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Workshop sobre Ameaças Fitossanitárias para o Brasil- Brasília, 26 a 30/03/2012
Edson Tadeu Iede
IMPACTOS ECONÔMICOS, SOCIAIS E AMBIENTAIS DE PRAGAS INTRODUZIDAS: O
EXEMPLO DE PRAGAS FLORESTAIS
1994- OMC -Acordo SPS
AUMENTO NO MOVIMENTO DE MERCADORIAS NO MERCADO INTERNACIONAL
1992-2007= INCREMENTO DE 61% NO MERCADO DE PRODUTOS DA MADEIRA--200 PARA 330 MILHÕES DE M³.
-PREOCUPAÇÃO COM SANIDADE FLORESTAL
-AUMENTO DO RISCO DE INTRODUÇÃO DE PRAGASFLORESTAIS- NÃO NATIVAS- ESPECIALMENTE QUARENTENÁRIAS
INTRODUÇÃO
MADEIRA DE EMBALAGEM E SUPORTE DE MERCADORIAS
MADEIRA COMO COMODITIE
TORAS- MADEIRA SERRADA/
PROCESSADA
MATERIAL DE PROPAGAÇÃO
SEMENTES/ MUDAS/ ESTACAS
FORMAS INTROD. PRAGAS FLORESTAIS
PLANTAS VIVAS-
BONSAI/ ÁRVORES NATAL
HITCHHIKERS- CONTAMINANTES
BAGAGEM PESSOAL
FORMAS INTROD. PRAGAS FLORESTAIS
viõe)MEIO DE TRANSPORTES (TRENS, AVIÕES,) RODOVIÁRIO)
CONTAINEREQUIPAMENTOS E MÁQUINAS
FORMAS INTROD. PRAGAS FLORESTAIS
ESTABELECIMENTO/ DISPERSÃO PRAGAS CONDIÇÕES CLIMÁTICAS LOCAIS PODEM INCREMENTAR O
POTENCIAL DAS PRAGAS SE ADAPTAREM EM NOVAS ÁREAS
PLANTAÇÕES MONOESPECÍFICAS/ MONOCLONAIS
ALTA DENSIDADE DE PLANTAS
PLANTIOS MAL MANEJADOS-SILVICULTURA
REGIÃO BIOCLIMÁTICA
ÁREAS INADEQUADAS
Mudanças Climáticas GlobaisAumenta a vulnerabilidade às Pragas
Danos e perdas de cultivos
Aumento de custos de produção
Impactos nos Programas de MIP
Perda de mercados
Impactos ambientais/ sociais- Eliminação de postos de trabalho/Biodiversidade/ Recreação/ Preço de imóveis
PRAGAS-CONSEQUÊNCIAS DA INTRODUÇÃO
Responsabilidade Comunicação- ONPF
Cuidado: - Avaliação sobre a Introdução, Estabelecimento e Dispersão da Praga
Precaução- Perda mercado- Consequências Econômicas e Sociais- Caso Chile
COMUNICAÇÃO DA INTRODUÇÃO DA PRAGA
Estados Unidos (Wallner, 2007)
-cerca de 380 espécies introduzidas
5% problema
-Custo para prevenção e detecção de pragas florestais exóticas- US$ 200 milões/ano
IMPACTOS- Pragas exóticas
Origem: Ásia- China, Coréia, Japão
Introdução- Canadá, Estados Unidos, Europa: Austria, Alemanha, França, Itália
Plantios Florestais –Áreas Urbanas- 47 espécies
IMPACTOS- Anoplophora glabripennis- ALB
Prejuízos diretos-
galhos árvores quebradas/derrubadasMedidas fitossanitáriasNY/Chicago– US$ 2,3 bilhõesNova Jersey- US$ 72 milhõesCanadá- Xarope -Syrup (Acer)- C$15 milhões/ anoImpacto Ambiental e SocialPrejuízos indiretos--Alteração do microclima
-redução valor imóveis-redução área verde de parques-erosão de solos-aumento risco de fogo-acúmulo de lenha
IMPACTOS - Anoplophora glabripennis- ALB
Asia- China, Coréia do Norte, Coréia do Sul, Japão, Mongólia, Rússia asiática, Taiwan
Introdução-Canadá, Estados Unidos (2002) e Russia(2007)- Fraxinus spp.20 milhões de árvores mortas= 13.300 ha (2007)Prejuízos: 307 milhões de m³ em toras e lâminasUS$ 18 milhões em perdas/
IMPACTOS-Agrilus planipennis- EAB
Murcha do pínusOrigem: América do Norte
Introdução-Ásia: China, Coréias, Japão, Taiwan- praga mais devastadora do leste da Ásia
Vetor: Monochamus spp
China: 6.7 milhões de árvores de P. massoniana até 2007
IMPACTOS- Bursaphelenchus xylophilus
Japão- 25% de perdas anuais de árvores de coníferasPerdas máximas 1979- 2.430.000 m³Substituição de florestas naturais de P. thunbergii e P. densiflora por spp. de QuercusRedução da biodiversidade
