A REFORMA ÍNTIMA COMO FERRAMENTA

DE EVOLUÇÃO

“Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que emprega para domar suas

inclinações más” (Evangelho Segundo o Espiritismo)

O presente trabalho foi montado a partir de uma excelente apresentação elaborada por Daniel L. Costa e que encontra-se disponível para download no site Slide

Share.Foi elaborada tendo como base de consultas: as obras da Codificação Espírita, os livros

da Coleção André Luís, o livro Reforma Íntima Sem Martírio pelo espírito Ermance Dufaux e também o livro Cirurgia Moral, pelo espírito Lancellin.

17/02/2017

Tudo começa nos nossos reflexos...

Os reflexos são como “personalidades indutoras”

estabelecendo o automatismo dos sentimentos

externados em atitudes e palavras.

Indutora: que instiga; que leva a...

Reflexo do Interesse PessoalAcumulado há milênios, com uma força descomunal, esse reflexo nos dirige ao ponto da maioria de nossas escolhas

serem tomadas pelo processo de automatismo.

Vejamos alguns casos:• quando temos o interesse pessoal contrariado,

magoamos;• quando feridos, penetramos no melindre;• quando ameaçados, tombamos na insegurança;• quando traídos, caímos na revolta;• quando lesados, inclinamos para o revide.

Rotina mental...Mente

Usina Geradora

Gerência da Vontade

(expedindo ordens de aprovação ou

censura)

Supervisão do Pensamento

(de forma constante)

Utilização da Inteligência

(decide e avalia pelos estímulos recebidos

da vida)

São acionados os Sentimentos

(que esculpirão a natureza afetiva)

Externados em Atitudes

(conforme os roteiros que escolhemos)

Modelo de Transformação e Avaliação

Através da ação do bem

Consolidamos o aprendizado das nossas reações

Avaliamos nossas disposições periféricas de

melhoria

Resultando em mudanças internas

Que somente em situações adversas ouna convivência com os contrários temos como

avaliar em que níveis se encontram.

Podemos mudar esse quadro!!!Mas é preciso ter DETERMINAÇÃO diante de nós mesmos e de ter COMPREENSÃO E RESPEITO para com o nosso próximo.

O desenvolvimento de novos hábitos constitui a terapêutica para nossos impulsos egoístas.

Vejamos alguns exemplos: o treino da empatia; o aprendizado de saber ouvir; evitar agir sem pensar; o cultivo do respeito à vida alheia; a cautela no uso das boas palavras dirigidas ao próximo; a sensibilidade para com os dramas humanos; as atitudes de solidariedade efetiva e renovadora; etc...

O processo da reforma íntima inicia-se pela “Educação dos Nossos Sentimentos”

À luz dos conceitos espíritas, educar é ir de encontro aos germens da perfeição que se encontram potencializados na alma desde a sua criação.

Como educar nossos sentimentos?

com que intenção pratiquei tal ato? qual a intenção ao dizer algo a alguém?que sentimento estava por trás daquele acontecimento?por que (nomear o sentimento) em relação a essa criatura?qual a razão desse meu sentimento em circunstâncias como

a que experimentei?qual sentimento me “impulsionou” nessa ou naquela

situação?por que motivo aquela pessoa agiu assim comigo?que motivações levam alguém a fazer o que fez?

Primeiro passo => Realizando questionemos:

Segundo passo => será imprescindível admitir o que sentimos:

Como educar nossos sentimentos?

sem medos e subterfúgios de defesa; mas,

com muita responsabilidade para que não penetremos os meandros da fantasia.

Trabalhando pela a evolução... Ser melhor hoje do que ontem, e buscar

amanhã ser melhor do que hoje

Procurar errar menos e acertar mais

Esforçar-se pelo domínio das más inclinações

Transformar-se moralmente

Perdoar, praticar a caridade e amar ao próximo como a si mesmo

Algumas mudanças são necessárias... não é ser contra nós e sim nos aceitarmos como somos. não é reprimir e sim educar. não é exterminar o mal em nós, e sim fortalecer o bem que está

adormecido na consciência. é menos contenção e mais conscientização. é aprender a “dar ouvidos” ao bem divino que está na nossa intimidade. procuremos a cada dia fazer algo mais pelo bem de nós próprios e do

próximo. não destruir ou aniquilar o “homem velho, e sim transformar e

aperfeiçoar a nossa natureza. não menosprezar o passado, e sim harmonizarmos com o mesmo. desenvolver o auto-amor é a medida moral de paz conosco mesmo em

favor dos objetivos maiores que almejamos.

FIM

A “SALVAÇÃO” É A

CONQUISTADA ALMA A CAMINHO

DA EVOLUÇÃO.