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SOCIEDADE TEOSÓFICA PARTE IV

(3)sociedade teosófica parte iv - blavatsky

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história de Helena Petrovna Blavatsky

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SOCIEDADE TEOSÓFICAPARTE IV

Page 2: (3)sociedade teosófica   parte iv - blavatsky

Sociedade TeosóficaNossa História, nossa Missão

Índice:

Parte I - Sociedade Teosófica – Apresentação da ST

Parte II - A Unidade da Vida – Parte I A Unidade da Vida – Parte II - Depoimentos A Unidade da Vida – Parte III - HPB

Parte III - Movimento Teosófico

Parte IV - Helena Petrovna Blavatsky

Parte V - A Doutrina Secreta – Parte I – Cosmogênese A Doutrina Secreta – Parte II – Antropogênese A Doutrina Secreta – Parte III – Antropogênese

Parte VI - Cartas dos Mahatmas Para A. P. Sinnett

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Sociedade TeosóficaNossa História, nossa Missão

Índice:

Parte I - Sociedade Teosófica – Apresentação da ST

Parte II - A Unidade da Vida – Parte I A Unidade da Vida – Parte II - Depoimentos A Unidade da Vida – Parte III - HPB

Parte III - Movimento Teosófico

Parte IV - Helena Petrovna Blavatsky

Parte V - A Doutrina Secreta – Parte I – Cosmogênese A Doutrina Secreta – Parte II – Antropogênese A Doutrina Secreta – Parte III – Antropogênese

Parte VI - Cartas dos Mahatmas Para A. P. Sinnett

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Helena Petrovna Blavatsky

Madame Blavatsky ou simplesmente HPBMadame Blavatsky ou simplesmente HPB

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Helena Petrovna Blavatsky (12 de agosto de 1831 ~ Londres, 8 de maio de 1891)

Foi a responsável pela sistematização da moderna Teosofia, e foi uma das fundadoras da Sociedade Teosófica.

Os seus mais importantes livros são “Ísis Sem Véu” e “A Doutrina Secreta”, escritos em 1875 e 1888, respectivamente.

Nascimento

Blavatsky nasceu na cidade de Ekaterinoslav, situada às margens do rio Dnieper, no sul da Rússia (atualmente território da Ucrânia).

O sobrenome Blavatsky deve-se a um curto casamento com um homem bem mais velho, chamado Nikifor Vassilievitch Blavatsky, aos dezessete anos de idade.

Helena Petrovna Blavatsky (12 de agosto de 1831 ~ Londres, 8 de maio de 1891)

Foi a responsável pela sistematização da moderna Teosofia, e foi uma das fundadoras da Sociedade Teosófica.

Os seus mais importantes livros são “Ísis Sem Véu” e “A Doutrina Secreta”, escritos em 1875 e 1888, respectivamente.

Nascimento

Blavatsky nasceu na cidade de Ekaterinoslav, situada às margens do rio Dnieper, no sul da Rússia (atualmente território da Ucrânia).

O sobrenome Blavatsky deve-se a um curto casamento com um homem bem mais velho, chamado Nikifor Vassilievitch Blavatsky, aos dezessete anos de idade.

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A rigor, a grafia correta e coerente com a forma feminina russa do sobrenome seria Blavatskaia. Já Petrovna é um patronímico, ou seja, identifica o pai.

Deste modo, Petrovna significa "filha de Petr (Pedro)".

Blavatsky era filha do Coronel Feter von Hahn e Helena de Fadeyev, uma conhecida escritora de romances.

Pela parte materna, era neta da princesa Helena Dolgorukov, botânica e escritora.

Depois do precoce falecimento de sua mãe em 1842, Helena cresceu sob cuidados de seus avós em Saratov, onde seu avô era governador.

Helena era uma talentosa pianista e, segundo várias testemunhas, era dotada de poderes psíquicos ou sobrenaturais.