Portugal- 1999Área atacada : 1 milhão de há50% de perdas P. pinasterSubsídio União Européia: EU$ 24 milhõesDispersão outros países- Tratamento Térmico
Exportação de madeira dos EUA para Europa=Perdas de US$ 100 milhões/ano
IMPACTOS-Bursaphelenchus xylophilus
Origem : Europa, Ásia
Introdução: Estados Unidos (1869)-21 km/ano
-Raça asiática- USA/Canadá- 1990’sCarolina do Norte-1993-Erradicação 1990’s- 30 milhões
-Custo anual com pesquisa/ supressão e erradicação- US$ 30 milhões
US$ 8 milhões- 400.000 Armadilhas (US$ 20,00/ armadilha)
IMPACTOS- Lymantria dispar
-Raça asiática- USA/Canadá- 1990’s
-Raça Européia-Carolina do Norte-1993
-Erradicação 1990’s- 30 milhões
IMPACTOS- Lymantria dispar
Origem : ÁsiaIntrodução: USA, CANADÁ, CHILE
IMPACTOS- Rhyacionia buolianaRhyacionia buoliana
Eurásia
Introdução- Oceania, América do Sul, África, América do Sul e América do Norte
ESTUDO DE CASO-Sirex noctilio
IMPACTO-Sirex noctilio
Programa Nacional de controle a vespa-da-madeira evita perdas de R$ 42 milhões/ ano
Câmbio no Programa de Manejo Florestal
Impacto sobre a capacitação e Aprendizagem
Impacto Institucional
Impacto sobre o conhecimento
Impacto ambiental e social
BRASIL-Cinara spp
Cinara cupressivora - Cinara cupressi- Cinara atlantica, Cinara pinivora
Europa –Ásia- América do Norte
Introdução-África, Oriente Médio, América do Sul
PRAGAS FLORESTAIS INTRODUZIDAS – OUTROS EXEMPLOS
HEMIPTERAHEMIPTERACinara sppCinara sppPineus pini Pineus pini Essigella piniEssigella piniEulachnus rileyiEulachnus rileyiBlastopsylla occidentalisBlastopsylla occidentalisCtenaritayna eucalyptii/ spatulataCtenaritayna eucalyptii/ spatulataGlycaspis brimblecombeiGlycaspis brimblecombeiHeteropsylla cubanaHeteropsylla cubanaThaumastocoris peregrinusThaumastocoris peregrinus
Hymenoptera- LeptocybeEpichrysocharis burwelii
PRAGAS FLORESTAIS INTRODUZIDAS – OUTROS EXEMPLOS
COLEOPTERACOLEOPTERA
Phoracanta recurva/ Phoracanta recurva/ semipuncatatasemipuncatataMonochamusMonochamus
Callidiellum rufipenneCallidiellum rufipennePisodes castaneusPisodes castaneus
Gonipterus scutellatusGonipterus scutellatus
PRAGAS FLORESTAIS INTRODUZIDAS – OUTROS EXEMPLOS
COLEOPTERACOLEOPTERA
DendroctonusDendroctonusHylastes aterHylastes ater
Hylurgus ligniperdaHylurgus ligniperdaOrthotomicus erosusOrthotomicus erosus
IpsIps
CIPV. - Convenção Internacional de Proteção dos Vegetais
-Acordo Internacional entre os países (173)
Objetivos
-Prevenir e reduzir a pressão de ingresso e dispersão de pragas
-Harmonizar as medidas regulatórias
-NIMF`S Normas Internacionais de Medidas Fitossanitárias-
COMO PREVENIR E MITIGAR OS RISCOS
RELAÇÃO CUSTO BENEFÍCIO - justificativa econômica pelo risco que é capaz de evitarRELAÇÃO CUSTO BENEFÍCIO - justificativa econômica pelo risco que é capaz de evitar
IMPACTO MÍNIMO - Evitar entorpecer o mercadoIMPACTO MÍNIMO - Evitar entorpecer o mercado
Equivalência - quando de mesmo efeito das já existentesEquivalência - quando de mesmo efeito das já existentes
Não discriminação - mesmo nível de exigência para todos os paísesNão discriminação - mesmo nível de exigência para todos os países
Medidas para o Manejo de Risco-FAO-1995
Considerações acerca da política fitossanitária Tempo para implementar a nova regulamentaçãoConsiderações acerca da política fitossanitária Tempo para implementar a nova regulamentação
Avaliar impactos de acordo com os fatores:
Custo/benefício da implementaçãoCusto/benefício da implementação
Impacto nas regulações existentes- Impacto comercial- Impacto social- Impacto ambientalImpacto nas regulações existentes- Impacto comercial- Impacto social- Impacto ambiental
Efetividade biológicaEfetividade biológica
Eficácia contra outras pragas em quarentenaEficácia contra outras pragas em quarentena
Medidas para o Manejo de Risco-FAO-1995
MANUAL PARA IMPLANTAÇÃO DE BOAS PRÁTICAS DE SANIDADE FLORESTAL
RELACIONADAS COM AS NORMAS INTERNACIONAIS DE MEDIDAS
FITOSSANITÁRIAS
FAO Forestry/Secretaria do IPPC
MANUAL INTERNACIONAL
OBJETIVOS
-Envolver todo o setor florestal global na sanidade florestal
-Implementar práticas de sanidade florestal com a adoção das Normas Internacionais de Medidas Fitossanitárias (NIMF`s) pelo setor florestal;
-Reduzir os impactos para a biodiversidade-Promover o comércio seguro dos produtos florestais
Órgãos de Política e Desenvolvimento Florestal
-Organizações Nacionais de Proteção Fitossanitárias-ONPF`s
-Setor Florestal e Defesa Firtossanitária precisam se comunicar e cooperar
Assegurar que todos os setores envolvidos na cadeia produtiva florestal estejam de acordo ao conjunto de Normas Internacionais de Medidas Fitossanitárias
PARA QUEM?
-Uso apropriado da terminologia florestal em relação as NIMF`s para florestas
-Desenvolver um guia apropriado em boas práticas de manejo em sanidade florestal
-Esclarecer em linguagem simples as NIMF`s para aplicação em florestas
-Fornecer exemplos práticos da aplicação das NIMF`s à produção florestal
PARA O QUE?
-Biossegurança Florestal para auxiliar a redução da movimentação de pragas
-Visão geral das NIMF`s relacionadas aos conceitos de comércio e biossegurança Exemplos: Vigilância, Inspeção, Certificação Fitossanitária, etc.-Estudos de caso de aplicação dos conceitos fitossanitários em florestas
-Relações, Referências, Informações adicionaisGuias e Documentos que fornecem oSuporte para o desenvolvimento deboas práticas de sanidade
OS COMPONENTES DO GUIA
Core Group
Hesham A. Abuelnaga USA
Eric Allen Canada
Kerry Britton USA
Roddie Burgess UK
Edson Tadeu Iede Brazil
Hugh Evans UK
Su See Lee Malaysia
Keng-Yeang Lum Malaysia
Sarah A.H. Olembo Ethiopia
Andrei Orlinski France
Beverly MooreFAO
Brian ZakCanada
Adnan UzunovicCanada
Shane SelaIPPC
Shiroma Sathyapala New Zealand
Gillian Allard-Forestry Department-FAO
-Biossegurança Florestal
-Vigilância Quarentenária / Florestal
-Inspeção-Metodologias/ Determinação de Risco
-Requisitos Fitossanitários- Debarking/ Bark Free/ -Tratamentos Quarentenários- Umidade/ TemperaturaPenetração de gases-Ht-KD
-Metodologias para auditagem de conformidades-Áreas Livres-Áreas de Baixa Prevalência
OPORTUNIDADES DE PESQUISA
-Setor Florestal x Defesa Fitossanitária
-Desconhecimento pelo setor florestal das Normas Internacionais de Medidas Fitossanitárias
-ALERTA X ALARME
-Prejuízos superestimados- Sinoxylon, Phoracanta
-Amazônia x Florestas Plantadas
--Planos de Contingência
CONCLUSÃO