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QUE IGREJA SOMOS? QUE IGREJA PODEMOS SER?

2 junho desafios do ecumenismo e ieab

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QUE IGREJA SOMOS?

QUE IGREJA PODEMOS SER?

Contexto Eclesial e Ecumênico

Contexto Eclesial

Caracterizado por grande complexidade e diversidade Religiosa

Passa por grande e profundo processo de mudanças

Impossível fazer projeções precisas

Campo Cristão

Igreja Católica Romana • perda do monopólio religioso • Crescimento do Movimento de Renovação

Carismática• Declínio do apoio às Comunidades de Base• Busca do fortalecimento institucional • Avanço conservador em questões

relacionadas a direitos emergentes

Igrejas Protestantes/Evangélicas

Crescimento lento das Igrejas do Protestantismo Histórico

Crescimento constante, mas estabilizado, das igreja do pentecostalismo clássico.

Crescimento do Movimento Carismático

Crescimento do Neo-pentecostalismo mega-igrejas

Maior visibilidade evangélica

Densidade social Presença nos meios de comunicação Maior Presença no campo político Maior incidência pública

MOVIMENTOS RELIGIOSOS SECTÁRIOS E FUNDAMENTALISTAS

Intolerância religiosa Religiões indígenas

Religiões de matriz africana

Estas manifestações de intolerância têm fortes raíz es no racismo

Outras religiões

Reafirmação das religiões indígenas e de matrizes africanas

Crescimento do Islã Crescimento de religiões orientais

Fenômeno novo Crescimento do numero de ateus e de pessoas sem

religião, especialmente entre os jovens.

Conflito entre Modelos de Igreja presente em todas as igrejas

Modelo 1 - Predominante no mundo Evangélico Valores sistêmicos penetram nas igrejas

Disputa pelo mercado religioso: segmentação do mercado Busca de resultados imediatos Foco no fortalecimento da instituição: crescimento a

qualquer custo Satisfação imediata de desejos e/ou necessidades Massificação – não se cria comunidade - trânsito religioso

(migração religiosa) Espiritualidade desencarnada - terapia intensiva Leitura literal da Bíblia Teologia da prosperidade

Modelo 2Minoritário no mundo Evangélico Busca de novas formas de ler a Bíblia

Relacionadas com a realidade abrangente Relacionadas com o cotidiano das pessoas

Envolvimento com e na Sociedade Testemunho pessoal e comunitário Diaconía – serviço à comunidade em resposta às

necessidades e à defesa de direitos

Modelo 2

Busca de uma nova espiritualidade Espiritualidade encarnada, comprometida com os valores

do Reino Acontece no encontro com o próximo (comunidade, a

viúva, o órfão, o estrangeiro, o necessitado) Superação da dicotomia entre Missão e Serviço - são

indissociáveis Conteúdos litúrgicos relacionados à vida cotidiana das

pessoas

Modelo 2

Busca superar: Moralismo pela compreensão da ética Cristã: promoção

da Vida Legalismo pela compreensão da Justiça bíblica: defesa

dos fracos Caridade pela compreensão do Amor, dom de Deus

Estes dois modelos estão presentes, em maior ou menor grau, em todas as igrejas

Impacto no Movimento Ecumênico

Igrejas mais voltadas para si mesmas Compromisso ecumênico deixa de ser prioridade Esgotamento do modelo de ecumenismo

institucional Crises do conselhos de Igrejas: CMI, CLAI etc.. Crises de sustentabilidade econômica

Recuo da Igreja Romana Esforços para manter o seu poder político e

institucional Esvaziamento do diálogo multilateral

Impacto no Movimento Ecumênico

Apesar da crise das instituições, o movimento ainda consegue ter papel importante em várias áreas: Incidência pública relacionada a temas dos direitos

humanos e ambientais. Intercâmbios, especialmente no nível teológico/pastoral Solidariedade em situações de Emergências Produção de material educativos

ACT ALLIANCE Nova articulação mundial ecumênica de serviço

Ecumenismo de Base

Sinais de Vitalidade:

Ações concretas de luta por direitos ou para melhorar as condições de vida.

Iniciativas locais de construção de relações fraternas entre pessoas de diversas religiões. Ações para superar a intolerância religiosa

Rearticulação de Redes em níveis nacionais e latino-americanos: FE-Brasil, FE-Sul, ACT Alliance, Jornadas Ecumênicas etc.

É neste espaço não institucional que as relações pessoais se fortalecem.

Tensão entre Ecumenismo de Base e Institucional

Relações historicamente sempre tensas mas, tanto as lideranças das igrejas quanto as dos movimentos, souberam administrar as tensões de forma criativa e manter o equilíbrio “instável” entre as duas dimensões São duas dimensões do mesmo conceito que mantém uma Relação dialética entre si.

Instituição X Movimento Eclesiástico X Eclesial Sacerdote X Profeta

Maior peso das igrejas Perda de dinamismo

Maior peso dos movimentos Risco de perda de identidade

Desafios Pastorais e Missiológicos

Estabelecer o equilíbrio entre instituição e movimento.

As organizações e as pessoas no Movimento Ecumênico geralmente atuam nas fronteiras da missão.

Estão lá, aonde as instituições eclesiásticas geralmente não chegam, ou chegam mais tarde ou muito tarde.

São desafiadas pela emergência de novos temas, novos direitos e de novos sujeitos sociais.

Trazem esses temas para dentro das igrejas e levam os temas do movimento ecumênico para os movimentos sociais

DesafiosEstabelecer o equilíbrio entre instituição e movimento.

Ter ouvidos e olhos para perceber as novas formas de missão que emergem da prática do Movimento Ecumênico

Ter coragem para correr o riscos Acreditar no Movimento, sentir-se parte dele e dialogar

com ele. Apoiar e participar de articulações nas quais esse

diálogo pode se dar de forma plural e livre na busca de um testemunho comum

Estabelecer uma clara estratégia política ecumênica Formação Ecumênica de seus membros (História e Teologia) Contribuição específica da IEAB ao Movimento Ecumênico.