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Do Contrato Social ou Princípios do Direito Político Jean-Jacques Rousseau

Jean-Jacques Rousseau - Do Contrato Social

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Apresentação do autor e da obra.

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Do Contrato Socialou

Princípios do Direito Político

Jean-Jacques Rousseau

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VIDA:

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Jean-Jacques Rousseau

1712 – 1778, Genebra Suiça.

Foi filho de Isaac Rousseau e Suzanne Bernard.

Um dos mais considerados pensadores europeus no século XVIII. Filosofo, teórico político e compositor auto de data.

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Jean-Jacques Rousseau: “Vida”

• Jean-Jacques Rousseau nasceu em Genebra, na Suiça, em 28 de junho de 1712.

• Foi filho de Isaac Rousseau, relojoeiro de profissão. A herança de 15 irmãos.

• Sua mãe foi Suzanne Bernard, filha de um pastor de Genebra; faleceu poucos dias depois de seu nascimento.(fato marcante em sua vida)

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Jean-Jacques Rousseau: “Vida”

• Cresceu vendo seu pai reverenciar sua mãe.(leituras, que influenciaram)

• Logo perdeu o pai. Ficou sob a guarda do tio, que o mandou estudar.

• Volta com 12 anos a Genebra e sonha em ser ministro evangélico, sem recursos.(indignação)

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Jean-Jacques Rousseau: “Vida”

• Consegue torna-se aprendiz de moço de recados, mas não prospera.

• Tenta o oficio de gravador, mas é acusado de fabricar dinheiro.

• Procura consolo na leitura e passeios que complicam a sua vida, perde o toque de recolher.

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Jean-Jacques Rousseau: “Vida”• Procura o cura da cidade de Confignon, é

conduzido para senhora Warens. “religião pregada por missionária tão encantadora não poderia deixar de conduzir ao paraíso”

• Chegou em Paris no outono europeu de 1741. com aulas de música sobrevive.

• Expõe seu sistema de notações musicais. mas não aprovaram o sistema

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Jean-Jacques Rousseau: “Vida”

• Ele conheceu Denis Diderot, que teve sobre ele profunda influencia.

• É indicado ao recém nomeado embaixador em Veneza, para secretário da embaixada francesa. Não se mantem por intrigas com o mordomo.

• Em 1746, com a morte do pai, Rousseau recebe uma herança e pode sobreviver mais folgadamente .

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Jean-Jacques Rousseau: “Vida”

• Auxilia Jean Le Rond d’Alembert e Diderot, na preparação do "Dicionário enciclopédico“, (que será foi condenada) (verbete de musica) não é recompensado.

• Em 1745 assumiu vida conjugal com Thérèse le Vasseur,criada do hotel onde morava. Teve sucessivamente 5 filhos enviados para orfanato. Em 1768 casou-se com ela numa cerimônia civil.

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Jean-Jacques Rousseau: “Vida”

• Inspiração, em 1749 Rousseau leu o anúncio de um concurso da Academia de Dijon e sentiu grande emoção ante a perspectiva de concorrer com êxito.

• A questão era se a restauração das ciências e das artes tinha tendido a purificar a moral. Recebe 1° lugar com o ”Discurso Sobre as Ciencias e as Artes” 

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Jean-Jacques Rousseau: “Vida”

• Em 1756 Rousseau escreve a Nova Heloísa.

• Rompe com Diderot. Um marechal oferece-lhe moradia e ele aceita, produzindo o Emílio e o Contrato Social .

• Pensou durante vinte anos e escreveu em três.

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Jean-Jacques Rousseau: “Vida”

• O Contrato social foi publicado em 1762. E logo após o Emílio.

• Em 1762 o Emílio e o Contrato Social são condenados, pois colocavam o governo a prova.

• Rousseau refugia-se em Neuchâtel.

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Jean-Jacques Rousseau: “Vida”

• Passa da teoria à prática escrevendo um Projeto para a legislação da Córsega (além das Confissões), a pedido dos corsos.

• Obrigado a deixar o país recebe abrigo de David Hume. Mas a mania de perseguição faz com que ele desconfie de Hume, pois uma carta publicada contava das perseguicoes que havia passado.

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Jean-Jacques Rousseau: “Vida”

• A partir de 1767 é tomado por acesso de loucura e fica obcecado.

• Viaja muito pela Europa. Volta a profissão de copista. No final de 1770 , termina Confissões. A partir de 1772 redige Diálogos. Vive uma vida reservada. Vai para Ermonville,em 1778 onde morre pouco depois.  

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OBRA:

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A Composição• Produção longa e incerta não

havendo consenso entre autor e editor:“ao fim de seis meses estávamos menos adiantados que no primeiro ”.

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A Composição• Rousseau imaginava que o “Emílio” seria editado depois do “Contrato”, porém só surgiu algumas semanas depois, em 1762.

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A Composição• Com a Nova Heloísa e outras

publicações ele alcançava fama, só faltava a obra prima.• O selo de sua carreira.

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A Composição• Não somente as circunstancias

atuais da produção foram a causa do escrito.• Anos antes já havia iniciado o

trabalho intelectual da obra. Principalmente com o Discurso sobre as Ciências e as Artes.

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A Composição• O Manuscrito de Genebra

encontrado em 1882. Não um é rascunho mas uma versão original.• A versão atual passou por

uma junção...

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A Composição• Por ser o trabalho preferido

de Rousseau e lhe tomar longas reflexões pela vida, o Contrato Social foi feito em uma forma bem poética e não muito carregada, mas sóbria e amarga.

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Influências

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Influências• Autoridades da época, o

governo. Muitas vezes citando ele mesmo suas identidades.

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Influências• Cita grandes nomes como

Maquiavel e seu livro Discurso das Primeira Década de Tito Lívio .• E o sistema político de Roma.

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Influências• Não se tem idéia de quantas

referências ele tomou. Por sua vasta bibliografia.

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Influências• Citações explicitas: Grotius e

Pufedor, mestres juristas e seu discípulo ,Burlamaqui e Johannes Althsius.

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Influências• Quem provavelmente os

influenciara verdadeiramente, foram: Hobes, Montesquieu e Locke.

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Livro I

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Livro I

• Condição natural contra a social. Convenções.“O homem nasce livre mas, e por toda parte encontra-se a ferros”• O mesmo direito que tiveram ao

tomar minha liberdade tenho eu para recuperá-la.

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Livro I

• A família é a sociedade por excelência (molde), a única natural, mas por necessidade.• Filhos ficam nela até precisarem

para viver, depois disso não é mais natural. Depois não mais dependem de ninguem.

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Livro I

• Não é justo se ter um governante. Para explicar essa relação usam de analogias com o pastor. • “Não serei eu o rei do gênero

humano” já que descendo do único rei de verdade: Adão.

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Livro I

• O mais forte não poderá se manter sempre no poder, pois podemos tornar-nos mais fortes do que ele, não tendo obrigação.• Não devemos confundir medo

com dever.

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Livro I

• Se o homem é naturalmente livre, quando se deixa tornar escravo abdica-se de ser homem.• O Pai não pode vender seus

filhos.

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Livro I

• Por na poder mais viver só os homens tiveram que se juntarem, e não abrir mão de sua liberdade, mas sim transformá-la e socializá-la. Sendo todos iguais...

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Livro I

• O governante não deve agir contra a vontade geral, ela não erra.• O estado deve estipular o que é

de direito e o que ela toma com suas forças.

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Livro II

• A soberania é inalienável, por ser a vontade geral e por isso é também indivisível.• O poder legislativo é o único que

detém a força. E vem da vontade geral que não erra, salvo tratando de perverção

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Livro II

• Não devemos divagar de onde vem a justiça, se vem de Deus, pois não se chegará a resposta correta.• A lei não pode descriminar ou

particularizar pois vem do povo.

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Livro II

• O legislador deve estar fora do estado para que possa julgar verdadeiramente, e se for necessário em casos recorra até a divindades.

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Livro III

• Como o governo é um simples instrumento entre soberano e súdito, não deve colocar-se a baixo da força particular, nem assumir o poder do estado.

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Livro III

• Cada forma de governo: democracia, aristocracia, monarquia devem ser avaliados segundo as condições de onde é instalada, salvo a democracia absoluta que não existe.

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Livro III

• O governo sempre vai tentar tomar o lugar supremo, e assim ele se acaba por contração.

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Livro IV

• Diante de problemas como a ameaça a integridade do estado, pode-se adotar um sistema e ditadura.

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Livro IV

• A censura, vai de acordo com a vontade geral portanto, o povo decide o que é moral ou não pela lei.• Já não vem daí a religião civil,

aquela ao qual tem o dever de sociabilizar os indivíduos.

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Livro IV

• Não importa a que religião a pessoa pertença desde que ela vise a moral comum no estado.

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