939
SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - TOMO I - REGULAMENTAÇÃO DA DISPENSAÇÃO - Professor César Augusto Venâncio da Silva - 1.a EDIÇÃO – Dezembro - 2013 1 SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA TOMO I REGULAMENTAÇÃO DA DISPENSAÇÃO Professor César Augusto Venâncio da Silva 1.a EDIÇÃO - Dezembro 2013

FARMACOLOGIA APLICADA TOMO I REGULAMENTAÇÃO DA DISPENSAÇÃO

Embed Size (px)

Citation preview

  • SRIE FARMACOLOGIA APLICADA - TOMO I - REGULAMENTAO DA DISPENSAO -

    Professor Csar Augusto Venncio da Silva - 1.a EDIO Dezembro - 2013

    1

    SRIE FARMACOLOGIA

    APLICADA

    TOMO I

    REGULAMENTAO

    DA DISPENSAO

    Professor Csar Augusto Venncio da Silva

    1.a EDIO - Dezembro

    2013

  • SRIE FARMACOLOGIA APLICADA - TOMO I - REGULAMENTAO DA DISPENSAO -

    Professor Csar Augusto Venncio da Silva - 1.a EDIO Dezembro - 2013

    2

    O presente livro tem como base de formao terica uma viso que se processa atravs

    de informaes cientficas e atualizadas, dando aos profissionais, no presente e no

    futuro oportunidades de reviso e fixao de aprendizagens sobre os fenmenos que

    classificam a compreenso da atividade de regulao de medicamentos, anatomia e

    fisiologia aplicada, farmacocintica e farmacodinmica em suas vrias dimenses.

    Esse LIVRO E-BOOK para os alunos do projeto universidade virtual OCW, onde o autor

    escreve e publica material didtico para os alunos dos cursos de farmcia, biologia,

    psicologia e disciplinas do Curso de Medicina das Universidade que adotam o sistema OCW.

    O Consrcio Open Course Ware uma colaborao de instituies de ensino superior e

    organizaes associadas de todo o mundo, criando um corpo amplo e profundo de contedo

    educacional aberto utilizando um modelo compartilhado. A Open Course Ware (OCW)

    uma publicao digital gratuito e de cdigo aberto por parte de vrias faculdades de alta

    qualidade e de nvel universitrio, contm materiais educativos. Estes materiais so

    organizados atravs de cursos, e muitas vezes incluem Planejamento de Materiais e

    ferramentas de avaliao, bem como contedo temtico. Open Course Ware est livre e

    abertamente licenciado, acessvel a qualquer pessoa, a qualquer hora atravs da internet.

    O PRESENTE E-BOOK FAR PARTE DE NOVO TIPO DE CERTIFICAO PARA

    ALUNOS NA ERA DIGITAL.

    O livro do autor ficar disponvel para a Open Course Ware Consortium, Foundation e

    Excelsior College para oferecer certificao e crdito da faculdade para cursos on-line em

    parceria com OpenStudy. Essa posio se estabelece a partir da notcia publicada em Palo

    Alto, CA, 14 de novembro, 2012, onde ficou acertado que os alunos que estudam em cursos

    abertos oferecidos pelas instituies integrantes do Consrcio Open Course Ware, atravs das

    instituies e autores parceiros, agora tm a oportunidade de ganhar certificados de

    participao e de crdito universitrio. Membros OCW Consortium, da Universidade de

    Notre Dame, UC Irvine e TU Delft, vo oferecer o primeiro conjunto de cursos. Openstudy

    oferece aos alunos a oportunidade de se qualificarem de forma virtual, e na prtica oferece

    aos parceiros a avaliao baseada em competncias documentadas, perfis comportamentais e

    anlises sociais. ", disse Preetha Ram, CEO da OpenStudy. O autor se sente feliz por

    trabalhar com esses inovadores na educao que percebem o potencial de cursos on-line

  • SRIE FARMACOLOGIA APLICADA - TOMO I - REGULAMENTAO DA DISPENSAO -

    Professor Csar Augusto Venncio da Silva - 1.a EDIO Dezembro - 2013

    3

    abertos e que esto focados em ajudar no s os grandes empreendedores, mas tambm

    alunos em situao de risco.

    Para os estudantes universitrios o curso da OCW serve a um duplo propsito de melhorar o

    seu desempenho em um curso universitrio e cria um portflio para o primeiro emprego.

    Pesquise para mais informaes. As pessoas podem se inscrever para os cursos em

    www.openstudy.com. Necessrio dominar alguma lngua estrangeira.

    O livro do autor ora apresentado ser usado por milhes de alunos em diversos pases, em

    cursos abertos, cursos on-line que atrai alunos de todos os cantos do mundo para estudar

    contedo gratuito. Os parceiros da OpenStudy esto ampliando o valor da experincia do

    curso aberto, oferecendo Certificado de Participao alm de relatrios sobre as

    competncias adquiridas atravs do estudo de materiais do curso, mas tambm relatrios

    sobre habilidades importantes para os empregadores: trabalho em equipe, resoluo de

    problemas e engajamento. Juntos, esta documentao ir demonstrar a empregabilidade dos

    alunos, abordando questes que confrontam os empregadores - como determinar se um

    candidato tem tanto o conhecimento da rea de contedo e habilidades interpessoais para ser

    bem sucedido.

    O livro rotulado, portanto, como sendo Farmacologia Clnica: Medicamentos e seu uso na

    Clnica Mdica, 1. Edio. Alm dos aspectos farmocinticos e farmacodinmicos

    descrevemos aspectos jurdicos administrativos e legislativos, para que o profissional possa

    se destacar na compreenso dos aspectos que perpassam o aspecto cientfico.

    Aos leitores, data vnia no estranhe, pois o presente livro destinado a quem deseja se

    destacar no conhecimento fulcrado na metodologia cientfica, TENHAM CERTEZA QUE O

    AUTOR objetiva dar um respeitvel nvel ao Curso, com objetivo, alm de possibilitar uma

    formao mais profunda, contribuir para preparar mdicos que possam intervir dentro da

    viso: que, ao exercer a arte de curar, mostrar-me-ei sempre fiel aos preceitos da

    honestidade, da caridade e da cincia. Fortaleza, Novembro de 2013. Boa sorte.

    Professor Csar Augusto Venncio da SILVA. Docente de Farmcia Aplicada e

    especializando em Farmacologia Clnica pela Faculdade ATENEU. Fortaleza-Cear. 2013.

    Matrcula 0100.120.102201775

    http://www.openstudy.com/

  • SRIE FARMACOLOGIA APLICADA - TOMO I - REGULAMENTAO DA DISPENSAO -

    Professor Csar Augusto Venncio da Silva - 1.a EDIO Dezembro - 2013

    4

    Conhecendo o Projeto OCW.

    UNESCO.

    Em 2012, o autor ingressou atravs do INESPEC na Plataforma OCW destinado a

    publicar para o mundo acadmico. J so vrias obras acadmicas, entre Neurocincia e

    Farmacologia (Lista no final do livro, e-book). Assim, sinto-me a vontade para declarar

    em pblico a importncia mundial deste projeto para a sociedade e para o autor (que em

    todos os seus livros publicados na rede virtual j foi lido aproximadamente por mais de

    150.000 leitores em lngua espanhola, inglesa, entre outras).

    OpenCourseWare, tambm identificado com a sigla OCW, um termo aplicado aos

    contedos, gerados pelas universidades, e compartilhado livremente para todos pela

    internet. O movimento OCW foi liderado pelo prprio MIT em outubro de 2002 pelo

    lanamento do MIT OpenCourseWare. A partir deste movimento do MIT, vrias outras

    universidades comearam a criar os seus prprios projetos OCW. Hoje j existem mais

    de 200 universidades do mundo trabalhando neste novo conceito de liberar o

    conhecimento gerado na academia para todos. Uma perfeita socializao do

    conhecimento disponibilizando-o tanto para professores, alunos e autodidatas do mundo

    todo. De acordo com o OCW Consorcium solicita que alguns requisitos sejam seguidos,

    tais como: No pode ter fins comerciais; Deve incluir uma referncia instituio que o

    publica originalmente e, caso seja procedente, o nome do autor do material; O material

    resultante do uso do OCW deve ser livre para utilizao por terceiros e ficar sujeito a

    estes mesmos requisitos. No Brasil a FGV a primeira Instituio de Ensino brasileira a

    apresentar um projeto OCW. O autor (SILVA, Csar Augusto Venncio. CURSO

    FARMACOLOGIA Volume III 1a Edio 2013) em seu site

    http://farmaciaead2013.blogspot.com.br/ mantm um link destinado ao acesso ao

    portal Veduca(Para cursos de extenso em Farmcia e Medicina) e j rene mais de

    cinco mil videoaulas disponibilizadas por 16 instituies de ensino por no Projeto

    Opencourseware, organizadas em 21 assuntos. O contedo est sendo legendado em

    portugus.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/MIThttp://pt.wikipedia.org/wiki/MIT_OpenCourseWarehttp://pt.wikipedia.org/wiki/MIThttp://www.ocwconsortium.org/http://pt.wikipedia.org/wiki/FGVhttp://farmaciaead2013.blogspot.com.br/http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Veduca&action=edit&redlink=1

  • SRIE FARMACOLOGIA APLICADA - TOMO I - REGULAMENTAO DA DISPENSAO -

    Professor Csar Augusto Venncio da Silva - 1.a EDIO Dezembro - 2013

    5

    Os livros do Professor Csar Augusto Venncio da Silva vai integrar a REDE de

    Recursos educacionais abertos (REA) como parte de um esforo da comunidade

    internacional impulsionado pela Internet para criar bens educacionais pertencentes

    humanidade. Uma definio atual de REA, feita em colaborao com a comunidade

    REA no Brasil foi adotada pela UNESCO/COL: "Os REA so materiais de ensino,

    aprendizado e pesquisa em qualquer suporte ou mdia que esto sob domnio pblico ou

    so licenciados de maneira aberta, permitindo que sejam acessados, utilizados,

    adaptados e redistribudos por terceiros. O uso de formatos tcnicos abertos facilita o

    acesso e reuso potencial dos recursos. Os REA podem incluir cursos completos, partes

    de cursos, mdulos, guias para estudantes, anotaes, livros didticos, artigos de

    pesquisa, vdeos, instrumentos de avaliao, recursos interativos como simulaes e

    jogos de interpretao, bancos de dados, software, aplicativos (incluindo verses para

    dispositivos mveis) e qualquer outro recurso educacional de utilidade. O movimento

