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Capítulo 1 Prof.: Leonardo F. Peres [email protected]

Capítulo 1 2014_pos

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Page 1: Capítulo 1 2014_pos

Capítulo 1Capítulo 1

Prof.: Leonardo F. Peres

[email protected]

Prof.: Leonardo F. Peres

[email protected]

Page 2: Capítulo 1 2014_pos

Observação da natureza é importante para o entendimento dos

fenômenos que nela ocorrem. Com base nas observações é

possível aceitar ou rejeitar hipóteses referentes a estes

fenômenos.

O conhecimento adquirido pode ser utilizado para proteger o

meio ambiente e melhorar a qualidade de vida dos seres

humanos.

Observação da natureza é importante para o entendimento dos

fenômenos que nela ocorrem. Com base nas observações é

possível aceitar ou rejeitar hipóteses referentes a estes

fenômenos.

O conhecimento adquirido pode ser utilizado para proteger o

meio ambiente e melhorar a qualidade de vida dos seres

humanos.

Medições/Observações?Medições/Observações?

Page 3: Capítulo 1 2014_pos

Os dados obtidos podem também servir de entrada num

modelo para fazer previsões futuras

Os dados obtidos podem também servir de entrada num

modelo para fazer previsões futuras

Previsão de tempo (Meteorologia):

problema de valor inicialEstado presente da atmosfera

Eq. Horária – MUV

sf = si + vi .t + ½at2Posição e velocidade inicial

Page 4: Capítulo 1 2014_pos

1. Importância das observações meteorológicas: o principal

problema em Meteorologia

Estudo da circulação

atmosférica

MotivaçãoPrever o estado

futuro da atmosfera

I. Estado presente da

atmosfera

Condições

II. Leis físicas

Previsão do tempo:

problema de valor inicial

Consideração de 3 componentes:

Resolução prática

• Observacional

• Diagnóstica

• Prognóstica

Relacionadas com a

condição I

Relacionada com a

condição II

Page 5: Capítulo 1 2014_pos

Coleta de dados/observações/medições podem ser

realizadas normalmente de 2 formas:

•Diretamente no campo (chamada de coleta de dados in

situ ou in loco) ou

•A alguma distância do objeto em estudo (sensoriamento

remoto)

Coleta de dados/observações/medições podem ser

realizadas normalmente de 2 formas:

•Diretamente no campo (chamada de coleta de dados in

situ ou in loco) ou

•A alguma distância do objeto em estudo (sensoriamento

remoto)

Page 6: Capítulo 1 2014_pos

Coleta de Dados In SituColeta de Dados In Situ

• Neste caso os sensores são colocados em contato físico

direto com o objeto de estudo

• Há uma grande quantidade de instrumentos in situ que

são utilizados para medir as condições meteorológicas.

•Estes instrumentos podem estar posicionados em terra,

na água e no ar.

• Termômetro para medir a temperatura da água, solo, ou

ar; anemômetro para medir a velocidade do vento,

psicrômetro para medir a umidade do ar.

• Neste caso os sensores são colocados em contato físico

direto com o objeto de estudo

• Há uma grande quantidade de instrumentos in situ que

são utilizados para medir as condições meteorológicas.

•Estes instrumentos podem estar posicionados em terra,

na água e no ar.

• Termômetro para medir a temperatura da água, solo, ou

ar; anemômetro para medir a velocidade do vento,

psicrômetro para medir a umidade do ar.

Page 7: Capítulo 1 2014_pos

Coleta de Dados In SituColeta de Dados In Situ

• Exemplo de medidas diretas:

• Estação meteorológica, realizando diferentes medições: Direção e

velocidade do vento; temperatura, umidade entre outras

Page 8: Capítulo 1 2014_pos

Coleta de Dados In SituColeta de Dados In Situ

• Exemplo de medidas diretas:

Page 9: Capítulo 1 2014_pos

Felizmente também é possível coletar informações

sobre um objeto ou área geográfica a partir de um

ponto distante privilegiado usando instrumentos de

sensoriamento remoto (Figura)

Felizmente também é possível coletar informações

sobre um objeto ou área geográfica a partir de um

ponto distante privilegiado usando instrumentos de

sensoriamento remoto (Figura)

Coleta de Dados por Sensoriamento RemotoColeta de Dados por Sensoriamento Remoto

Fig. Um instrumento de sensoriamento remoto coleta

informação sobre um objeto ou fenômeno sem estar

diretamente em contato físico com o objeto ou

fenômeno em estudo. O sensor está localizado numa

plataforma sub-orbital ou satélite.

