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CERES ® Consultoria Agronômica Ltda www.ceresconsultoria.com.br PANORAMA GERAL DO MANEJO DE ARTRÓPODES NA REGIÃO DE CERRADO DO MATO GROSSO Ceres Consultoria Agronômica LTDA Fundação MT Março de 2015

Panorama geral do manejo de artrópodes na região de Cerrado do Mato Grosso

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PANORAMA GERAL DO

MANEJO DE ARTRÓPODES NA

REGIÃO DE CERRADO

DO MATO GROSSO

Ceres Consultoria Agronômica LTDA

Fundação MT Março de 2015

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INTRODUÇÃO

O problema de artrópodes nocivos nos

sistemas de cultivo nas áreas de Cerrado do

Mato Grosso estão crescentes, o uso de

intervenções químicas é cada vez maior e a

percepção no campo é que os defensivos

químicos são cada vez menos efetivos,

aliado a essa questão o número de

espécies de pragas são cada vez maiores.

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CULTURAS NO

CERRADO MATOGROSSENSE

o Soja: cultura principal. (8.866.239 ha)

o Algodão: cultura de oportunidade.(568.406 ha)

o Milho: cultura segunda safra. (2.829.663 ha)

o Outras culturas (milheto, painço, feijão, ...)

SET AGO FEV

SET AGO FEV

SET AGO FEV

SET AGO FEV

Fonte: Estimativa Safra 14/15 – Imea – Fevereiro 2015

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SO

JA

maio junho julho

seca↑

agosto setembro outubro novembro dezembro janeiro fevereiro março abril

chuva↑ chuva↑ seca↕/chuva↕ seca↑/chuva↓ seca↑ seca↑seca seca↑/chuva↓ seca↑/chuva↓ seca↕/chuva↕ chuva↑

Vaquinhas, Percevejo castanho, Elasmo, Coró, Spodoptera, Heliothinae, Anticarsia, Chrysodeixis, Lagarta

enroladeira, Percevejos, Ácaros, Mosca branca e Tripes.

HZNPV (até 1), fosforado (2 a 4), carbamatos (2 a 3), diamidas (2 a 4), indoxacarbe (1), IGR (1 a 2) e

piretróides (2 a 4)

Nesta safra a praga mais frequente foi a mosca branca e

percevejo marrom com vários momentos de ataque de

Chrysodeixis e Helicoverpa (durante o período mais seco),

o número total de intervenções para controle de pragas

deve ficar entre 6 a 8 aplicações.

SOJA: PERÍODO DO ESTABELECIMENTO,

PRAGAS E PRODUTOS

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Chrysodeixis includens

Plantios mais tardios em todas as regiões;

Infestações mais tardias – segunda quinzena de dezembro e inicio de janeiro;

Dificuldade de controle populações altas, cultura em estágios mais

desenvolvido – dificuldade em atingir o alvo

Presença maior de adultos – meados de janeiro;

Infestações com virose.

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Bemisia argentifolli – Mosca branca

Abrangência – populações maiores – Região Norte, Parecis e Leste

Frequência – oscila entre os anos

Época de ocorrência – a partir de janeiro, em períodos com verânico

Importância – dificuldade de controle e perda de controle pela falta de

monitoramento para o inicio do controle,

Dificuldade de controle populações altas, cultura em estágios mais

desenvolvido – produtos específicos

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SOJA - Bt

A soja com a tecnologia Intacta ocupa uma área entre

18 a 20% com tendência de aumento para a próxima

safra, o controle das pragas alvo foram eficientes, mas a

ocorrência de Spodoptera exigiu controle em locais

pontuais, a redução de aplicações ficou entre 3 a 4, mas

o controle de percevejo e mosca branca foi mais

intenso.

Não há nenhum sinal de que o problemas de pragas

será menor com o advento da tecnologia Intacta, outras

pragas irão ocupar o lugar de destaque e os candidatos

são o percevejo marrom e mosca banca.

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Danos de Helicoverpa em soja no sistema de cultivo sobre

restos culturais de algodão sem destruição efetiva.

