossosserem muito leves, parapoderem voar.Isto importante pois ele ativo mais noite, pelo queno ficam to expostos luz solar, fator importantepara que o corpo gere assubstncias necessriaspara absorver melhor oclcio. 21. Ordem Rodentia 22. Caractersticas GeraisA ordem Rodentia representa cerca de 40 % de todas asespcies de mamferos viventes, constituindo a maiorordem em nmero de espcies comaproximadamente 34 famlias, 400 gneros e 2.050espcies.No Brasil existem cerca de 58 gneros e 165 espcies eeste nmero tende a aumentar com os novos e/oucontinuados estudos sobre a nossa fauna, os quais vmocasionando na contnua descoberta de novas espcies.Os Rodentia dividem-se em duas subordens:(1) Sciurognathi, que abrange os esquilos, ratazanas,camundongos, e a maioria dos roedores conhecidos, e(2) Hystricognathi, que inclui as cutias, ratos-de-espinho,ourios, pres, pacas e capivaras, entre outros 23. Os roedores constituem a maisnumerosa ordem de mamferos com placenta contendo maisde 2000 espcies, o que corresponde a cerca de 40% dasespcies da classe dos mamferos.A maior parte so de pequenas propores, o camundongo-pigmeuAfricano tem 6 cm de comprimento e pesa 7 g.Por outro lado, o maior deles, a capivara, pode pesar at45 kg. Acredita-se que o extinto Phoberomys pattersoni teriapesado 700 kg. 24. Phoberomys pattersoni 25. Caractersticas GeraisA ordem rodentia representa os roedoresOs rgos responsveis pela locomoo so os ossos e osmsculosOs ossos , duros e resistentes , servem de apoio para omsculo que ora se contraem ora voltam a posio.Os mamferos da ordem rodentia marcham , correm ou saltam- Na marcha : o animal apoia toda a planta do p no solo e temsempre , pelo menos um , membro a tocar no solo- Na corrida : Apoiam apenas os dedos no solo , todo o corpo seeleva frequentemente do solo .- No salta : as patas posteriores do animal do-lhe um grandeimpulso que funcionam como uma "mola" 26. RespiraoOs "rodentios" apresentam pulmes com lobos, de aparnciaesponjosaDevida presena de um sistema de ramificaes delicadasdos bronquolos em cada pulmo, terminando em cmarasfechadas de paredes finas (os pontos de trocas gasosas),chamadas de alvolos.A presena de uma estrutura muscular, o diafragma,exclusiva dos mamferos, divide a cavidade peritonealda cavidade pleural, alm de auxiliar as costelasna inspirao. 27. Os pulmes tem estrutura alveolar e o diafragma muscular. 28. ReproduoOs "rodentios" tm reproduo sexuada;Os machos possuem um rgo copulador que lhes permitemintroduzir os espermatozides no corpo da fmea.So vivparos: uma vez fecundado, o vulo se transformanum embrio que se desenvolve dentro da me.O viviparismo possvel porque a me e o filhote estoligados pela placenta. A placenta um rgo que liga osangue materno com o do filhote. 29. AlimentaoQuanto a alimentao tendem a ser omnvoros (comemqualquer coisa que possa satisfazer a sua fome enecessidades nutricionais),Sendo que podemos dividi-los em grupos de prefernciaalimentar: Os herbvoros , aqueles que alimentam-se dematria vegetal e subdividem-se em:Frugvoros ou frutvoros (que tem a maior parte da sua dietacomposta por frutos), granvoros (de sementes)e folvoros (de folhas e outras partes das plantas, comoflores), e ainda aqueles que utilizam-se mais da matriaanimal, como os carnvoros (que se alimentam de pequenosvertebrados) e os insetvoros (a maior parte da dieta sendocomposta por insetos). 30. DentioTodos compartilham uma caracterstica:uma dentio altamente especializada para roer.Os Roedores possuem um par de incisivos na arcadadentria superior e inferior seguidos por um espao, odiastema, e por um ou mais molares e pr-molares.Nenhum roedor possui mais de quatro incisivos enenhum roedor possui caninos.Seus incisivos no tm raiz e crescem continuamente.As superfcies anterior e laterais so cobertas deesmalte, enquanto a posterior tem a dentina exposta. 31. No ato de roer, os incisivos se atritam, desgastando adentina, o que mantm os dentes bastante afiados. Essesistema de "afiamento" muito eficiente e uma das chavesdo enorme sucesso dos roedores. 