Fig. Um instrumento de sensoriamento remoto coleta

informação sobre um objeto ou fenômeno sem estar

diretamente em contato físico com o objeto ou

fenômeno em estudo. O sensor está localizado numa

plataforma sub-orbital ou satélite.

Page 10: Capítulo 1 2014_pos

Sensoriamento Remoto:Sensoriamento Remoto:

ASPRS adotou uma definição

formal de sensoriamento remoto:

“a medição ou aquisição de

informação de alguma

propriedade de um objeto ou

fenômeno, por um dispositivo de

registro que não esteja em

contato físico com o objeto ou

fenômeno em estudo” (Colwell,

1983).

ASPRS adotou uma definição

formal de sensoriamento remoto:

“a medição ou aquisição de

informação de alguma

propriedade de um objeto ou

fenômeno, por um dispositivo de

registro que não esteja em

contato físico com o objeto ou

fenômeno em estudo” (Colwell,

1983).

Page 11: Capítulo 1 2014_pos

Sensoriamento Remoto:Sensoriamento Remoto:

“Sensoriamento Remoto é a

utilização de sensores para a

aquisição de informações sobre

objetos ou fenômenos sem que

haja contato físico entre eles. Os

sensores são equipamentos

capazes de coletar energia

proveniente do objeto, convertê-

la em sinal passível de ser

registrado e apresentá-lo em

forma adequada à extração de

informações”

(Evlyn, 1989).

“Sensoriamento Remoto é a

utilização de sensores para a

aquisição de informações sobre

objetos ou fenômenos sem que

haja contato físico entre eles. Os

sensores são equipamentos

capazes de coletar energia

proveniente do objeto, convertê-

la em sinal passível de ser

registrado e apresentá-lo em

forma adequada à extração de

informações”

(Evlyn, 1989).

Page 12: Capítulo 1 2014_pos

A transferência de dados/informações do objeto ao sensor é

feita através de energia!

Que tipo de energia? De maneira geral, pode ser qualquer

tipo de energia como energia acústica (sonares, sodar,

sismógrafos);

No nosso caso geralmente utilizamos equipamentos

(radiômetros) que operam apenas através da detecção da

energia eletromagnética ou radiação eletromagnética;

A transferência de dados/informações do objeto ao sensor é

feita através de energia!

Que tipo de energia? De maneira geral, pode ser qualquer

tipo de energia como energia acústica (sonares, sodar,

sismógrafos);

No nosso caso geralmente utilizamos equipamentos

(radiômetros) que operam apenas através da detecção da

energia eletromagnética ou radiação eletromagnética;

Page 13: Capítulo 1 2014_pos

Informações sobre um Objeto ou Área

A energia eletromagnética emitida ou refletida por um

objeto ou área geográfica é usada como aproximação

da propriedade real sob investigação.

As medições de energia eletromagnética devem ser

convertidas em informações úteis.

Informações sobre um Objeto ou Área

A energia eletromagnética emitida ou refletida por um

objeto ou área geográfica é usada como aproximação

da propriedade real sob investigação.

As medições de energia eletromagnética devem ser

convertidas em informações úteis.

O que caracteriza o Sensoriamento Remoto?O que caracteriza o Sensoriamento Remoto?

Page 14: Capítulo 1 2014_pos

A quantidade medida é função do parâmetro que se tem

interesse

Normalmente se mede a energia eletromagnética refletida e/ou

emitida de um objeto para tentarmos extrair a propriedade do

objeto que realmente temos interesse.

A quantidade medida é função do parâmetro que se tem

interesse

Normalmente se mede a energia eletromagnética refletida e/ou

emitida de um objeto para tentarmos extrair a propriedade do

objeto que realmente temos interesse.

O que caracteriza o Sensoriamento Remoto?O que caracteriza o Sensoriamento Remoto?