Problemas com Helicoverpa

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Problemas com Helicoverpa

Infestações no inicio da safra;

Populações não se estabeleceram;

Parasitoides, alta umidade - Fungos

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Área MIP

21/10/14 – Metomil (1,5 L/ha) – dessecação (Vazão – 40 L/ha)

28/10/14 – Plantio – TS Diamida

07/01/15 – Indoxacarb (400 mL/ha) – Vazão 80L/ha)

21/01/2015 - Imidaclopride + Bifentrina (300mL/há) – Vazão 80L/ha)

Área Produtor = Vazão : 40 L

21/10/14 – Cipermetrina – 150 mL/ha – dessecação

28/10/14 – Plantio (TS – Fipronil)

15/11/14 – Diflubenzuron 150mL/ha)

04/12/14 - Diflubenzuron (150mL/ha)

14/12/14 – Acefato (1kg/ha) + Bac Control (500 mL/ha)

04/01/15 – Flubendiamida (80mL/ha)

21/01/2015 - Acefato (800g/há)

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ALGODÃO NO

CERRADO MATOGROSSENSE

o Algodão 1ª safra. (157.016 ha)

o Algodão 2ª safra. (411.390 ha)

SET AGO FEV

SET AGO FEV

Fonte: Estimativa Safra 14/15 – dezembro 2014. Imea

tiguera

tiguera

O sistema de produção no Mato Grosso possui dois tipos de cultivo, atualmente a maior área é ocupada com a semeadura sobre a soja e os problemas fitossanitários se confundem e as pragas comuns são as mais importantes; ácaros, tripes, mosca branca, percevejos e lagartas estão cada vez mais severos nas duas culturas.

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AL

GO

O

SA

FR

A

(30

%)

maio junho julho

seca↑

agosto setembro outubro novembro dezembro janeiro fevereiro março abril

chuva↑ chuva↑ seca↕/chuva↕ seca↑/chuva↓ seca↑ seca↑seca seca↑/chuva↓ seca↑/chuva↓ seca↕/chuva↕ chuva↑

maio junho julho

seca↑

agosto setembro outubro novembro dezembro janeiro fevereiro março abril

chuva↑ chuva↑ seca↕/chuva↕ seca↑/chuva↓ seca↑ seca↑seca seca↑/chuva↓ seca↑/chuva↓ seca↕/chuva↕ chuva↑

maio junho julho

seca↑

agosto setembro outubro novembro dezembro janeiro fevereiro março abril

chuva↑ chuva↑ seca↕/chuva↕ seca↑/chuva↓ seca↑ seca↑seca seca↑/chuva↓ seca↑/chuva↓ seca↕/chuva↕ chuva↑

Percevejo castanho, Elasmo, Coró, Cochonilha, Broca das raízes, Cigarrinha, Spodoptera, Heliothinae,

Alabama, Chrysodeixis, Pulgão, Ácaros, Bicudo, Percevejos, Lagarta Rosada, Mosca branca e Tripes.

Fosforado (5 a 7), neonicotinóides(4 a 7), diafentiurom (1 a 3), carbamatos (3 a 5), Diamidas (6 a 10),

indoxacarbe (1 a 3), abamectina (4 a 6), IGR (3 a 5), piriproxifem (0,25), espiromesifeno (0,1) e piretróides (7 a

12)

ALGODÃO: PERÍODO DO

ESTABELECIMENTO, PRAGAS E

PRODUTOS

AL

GO

O

SA

FR

INH

A

(70

%)

maio junho julho

seca↑

agosto setembro outubro novembro dezembro janeiro fevereiro março abril

chuva↑ chuva↑ seca↕/chuva↕ seca↑/chuva↓ seca↑ seca↑seca seca↑/chuva↓ seca↑/chuva↓ seca↕/chuva↕ chuva↑

maio junho julho

seca↑

agosto setembro outubro novembro dezembro janeiro fevereiro março abril

chuva↑ chuva↑ seca↕/chuva↕ seca↑/chuva↓ seca↑ seca↑seca seca↑/chuva↓ seca↑/chuva↓ seca↕/chuva↕ chuva↑

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ALGODÃO

O problema de pragas no algodão é crescente,

entre as principais pragas que exigem mais

aplicações são: pulgão, ácaro rajado,

Heliothinae, percevejo marrom, bicudo;

Bicudo – aplicações semanais na bordadura;

A mosca branca está cada vez mais agressiva e

quando ocorre, exige aplicações semanais com

produtos específicos;

Nesta safra o bicudo caminha para ser a

principal praga do algodoeiro.

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ALGODÃO

Situação da migração de mosca branca da soja

para algodão

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MIL

HO

maio junho julho

seca↑

agosto setembro outubro novembro dezembro janeiro fevereiro março abril

chuva↑ chuva↑ seca↕/chuva↕ seca↑/chuva↓ seca↑ seca↑seca seca↑/chuva↓ seca↑/chuva↓ seca↕/chuva↕ chuva↑

Percevejo castanho, Elasmo, Coró, Cochonilhas, Cigarrinhas, Spodoptera, Heliothinae, Pulgão, Ácaros,

Tripes e Percevejos.

Fosforado (1 a 2), Carbamatos (1), piretróide (1) e neonicotinóides (1)

MILHO: PERÍODO DO

ESTABELECIMENTO, PRAGAS E

PRODUTOS

A principal praga do milho na fase de estabelecimento são os percevejos remanescentes da cultura da soja e após o estabelecimento é a Spodoptera e Pulgão.

