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CATÁLOGO CLASSE INSECTA. 12/11/2014 Classe Insecta Os insetos fazem parte do Filo Arthropoda. Seus representantes possuem características bem peculiares e compõem a maior classe de animais invertebrados, com mais de 1 milhão de espécies catalogadas, e diversamente distribuído no meio ambiente. São divididos em 14 ordens, com uma enorme diversidade de formas e espécies.

Catálogo classe insecta

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CATÁLOGO

CLASSE

INSECTA.

12/11/2014 Classe Insecta

Os insetos fazem parte do Filo Arthropoda. Seus

representantes possuem características bem peculiares e

compõem a maior classe de animais invertebrados, com mais

de 1 milhão de espécies catalogadas, e diversamente

distribuído no meio ambiente. São divididos em 14 ordens,

com uma enorme diversidade de formas e espécies.

Catálogo Classe INSECTA.

Página 1

UNIVAG - CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VARZEA GRANDE.

GPA DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS, BIOLÓGICAS E ENGENHARIAS.

CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS.

Daiane Nunes Moraes Machado

Zoologia de invertebrados Superiores

Catálogo – Classe Insecta

VÁZEA GRANDE – MATO GROSSO

NOVEMBRO - 2014

Catálogo Classe INSECTA.

Página 2

Daiane Nunes Moraes Machado

CATÁLOGO – CLASSE INSECTA

Catálogo, apresentado à disciplina de Zoologia de

invertebrados superiores, ministrada pelo Prof.º

Ms. Edson Massoli; como instrumento parcial de

avaliação no Curso de Ciências Biológicas, do

Centro Universitário de Várzea Grande –

UNIVAG.

VÁRZEA GRANDE – MATO GROSSO

NOVEMBRO – 2014

Catálogo Classe INSECTA.

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Sumário

ORDEM THYSANURA ...................................................................................................... 5

ORDEM CORRODENTIA .................................................................................................. 6

ORDEM ODONATA ........................................................................................................... 7

ORDEM ORTHOPTERA .................................................................................................... 9

ORDEM DERMAPTERA ................................................................................................ 12

ORDEM ISOPTERA ......................................................................................................... 14

ORDEM ISOPTERA ......................................................................................................... 17

ORDEM ANOPLURA ....................................................................................................... 18

ORDEM HEMIPTERA ..................................................................................................... 21

ORDEM HOMOPTERA ................................................................................................... 22

ORDEM LEPIDOPTERA ................................................................................................. 24

ORDEM DIPTERA ........................................................................................................... 26

ORDEM SIPHONAPTERA .............................................................................................. 28

ORDEM COLEOPTERA .................................................................................................. 30

ORDEM HYMENOPTERA .............................................................................................. 32

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................................ 35

Catálogo Classe INSECTA.

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Catálogo Classe INSECTA.

C L A S S E I N S E C T A

A classe insecta é considerada um sucesso evolutivo. Possuem uma notória capacidade reprodutora e

adaptativa que permitiu a classe habitar em todos os ambientes – exceto marinho.

Se adaptaram bem a ambientes secos e são os únicos invertebrados que podem voar – devido a presença

da carapaça quitinosa, respiração traqueal (aérea) e a presença de asas. O corpo é dividido em 3 tagmas:

Cabeça, Torax e Abdomem. Com 3 pares de patas torácicas e 1 par de antenas cefálicas.

O seu tipo de aparelho bucal, indica seu tipo de alimentação e é um elemento importante na classificação

da espécie.

As Pricipais Ordens da classe Insecta são:

Thysanura – Traça-de-livros

Corrodentia – Piolho-de-livros

Odonata – Libélula

Orthoptera – Gafanhotos, grilo, barata, paquinha, louva-a-Deus, bicho-pau

Dermaptera – Lacrainha ou tesourinha

Isoptera – Cupim

Anoplura – Piolho

Hemiptera – Percevejos, barbeiros, chupanças, barata-d’água

Homoptera – Cigarra, pulgões de planta

Lepidoptera – mariposa, borboletas

Diptera – Moscas e mosquitos

Siphonaptera – Pulgas, bichos de pé

Coleoptera – Besouros

Catálogo Classe INSECTA.

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Hymenoptera – Vespas, abelhas e formigas

ORDEM THYSANURA São os mais primitivos Hexapodos existentes. Insetos ápteros, geralmente pequenos, de corpo delicado,

estreito, deprimido ou mais ou menos convexo no dorso, segmentado distintamente, pode ser nú ou revestido

por escamas.

Os olhos facetados – desenvolvidos – poder ser reduzidos ou ausentes.

Antenas longas – filiformes ou moniliformes, multissegmentadas. O Aparelho bucal pode ser

mandibulado ou mastigador – com peças salientes ou escondidas dentro da cabeça. Pernas moderadamente

longas.

Abdômen de 11 segmentos- com par de cércos multissegmentados,

sob a forma de apêndices filiformes caudais, ou uni segmentados, com o

aspecto de pinça ou fórceps.

São insetos Ametabólicos.

Imagem: Google

NOME COMUM: Traça-dos-

livros.

NOME CIENTÍFICO: Lepisma

saccharina

NOME EM INGLÊS: Silverfish

FILO: Arthropoda

CLASSE: Insecta

ORDEM: Thysanura

FAMÍLIA: Lepismatidae

COMPRIMENTO: cerca de 1 cm

CARACTERÍSTICAS: Antenas

finas e compridas. Possui três

membros finos semelhantes a

caudas. Não possui asas. Pernas

adaptadas para correr. O seu

coberto é coberto por escamas,

minúsculo e frágil, que se

desprendem quando tocadas. Ao

contrário muitos outros insetos, a

traça-dos-livros continua mudando

ao longo da vida e regeneram

órgãos assim como pernas que

estiveram acidentalmente perdidas.

ALIMENTAÇÃO: Se alimenta

de vegetais, desde folhas até

qualquer coisa que contenha

amido.

Possuem aparelho bucal

mastigador, não possuem asas

(ápteros), animais com

Hemimetabolia – não fazem

metamorfose. Possuem Corpo mais

ou menos deprimido, olhos

pequenos ou ausentes, composto

de poucos omatidios separados e

relativamente grandes; ocelos

ausentes, e não podem saltar.

Catálogo Classe INSECTA.

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ORDEM CORRODENTIA Insetos geralmente pequenos com cerca de 15mm de comprimento.

Ápteros ou alados, neste caso com 4 asas desiguais, as anteriores maiores

que as posteriores; cabeça com uma bossa frontal mais ou menos saliente.

Desenvolvem-se por paurometabolia. Antenas filiformes ou moliniformes

com cerca de 13 a 50 segmentos. Aparelho bucal mandíbulado

especializado e característico. Mandíbulas denteadas, assimétricas, perto

Imagem: Google

NOME COMUM:

LIPOSCELIS OU PIOLHO

DE LIVRO.