    REA no sinnimo de aprendizado on-line, Ead ou educao por meio de dispositivos

    mveis. Muitos REA mesmo que possam ser compartilhados por meio de formatos

    digitais tambm podem ser impressos." Inclusive o presente trabalho. No h uma

    nica definio sobre o que constitui um recurso educacional aberto. No entanto,

    definio mais recente e com participao de atores dos mais diversos pases e rea de

    estudo tem ajudado a construir uma definio mais robusta para o movimento. Em

    evento organizado pela UNESCO em Julho de 2012, a "Declarao REA de Paris"

    define REA como: "os materiais de ensino, aprendizagem e investigao em quaisquer

    suportes, digitais ou outros, que se situem no domnio pblico ou que tenham sido

    divulgados sob licena aberta que permite acesso, uso, adaptao e redistribuio

    gratuitas por terceiros, mediante nenhuma restrio ou poucas restries. O

    licenciamento aberto construdo no mbito da estrutura existente dos direitos de

    propriedade intelectual, tais como se encontram definidos por convenes internacionais

    pertinentes, e respeita a autoria da obra". A Fundao William e Flora Hewlett propem

    a seguinte definio para os REA: "REA so recursos para o ensino, a aprendizagem e a

    pesquisa que residem no domnio pblico ou foram publicados sob uma licena de

    propriedade intelectual que permite seu livre uso e remixagem por outros. Os REA

    incluem cursos completos, contedo para cursos, mdulos, livros, vdeos, testes,

    softwares e quaisquer outras ferramentas, materiais ou tcnicas usadas que suportem e

    permitam o acesso ao conhecimento." Um relatrio, o OLCOS Roadmap 2012, observa

  • SRIE FARMACOLOGIA APLICADA - TOMO I - REGULAMENTAO DA DISPENSAO -

    Professor Csar Augusto Venncio da Silva - 1.a EDIO Dezembro - 2013

    6

    que no existe uma definio estabelecida para os REA e prefere identificar trs

    atributos fundamentais a serem seguidos: Que o acesso ao contedo aberto (incluindo

    metadados) seja oferecido gratuitamente pelas instituies educacionais, provedores de

    contedo e usurios finais como professores, estudantes e alunos livres; Que o contedo

    seja licenciado de uma forma generosa para que possa ser reutilizado em atividades

    educacionais e livre de restries que o impeam de ser modificado, combinado e

    remixado. Conseqentemente, esse contedo dever ter um design ideal para fcil reuso

    dentro dos Standards e formatos livres que esto sendo empregados; Que os sistemas e

    ferramentas usados tenham o cdigo-fonte disponvel (i.e. software livre) e que sejam

    oferecidas Interfaces de Programao de Aplicativos (APIs abertas) e autorizaes para

    re-utilizar os servios Web bem como os recursos (ex.: RSS para contedo

    educacional). O universo REA contempla: Contedo: cursos completos, materiais de

    cursos, tpicos de um contedo, temas de aprendizagem, colees e peridicos, entre

    outros. Ferramentas: software para auxiliar a criao, entrega uso e melhoria do

    contedo de aprendizagem aberto, incluindo busca e organizao do contedo, sistema

    de gerenciamento de contedo e de aprendizagem, ferramentas de desenvolvimento de

    contedo, e comunidades de aprendizado online. Recursos para implementao:

    licenas de propriedade intelectual para promover a publicao aberta de materiais,

    estabelecerem princpios de design e localizao de contedo. Prticas: narrativas de

    uso, publicao, tcnicas, mtodos, processos, incentivos e distribuio. Diferentemente

    da educao aberta e da educao distncia (Ead), os REA so focados nos recursos

    em si e nas prticas associadas a estes.

    OS PROJETOS OCW NO MUNDO hoje uma realidade acadmica. Assim, os direitos

    autorais para as instituies envolvidas j se encontra assegurada no presente e-book nas

    suas pginas finais. Podem se beneficiar das licenas publicadas nos livros do autor (*)

    as instituies:

    Estados Unidos Frana Reino Unido

    Harvard Law School

    Berkman Center

    Johns Hopkins School

    Telecom Paris

    Ecole

    Polytechnique

    The Open

    University

    Canad

  • SRIE FARMACOLOGIA APLICADA - TOMO I - REGULAMENTAO DA DISPENSAO -

    Professor Csar Augusto Venncio da Silva - 1.a EDIO Dezembro - 2013

    7

    of Public Health

    Tufts University

    University of Michigan

    School of Information

    University of Notre

    Dame

    Utah State University

    Techniques

    Avancees

    Ponts et Chaussees

    Ecole des Mines de

    Paris

    Chimie Paris

    Physique-Chimie

    Agronomie

    Statistiques et

    Economie

    Eaux et Forets

    Arts et Metiers

    Capilano College

    Vietnam

    FETP

    OpenCourseWare

    India

    Rai University

    Somaiya

    Vidyavihar

    China (CORE) Japo ustria

    Peking University

    Tsinghua University

    Beijing Jiaotong

    University

    Dalian Univ. of

    Technology

    Central South

    University

    Xi'an Jiaotong

    University

    Central Radio & TV

    Univ.

    Sichuan University

    Zhejiang University

    Beijing Normal

    University

    Plus 146 more

    Keio University

    Kyoto University

    Osaka University

    Tokyo Institute of

    Technology

    University of

    Tokyo

    Waseda University

    Universitat

    Klagenfurt

    frica do Sul

    University of the

    Western Cape

  • SRIE FARMACOLOGIA APLICADA - TOMO I - REGULAMENTAO DA DISPENSAO -

    Professor Csar Augusto Venncio da Silva - 1.a EDIO Dezembro - 2013

    8

    AS RAZES DE SER DESSA PUBLICAO ACADMICA.

    CONCEITOS OPENCOURSEWARE E OCW SITE.

    O conceito OperCourseWare.

    OCW (OpenCourseWare) uma iniciativa editorial eletrnica em grande escala, que

    comeou em abril de 2001, baseada em Internet e fundada de forma conjunta pelo MIT

    (Instituto Tecnolgico de Massachusetts, na sigla em ingls) em colaborao com a

    Fundao William e Flora Hewlett e a Fundao Andrew W. Mellon.

    O seu objetivo inicial :

    1. Proporcionar um acesso livre, simples e coerente aos materiais

    docentes para educadores do setor no lucrativo, estudantes e

    autodidatas do mundo todo.

    O sucesso obtido fez possvel o segundo objetivo:

    2. Criar um movimento flexvel baseado num modelo eficiente que

    outras universidades possam imitar na hora de publicar os seus

    prprios materiais pedaggicos gerando sinergias e espaos de

    colaborao.

    O que um site OCW?

    Espao Web que contm materiais docentes para serem usados na formao superior.

    Estes matrias representam um conjunto de recursos (documentos, programas,

    calendrios,...) utilizados no processo de ensino-aprendizado das matrias que so

    ministradas pelos professores.

    Eles so oferecidos livremente e so acessveis de forma universal pela rede.

    Sua difuso no se encontra limitada por questes relacionadas com a propriedade

    intelectual.

    Seu uso, sua reutilizao, sua adaptao e sua distribuio so permitidas com certas

    restries.

  • SRIE FARMACOLOGIA APLICADA - TOMO I - REGULAMENTAO DA DISPENSAO -

    Professor Csar Augusto Venncio da Silva - 1.a EDIO Dezembro - 2013

    9

    O que no um site OCW?

    No ; um servio de educao a distncia e, por tanto, no autoriza nem abre a

    possibilidade de acessar, atravs dos contedos, aos professores - autores dos mesmos,

    nem d direito de reclamar qualquer crdito ou reconhecimento por parte da instituio.

    Um site OCW no vai dispor, por tanto, de foros ou correio ou outros meios de

    interao entre os professores e os alunos. Um site OCW n o vai dispor, por tanto, de

    foros ou correio ou outros meios de interao entre os professores e os alunos.

    Materiais depositados num site OCW.

    Apresentam-se dois nveis de reutilizao:

    a) Estruturados e em combinao, todos eles compem uma proposta

    de estudo no contexto de uma matria completa. Por isto, prope-se

    incorporar no somente documentos de estudos, mas tambm o

    conjunto de materiais que um professor ou um aluno utiliza para

    cursar a matria: Programa, Calendrio, Guia docente, proposta de

    atividades, etc;

    b) Isoladamente, a cada documento de estudo meta-dados so

    incorporados e se faz um pacote em "objeto de aprendizado", com o

    objetivo de fazer parte de outras "Bibliotecas Digitais", e serem

    reutilizados em outros contextos.

    ALGUMAS RAZES QUE LEVAM AO INESPEC ATRAVS DA SUA EDITORA

    VIRTUAL, DECIDIR PELA INCORPORAO AO OCW.

    Vantagens e inconvenientes.

    De carter geral:

    Posicionamento Institucional frente a um fenmeno de impacto mundial.

    Alguns benefcios:

  • SRIE FARMACOLOGIA APLICADA - TOMO I - REGULAMENTAO DA DISPENSAO -

    Professor Csar Augusto Venncio da Silva - 1.a EDIO Dezembro - 2013

    10

    Avano do conhecimento ao liberar recursos didticos e estender os mecanismos

    de localizao.

    Estimula a inovao e o aperfeioamento dos recursos docentes utilizados pelos

    professores.

    Favorece a aproximao dos professores s TIC (tecnologias da informao e

    comunicao).

    Oportunidade para abordar a "organizao" da propriedade intelectual e o

    reconhecimento da autoria.

    Maior proteo da misso da Instituio.

    Alguns inconvenientes:

    Obriga ao professor a revisar o seu material docente e a estrutur-lo conforme o

    OCW.

    Aumento de custo pelo suporte a professores e pela prestao de novos servios.

    Limitao do uso exclusivo e com fins comerciais do material docente.

    Possvel duplicidade na gesto de recursos ao atender dos cenrios diferentes.

    Novas formas de avaliar o valor do currculo e do material docente gerado.

    O que traz consigo o fato de pertencer ao Consorcio OCW?

    Para que tenha benefcios deve-se valorizar:

    A integrao no Plano Estratgico.

    Sua flexibilidade e adaptabilidade dentro da Instituio.

    A partilha de ajudas, recursos, experincias, boas prticas.

    A ampliao da repercusso e a abrangncia dos trabalhos.

    As instituies que fazem parte do Consorcio reforam a imagem da prpria

    Instituio.

  • SRIE FARMACOLOGIA APLICADA - TOMO I - REGULAMENTAO DA DISPENSAO -

    Professor Csar Augusto Venncio da Silva - 1.a EDIO Dezembro - 2013

    11

    CONSRCIO UNIVERSITRIO EM TORNO AO PROJETO OCW.

    Condies para participar do Projeto OCW.

    Ser uma instituio devidamente credenciada.

    Publicar os materiais docentes estruturados por matrias. O mnimo exigido de 10

    matrias.

    Assumir o compromisso de desenvolver "propostas" e compartilhar "boas prticas" que

    promovam projetos "similares" em qualidade, estrutura, vocabulrio.