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MILHO

Insetos sugadores como Leptoglossus são cada vez mais

frequentes como pragas do sistema agrícola no Cerrado e

diferença de controle entre as tecnologias Bt no milho.

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maio junho julho

seca↑

agosto setembro outubro novembro dezembro janeiro fevereiro março abril

chuva↑ chuva↑ seca↕/chuva↕ seca↑/chuva↓ seca↑ seca↑seca seca↑/chuva↓ seca↑/chuva↓ seca↕/chuva↕ chuva↑

Co

bert

ura

Percevejo castanho, Elasmo, Coró, Spodoptera, Heliothinae, Pulgão, Ácaros, Percevejos, Mosca branca e

tripes.

Piretróide (1 a 3) , carbamato (1 a 2), neonicotinóide (1) e fosforado (1 a 2)

CULTURAS DE COBERTURA:

PERÍODO DO ESTABELECIMENTO,

PRAGAS E PRODUTOS

Cada cultura de cobertura vegetal possui pragas

específicas, mas a tendência são as pragas

remanescentes da cultura anterior.

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MILHO

Com o objetivo de avaliar a eficiência de diferentes tecnologias transgênicas (Bt) no controle desta lagarta, desenvolveu-se uma experimento em Nova Mutum/MT. Plantio: 02/03/2014

Materiais avaliados:

MAXIMUS TGTLVIP3 Agrisure TL Viptera Cry1Ab + VIP 3A

DKB 340PRO2 VTPRO Cry1A.105 + Cry2Ab

DOW 2B688 PW Power Core Cry1A.105 + Cry1F + Cry2Ab

P 30F53 HY Intrasect Cry1Ab + Cry1F

FORMULA TL Agrisure TL Cry1Ab

DOW 2B688 Convencional -

ProteínasBiotecnologia BtHÍBRIDO

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Na fase vegetativa foi avaliado o dano foliar ocasionado pela lagarta, segundo a escala de Davis & Willians (1989). Na fase reprodutiva foi realizada avaliação do ataque de lagartas nas espigas.

Avaliações

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Tabela 1 – Nota de danos foliar (Davis & Willians,1989) e percentagem de espigas atacadas por S. frugiperda, em híbridos com diferentes tecnologias Bt. Nova Mutum, MT (Safrinha 2014).

HÍBRIDO PROTEÍNAS BT V4 V7 V10 V12% Espigas

Atacadas

MAXIMUS TLVIP3 Cry1Ab + VIP 3A 1,08 C 1,12 C 1,12 D 1,04 D 0,00 C

DOW 2B688 PW Cry1A.105 + Cry1F + Cry2Ab 1,32 C 1,92 C 2,36 C 1,36 D 17,50 BC

DKB 340 PRO Cry1A.105 + Cry2Ab 1,36 C 3,28 B 3,88 B 3,16 C 27,50 AB

FORMULA TL Cry1Ab 2,76 AB 6,64 A 4,72 B 4,64 B 50,00 A

P 30F53 YH Cry1Ab + Cry1F 2,60 B 7,60 A 6,20 A 4,88 B 42,50 A

DOW 2B688 Convencional 3,44 A 7,32 A 6,28 A 7,60 A 47,50 A

Média - 2,09 4,65 4,09 3,78 30,83

CV (%) - 16,50 11,24 12,42 13,76 34,70

Médias seguidas pela mesma letra na coluna não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade.

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Hibrido Biotecnologia Proteínas