Medidas indiretas sempre resultam em problemas complexos

Medidas Indiretas

Page 15: Capítulo 1 2014_pos

• É uma medida indireta que resulta num problema COMPLEXO

•ESTES PROBLEMAS SÃO CHAMADOS DE PROBLEMAS

INVERSOS (PIs)

• É uma medida indireta que resulta num problema COMPLEXO

•ESTES PROBLEMAS SÃO CHAMADOS DE PROBLEMAS

INVERSOS (PIs)

Principal Limitação do Sensoriamento

Remoto

Principal Limitação do Sensoriamento

Remoto

Page 16: Capítulo 1 2014_pos

O mais famoso PI para a comunidade matemática:

Problema Direto (PD): Determinar o som emitido

por um tambor de forma conhecida

Problema Inverso (PI): Você é capaz de predizer

a forma de um tambor pelo som que ele emite?

Programa de auditório de perguntas e respostas

(e.g., show do milhão)

PD: Em que dia do mês é comemorado o dia do

trabalhador?

PI: 1º de maio.

Exemplos Gerais de PIs

Page 17: Capítulo 1 2014_pos

Representação Esquemática do PD e PI

Processo Físico

(modelo)

O que é

conhecido é a

Forma do Tambor

(causa)

A incógnita é

o Som (efeito)

PD: Determinar o som emitido por um tambor de forma conhecida

Processo Físico

(modelo)

A incógnita é

a forma do

tambor

(causa)

O que é

conhecido é o

som (efeito)

PI: predizer a forma de um tambor pelo som que ele emite

Page 18: Capítulo 1 2014_pos

Relação entre Sensoriamento Remoto e PIs

O que caracteriza o

sensoriamento remoto?Medidas Indiretas

A quantidade medida é função (efeito) do parâmetro (causa) que

se tem interesse

Caso do TamborQuantidade medida

= Som (efeito)

Parâmetro que realmente

se quer saber =

forma do tambor (causa)

Caso Atmosférico

Típico

Quantidade medida

= radiação

eletromagnética no

topo da atmosfera

(efeito)

Parâmetro que realmente

se quer saber = distribuição

da temperatura (causa)

Estimativa do perfil de temperatura

Page 19: Capítulo 1 2014_pos

Relação entre Sensoriamento Remoto e PIs

Processo

Físico

Parâmetro que

realmente se quer

saber (incógnita) =

perfil atmosférico

de temperatura

(causa)

Quantidade medida

(conhecido) = radiação

eletromagnética no

topo da atmosfera

(efeito)

PI: estimar o perfil atmosférico de temperatura pela

radiação que ela emite

Page 20: Capítulo 1 2014_pos

Geralmente um problema que ocorre é de Unicidade

(Solução Única)

•Unicidade

PI: Você é capaz de predizer a forma de um tambor pelo som

que ele emite?

Resolvido pela negativa, isto é não há solução única: existem

2 ou mais tambores com formas distintas mas que emitem o

mesmo som

PI: 1º de maio.

Também não há solução única: existem duas ou mais

perguntas distintas que podem resultar na resposta 1º de

maio.

•Em que dia do mês é comemorado o dia do trabalhador?

•Em que dia do mês é o aniversário do Lucas?

Page 21: Capítulo 1 2014_pos

• Erro Produzido pelo Método – Resulta da adoção de

procedimentos não adequados. Tal tipo de erro

pode ser introduzido por:

• amostragem imprópria do fenômeno não captura a

variabilidade espacial ou temporal do fenômeno investigado

(i.e., alguns fenômenos ou áreas geográficas são sobre-

amostrados enquanto outros são sub-amostrados).

Normalmente, a variabilidade espacial é mais fácil de ser

captada com instrumentos de SR, enquanto que a temporal

com instrumentos in situ;

• Erro Produzido pelo Método – Resulta da adoção de

procedimentos não adequados. Tal tipo de erro

pode ser introduzido por:

• amostragem imprópria do fenômeno não captura a

variabilidade espacial ou temporal do fenômeno investigado

(i.e., alguns fenômenos ou áreas geográficas são sobre-

amostrados enquanto outros são sub-amostrados).

Normalmente, a variabilidade espacial é mais fácil de ser

captada com instrumentos de SR, enquanto que a temporal

com instrumentos in situ;

Limitações de inerentes às medições – Tanto in

situ como por Sensoriamento Remoto

Limitações de inerentes às medições – Tanto in

situ como por Sensoriamento Remoto

Page 22: Capítulo 1 2014_pos

• Erro Produzido pelo Método – Resulta da adoção de

procedimentos não adequados. Tal tipo de erro

pode ser introduzido por:

• Operação imprópria do equipamento de medida. No caso do

SR orbital, este erro pode ser introduzido quando os

parâmetros da missão e do instrumento de sensoriamento

remoto são especificados;

• Instrumentos de medidas não calibrados. No caso do SR

orbital se torna mais difícil de realizar uma calibração após

eles se tornarem descalibrados com o passar do tempo.