NOME CIENTÍFICO:

Liposcelis bostrychophila

FILO: Arthropoda

CLASSE: Insecta

ORDEM: Corrodentia

FAMILIA: Liposcelidae

(Troctidae)

CARACTERISTICAS:

Tarso de três artículos. Torax

composto de 2 partes;

mesotorax e metatorax

fundidos e sem sutura entre

si; asas geralmente ausentes;

segundo segmento dos palpos

sem órgãos sensoriais

claviformes.

Conhecidos popularmente

por Piolho de Livro, são

insetos diminutos,

normalmente com

aproximadamente 1 mm de

comprimento, de cor marrom

pálida, corpo arredondado e

macio, olhos protuberantes e

antenas finas e longas.

ALIMENTAÇÃO: alimentos

como farinhas, arroz, sêmola,

cereais matinais, diversas

espécies de fungos, sementes

imprestáveis.

Catálogo Classe INSECTA.

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da base há uma área mastigadora corrugada. Maxilas com galea normal- na parte interna há um sulco

longitudinal, com uma peça esclerosada, dilatada e denteada no ápice, com base repousando na faringe, palpo

grande, com 4 segmentos e palpifero bem saliente no estipe; Apendices estiliformes são peças características da

ordem corrodentia, e podem funcionar como peças perfurantes. Labium curto. Hipofaringe bem desenvolvida

com par delobus esclerosadas – superlinguae, maxillulae ou paragnathas. As asas podem ser reduzidas ou

faltarem completamente. Tubo digestivo longo. Sistema glandular representado principalmente por 2 pares de

glandulas tubulosas, de estrutura diferente, que se estendem até a cavidade abdominal. Sistema traqueal, com 3

pares de estigmas toracicos e um par em cada um dos 6 primeiros uromeros. Sistema nervoso altamente

concentrado; além da massa ganglionar cefalica (ganglios cerebroides e infra-esofagianos), ha apenas os

seguintes centros ganglionares: um protoracico, um meso-toracico e um abdominal, este parcialmente situado

no metatorax.

Os ovos são dispostos isoladamente ou em massas de alguns ou muitos ovos (80 a 90). O desenvolvimento

realiza-se rapidamente (num mês aproximadamente), por paurometabolia, havendo de 4 a 6 estadios de formas

jovens. As técas alares surgem depois da 2ª muda.

ORDEM ODONATA

Catálogo Classe INSECTA.

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Na fase adulta apresentam cabeça grande, olhos e peças bucais mastigadoras bem desenvolvidos,

antenas muito curtas e septiformes, quatro asas grandes e reticuladas e abdômen cilindroide, cilíndrico ou

deprimido, mais ou menos alongado. São insetos antibióticos, hemimetabólicos e predadores. As menores

espécies medem cerca de 2 centímetros de comprimento.

Imagem: Google

Antenas muito curtas, septiformes, apresentando 3 segmentos distintos, o basal ou proximal (escapo),

o intermediário (pedicelo) e o apical ou distal, podendo ser subdividido em 4 ou 5 artículos (distalia).

Aparelho bucal de tipo mastigador, provido de mandíbulas curtas, denteadas e robustas. Torax. - Protorax

pequeno, livre. Mesotorax e metatorax solidamente unidos (synthorax). Pernas dirigidas para a frente e

dispostas se articulando no torax bem adiante da inserção das azas dianteiras. Posição que facilita a

pousagem do inseto em suportesverticais, e permite, no voo, que se disponham formando uma espécie de

cesta, na qual ficam presos os insetos na caçada. Femures e tíbias espinhosos. Tarsos de 3 artículos. Azas

bem desenvolvidas, relativamente longas e estreitas, membranosas e com as nervuras formando um

ureticulo: Ora são hialinas, ora com maculas ou totalmente coradas.

Nas fêmeas as gonapofizes oriundas do 8° e 9° esternitos são mais ou menos desenvolvidas e, em

algumas espécies, formam uma terebra ou ovipositor, capaz de perfurar galhos e folhas das plantas. Nos

machos observa-se o orifício do canal ejaculador (poro genital ou genoporo), protegido por 2 válvulas, está

situado no 9° esternito, o aparelho copulador é alojado numa fenda longitudinal aberta no 2° e 3° esternitos.

Agarram a fêmea durante o voo para a cúpula.

Catálogo Classe INSECTA.

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Além de moscas e mosquitos, alimentam-se também de Himenópteros e Coleópteros. Devoram ainda

outros Odonatos menores, inclusive exemplares menos robustos da própria espécie.

Imagem: Google

Os ovos das espécies que fazem posturas endofiticas são alongados e mais ou menos encurvados.

Ovos, que se espalham na superfície ou vão para o fundo, massas gelatinosas, que se prendem a um suporte

qualquer à superfície d’agua (posturas exofíticas). Os ovos de tais posturas são arredondados. Do ovo, no

fim de algum tempo, saem o embrião (pró ninfa) completamente envolto por uma fina membrana, que,

segundos ou minutos depois, se rompe deixando sair a forma jovem. As formas jovens são do tipo

campodeiforme e de aspeto bem característico, reconhecidos pela conformação singular do lábio- possuem

duas articulações principais, mento e submento que juntamente com a cabeça, permitem flexão sobre si

mesma e sobre a face inferior, o que permite o distender do lábio durante a predação.

ORDEM ORTHOPTERA

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Esses insetos possuem o terceiro par de pernas do tipo saltatório, onde é distintamente mais alongada e

com os fêmures robustos, diferentes das outras pernas. E os dois primeiros pares do tipo ambulatória. Possuem

aparelho bucal do tipo mastigador, a maioria das espécies, apresentam dois pares de asas – anteriores de

consistência pergaminhosa (tégminas), e as posteriores membranosas. Em quase todos os Ortopteros, os

tímpanos (órgãos auditivos), situados, nos acrídeos, de cada lado do uromero basal e, nos demais Ortopteros,

nas tíbias anteriores, pouco abaixo da articulação fêmur-tibial ou do joelho.

Imagem: Google

Possuem antenas filiformes ou setáceas. Olhos compostos bem desenvolvidos e ocelos presentes,

vestigiais ou ausentes. Aparelho bucal mastigador. O protórax é o segmento torácico mais desenvolvido.

Abdome séssil com 11 urômeros. As fêmeas podem apresentar ovipositor longo com aspecto de lâminas

(Tettigonioidea) ou cilíndrico (Grylloidea), havendo espécies com ovipositor curto, praticamente invisível.

Há ortópteros que produzem sons, sendo os mais conhecidos aqueles produzidos pelos gafanhotos, grilos

e esperanças. A produção do sem se deve a estridulação, atritando uma parte do corpo contra a outra (atritando

as tégminas). Geralmente, somente os machos possuem órgãos estridulatórios.