2B604 HX Herculex Cry1F

2B655 PW Power Core Cry1A105+Cry2Ab + Cry1F

AG 1051 - Convencional

DKB310 PRO VT PRO Cry1A105+Cry2Ab

DOW2B688 PW Power Core Cry1A105+Cry2Ab + Cry1F

FORMULA TL Agrisure TL Cry1Ab

GNZ 2004 - Convencional

IMPACTO TLTG VIPTERA Agrisure TL Viptera Cry1Ab

LG 6038 PRO VT PRO Cry1A105+Cry2Ab

MAXIMUS TLTG VIPTERA Agrisure TL Viptera Cry1Ab + VIP3A

P 30F35 YH Intrasect Cry1Ab + Cry 1F

P30F53YHR Intrasect Cry1Ab + Cry 1F

P3646 YH Intrasect Cry1Ab + Cry 1F

SPRINT TL Agrisure TL Cry1Ab

Plantio: 03/11/2014 Fazenda: Bela Vista, Rondonópolis, MT

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Hibrido V4 V6 V8 V10

% Espigas

atacadas

2B604 HX 3,2 b 3,3 b 1,6 b 1,9 a 52,5 b

2B655 PW 1,7 d 1,8 c 1,0 c 1,4 b 20,0 c

AG 1051 3,8 a 3,5 b 1,8 a 1,5 a 52,5 b

DKB310 PRO 1,7 d 2,1 c 1,1 c 1,1 b 45,0 b

DOW2B688 PW 1,5 d 2,4 c 1,2 c 1,0 b 37,5 b

FORMULA TL 2,4 c 4,6 a 2,1 a 1,5 a 72,5 a

GNZ 2004 4,2 a 3,9 a 1,9 a 1,6 a 67,5 a

IMPACTO TLTG VIPTERA 1,1 d 1,3 d 1,0 c 1,0 b 2,5 c

LG 6038 PRO 1,7 d 1,8 c 1,1 c 1,0 17,5 c

MAXIMUS TLTG VIPTERA 1,2 d 1,1 d 1,0 c 1,1 b 2,5 c

P 30F35 YH 2,1 c 2,9 b 2,2 a 1,8 a 52,5 b

P30F53YHR 2,2 c 2,9 b 1,9 a 1,8 a 75,0 a

P3646 YH 2,2 c 3,3 b 2,1 a 1,5 a 75,0 a

SPRINT TL 3,0 b 4,0 a 1,5 b 1,3 b 72,5 a

CV% 8,83 9,45 6,69 6,32 38,19

Tabela 1 – Nota de danos foliar (Davis & Willians,1989) e percentagem de espigas atacadas por S. frugiperda, em híbridos com diferentes tecnologias Bt. Rondonópolis, MT (Safra 2015).

Médias seguidas pela mesma letra na coluna não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade.

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SITUAÇÃO DO MILHO Bt

Tecnologia Cry1 Cry2 VIP Comentários Cerrado MT

Yieldgard®; Agrisure TL® Cry1Ab

Herculex®™ Cry1F

Viptera™ Vip3A

Agrisure Viptera™ Cry1Ab Vip3A

Optimum™ Intrasect™ Cry1Ab + Cry1F Idem ao Yieldgard® e Herculex®™

VT PRO™ Cry1A.105 Cry2Ab

PowerCore™, VTPROMax™ Cry1A.105 + Cry1F Cry2Ab

Na atual safra (2014/2015) a eficiênica sobre Spodoptera não é

observado, as aplicações de inseticida são semealhantes ao

milho convencional.

Na atual safra o uso de híbridos com esta tecnologia está mais

difundida pela maior oferta de híbridos, mantém-se como a

melhor tecnologia contra Spodoptera.

As lavouras já demonstram escape de lagartas Spodoptera, na

atual safra os índices de plantas atacadas podem chegar a

10%. Alguns agricultores estão fazendo uma aplicação por

precaução.

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SITUAÇÃO DO ALGODÃO Bt

Tecnologia Cry1 Cry2 Comentários Cerrado MT

Bollgard® Cry1Ac

Para as pragas alvo (Alabama, Pectinophora e Heliothis) não foi

observado escape, mas para Spodoptera e Chrisodeixis o

controles não foi efetivo e foram necessários controle

semelhantes ao algodão convencional algo em torno de 4 a 5

aplicações.

Bollgard II® Cry1Ac Cry2AbAté o momento o controle está muito efetivo e para lagartas

não foram realizadas nenhuma aplicação.

Widestrike™ Cry1Ac + Cry1F

Mais de 75% da área de algodão é ocupada com variedades

com esta tecnologia, o controle de Spodoptera e Helicoverpa

não é efetivo e as aplicações estão próximas ao realizado no

algodão convencional quando o objetivo é o controle de

Spodoptera e Helicoverpa. Para as demais lagartas o controle

está efetivo.

TwinLink® Cry1Ab Cry2Ae

O seu uso está mais ligado a oferta de sementes com essa

tecnologia, no momento as variedades não inspiraram

confiança nos atributos ligados a qualidade e produtividade, o

controle de lagartas está efetivo.

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SITUAÇÃO DA SOJA Bt

Tecnologia Cry1 Comentários Cerrado MT

Intacta RR2 PRO™ Cry1Ac

Estimamos uma área entre 18 a 20% da soja ocupada com esta

tecnologia, demonstrou eficiência para as principais lagartas da

soja, exceto Spodoptera, há uma tendência de aumento da área

de cultivo para as próximas safras, em virtude de cultivares mais

produtivos e a menor oferta de varieades sem essa tecnologia.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Na prática não existe organização e nem

um plano de manejo de resistência de

pragas a inseticidas nos sistemas de cultivo

agrícola do Cerrado, qualquer sugestão de

manejo de resistência é considerado difícil,

a questão agora é: lidar com pragas

resistentes será fácil?

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Obrigada!