• Erro Produzido pelo Método – Resulta da adoção de

procedimentos não adequados. Tal tipo de erro

pode ser introduzido por:

• Operação imprópria do equipamento de medida. No caso do

SR orbital, este erro pode ser introduzido quando os

parâmetros da missão e do instrumento de sensoriamento

remoto são especificados;

• Instrumentos de medidas não calibrados. No caso do SR

orbital se torna mais difícil de realizar uma calibração após

eles se tornarem descalibrados com o passar do tempo.

Limitações de inerentes às medições – Tanto in

situ como por Sensoriamento Remoto

Limitações de inerentes às medições – Tanto in

situ como por Sensoriamento Remoto

Page 23: Capítulo 1 2014_pos

• Os dados tanto de sensores remotos como in situ

podem ser muito caros para serem coletados e

analisados. Normalmente, a informação extraída

compensa os gastos

• Os dados tanto de sensores remotos como in situ

podem ser muito caros para serem coletados e

analisados. Normalmente, a informação extraída

compensa os gastos

Limitações de inerentes às medições – Tanto in

situ como por Sensoriamento Remoto

Limitações de inerentes às medições – Tanto in

situ como por Sensoriamento Remoto

Page 24: Capítulo 1 2014_pos

• Toda medida realizada por meio de SR é uma medida

indireta que resulta num PROBLEMA COMPLEXO e

introduz incertezas na variável medida. Esta é a principal

limitação do SR.

• Toda medida realizada por meio de SR é uma medida

indireta que resulta num PROBLEMA COMPLEXO e

introduz incertezas na variável medida. Esta é a principal

limitação do SR.

Limitações do Sensoriamento RemotoLimitações do Sensoriamento Remoto

Page 25: Capítulo 1 2014_pos

Normalmente os dados in situ são utilizados para

validar os dados de SR, visto que estes são obtidos por

medidas indiretas.

Entretanto, é impróprio se referir aos dados in situ

como dados de verdade terrestre. Ao invés, deveríamos

simplesmente referir a eles como dados de referência

terrestre, e reconhecer que eles também contêm erros.

Normalmente os dados in situ são utilizados para

validar os dados de SR, visto que estes são obtidos por

medidas indiretas.

Entretanto, é impróprio se referir aos dados in situ

como dados de verdade terrestre. Ao invés, deveríamos

simplesmente referir a eles como dados de referência

terrestre, e reconhecer que eles também contêm erros.

Dados de Referência TerrestreDados de Referência Terrestre

Page 26: Capítulo 1 2014_pos

• Por que utilizar o Sensoriamento Remoto? Já que

medidas indiretas resultam em problemas complexos e

introduz incertezas na variável medida?

• Por que utilizar o Sensoriamento Remoto? Já que

medidas indiretas resultam em problemas complexos e

introduz incertezas na variável medida?

Vantagens do Sensoriamento RemotoVantagens do Sensoriamento Remoto

SEMPRE QUE MEDIDAS DIRETAS

SÃO DIFÍCEIS OU CARAS

Exemplos no quadro

SEMPRE QUE MEDIDAS DIRETAS

SÃO DIFÍCEIS OU CARAS

Exemplos no quadro

Page 27: Capítulo 1 2014_pos

Relação entre Sensoriamento Remoto e PIs

Já que medidas indiretas

resultam em problemas

complexos (PIs)

Por que se utiliza

medidas indiretas?

Sempre que medidas diretas são difíceis ou caras

Tomografia MédicaNão é fisicamente invasiva, uma

importante consideração no caso

de seres vivos

Estudos AtmosféricosSatélite é capaz de obter dados

globais com uma boa resolução

temporal e espacial com um

único sensor

Page 28: Capítulo 1 2014_pos

Relação entre Sensoriamento Remoto e PIs

Astrofísica

ou

Geologia

Dados podem ser obtidos de

lugares onde é praticamente

impossível enviar um

instrumento para se fazer

medidas in-situ

Page 29: Capítulo 1 2014_pos

• Em Meteorologia?