A reprodução geralmente é sexuada e a maior parte das espécies é ovípara, embora existam espécies

partenogenéticas. O desenvolvimento é por hemimetabolia. Ortopteros são insetos terrestres, fitólogos e

paurometabolicos (não sofrem metamorfose, e não há faze de pupa). Ao nascer do ovo; o jovem orthoptero é

semelhante à adulta, porém, difere-se por ser menor, não ter asas e por apresentar os órgãos reprodutores em

estado rudimentar. As transformações graduais são consecutivas a ecdises ou mudas, tornam o inseto cada vez

mais semelhante à forma adulta, que surgirá, finalmente após a última muda.

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Imagem: Google. Gryllus assimilis

A Ordem Orthoptera tem mais de 20.000 espécies e está dividida em:

Subordem Caelifera: Agrupa os ortópteros (gafanhotos e taquarinhas) de antenas curtas e tímpanos,

quando presentes, localizados lateralmente no primeiro urômero.

Superfamília Acridoidea. É a principal superfamília de Orthoptera, contando com cerca de 10.000

espécies.

Família Acrididae: Compreende gafanhotos, como o gafanhoto-crioulo Rhammatocerus

schistocercoides e Schistocerca sp.Os acridídeos podem ser divididos em dois grupos de acordo com seu

comportamento: sedentários e migradores.

Família Proscopiidae: Compreende as taquarinhas, que se assemelham aos bichos-paus (Ordem

Phasmatodea), dos quais se diferenciam pelas antenas curtas e formato da cabeça.

Superfamília Tetrigoidea

Família Tetrigidae: Constituída por gafanhotos pequenos, que se caracterizam pelo pronoto

extraordinariamente desenvolvido para trás, cobrindo totalmente o abdome.

Subordem Ensifera: Compreende os ortópteros (esperanças, grilos e paquinhas) de antenas em

geral longas e tímpanos, quando presentes, situados na parte basal das tíbias anteriores.

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Superfamília Tettigonioidea: Contém cerca de 5.000 espécies.

Família Tettigoniidae: Agrupa as esperanças, geralmente de coloração verde, adaptadas para mimetizar

folhas, podem apresentar manchas de outra coloração. Apresentam tégminas bem desenvolvidas, há também

espécies ápteras. As asas membranosas, geralmente são hialinas. Após a cópula, a fêmea inicia a postura, que é

feita endofiticamente ou na margem das folhas. Com hábitos noturnos.

Superfamília Grylloidea

Família Gryllidae: Agrupa os grilos, cerca de 2.000 espécies. São terrestres, de hábitos noturnos, havendo

espécies arborícolas e semi-aquáticas. As espécies domésticas são onívoras. As de solo alimentam-se de matéria

orgânica animal e vegetal. As espécies arborícolas atacam pulgões; fazem posturas endofíticas que, quando em

grande número, chegam a secar o ramo atacado. As espécies semi-aquáticas alimentam-se de pequenos insetos.

A família Gryllidae é dividida em diversas subfamílias. Ex.: grilo-caseiro Gryllus assimilis, que ataca hortaliças.

Família Gryllotalpidae: Reúne as paquinhas, que se caracterizam pelas pernas anteriores fossoriais. As

espécies mais comuns são: Neocurtilla hexadactyla e Scapteriscus spp.

ORDEM DERMAPTERA

Imagem: Adrian Thysse

São reconhecidos pela presença de uma pinça córnea na extremidade do abdômen. Variam o

comprimento, há especies de 40 mm e um pouco maiores. Possuem o corpo estreito, dilatando-se para a

parte posterior, deprimido na maioria das especies e, de tegumento fortemente esclerosado e brilhante, de

cor geralmente parda escura, podendo haver partes amareladas ou de outras cores.

Olhos compostos bem desenvolvidos não há presença de ocelos. Aparelho bucal mastigador,

semelhante ao dos Ortópteros. Antenas filiformes ou moniliformes de 10 a 50 segmentos, variando de

Catálogo Classe INSECTA.

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acordo com a espécie. Torax com os tergitos mais desenvolvidos que os esternitos; protorax livre, pronotum

desenvolvido dos tergitos dorsais com bordos laterais cortantes; algumas espécies apresentam mesonotum

(Pygidicrana) com um scutellum triangular, saliente como nos coleópteros visível.

Asas, quando presentes são semelhantes à dos coleópteros, forma uma sutura reta. Onde se encontra

uma estrutura esclerosadas, uma distal e outra proximal – recobertas de quitina- denominada elitro. Com

função de recobrir as asas. Abdômen geralmente alongado, aderente e deprimido. Ha 11 uromeros, sendo o

1º fundido como o metatorax e o 11° representado por um pequeno pygidium. Em geral, nos machos, têm

os ramos mais longos, incurvados e fortemente denteados. As fêmeas, apresentam mais curtos, paralelos e

inermes. Em algumas espécies a pinça dos machos oferece variações consideráveis no tamanho e na forma,

observando-se. Apresentando além do dimorfismo sexual, um polimorfismo unisexual. Sistema traqueal

comunicando com o exterior mediante 2 pares de espiraculos torácicos e 8 abdominais.

Testículos constituídos por um par de folículos alongados; vesícula seminal relativamente grande,

recebendo os 2 vasos deferentes e dela partindo um ou 2 canais ejaculadores, que terminam num pênis

simples ou duplo. Ovários de aspecto variável nas duas principais famílias. Na copula o macho, recuando

o corpo, procura levantar, com os caliperos fechados, o abdômen da fêmea de modo a aproximar os orifícios

genitais; quando estes ficam em contato, os 2 indivíduos se dispõem em linha reta. Ou é a fêmea que se

desloca arrastando o macho. Os ovos são postos em locais úmidos. O desenvolvimento por paurometabolia.

Imagem: Pavel krásensky

Compreende subordens: Forficulina, e Arixenina. Alguns autores consideram Hemimerina.

Subordem Arixenina apresenta uma única família. Família Arixeniidae - representada pelo gênero

único Arixenia, com 2 especies, ambas ápteras, de olhos vestigiais e cércos arqueados e pilosos, porém não

córneos como nos demais Dermapteros.

Catálogo Classe INSECTA.

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A subordem Forficulina compreende as famílias Pygidicranidae, Labiduridae, Labiidae e

Forficulidae.

ORDEM ISOPTERA

Constituem essa ordem, espécies sociais que vivem em comunidades que podem ser populosas, ou não.

A sociedade é representada por castas, os indivíduos podem ser ápteros ou alados, este possui 4 asas

membranosas, subiguais, e perto da base há uma sutura onde se processa o destacamento da asa. As asas

posteriores guardam semelhanças mútua. Os insetos desta ordem são conhecidos popularmente como cupins

ou térmitas, e com menos freqüência “formigas-brancas”. Também são referidos como “siriruia” ou “aleluia”,

quando em revoada (Corseuil, 2005).

Imagem: Google

A cabeça é livre, sendo assim causa certa variância entre indivíduos da mesma espécie e de outras

espécies. Indivíduos alados apresentam olhos facetados, em ápteros os olhos se presentes são atrofiados.

Ocelos presentes, na forma provida de olhos. Nas térmitas superiores a fenestra apresenta um orifício (poro

frontal) em relação com a glândula cefálica onde se secreta um fluido espesso e viscoso. Antenas simples

moniliformes, com 9 a 32 segmentos subiguais inseridas acima da base da mandíbula.

Catálogo Classe INSECTA.

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Aparelho bucal mastigador, mandíbulas bem desenvolvidas. Tórax geralmente um pouco achatado;

protórax distinto, livre; mesotórax e metatórax mais ou menos reunidos (Costa Lima, 1938). Pernas

ambulatoriais, quase sempre com tarsos tetrâmeros (Corseuil, 2005). Segundo Costa Lima (1938), as tíbias

anteriores, apresentam pouco abaixo do joelho, um órgão provavelmente auditivo. Daí se acreditar que estes

insetos possam comunicar-se mediante vibrações sonoras. Dois pares de asas somente presentes nos

indivíduos reprodutores adultos, subiguais e membranosas (desiguais em Mastotermitidae), apresentando

um sistema de nervação relativamente simples (Costa Lima, 1938). Essas asas são dotadas de uma sutura

basal que faculta seu desprendimento (Corseuil, 2005). Após a queda das asas, restam presos ao corpo

quatro manguitos coriáceos chamados escamas (Costa Lima, 1938). Abdômen volumoso, aderente ao tórax

e constituído de 10 segmentos, sendo que o último apresenta um par de cercos curtos (1 a 8 segmentos) e,

não raro, no bordo posterior do 9° esternito, um par de pequenos estiletes (estiletes subanais), geralmente

presente em todas as formas, exceto nas fêmeas aladas (Costa Lima, 1938).

Essa é uma ordem relativamente pequena, aparentada de Blattodea, e que ocorre principalmente em

regiões tropicais e subtropicais. São insetos de corpo mole com hábitos crípticos. Vivem em colônias, e

cada colônia contém diversas castas que são morfologicamente e comportamentalmente especializados em

diferentes tarefas. Três castas principais são reconhecidas: reprodutivos, soldados e operários (Watson &

Gay, 1991).

Reprodutivos: reis e rainhas. São totalmente esclerotizados, derivados de indivíduos alados. Suas asas

rudimentares tem forma de quatro escamas pequenas e triangulares. Os alados realizam vôos de curta

duração e por pequena distância. Terminado o vôo, as fêmeas perdem as asas e atraem os machos elevando

o abdômen e emitindo um ferormônio sexual. Após formarem pares, os machos e fêmeas procuram locais

adequados no solo ou em madeira para escavar uma pequena câmara nupcial, onde se fecham para copular.

Normalmente existe apenas um rei e uma rainha por colônia (Watson & Gay, 1991).

Imagem: Google

Catálogo Classe INSECTA.

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Soldados: são machos ou fêmeas estéreis, geralmente ápteros. Há dois tipos de soldados, os

“mandibulares” possuem cabeça fortemente esclerotizada, armada ou com grandes mandíbulas; ou

“nasutos” possuem um grande rostro ou nasutum. Sua função é proteger a colônia (Watson & Gay, 1991).

Operários: machos e fêmeas estéreis, levemente esclerotizados e ápteros. É a casta mais numerosa na

colônia. Suas funções são obter alimento, alimentar os jovens, soldados e a casta reprodutiva. Também

cuidam dos ovos, reparam e aumentam o ninho e o sistema de galerias (Watson & Gay, 1991).

A reprodução ocorre em vôos nupciais, uma ou várias vezes por ano (Grimaldi, 2005). O

desenvolvimento é por paurometabolia. Os ovos, em geral reniformes, são depostos soltos. As formas

jovens do primeiro estádio são aparentemente iguais. No segundo estádio, porém, elas já se diferenciaram

em dois tipos principais: as formas jovens de cabeça pequena, que originarão os indivíduos reprodutores, e

as formas jovens de cabeça grande que irão gerar os indivíduos estéreis (Costa Lima, 1938).

Imagem: Google

Os cupins alimentam-se de madeira em decomposição e de madeira consistente, grama seca, fungos e

outros materiais de origem vegetal, como folhas mortas, casca e excremento de herbívoros. O principal

alimento utilizado é a celulose, embora alguns cupins possam digerir a lignina. A maioria se alimenta in

situ, mas muitas espécies que se alimentam de grama ou serrapilheira transportam o alimento até o ninho

(Watson & Gay, 1991).

Os térmitas constroem vários tipos de ninhos. Os cupinzeiros abrigam uma rica fauna de outros

artrópodes, incluindo insetos e ácaros (fauna termófila). Muitos são predadores, alguns são detritívoros,

Catálogo Classe INSECTA.

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mas vários mostram uma associação mais íntima com seus hospedeiros, fornecendo secreções atrativas em

troca de alimento (Watson & Gay, 1991).

A classificação abaixo apresentada foi retirada de Grimaldi (2005), incluindo seis famílias, e os

caracteres diagnósticos retirados de Watson & Gay (1991).

Ordem Isoptera

FAMÍLIAS

Mastotermitidae. É o grupo irmão das demais famílias de cupins. O único membro vivo é Mastotermes

darwiniensis, nativo de regiões não florestais do norte da Austrália. Possui tamanho grande, pronoto

relativamente grande. A postura é uma teca com 24 ovos dispostos em duas filas. Soldados possuem tarso

com cinco segmentos; alados com arólio, antena com 29-32 artículos, lobo anal grande na asa posterior.

Hodotermitidae. Pequena família com 19 espécies existentes, que constroem ninhos no solo das

regiões da África e Eurásia. Alimentam-se de gramíneas secas.

Termopsidae. A distribuição altamente disjunta, abrangendo as zonas temperadas dos hemisférios sul

e norte, indica que essa família é um relicto. As 20 espécies em cinco gêneros são distribuídas na América

do Norte Ocidental (Zootermopsis), na Eurásia Central (Archotermopsis) e na Eurásia Oriental

(Hodotermopsis). Dois gêneros ocorrem na Austrália, Chile e África do Sul. Alados possuem tarso com

quatro segmentos, antena raramente com mais de 22 artículos, mandíbula esquerda com dentes apicais e

três dentes marginais bem definidos, ocelo ausente; soldados possuem tarso com quatro segmentos e cercos

curtos com três segmentos.

Kalotermitidae. São os cupins de “madeira seca”. Formam um grupo circuntropical de 21 gêneros e

417 espécies atuais. Alados possuem tarsos com quatro segmentos, mandíbula esquerda com dois dentes

marginais mais ou menos bem definidos, escama da asa anterior mais de duas vezes o comprimento da

escama da asa posterior; soldados possuem tarso com quatro segmentos, cercos curtos e com dois

segmentos, pronoto com lobo anterior arqueado a chato, fontanela ausente.