    Manter um OCW-site que cumpra com as condies estabelecidas: oferecer e publicar

    os materiais de forma gratuita e sem fins comerciais; os materiais devem estar "limpos"

    no que se refere propriedade intelectual; publicar os materiais no OCW site implica

    autorizar o seu uso, reutilizao-adaptao, traduo e redistribuio para terceiros; O

    OCW site deve ser universalmente acessvel via Internet; Aderir ao Projeto.

    OS ASPECTOS JURDICOS.

    A LICENA CREATIVE COMMONS.

    Os materiais que estejam disponveis sejam publicados por uma instituio e faam

    parte de um OCW site devem estar sobe licena Creative Commons.

    Propriedade intelectual.

    Os materiais sobre licena Creative Commons so cedidos aos usurios para: Uso,

    reutilizao, traduo e adaptao a outros contextos. Os usurios se comprometem a:

    Utilizar os materiais sem fins comerciais; Reconhecer a instituio que publica

    originalmente os mesmos e se for o caso, o autor dos mesmos; O material resultante

    depois de usado deve ficar para livre utilizao por terceiros e est sujeito a estes

    mesmos requisitos. Outros aspectos jurdicos na relao entre o professor e a

    Universidade - OCW site: O autor cede os direitos de uso; O autor assume a

    propriedade intelectual ou respeita as condies de uso estabelecidas pelos

  • SRIE FARMACOLOGIA APLICADA - TOMO I - REGULAMENTAO DA DISPENSAO -

    Professor Csar Augusto Venncio da Silva - 1.a EDIO Dezembro - 2013

    12

    proprietrios; A Universidade-OCW site assume a utilizao de acordo com os

    princpios de respeito ao autor e a sua obra.

    O GESTOR DE CONTEDOS.

    O projeto OCW oferece s instituies integrantes assistncia tcnica para a utilizao

    da plataforma de gesto e publicao das matrias que fazem parte do OCW site de cada

    Universidade.

    EduCommons, um projeto Open Source desenvolvido pelo The Center for Open and

    Sustainable Learning da Utah State University, especialmente para a criao de projetos

    OCW.

    As principais caractersticas do sistema gestor de contedos so: Processo claro e

    simples para a criao de categorias e cursos e para o incremento de materiais.

    Incorporao de meta-dados no processo de catalogao e nos formatos de

    armazenamento e de publicao. Possibilidade de estruturao flexvel de contedos.

    Completo suporte de edio em HTML. Possibilidades de incorporao de contedos

    atravs da importao de um arquivo comprimido.zip". Completa gesto de metadados

    e de exportao e importao atravs de formatos padronizados: Especificao baseada

    nos padres IEEE 1484.12.1-2002 Learning Object

    Metadata Standard (IEEE LOM) e ISSO 15836 Dublin

    Core Metadata (Dublin Core). Importao / exportao

    de cursos e materiais em pacotes IMS. Possibilidade de acesso a

    contedos atravs de fontes RSS. Gesto completa de fluxo de trabalho atravs de roles

    e estados. Incorporao de mecanismos de gesto de propriedade intelectual e de

    licenas de utilizao. Facilidade de implementao e de personalizao; em concreto, a

    utilizao da imagem institucional de cada Universidade. Alm disso, se oferece um

    conjunto de manuais de uso e de administrao, um pacote padro para a importao da

    planilha da matria e um suporte tcnico on-line.

  • SRIE FARMACOLOGIA APLICADA - TOMO I - REGULAMENTAO DA DISPENSAO -

    Professor Csar Augusto Venncio da Silva - 1.a EDIO Dezembro - 2013

    13

    Gestor de contenidos eduCommons.

    OS ESCRITRIOS OCW NOS OCW SITES.MDICOS.

    A experincia mostra que os escritrios OCW so um suporte necessrio para as

    instituies interessadas em promover um OCW site. Os servios que o escritrio

    oferece so de vrios tipos: docentes, tcnicos, biblioteca e jurdicos.

    Funes associadas ao escritrio OCW:

    1) Impulsionar a participao dos professores e

    proporcionar-lhes a informao, formao e

    assessoramento necessrios.

    2) Adaptar o modelo OCW s caractersticas da

    Universidade e concepo do projeto OCW-

    Universia.

    3) Assessorar juridicamente a Universidade e aos

    professores e estabelecer um protocolo jurdico de

    participao que oferea garantias a todas as

    partes.

  • SRIE FARMACOLOGIA APLICADA - TOMO I - REGULAMENTAO DA DISPENSAO -

    Professor Csar Augusto Venncio da Silva - 1.a EDIO Dezembro - 2013

    14

    4) Colaborar na limpeza da propriedade

    intelectual dos contedos, e no caso, procurar ou

    gerar recursos alternativos.

    5) Vigiar a qualidade dos contedos e impulsionar

    sua melhora constante.

    6) Proporcionar meios tcnicos para adaptar os

    contedos a sua difuso por Internet: uso do

    gestor de contedos, elaborao do material

    multimdia, gravao de vdeos...

    7) Procurar solues eficientes que simplifiquem

    a incorporao de contedos educativos na rede

    em diferentes cenrios e com diferentes objetivos.

    8) Manter o OCW site da Universidade.

    9) Coordenar-se com outros OCW sites nacionais

    e estrangeiros.

    10) Elaborar reportes e propor melhorias aos

    rgos de governo da Universidade.

    PROCEDIMENTOS PARA A ADESO AO PROJETO.

    A adeso ao Consorcio OCW (OCWC) consiste na assinatura, por parte da

    Universidade, de um Memorando de Cooperao mediante o qual se deixa clara a

    vontade de: Desenvolver o OCW site de Universidade, em que se publique um mnimo

    de 10 matrias sob os princpios do Consrcio; Colaborar e promover um projeto

    comum para oferecer aos usurios um ambiente similar e formar um espao comum

    entre todos os membros; O OCW Universia formado pelo conjunto de Universidades

  • SRIE FARMACOLOGIA APLICADA - TOMO I - REGULAMENTAO DA DISPENSAO -

    Professor Csar Augusto Venncio da Silva - 1.a EDIO Dezembro - 2013

    15

    espanholas, portuguesas e da Amrica Latina que optaram por fazer sua adeso ao OCW

    e, por sua vez, se agrupar sob a afinidade cultural e geogrfica do espao Ibero-

    americano. De esta maneira, se consegue uma representao mais qualificada no

    Consorcio mundial. Para aderir ao OCWC e ao OCW Universia preencha e assine o

    Termo de Adeso e o formulrio de comunicao de dados de contato e envie-os ao

    seguinte endereo:

    Oficina OCW Universia

    Avda. da Cantabria s/n - Edif. Arrecife, planta 00

    28660 Boadilla del Monte - Madrid. Espaa.

    Uma vez que a adeso seja recebida, voc receber uma senha de acesso a rea

    restringida onde encontrar informao e ajuda para por em andamento o seu projeto

    OCW. Para maiores informaes envie um e-mail diretamente a: ocw-

    universia[at]upm[dot]es

    UNIVERSIDADES ENVOLVIDAS NO PROJETO.

    http://www.ocwconsortium.org/index.php?option=com_content&task=view&id=17&Itemid=32

    http://www.ocwconsortium.org/index.php?option=com_content&task=view&id=17&Itemid=32

  • SRIE FARMACOLOGIA APLICADA - TOMO I - REGULAMENTAO DA DISPENSAO -

    Professor Csar Augusto Venncio da Silva - 1.a EDIO Dezembro - 2013

    16

    ESPANHA.

    ANDALUZIA.

    Universidade de Cdiz.

    Universidade de Granada.

    Universidade de Huelva.

    Universidade de Mlaga.

    Universidade de Sevilha.

    Universidade Internacional da Andaluzia.

    ARAGO.

    Universidade de Saragoa.

    ASTRIAS.

    Universidade de Oviedo.

    CANRIAS.

    Universidade de la Laguna.

    CANTBRIA.

    Universidade de Cantabria.

    CASTELA E LEO.

    IE Universidade.

    Universidade de Salamanca.

    Universidade de Valladolid.

    CASTELA LA-MANCHA.

  • SRIE FARMACOLOGIA APLICADA - TOMO I - REGULAMENTAO DA DISPENSAO -

    Professor Csar Augusto Venncio da Silva - 1.a EDIO Dezembro - 2013

    17

    Universidade de Castela- La Mancha.

    CATALUNHA.

    Universidad Aberta de Catalunha.

    Universidade Autnoma de Barcelona.

    Universidade de Barcelona.

    Universidade de Girona.

    Universidade Politcnica de Catalunha.

    Universidade Rovira i Virgili.

    COMUNIDADE DE MADRID.

    Fundao Universitria San Pablo CEU.

    UNED.

    Universidade Autnoma de Madrid.

    Universidade Carlos III.

    Universidade Politcnica de Madrid.

    Universidade Rei Juan Carlos.

    COMUNIDADE FORAL DE NAVARRA.

    Universidade de Navarra.

    COMUNIDADE VALENCIANA.

    Universidade de Alicante.

    Universidade de Valncia.

    Universidade Jaime I.

  • SRIE FARMACOLOGIA APLICADA - TOMO I - REGULAMENTAO DA DISPENSAO -

    Professor Csar Augusto Venncio da Silva - 1.a EDIO Dezembro - 2013

    18

    Universidade Politcnica de Valncia.

    EXTREMADURA.

    Universidade da Extremadura.

    GALIZA.

    Universidade da Corunha.

    Universidade de Santiago de Compostela.

    Universidade de Vigo.

    ILHAS BALEARES.

    Universidade das Ilhas Baleares.

    MRCIA.

    Universidade de Mrcia.

    Universidade Politcnica de Cartagena.

    PAS BASCO.

    Universidade de Deusto.

    Universidade do Pas Basco.

    IBEROAMRICA.

    ARGENTINA.

    Universidade Argentina da Empresa.

    Universidade Nacional de Crdoba.

    Universidade Nacional de Tucumn.

    BRASIL.

  • SRIE FARMACOLOGIA APLICADA - TOMO I - REGULAMENTAO DA DISPENSAO -

    Professor Csar Augusto Venncio da Silva - 1.a EDIO Dezembro - 2013

    19

    UEMS - Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul.

    UNIUBE - Universidade de Uberaba.

    Universidade Anhembi Morumbi.

    Universidade Braz Cubas.

    Universidade Catlica Dom Bosco.

    Universidade de Ribeiro Preto.

    Universidade de Sorocaba.

    Universidade de Taubat.

    Universidade do Grande ABC.

    Universidade Estadual de Campinas.

    Universidade Federal de Alagoas.

    Universidade Federal de Piaui.

    Universidade Federal de Santa Catarina.