32. NOME VULGAR ESPCIE*ONDE OCORRE NOBRASILHBITOS ALIMENTAORato-do-mato, Rato-do-campoBolomys lasiurus Ce, Cs e MA Terrcolas OmnvoroOurio, Ourio-cacheiro,Porco-espinhoCoendou sp.ouSphiggurussp.Todos os biomas(veja abaixo databela)Arborcolas Frugvoro/Folvoro/GranvoroNOME VULGAR ESPCIE*ONDE OCORRE NOBRASILHBITOS ALIMENTAORato-do-mato, Rato-do-campoBolomys lasiurus Ce, Cs e MA Terrcolas OmnvoroOurio, Ourio-cacheiro,Porco-espinhoCoendou sp.ouSphiggurussp.Todos os biomas(veja abaixo databela)Arborcolas Frugvoro/Folvoro/GranvoroPre, Porquinho-da-ndiaCavia sp. Am e MATerrcolas Folvoro/GranvoroPreGalea sp.Am, Ca, Ce, MA ePaTerrcolas Folvoro/GranvoroCapivara HidrochaerishidrochaerisTodos os biomasSemiaquticos Folvoro pastadorPacaAgouti paca Am, Ce, MA, Pa, CsTerrcolas, massempre prximo decursos d'guaFolviro/FrugvoroCutiaDasyproctasp. Todos os biomasTerrcolas Folvoro/Frugvoro/CarnvoroRato-do-banhado Myoscastor coypus Ca e MA Semiaquticos Folvoro pastadorTuco-tuco Ctenomys sp. Ce, Cs, MA e Pa Semi-fossoriais Folvoro/GranvoroRatos-de-espinho Clyomys sp. Ce, MA e Pa Semi-fossoriais Folvoro/insetvoro 33. Ordem Lagomorpha 34. Caractersticas GeraisConstituem uma ordem de pequenos mamferos herbvoros,que inclui os coelhos, lebres eocotondeos, na qual se incluemduas famlias: Leporidae (coelhos e lebres)e Ochotonidae(pikas).Embora exteriormente os lagomorfos se assemelhem aroedores, h diferenas que justificam a sua incluso numaordem parte.Elas so: quatro (em vez de dois) dentes incisivos namaxila; o escroto do macho est em frente do pnis; o pnisno tem ossos como nos roedores.Tal como os roedores, os lagomorfos tm dentes que crescemcontinuamente, necessitando portanto deatividade constante para evitar que fiquem grandes demais.Leporidae - coelhos Ochotonidae - pikas 35. CoelhoO coelho um animal peludo de longas orelhas e rabo curto.Os coelhos no andam ou correm como maioria dos outrosanimais de quatro pernas.Um coelho move-se atravs de saltos das pernas traseiras,que so mais longas e fortes que as pernas dianteiras.O animal tambm utiliza as pernas dianteiras quando semove. O coelho usa as pernas dianteiras como usamos asmos para saltar de quatro.Quando perseguido por um inimigo, o coelho pode alcanara velocidade de 100 km/h. 36. Fazem suas tocas nos campos, onde podem esconder osfilhotes sob arbustos ou entre os capins altos.A fmea geralmente tem quatro ou cinco filhotes por vez, e podedar luz trs a quatro vezes por anoPor milhares de anos, os homens caaram coelhos pela carne epor sua pele. Hoje, a maioria dos coelhos usados como alimentoe para aproveitamento de pele so criados pelo homem, mas oscaadores continuam a matar coelhos selvagens.Muitos povos apreciam a carne de coelho, que vendida frescaou congelada. As peles so usadas para fazer casacos ou comoenfeite para casacos de fazenda ou chapus 37. LebresLebre: A lebre a designao vulgar de vrias espcies demamferos da famlia Leporidae, pertencentes a um dosseguintes gneros: Lepus, Caprolagus ou PronolagusPodendo-se locomover com grande velocidade, certas espciesde lebres podem atingir at 55 km/h.As lebres europeias mudam seu comportamento na primavera:elas podem ser vistas, ao longo do dia, correndo atrs de outrasde sua espcie nas pradariasIsto pode ser visto como uma disputa entre machos destaespcie a fim de alcanarem a liderana. Nessas disputas,pode-se frequentemente ver lutas, um atingindo o outro comsuas patas. 38. Uma observao mais detalhada revelou que geralmente uma lebre fmea que acaba batendo em um macho, com ointuito de mostrar que ainda no est pronta para a reproduoou simplesmente para mostrar a sua determinaoA dieta da lebre muito similar do coelho. Uma das diferenasentre lebres e coelhos o fato de que os filhotes daquelas jnascem com pequena capacidade motora e visual, enquantoque os filhotes desses nascem completamente cegos e ficam noninho por algumas semanas at poderem sair sozinhos.Os ninhos das lebres so constitudos por depresses rasas ouso reas aplainadas na grama, diferentemente dos coelhos,que os fazem em tocas no solo. Devido caa, o nmero delebres na natureza diminuiu aproximadamente em 30% nosltimos 10 anos. 39. Sua pele vendida para fazer tapetes ou simplesmente paradecorao e sua carne muito apreciada. Mesmo assim,organizaes no governamentais conseguiram fazer comque a caa diminusse e que as lebres pudessem circularlivremente em reas maioresAtualmente, as lebres esto espalhadas por quasetoda Europa, Amrica e em alguns pases da frica eda sia. Na Regio Sul do Brasil, comum em ver lebres emfazendas, principalmente em reas de mato fechado e demanh. 40. Pikas 41. Referncias Bibliogrficas