Rhinotermitidae. Grupo com 15 gêneros e 368 espécies. Algumas espécies são importantes pragas nas

regiões temperadas do hemisfério norte, onde se alimentam de madeira em decomposição. Alados possuem

tarso com quatro segmentos, mandíbula esquerda com três dentes marginais bem definidos, ocelos

presentes; soldados possuem tarso com quatro segmentos, cercos curtos com dois segmentos, pronoto com

lobo anterior arqueado a chato, fontanela presente.

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Termitidae. São os cupins “superiores”, ou mais derivados, e compreendem mais de 80% das espécies

de Isoptera, com cerca de 2.020 espécies em 237 gêneros, a maioria delas tropical. Os ninhos de Termitidae

são os mais elaborados e intricados entre os cupins. A maioria das espécies se alimenta de húmus,

serrapilheira, grama, esterco e/ou fungos. Essa família é dividida em seis subfamílias. A característica mais

importante dos Termitidae é a diversidade de morfologia dos soldados, particularmente no que se refere às

mandíbulas. Alados possuem tarso com quatro segmentos, mandíbula esquerda com dois dentes marginais

mais ou menos definidos, escamas da asa anterior menos duas vezes o comprimento das da asa posterior;

soldados possuem tarso com quatro segmentos, pronoto com lobo anterior bem desenvolvido e convexo.

ORDEM ANOPLURA

Os Anopluros, são ápteros, tendo no máximo 6 mm. de comprimento, de corpo deprimido e pernas

tipicamente escansoriais. Têm um aparelho bucal de tipo sugador especial, sem mandíbulas, situado na parte

anterior da cabeça. O tegumento nestes insetos é relativamente espesso, daí a dificuldade em se os dissecar

ou cortar. Desenvolvem-se porapometabolia.

Cabeça horizontal, distinta do tórax, e apresentando a porção adiante das antenas geralmente

prolongada em saliência cônica, de ápice arredondado ou acuminado, na ponta do qual há uma pequena

área esclerosada, provida de cerdas, considerada o lábio superior (labrum). Com essa área e ás vezes

projetando-se para diante vê-se uma estrutura membranosa circular ou tubuliforme (haustellum), provida

de ganchos ou dentículos (denticulos prestomais).

Olhos, quando presentes, relativamente grandes, proeminentes e pigmentados, reduzidos, porém, a

um omatidio. Ocelos ausentes. Antenas geralmente de 5 segmentos distintos às vezes, em algumas espécies

com 3 segmentos.

Catálogo Classe INSECTA.

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As mandíbulas são atrofiadas. A abertura bucal (prestomum) acha-se em relação com 2 canais

superpostos: o superior, constituido pela porção anterior, tubulosa, da faringe - funil bucal- e o inferior,

longa invaginação tubuliforme, que se abre adiante no assoalho da boca ou funil bucal e termina atrás em

fundo do saco dos estiletes, neste diverticulo se alojam as peças bucais ou estiletes, um dorsal, um mediano

e outro ventral, adatados à perfuração e á sucção. O estilete dorsal, com aspecto de crescente em seção

transversa (tubo sugador), é constituído por duas peças justapostas em sua extensão, divergindo atrás,

porém, para se inserirem no fundo do saco.

O estilete medio (hipofaringe) é a parte distal do conduto salivar. O estilete ventral, em forma de

calha e onde se alojam os outros estiletes, formado por 2 elementos superpostos, cada um tambem preso

atrás ao fundo do saco, mediante um par de ramos divergentes. (PEACOCK 1918).

Torax, relativamente pequeno, com os segmentos fundidos, apresentando apenas um esternito (placa

esternal), geralmente indiviso. Pernas curtas, robustas, de tipo escansorial, principalmente caracterizado

pelo aspecto da tibia e da garra tarsal, articulada no articulo tarsal unico. A garra tarsal apresenta-se

alongada, achatada e recurvada, ás vezes consideravelmente robusta, podendo aproximar-se de um processo

no apice da tibia, de modo a ambos formarem uma especie de pinça. Em muitas especies as pernas do par

anterior são notavelmente menos robustas que as outras.

Abdomen, em geral ha pleuritos esclerosados e pigmentados (placas pleurais); os tergitos e esternitos,

porém, são pouco esclerosados. Cércos ausentes. Genitalia do macho bem desenvolvida. Fêmea

apresentando no lado ventral da região caudal um par de gonapodos, que, na postura, prendendo o pelo

suporte, dirigem o alinhamento dos ovos.

A copula realiza-se, as fêmeas, depois de fecundadas, fazem as posturas nos pelos dos mamíferos,

ficando os ovos (lêndeas) grudados ao suporte mediante um cimento especial secretado pelas glândulas

coletericas. Sempre se os encontra com o eixo longitudinal disposto quase paralelamente ao fio suporte e

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com o polo portador do opérculo livremente exposto. O tempo de desenvolvimento varia entre as espécies;

dos ovos emergem, geralmente 4 a 8 dias depois da postura, as primeiras formas jovens, semelhantes aos

adultos, porém de tegumento muito mais delicado, realizando-se o desenvolvimento post-embrionário com

simples transformações, mediante um processo ametabólico idêntico ao que ocorre nos Malofagos

(apometabolia).

Ha cerca de 200 Anopluros descritos, distribuídos em 3 famílias: Echinophthiriidae, compreendendo

espécies que vivem exclusivamente em mamíferos marinhos; Pediculidae, constituída pelos piolhos dos

Primates (homem e macacos) e Haematopinidae, formada pelas espécies que sugam o sangue dos demais

mamíferos.

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ORDEM HEMIPTERA

Os insetos das ordens Hemiptera caracterizam-se essencialmente pela conformação do aparelho

bucal, constituído por um lábio segmentado, esta estrutura bucal resulta da inclusão das mandíbulas e

maxilas (maxillae) num labium modificado para formar o "rostro", uma probóscide capaz de perfurar

tecidos (geralmente tecidos vegetais) e sugar líquidos (na maior parte dos casos, seiva) - aparelho bucal do

tipo sugador. Conhecidos de insectos sugadores. As espécies incluídas neste agrupamento variam em

tamanho de inferior a 1 mm a mais de 15 cm,

Alem da conformação do rostrum, os Hemipteros se caracterizam pelo aspecto das antenas, que

apresentam, quase sempre, um número reduzido de segmentos (3 a 5), pela segmentação dos tarsos

(trimeros) e, sobretudo, pela configuração e estrutura características das asas anteriores.

Alem das espécies terrestres, que constituem a maioria, há as aquáticas e semi-aquáticas.

Desenvolvem-se por paurometabolia.

