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UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE FACULDADE DE ARQUITECTURA E PLANEAMENTO FÍSICO AS GRANDES CIVILIZAÇÕES Arquitectura Suméria HISTÓRIA DE ARQUITECTURA I Estudante: Jeremias Aminosse Docente: Jorge Campos MAPUTO 2015

Arquitectura suméria

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Page 1: Arquitectura suméria

UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE

FACULDADE DE ARQUITECTURA E PLANEAMENTO

FÍSICO

AS GRANDES

CIVILIZAÇÕES

Arquitectura

Suméria

HISTÓRIA

DE

ARQUITECTURA I

Estudante: Jeremias Aminosse

Docente:

Jorge Campos

MAPUTO

2015

Page 2: Arquitectura suméria

ARQUITECTURA SUMÉRIA ARQUITECTURA SUMÉRIA SUMÉRIA

ARQUITECTURA TECTURA SUMÉRIA ARQUITECTURA SUMÉRIA

ARQUITECTURA SUMÉRIA

ARQUITECTURA SUMÉRIA ARQUITECTURA SUMÉRIA ARQUITECTURA SUMÉRIA

ARQUITECTURA SUMÉRIA ARQUITECTURA SUMÉRIA ARQUITECTURA SUMÉRIA ARQUITECTURA SUMÉRIA

ARQUITECTURA SUMÉRIA

ARQUITECTURA SUMÉRIA ARQUITECTURA SUMÉRIA ARQUITECTURA SUMÉRIA

ARQUITECTURA SUMÉRIA

ARQUITECTURA SUMÉRIA ARQUITECTURA SUMÉRIA ARQUITECTURA SUMÉRIA

ARQUITECTURA SUMÉRIA ARQUITECTURA SUMÉRIA

ARQUITECTURA SUMÉRIA ARQUITECTURA SUMÉRIA ARQUITECTURA SUMÉRIA

ARQUITECTURA SUMÉRIA ARQUITECTURA SUMÉRIA ARQUITECTURA SUMÉRIA

ARQUITECTURA SUMÉRIA ARQUITECTURA SUMÉRIA

ARQUITECTURA SUMÉRIA ARQUITECTURA SUMÉRIA

ARQUITECTURA SUMÉRIA ARQUITECTURA SUMÉRIA

ARQUITECTURA SUMÉRIA ARQUITECTURA SUMÉRIA ARQUITECTURA SUMÉRIA

ARQUITECTURA SUMÉRIA ARQUITECTURA SUMÉRIA

ARQUITECTURA SUMÉRIA ARQUITECTURA SUMÉRIA

ARQUITECTURA SUMÉRIA

ARQUITECTURA SUMÉRIA

ARQUITECTURA SUMÉRIA

ARQUITECTURA SUMÉRIA

ARQUITECTURA SUMÉRIA

ARQUITECTURA SUMÉRIA

ARQUITECTURA SUMÉRIA

ARQUITECTURA SUMÉRIA

Page 3: Arquitectura suméria

ÍNDICE

1. Prefácio

2. Localização geográfica da Suméria

3. Breve historial da Suméria

4. ARQUITECTURA SUMÉRIA

4.1. O zigurate

4.1.1. Funcionalidade

4.1.2. Forma

4.1.3. Material de construção

4.2. Outras edificações sumérias

5. Mini-vocabulário

6. Considerações finais

7. Bibliografia

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1.PREFÁCIO

Os primeiros habitantes da Mesopotâmia viviam em

tribos de origem *semitas. Mais tarde chegaram os

elamitas. Não se sabe muito sobre os elamitas. Mas

acredita-se que por volta de 3500 a.c. eles foram

dominados por outro povo, os sumérios. É exactamente

acerca deste povo, os sumérios, do Medio Oriente,

mais precisamente na Mesopotâmia, que abordar-se-á neste documento, dando mais ênfase a sua

arquitectura.

O documento contém um anexo de mini-vocabulário,

que auxiliará na compreensão de alguns termos usados

neste. O mini-vocabulário contém os significados das

palavras que estão sinalizados pelo símbolo de

asterisco (*).

Page 5: Arquitectura suméria

2. Localização geográfica da Suméria

Suméria foi uma

região histórica

situada no Sul da

Mesopotâmia

(entre os rios Tigre e

Eufrates), o actual

Sul de Iraque e

Kuwait.

A área da

Mesopotâmia, sendo cercada po cadeias montanhosas ao

Norte e a Oeste, pelo Golfo Pérsico ao Sudoeste,

e pelo deserto da Síria a Sul e a Leste, se tornava

um local protegido contra invasão de outros

povos. Os rios Tigre e Eufrates tornavam a terra

fértil sem depender da chuva.

