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Jornal do commercio RJ

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Page 1: Jornal do commercio RJ

EEddiittoorr //// Vinicius MedeirosJC&Cia GerênciaB-8 • Jornal do Commercio • Terça-feira, 28 de julho de 2015

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VVaarreejjoo:: presidente da Associação Brasileira de Franchising (ABF),Cristina Franco será uma das painelistas da Brazilian Retail Week –BRWeek, que começa hoje no Hotel TransAmerica, em São Paulo. Elaparticipará do painel “Uma agenda construtiva para o varejobrasileiro”, a partir de 11h30 de hoje. O encontro termina amanhã.

PPuubblliicciiddaaddee:: a atriz Gabriela Duarte é novo rosto da da Depyl Action,especializada em depilação com 92 lojas em 24 estados brasileiros. Acampanha publicitária com a filha de Reina Duarte foi lançada nestemês, com veiculação em grandes revistas nacionais e na TV.

No ano em que celebra40 anos de fundação, aSorvete Itália anunciouinvestimentos paraampliar sua presençano mercado. A redede sorveterias, quetem 27 franquias emoperação no Rio deJaneiro, está investindoR$ 2,5 milhões em suafábrica, localizada emVargem Pequena, na ZonaOeste, para ampliar a capacidade de produção desorvetes em 25% e de picolés em 80%. “O aporte prevêa construção de mais uma câmara frigorífica e insta-lação de geradores de energia elétrica, bem como oaumento em 25% a frota de caminhões. As obras ter-minam em outubro. O objetivo é dar sustentação aonosso plano de crescimento e de expansão da rede. Háespaço para novas franquias no Rio”, diz Paulo BarataRibeiro (foto), acrescentando que a marca deve faturarR$ 30 milhões este ano, alta de 5% frente a 2014.

O executivo informa que a Sorvete Itália já temquatro contratos assinados. As novas unidades ficamem Botafogo (2), Leme e Macaé, no Norte Flumi-nense. “Em Macaé será um quiosque. Já a unidade doLeme será uma operação store-in-store, dentro deuma loja do Subway. Até outubro todas já estão emoperação”, conta Barata Ribeiro, destacando que,para 2016, o plano de expansão preve a abertura de10 pontos de venda. “Outro objetivo é chegar a SãoPaulo, que tem grande potencial tanto para o fran-chising, como para o segmento de food service (ven-da de produtos para redes de restaurantes). Como omercado paulista é muito concorrido, nossa ideia éter uma flagship store própria na capital antes decomeçar a vender franquias. Isso tudo, contudo, deveficar para 2017”, completa.

NOVAS POSSIBILIDADES

Motivada pelo sucesso do quiosque do Aeroporto de Congonhas, umdos mais rentáveis da rede, a Liga Retrô está em busca deinvestidores para aumentar sua presença nos terminaisaeroportuários brasileiros. A marca, que acaba de inaugurar umaunidade no Aeroporto Internacional de Belém, tem a expectativa decolocar mais dois pontos em operação até o final do ano nesteslocais. Os custos mais baixos e os Jogos Olímpicos de 2016 sãofatores que deixam um dos sócios da grife, Marcelo Roisman,otimista. “Além disso, o movimento regular e os horários alternativossão outros benefícios de um negócio dentro de aeroporto”, afirma.

C U R TA S

JOIAS

No Brasil desde 2009, a Pandora éuma das poucas joalherias quetrabalham com o sistema defranchising no Brasil.Presente em 90 países, arede dinamarquesa contaatualmente com 51 pontosde venda no mercadobrasileiro, sendo 20franquias. Segundo a gerenteSênior de Expansão da marca,Fabiana Guerra de Melo (foto), oobjetivo é fechar 2015 com 70 lojas,crescimento de 100% em relação às 35 emoperação ao final de 2014. "Faremos essa expansão apostando em ummix de lojas próprias e franqueadas", revela a executiva, mostrandootimismo mesmo diante da crise no varejo. "O faturamento cresceu emdois dígitos no primeiro quarter de 2015, com o Brasil acompanhandoesse movimento. Temos uma gama ampla de produtos, que atende àsclasses A, B e C, o que amplia o potencial de nossas vendas", completa.