A rigor, a grafia correta e coerente com a forma feminina russa do sobrenome seria Blavatskaia. Já Petrovna é um patronímico, ou seja, identifica o pai.

Deste modo, Petrovna significa "filha de Petr (Pedro)".

Blavatsky era filha do Coronel Feter von Hahn e Helena de Fadeyev, uma conhecida escritora de romances.

Pela parte materna, era neta da princesa Helena Dolgorukov, botânica e escritora.

Depois do precoce falecimento de sua mãe em 1842, Helena cresceu sob cuidados de seus avós em Saratov, onde seu avô era governador.

Helena era uma talentosa pianista e, segundo várias testemunhas, era dotada de poderes psíquicos ou sobrenaturais.

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Desde nova mostrou-se interessada no esoterismo, lendo várias obras da biblioteca pessoal do seu bisavô que tinha sido iniciado na Maçonaria no final do século XVIII.

Aos dezessete anos, Helena casou-se com Nikifor Vassilievitch Blavatsky, vice-governador da província de Erevan na Armênia. Helena aceitou casar-se com a esperança de adquirir independência.

Afastou-se do marido quando ainda estava a decorrer a lua-de-mel e iniciou uma série de viagens que incluíram a Turquia, Egito e Grécia.

Desde nova mostrou-se interessada no esoterismo, lendo várias obras da biblioteca pessoal do seu bisavô que tinha sido iniciado na Maçonaria no final do século XVIII.

Aos dezessete anos, Helena casou-se com Nikifor Vassilievitch Blavatsky, vice-governador da província de Erevan na Armênia. Helena aceitou casar-se com a esperança de adquirir independência.

Afastou-se do marido quando ainda estava a decorrer a lua-de-mel e iniciou uma série de viagens que incluíram a Turquia, Egito e Grécia.

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Viagens e encontro com o Mestre

Em algumas dessas viagens, ela foi acompanhada por Albert Rawson, um explorador natural dos Estados Unidos, também interessado no esoterismo e que era membro de lojas maçônicas.

Segundo conta-se, em seu aniversário de vinte anos, em 1851, Helena estava com seu pai em Londres, quando pela primeira vez encontrou-se com seu Mestre, que ela conhecia de visões e sonhos desde sua infância.

Este Mestre seria um iniciado oriental de Rajput, o Mahatma M. (ou Mestre Morya), como é conhecido entre os teósofos.

No mesmo ano, Blavatsky embarcou para o Canadá, e depois viajou por várias partes dos EUA, México, América do Sul, e Índia.

Viagens e encontro com o Mestre

Em algumas dessas viagens, ela foi acompanhada por Albert Rawson, um explorador natural dos Estados Unidos, também interessado no esoterismo e que era membro de lojas maçônicas.

Segundo conta-se, em seu aniversário de vinte anos, em 1851, Helena estava com seu pai em Londres, quando pela primeira vez encontrou-se com seu Mestre, que ela conhecia de visões e sonhos desde sua infância.

Este Mestre seria um iniciado oriental de Rajput, o Mahatma M. (ou Mestre Morya), como é conhecido entre os teósofos.

No mesmo ano, Blavatsky embarcou para o Canadá, e depois viajou por várias partes dos EUA, México, América do Sul, e Índia.

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Sua primeira tentativa em entrar no Tibete falhou, retornando então a Inglaterra, passando por Java.

Em 1855, retornou à Índia e foi bem sucedida em sua tentativa de entrar no Tibete através de Caxemira e Ladakh.

No Tibete, passou por um período de treinamento sob a influência de seu Mestre.

Em 1858, foi para a França e para a Alemanha, e retornou à Rússia no mesmo ano, passando um curto período com sua irmã Vera em Pskov.

De 1860 até 1865, viveu e viajou no Cáucaso, passando por experiências e crises de natureza psíquicas. O que lhe possibilitou, segundo ela própria, adquirir total controle sobre seus poderes psíquicos.