Fig. 1- Suméria

HISTÓRIA DE ARQUITECTURA I Arquitectura Suméria

Fig. 2 - Mesopotâmia

ARQUITECTURA SUMÉRIA

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3. Breve historial da Suméria

No início do século XX, mesmo os grandes estudioso

não conheciam povo sumério. Em 1905, com a

publicação da obra do grande *assiriólogo francês

Thureau-Dangin, não restou dúvida alguma de que

houve de facto uma brilhante civilização no local,

que era desconhecida até então que tomou o

nome de suméria. Essa descoberta veio confirmar a

influência dessa civilização dos povos que tiveram

contactos com eles, nas áreas da escrita, religiões,

artes, cultura, ciências, comércio, agricultura,

arquitectura, leis e esses povos copiaram o que os

sumérios tinham de melhor, pois foi a primeira e a

mais brilhante civilização da antiguidade.

Habitaram na Mesopotâmia entre os anos 4000 a.c

a 2000 a.C.

Os sumérios foram responsáveis pelo surgimento

dos primeiros templos e palácios monumentais e

pela fundação das primeiras *cidades-estados

como Ur, Uruk, Lagash, Eridu, entre outros. Uma

enorme contrubuição cultural dos sumérios na

história da humanidade foi a criação de um sistema

de escrita, a *escrita cuneiforme, por volta de 3500

a. C.

Fig. 3 – Escrita cuneiforme

Page 7: Arquitectura suméria

4. ARQUITECTURA SUMÉRIA

A planície Tigre-Eufrates carecia de minerais e

árvores. As edificações sumérias compreendiam

estruturas planoconvexas feitas de tijolos de

barro (tijolo burro), desprovidas de argamassa ou

cimento. Uma vez que os tijolos planoconvexos

são de composição relativamente instável, os

pedreiros sumerianos adicionavam mão extras

de tijolo, postos perpendicularmente a cada

poucas fileiras. Aí então preenchiam as lacunas

com betume, *engaço, cana e *cizânias.

Construções feitas com tijolos de barro,

entretanto, acabavam deteriorando-se, de

forma que eram periodicamente destruídas,

niveladas e reconstruidas no mesmo lugar. Essa

constante reconstrução gradualmente elevou o

nível das cidades, de modo que se ergueram

acima da planície a sua volta. Os aterros

resultantes são encontrados através do *antigo

Oriente Próximo.

Fig. 4 – Edificações sumérias

com estruturas planoconvexas Fig. 5 - Tijolos de barro

Page 8: Arquitectura suméria

4.1. O zigurate

O tipo mais famoso e

impressionante dentre as

edificações sumérias

chamam-se ZIGURATE, uma

edificação de largas amplas

plataformas sobre postas cujo

topo encontravam-se

templos. Deriva-se do assírio,

ziqqutaru que significa "topo

da montanha" Esse maciço

edifício de celsa estatura

pode ter sido inspiração para

a *Torre de Babel bíblica.

Fig. 6 – Exemplo de um

zigurate

4.1.1 Funcionalidade

O Zigurate é uma construção arquitectónica de

carácter religioso, pois os sumérios acreditavam

que os deuses estariam mais perto da sociedade,

razão pela qual cada cidade adorava seu próprio

deus ou deusa. Além disso, apenas aos sacerdotes

era permitida a entrada ao zigurate e, era deles a

responsabilidade de cuidar da adoração aos

deuses e fazer com que atendessem as

necessidades da comunidade. Além disso, os

zigurates servia também como armazém de

produtos agrícolas, moradia de governantes,

biblioteca e servia para a observação do céu e das

estrelas e dos níveis das enchentes dos rios Tigre e

Eufrates.

Page 9: Arquitectura suméria

1. Escadarias - levam

directa ou

indirectamente ao

templo.

2. Contrafortes -

servem para reforçar

as paredes do

zigurate.

3. Portão – antecâmera do *pináculo.

4. Buracos laterais – permitiam qua a água do interior

evaporasse.

5. Drenos – serviam para retirar a água da chuva

empossada.

6. Terraço – área plana coberta por tijolos.

7. Templo – onde eram realizados os rituais e culto dos

deuses.

Fig.10 - Representação do

corte

Fig.8 - Vista frontal

Fig.9 – Vista

superior

areia

Fig. 7 - Funções

Page 10: Arquitectura suméria

4.1.2. Forma

O formato era de vários andares construídos um

sobre o outro, com o diferencial de cada andar

possuir área menor que a plataforma inferior sobre

o qual foi construído. As plataforma variam de 2 a

7 andares.

Santuário consagrado

3ª plataforma

2ª plataforma

1ª plataforma

Acesso Fig. 12 – Elementos de um zigurate

4.1.3. Material de construção

O centro do zigurate era feito de

tijolos queimados, muito mais

resistentes, enquanto o exterior da

construção mostrava adornos de

tijolos cozidos ao sol, mais fáceis

de serem produzidos, porem

menos resistentes. Os *adornos

normalmente eram envidraçados

em cores diferentes, possivelmente

contendo significação

cosmológica.