Sorvete Itália amplia fábrica e quer chegar a SP

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INTERNACIONALIZAÇÃO

De olho em oportunidades no exterior, a Limpidus participou defeiras nos Estados Unidos e na Colômbia. A primeira parada foi naInternational Franchise Expo (IFE), realizada de 16 a 18 de junho, emNova Iorque. No mês seguinte, a rede – especializada em limpezacomercial e que atende a mais de 3,5 mil empresas de diferentessetores – marcou presença na Feria de Negocios y franquicias(Fanyf), em Bogotá, no início do mês. “Atendemos muitasmultinacionais que gostariam de ter nosso padrão de serviços emoutros países. Tivemos quase uma centena de interessadoscadastrados em cada uma delas. Estou bem otimista quanto àcapacitação de franqueados nestas praças”, afirma o presidente daLimpidus, Fernando Sodré.

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» NAIRA [email protected]

Em tempos de desacelera-ção da atividade econômi-ca, inflação e juros altos,reduzir custos se torna

mais do que uma necessidadepara qualquer empresa. Passa aser uma obrigação. Medidas sim-ples e eficazes, aliadas à criativi-dade podem diminuir a contapaga por benefícios aos funcio-nários, como vale-transporte evale-alimentação/refeição. Alémde garantir saúde para o caixa,esse corte de gastos pode “salvarempregos” durante a crise.

Otimizar e fiscalizar os recur-sos, podem garantir o fôlego fi-nanceiro que permita aumentaro capital de giro ou mesmo in-vestir em melhorias para o ne-gócio. De acordo com o empre-sário e sócio da A2R Transparen-cy, Anderson Costa, através deuma consultoria especializada épossível reduzir, em média, 37%do custo mensal de vale-trans-porte. Ele explica que a consul-toria atua fazendo a gestão douso de cada funcionário, reali-zando uma verificação diáriaque permite, ao final do mês, di-mensionar se todo crédito de-positado no cartão foi utilizadoou não. Graças a esse acompa-nhamento, se há saldo em umcartão de VT, é possível “credi-tar” somente a diferença neces-sária para o período seguinte.

“Esse mapeamento reduz deforma imediata os custos com acompra do benefício, o que po-de gerar uma grande economiapara empresas. Num cenário re-cessivo, mais do que nunca, énecessário administrar e otimi-zar recursos”, comenta.

O benefício da gestão eficientedo vale-transporte foi sentido pelarede de farmácias de manipula-ção Quintessência. Desde que co-meçou a acompanhar a utilizaçãodo cartão eletrônico de seus fun-cionários, a empresa reduziu em20% os custos mensais com os re-passes. Houve também um gan-ho de tempo, pois todo o controlepassou a ser feito remotamente, oque antes era feito por cada loja darede de forma isolada.

“Não fazíamos ideia que umaconsultoria poderia gerir de for-ma prática e otimizada o VT. Es-se controle e acompanhamentodiário tem possibilitado umaeconomia na conta corporativa,que nos permitiu investir emmelhorias em outros setores da

empresa”, declarou Lúcia Hahn,sócia da rede.

O empresário Felipe Sousa,proprietário de uma franquia damarca Bob’s e da madeireira Ata-cadão do Estácio, contratou osserviços da A2R Transparencypara seu negócio. Ainda no co-meço, quando estava sendo im-plantada a gestão, Felipe perce-beu uma mudança considerávelem seu orçamento. “Logo no iní-cio me apresentaram três pontosmuito importantes. Redução decustos, economia e eficiência degestão. De fato isso foi funda-mental, pois eu nunca tive tem-po para acompanhar o processo.Era muito complicado fazer essetipo de gerenciamento com duasempresas. Além de cuidar do ne-gócio e das vendas era precisodisponibilidade para as demaistarefas administrativas”, explica.

Na avaliação do consultor devarejo Marco Quintarelli, diretordo Grupo Azo, o primeiro passopara economizar é fazer um ma-pa de receitas e despesas paracompreender para onde está o“ralo”. “A partir do mapeamento,uma ‘visão do todo’ se apresentae cada um sabe exatamente quaisas suas prioridades. Para um em-preendedor a 1ª preocupação éem “reduzir pessoal” o que nemsempre, o que na maioria das ve-zes não é a melhor opção”, alerta.

Ferramentas

Quando o assunto é admi-nistrar o próprio negócio, a falta

de tempo e de conhecimentopodem somar pontos para queo empresário contrate esse tipode gestão eficiente. No entanto,a prática, já conhecida no mer-cado, vem ganhando destaquenas pequenas e médias empre-sas nesse momento de crise.“Estamos trabalhando duro pa-ra manter o padrão de sempre,pensando em melhorias para ofuncionário e para empresa. E épor isso que essa gestão de vale-transporte veio a calhar”, con-clui Felipe Sousa.

