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Claudia Regina de Campos Camargo INFLUÊNCIA DA DIABETES NA DOENÇA PERIODONTAL Sorocaba 2014

INFLUÊNCIA DA DIABETES NA DOENÇA PERIODONTAL

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Claudia Regina de Campos Camargo

INFLUÊNCIA DA DIABETES NA DOENÇA PERIODONTAL

Sorocaba2014

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Claudia Regina de Campos Camargo

INFLUÊNCIA DA DIABETES NA DOENÇA PERIODONTAL

Trabalho de conclusão de curso para obtenção do título de graduação em Odontologia apresentado à Universidade Paulista – UNIP.

Orientadores:

Profa. Patrícia F. R. Bertolini

Prof. Oswaldo Biondi Filho

Sorocaba2014

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Claudia Regina de Campos Camargo

INFLUÊNCIA DA DIABETES NA DOENÇA PERIODONTAL

Trabalho de conclusão de curso para obtenção do título de graduação em Odontologia apresentado à Universidade Paulista – UNIP.

Aprovado em:

BANCA EXAMINADORA

_____________________/___/___

Prof._______________________Universidade Paulista – UNIP

_____________________/___/___

Prof. ______________________Universidade Paulista – UNIP

_____________________/___/___

Prof.______________________ Universidade Paulista - UNIP

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DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho aos meus filhos Bruno e Gabriel, meu marido Valdir e aos meus

pais Adelaide e Irineu, pois sem vocês nada disso faria sentido.

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AGRADECIMENTOS

Agradeço a Deus e Nossa Senhora Aparecida, primeiramente, por serem a base da

minha vida e conquistas;

Aos meus filhos, por me ensinarem o que é o verdadeiro amor;

Ao meu marido que foi e é um companheiro e amigo durante todo este tempo,

sempre me levantando e não deixando que eu desanimasse;

Aos meus professores, Patricia F. R. Bertolini e Oswaldo Biondi Filho, pela dedicação

em suas orientações prestadas na elaboração deste trabalho e não só isso, mas

também pelo vínculo de amizade e respeito que eles criaram, não só comigo, mas

com toda a sala;

A todos os professores por me proporcionarem o conhecimento e por tanto que se

dedicaram a mim, não somente por terem me ensinado, mas por terem feito

aprender;

Aos meus amigos Monise Rosa, Milena Barcia, Lucas Viaro, por toda paciência e

carinho neste tempo todo.

A minha dupla, Rômulo Yudii Oba, que foi mais que um amigo, um irmão.

A todos os funcionários da UNIP Sorocaba, desde o pessoal da limpeza até o

pessoal da administração, que são tantos que seria quase impossível citar o nome de

todos, mas em especial, Regina Nascimento do Prouni, Silvia da coordenação

Odonto, Rose, Sandra, Ney, José Roberto, Nery, Fernando, Alessandro, Antonio,

Solange, Elaine e Cris, pessoas sempre dispostas a ajudarem;

A todos que direta ou indiretamente fizeram parte da minha formação, o meu muito

obrigado.

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“Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim”.

Chico Xavier

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RESUMO

A diabetes é uma síndrome metabólica de origem múltipla, decorrente da falta de

insulina ou da incapacidade de a insulina exercer adequadamente seus

efeitos, causando um aumento da glicose no sangue sendo o excesso de

glicose causador de danos ao sistema imunológico, aumentando o risco da

pessoa com diabetes contrair algum tipo de infecção. Este trabalho tem por

objetivo revisar a literatura para caracterizar a influência da diabete na doença

periodontal. Os glóbulos brancos, responsáveis pelo combate a vírus,

bactérias, ficam menos eficazes com a hiperglicemia. O alto índice de açúcar

no sangue é propício para que fungos e bactérias se proliferem em áreas

como boca e gengiva, pulmões, pele, pés, genital e local de incisão cirúrgica,

além de aumentar as infecções e propiciar o aparecimento de doenças

periodontais em pacientes diabéticos descompensados e com controle

precário de higiene oral, onde a doença pode se instalar de forma mais rápida

e severa comparado a indivíduos não diabéticos ou compensados É

necessário, o controle adequado de placa bem como a diminuição dos

valores glicêmicos para que se tenha sucesso no tratamento periodontal. É

preciso atentar para esse grave problema que atinge grande parte da

população, principalmente na busca de soluções e medidas de

acompanhamento, sendo necessária a interação de Medicina e Odontologia.

Palavras-chave: Doença Periodontal; Gengivite; Periodontite; Diabetes Mellitus.

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ABSTRACT

Diabetes is a metabolic syndrome of multiple origin, resulting from lack of insulin or

the inability of insulin to properly exert its effects, causing an increase of glucose in

the blood and excess glucose causes damage to the immune system, increasing the

risk of the person with diabetes getting some kind of infection. The aim of this study

was to review the literature to characterize the influence of diabetes on periodontal

disease. This is because the white blood cells (responsible for fighting viruses,

bacteria etc..) Become less effective with hyperglycemia. The high level of blood

sugar that is suitable for fungi and bacteria to proliferate in areas such as the mouth

and gums, lungs, skin, feet, genitals and surgical incision site, in addition to

increasing infections and foster the emergence of periodontal disease in patients

decompensated and poor control of oral hygiene diabetics, where the disease can be

installed more quickly and severely compared to non diabetic individuals or

compensated. Adequate plaque control and the reduction of blood glucose levels is

necessary in order to have success in treating Periodontal. You need to pay attention

to this serious problem that affects most of the population, mainly in the search for

solutions and accompanying measures, the interaction of Medicine and Dentistry is

required.

Keywords: Periodontal Disease; Gingivitis; Periodontitis; Diabetes Mellitus.

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LISTA DE ILUSTRAÇÃO

Figura 1 – Relação Diabete e Doença Periodontal 8

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................1

2 PROPOSIÇÃO .....................................................................................................3

3 DESENVOLVIMENTO ......................................................................................4

3.1 Doenças Periodontais ........................................................................................4

3.2 Diabetes Mellitus ...............................................................................................5

3.2.1 Diabetes Mellitus e Doença Periodontal .......................................................6

3.3 TRATAMENTO PERIODONTAL PARA PACIENTE DIABÉTICO .....10

4 DISCUSSÃO .......................................................................................................13

5 CONCLUSÃO ....................................................................................................15

6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................16

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1 INTRODUÇÃO

É comprovado o papel do Diabetes Mellitus (DM) na patogenia da doença

periodontal, havendo entre as duas condições uma relação bidirecional na resposta

inflamatória. Pacientes portadores de DM com descontrole glicêmico apresentam

quadro periodontal inflamatório exacerbado, observando-se, também, maior

dificuldade de controle metabólico.

O Diabetes Mellitus, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS),

é uma das doenças sistêmicas mais comumente encontrada em nossa sociedade, é

categorizado como tipo 1 e 2, sendo que a tipo 1 ou insulino-dependente ocorre, na

maioria das vezes, em jovens abaixo de 20 anos, onde o pâncreas perde a

capacidade de produzir insulina em decorrência de um defeito do sistema

imunológico, fazendo com que os anticorpos ataquem as células que produzem a

esse hormônio, as Ilhotas de Langerhans. O diabetes tipo 1 ocorre em cerca de 5 a

10% dos pacientes diabéticos.

É observável que o diabete tipo 2 ocorre geralmente em adultos com hábitos

alimentares inadequados, como também sedentários, onde pode ocorrer a

combinação de dois fatores, a saber, sendo: a diminuição da secreção de insulina e

um defeito na sua ação, conhecido como resistência à insulina.

Geralmente, observa-se que Diabetes tipo 2 pode ser tratado com

medicamentos orais ou injetáveis, contudo, com o passar do tempo, pode ocorrer o

agravamento da doença e, consideravelmente esta doença ocorre em cerca de 90%

dos pacientes com diabetes, com o agravamento de outras doenças oportunistas,

como a periodontite.

Já no que se refere à doença periodontal, esta pode manifestar-se como

gengivite e periodontite. A gengivite, por sua vez, faz com que a gengiva fique

avermelhada, edemaciada, sangrante na escovação com uso do fio dental e até

mesmo na mastigação. (NISHIMURA et al., 1996 e SALVI, 1997)

A periodontite é consequência de uma gengivite não tratada e ocorre quando

os tecidos ao redor do dente já estão comprometidos, incluindo destruição óssea e

fibras do ligamento periodontal, formando bolsas purulentas ao redor do dente. Essa

perda tecidual se deve às bactérias específicas que compõem a placa bacteriana

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associada a resposta inflamatória e imunológica do paciente, que podem levar à

perda do dente. (CORREIA et al., 2002)

Por conta disto, indivíduos com diabetes mal controlado podem apresentar

diminuição do fluxo salivar e queimação na boca ou língua, como também, os

diabéticos que fazem uso de hipoglicemiantes orais podem sofrer de xerostomia.

Entretanto, LAMSTER et al ( 2008) ressaltaram que nem todos os estudos

verificaram esta associação.

Evidências indicam que existe uma associação entre Diabetes Mellitus

mal controlado e doença periodontal e a diferença entre saúde periodontal dos

pacientes com os tipos 1 ou 2 pode estar relacionada com a diferença no controle

glicêmico, idade, duração da doença e cuidados de higiene oral.

A diabetes, especificamente, é uma doença metabólica (COSTA e

CAMPOS, 1999) a qual leva a pessoa a ter níveis elevados de glicose no sangue,

quer porque o corpo não produz suficiente insulina, ou porque as células não

respondem à insulina que é produzida. Pessoas com diabetes não apresentam

necessariamente excesso de peso ou possuem idade avançada. Releva-se que a

mesma tem uma capacidade reduzida para combater infecções bacterianas, como a

doença periodontal. Logo, o paciente diabético controlado pode ser tratado

normalmente pelo dentista em ambulatório, tomando-se as devidas precauções já o

paciente descompensado na maior parte das vezes exige cuidados hospitalares. O

paciente diabético, em seu tratamento, deve ser acompanhado pelo médico e pelo

dentista, pois é de suma importância o controle glicêmico com o uso correto dos

medicamentos e dietas adequadas, como também o controle adequado da placa

bacteriana com a higiene oral correta e diária para que a doença periodontal não

evolua. Desta forma, este trabalho busca compreender como de fato ocorre este

processo e os meios de intervenção necessários para tratar as infecções oriundas e

relativas ao portador do DM e que decorre de uma periodontite, (MEALEY e

COHEN, 2002) e, portanto, contribuindo assim para a melhoria de sua saúde bucal e

uma vida mais feliz.

Por isso, este trabalho visa revisar a literatura para demonstrar a influência

da diabetes mellitus sobre a doença periodontal e como o cirurgião dentista deve

atuar no atendimento do paciente diabético para restabelecer a sua saúde bucal e

melhorar a sua qualidade de vida.

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2 PROPOSIÇÃO

Este trabalho tem por objetivo revisar a literatura para caracterizar a influência da

diabetes mellitus na doença periodontal, demonstrar a importância da atuação do

cirurgião dentista numa equipe multidisciplinar para atendimento do paciente

diabético restabelecendo a sua saúde bucal e melhorar a sua qualidade de vida.

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3 DESENVOLVIMENTO

3.1 Doenças Periodontais

A Associação entre as infecções orais e doenças sistêmicas tem sido suspeita há vários séculos. Os efeitos da saúde bucal sobre o restante do corpo humano foi proposto pelos assírios no século VII a.C. No século XVII, um médico da Pensilvânia, chamado Benjamin Rush, salientou [...] entre as doenças sistêmicas (artrites, diabetes, infecção pelo HIV e osteoporose) as doenças bucodentárias (...) (MEALEY e COHEN, 2002, p. 02)

Diante do pressuposto histórico aqui abordado e segundo os autores, há

evidências na história da humanidade de que o a porcentagem das doenças

complexas estão associadas às infecções oportunistas da periodontia, dado que a

boca é porta de entrada para muitas delas. Nesta perspectiva GRANER et al., 2005,

p. 4, relata-se que de todos os sítios do corpo humano a cavidade bucal é aquela

que apresenta os maiores níveis e diversidade de microrganismos. As

características anátomo-fisiológicas da boca são responsáveis por esta diversidade,

uma vez que a boca apresenta diferentes tipos de tecidos e estruturas que variam

quanto à tensão de oxigênio, disponibilidade de nutrientes, temperatura e exposição

aos fatores imunológicos do hospedeiro. O dorso da língua funciona como um

reservatório de diversos microrganismos, os quais vão posteriormente ocupar outros

nichos nas superfícies dentárias supra e subgengivais. Muitos microrganismos

Gram-negativos e Gram-positivos encontrados em altas proporções no dorso da

língua podem ser patogênicos ao colonizar a placa dental supra e subgengival.

Considerando a diversidade de infecção que o homem acomete em seu corpo

e dos respectivos apontamentos na literatura MEALEY E COHEN 2002,

acrescentaram que as doenças periodontais, agora conhecidas como infecções

bacterianas, estão entre as doenças mais comuns do ser humano, afetando de 5 a

30% da população adulta na faixa de 25 a 75 anos ou mais.

Logo, as doenças periodontais, muito presente em nossa sociedade, vem se

estabelecer como um processo a resposta de uma infestação microbiana específica

cuja agressão leva à ocorrência de resposta inflamatória e imunológica que

associadas auxiliam no processo de destruição tecidual.

Almeida (2006) de forma clara e pontual comenta que:

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A Periodontite corresponde a uma situação de inflamação com destruição do periodonto e ocorre quando as alterações patológicas verificadas na Gengivite progridem até haver destruição do ligamento periodontal e migração apical do epitélio juncional. Existe um acúmulo de placa bacteriana, ao nível dos tecidos mais profundos, causando uma perda de inserção por destruição do tecido conjuntivo e por reabsorção do osso alveolar. (ALMEIDA et al., 2006, p. 379).

Por conta de a doença periodontal ser denominada como um conjunto de

processos inflamatórios e infecciosos que envolvem os tecidos periodontais, esta

acabou sendo considerada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como uma

das principais doenças de risco para a saúde oral e manutenção do elemento dental

na cavidade bucal.

LINDHE (2008) ressalta sobre a questão das doenças periodontais que estas

podem ser influenciadas pela condição sistêmica do indivíduo, desde que esta

influencia em sua resposta inflamatória e imunológica, o que contribui para que a

doença seja diferente entre as pessoas, o que permite compreender que não é uma

regra geral, podendo ser, como afirma o autor, questões relacionadas ao

envolvimento de bactérias e a fragilidade do hospedeiro.

Assim, as doenças como o diabetes, é um destes fatores que levam a pessoa

à fragilidade a infestação da microbiota. A diabetes mellitus tipo 2 (DM2) é uma

doença multifatorial, envolvendo fatores genéticos e ambientais na sua etiologia.

MEJIA et al, 2009, p. 511-517.

Entre a diversidade e evidência dos problemas periodontais/periodontite,

destaca-se a incidências nas pessoas portadoras de Diabetes Mellitus (DM) como

um dos fatores de destaque dentro dos estudos odontológicos.

3.2. Diabetes Mellitus

O Diabetes Mellitus (DM), conforme destacam COSTA e CAMPOS (1999) é

conceituado como uma alteração metabólica caracterizada por hiperglicemia e

glicosúria, refletindo uma distorção no equilíbrio entre a utilização de glicose pelos

tecidos, liberação de glicose pelo fígado, produção e liberação de hormônios

pancreáticos, da hipófise anterior e da supra-renal.

Para os autores, ela se constitui uma síndrome caracterizada por ausência

relativa ou absoluta de insulina, pela alteração do metabolismo de carboidratos,

proteínas e gorduras.

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Já, as alterações nos níveis da insulina podem ser devidas à produção de

antagonistas que inibem sua ação, à interferência de outros hormônios, à diminuição

ou ausência de receptores para este hormônio, ou mesmo a sua incapacidade de

produção pelo pâncreas, órgão este responsável pela síntese entre os hormônios da

insônia e glucagon, o que MARCONDES & THOMSEN (2000) acrescentam que sua

disfunção acaba por resultar na perda de homeostase (condição do organismo para

se adequar a disfunções) levando ao desenvolvimento da DM.

3.2.1 Diabetes Mellitus e Doenças Periodontais

Os estudos na área da medicina destacam que DM advém de uma desordem

metabólica e que acomete a sociedade em grande esfera. Para a OMS

(Organização Mundial da Saúde) esta questão é tão prevalente população, que em

torno de 300 milhões de pessoas de todo mundo terão a doença, sendo a Diabetes

mellitus tipo 2 em maior incidência.

Segundo os estudos do Ministério da Saúde, o DM compreende-se como uma

síndrome endócrina metabólica e acabam precedendo alterações na condição da

saúde, incluindo se a isso a saúde bucal.

Conforme destacam MEALEY e COHEN (2002), as complicações advindas

da diabetes mellitus ressaltam que a doença periodontal é uma das maiores

complicações, por isso, merece destaque.

CORREIA et al. (2010) destacaram que os microrganismos relacionados com as

doenças periodontais estão presentes nas bolsas periodontais.

Já nos aspectos que tangem as relações entre diabetes e doenças

periodontais, é relevante saber:

Embora muitas pesquisas tenham investigado os efeitos do diabetes sobre o periodonto, poucas tentaram elucidar o efeito da infecção periodontal sobre o diabetes. As infecções bacterianas agudas são conhecidas por aumentar a resistência à insulina, uma condição que em vários casos permanece por semanas a meses após a recuperação clinica em pacientes não diabéticos. Tais condições podem resultar no aumento ainda maior à resistência à insulina em pacientes diabéticos, dificultando ainda mais o controle glicêmico desses indivíduos. (RCMB, 2011, p. 270, 276)

Diante de tal fato e de acordo com a pesquisa sobre o tema aqui abordado,

muitos pesquisadores fazem abordagens relativas ao DM e dos riscos dos

portadores sofrerem doenças periodontais, o que TAYLOR (1999) vem destacar que

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ambos estão associados devido à fragilidade das pessoas portadoras terem a

infecção de qualquer gênero, o que nas infecções bucais não são diferentes.

A relação entre doenças periodontais e diabetes é uma via de mão dupla.

Não somente as pessoas com diabetes são suscetíveis às doenças periodontais,

mas, estas podem afetar o controle glicêmico no sangue e contribuir para a

progressão do diabetes. Como todas as infecções, a doença periodontal pode ser

um fator que eleva o açúcar do sangue e pode tornar o controle do diabetes mais

difícil.

Segundo Quirino et al (2009), sabe-se perfeitamente que o diabetes tem

influencia em várias outras doenças, principalmente na doença periodontal,

caracterizada pela destruição do periodonto. A destruição do periodonto ocorre pelo

fato de que os lipopolissacarídeos, no sangue, interagem com macrófagos e

monócitos os quais sintetizam grande quantidade de interleucinas, prostaglandinas e

fator de necrose tumoral que causam a reabsorção óssea e metaloproteinases que

são responsáveis por degradarem o colágeno do tecido conjuntivo. A resposta

imune dos diabéticos é afetada pelo mesmo alterar a função dos neutrófilos

prejudicando sua quimiotaxia, fagocitose e aderência o que por conseqüência deixa

esses pacientes mais susceptíveis à infecções e a doença periodontal, portanto, é

mais rápida e agressiva com uma destruição periodontal maior. A doença

periodontal também agrava o diabetes, pois a inflamação causa uma resistência à

insulina, descompensando ainda mais o nível de glicemia. Um estudo realizado

obteve resultados em que pacientes não diabéticos e diabéticos apresentaram

características periodontais clinicas semelhantes , não comprovando a influência do

diabetes na doença periodontal.

Em artigo disponível na Revista Ciências Médicas (2011) destaca que a

diabetes é um fator de risco para doença periodontal, e do nível de controle

glicêmico ser um determinante importante desta relação. A indiferença aos agentes

patogênicos, envolvidos na periodontite em pacientes com diabetes e pacientes não

diabéticos, sugere que, modificações na resposta imunológica do hospedeiro podem

exercer ampla influência sobre a maior prevalência e gravidade da destruição

periodontal observada em pacientes diabéticos.

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No que tange as relações entre o DM e as doenças periodontais, estas

seguem um fluxo no seu desenvolvimento, interessante, a saber, conforme podemos

visualizar no quadro abaixo:

Figura 1 – Relação Diabete e Doenças Periodontal (adaptado de JSSODONTO, 2014)

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Mesmo com a visão processual das relações entre DM e doenças

periodontais, BASCONEZ-MARTINEZ et al. (2011, p. 20) também vem confirmar

que ambas as doenças resultam da combinação de vários fatores desencadeadores

e fatores modificadores e, que existem diferenças específicas no risco de seu

desenvolvimento.

De forma muito pertinente acrescentaram que estudos recentes mostraram

que o DM pode aumentar o risco de periodontite, e que esta pode influenciar o curso

natural do da doença. Isso significa que no bojo dos estudos clínicos apresenta-se

tratados informativos sobre o controle dos problemas periodontais em relação a DM,

visto que ao cuidar de uma suposta situação, melhora se outra. Ou seja, a

periodontite pode melhorar se o controle glicêmico de pacientes DM estiver

adequado, pois, controlando o índice glicêmico há um controle sobre ambos.

Embora as relações entre a DM e as doenças periodontais seja uma realidade

nos dias atuais, e numerosos estudos avaliem e relatem que existem melhoras

significativas nas relações entre estas doenças, faz-se necessários de estudos que

caracterizem que a intervenção favorece o controle de ambas doenças. Haja vista

que estudos, como os de SILVA et al. (1998) sugerem que o DM pode acelerar a

destruição periodontal e que em contrapartida, o tratamento periodontal pode reduzir

as exigências de insulina e melhorar o equilíbrio metabólico do indivíduo com DM.

Portanto, os diabéticos precisam de tratamento e controle da doença periodontal.

Mesmo que cada pessoa se comporte de determinada forma diante da

doença, no que tange a doença periodontal existem tipos de pacientes que levam a

possibilidade de desenvolvimento cruzado entre DM e doença periodontal. Neste

sentido, REES (1994) elaborou uma lista de fatores importantes, a saber, e que são

característicos da pessoa com problemas periodontais e que devem ser observados,

que são:

• Inadequada higiene oral com aumento do acúmulo de placa bacteriana;

• Presença de fatores locais que predispõem ao acúmulo de placa;

• Pobre motivação com relação à saúde oral;

• Não aceitação de protocolos de manutenção;

• Presença de hábitos bucais parafuncionais;

• Propensão a doenças;

• Diabético;

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• Emocionalmente estressado;

• Possivelmente mal nutrido;

• Com história familiar de periodontite.

Porém, vale relembrar que os fatores aqui apresentados e com riscos

genéticos não são únicos em sua apresentação e, sua evidência é um dos fatores

que deve ser levado em conta na ocorrência de doenças periodontais, mesmo

considerando os estudos que mostram que existe uma interação significativa entre

fatores genéticos e outros fatores sócio-culturais.

Portanto, levando em consideração a multidimensão relacionada às doenças

da doença periodontais e da DM, os tratamentos dirigidos ao paciente em que se

encontra diante de tal relação é e deve ser adequado as suas necessidades.

3.3 TRATAMENTO PERIODONTAL PARA O PACIENTE DIABÉTICO

Ao evidenciarmos a questão do tipo de tratamento que uma pessoa diabética

acometida por doença periodontal deve receber, um fator a ser evidenciado é a

eliminação da contaminação microbiana associada à redução da condição

inflamatória, esta situação colabora para o controle glicêmico do paciente diabético.

Segundo a Academia Americana de Periodontologia (AAP), as

recomendações para o atendimento do paciente diabético giram em torno de:

procedimentos curtos e livres de estresse; orientações específicas nos cuidados da

alimentação, incluindo a isso o hábito de alimentar-se de manhã; uso de

medicamentos recomendados; monitoramento dos níveis glicêmicos, bem como em

casos mais extremos dos índices da doença, haver acompanhamento médico e

nutricional.

Disponível em página da internet, a Colgate aborda várias orientações a

respeito dos problemas bucais, incluindo a isso as DP e isso colabora com o

conhecimento e prevenção da mesma à pessoa com DM, dizendo:

É importante enfatizar a necessidade de reduzir a presença de bactérias e eliminar o biofilme dental supra e subgengival. Isso pode ser feito com a instrumentação periodontal, como complemento aos cuidados tomados com a higiene oral caseira. O tratamento deve concentrar-se na prevenção de doenças periodontais, cujo controle é essencial no caso das complicações associadas com o diabetes. E, como sabemos que a ameaça bacteriana é um fator de risco para ocorrência das doenças periodontais, mesmo entre

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diabéticos saudáveis com bom controle da doença, os pacientes devem ser incentivados a usar fio de dental regularmente e escovar os dentes com um creme dental com flúor que oferece proteção antibacteriana. (Colgate, 2014, p. 01)

Frente há um paciente diabético, o cirurgião dentista deve procurar

conscientizá-lo da relação entre doença periodontal e a diabetes, visando promover

melhor qualidade de vida aliada à saúde bucal.

Cabe ao cirurgião dentista, portanto, também auxiliar na tarefa de motivação

do controle metabólico, higiene oral satisfatória e monitoramento profissional

periódico para prevenir ou controlar a doença periodontal.

Neste aspecto, SOUSA et al. (2003) destacaram um fator importante quanto

ao uso de medicamentos, apontando que de acordo com American Diabetes

Association, foi observado que a terapia periodontal reduziu as necessidades de

administração de insulina pelo diabético, o que deve ser considerado, e o dentista,

por sua vez, deve, fazer um trabalho em conjunto com os demais profissionais que

cuidam do paciente, caracterizando um atendimento multiprofissional.

Torna-se evidente que o acompanhamento clínico do paciente diabético, por

parte do cirurgião dentista, assim como de outros profissionais da saúde são

importantes e necessários para o controle dos níveis glicêmicos, dado que a

literatura aponta que a DM mal controlada é fator de risco para desencadear a

doença periodontal ou por conta das relações bidirecionais, onde a doença

periodontal pode interferir no controle glicêmico do paciente diabético, o que reforça

a questão da intensa orientação e conhecimento por parte dos profissionais ao seu

paciente.

Para Bjelland et al., 1996, devem ser considerados também que o processo

de orientação do diabético não pode se limitar ao objetivo de controle metabólico

ótimo, embora se reconheça este como o único parâmetro objetivo para a avaliação

do processo.

Embora seja definida a importância do conhecimento científico para minimizar

a influência entre DM e doenças periodontais, há evidências que um dos fatores de

controle significativo de ambos os processos está ligado à melhoria da qualidade de

vida levando em conta os aspectos da vida familiar para o devido controle e

prevenção das doenças.

Page 22: INFLUÊNCIA DA DIABETES NA DOENÇA PERIODONTAL

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Em consonância com esta ação de vital importância, que é de estabelecer a

qualidade de vida ao paciente, Costa e Campos propõem um processo de

orientação para o auto-cuidado, baseado em fases, sendo elas:

• Uma inicial, de aproximação com o paciente, sua família e seu modo de vida,

com o objetivo de conhecer o impacto do diagnóstico da doença no seio

familiar, bem como para orientação dos cuidados iniciais, com a elaboração

de um plano específico de autocuidados;

• Após a adaptação às dificuldades iniciais, vem o estímulo à formação de

grupos de diabéticos, com objetivo de troca de informações, experiências e

para livre expressão de sentimentos, medos e expectativas;

• Reuniões de acompanhamentos e estímulo ao autocuidado, levando em

consideração informações sobre dieta, vigilância de glicose, sinais de

descompensação;

• Discussão de temas aprofundados e relacionados à convivência com a

doença, tais como evolução do DM, auto-monitorização, convivência com as

complicações decorrentes da doença, planejamento familiar, gravidez e

Diabete, sexualidade e Diabete, trabalho e Diabete, entre outras.

Logo, fica visível que as doenças periodontais são causadas em resposta a

agressão do biofilme bacteriano associado à resposta imunológica e

inflamatória do hospedeiro. No entanto, doenças como a diabetes mellitus

que alteram a resposta inflamatória e imunológica, aumentam as chances de

desenvolvimento das doenças periodontais na presença de controle de placa

insatisfatório. Sendo que a doença periodontal é considerada a sexta

complicação do paciente diabético.

Page 23: INFLUÊNCIA DA DIABETES NA DOENÇA PERIODONTAL

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4 DISCUSSÃO

A doença periodontal por ser uma infecção que dificulta o controle glicêmico.

Isso ocorre, pois, os periodontopatógenos liberam toxinas que caem na corrente

sanguínea e elevam a quantidade de mediadores inflamatórios, os mesmos que

possuem produção aumentada pelos AGEs no diabetes. Esses mediadores

dificultam a reparação tecidual e também provocam resistência à insulina,

principalmente o fator de necrose tumoral que é considerado um forte bloqueador

desse hormônio, já que ele libera ácidos graxos que levam à essa resistência

(ZANOTTI et al., 2002; ANTUNES et al., 2003; BRANDÃO et al., 2011).

Nos estudos até aqui abordados denota-se que o tratamento odontológico em

indivíduos diabéticos pode ocorrer, e este pode auxiliar no controle da doença

sistêmica. O tratamento mecânico da doença periodontal, com raspagem e

alisamento radicular, pode ser associado o uso de antibióticos sistêmicos,

diminuindo as bactérias periodontopatogênicas e promovem a redução na secreção

de mediadores inflamatórios, e, assim, também diminuem a resistência à insulina. O

antibiótico de escolha é a associação do Metronidazol (250 mg) e Amoxicilina

(500mg, 8/8 hr, 10 dias). A Doxiclina nunca deve ser utilizada com corticóides, pois

estes são hiperglicêmicos (LOPES et al. 2001; MISTRO et al., 2003; SABA-CHUJFI,

et al., 2007; IZU, et al. 2010; BRANDÃO et al., 2011).

Os problemas periodontais, ocasionados por infecção, não tratados

regularmente, podem afetar a diabetes do paciente, de maneira negativa. Já, ao

contrário, o diabético não-compensado agrava a condição periodontal.

Entretanto, a relação do DM e doenças periodontais, conforme PILLATTI et

al. (1995) acrescentaram, vem a ser considerado como um dos fatores de maior

incidência severa nas doenças orais e comentam que isso se dá de forma

dependente do tipo (grau) de diabetes e de seus respectivos controle.

Page 24: INFLUÊNCIA DA DIABETES NA DOENÇA PERIODONTAL

14

DUARTE (2000) ressaltou a comparação nos pacientes portadores do DM

destacando que entre os diversos problemas ocasionados estão: a mobilidade

dentária, o aumento da infecção gengival, a hiperplasia gengival, presença de

depósitos de cálculo, o sangramento gengival, a perda óssea, o aumento dos

abscessos e suas bolsas periodontais. Os portadores da DM que se encontram

descompensados em relação à doença estão mais suscetíveis a toda esta

problemática e a dificuldades de alcançar resultados satisfatórios com o tratamento

periodontal.

Já YALDA et al. (2000) de forma mais complexa, afirmaram que a DM vem

contribuir para a modificação nas expressões clínicas das doenças periodontais.

Apesar do paciente diabético responder de formas diferentes às propostas

terapêuticas, há relatos de que o controle glicêmico pode ser assegurado

satisfatoriamente após o tratamento periodontal convencional.

Embora a associação entre DM e Doença Periodontal seja aceita como uma

realidade existe a necessidade de novas pesquisas, bem como sua continuidade

investigatória, trazendo estudos clínicos mais amplos e randomizados, que visem às

intervenções na saúde da pessoa e seu tratamento sobre o controle metabólico da

DM, haja vista que nesta associação entre as doenças é a que exige maiores

cuidados diante das suas complicações.

Page 25: INFLUÊNCIA DA DIABETES NA DOENÇA PERIODONTAL

15

5 CONCLUSÃO

As referências em torno dos problemas relacionais entre a DM e Doença

Periodontal foram significativas, dado que os estudos apontam que existe um real

envolvimento entre ambas, caracterizado pelos pacientes com doença periodontal

poderem ter o agravamento se também forem portadores do diabetes, devido a

produção e ao acúmulo dos AGEs no organismo principalmente se o nível de

glicemia não estiver controlado. Assim como a doença periodontal, por ser uma

infecção, altera o curso do diabetes dificultando o controle da glicemia.

O tratamento pode ser realizado normalmente nesses pacientes desde que o

profissional estude separadamente cada caso de acordo com seu perfil glicêmico.

O tratamento mecânico associado ao sistêmico tem mostrado resultados

efetivos em pacientes diabéticos, se tiverem sua glicemia controlada. A taxa de

recidiva em pacientes descontrolados glicemicamente, é muito maior do que àqueles

que mantém o seu nível normal.

Torna-se evidente que a DM agrava a doença periodontal bem como seu

inverso se torna verdadeiro, sendo fundamental ressaltar a necessidade dos

profissionais que acompanham um paciente neste quadro motivem o tratamento

trazendo todas as orientações necessárias para que haja uma vida saudável, visto

que é possível quando há conhecimento e consciência do problema, portanto, o

cirurgião dentista deve integrar uma equipe multidisciplinar para o atendimento do

paciente diabético.

Page 26: INFLUÊNCIA DA DIABETES NA DOENÇA PERIODONTAL

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6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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