A cabeça em geral pequena, livre, porem pouco móvel. Olhos geralmente bem desenvolvidos, inteiros

e sesseis. Antenas de 3 a 5 segmentos, em geral filiformes ou subfiliformes, inseridas aos lados da cabeça

em tubérculos. Nos Hemipteros terrestres e em muitos aquáticos as antenas são perfeitamente visíveis por

serem mais longas que a cabeça; na maioria dos Hemipteros aquáticos ficam escondidas em fossetas

situadas sob a cabeça. Ocelos presentes.

Aparelho bucal picador e sugador, representado por um rostrum ou haustellum, de labium

segmentado, nas espécies fitófagas émais alongado, e nas hematófagas curta. As asas dianteiras podem ser

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membranosas, como nas subordens Sternorrhyncha e Auchenorrhyncha, ou parcialmente endurecidas,

como na maioria dos Heteroptera. Podem apresentar glândulas odoríficas. O sistema nervoso é concentrado.

Os Hemípteros, em geral, reproduzem-se por anfigonia e são ovíparos. Ha, entretanto, espécies

vivíparas (Polyctenidae). Observam-se, cinco ecdises, até o inseto atingir a fase adulta, sendo as duas

primeiras ápteras e as três seguintes providas de tecas alares. São designadas ninfas e aquelas larvas.

ORDEM HOMOPTERA

Homo = Igual, uniforme; Pteras = Asas, ou seja, possuem as asas anteriores com textura uniforme em

toda a extensão.

Os insetos desta ordem são providos de rostro geralmente dividido em três segmentos, cabeça de

forma variada e olhos, quando presentes, bem desenvolvidos com dois a três ocelos. As asas, em número

de quatro, são membranosas, sendo a anterior maior e mais forte. O poliformismo alar é encontrado nesta

ordem. As antenas podem ser rudimentares (cochonilhas) e quando presentes, são curtas, setáceas, com

poucos segmentos. Têm dois ou três artículos basais e o maior flagelo é representado por uma cerda

articulada. As pernas são ambulatórias, mas algumas espécies possuem modificações e por isso grande

capacidade de saltar. Os tarsos são triarticulados.

Cabeça: Opistognata. Olhos simples, compostos ou ainda ausentes. Ocelos em número de 2 a 3, o u

ainda ausentes. Antenas setáceas ou filiformes. Aparelho bucal é do tipo picador-sugador. Tórax: As asas

são na maioria 2 pares, sendo as anteriores com textura membranosas ou um pouco espessas e as asas

posteriores são membranosas. Em repouso ficam em telhado sobre o corpo, com as margens internas

sobrepondo-se um pouco no ápice. As pernas podem ser ambulatórias ou normais; saltatórias ou ausentes.

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Ninfas móveis de cigarras apresentam pernas fossoriais. Abdome: Apresentam 11 anéis sendo os 3

primeiros fundidos. As fêmeas podem apresentar ovipositores desenvolvidos.

A reprodução é do tipo sexuada por anfigonia, exceto os pulgões que se reproduzem por

partenogênese telítoca e anfítoca, sendo que as fêmeas fazem a postura por oviparidade. A postura dos ovos

é feita sobre as folhas e ramos ou endofiticamente, depositando os ovos em incisões feitas pelo ovopositor.

Os insetos dessa ordem são paurometabólicos. O ciclo de vida é muito complexo, compreendendo

gerações bissexuais e partenogenéticas, indivíduos alados ou ápteros e, algumas vezes, alternância de

plantas hospedeiras. A maioria dos homópteros, principalmente as formas jovens, apresentam glândulas

ceríparas cutâneas produtoras de uma secreção cérea abundante. Em algumas espécies se encontra ainda

glândulas secretoras de seda e de laca. SUB-ORDEM: Sternorryncha

Super-família: Psylloidea

Famílias: Psyllidae

Aphydidae (Aphidae)

Super-família: Aleyrodoidea

Família: Aleyrodidae (Aleurodidae)

Super-famíla: Aphidoidea

Famílias: Aphydidae (Aphidae), Eriosomatidae, Phylloxeridae.

Super-família: Coccoidea

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Famílias: Margarodidae, Ortheziidae, Diaspididae, Coccidae, Aclerdidae, Laccideridae,

Asterolecaniidae, Pseudococcidae, Eriococcidae, Dactilopiidae, Kermidae.

ORDEM LEPIDOPTERA

Lepido= escamas e ptera= asas, logo, asas com escamas. Constituem esta ordem as borboletas e as

mariposas, facilmente distinguiveis dos demais insetos pelo aspecto geral do corpo.

São insetos holometabólicos, e sua larva e pupa são denominadas, lagarta e crisálida. Os ovos são de

diversas formas e colorações sendo postos nas plantas-alimento de modo variado. Há, posturas isoladas ou

gregárias. As lagartas possuem cores variadas, corpo vermiforme com mandíbulas e cabeça geralmente

destacadas, três pares de patas verdadeiras na região frontal do corpo e variado número de patas falsas na

região terminal. Com diversos mecanismos de defesa - coloração chamativas (apocemáticas), cores

confundir com outras espécies (miméticas), cores homocrômicas e formas homotípicas (para a

camuflagem), e em algumas espécies, pelos urticantes e um osmaterio que é geralmente formado por um

par de processos carnosos e retrateis localizados na região frontal do corpo que eliminam odores tóxicos.

Sua alimentação consiste primeiramente no cório (casca do ovo) e depois de diferentes partes de um

vegetal (caules, galhos, gavinhas, folhas, flores, etc.) de acordo com a necessidade de cada espécie.

As crisálidas apresentam variação na forma e coloração, são fixadas geralmente em plantas, que

podem ser a própria planta-alimento da lagarta ou não. Ou casos de instalação em outros suportes inclusive

no solo, fato este mais comumente observado nas mariposas. Algumas crisálidas encontram-se envoltas por

casulos elaborados pela lagarta a partir de secreções de seu corpo ou de material encontrado no meio. Ex.:

bicho-da-seda e bicho-do-cesto.

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Os Adultos possuem características próprias: Na cabeça, aparelho bucal do tipo sugador não

pungitivo (espirotromba), um par de antenas de várias formas, um par de grandes olhos compostos; No

tórax, três pares de patas (geralmente, o primeiro par é reduzido), dois pares de asas recobertos total ou

parcialmente por escamas. Os adultos, tal como as lagartas, apresentam mecanismos de defesa, com

apocematismo, mimetismo e camuflagem.

Sua dieta depende de muitos fatores e das características de cada espécie. A grupos de imagos que:

não se alimentam (comem o necessário quando são lagartas e tem espirotrombas atrofiadas ou não usuais),

os que se alimentam nas flores (bebem néctar ou bebem néctar e o pólen, que é dissolvido neste) e os que

se alimentam nos frutos maduros (bebem o sumo, líquidos resultantes da decomposição do fruto).