Na contramão da crise, ocrescimento do setor de tec-nologia da informação estábem aquecido. A Nasajon Sis-temas, especializada em sof-twares de gestão, bateu recor-de de vendas e pretende do-brar seu faturamento até 2017.Isso porque, em tempos defraco desempenho dos índiceseconômicos, as empresas pre-cisam reavaliar seus custos eíndices de produtividade parase adequar à nova realidade. ANasajon é uma grande aliadadas corporações neste quesito.Seus profissionais criam solu-ções que ajudam muito nosmomentos de dificuldades fi-nanceiras. Foi por isso que, nomês de junho, as novas ativa-ções representaram aumentode 84% em relação ao mesmomês do ano passado.

A empresa iniciou um ciclode investimentos em TI e lan-çou seu ERP, que é uma plata-forma desenvolvida para inte-

grar os processos de todas asáreas de uma companhia. Parafazer mais com menos, nadamelhor que ter um softwareque permita, por exemplo, queestoque e vendas se comuni-quem instantaneamente paraevitar lacunas. Essa é uma dasfunções de um ERP, criar umacomunicação entre as diferen-tes áreas para aprimorar a pro-dutividade. A plataforma daNasajon ainda conta com o di-ferencial de preço em relaçãoaos demais concorrentes demercado. Em alguns casos, acompanhia ainda oferece mó-dulos específicos para setoresdiferentes da economia.

“Nos dias atuais a melhoriadesses indicadores só é possí-vel recorrendo às tecnologiasde informação e, mais especifi-camente, a um ERP. Com essesistema, as informações finan-ceiras e operacionais de toda aempresa ficarão disponíveispraticamente em tempo real eassim o gestor tomará as deci-sões baseadas em dados reais eatualizados”, explica o diretorde tecnologia da Nasajon Siste-mas, José Manuel Formiga. “Emresumo, o ideal em tempos decrise é maximizar o número defuncionários em atividades devalor agregado para a empresae para os seus clientes, evitar odesperdício de tempo e de di-nheiro, e continuar de posse detodos os indicadores de gestão.Sem um bom ERP isso será bemdifícil!”, conclui.

Medidas de gestão reduzemos custos com benefícios

CRISE

Para o diretor-geral da Hokenempresa de purificadores deágua, Claudio Eschecolla, todonegócio tem alguns pilares quedevem ser respeitados: custos fi-xos variáveis, necessidade de ca-pital de giro, estoque, vendas,etc. “É preciso incutir nos cola-boradores o comportamento in-traempreendedor. Todos temque ter o espírito/pensamento ecomportamento de dono, e sesentirem corresponsáveis e es-tarem cientes de que toda e qual-quer ação compromete o traba-lho e o resultado final de todos.Isso é possível através de políti-cas de endomarketing”, revela.

A empresa fez um exercíciode reduzir o orçamento de cadasetor em 30%. “Criamos oito co-mitês de validação de projetos.Acreditamos que é possível fazermais com menos e manter aqualidade, e está dando certo,tanto é que em junho batemosrecorde de vendas e diminuí-mos os custos fixos”, relata.

Outra empresa que também

vem trabalhado imensamentepara que a crise não afete nobalanço é a Andare S.A, hol-ding empresa responsável pelafranquia Esmalteria Nacional.De acordo com o EmpresárioGustavo Andare, economizardinheiro já é um grande desa-fio normalmente. Em caso decrise, a situação piora. “Eu sem-pre digo que para conseguirbaixar o custo, precisa ter ta-lento, estômago e ser persuasi-vo. Falo de talento pelo tama-nho do desafio, estômago pormuitas vezes ter que demitirpessoas e ser persuasivo parapoder rever custos mais altosconvencendo fornecedores areceber menos”, aponta.

A receita que a empresa apli-ca e ele recomenda a todos é re-ver todos os custos mensais. Re-tirar tudo o que não é primor-dial, reduzir consumo (água,luz, telefone e insumos) e Rene-gociar taxas mensais (aluguel,plano de telefone, condomínio,royalties etc.). (N.S.)

Funcionários sãoessenciais na crise

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Sócio da A2R Transparency, Anderson Costa relata economia de até 37% com o vale-transporte

Otimizar e fiscalizar os recursos podem garantir o fôlego financeiro que permitaaumentar o capital de giro ou mesmo investir em melhorias para o negócio