    Universidade Federal Rural de Pernambuco.

    CHILE.

    Pontifcia Universidade Catlica de Valparaso.

    Pontifcia Universidade Catlica do Chile.

    Universidade das Amricas.

    Universidade de Concepcin.

    Universidade do Chile.

    COLMBIA.

  • SRIE FARMACOLOGIA APLICADA - TOMO I - REGULAMENTAO DA DISPENSAO -

    Professor Csar Augusto Venncio da Silva - 1.a EDIO Dezembro - 2013

    20

    Universidade de Manizales.

    Universidade do Valle.

    Universidade Eafit.

    Universidade Icesi.

    Universidade Industrial de Santander.

    Universidade Nacional da Colmbia.

    Universidade San Buenaventura.

    MXICO.

    Instituto Tecnolgico de Monterrey.

    Universidade Autnoma do Estado do Mxico.

    Universidade Autnoma Metropolitana.

    Universidade de Colima.

    Universidade de Monterrey.

    Universidade do Caribe.

    PERU.

    Pontifcia Universidade Catlica do Peru.

    Universidade Catlica San Pablo de Arequipa.

    Universidade Catlica San Pablo de Arequipa.

    Universidade Nacional de Engenharia.

    Universidade Nacional do Callao.

    Universidade Nacional Mayor de San Marcos.

  • SRIE FARMACOLOGIA APLICADA - TOMO I - REGULAMENTAO DA DISPENSAO -

    Professor Csar Augusto Venncio da Silva - 1.a EDIO Dezembro - 2013

    21

    Universidade Nacional Pedro Ruiz Gallo.

    Universidade Peruana de Cincias Aplicadas.

    PORTO RICO.

    Recinto Universitrio de Mayagez (Universidade de Porto

    Rico).

    Universidade Interamericana.

    REPBLICA DOMINICANA.

    Instituto Tecnolgico das Amricas.

    URUGUAI.

    Universidade Catlica Uruguai.

    VENEZUELA.

    Universidade Central da Venezuela.

    Universidade de Carabobo.

    Universidade Fermn Toro.

    Universidade Metropolitana.

    Universidade Montevila.

    Universidade Nacional Experimental do Tchira.

    Universidade Rafael Belloso Chacn.

    PORTUGAL.

    Universidade de vora.

  • SRIE FARMACOLOGIA APLICADA - TOMO I - REGULAMENTAO DA DISPENSAO -

    Professor Csar Augusto Venncio da Silva - 1.a EDIO Dezembro - 2013

    22

    OUTROS CONSRCIOS A NVEL MUNDIAL.

  • SRIE FARMACOLOGIA APLICADA - TOMO I - REGULAMENTAO DA DISPENSAO -

    Professor Csar Augusto Venncio da Silva - 1.a EDIO Dezembro - 2013

    23

    Da obra.

    Objetivo.

    Esse LIVRO E-BOOK para os alunos do projeto universidade virtual OCW,

    onde o autor escreve e publica material didtico para os alunos dos cursos de

    farmcia, biologia, psicologia e disciplinas do Curso de Medicina das

    Universidades que adotam o sistema OCW. O Consrcio Open Course Ware

    uma colaborao de instituies de ensino superior e organizaes associadas de

    todo o mundo, criando um corpo amplo e profundo de contedo educacional

    aberto utilizando um modelo compartilhado. A Open Course Ware (OCW) uma

    publicao digital gratuito e de cdigo aberto por parte de vrias faculdades de

    alta qualidade e de nvel universitrio, contm materiais educativos. Estes

    materiais so organizados atravs de cursos, e muitas vezes incluem Planejamento

    de Materiais e ferramentas de avaliao, bem como contedo temtico. Open

    Course Ware est livre e abertamente licenciado, acessvel a qualquer pessoa, a

    qualquer hora atravs da internet.O PRESENTE E-BOOK FAR PARTE DE

    NOVO TIPO DE CERTIFICAO PARA ALUNOS NA ERA DIGITAL. O

    livro do autor ficar disponvel para a Open Course Ware Consortium, Foundation

    e Excelsior College para oferecer certificao e crdito da faculdade para cursos

    on-line em parceria com OpenStudy. Essa posio se estabelece a partir da notcia

    publicada em Palo Alto, CA, 14 de novembro, 2012, onde ficou acertado que os

    alunos que estudam em cursos abertos oferecidos pelas instituies integrantes do

    Consrcio Open Course Ware, atravs das instituies e autores parceiros, agora

    tm a oportunidade de ganhar certificados de participao e de crdito

    universitrio. Membros OCW Consortium, da Universidade de Notre Dame, UC

    Irvine e TU Delft, vo oferecer o primeiro conjunto de cursos. Openstudy oferece

    aos alunos a oportunidade de se qualificarem de forma virtual, e na prtica oferece

    aos parceiros a avaliao baseada em competncias documentadas, perfis

    comportamentais e anlises sociais. ", disse Preetha Ram, CEO da OpenStudy. O

    autor se sente feliz por trabalhar com esses inovadores na educao que percebem

    o potencial de cursos on-line abertos e que esto focados em ajudar no s os

    grandes empreendedores, mas tambm alunos em situao de risco. Para os

    estudantes do ensino mdio, esta uma oportunidade de se envolver com o

  • SRIE FARMACOLOGIA APLICADA - TOMO I - REGULAMENTAO DA DISPENSAO -

    Professor Csar Augusto Venncio da Silva - 1.a EDIO Dezembro - 2013

    24

    contedo de nvel universitrio - e adicionar uma documentao com crdito

    universitrio e avaliaes de nvel de competncia acadmica para suas aplicaes

    na vida prtica e pontuao curricular na sua faculdade de origem. Para os

    estudantes universitrios o curso da OCW serve a um duplo propsito de melhorar

    o seu desempenho em um curso universitrio e cria um portfolio para o primeiro

    emprego. Pesquise para mais informaes(As pessoas podem se inscrever para os

    cursos em www.openstudy.com. Necessrio dominar alguma lngua estrangeira.

    O livro do autor ora apresentado, ser usado por milhes de alunos em diversos

    pases, em cursos abertos, cursos on-line que atrai alunos de todos os cantos do

    mundo para estudar contedo gratuito. Os parceiros da OpenStudy esto

    ampliando o valor da experincia do curso aberto, oferecendo Certificado de

    Participao alm de relatrios sobre as competncias adquiridas atravs do

    estudo de materiais do curso, mas tambm relatrios sobre habilidades

    importantes para os empregadores: trabalho em equipe, resoluo de problemas e

    engajamento. Juntos, esta documentao ir demonstrar a empregabilidade dos

    alunos, abordando questes que confrontam os empregadores - como determinar

    se um candidato tem tanto o conhecimento da rea de contedo e habilidades

    interpessoais para ser bem sucedido.

    Fortaleza, Dezembro de 2013.

    Boa sorte.

    Professor Csar Augusto Venncio da SILVA.Docente de Farmcia Aplicada e

    especializando em Farmacologia Clnica pela Faculdade ATENEU. Fortaleza-

    Cear. 2013.Matrcula 0100.120.102201775

    http://www.openstudy.com/

  • SRIE FARMACOLOGIA APLICADA - TOMO I - REGULAMENTAO DA DISPENSAO -

    Professor Csar Augusto Venncio da Silva - 1.a EDIO Dezembro - 2013

    25

    REGULAMENTAO DE MEDICAMENTOS

    Sistema Nacional de Regulao e Sistema Nacional de Vigilncia Sanitria

    Introduo.

    - SISTEMA NACIONAL DE REGULAO SISREG.

    Ao longo dos anos, a falta de qualidade no acesso aos servios de sade

    evidenciou a necessidade do Ministrio da Sade de desenvolver um Sistema de

    Regulao em Sade. O perodo de 1999 a 2002 representou o movimento inicial

    no desenvolvimento do aplicativo de Regulao denominado "Sistema de

    Regulao (SISREG)". A partir do desenvolvimento, o SISREG vem passando por

    melhorias em suas funcionalidades para que integrado aos outros sistemas do

    Ministrio da Sade automatize as rotinas dos Complexos Reguladores se

    estabelecendo, de fato, como ferramenta de regulao.

    SISREG - Sistema Nacional de Regulao. Sistema on-line, ou seja, funciona

    com navegadores (Internet Explorer, Mozila Firefox, etc.) instalados em

    computadores conectados internet. Esse software disponibilizado pelo

    Ministrio da Sade para o gerenciamento de todo Complexo Regulatrio, indo da

    rede bsica internao hospitalar, visando humanizao dos servios, maior

    controle do fluxo e a otimizao na utilizao dos recursos, alm de integrar a

    regulao com as reas de avaliao, controle e auditoria. Tambm foi

    disponibilizado um espao on-line denominado ambiente de treinamento para que

    gestores estaduais, municipais, profissionais de sade e profissionais de

    informtica naveguem e conheam o escopo de funcionalidades que permitem

    compor uma central de regulao de maneira rpida e prtica. Solicitao de

    operador e senha para o e-mail: [email protected] ou +55 (61) 33068472.

    Stio de Treinamento: http://189.28.128.106:8080.

    Como ter acesso ao Stio de Produo.

    necessrio ter realizado o treinamento e encaminhar um ofcio para CGRA -

    Coordenao Geral de Regulao e Avaliao, solicitando acesso.

    Dados/Ofcio:

    mailto:[email protected]://189.28.128.106:8080/

  • SRIE FARMACOLOGIA APLICADA - TOMO I - REGULAMENTAO DA DISPENSAO -

    Professor Csar Augusto Venncio da Silva - 1.a EDIO Dezembro - 2013

    26

    MINISTRIO DA SADE - SECRETARIA DE ATENO A SADE SAS.

    Coordenao Geral de Regulao e Avaliao.

    Coordenadora: Bianca Guimares Veloso.

    Ed. Premium - Torre II, 3 andar - CEP 70.070-600, Braslia-DF.

    Stio Produo: http://www.saude.gov.br/sisregiii.

    O conceito de regulao (do latim, regula - vara reta, barra, rgua; relacionado ao

    v.lat. regere - reger, ordenar, controlar, dirigir, guiar - ver reta) permeia, de forma

    geral, diversas reas do conhecimento humano, como as tratadas pelas disciplinas

    tcnico-cientficas da administrao, da automao, da ciberntica, do direito,

    da economia, da educao, das engenharias, da teoria de controle, da teoria de

    sistemas e dos sistemas dinmicos, entre outras. Em sentido geral, regulao o

    conjunto de tcnicas ou aes que, ao serem aplicadas a um processo, dispositivo,

    mquina, organizao ou sistema, permitem alcanar a estabilidade de, ou a

    conformidade continuada a, um comportamento previamente definido e almejado.

    De forma mais especfica, em processos industriais, regulao um conjunto de

    meios materiais e tcnicos utilizados para manter uma grandeza fsica que se

    pretende controlar em um valor igual ou prximo a um "valor de referncia", ou

    "ponto de operao", em conformidade com um critrio de aceitabilidade

    previamente definido. A regulao tem por objetivo fazer com que o resultado

    produzido por uma mquina, organizao ou sistema se aproxime de um "valor de

    referncia" ("set point") almejado ou alcance conformidade aceitvel a um

    determinado "marco regulatrio" previamente estabelecido, mantendo-o

    estabilizado nesse regime de funcionamento ou estado de operao.

    Sistema Nacional de Vigilncia Sanitria.

    Vigilncia Sanitria a parcela do poder de polcia do Estado destinada defesa

    da sade, que tem como principal finalidade impedir que a sade humana seja

    exposta a riscos ou, em ltima instncia, combater as causas dos efeitos nocivos

    que lhe forem gerados, em razo de alguma distoro sanitria, na produo e na

    circulao de bens, ou na prestao de servios de interesse sade. No Brasil, a

    definio legal de vigilncia sanitria consentida pela lei federal n 8.080 de 19

    http://www.saude.gov.br/sisregiiihttp://pt.wikipedia.org/wiki/Retahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Administraohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Automaohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Cibernticahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Direitohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Economiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Educaohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Engenhariahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_de_controlehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_de_controlehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_de_sistemashttp://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_de_sistemashttp://pt.wikipedia.org/wiki/Sistemas_dinmicos

  • SRIE FARMACOLOGIA APLICADA - TOMO I - REGULAMENTAO DA DISPENSAO -

    Professor Csar Augusto Venncio da Silva - 1.a EDIO Dezembro - 2013

    27

    de setembro de 1.990: Entende-se, por vigilncia sanitria, um conjunto de aes

    capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos sade e de intervir nos problemas

    sanitrios decorrentes do meio ambiente, da produo e circulao de bens e da

    prestao de servios de interesse da sade, abrangendo: o controle de bens de

    consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem com a sade, compreendidas

    todas as etapas e processos, da produo ao consumo; e o controle da prestao

    de servios que se relacionam direta ou indiretamente com a sade.

    A vigilncia sanitria de portos, aeroportos e fronteiras no um dever exclusivo

    ao S.U.S podendo ser executada juntamente com a participao cooperativa da

    Unio.

    PODER DE POLCIA Para a realizao de determinados atos administrativos pela

    Vigilncia Sanitria (fiscalizao, autuao, interdio, alvar, entre outros),

    vemos que estes se efetivam em razo de um atributo especfico que a

    Administrao possui e que exercido por seus agentes pblicos. Trata-se do que

    denominamos Poder de Polcia, que, nos dizeres de Caio Tcito, significa o

    conjunto de atribuies concedidas Administrao Pblica para disciplinar e

    restringir, em favor do interesse pblico, direitos e liberdades individuais. J nas

    palavras de Themstocles Brando Cavalcanti, o Poder de Polcia constitui

    limitao liberdade individual, mas tem por fim assegurar esta prpria liberdade

    e os direitos essenciais do homem(INCLUSA AS MULHERES).

    Dentro dos aspectos da regulao temos as Agncias Reguladoras, como por

    exemplo a de MEDICAMENTOS, que integra o Sistema Nacional de Vigilncia

    Sanitria. As Agncias Reguladoras so criadas atravs de Leis e tem natureza de

    Autarquia com regime jurdico especial. Consistem em autarquias com poderes

    especiais, integrantes da administrao pblica indireta, que se dispe a fiscalizar

    e regular as atividades de servios pblicos executados por empresas privadas,

    mediante prvia concesso, permisso ou autorizao.

    Agncia reguladora uma pessoa jurdica de Direito pblico interno, geralmente

    constituda sob a forma de autarquia especial ou outro ente da administrao

    indireta, cuja finalidade regular e/ou fiscalizar a atividade de determinado setor

    da economia de um pas, a exemplo dos setores de energia eltrica,

    telecomunicaes, produo e comercializao de petrleo, recursos hdricos,

  • SRIE FARMACOLOGIA APLICADA - TOMO I - REGULAMENTAO DA DISPENSAO -

    Professor Csar Augusto Venncio da Silva - 1.a EDIO Dezembro - 2013

    28

    mercado audiovisual, planos e seguros de sade suplementar, mercado de

    frmacos e vigilncia sanitria, aviao civil, transportes terrestres ou aquavirios

    etc.

    A Lei Federal nmero 8080, de 19 de setembro de 1990, que dispe sobre as

    condies para a promoo, proteo, recuperao da sade, a organizao e

    o funcionamento dos servios correspondentes e d outras providncias,

    estabeleceu os princpios, as competncias, as atribuies e os deveres das trs

    esferas de governo (federal, estadual e municipal) constituindo o Sistema nico

    de Sade SUS. No campo de atuao do SUS, esto includas, entre outras, a

    execuo de aes de vigilncia sanitria; o controle e a fiscalizao de servios,

    produtos e substncias de interesse para a sade; a fiscalizao e a inspeo de

    alimentos, gua e bebidas para consumo humano. Dentre os princpios e diretrizes

    do SUS, est a descentralizao poltico-administrativa, com direo nica em

    cada esfera de governo (nfase na descentralizao dos servios para os

    municpios) e a integrao em nvel executivo das aes de sade, meio ambiente

    e saneamento bsico. direo nacional do SUS, entre outras aes e atividades,

    compete: definir e coordenar o sistema de vigilncia sanitria; estabelecer normas

    e executar a vigilncia sanitria de portos, aeroportos e fronteiras, podendo a

    execuo ser complementada pelos estados, Distrito Federal e municpios;

    estabelecer critrios, parmetros e mtodos para o controle da qualidade sanitria

    de produtos, substncias e servios de consumo e uso humano; controlar e

    fiscalizar procedimentos, produtos e substancias de interesse para a sade e

    executar aes de vigilncia sanitria em circunstncias especiais, como na

    ocorrncia de agravos inusitados sade, que possam escapar do controle da

    direo estadual do SUS ou que representem risco de disseminao nacional.

    direo estadual do SUS compete coordenar e, em carter complementar, executar

    aes e servios de vigilncia sanitria; estabelecer normas, em carter

    suplementar, para o controle e avaliao das aes e servios de sade; formular

    normas e estabelecer padres, em carter suplementar, de procedimentos de

    controle de qualidade para produtos e substncias de consumo humano e colaborar

    com a Unio na execuo da vigilncia sanitria de portos, aeroportos e fronteiras.

    direo municipal do SUS compete, entre outros, executarem servios de

    vigilncia sanitria, controlar e fiscalizar os procedimentos dos servios privados

    http://www6.ensp.fiocruz.br/visa/?q=node/3029

  • SRIE FARMACOLOGIA APLICADA - TOMO I - REGULAMENTAO DA DISPENSAO -

    Professor Csar Augusto Venncio da Silva - 1.a EDIO Dezembro - 2013

    29

    de sade.

    O profissional de sade da iniciativa privada ou pblica pode se referenciar pela a

    base de dados denominada Sade Legis, que rene atos normativos da esfera

    Federal do SUS, publicados nas sees 1 e 2 do Dirio Oficial da Unio e nos

    Boletins de Servio. Fornece informaes sobre origem, vigncia, data da

    assinatura, ementa e dados da publicao na Imprensa Oficial, que permitem

    recuperar a fonte que d validade jurdica ao documento, e remete a links que

    disponibilizam os textos normativos completos, reproduzidos e atualizados, a

    partir da publicao, da republicao e de retificaes desses documentos na

    imprensa oficial.

    SUS NORMA LEGAL (Atualizada at a data da publicao do livro).

    O Sistema nico de Sade (SUS) a denominao do sistema pblico de sade

    brasileiro, considerado um exemplo em relao a muitos sistemas pblicos de

    sade do mundo, segundo informaes, conforme informa o Conselho Nacional

    de Sade. Foi institudo pela Constituio Federal de 1988, em seu artigo 196,

    como forma de efetivar o mandamento constitucional do direito sade como um

    direito de todos e dever do Estado e est regulado pela Lei n. 8.080/1990, a

    qual operacionaliza o atendimento pblico da sade. Com o advento do SUS, toda

    a populao brasileira passou a ter direito sade universal e gratuita, financiada

    com recursos provenientes dos oramentos da Unio, dos Estados, do Distrito

    Federal e dos Municpios, conforme rege o artigo 195 da Constituio. Fazem

    parte do Sistema nico de Sade, os centros e postos de sade, os hospitais

    pblicos - incluindo os universitrios, os laboratrios e hemocentros (bancos de

    sangue), os servios de Vigilncia Sanitria, Vigilncia Epidemiolgica,

    Vigilncia Ambiental, alm de fundaes e institutos de pesquisa acadmica e

    cientfica, como a FIOCRUZ - Fundao Oswaldo Cruz - e o Instituto Vital

    Brazil.

  • SRIE FARMACOLOGIA APLICADA - TOMO I - REGULAMENTAO DA DISPENSAO -

    Professor Csar Augusto Venncio da Silva - 1.a EDIO Dezembro - 2013

    30

    SUS Constituio.

    Concebido pela Constituio de 1988, o Sistema nico de Sade (SUS)

    representou um marco definitivo na garantia do direito sade do cidado

    brasileiro, ao determinar um carter universal s aes e aos servios de sade no

    Pas. Nesses 23 anos, o processo de consolidao do SUS implicou mudanas na

    legislao, buscando garantir a implementao do sistema e acompanhar as

    transformaes econmicas e sociais do Pas. Diante desse extenso arcabouo

    legal e normativo, o Conselho Nacional de Sade (CNS) observou a necessidade

    de disponibilizar um instrumento que permita aos conselheiros de sade de todo o

    Pas um rpido acesso legislao federal que regulamenta o setor. Aproveito aqui

    (considerando que hoje o autor professor no EAD e o projeto da OWC

    UNIVERSITY tem uma grande abrangncia mundial), para apresentar algumas

    idias normativas para o Controle Social no Sistema nico de Sade. Apresentarei

    aqui algumas obras principais como as leis federais que regem o sistema, entre

    elas: a Lei Orgnica da Sade (Lei n. 8.080/90); a Lei n. 8.142, que dispe sobre

    a participao da comunidade na gesto do SUS e sobre as transferncias de

    recursos financeiros para a rea da Sade; a Norma Operacional Bsica do SUS

    (NOB/1993 e 1996); e a Norma Operacional de Assistncia Sade (Noas/2001 e

    2002). Tambm esto presentes os dispositivos constitucionais que definem as

    diretrizes do sistema de sade brasileiro (Art. 6. e Art. 196 a Art. 200 da CF),

    alm da Emenda Constitucional 29/2000, que assegura recursos mnimos das trs

    esferas de gesto para o financiamento das aes e dos servios de sade. O

    presente livro tem grande penetrao em pases de lngua portuguesa, assim

    consideramos importantes as informaes citadas, sem ter a pretenso de torna-se

    uma coletnea.

