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A história de Maria Lazaro Marta e Simão O evangelista João e a Sra. White mencionam L zaro, Maria e Marta como sendo trˆs irmãos que viviam juntos em Betƒnia, em cuja casa Jesus gostava de Se hospedar. Todas as evidˆncias apontam para o fato de que os trˆs fossem solteiros, pois em nenhum momento se registra a presen‡a de alguma esposa ou marido, mesmo nos dram ticos acontecimentos envolvendo a doen‡a, morte e ressurrei‡ão de L zaro. (João cap¡tulo 11 – Desejado de Todas as Na‡ões, cap¡tulo “L zaro, Sai Para Fora”), ou no jantar em casa de seu tio Simão, quando Marta preparou os alimentos e serviu aos convidados, Maria ungiu a Jesus e L zaro estava presente, ap¢s ser ressuscitado, o que atraiu a curiosidade de muitos, que foram a Betƒnia não para ver a Jesus, mas para ver a L zaro (João cap¡tulo 12 – DTN, cap¡tulo “O Banquete em Casa de Simão”). (‚ bom ressaltar-se que este jantar provavelmente ocorreu na pr¢pria semana da crucifixão de Jesus ou na anterior, pois foi L zaro quem conduziu o jumentinho no domingo, na entrada triunfal de Jesus em Jerusal‚m, segundo E. White revela no DTN). Maria, portanto, tamb‚m devia ser solteira. Ela, particularmente, teria um forte motivo para não ter se casado: violentada por seu tio Simão, desonrada, abandonou sua casa, indo morar em Magdala, onde teria se tornado prostituta, pois nenhum homem da ‚poca se casaria com uma mo‡a não-virgem. Bastante esclarecedora também é a informação de que fora o próprio Simão que induzira Maria ao pecado e que, por isso, a desprezava: “Fora por ele profundamente prejudicada” Simão era tio de Lázaro, o que significa que também era tio de Maria. Quando nos lembramos de que fora ele mesmo quem a induzira ao pecado, não é difícil imaginar o que teria de fato acontecido.

A história de maria lazaro marta e simão

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Estória ou historia antiga do NT.

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Page 1: A história de maria lazaro marta e simão

A história de Maria Lazaro Marta e SimãoO evangelista João e a Sra. White mencionam L zaro, Maria e Marta como sendo trˆs irmãos que viviam juntos em Betƒnia, em cuja casa Jesus gostava de Se hospedar. Todas as evidˆncias apontam para o fato de que os trˆs fossem solteiros, pois em nenhum momento se registra a presen‡a de alguma esposa ou marido, mesmo nos dram ticos acontecimentos envolvendo a doen‡a, morte e ressurrei‡ão de L zaro. (João cap¡tulo 11 – Desejado de Todas as Na‡ões, cap¡tulo “L zaro, Sai Para Fora”), ou no jantar em casa de seu tio Simão, quando Marta preparou os alimentos e serviu aos convidados, Maria ungiu a Jesus e L zaro estava presente, ap¢s ser ressuscitado, o que atraiu a curiosidade de muitos, que foram a Betƒnia não para ver a Jesus, mas para ver a L zaro (João cap¡tulo 12 – DTN, cap¡tulo “O Banquete em Casa de Simão”). (‚ bom ressaltar-se que este jantar provavelmente ocorreu na pr¢pria semana da crucifixão de Jesus ou na anterior, pois foi L zaro quem conduziu o jumentinho no domingo, na entrada triunfal de Jesus em Jerusal‚m, segundo E. White revela no DTN). 

Maria, portanto, tamb‚m devia ser solteira. Ela, particularmente, teria um forte motivo para não ter se casado: violentada por seu tio Simão, desonrada, abandonou sua casa, indo morar em Magdala, onde teria se tornado prostituta, pois nenhum homem da ‚poca se casaria com uma mo‡a não-virgem.Bastante esclarecedora também é a informação de que fora o próprio Simão que induzira Maria ao pecado e que, por isso, a desprezava: “Fora por ele profundamente prejudicada” Simão era tio de Lázaro, o que significa que também era tio de Maria. Quando nos lembramos de que fora ele mesmo quem a induzira ao pecado, não é difícil imaginar o que teria de fato acontecido.Mais tarde, de volta a Betânia, Jesus conheceria seus irmãos e Se tornaria hóspede frequente da família. Foi então que, talvez por causa de seu passado nada recomendável, ela teria sido usada como isca pelos líderes judaicos desejosos de pegar Jesus em alguma falha. Induzida novamente ao adultério, foi apanhada em flagrante e levada perante Ele que, mais uma vez, a perdoou. “Maria fora considerada grande pecadora, mas Cristo sabia as circunstâncias que lhe tinham moldado a vida” (p. 568). E, seis dias antes da crucifixão, ela expressou sua gratidão num ato cuja memória jamais devia ser apagada (Mt 26:13). Quando Jesus morreu, ela permaneceu ao Seu lado e teve a honra de ser a primeira a testemunhar a ressurreição (Jo 20:11-18).