•Satélites meteorológicos e ambientais observam todo o globo

com uniformidade (o mesmo sensor é utilizado em lugares

diferentes) e continuidade (um único sensor fornece longas

séries temporais de dados), uma capacidade não alcançada com

a rede meteorológica convencional que cobre apenas cerca de

30% da superfície do Globo;

• Capaz de obter dados globais com uma boa resolução temporal

e espacial com um único sensor;

•Escala espacial de 5 m a 5 km é mais precisa em comparação

com dados convencionais de superfície de escala espacial de

100 km.

• Em Meteorologia?

•Satélites meteorológicos e ambientais observam todo o globo

com uniformidade (o mesmo sensor é utilizado em lugares

diferentes) e continuidade (um único sensor fornece longas

séries temporais de dados), uma capacidade não alcançada com

a rede meteorológica convencional que cobre apenas cerca de

30% da superfície do Globo;

• Capaz de obter dados globais com uma boa resolução temporal

e espacial com um único sensor;

•Escala espacial de 5 m a 5 km é mais precisa em comparação

com dados convencionais de superfície de escala espacial de

100 km.

Vantagens do Sensoriamento RemotoVantagens do Sensoriamento Remoto

Page 30: Capítulo 1 2014_pos

• Em Meteorologia?

•Em relação à observação manual (observador meteorológico),

os dados de SR possuem a vantagem do espaço de tempo ser

muito curto entre a coleta dos dados e a sua disseminação

(Distribuição em tempo real para os usuários);

•Acresce que os satélites são fontes indispensáveis de

informação como complemento dos dados convencionais, cuja

observação e distribuição são afetadas por problemas de

telecomunicação e pelo acesso limitado a áreas marginais,

especialmente aquelas localizadas em países em

desenvolvimento com pouca infra-estrutura e com poucos

recursos para o monitoramento contínuo do meio-ambiente.

• Em Meteorologia?

•Em relação à observação manual (observador meteorológico),

os dados de SR possuem a vantagem do espaço de tempo ser

muito curto entre a coleta dos dados e a sua disseminação

(Distribuição em tempo real para os usuários);

•Acresce que os satélites são fontes indispensáveis de

informação como complemento dos dados convencionais, cuja

observação e distribuição são afetadas por problemas de

telecomunicação e pelo acesso limitado a áreas marginais,

especialmente aquelas localizadas em países em

desenvolvimento com pouca infra-estrutura e com poucos

recursos para o monitoramento contínuo do meio-ambiente.

Vantagens do Sensoriamento RemotoVantagens do Sensoriamento Remoto

Page 31: Capítulo 1 2014_pos

1. Orbital: Sensor a bordo de uma satélite;

2. Sub-orbital: Acoplados em aeronaves ou

mantidos ao nível do solo:

2.1 Acoplados em aeronaves : Sensor a bordo de

aviões, helicópteros, etc.

2.2 Mantidos ao nível do solo:

2.2.1 Aquisição de dados em campo;

2.2.2 Aquisição de dados em laboratório.

1. Orbital: Sensor a bordo de uma satélite;

2. Sub-orbital: Acoplados em aeronaves ou

mantidos ao nível do solo:

2.1 Acoplados em aeronaves : Sensor a bordo de

aviões, helicópteros, etc.

2.2 Mantidos ao nível do solo:

2.2.1 Aquisição de dados em campo;

2.2.2 Aquisição de dados em laboratório.

Níveis de Aquisição de Dados de SRNíveis de Aquisição de Dados de SR

Page 32: Capítulo 1 2014_pos

Medidas de

Reflectância Espectral

de Vegetação

Utilizando um

Espectroradiômetro

Medidas de

Reflectância Espectral

de Vegetação

Utilizando um

Espectroradiômetro

detectordetector

Computador

pessoal

Computador

pessoal

Radiômetro

na mochila

Radiômetro

na mochila

Page 33: Capítulo 1 2014_pos
Page 34: Capítulo 1 2014_pos

• Termômetro - medidas de temperatura do solo e vegetação

Page 35: Capítulo 1 2014_pos

Razões selecionadas da importância do

sensoriamento remoto para o meio ambiente:

Razões selecionadas da importância do

sensoriamento remoto para o meio ambiente:

• Perspectiva aérea em escalas global,

nacional/regional e local;

• Histórico de imagens pode documentar mudanças, o

que pode nos ajudar a entender os processos físicos

e/ou humanos em andamento;

• Obter informações além da nossa percepção visual

humana (dia/noite; em condições de tempo

inclementes);