  • SRIE FARMACOLOGIA APLICADA - TOMO I - REGULAMENTAO DA DISPENSAO -

    Professor Csar Augusto Venncio da Silva - 1.a EDIO Dezembro - 2013

    31

    SUS Constituio de 1988 - Sistema nico de Sade (SUS).

    Presidncia da Repblica

    Casa Civil

    Subchefia para Assuntos Jurdicos

    CONSTITUIO DA REPBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

    Emendas Constitucionais Emendas Constitucionais de Reviso

    Ato das Disposies Constitucionais Transitrias Atos decorrentes do disposto no

    3 do art. 5 - NDICE TEMTICO - Texto compilado.

    PREMBULO

    Ns, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assemblia Nacional

    Constituinte para instituir um Estado Democrtico, destinado a assegurar o

    exerccio dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurana, o bem-estar,

    o desenvolvimento, a igualdade e a justia como valores supremos de uma

    sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e

    comprometida, na ordem interna e internacional, com a soluo pacfica das

    controvrsias, promulgamos, sob a proteo de Deus, a seguinte

    CONSTITUIO DA REPBLICA FEDERATIVA DO BRASIL.

    TTULO I

    Dos Princpios Fundamentais

    Art. 1 A Repblica Federativa do Brasil, formada

    pela unio indissolvel dos Estados e Municpios e

    do Distrito Federal, constitui-se em Estado

    Democrtico de Direito e tem como fundamentos:

    I - a soberania;

    II - a cidadania;

    https://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/viwTodos/509f2321d97cd2d203256b280052245a?OpenDocument&Highlight=1,constitui%C3%A7%C3%A3o&AutoFramedhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/quadro_emc.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/ECR/quadro_ecr.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm#adcthttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/quadro_DEC.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/quadro_DEC.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/indicetematico44.dochttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/ConstituicaoCompilado.htm

  • SRIE FARMACOLOGIA APLICADA - TOMO I - REGULAMENTAO DA DISPENSAO -

    Professor Csar Augusto Venncio da Silva - 1.a EDIO Dezembro - 2013

    32

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre

    iniciativa;

    V - o pluralismo poltico.

    Pargrafo nico. Todo o poder emana do povo, que

    o exerce por meio de representantes eleitos ou

    diretamente, nos termos desta Constituio.

    Art. 2 So Poderes da Unio, independentes e

    harmnicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o

    Judicirio.

    Art. 3 Constituem objetivos fundamentais da

    Repblica Federativa do Brasil:

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidria;

    II - garantir o desenvolvimento nacional;

    III - erradicar a pobreza e a marginalizao e

    reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de

    origem, raa, sexo, cor, idade e quaisquer outras

    formas de discriminao.

    Art. 4 A Repblica Federativa do Brasil rege-se

    nas suas relaes internacionais pelos seguintes

    princpios:

    I - independncia nacional;

    II - prevalncia dos direitos humanos;

  • SRIE FARMACOLOGIA APLICADA - TOMO I - REGULAMENTAO DA DISPENSAO -

    Professor Csar Augusto Venncio da Silva - 1.a EDIO Dezembro - 2013

    33

    III - autodeterminao dos povos;

    IV - no-interveno;

    V - igualdade entre os Estados;

    VI - defesa da paz;

    VII - soluo pacfica dos conflitos;

    VIII - repdio ao terrorismo e ao racismo;

    IX - cooperao entre os povos para o progresso da

    humanidade;

    X - concesso de asilo poltico.

    Pargrafo nico. A Repblica Federativa do Brasil

    buscar a integrao econmica, poltica, social e

    cultural dos povos da Amrica Latina, visando

    formao de uma comunidade latino-americana de

    naes.

    TTULO VIII

    Da Ordem Social

    CAPTULO I

    DISPOSIO GERAL

    Art. 193. A ordem social tem como base o primado

    do trabalho, e como objetivo o bem-estar e a justia

    sociais.

    CAPTULO II

    DA SEGURIDADE SOCIAL

    Seo I

    DISPOSIES GERAIS

  • SRIE FARMACOLOGIA APLICADA - TOMO I - REGULAMENTAO DA DISPENSAO -

    Professor Csar Augusto Venncio da Silva - 1.a EDIO Dezembro - 2013

    34

    Art. 194. A seguridade social compreende um

    conjunto integrado de aes de iniciativa dos

    Poderes Pblicos e da sociedade, destinadas a

    assegurar os direitos relativos sade,

    previdncia e assistncia social.

    Pargrafo nico. Compete ao Poder Pblico, nos

    termos da lei, organizar a seguridade social, com

    base nos seguintes objetivos:

    I - universalidade da cobertura e do atendimento;

    II - uniformidade e equivalncia dos benefcios e

    servios s populaes urbanas e rurais;

    III - seletividade e distributividade na prestao dos

    benefcios e servios;

    IV - irredutibilidade do valor dos benefcios;

    V - eqidade na forma de participao no custeio;

    VI - diversidade da base de financiamento;

    VII - carter democrtico e descentralizado da

    gesto administrativa, com a participao da

    comunidade, em especial de trabalhadores,

    empresrios e aposentados.

    VII - carter democrtico e descentralizado da

    administrao, mediante gesto quadripartite, com

    participao dos trabalhadores, dos empregadores,

    dos aposentados e do Governo nos rgos

    colegiados. (Redao dada pela Emenda

    Constitucional n 20, de 1998)

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art1

  • SRIE FARMACOLOGIA APLICADA - TOMO I - REGULAMENTAO DA DISPENSAO -

    Professor Csar Augusto Venncio da Silva - 1.a EDIO Dezembro - 2013

    35

    Art. 195. A seguridade social ser financiada por

    toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos

    termos da lei, mediante recursos provenientes dos

    oramentos da Unio, dos Estados, do Distrito

    Federal e dos Municpios, e das seguintes

    contribuies sociais:(Vide Emenda Constitucional

    n 20, de 1998)

    I - dos empregadores, incidente sobre a folha de

    salrios, o faturamento e o lucro; II - dos

    trabalhadores;

    I - do empregador, da empresa e da entidade a ela

    equiparada na forma da lei, incidentes

    sobre: (Redao dada pela Emenda Constitucional

    n 20, de 1998)

    a) a folha de salrios e demais rendimentos do

    trabalho pagos ou creditados, a qualquer ttulo,

    pessoa fsica que lhe preste servio, mesmo sem

    vnculo empregatcio; (Includo pela Emenda

    Constitucional n 20, de 1998)

    b) a receita ou o faturamento; (Includo pela

    Emenda Constitucional n 20, de 1998)

    c) o lucro; (Includo pela Emenda Constitucional

    n 20, de 1998)

    II - do trabalhador e dos demais segurados da

    previdncia social, no incidindo contribuio

    sobre aposentadoria e penso concedidas pelo

    regime geral de previdncia social de que trata o

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art12http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art12http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art1

  • SRIE FARMACOLOGIA APLICADA - TOMO I - REGULAMENTAO DA DISPENSAO -

    Professor Csar Augusto Venncio da Silva - 1.a EDIO Dezembro - 2013

    36

    art. 201; (Redao dada pela Emenda

    Constitucional n 20, de 1998)

    III - sobre a receita de concursos de prognsticos.

    IV - do importador de bens ou servios do exterior,

    ou de quem a lei a ele equiparar. (Includo pela

    Emenda Constitucional n 42, de 19.12.2003)

    1 - As receitas dos Estados, do Distrito Federal e

    dos Municpios destinadas seguridade social

    constaro dos respectivos oramentos, no

    integrando o oramento da Unio.

    2 - A proposta de oramento da seguridade

    social ser elaborada de forma integrada pelos

    rgos responsveis pela sade, previdncia social

    e assistncia social, tendo em vista as metas e

    prioridades estabelecidas na lei de diretrizes

    oramentrias, assegurada a cada rea a gesto

    de seus recursos.

    3 - A pessoa jurdica em dbito com o sistema da

    seguridade social, como estabelecido em lei, no

    poder contratar com o Poder Pblico nem dele

    receber benefcios ou incentivos fiscais ou

    creditcios. (Vide Medida Provisria n 526, de

    2011) (Vide Lei n 12.453, de 2011)

    4 - A lei poder instituir outras fontes destinadas

    a garantir a manuteno ou expanso da

    seguridade social, obedecido o disposto no art. 154,

    I.

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc42.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc42.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Mpv/526.htm#art5http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Mpv/526.htm#art5http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12453.htm#art5

  • SRIE FARMACOLOGIA APLICADA - TOMO I - REGULAMENTAO DA DISPENSAO -

    Professor Csar Augusto Venncio da Silva - 1.a EDIO Dezembro - 2013

    37

    5 - Nenhum benefcio ou servio da seguridade

    social poder ser criado, majorado ou estendido

    sem a correspondente fonte de custeio total.

    6 - As contribuies sociais de que trata este

    artigo s podero ser exigidas aps decorridos

    noventa dias da data da publicao da lei que as

    houver institudo ou modificado, no se lhes

    aplicando o disposto no art. 150, III, "b".

    7 - So isentas de contribuio para a

    seguridade social as entidades beneficentes de

    assistncia social que atendam s exigncias

    estabelecidas em lei.

    8 - O produtor, o parceiro, o meeiro e o

    arrendatrio rurais, o garimpeiro e o pescador

    artesanal, bem como os respectivos cnjuges, que

    exeram suas atividades em regime de economia

    familiar, sem empregados permanentes,

    contribuiro para a seguridade social mediante a

    aplicao de uma alquota sobre o resultado da

    comercializao da produo e faro jus aos

    benefcios nos termos da lei.

