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O uso da Biorremediação na Recuperação de Áreas Degradas. Matéria: Biotecnologia Professora: Karen Turma da Graduação de Biologia Ambiental – 6º Período.

Apresentação sobre biorremediação (1)

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Page 1: Apresentação sobre biorremediação (1)

O uso da Biorremediação na

Recuperação de Áreas Degradas.

Matéria: Biotecnologia

Professora: Karen

Turma da Graduação de

Biologia Ambiental – 6º Período.

Page 2: Apresentação sobre biorremediação (1)

Construir uma cultura de prevenção não é fácil. Os

custos da prevenção devem ser pagos no presente, e seus

benefícios estão em um futuro distante. Ainda mais que

os benefícios não são tangíveis, e se referem aos

desastres que não acontecerão.

Kofi Annan- “Frente al reto humanitário : hacia una cultura de prevención”.

Page 3: Apresentação sobre biorremediação (1)

A previsão é de que, nos próximos anos, o

mercado mundial da biorremediação

atinja mais de US$ 70 bilhões anuais,

A Biorremediação, em

sentido amplo, pode ser

entendida como uma

tecnologia que visa a

prevenção e minimização

de impactos antrópicos

negativos e a restauração

de habitats naturais

contaminados utilizando

agentes biológicos.

BIORREMEDIAÇÃO

Page 4: Apresentação sobre biorremediação (1)

EPA: processo de tratamento que utiliza a

ocorrência natural de microrganismos

para degradar substâncias toxicamente

perigosas transformando-as em

substâncias menos ou não tóxicas.

BIORREMEDIAÇÃO

Page 5: Apresentação sobre biorremediação (1)

Biorremediação natural: processo passivo no qual os

microrganismos autóctones transformam os

contaminantes alvos em produtos finais inócuos –

atenuação natural.

Biorremediação acelerada: métodos de biorremediação

que empregam técnicas para estimular a degradação dos

contaminantes alvos, como adição de oxidantes,

substrato, nutrientes inorgânicos, microrganismos

específicos, etc.

BIORREMEDIAÇÃO

Page 6: Apresentação sobre biorremediação (1)

Biorremediação “in situ”: resíduo é tratado no

local.

Biorremediação “ex situ”: remoção física do

material contaminado e seu encaminhamento para

o local de tratamento.

BIORREMEDIAÇÃO

Page 7: Apresentação sobre biorremediação (1)

Biorremediação: importante estratégia para a remediação

de solos e águas subterrâneas porque:

a) Beneficia-se dos processos biogeoquímicos que

ocorrem naturalmente;

b) Destrói ou imobiliza contaminantes, ao invés de

transferi-los de um meio para outro; e

c) Preserva os recursos financeiros se comparados a

outras tecnologias de remediação.

BIORREMEDIAÇÃO

Page 8: Apresentação sobre biorremediação (1)

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EROSÃO METAIS PESADOS

LIXO AGROTÓXICOS

Tipos de Degradação

BIORREMEDIAÇÃO

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Metais Pesados

Mercúrio: É largamente

utilizado em indústrias e

garimpos, para separação de

impurezas.

Chumbo: utilizado na

fabricação de pilhas e

baterias.

Page 10: Apresentação sobre biorremediação (1)

Agrotóxicos: produtos

utilizados para combater

seres vivos que prejudicam

plantações ou animais de

criação.

Podem ser denominados como: inseticidas,

fungicidas, herbicidas, acaricidas, etc.

Page 11: Apresentação sobre biorremediação (1)

ÁREAS CONTAMINADAS POR METAIS PESADOS

Tanque de rejeitos da Companhia Mercantil e Industrial

Ingá na Baía de Sepetiba, Itaguaí.

Page 12: Apresentação sobre biorremediação (1)

O QUE SÃO METAIS PESADOS?

Metais pesados são metais altamente reativos e

bioacumuláveis; Quimicamente, são definidos

como um grupo de elementos situados entre o

cobre e o chumbo na tabela periódica tendo pesos

atômico sente 63,546 e 200,590 e densidade

superior a 4,0 g/cm3; Os seres vivos necessitam

de pequenas quantidades de alguns desses metais

(cobalto,cobre,manganês,molibdênio,vanádio,estr

ôncio e zinco) para a realização de funções vitais

no organismo.

Porém níveis excessivos desses elementos podem

ser extremamente tóxicos; Outros metais pesados

como o mercúrio, chumbo e cádmio não possuem

nenhuma função dentro dos organismos e a sua

acumulação pode provocar graves doenças,

sobretudo nos mamíferos.

http://www.vivaterra.org.br/vivaterra_metais_pesados.htm

Page 13: Apresentação sobre biorremediação (1)

Bioaumentação: introduz misturas específicas de

microrganismos em um ambiente contaminado ou em

um biorreator para iniciar o processo da biorremediação.

Bioestimulação: fornece nutrientes às populações de

microrganismos autóctones, aumentando sua população,

promovendo o crescimento e consequentemente o

aumento da atividade metabólica na degradação de

contaminantes.

TIPOS DE BIORREMEDIAÇÃO

Page 14: Apresentação sobre biorremediação (1)

Passiva: degradação intrínseca ou natural

pelos microrganismos autóctones.

Bioestimuladora: adição de nutrientes,

como N e P, para estimular os

microrganismos autóctones.

Bioventilação: bioestimulação por meio da

adição de gases estimulantes, como O2e

CH4, para aumentar a atividade microbiana

decompositora.

TIPOS DE BIORREMEDIAÇÃO

http://www.arquipelago.com.br/imagens/estudos_remedia

cao3.jpg

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Biorremediação “in situ”

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Page 19: Apresentação sobre biorremediação (1)

Três aspectos devem ser considerados:

1. A existência de microrganismos com capacidade

catabólica para degradar o contaminante;

2. O contaminante tem que estar disponível ou acessível ao

ataque microbiano ou enzimático;

3. Condições ambientais adequadas para o crescimento e

atividade do agente biorremediador.

BIORREMEDIAÇÃO

Page 20: Apresentação sobre biorremediação (1)

a) Identificação dos poluentes em relação ao grau de

biodegradação (níveis de biodegradabilidade)

b) Levantamento do local contaminado

c) Tempo requerido para a biorremediação

d) Fatores econômicos

INVESTIGAÇÃO PARA BIORREMEDIAÇÃO

a) Isolamento do local até segunda ordem;

b) Definição do método básico de biorremediação;

c) Determinar os tipos de monitoramento.

PASSOS APLICÁVEIS

Page 21: Apresentação sobre biorremediação (1)

- Biodisponibilidade inadequada de contaminantes para os

microrganismos – incorporação ao húmus.

- Nível de toxicidade dos contaminantes.

- Preferência microbiana, população presente no local.

- Degradação incompleta de contaminantes –metabólitos tóxicos.

- Incapacidade de remover contaminantes em baixa concentração.

- Esgotamento de substratos preferenciais, e escassez de

nutrientes.

- Disponibilidade de aceptores de elétrons, potencial de redox.

- Difusão de oxigênio e solubilidade.

FATORES QUE AFETAM

BIORREMEDIAÇÃO

Page 22: Apresentação sobre biorremediação (1)

TESTES DE SIMULAÇÃO

• Fase I: considerar a estrutura do composto e os dados existentes em

literatura, identificando os prováveis compartimentos de sua

distribuição;

• Fase II: testes de biodegradabilidade imediata – positivo (não

necessita estudos complementares), negativo (é preciso condições mais

favoráveis para que a biodegradação ocorra);

• Fase III: teste de biodegradabilidade intrínseca –

negativo(biodegradação ambiental lenta), positivo (o composto não

persistirá no ambiente);

• Fase IV: testes de simulação para obter informações sobre a extensão

da biodegradação em condições similares às encontradas no ambiente;

• Fase V: testes de campo ou monitoramento ambiental.

Page 23: Apresentação sobre biorremediação (1)

CATEGORIAS DE BIODEGRADABILIDADE

1. Rapidamente biodegradáveis: condições de equilíbrio

ambiental quase que instantaneamente, uma vez suspenso o seu

lançamento suas concentrações tendem a zero;

2. Praticamente biodegradáveis: meia-vida inferior ao seu tempo

de residência em compartimentos ambientais específicos, não se

acumulam;

3. Pouco biodegradáveis (persistentes): composto com meia vida

superior ao seu tempo de residência, persiste por longos períodos,

mesmo após seu uso ter sido interrompido;

4. Não biodegradáveis ou recalcitrantes: biodegradação próxima a

zero, não mostram evidência de mineralização significativa por

microrganismos, acumula-se e não atingem concentrações de

equilíbrio.