• Perspectiva aérea em escalas global,

nacional/regional e local;

• Histórico de imagens pode documentar mudanças, o

que pode nos ajudar a entender os processos físicos

e/ou humanos em andamento;

• Obter informações além da nossa percepção visual

humana (dia/noite; em condições de tempo

inclementes);

Page 36: Capítulo 1 2014_pos
Page 37: Capítulo 1 2014_pos
Page 38: Capítulo 1 2014_pos

Perspectiva LocalPerspectiva Local

Page 39: Capítulo 1 2014_pos

Demolição de

moradias informais

em Harare,

Zimbábue

em 2005http://en.wikipedia.org/wiki/Harare

Demolição de

moradias informais

em Harare,

Zimbábue

em 2005http://en.wikipedia.org/wiki/Harare

Imgagem DigitalGlobe QuickBird

61-cm obtida em 16 de Abril de 2005.

Imgagem DigitalGlobe QuickBird

61-cm obtida em 16 de Abril de 2005.Imagem QuickBird 61-cm

obtida em 4 de Junho de 2005.

Imagem QuickBird 61-cm

obtida em 4 de Junho de 2005.

Detecção de mudanças e Documentação HistóricaDetecção de mudanças e Documentação Histórica

Page 40: Capítulo 1 2014_pos

Imagem IKONOS do World Trade CenterImagem IKONOS do World Trade Center

Page 41: Capítulo 1 2014_pos

Evolução do Lago Chadehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Lago_Chade

Evolução do Lago Chadehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Lago_Chade

Page 42: Capítulo 1 2014_pos

Obtenção de informações

durante desastres

Obtenção de informações

durante desastresAntesAntes

Modelo Digital de TerrenoModelo Digital de Terreno

Taum Sauk Dam, Missourihttp://en.wikipedia.org/wiki/Taum_Sau

k_Hydroelectric_Power_Station

Taum Sauk Dam, Missourihttp://en.wikipedia.org/wiki/Taum_Sau

k_Hydroelectric_Power_Station

Perspectiva do Modelo Digital de TerrenoPerspectiva do Modelo Digital de Terreno

DepoisDepois

Cortesia Sanborn, Inc.Cortesia Sanborn, Inc.

Page 43: Capítulo 1 2014_pos

Obtenção de Informação Geoespacial em Áreas Proibidas ou Perigosas:

Monitoramento de Produção e Erradicação de Drogas Ilícitas

Obtenção de Informação Geoespacial em Áreas Proibidas ou Perigosas:

Monitoramento de Produção e Erradicação de Drogas Ilícitas

Produção indígenaProdução indígenaProdução MecanizadaProdução Mecanizada

Erradicação com

herbicida Glyphosate

Erradicação com

herbicida Glyphosate

Folhas de CocaFolhas de Coca

Page 44: Capítulo 1 2014_pos

Sistemas de Sensoriamento Remoto de Retroespalhamento de Raio-XSistemas de Sensoriamento Remoto de Retroespalhamento de Raio-X

Para

localizar

pessoas

Para

localizar

pessoas

Sensor de

raio-X

montado

numa van.

Sensor de

raio-X

montado

numa van.

Drogas

ilícitas

Drogas

ilícitas

Explosivos:

Ammonium

nitrate

Explosivos:

Ammonium

nitrate

Page 45: Capítulo 1 2014_pos

Obtenção de informações além

da percepção visual humana

Obtenção de informações além

da percepção visual humana

Page 46: Capítulo 1 2014_pos

Obtenção de

informações além da

percepção visual

humana

Obtenção de

informações além da

percepção visual

humana

Page 47: Capítulo 1 2014_pos

Obtenção de conhecimento durante o dia e a noite e

em condições de tempo inclemente

Obtenção de conhecimento durante o dia e a noite e

em condições de tempo inclemente

Savannah

River

Imagem no infravermelho térmicoImagem no infravermelho térmico

4h28; 3 x 3 m4h28; 3 x 3 m

Page 48: Capítulo 1 2014_pos

Os procedimentos de coleta e análise de dados de

sensoriamento remoto usados para aplicações aos

recursos da Terra são frequentemente implementados

de um modo sistemático chamado de o processo do

sensoriamento remoto.

Os procedimentos de coleta e análise de dados de

sensoriamento remoto usados para aplicações aos

recursos da Terra são frequentemente implementados

de um modo sistemático chamado de o processo do

sensoriamento remoto.