    8 O produtor, o parceiro, o meeiro e o

    arrendatrio rurais e o pescador artesanal, bem

    como os respectivos cnjuges, que exeram suas

    atividades em regime de economia familiar, sem

    empregados permanentes, contribuiro para a

    seguridade social mediante a aplicao de uma

    alquota sobre o resultado da comercializao da

    produo e faro jus aos benefcios nos termos da

  • SRIE FARMACOLOGIA APLICADA - TOMO I - REGULAMENTAO DA DISPENSAO -

    Professor Csar Augusto Venncio da Silva - 1.a EDIO Dezembro - 2013

    38

    lei. (Redao dada pela Emenda Constitucional n

    20, de 1998)

    9 As contribuies sociais previstas no inciso I

    deste artigo podero ter alquotas ou bases de

    clculo diferenciadas, em razo da atividade

    econmica ou da utilizao intensiva de mo-de-

    obra. (Includo pela Emenda Constitucional n 20,

    de 1998)

    9 As contribuies sociais previstas no inciso I

    do caput deste artigo podero ter alquotas ou

    bases de clculo diferenciadas, em razo da

    atividade econmica, da utilizao intensiva de

    mo-deobra, do porte da empresa ou da condio

    estrutural do mercado de trabalho. (Redao dada

    pela Emenda Constitucional n 47, de 2005)

    10. A lei definir os critrios de transferncia de

    recursos para o sistema nico de sade e aes de

    assistncia social da Unio para os Estados, o

    Distrito Federal e os Municpios, e dos Estados

    para os Municpios, observada a respectiva

    contrapartida de recursos. (Includo pela Emenda

    Constitucional n 20, de 1998)

    11. vedada a concesso de remisso ou anistia

    das contribuies sociais de que tratam os incisos I,

    a, e II deste artigo, para dbitos em montante

    superior ao fixado em lei complementar. (Includo

    pela Emenda Constitucional n 20, de 1998)

    12. A lei definir os setores de atividade

    econmica para os quais as contribuies

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc47.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc47.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art1

  • SRIE FARMACOLOGIA APLICADA - TOMO I - REGULAMENTAO DA DISPENSAO -

    Professor Csar Augusto Venncio da Silva - 1.a EDIO Dezembro - 2013

    39

    incidentes na forma dos incisos I, b; e IV do caput,

    sero no-cumulativas. (Includo pela Emenda

    Constitucional n 42, de 19.12.2003)

    13. Aplica-se o disposto no 12 inclusive na

    hiptese de substituio gradual, total ou parcial,

    da contribuio incidente na forma do inciso I, a,

    pela incidente sobre a receita ou o

    faturamento. (Includo pela Emenda

    Constitucional n 42, de 19.12.2003)

    Seo II

    DA SADE

    Art. 196. A sade direito de todos e dever do

    Estado, garantido mediante polticas sociais e

    econmicas que visem reduo do risco de

    doena e de outros agravos e ao acesso universal e

    igualitrio s aes e servios para sua promoo,

    proteo e recuperao.

    Art. 197. So de relevncia pblica as aes e

    servios de sade, cabendo ao Poder Pblico

    dispor, nos termos da lei, sobre sua

    regulamentao, fiscalizao e controle, devendo

    sua execuo ser feita diretamente ou atravs de

    terceiros e, tambm, por pessoa fsica ou jurdica

    de direito privado.

    Art. 198. As aes e servios pblicos de sade

    integram uma rede regionalizada e hierarquizada e

    constituem um sistema nico, organizado de

    acordo com as seguintes diretrizes:

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc42.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc42.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc42.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc42.htm#art1

  • SRIE FARMACOLOGIA APLICADA - TOMO I - REGULAMENTAO DA DISPENSAO -

    Professor Csar Augusto Venncio da Silva - 1.a EDIO Dezembro - 2013

    40

    I - descentralizao, com direo nica em cada

    esfera de governo;

    II - atendimento integral, com prioridade para as

    atividades preventivas, sem prejuzo dos servios

    assistenciais;

    III - participao da comunidade.

    1. O sistema nico de sade ser financiado, nos

    termos do art. 195, com recursos do oramento da

    seguridade social, da Unio, dos Estados, do

    Distrito Federal e dos Municpios, alm de outras

    fontes. (Pargrafo nico renumerado para 1

    pela Emenda Constitucional n 29, de 2000)

    2 A Unio, os Estados, o Distrito Federal e os

    Municpios aplicaro, anualmente, em aes e

    servios pblicos de sade recursos mnimos

    derivados da aplicao de percentuais calculados

    sobre: (Includo pela Emenda Constitucional n 29,

    de 2000)

    I - no caso da Unio, na forma definida nos termos

    da lei complementar prevista no 3; (Includo

    pela Emenda Constitucional n 29, de 2000)

    II - no caso dos Estados e do Distrito Federal, o

    produto da arrecadao dos impostos a que se

    refere o art. 155 e dos recursos de que tratam os

    arts. 157 e 159, inciso I, alnea a, e inciso II,

    deduzidas as parcelas que forem transferidas aos

    respectivos Municpios; (Includo pela Emenda

    Constitucional n 29, de 2000)

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc29.htm#art6http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc29.htm#art6http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc29.htm#art6http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc29.htm#art6http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc29.htm#art6http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc29.htm#art6http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc29.htm#art6http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc29.htm#art6

  • SRIE FARMACOLOGIA APLICADA - TOMO I - REGULAMENTAO DA DISPENSAO -

    Professor Csar Augusto Venncio da Silva - 1.a EDIO Dezembro - 2013

    41

    III - no caso dos Municpios e do Distrito Federal,

    o produto da arrecadao dos impostos a que se

    refere o art. 156 e dos recursos de que tratam os

    arts. 158 e 159, inciso I, alnea b e 3.(Includo

    pela Emenda Constitucional n 29, de 2000)

    3 Lei complementar, que ser reavaliada pelo

    menos a cada cinco anos, estabelecer:(Includo

    pela Emenda Constitucional n 29, de

    2000) Regulamento

    I - os percentuais de que trata o 2; (Includo pela

    Emenda Constitucional n 29, de 2000)

    II - os critrios de rateio dos recursos da Unio

    vinculados sade destinados aos Estados, ao

    Distrito Federal e aos Municpios, e dos Estados

    destinados a seus respectivos Municpios,

    objetivando a progressiva reduo das disparidades

    regionais; (Includo pela Emenda Constitucional

    n 29, de 2000)

    III - as normas de fiscalizao, avaliao e

    controle das despesas com sade nas esferas

    federal, estadual, distrital e municipal; (Includo

    pela Emenda Constitucional n 29, de 2000)

    IV - as normas de clculo do montante a ser

    aplicado pela Unio.(Includo pela Emenda

    Constitucional n 29, de 2000)

    4 Os gestores locais do sistema nico de sade

    podero admitir agentes comunitrios de sade e

    agentes de combate s endemias por meio de

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc29.htm#art6http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc29.htm#art6http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc29.htm#art6http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc29.htm#art6http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc29.htm#art6http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LCP/Lcp141.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc29.htm#art6http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc29.htm#art6http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc29.htm#art6http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc29.htm#art6http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc29.htm#art6http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc29.htm#art6http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc29.htm#art6http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc29.htm#art6

  • SRIE FARMACOLOGIA APLICADA - TOMO I - REGULAMENTAO DA DISPENSAO -

    Professor Csar Augusto Venncio da Silva - 1.a EDIO Dezembro - 2013

    42

    processo seletivo pblico, de acordo com a

    natureza e complexidade de suas atribuies e

    requisitos especficos para sua atuao. .(Includo

    pela Emenda Constitucional n 51, de 2006)

    5 Lei federal dispor sobre o regime jurdico e a

    regulamentao das atividades de agente

    comunitrio de sade e agente de combate s

    endemias. (Includo pela Emenda Constitucional

    n 51, de 2006) (Vide Medida provisria n 297. de

    2006)

    5 Lei federal dispor sobre o regime jurdico, o

    piso salarial profissional nacional, as diretrizes

    para os Planos de Carreira e a regulamentao das

    atividades de agente comunitrio de sade e agente

    de combate s endemias, competindo Unio, nos

    termos da lei, prestar assistncia financeira

    complementar aos Estados, ao Distrito Federal e

    aos Municpios, para o cumprimento do referido

    piso salarial. (Redao dada pela Emenda

    Constitucional n 63, de 2010) Regulamento

    6 Alm das hipteses previstas no 1 do art. 41

    e no 4 do art. 169 da Constituio Federal, o

    servidor que exera funes equivalentes s de

    agente comunitrio de sade ou de agente de

    combate s endemias poder perder o cargo em

    caso de descumprimento dos requisitos especficos,

    fixados em lei, para o seu exerccio. (Includo pela

    Emenda Constitucional n 51, de 2006)

    Art. 199. A assistncia sade livre iniciativa

    privada.

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc51.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc51.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc51.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc51.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Mpv/297.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Mpv/297.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc63.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc63.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11350.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc51.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc51.htm#art1

  • SRIE FARMACOLOGIA APLICADA - TOMO I - REGULAMENTAO DA DISPENSAO -

    Professor Csar Augusto Venncio da Silva - 1.a EDIO Dezembro - 2013

    43

    1 - As instituies privadas podero participar de

    forma complementar do sistema nico de sade,

    segundo diretrizes deste, mediante contrato de

    direito pblico ou convnio, tendo preferncia as

    entidades filantrpicas e as sem fins lucrativos.

    2 - vedada a destinao de recursos pblicos

    para auxlios ou subvenes s instituies

    privadas com fins lucrativos.

    3 - vedada a participao direta ou indireta de

    empresas ou capitais estrangeiros na assistncia

    sade no Pas, salvo nos casos previstos em lei.

    4 - A lei dispor sobre as condies e os

    requisitos que facilitem a remoo de rgos,

    tecidos e substncias humanas para fins de

    transplante, pesquisa e tratamento, bem como a

    coleta, processamento e transfuso de sangue e

    seus derivados, sendo vedado todo tipo de

    comercializao.

    Art. 200. Ao sistema nico de sade compete, alm

    de outras atribuies, nos termos da lei:

    I - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e

    substncias de interesse para a sade e participar

    da produo de medicamentos, equipamentos,

    imunobiolgicos, hemoderivados e outros insumos;

    II - executar as aes de vigilncia sanitria e

    epidemiolgica, bem como as de sade do

    trabalhador;

  • SRIE FARMACOLOGIA APLICADA - TOMO I - REGULAMENTAO DA DISPENSAO -

    Professor Csar Augusto Venncio da Silva - 1.a EDIO Dezembro - 2013

    44

    III - ordenar a formao de recursos humanos na

    rea de sade;

    IV - participar da formulao da poltica e da

    execuo das aes de saneamento bsico;

    V - incrementar em sua rea de atuao o

    desenvolvimento cientfico e tecnolgico;

    VI - fiscalizar e inspecionar alimentos,

    compreendido o controle de seu teor nutricional,

    bem como bebidas e guas para consumo humano;

    VII - participar do controle e fiscalizao da

    produo, transporte, guarda e utilizao de

    substncias e produtos psicoativos, txicos e

    radioativos;

    VIII - colaborar na proteo do meio ambiente,

    nele compreendido o do trabalho.

  • SRIE FARMACOLOGIA APLICADA - TOMO I - REGULAMENTAO DA DISPENSAO -

    Professor Csar Augusto Venncio da Silva - 1.a EDIO Dezembro - 2013

    45

    SUS Lei Orgnica da Sade (Lei n. 8.080/90).

    Presidncia da Repblica

    Casa Civil

    Subchefia para Assuntos Jurdicos

    LEI N 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990.