Page 24: Apresentação sobre biorremediação (1)

a) Landfarming: sistema de tratamento em fase sólida para solos

contaminados.

b) Compostagem: processo de tratamento termofílico e aeróbio,

onde ocorre a transformação do composto orgânico mediante a

mistura dos microrganismos com o material.

c) Biorreatores: biorremediação em containeres ou reatores, para

tratamento de efluentes e lodos (Lodo ativado, filtro biológico,

lagoas de estabilização, lagoas aeradas - degradação microbiana

de compostos orgânicos através do metabolismo aeróbio

facilitado pela disponibilidade de oxigênio mo meio)

d) Bioventilação ou bioeração: injeção de ar ou oxigênio puro em

solos e água subterrânea contaminados, estimulando a atividade

dos microrganismos.

MÉTODOS MAIS UTILIZADOS

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MICROORGANISMOS UTILIZADOS

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Biodegradação do petróleo:

- Petróleo principal fonte mundial de combustível.

- O petróleo é uma mistura complexa de hidrocarbonetos (H e C) –

metano, aromático poli cíclico.

- Impacto ambiental: resíduos de refinaria de petróleo, contaminação do

solo em áreas adjacentes, vazamentos de oleodutos e de tanques,

derramamentos acidentais – maré negra.

- A habilidade em degradar hidrocarbonetos não é restrita a apenas

alguns gêneros de microrganismos.

-Vários grupos de bactérias, fungos e actinomicetos tem capacidade de

degradar hidrocarbonetos.

Page 27: Apresentação sobre biorremediação (1)

CARACTERÍSTICAS ESSENCIAIS PARA A UTILIZAÇÃO DE

HIDROCARBONETOS PELOS MICRORGANISMOS:

a) Sistema eficiente de absorção de hidrocarbonetos, com sítios especiais

de ligação e/ou substâncias emulsificante para o transporte do

hidrocarboneto ao interior da célula.

b) Enzimas específicas

c) Especificidade induzida – resposta positiva do organismo ao petróleo e

seus constituintes.

- Acinetobacter, Alcaligenes, Bacillus, Pseudomonas, Nocardia,

Flavobacterium, Klebsiella etc.

- Culturas mistas possuem vantagens sobre cultura pura, pois a

capacidade biodegradativa de uma comunidade é maior

quantitativamente e qualitativamente.

Page 28: Apresentação sobre biorremediação (1)

Não se pode esperar que a ação dos microrganismos seja imediata, uma

vez que todo ser vivo tem sua ação condicionada às próprias condições

encontradas no local afetado. O trabalho das empresas de biotecnologia

tem se concentrado na pesquisa e desenvolvimento genético desses

organismos, buscando modificar seus genes e aumentar sua eficiência

despoluidora, tornando-a uma solução não imediata.

Os locais a serem tratados devem estar preparados para suportar a ação

de microrganismos, onde para cada tipo de contaminante, indicam-se

espécies diferentes de microrganismos para o processo de

biorremediação.

Finalizando, não podemos deixar de destacar que como se trata de um

tema que envolve a biotecnologia e a possibilidade de manipulação

genética dos organismos ou utilização de organismos exóticos ao meio

ambiente do local, o tema da biorremediação vem sendo debatido

constantemente no intuito de avaliar os prós e os contras desse processo.

CONCLUSÃO

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SILVA, R.R.2009. Biorremediação de solos contaminados com

organoclorados por fungos basidiomiceto sem biorreatores.

Tese de doutorado. Instituto de Botânica da Secretaria do Meio

Ambiente, São Paulo.

UETA, J; PEREIRA, N.L; SHUHAMA, I.K. Biodegradação de

Herbicidas e Biorremediação. Biotecnologia Ciência &

Desenvolvimento.

http://www.ecodebate.com.br/tag/areascontaminadas/

http://www.vivaterra.org.br/vivaterra_metais_pesados

http://www.cetem.gov.br/.../img/imagem_minamata01a.gifhttp:

//letrasdespidas.files.wordpress.com/2009/02/cubatao.jpg

Referências Bibliográficas

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GRADUANDOS

Marcelo Manhães de Amorim –

[email protected]

Alberto Max Gonçalves Pires–

[email protected]

João Henrique Bartalo –

[email protected]

Fim!