Os Lepidópteros que não se alimentam na fase adulta, e, possuem pouco tempo de vida nessa fase,

copulam uma vez apenas, imediatamente após terem saído da crisálida. Os demais Lepidópteros podem

copular muito tempo depois. Os machos podem fecundar sucessivamente duas ou mais fêmeas, porém,

geralmente são monocárpicas. A cópula das borboletas efetua-se, na maioria das vezes, ao sol a pino ou

com a temperatura elevada, com os insetos em voo ou pousados, ficando, neste caso, em posições

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diametralmente opostas. O coito pode ser rápido (alguns minutos) como nas borboletas, ou prolongar-se

por várias horas. Normalmente os Lepidópteros reproduzem-se por anfigonia. Lepidópteros primitivos

deixam cair os ovos no solo; as demais espécies procuram sempre o habitar das respectivas lagartas para aí,

ou nas proximidades, efetuar a postura.

A divisão possui as subordens: ZEUGLOPTERA, DACHNONYPHA, MONOTRYSIA e

DITRYSIA.

Os ZEUGLOPTERA e os DACHNONYPHA, possuem como caraterísticas básicas, semelhança no

número de nervuras asas anterior e posterior. Diferem entre si, porque, os primeiros não apresentam

esporões nas tíbias.

Os MONOTRYSIA podem apresentar número de nervuras das asas anterior e posterior semelhantes

ou diferentes. Suas principais caraterísticas são a abertura genital que geralmente é simples e os palpos

maxilares que são vestigiais.

Os DITRYSIA sempre apresentam o número de nervuras das asas anterior e posterior diferentes e

sua abertura genital é sempre dupla.

ORDEM DIPTERA

Do grego di= dois e pteros= asas, a principal característica desta classe é a presença de somente um

par de asas completamente funcionais.

A Ordem compreende moscas, mosquitos entre outros. Dípteros estão distribuídos por todos os

continentes, incluindo Antártica e têm colonizado com sucesso praticamente qualquer tipo de hábitat,

sobretudo em ambiente aquático, no qual ocorre o estágio larval. As larvas são de vida livre, natantes ou

rastejantes de acordo com o ambiente em que vivem. São insetos relativamente pequenos e de corpo mole.

Possuem uma cabeça sub esférica, com dois olhos compostos e presença de três ocelos. As antenas são

geralmente do tipo aristada ou plumosa, e podem se tri o pluri segmentadas. O aparelho bucal forma uma

tromba e geralmente é do tipo sugador labial, algumas espécies podem ser lambedoras, e em outras

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infuncional. O tórax é formado em maior parte pelo mesotórax (pró-tórax e meta tórax encontram-se muitos

reduzidos).

As asas do tipo membranoso, têm origem no mesotórax e são providas de várias nervuras e células,

utilizadas na classificação. As patas são em três pares, na maioria das espécies do tipo ambulatório,

compostas por: coxa, trocanter, fêmur, tíbia, tarsos (cinco) e garras (duas).

Reprodução do tipo sexuada na maioria das espécies, com casos de pedogênese e partenogenética.

São holometabólico. Ovíparos em sua maioria, e os ovos são colocados diretamente no substrato de sua

alimentação.

As larvas estão classificadas nos grupos das larvas vermiformes. Subdivididas em 3 categorias: larvas

eucefálicas, hemicefálicas e acefálicas, são ápodas e possuem cabeça bem desenvolvida, com aparelho bucal

mastigador. As pupas podem ser do tipo obtecto ou coarctata.

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Principais famílias

Família Sciaridae, Família Bibionidae, Família Empididae, Família Acroceridae, Família

Stratiomyidae, Família Syrphidae, Família Bombyliidae, Família Curtonotidae, Família Pyrgotidae, Família

Milichiidae, Família Tabanidae, Família Oestridae, Família Tipulidae, Família Mydidae, Família

Pantophthalmidae, Família Asilidae, Família Micropezidae, Família Nereidae, Família Dolichopodidae,

Família Tachinidae, Família Ropalomeridae, Família Drosophilidae, Família Hippoboscidae, Família

Sarcophagidae, Família Conopidae, Família Ulidiidae, Família Calliphoridae, Família Muscidae.

ORDEM SIPHONAPTERA

Nome derivado do grego onde syphon quer dizer tubo, a quer dizer ausência e pteron quer dizer asa.

A ordem é representada pelos insetos ectoparasitos popularmente chamados de pulgas. Há duas

características bastante salientes das espécies do grupo: ausência de asas e aparelho bucal do tipo picador-

sugador (Rey, 2001). Existem cerca de 2.400 espécies reunidas em 16 famílias, destacando-se Pullicidae,

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com Ctenocephalides, Pulex e Xenopsylla e Tungidae, com Tunga penetrans (L., 1758), o conhecido

“bicho-do-pé e Echidnophaga gallinacea (West., 1875), a pulga penetrante de galináceos (Corseuil, 2001).

Essa ordem é composta por insetos ápteros. Crescimento em até 10mm de comprimento. Os tarsos

são pentâmeros sendo as pernas posteriores saltatoriais (Corseuil, 2001). Antenas curtas com apenas 3

segmentos cabeça recoberta de quitina, achatada lateralmente. Cabeça e tórax apresentam cerdas rígidas,

com importância para a locomoção. O abdômen é formado por 10 segmentos, onde os sete primeiros estão

cobertos por urotergitos e urosternitos típicos, e os treis últimos apresentam modificações relacionadas a

estruturas genitais.

São organismo holometábolos – desenvolvimento em ovo, larva, pupa e adultos – que podem ser

parasitas. Os ovos podem ser depositados nos hospedeiros, em um ninho ou sobre o chão. A reprodução é

sexuada, após a cópula a fêmea suga o sangue do hospedeiro para que ocorra a primeira postura. As pulgas

geralmente deixam o hospedeiro para pôr os ovos, pondo-os na sujeira do chão, no ninho, o nas camas de

seu hospedeiro. (LIMA, 1943). São colocados em média de 300 a 400 ovos, que levam de 2 a 16 dias

para serem rompidos pelas larvas. As larvas são vermiformes, brancas, eucefálicas, ápodes e com

aparelho bucal mastigador. Alimentam-se de possíveis detritos orgânicos encontrados no solo podendo

ser este da própria exúvia larval . (Chapman,1998). Após 7 a 14 dias de vida ativa, a larva, com a saliva,

tece um casulo oval, pegajoso, que facilmente se adere a qualquer suporte. Realiza-se, então, a 3° e

última ecdise e primeira metamorfose, 5 a 7 dias depois da larva ter começado a tecer o casulo. A pupa

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que surge apresenta apêndices livres (exarata), essa fase dura geralmente de 7 a 10 dias. Atingida a fase

adulta, a pulga fica algum tempo dentro do casulo. (LIMA, 1943).