O Processo do Sensoriamento RemotoO Processo do Sensoriamento Remoto

Page 49: Capítulo 1 2014_pos

– (A) – Fonte de Energia: Primeiro requerimento em sensoriamento remoto é ter uma fonte

de energia que ilumina ou fornece energia eletromagnética para o alvo de interesse. Ou

que o próprio alvo emita esta energia

– (B) – Radiação e Atmosfera: A medida que a energia viaja da fonte até o alvo, ela irá

entrar em contato com a atmosfera e interagir com ela. Esta interação acontece uma

segunda vez quando a energia viaja do alvo até o sensor. No caso de emissão pelo alvo,

ela interage uma única vez.

– (C) – Interação com o Alvo: Depois de viajar pela atmosfera, a energia interage com o

alvo e a energia resultante vai depender tanto das propriedades do alvo como da radiação

O Processo do Sensoriamento RemotoO Processo do Sensoriamento Remoto

Page 50: Capítulo 1 2014_pos

– (D) – Registro da Energia pelo Sensor: depois da energia ter sido refletida ou

emitida pelo alvo, é preciso de um sensor (remoto – sem contato com o alvo) para

coletar e registrar a energia eletromagnética.

– (E) – Transmissão, Recepção e Processamento: A energia registrada precisa ser

transmitida para uma estação de recepção e processamento.

– (F) – Análise e Extração de Parâmetros (Geração de Produtos): Extração de

informação sobre o alvo que foi iluminado pela fonte.

– (G) –Aplicação: Usuários utilizam os produtos gerados na solução de problemas.

O Processo do Sensoriamento RemotoO Processo do Sensoriamento Remoto

Page 51: Capítulo 1 2014_pos

– (A) – Fonte de Energia: Fornecimento de energia

eletromagnética para o alvo de interesse. Ou emissão pelo

próprio alvo

O Processo do Sensoriamento RemotoO Processo do Sensoriamento Remoto

Page 52: Capítulo 1 2014_pos

– (B) – Radiação e Atmosfera: Interação com a atmosfera

O Processo do Sensoriamento RemotoO Processo do Sensoriamento Remoto

Page 53: Capítulo 1 2014_pos

– (C) – Interação com o Alvo: A energia interage com o alvo e e a

energia resultante vai depender tanto das propriedades do alvo como

da radiação

O Processo do Sensoriamento RemotoO Processo do Sensoriamento Remoto

Page 54: Capítulo 1 2014_pos

– (D) – Registro da Energia pelo Sensor: Sensor (remoto – sem

contato com o alvo) para coletar e registrar a energia

eletromagnética.

O Processo do Sensoriamento RemotoO Processo do Sensoriamento Remoto

Page 55: Capítulo 1 2014_pos

– (E) – Transmissão, Recepção e Processamento: A energia

registrada precisa ser transmitida para uma estação de recepção e

processamento.

O Processo do Sensoriamento RemotoO Processo do Sensoriamento Remoto

Page 56: Capítulo 1 2014_pos

– (F) – Análise e Extração de Parâmetros (Geração de Produtos):

Extração de informação sobre o alvo que foi iluminado pela fonte.

Ou da energia que foi emitida por ele.

O Processo do Sensoriamento RemotoO Processo do Sensoriamento Remoto

Page 57: Capítulo 1 2014_pos

– (G) – Aplicação: Usuários utilizam os produtos gerados na solução

de problemas.

O Processo do Sensoriamento RemotoO Processo do Sensoriamento Remoto

Page 58: Capítulo 1 2014_pos
Page 59: Capítulo 1 2014_pos

Tais informações podem ser úteis para a modelagem:

• do ciclo global de carbono,

• da biologia e bioquímica dos ecossistemas,

• de aspectos dos ciclos globais de energia e água,

• da variabilidade e previsão do clima,

• da química da atmosfera, e

• do monitoramento da mudança do uso da terra e

desastres naturais.

Tais informações podem ser úteis para a modelagem:

• do ciclo global de carbono,

• da biologia e bioquímica dos ecossistemas,

• de aspectos dos ciclos globais de energia e água,

• da variabilidade e previsão do clima,

• da química da atmosfera, e

• do monitoramento da mudança do uso da terra e

desastres naturais.

Perspectivas da Análise de Recursos TerrestresPerspectivas da Análise de Recursos Terrestres