Fig. 13 - Tijolos de um

zigurate

Page 11: Arquitectura suméria

Um exemplo de

um zigurate mais

simples é o do

Templo Branco de Uruk, que

deve ter sido

construído por

volta de 400-300

a. C.

O gigantesco zigurate media 64

metros de comprimento, 46 de

largura e mais de 30 de altura.

Selos cilíndricos sumerianos

também descrevem casas

construídas com cana,

similares aquelas construídas

pelos árabes das terras

baixas da parte sul do Iraque

até aos anos recentes. Fig. 16 - Mudhif ( Iraque)

O zigurate de Ur, de século XXI

a.C. (Também conhecido como Grande zigurate de Ur ).

5. OUTRAS EDIFICAÇÕES SUMÉRIAS

Por outro lado, templos sumérios e palácios fizeram

uso de materiais e técnicas mais avançadas como

reforços (suporte para os tijolos), recessos (equipas),

*pilastras e pregos de argila.

Fig. 14 – Templo Branco de Uruk

Fig. 15 – Zigurate de Ur

Page 12: Arquitectura suméria

5. MINI-VOCABULÁRIO

*Semitas – provém do hebraico ‘’ Sem’’.

Descendentes de Sem, filho mais velho Noé. Grupo de

povos pastores nómados oriundos do Oriente próximo,

que falavam a língua semita. Principais povos semitas:

acadianos (caldeus e babilónicos), assírios, amoreus,

arameus, fenícias, árabes, hebreus (judeus), etíopes e

ugaríticos.

*Escrita cuneiforme – sistema de escrita. Ideogramas,

ou seja, símbolos que representam ideias e objectos

que eram cunhados em blocos de argila, daí o nome

cuneiforme.

*Betume – massa artificial composta de pez, cal e

outros ingredientes, utilizada para tapar juntas nas

paredes.

*Engaço – instrumento agrícola em forma de pente

grande, usado para juntar estrumes, ervas; ancinho.

*Cinzânia – nome femenino de joio. Planta que se

desenvolve espontaneamente e com frequência nas

searas, prejudicando o resultado destas culturas

através dos seus frutos, que não sendo fáceis separar

de outros sereais (especiamente do trigo).

*Antigo Oriente Próximo – Ásia Ocidental ou Antigo

Oriente. Refere-se a região geográfica que abrange

diferentes do Sudoeste Asiático. Usado em contextos arqueológicos, históricos e geográficos, compreende

Page 13: Arquitectura suméria

*Torre de Babel - zigurate construídopelos babilónicos.

*Adornos – o que embeleza ou dá aspeto mais

atraente, enfeite, ornamento, aparato.

*Pilastras – pilar de quatro faces, isoladas ou em parte,

aderentes a uma parede.

*Pináculo - parte mais elevada de um edifício ou de

um monte; parte superior de certos edifícios; cúpula;

parte mais elevada de uma torre; coruchéu.

*cidade-estado - cidade independente, com governo

próprio e autónomo.

*assiriólogo - aquele se se dedica à assiriologia.

Assiriologia é o estudo arqueológico, histórico e

linguístico da antiga Mesopotâmia e das culturas

relacionadas a este território e que se utilizavam da

escrita cuneiforme.

a região de Ásia próximo do Mar Mediterrâneo,a

Oeste do rio Eufrates incluindo Síria, Líbano, Israel,

Plestina e Iraque.

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6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Aquando da dissertação do trabalho constata-

se que, dum ponto de vista geral, a Arquitectura

Suméria não estava somente ligada a religião,

estava associada também a agricultura e a

investigação (astronomia). O material mais usado

nas edificações suméria é o tijolo de barro, pois a

planície Tigre-Eufrates carecia de minerais e

árvores. A arquitectura deste povo influenciou,

duma forma significante, a arquitectura de outros

que os sucederam , como os babilónicos, os

caldeus e os assírios e outros povos.

Page 15: Arquitectura suméria

7. BIBLIOGRAFIA

pt.wikipedia.org/wiki/Sum%25C3%25ª9ria;

NHAMPULE, Tereza, MAVIE, Ana Maria, Historia 8ª classe,

plural editores, Maputo, 2013, pags. 60-63;

imagohistoria.blogspot.com/2011/03/antiguidade_oriental

_5_de_8_mesopotamia.html;

pt.m.wikipedia.org/wiki/zigurate_de_ur;

pt.wikipedia.org/wiki/Historia_da_Humanidade/Mesopota

mia;

https://oldcivilizations.wordpress.com/2010/09/29/%C2%

BFcuando-volveran-los-%E2%80%9Cdioses%E2%80%9D-

de-sumer-introduccion/

http://www.ehowenespanol.com/tipos-templos-sumerios-

info_224554/;

www.infopedia.pt/dicionario/lingua-portuguesa;

Umolharsobreaarte.blogs.sapo.pt/tag/arte+sumeria;

www.suggestkeyworld;

http://www.slideshare.net/ssclasstorremar/10-sumerian-

achievements?related=1