ORDEM COLEOPTERA

Coleoptera vem do grego koleon (κολεον) que significa estojo e ptera (πτερα) que significa asa

Pertencem a esta ordem os chamados besouros, facilmente distinguíveis dos demais insetos pela forte

esclerose do exoesqueleto e dos élitros – que cobrem as asas quando em repouso, e mantem-se entreabertos

e imoveis durante o voo. Aparelho bucal mandíbulado, mastigador. Como todos os demais insetos, os corpos

dos besouros são divididos em três seções: cabeça, tórax e abdômen. Ocelos geralmente presentes nas

larvas, raramente presentes em insetos adultos. Olhos compostos, raramente ausentes ou rudimentares.

Antenas com até 11 segmentos, variando de acordo com a espécie.

Imagem: Andrew William

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Os besouros possuem desenvolvimento por holometabolia (metamorfose completa), podendo

ocorrer partenogênese em algumas espécies. Quase todos são ovíparos. Raras são as espécies vivíparas. Dos

ovos que põem saem larvas. Estas crescem mediante transformações com mudança de tegumento (ecdises)

e, ao completarem o desenvolvimento, sofrem a primeira metamorfose, da qual resulta a pupa. Desta, no

fim de algum tempo e após nova metamorfose, saem o inseto adulto, alado ou imago.

Os besouros podem ser encontrados em quase todos os tipos de habitats e se alimentam de toda a

sorte de materiais vegetais e animais. Muitos são fitófagos (se alimentam de tecidos vegetais vivos ou

mortos), mas também existem espécies predadoras, necrófagas e algumas espécies parasitas.

Sub-ordem Adephaga

Sub-ordem Archostemata

Sub-ordem Myxophaga

Sub-ordem Polyphaga

Família Cerambycidae

Família Chrysomelidae

Família Ciidae - ciídeos

Família Coccinellidae - joaninhas

Família Lampyridae - vaga-lume

Família Nitidulidae

Família Scarabaeidae - escaravelhos

Sub-ordem Protocoleoptera

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ORDEM HYMENOPTERA

Nome derivado do grego HYMENO= membrana e PTERA= asas. Compreende Vespas, Formigas e

abelhas. Espécies desse grupo apresentam dois pares de asas membranosas. As asas anteriores são maiores

que as posteriores. Alguns grupos apresentam perda das asas.

As fêmeas possuem ovipositor, o que permite a perfuração do hospedeiro e pode muitas vezes estar

modificado em um ferrão. Pode ser até 6 vezes maior do que o comprimento do corpo em algumas espécies,

e em outras tão curto que quase nem dá pra ver. Com tamanhos entre 1mm e c 15 cm de comprimento

Se desenvolvem através de metamorfose completa, Holometabólicos.

Exoesqueleto fortemente esclerosado, geralmente nu ou revestido de pilosidade ou de cerdas, mais

ou menos fortes, às vezes ramificadas ou plumosas, como nas abelhas. Aparelho bucal de tipo mandibulado,

ou mastigador (vespas e formigas) ou lambedor (abelhas e mamangavas). Pernas posteriores coletoras nas

abelhas e mamangavas. Nos demais himenópteros, as pernas são principalmente do tipo ambulatórias.

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Tarsos pentâmeros. Tarsos, na maioria das espécies, pentâmeros. Podem ser alares ou ausentes de

asas, podendo até mesmo serem atrofiadas. Antenas do tipo geniculada. Abdome é distintamente

metamerizado, largamente ligado ao tórax ou a ele ligado através de um pedúnculo, sendo bem desenvolvido

nas formigas e vespas. Os sexos, na maioria das espécies, distinguem-se facilmente. As fêmeas são mais

robustas que os machos, possuem ovipositor ou oviscapto, serriforme (Tenthredinoidea), ou órgão

homólogo: terebra (Himenópteros da série Terebrantia ou Parasitica), acúleo ou ferrão (Himenópteroda

série Aculeata). Frequentemente as antenas do macho diferem das da fêmea.

Os Himenópteros são ovíparos. As larvas crescem após ecdises Quando completamente

desenvolvidas, sofrem a primeira metamorfose, resultando pupas de tipo livre (podem ser evolvidas por

casulos). Com a nova metamorfose, surgem os adultos que são geralmente alados. Reproduzindo-se por via

sexuada. Na maior parte dos hymenopteros o sexo é determinado pela fertilização do ovo: ovos fertilizados

dão origem a fêmeas e ovos não fertilizados dão origem a machos.

A comunicação se dá basicamente através de feromônios, que geralmente são transmitidos durante a

troca de alimentos e secreções, ou durante a limpeza. Para identificar companheiros de ninho, identificar

estágios e castas de seus companheiros e mesmo proteger-se de insetos de outras colônias, usam as

substâncias químicas de contato. O odor característico de cada colônia envolve tanto fatores genéticos

quanto do ambiente. Hymenópteros são seres sociais, na maioria das vezes trabalham juntos para realizar

grandes tarefas.

Os hymenópteros apresentam metamorfose completa e são dominados por fêmeas, e os jovens

(imaturos) realizam a maior parte do trabalho da colônia.

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Apresentam larvas que contribuem com pouco ou nada para a colônia e, como consequência, várias

formas de fêmeas adultas fazem todo o trabalho. Os machos adultos também não contribuem e só estão

presentes durante os períodos de acasalamento. Como regra geral, existe uma única reprodutora, a rainha.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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http://www.saudeanimal.com.br/traca_dos_livros.htm

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Ordem THYSANURA. Disponível em:

http://www.acervodigital.ufrrj.br/insetos/insetos_do_brasil/conteudo/tomo_01/03_thysanura.pdf

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http://www.acervodigital.ufrrj.br/insetos/insetos_do_brasil/conteudo/tomo_01/06_odonata.pdf

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http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfc90AD/ordem-orthoptera

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http://www.acervodigital.ufrrj.br/insetos/insetos_do_brasil/conteudo/tomo_01/16_isoptera.pdf

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http://www.acervodigital.ufrrj.br/insetos/insetos_do_brasil/conteudo/tomo_01/20_anoplura.pdf

Ordem LEPIDOPTERA, Disponível em:

http://www.acervodigital.ufrrj.br/insetos/insetos_do_brasil/conteudo/tomo_05/01_lepidoptera.pdf

Lepidopteras, Disponível em: http://www.lepidoptera.datahosting.com.br/catalogus_index.htm

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Ordem Diptera (MOSCAS E MOSQUITOS). Disponível em:

http://www.museunacional.ufrj.br/exposicoes/zoologia/ordem-diptera-moscas-e-mosquitos

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Ordem COLEOPTERA, Disponível em:

http://www.acervodigital.ufrrj.br/insetos/insetos_do_brasil/conteudo/tomo_07/01_coleoptera.pdf

Ordem HYMENOPTERA, Disponível em:

http://www.acervodigital.ufrrj.br/insetos/insetos_do_brasil/conteudo/tomo_11/01_hymenoptera.pdf

Hymenópteros, Disponível em: http://www.ninha.bio.br/biologia/hymenopteros.html