    Mensagem de veto

    Regulamento

    Dispe sobre as condies para a

    promoo, proteo e recuperao da

    sade, a organizao e o funcionamento

    dos servios correspondentes e d

    outras providncias.

    O PRESIDENTE DA REPBLICA, fao saber que o Congresso

    Nacional decreta e eu sanciono a seguinte lei:

    DISPOSIO PRELIMINAR

    Art. 1 Esta lei regula, em todo o territrio

    nacional, as aes e servios de sade, executados

    isolada ou conjuntamente, em carter

    permanente ou eventual, por pessoas naturais ou

    jurdicas de direito Pblico ou privado.

    TTULO I

    DAS DISPOSIES GERAIS

    Art. 2 A sade um direito fundamental do ser

    humano, devendo o Estado prover as condies

    indispensveis ao seu pleno exerccio.

    1 O dever do Estado de garantir a sade

    consiste na formulao e execuo de polticas

    http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%208.080-1990?OpenDocumenthttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/Mensagem_Veto/anterior_98/Vep680-L8080-90.pdfhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Decreto/D7508.htm

  • SRIE FARMACOLOGIA APLICADA - TOMO I - REGULAMENTAO DA DISPENSAO -

    Professor Csar Augusto Venncio da Silva - 1.a EDIO Dezembro - 2013

    46

    econmicas e sociais que visem reduo de

    riscos de doenas e de outros agravos e no

    estabelecimento de condies que assegurem

    acesso universal e igualitrio s aes e aos

    servios para a sua promoo, proteo e

    recuperao.

    2 O dever do Estado no exclui o das pessoas,

    da famlia, das empresas e da sociedade.

    Art. 3 A sade tem como fatores determinantes e

    condicionantes, entre outros, a alimentao, a

    moradia, o saneamento bsico, o meio ambiente,

    o trabalho, a renda, a educao, o transporte, o

    lazer e o acesso aos bens e servios essenciais; os

    nveis de sade da populao expressam a

    organizao social e econmica do Pas.

    Art. 3o Os nveis de sade expressam a

    organizao social e econmica do Pas, tendo a

    sade como determinantes e condicionantes,

    entre outros, a alimentao, a moradia, o

    saneamento bsico, o meio ambiente, o trabalho,

    a renda, a educao, a atividade fsica, o

    transporte, o lazer e o acesso aos bens e servios

    essenciais. (Redao dada pela Lei n 12.864, de

    2013)

    Pargrafo nico. Dizem respeito tambm sade

    as aes que, por fora do disposto no artigo

    anterior, se destinam a garantir s pessoas e

    coletividade condies de bem-estar fsico, mental

    e social.

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12864.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12864.htm

  • SRIE FARMACOLOGIA APLICADA - TOMO I - REGULAMENTAO DA DISPENSAO -

    Professor Csar Augusto Venncio da Silva - 1.a EDIO Dezembro - 2013

    47

    TTULO II

    DO SISTEMA NICO DE SADE

    DISPOSIO PRELIMINAR

    Art. 4 O conjunto de aes e servios de sade,

    prestados por rgos e instituies pblicas

    federais, estaduais e municipais, da

    Administrao direta e indireta e das fundaes

    mantidas pelo Poder Pblico, constitui o Sistema

    nico de Sade (SUS).

    1 Esto includas no disposto neste artigo as

    instituies pblicas federais, estaduais e

    municipais de controle de qualidade, pesquisa e

    produo de insumos, medicamentos, inclusive de

    sangue e hemoderivados, e de equipamentos para

    sade.

    2 A iniciativa privada poder participar do

    Sistema nico de Sade (SUS), em carter

    complementar.

    CAPTULO I

    Dos Objetivos e Atribuies

    Art. 5 So objetivos do Sistema nico de Sade

    SUS:

    I - a identificao e divulgao dos fatores

    condicionantes e determinantes da sade;

    II - a formulao de poltica de sade destinada a

    promover, nos campos econmico e social, a

  • SRIE FARMACOLOGIA APLICADA - TOMO I - REGULAMENTAO DA DISPENSAO -

    Professor Csar Augusto Venncio da Silva - 1.a EDIO Dezembro - 2013

    48

    observncia do disposto no 1 do art. 2 desta

    lei;

    III - a assistncia s pessoas por intermdio de

    aes de promoo, proteo e recuperao da

    sade, com a realizao integrada das aes

    assistenciais e das atividades preventivas.

    Art. 6 Esto includas ainda no campo de

    atuao do Sistema nico de Sade (SUS):

    I - a execuo de aes:

    a) de vigilncia sanitria;

    b) de vigilncia epidemiolgica;

    c) de sade do trabalhador; e

    d) de assistncia teraputica integral, inclusive

    farmacutica;

    II - a participao na formulao da poltica e na

    execuo de aes de saneamento bsico;

    III - a ordenao da formao de recursos

    humanos na rea de sade;

    IV - a vigilncia nutricional e a orientao

    alimentar;

    V - a colaborao na proteo do meio ambiente,

    nele compreendido o do trabalho;

    VI - a formulao da poltica de medicamentos,

    equipamentos, imunobiolgicos e outros insumos

  • SRIE FARMACOLOGIA APLICADA - TOMO I - REGULAMENTAO DA DISPENSAO -

    Professor Csar Augusto Venncio da Silva - 1.a EDIO Dezembro - 2013

    49

    de interesse para a sade e a participao na sua

    produo;

    VII - o controle e a fiscalizao de servios,

    produtos e substncias de interesse para a sade;

    VIII - a fiscalizao e a inspeo de alimentos,

    gua e bebidas para consumo humano;

    IX - a participao no controle e na fiscalizao

    da produo, transporte, guarda e utilizao de

    substncias e produtos psicoativos, txicos e

    radioativos;

    X - o incremento, em sua rea de atuao, do

    desenvolvimento cientfico e tecnolgico;

    XI - a formulao e execuo da poltica de

    sangue e seus derivados.

    1 Entende-se por vigilncia sanitria um

    conjunto de aes capaz de eliminar, diminuir ou

    prevenir riscos sade e de intervir nos

    problemas sanitrios decorrentes do meio

    ambiente, da produo e circulao de bens e da

    prestao de servios de interesse da sade,

    abrangendo:

    I - o controle de bens de consumo que, direta ou

    indiretamente, se relacionem com a sade,

    compreendidas todas as etapas e processos, da

    produo ao consumo; e

    II - o controle da prestao de servios que se

    relacionam direta ou indiretamente com a sade.

  • SRIE FARMACOLOGIA APLICADA - TOMO I - REGULAMENTAO DA DISPENSAO -

    Professor Csar Augusto Venncio da Silva - 1.a EDIO Dezembro - 2013

    50

    2 Entende-se por vigilncia epidemiolgica um

    conjunto de aes que proporcionam o

    conhecimento, a deteco ou preveno de

    qualquer mudana nos fatores determinantes e

    condicionantes de sade individual ou coletiva,

    com a finalidade de recomendar e adotar as

    medidas de preveno e controle das doenas ou

    agravos.

    3 Entende-se por sade do trabalhador, para

    fins desta lei, um conjunto de atividades que se

    destina, atravs das aes de vigilncia

    epidemiolgica e vigilncia sanitria, promoo

    e proteo da sade dos trabalhadores, assim

    como visa recuperao e reabilitao da sade

    dos trabalhadores submetidos aos riscos e

    agravos advindos das condies de trabalho,

    abrangendo:

    I - assistncia ao trabalhador vtima de acidentes

    de trabalho ou portador de doena profissional e

    do trabalho;

    II - participao, no mbito de competncia do

    Sistema nico de Sade (SUS), em estudos,

    pesquisas, avaliao e controle dos riscos e

    agravos potenciais sade existentes no processo

    de trabalho;

    III - participao, no mbito de competncia do

    Sistema nico de Sade (SUS), da normatizao,

    fiscalizao e controle das condies de produo,

    extrao, armazenamento, transporte,

    distribuio e manuseio de substncias, de

  • SRIE FARMACOLOGIA APLICADA - TOMO I - REGULAMENTAO DA DISPENSAO -

    Professor Csar Augusto Venncio da Silva - 1.a EDIO Dezembro - 2013

    51

    produtos, de mquinas e de equipamentos que

    apresentam riscos sade do trabalhador;

    IV - avaliao do impacto que as tecnologias

    provocam sade;

    V - informao ao trabalhador e sua respectiva

    entidade sindical e s empresas sobre os riscos de

    acidentes de trabalho, doena profissional e do

    trabalho, bem como os resultados de

    fiscalizaes, avaliaes ambientais e exames de

    sade, de admisso, peridicos e de demisso,

    respeitados os preceitos da tica profissional;

    VI - participao na normatizao, fiscalizao e

    controle dos servios de sade do trabalhador nas

    instituies e empresas pblicas e privadas;

    VII - reviso peridica da listagem oficial de

    doenas originadas no processo de trabalho,

    tendo na sua elaborao a colaborao das

    entidades sindicais; e

    VIII - a garantia ao sindicato dos trabalhadores

    de requerer ao rgo competente a interdio de

    mquina, de setor de servio ou de todo ambiente

    de trabalho, quando houver exposio a risco

    iminente para a vida ou sade dos trabalhadores.

    CAPTULO II

    Dos Princpios e Diretrizes

    Art. 7 As aes e servios pblicos de sade e os

    servios privados contratados ou conveniados que

  • SRIE FARMACOLOGIA APLICADA - TOMO I - REGULAMENTAO DA DISPENSAO -

    Professor Csar Augusto Venncio da Silva - 1.a EDIO Dezembro - 2013

    52

    integram o Sistema nico de Sade (SUS), so

    desenvolvidos de acordo com as diretrizes

    previstas no art. 198 da Constituio Federal,

    obedecendo ainda aos seguintes princpios:

    I - universalidade de acesso aos servios de sade

    em todos os nveis de assistncia;

    II - integralidade de assistncia, entendida como

    conjunto articulado e contnuo das aes e

    servios preventivos e curativos, individuais e

    coletivos, exigidos para cada caso em todos os

    nveis de complexidade do sistema;

    III - preservao da autonomia das pessoas na

    defesa de sua integridade fsica e moral;

    IV - igualdade da assistncia sade, sem

    preconceitos ou privilgios de qualquer espcie;

    V - direito informao, s pessoas assistidas,

    sobre sua sade;

    VI - divulgao de informaes quanto ao

    potencial dos servios de sade e a sua utilizao

    pelo usurio;

    VII - utilizao da epidemiologia para o

    estabelecimento de prioridades, a alocao de

    recursos e a orientao programtica;

    VIII - participao da comunidade;

    IX - descentralizao poltico-administrativa,

    com direo nica em cada esfera de governo: