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Panorama do Autoarquivamento nos Repositórios Institucionais Portugueses Viviane Veiga Luis Guilherme Macena A crise verde Objetivos da pesquisa Procedimentos metodológicos Panorama do Autoarquivamento Cícera H. Silva Maria M. Borges AUTO ARQUIVAMENTO

Panorama do autoarquivamento nos Repositórios Institucionais Portugueses

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Page 1: Panorama do autoarquivamento nos Repositórios Institucionais Portugueses

Panorama do Autoarquivamento nos Repositórios Institucionais Portugueses

Viviane Veiga Luis Guilherme Macena

• A crise verde• Objetivos da pesquisa• Procedimentos

metodológicos• Panorama do

Autoarquivamento

Cícera H. Silva Maria M. Borges

AUTO

ARQUI

VAMEN

TO

Page 2: Panorama do autoarquivamento nos Repositórios Institucionais Portugueses

A CRISE VERDE

AUTO

ARQUI

VAMEN

TO

BOAI2002

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A CRISE VERDE

BOAI2002

14 anos 2016

AUTO

ARQUI

VAMEN

TO

AUTO

ARQUI

VAMEN

TO!

Page 4: Panorama do autoarquivamento nos Repositórios Institucionais Portugueses

ANTECEDENTES

Repositório Institucional (RI) da Universidade de Coimbra

Documentos em livre acesso que foram inseridos através do autoarquivamento.

6%Migueis (2012)

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A CRISE VERDE

AUTO

ARQUI

VAMEN

TO

BOAI2012

Reafirmamos as duas principais estratégias apresentadas na BOAI: AA através de repositórios (também designado “green OA”/“AA verde”) e AA através de revistas (também designado “Gold OA”)“AA dourado”). Dez anos de experiência leva-nos a reafirmar que o AA verde e dourado “não são apenas meios diretos e efetivos para este propósito, como estão ao alcance dos próprios acadêmicos, imediatamente, sem a necessidade de aguardar por mudanças operadas pelos mercados ou pela legislação”.

Dez anos de experiência levam-nos a reafirmar a definição de AA apresentada na BOAI original:“Acesso aberto” à literatura científica revisada por pares significa a disponibilidade livre na Internet, permitindo a qualquer usuário ler, fazer download, copiar, distribuir, imprimir, pesquisar ou referenciar o texto integral desses artigos, recolhe-los para indexação, introduzi-los como dados em software, ou usá-los para outro qualquer fim legal, sem barreiras financeiras, legais ou técnicas que não sejam inseparáveis ao próprio acesso a uma conexão à Internet. As únicas restrições de reprodução ou distribuição e o único papel para o direito autoral neste domínio é dar aos autores o controle sobre a integridade do seu trabalho e o direito de ser devidamente reconhecido e citado.     

Page 6: Panorama do autoarquivamento nos Repositórios Institucionais Portugueses

A CRISE..

“O principal fator contra a via verde é

que os autores não autoarquivam

espontaneamente: como ‘publique ou

pereça’ o acesso aberto pela via verde

depende de políticas mandatórias das

instituições e agências de fomento”.

(HARNARD; POYNDER, 2014).

Proposta Subversiva 20 anos depois..

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A CRISE..

“Os repositórios experimentam diversas dificuldades que limitam o seu crescimento e desenvolvimento e que se traduzem em resistência, inércia ou desinteresse dos autores/investigadores por esta forma de publicação”

(RODRIGUES, 2014).

Page 8: Panorama do autoarquivamento nos Repositórios Institucionais Portugueses

OBJETIVO / PERGUNTAS

Qual a percepção dos GESTORES dos repositórios institucionais portugueses sobre o AUTOARQUIVAMENTO

Qual o índice de AUTOARQUIVAMENTO alcançado nos RIs de Portugal

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PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

Repositórios registrados no OpenDoar

Repositórios registrados no RCAAP

area geográfica: Portugal

Tipo de conteúdo: artigo

Característica: Institucional

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43 RIs

39 RIs artigos

49 RIs

48 RIs artigos

48 RIs artigos

Envio em duas sessões, a primeira entre os dias 04 e 30 de abril e a segunda entre os dias 1 e 18 de agosto de 2016.

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

OpenDoar RCAAP

Page 11: Panorama do autoarquivamento nos Repositórios Institucionais Portugueses

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

48 RIs artigos

1 RI Acesso negado

47 RIs artigos

QUESTIONÁRIO ONLINESEMIESTRUTURADO

27 RIs artigos

RESPOSTAS

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RESULTADOS E DISCUSSÃO

Lembrando que...Um princípio na criação dos repositórios, inspirado pela proposta subversiva de Stevan Harnard, e nos primeiros repositórios Citeseer e Arxiv, é que o próprio autor possa compartilhar em acesso aberto seus artigos, sem intermediários, o que na BOAI é chamado de Selfarchiving (autoarquivamento).

Apesar dos softwares mais utilizados para construção de RIs possuírem como default o autorquivamento, algumas instituições vêm desabilitando esta função no sistema para que o depósito seja feito por outros funcionários da instituição, normalmente bibliotecários.

Porém...

Page 13: Panorama do autoarquivamento nos Repositórios Institucionais Portugueses

RESULTADOS E DISCUSSÃO

O Repositório da sua instituição possibilita o

autoarquivo?

81%

19%

Autoarquivamento habilitado Autoarquivamento não habilitado

Page 14: Panorama do autoarquivamento nos Repositórios Institucionais Portugueses

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Por que 19% dos RIs portugueses desabilitaram o autoarquivo

Page 15: Panorama do autoarquivamento nos Repositórios Institucionais Portugueses

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Principal motivo para não habilitar o autoarquivo no

sistema ?

60%20%

20%

Os pesquisadores não fariam Direitos do autor Outros

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RESULTADOS E DISCUSSÃO

O autoarquivo esta disponível para quais tipologias?

Artigos

Trabalho ap

resentado em even

tos

Relatório

s de pesq

uisas

Teses D

isserta

ções

Dados de pesq

uisas

Outros

100% 95%

59%50% 50%

22%

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RESULTADOS E DISCUSSÃO

Políticas mandatórias

ROWLANDS, NICHOLAS, 2005; NICHOLAS et al, 2006; RODRIGUES, 2014; AMANTE, 2014).

Habilitar o autoarquivamento no sistema garante sua efetiva utilização

Tem sido suficiente para garantir o autoarquivamento

Não

NÃO

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RESULTADOS E DISCUSSÃODO TOTAL DESPOSITADO NO RI QUANTOS PORCENTOS FORAM

AUTOARQUIVADOS?

18%

41%5%

9%

27%

Menos de 5% 6% a 30% 31% a 50% 61% a 80% 91%a 100%

Page 19: Panorama do autoarquivamento nos Repositórios Institucionais Portugueses

RESULTADOS E DISCUSSÃODO TOTAL DESPOSITADO NO RI QUANTOS PORCENTOS FORAM

AUTOARQUIVADOS?

59%

5%

9%

27%

Menos de 5% 6% a 30% 31% a 50% 61% a 80% 91%a 100%

Page 20: Panorama do autoarquivamento nos Repositórios Institucionais Portugueses

RESULTADOS E DISCUSSÃODO TOTAL DESPOSITADO NO RI QUANTOS PORCENTOS FORAM

AUTOARQUIVADOS?

64%

9%

27%

Menos de 5% 6% a 30% 31% a 50% 61% a 80% 91%a 100%

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

• A VISÃO DO GESTOR DO RI E DA INSTITUIÇÃO É FUNDAMENTAL PARA O AVANÇO DO AA PELA VIA VERDE NA INSTITUIÇÃO;

• OS GESTORES DOS REPOSITÓRIOS PORTUGUESES, EM SUA GRANDE MAIORIA, VIABILIZAM O AUTOARQUIVAMENTO;

• EXISTE UM ENTENDIMENTO DOS OBJETIVOS DA CRIAÇÃO DE REPOSITÓRIOS POR PARTE DOS GESTORES DE RI EM PORTUGAL;

• OS RIS PORTUGUESES ESTÃO ATENTOS PARA A IMPORTÂNCIA DO ACESSO AOS DADOS DE PESQUISA NA COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA, PREPARANDO SEUS REPOSITÓRIOS PARA O AUTOARQUIVAMENTO DESTA TIPOLOGIA;

• EXISTE UMA BAIXA ADESÃO AO AUTOARQUIVAMENTO PELOS PESQUISADORES;

• É IMPRESCINDÍVEL CONHECER AS ESPECIFICIDADES DAS ÁREAS, VERIFICAR AS BARREIRAS E OS ESTÍMULOS AO COMPARTILHAMENTO DE ARTIGOS CIENTÍFICOS E DADOS DE PESQUISA PARA, ASSIM, AMPLIAR A ADESÃO AO AUTOARQUIVAMENTO POR PARTE DOS PESQUISADORES EM PORTUGAL.

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OBRIGADA

Viviane Veiga [email protected]ção do Arca - Repositório Institucional da FiocruzDoutoranda em Informação e Comunicação Cientifica e Tecnológica em Saúde

Luis Guilherme [email protected]

BibliotecárioEspecialista em Informação Científica eTecnológica em Saúde (Repositório)

Cícera da [email protected] do PPGICS/ICICT/FiocruzPesquisadora labicites/ICICT/Fiocruz

Maria Manuel [email protected] borges

Professora da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra