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Setor Evolução e Histórico da Evolução e Histórico da

Gestão EmpresarialGestão Empresarial

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Ênfase Teorias Anos

Tarefas Adm. Científica 1903

Estrutura Clássica e NeoclássicaBurocraciaEstruturalista

1916,1954,19091947

Pessoas Relações humanasComportamento organizacionalDesenvolvimento organizacional

193219571962

Ambiente EstruturalistaContingência

19471972

Tecnologia Sistemas 1972

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Contexto Histórico do Surgimento da Ciência

“Administração Científica”

Algumas características do final do século XIX:- Empresas haviam crescido de modo acelerado e desorganizado;- Necessidade de aumentar a eficiência (produção em massa);- Grande número de empresas de diferentes portes;- Índices de desperdício elevados;- Insatisfação dos operários.

* Frederick Winslow Taylor (pai da Administração Científica):- Parte dos operários reduziam propositadamente a produção a cerca de 1/3 da que seria normal, para evitar diminuição de salários;- Desconhecimento das rotinas de trabalho e tempos necessários por parte da gerência;- Falta de Uniformidade das Técnicas de Trabalho

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1ª FASE – Administração Científica (Ênfase nas tarefas)

- Influências: Frederick Taylor (1856-1915) EUA

- Expoentes: Henry Gantt, Frank Gilbreth, Harrington Emerson, Henry Ford.

Determinação do métodos de trabalho para maximizar a eficiência

Aumento da produtividade através do aumento da eficiência dos operários

ORGANIZAÇÃO RACIONAL DO TRABALHOORGANIZAÇÃO RACIONAL DO TRABALHO

Estudo de tempos e movimentos

Seleção científica do trabalhador

Preocupação com a fadiga

Padrão de produção

Plano de incentivo salarial

Supervisão funcional

Condições ambientais de trabalho

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- Administração Científica

Com a separação das tarefas operacionais das gerenciais, ocorreu uma distribuição de responsabilidades:

Administração (gerência): planejamento, estudo minucioso do trabalho do operário e o estabelecimento do método de trabalho;

Supervisão: assistência contínua ao trabalhador durante a produção;

Produção (trabalhador): execução do trabalho.

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- Administração Científica

Principais características:

a) a substituição da improvisação e do empirismo pelo planejamento e pela ciência;

b) o aumento da eficiência da empresa através da eficiência de cada operário. O método de trabalho deve ser planejado através da técnica de estudo de tempos e movimentos;

c) o incentivo à produção e elevação da eficiência do operário, recorrendo a incentivos puramente salariais ou prêmios de produção;

d) a simplificação e racionalização de tarefas, com a conseqüente especialização do trabalhador;

e) a padronização das máquinas, equipamentos e materiais, para aproveitar ainda mais o esforço humano e aumentar a eficiência do operário;

f) a eliminação de desperdícios.

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- Administração Científica

Taylor iniciou suas experiências e estudos pelo trabalho do operário e, mais tarde, generalizou suas conclusões. Ele definiu quatro postulados básicos:

1) o desenvolvimento pela direção da empresa da ciência da tarefa (seja cavar buracos, transportar pesos ou construir uma parede). Pode-se efetuar uma avaliação baseada em estatística;

2) a seleção, entre a equipe existente, dos melhores trabalhadores (sendo simplesmente eliminados os que se recusarem a se adaptar aos novos métodos);

3) pagamento de bonificação a cada homem que utiliza corretamente o método;

4) divisão do trabalho e responsabilidade entre operários e direção.

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- Administração Científica

Princípios básicos de Henry Ford (“pai” da linha de montagem):

Intensificação: utilização imediata dos materiais, colocação rápida do produto;

Economicidade: diminuição do volume dos materiais em transformação;

Produtividade: aumento da capacidade de produção do operário. Fixação do homem (material se desloca), aceleração da produção com trabalho ritmado e coordenado.

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- Críticas à Administração Científica

1) mecanicismo: pouca atenção foi dada à condição humana, sendo a organização concebida como um rígido tabuleiro de xadrez. A empresa era considerada como uma máquina;

2) tempos e movimentos: o método trazia muito mais a intensificação do trabalho do que a racionalização do mesmo;

3) homo economicus: a única motivação admitida ao homem pela teoria era a possibilidade de ganhos financeiros. Todos os demais fatores de motivação foram esquecidos;

4) superespecialização do operário: o trabalho se torna monótono, repetitivo, diminui-se a exigência de raciocínio e destitui-se completamente qualquer significado psicológico do trabalho;

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- Críticas à Administração Científica (cont.)

5) estrutura administrativa totalmente alienante: exigia-se unicamente dos operários que obedecessem ordens. O homem era considerado apenas um apêndice da máquina industrial;

6) abordagem formal: a organização informal, os aspectos humanos da organização foram totalmente negligenciados;

7) abordagem incompleta: somente era analisada a fábrica, não merecendo atenção os demais aspectos das empresas.

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2ª FASE – Teoria Clássica (Ênfase na estrutura organizacional)

- Influências: Henry Fayol (1841-1925) França

Aumento da eficiência através da forma e disposição dos departamentos e de suas inter-relações.

• FUNÇÕES BÁSICAS DA EMPRESAFUNÇÕES BÁSICAS DA EMPRESA

Técnicas: produção de bens ou serviços

Comerciais: compra, venda

Financeiras: procurar e gerenciar capitais

Segurança: proteção e preservação dos bens e das pessoas

Contábeis: inventários, registros, balanços, estatísticas

Administrativas: coordenam e sistematizam as outras funções

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Segundo Fayol a administração da empresa deve poder:

1) PREVER: examinar, calcular o futuro e desenhar um plano de ação. Vê-se a extrema atualidade do tema que, juntamente com as demais funções da administração, formam o germe do que se conhece atualmente por planejamento estratégico;

2) ORGANIZAR: é dotar uma empresa de tudo que é útil ao seu funcionamento - matérias-primas, utensílios, capitais, pessoal. Ou seja, é a construção da estrutura material e humana que possibilita o funcionamento da organização;

3) COMANDAR: significa viabilizar o funcionamento do corpo social elaborado pelo elemento de organização;

4) COORDENAR: é ligar, unir, estabelecer harmonia entre todos os atos da empresa.

5) CONTROLAR: é verificar se tudo ocorre de acordo com o programa definido e as ordens dadas anteriormente.

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Os princípios definidos por Fayol são:

1) Divisão do trabalho: é um princípio fundamental à eficiência nas atividades de uma organização, não restringindo-se somente às áreas de produção. Quanto mais complexa for a organização, mais os diferentes órgãos se especializarão em determinadas atividades;

2) Autoridade e responsabilidade: a autoridade reside no direito de mandar e no poder de se fazer respeitar. Um chefe pode ter dois tipos de autoridade: estatutária, legal ou regimental, definida pela organização, e a pessoal, que deriva de qualidades legitimadoras, como conhecimentos aprofundados, habilidade para o comando e outras;

3) Disciplina: de acordo com o autor, compreende obediência, assiduidade, presença e sinais exteriores de respeito às convenções estabelecidas na empresa;

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4) Unidade de comando: princípio fundamental à organização dentro da empresa, postula que um indivíduo só deva receber ordens e se reportar a apenas um superior ou chefe;

5) Unidade de direção: convergência dos esforços de todos os agentes da empresa na busca do atingimento de um objetivo comum;

6) Subordinação do interesse particular ao interesse geral: os interesses da empresa sempre estarão à frente dos interesses de seus agentes ou de grupos de agentes, indiferentemente a natureza destes grupos - sejam operários, donos, acionistas, etc.;

7) Remuneração do pessoal: deve ser de tal forma que satisfaça tanto os empregados quanto a própria empresa, na forma do empregador. A idéia de participação nos lucros é abordada por Fayol, que chegou a afirmar: “parece que é daí que surgirá o acordo entre o capital e o trabalho”;

8) Centralização: as funções administrativas devem ser centralizadas num ponto de comando;

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9) Hierarquia: é a série de chefes que vai da autoridade superior aos agentes inferiores. Fayol afirma que, embora a hierarquia viabilize a comunicação das ordens e a dirigibilidade da empresa, o caminho exageradamente longo impede que operações que requeiram rapidez sejam resolvidas;

10) Ordem: deve existir um lugar para cada pessoa, onde cada um deve procurar se manter;

11) Eqüidade: constitui-se numa combinação de justiça e benevolência. Para que o corpo social trabalhe com devoção e afinco é necessário que seja tratado desta forma;

12) Estabilidade de pessoal: um operário alocado à determinada tarefa deve gozar de estabilidade suficiente para que possa desempenhá-la de forma eficiente, aumentando, assim, sua produção;

13) Iniciativa: importante entre os chefes, para que possam estimular seus comandados a desempenhar bem suas atividades;

14) União: é a fonte de vitalidade da organização.

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Teoria da Burocracia

Surgiu na década de 40, como decorrência da necessidade que as organizações sentiram de ordem e exatidão e em função das reivindicações dos trabalhadores por um tratamento justo e imparcial.

O foco era organizar detalhadamente e dirigir rigidamente as atividades das empresas com a maior eficiência possível.

Criadores: Max Weber, James Burnham

Para Weber, a burocracia é a organização eficiente por natureza. Para conseguir essa eficiência, é preciso detalhar antecipadamente e nos mínimos detalhes como as coisas devem ser feitas.

As características da burocracia segundo Weber, são:

Divisão do trabalho

Hierarquia de autoridade

Regulamentação

Comunicações formalizadas

Impessoalidade

Competência profissional

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Disfunções da Burocracia:

1) maior internalização das regras e exagerado apelo aos regulamentos;

2) excesso de formalismo e papelório;

3) resistência a mudanças;

4) despersonalização do relacionamento;

5) categorização das decisões;

6) superconformidade;

7) exibição de sinais de autoridade;

8) dificuldades no atendimento a clientes e conflito com o público.

As causas destas disfunções decorrem do fato da burocracia não considerar a chamada organização informal que existe fatalmente em qualquer organização, nem se preocupar com as diferenças individuais entre as pessoas, o que necessariamente introduz variações no desempenho das atividade organizacionais.

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Teoria das Relações Humanas

Surgiu na década de 30, a partir da experiência realizada na fábrica da Western Eletric, situada em Chicago, no bairro de Hawthorne. O trabalho foi desenvolvido pelo professor Elton Mayo, e ficou conhecido como a experiência Hawthorne.

• Oposição à teoria clássica de administração.

• Contra a tendência à desumanização do trabalho decorrente da aplicação de métodos rigorosos, científicos e precisos.

• Substituição do conceito de homo economicus pelo de homo social

Conclusões tiradas da experiência Hawthorne:

1) o nível de produção é resultante da integração social e não da capacidade física;

2) o comportamento do indivíduo se apoia totalmente no grupo;

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3) as normas e padrões sociais condicionam o comportamento do indivíduo - surge assim o conceito de “homem social”, motivado pela necessidade de reconhecimento, de aprovação social e de participação nos grupos em que convive;

4) visualização da empresa como uma composição de grupos sociais informais cuja estrutura nem sempre coincide com a organização formal;

5) constatação de que os indivíduos dentro das organizações participam de grupos sociais e mantêm uma constante interação entre eles;

6) o conteúdo e a natureza do trabalho têm enorme influência sobre o moral do trabalhador. O trabalho simples e repetitivo tende a se tornar monótono e maçante, afetando negativamente as atitudes do trabalhador;

7) elementos emocionais e mesmo irracionais passam a merecer atenção especial.

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3ª FASE – Era Industrial Neoclássica

As abordagens das teorias administrativas sofrem uma profunda reformulação, passando a ressaltar mais os aspectos explicativos e descritivos.

Ênfase na

Estrutura

Ênfase nas

Pessoas

Ênfase no Ambiente e Tecnologia

Teoria Neoclássica

Teoria Comportamental

Teoria Estruturalista

Teoria da Contingência

Teoria de Sistemas

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ÊNFASE NA ESTRUTURA

- Teoria Estruturalista

Surgiu na década de 1950 e representa um desdobramento da Teoria da Burocracia e uma aproximação com a Teoria das Relações Humanas. Os principais expoentes foram: Etzioni e Richard Hall.

Necessidade de visualizar a organização como uma unidade social: interação dos grupos sociais em alguns aspectos

Novo conceito de estrutura: preocupação com o todo e com o relacionamento das partes dentro da organização e com outras organizações.

- Teoria Neoclássica

Teoria surgida na década de 60, aproveita todas as contribuições das demais teorias anteriores, tendo sempre por base o processo administrativo. O maior expoente desta teoria foi Peter Drucker.

Foco em resultados: administração por objetivos (APO).

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ÊNFASE NAS PESSOAS

- Teoria Comportamental

Retomada do movimento humanista iniciado com a Teoria da Relações Humanas na década de 50, porém com a gradativa substituição do comportamento individual pelo comportamento grupal e posteriormente o comportamento organizacional.

Novos conceitos sobre: motivação, liderança, comunicação, dinâmica de grupos.

Humanização da Teoria Administrativa

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ÊNFASE NO AMBIENTE E TECNOLOGIA

- Teoria de SistemasA empresa é vista como um sistema operando em um meio

ambiente e dependente deste para obter seus insumos e colocar seus produtos/serviços.

Duas características sistêmicas básicas:

- Totalidade: as organizações devem ser visualizadas globalmente

- Propósito: toda a organização tem um objetivo a alcançar.

- Teoria da ContigênciaSalienta que não se atinge a eficácia organizacional

seguindo um único e exclusivo modelo organizacional. É necessário haver uma contínua mudança organizacional através de inovação, renovação, revitalização e melhoria constante.

A empresa deve ter agilidade organizacional para responder as constantes mudanças do ambiente.

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FASE ATUAL – A Era Da Informação

Não há uma nova teoria administrativa consolidada para a situação atual. No entanto todas as práticas privilegiam aspectos como:

simplicidade

agilidade

trabalho em equipes e células de produção

ampla participação

comprometimento

foco no cliente interno e externo

orientação para metas e resultado