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Instituto Estadual de Educação Utilização do campo elétrico André Borba Mondo Iggy Bernardo Nunes da Silva Dionatas Betti Marconi Borba Mondo Maicon Franscisco Florianópolis, abril de 2012

Utilizações do campo eletrico

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Page 1: Utilizações do campo eletrico

Instituto Estadual de Educação

Utilização do campo elétrico

André Borba Mondo

Iggy Bernardo Nunes da Silva

Dionatas Betti

Marconi Borba Mondo

Maicon Franscisco

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Florianópolis, abril de 2012

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1. Eletrocardiograma

O princípio deste exame são as correntes elétricas corpóreas. O cérebro emprega eletricidade

para enviar mensagens de um neurônio a outro. Quando estes sinais chegam a um músculo e

definem a contração ou o relaxamento de suas fibras.

O registro extracelular das variações do potencial elétrico do músculo cardíaco (coração) em

atividade é definido como, eletrocardiograma.

O campo elétrico do coração irradia sua energia por toda a cavidade torácica, o que significa

que os indícios do funcionamento do coração são enviados para a pele, que podem ser

medidos por eletrodos sensíveis colocados em pontos específicos do corpo, ou seja, mede

basicamente a variação cíclica do potencial elétrico entre dois pontos do corpo. Estes

potenciais são gerados a partir da despolarização e repolarização das células cardíacas, esse

registro gera uma imagem linear, em ondas, mostrando a variação do potencial elétrico. Estas

ondas seguem um padrão rítmico, tendo denominação particular.

A partir dos dados que ficam expostos com os traços elétricos descritos, os especialistas

analisam como inferir a função cardíaca e reconhecer transtornos.

Também é habitual realizar os chamados eletrocardiogramas de esforço, nos que se obriga ao

paciente a realizar algum esforço durante o exame para estudar a reação do coração quando é

exigido e detectar as anomalias.

2. Eletroforese

A eletroforese é uma técnica analítica que consiste na separação (migração) e análise de

moléculas muito pequenas como proteínas e ácidos nucléicos. A migração das moléculas com

carga ocorre numa solução, em função da aplicação de um campo elétrico.

Esta técnica de separação foi desenvolvida e empregada pela primeira vez em 1937, por Arne

Tiselius, bioquímico russo, a fim de estudar as proteínas em soro, ganhando o Nobel em 1948.

As cargas elétricas em movimento criam à sua volta um campo elétrico, interagindo com

outra carga elétrica, produzindo força de atração e repulsão. Assim, colocamos as partículas

em suspensão através de um fluido, sob diferença de potencial, aplicada por eletrodos em

contato com a suspensão, fazendo com que os íons das moléculas que se quer estudar sofram

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uma força elétrica. Esta força desloca os íons na direção do campo. Após algum tempo, o

campo é desligado e os íons param em posições diferentes. Medindo as posições finais dos

íons, duas mostras podem ser comparadas, obtendo os resultados analíticos

3. Leitura e gravação em dispositivos de armazenamento

Os dispositivos de armazenamento por meio magnético são os mais utilizados atualmente, por

armazenarem grande quantidade de dados em um pequeno espaço físico.

A gravação é feita pela cabeça leitora, que geram um campo magnético, que vai magnetizar os

dipolos magnéticos, codificando os dígitos binários (bits) de acordo com a polaridade usada.

E para a leitura, o campo magnético, também gerado pela cabeça leitora, quando em contato

com os dipolos magnéticos, verifica se o pólo é positivo ou negativo, que será traduzido em

bits.

Recentemente o Instituto de Armazenamento de Dados de Cingapura, demonstrou a

viabilidade da técnica de escrita magnética em um disco rígido assistida por um campo

elétrico, aumentando a capacidade de armazenamento.

4. Outras utilizações

Muitas outras tecnologias utilizam o campo elétrico na atividade médica. E uma das mais

recentes é a ressonância magnética, que usa campos eletromagnéticos na produção de imagens

para o diagnóstico de várias doenças.

Outra aplicação tecnológica esta no vasto uso de capacitores. Os capacitores são dispositivos

capazes de armazenar cargas elétricas. O capacitor plano é feito por duas placas planas

paralelas com dois terminais. O fato das duas placas serem paralelas faz com que se forme

entre elas um Campo elétrico uniforme. Uma aplicação pratica dos capacitores é o FLASH de

uma maquina fotográfica. Os capacitores nesse caso acumulam energia em campo elétrico

para fazer o FLASH disparar.

Outras aplicações do campo elétrico são as fotocopiadoras, dispositivos de despoluição do ar

e para raios.

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