Partiu da Rússia novamente em 1865, e viajou extensivamente nas Balcãs, Grécia, Egito, Síria e Itália, entre outros lugares.

Sua primeira tentativa em entrar no Tibete falhou, retornando então a Inglaterra, passando por Java.

Em 1855, retornou à Índia e foi bem sucedida em sua tentativa de entrar no Tibete através de Caxemira e Ladakh.

No Tibete, passou por um período de treinamento sob a influência de seu Mestre.

Em 1858, foi para a França e para a Alemanha, e retornou à Rússia no mesmo ano, passando um curto período com sua irmã Vera em Pskov.

De 1860 até 1865, viveu e viajou no Cáucaso, passando por experiências e crises de natureza psíquicas. O que lhe possibilitou, segundo ela própria, adquirir total controle sobre seus poderes psíquicos.

Partiu da Rússia novamente em 1865, e viajou extensivamente nas Balcãs, Grécia, Egito, Síria e Itália, entre outros lugares.

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Em 1868, retornou à Índia, via Tibete. Nesta viagem, Blavatsky, segundo conta-se, conheceu o Mestre K.H. (ou Mestre Koot Hoomi) e hospedou-se em sua residência. No final de 1870, retornou a Chipre e à Grécia.

Embarcou, depois, para o Egito, do porto de Perea na Grécia. O navio por onde viajava, a caminho do Egito, naufragou próximo à ilha de Spetsai em 4 de Julho de 1871.

Salva, foi para o Cairo e fundou a Societe Spirite, onde pretendia inicialmente incentivar os fenômenos espíritas e mediúnicos codificados por Allan Kardec, para aos poucos introduzir os ensinamentos do ocultismo e demonstrar a natureza mayávica (ou seja, ilusória, em uma perspectiva teosófica) de tais práticas.

Em 1868, retornou à Índia, via Tibete. Nesta viagem, Blavatsky, segundo conta-se, conheceu o Mestre K.H. (ou Mestre Koot Hoomi) e hospedou-se em sua residência. No final de 1870, retornou a Chipre e à Grécia.

Embarcou, depois, para o Egito, do porto de Perea na Grécia. O navio por onde viajava, a caminho do Egito, naufragou próximo à ilha de Spetsai em 4 de Julho de 1871.

Salva, foi para o Cairo e fundou a Societe Spirite, onde pretendia inicialmente incentivar os fenômenos espíritas e mediúnicos codificados por Allan Kardec, para aos poucos introduzir os ensinamentos do ocultismo e demonstrar a natureza mayávica (ou seja, ilusória, em uma perspectiva teosófica) de tais práticas.

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Em cartas para seus familiares, Blavatsky fica desolada com os participantes do grupo. Alguns fingiam serem médiuns, enquanto outros eram alcoólatras contumazes e assim por diante. O Grupo não durou muito tempo e não alcançou os objetivos iniciais.

Depois de viagens através do Oriente Médio, retornou por um curto período de tempo a Odessa, na Rússia, em Julho de 1872.

Segundo Helena, na primavera de 1873, o seu Mestre deu-lhe instruções para seguir para Paris e, depois, para Nova York.

Em cartas para seus familiares, Blavatsky fica desolada com os participantes do grupo. Alguns fingiam serem médiuns, enquanto outros eram alcoólatras contumazes e assim por diante. O Grupo não durou muito tempo e não alcançou os objetivos iniciais.

Depois de viagens através do Oriente Médio, retornou por um curto período de tempo a Odessa, na Rússia, em Julho de 1872.

Segundo Helena, na primavera de 1873, o seu Mestre deu-lhe instruções para seguir para Paris e, depois, para Nova York.

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Fundação da Sociedade Teosófica

Em Outubro de 1874 Blavatsky conheceu o Coronel Henry Steel Olcott, bem como William Quan Judge, um jovem advogado irlandês em Nova Iorque.

A fundação da Sociedade Teosófica se deu em 7 de setembro de 1875, com a participação de dezesseis teósofos: Helena Blavatsky, Cel. Henry Steel Olcott, William Quan Judge, Charles Sotheram, Dr. Charles E. Simmons, W.L. Alden, G.H. Felt, J. Hyslop, D.E. de Lara. C.C. Massey, E.D. Monachesi, Henry J. Newton, H.M. Stevens, Jonh Storer Cobb, Dr. Britten e sua esposa, e seus nomes constam nas minutas elaboradas pelo então secretário William Quan Judge.

Fundação da Sociedade Teosófica

Em Outubro de 1874 Blavatsky conheceu o Coronel Henry Steel Olcott, bem como William Quan Judge, um jovem advogado irlandês em Nova Iorque.

A fundação da Sociedade Teosófica se deu em 7 de setembro de 1875, com a participação de dezesseis teósofos: Helena Blavatsky, Cel. Henry Steel Olcott, William Quan Judge, Charles Sotheram, Dr. Charles E. Simmons, W.L. Alden, G.H. Felt, J. Hyslop, D.E. de Lara. C.C. Massey, E.D. Monachesi, Henry J. Newton, H.M. Stevens, Jonh Storer Cobb, Dr. Britten e sua esposa, e seus nomes constam nas minutas elaboradas pelo então secretário William Quan Judge.

Henry Steel Olcott Henry Steel Olcott

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Mudança para Índia

Em Maio de 1882, Blavatsky e Olcott adquiriram uma grande área em Madras, na Índia, no bairro de Adyar, estabelecendo oficialmente lá a

Sede Internacional da Sociedade Teosófica.

Mudança para Índia

Em Maio de 1882, Blavatsky e Olcott adquiriram uma grande área em Madras, na Índia, no bairro de Adyar, estabelecendo oficialmente lá a

Sede Internacional da Sociedade Teosófica.

A sede internacional da Sociedade Teosófica às margens do Rio AdyarA sede internacional da Sociedade Teosófica às margens do Rio Adyar

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Publicações

Em setembro de 1875, Blavatsky publicou sua primeira grande obra, “Ísis Sem Véu”, uma obra que menciona a história, o desenvolvimento das ciências ocultas, a natureza e origem da magia, assim como as raízes do cristianismo; e, segundo a perspectiva da autora, os erros da teologia cristã e as falácias estabelecidas pela ciência ortodoxa.

Neste mesmo ano, H.P. Blavatsky foi naturalizada cidadã estadunidense. Em 1878, Blavatsky e Henry Olcott transferiram a Sede da Sociedade Teosófica para a Adyar, Índia.

Conheceram nessa altura Alfred Percy Sinnett, o editor do jornal oficial do governo da Índia, The Pioneer de Allahabad. Este contato foi extrema-mente importante para Blavatsky e para a Sociedade Teosófica.

Publicações

Em setembro de 1875, Blavatsky publicou sua primeira grande obra, “Ísis Sem Véu”, uma obra que menciona a história, o desenvolvimento das ciências ocultas, a natureza e origem da magia, assim como as raízes do cristianismo; e, segundo a perspectiva da autora, os erros da teologia cristã e as falácias estabelecidas pela ciência ortodoxa.

Neste mesmo ano, H.P. Blavatsky foi naturalizada cidadã estadunidense. Em 1878, Blavatsky e Henry Olcott transferiram a Sede da Sociedade Teosófica para a Adyar, Índia.

Conheceram nessa altura Alfred Percy Sinnett, o editor do jornal oficial do governo da Índia, The Pioneer de Allahabad. Este contato foi extrema-mente importante para Blavatsky e para a Sociedade Teosófica.

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Publicações

Em outubro de 1879, foi iniciada a publicação da primeira revista teosófica, The Theosophist (ainda publicada), e Blavatsky era a editora responsável.

A Sociedade Teosófica rapidamente cresceu, tendo a ela associadas pessoas de grande importância.

Em 1880 Blavatsky e Olcott passaram algum tempo no Ceilão (atual Sri Lanka), o que estreitou ainda mais o apreço deles para o sistema ético do budismo esotérico mahayana.

Em setembro desse ano, H.P.B. e o Coronel Olcott visitaram A.P. Sinnett e sua esposa em Simla na Índia. O sério interesse de Sinnett nos ensinamentos e trabalho da Sociedade Teosófica fez com que Blavatsky estabelecesse correspondência entre Sinnett e os Mahatma K.H. e M.

Publicações

Em outubro de 1879, foi iniciada a publicação da primeira revista teosófica, The Theosophist (ainda publicada), e Blavatsky era a editora responsável.

A Sociedade Teosófica rapidamente cresceu, tendo a ela associadas pessoas de grande importância.

Em 1880 Blavatsky e Olcott passaram algum tempo no Ceilão (atual Sri Lanka), o que estreitou ainda mais o apreço deles para o sistema ético do budismo esotérico mahayana.

Em setembro desse ano, H.P.B. e o Coronel Olcott visitaram A.P. Sinnett e sua esposa em Simla na Índia. O sério interesse de Sinnett nos ensinamentos e trabalho da Sociedade Teosófica fez com que Blavatsky estabelecesse correspondência entre Sinnett e os Mahatma K.H. e M.

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Publicações

Como fruto desta correspondência, Sinnet escreveu “O Mundo Oculto” (1881) e o “Budismo Esotérico” (1883).

Ambos os livros exerceram grande influência e fizeram com que o interesse pela teosofia e pela Sociedade Teosófica aumentasse.

As respostas e explanações enviadas pelos Mahatmas a Sinnett estão contidas em uma correspondência que durou de 1880 até 1885 e foram publicadas em 1923 como as “Cartas dos Mahatmas” para A.P. Sinnett.

As cartas originais dos Mahatmas estão preservadas no Museu Britânico em Londres. Elas podem ser vistas com uma permissão especial do departamento de manuscritos raros do Museu Britânico.

Publicações

Como fruto desta correspondência, Sinnet escreveu “O Mundo Oculto” (1881) e o “Budismo Esotérico” (1883).

Ambos os livros exerceram grande influência e fizeram com que o interesse pela teosofia e pela Sociedade Teosófica aumentasse.

As respostas e explanações enviadas pelos Mahatmas a Sinnett estão contidas em uma correspondência que durou de 1880 até 1885 e foram publicadas em 1923 como as “Cartas dos Mahatmas” para A.P. Sinnett.

As cartas originais dos Mahatmas estão preservadas no Museu Britânico em Londres. Elas podem ser vistas com uma permissão especial do departamento de manuscritos raros do Museu Britânico.

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Cartas dos MahatmasCartas dos Mahatmas

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Ataques pessoais contra Blavatsky

Um forte ataque contra Blavatsky, feito por Alexis e Emma Coulomb (dois membros do grupo de trabalho de Adyar), teve rapidamente efeitos na vida e obra de Blavatsky.

Ela retornou para Adyar em 21 de dezembro de 1884 para informar-se melhor sobre a situação.

Ela desejava processar o casal, que havia sido banido de Adyar por tentar acusar Blavatsky de fraude.

Mas o comitê líder da S.T. não aceitou que Blavatsky processasse o casal. Muito desapontada, renunciou ao cargo de secretária correspondente de Adyar.

Em Março de 1885, partiu para a Europa para nunca mais retornar à Índia.

Ataques pessoais contra Blavatsky

Um forte ataque contra Blavatsky, feito por Alexis e Emma Coulomb (dois membros do grupo de trabalho de Adyar), teve rapidamente efeitos na vida e obra de Blavatsky.

Ela retornou para Adyar em 21 de dezembro de 1884 para informar-se melhor sobre a situação.

Ela desejava processar o casal, que havia sido banido de Adyar por tentar acusar Blavatsky de fraude.

Mas o comitê líder da S.T. não aceitou que Blavatsky processasse o casal. Muito desapontada, renunciou ao cargo de secretária correspondente de Adyar.

Em Março de 1885, partiu para a Europa para nunca mais retornar à Índia.

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Blavatsky acusada de impostora

Baseado no relatório Hodgson, o comitê da S.P.P.*, em um promunciamento final em 1885, acusou Madame Blavatsky como "uma das maiores impostoras da história”.

Hodgson também acusou Madame Blavatsky de ser uma espiã russa.

Esse relatório do comitê da S.P.P. foi utilizado durante anos como base para atacar Madame Blavatsky e tentar provar a inexistência dos Mestres ou Mahatmas.

Em 1963, Adlai Waterman (pseudônimo Walter A. Carrithers, Jr.) em sua obra Obituário do Relatório de Hodgson sobre Madame Blavatsky, analisou e refutou as acusações de Hodgson a Madame Blavatsky. * Sociedade de Pesquisas Psíquicas de Londres (que retratou-se um século depois)

Blavatsky acusada de impostora

Baseado no relatório Hodgson, o comitê da S.P.P.*, em um promunciamento final em 1885, acusou Madame Blavatsky como "uma das maiores impostoras da história”.

Hodgson também acusou Madame Blavatsky de ser uma espiã russa.

Esse relatório do comitê da S.P.P. foi utilizado durante anos como base para atacar Madame Blavatsky e tentar provar a inexistência dos Mestres ou Mahatmas.

Em 1963, Adlai Waterman (pseudônimo Walter A. Carrithers, Jr.) em sua obra Obituário do Relatório de Hodgson sobre Madame Blavatsky, analisou e refutou as acusações de Hodgson a Madame Blavatsky. * Sociedade de Pesquisas Psíquicas de Londres (que retratou-se um século depois)

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Uma mais recente refutação de algumas das acusações de Hodgson contra Blavatsky é o livro de Vernon Harrison intitulado H. P. Blavatsky and the SPR: An Examination of the Hodgson Report of 1885.

Esse ataque afetou a saúde de Blavatsky, que partiu da Índia para a Europa em agosto de 1885.

Na Alemanha, em Wurzburg, começou a escrever A Doutrina Secreta, sua obra-prima.

Em Maio de 1887, aceitando o convite de teósofos da Inglaterra, mudou-se para Londres.

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Retorno a Londres

Na Inglaterra, iniciou a revista Lúcifer (do latim luciferius, significando "estrela matutina", "estrela d'alva" ou "aquele que é portador da luz").

Desde as acusações de fraude levantadas na Índia, Madame Blavatsky foi repetidas vezes desenganada pelos médicos.

Segundo o testemunho de Helena, ela recebeu um dia, a visita de um de seus instrutores tibetanos que lhe deu, segundo ela, a seguinte escolha: "ou morrer, libertando-me (do corpo doente), ou continuar viva para terminar A Doutrina Secreta".

Ela recuperou-se e continuou a escrever sua grande obra, que finalizou, e foi publicada em 1888, simultaneamente em Londres e Nova Iorque.

Retorno a Londres

Na Inglaterra, iniciou a revista Lúcifer (do latim luciferius, significando "estrela matutina", "estrela d'alva" ou "aquele que é portador da luz").

Desde as acusações de fraude levantadas na Índia, Madame Blavatsky foi repetidas vezes desenganada pelos médicos.

Segundo o testemunho de Helena, ela recebeu um dia, a visita de um de seus instrutores tibetanos que lhe deu, segundo ela, a seguinte escolha: "ou morrer, libertando-me (do corpo doente), ou continuar viva para terminar A Doutrina Secreta".

Ela recuperou-se e continuou a escrever sua grande obra, que finalizou, e foi publicada em 1888, simultaneamente em Londres e Nova Iorque.

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Em Londres

Seus auxiliares na transcrição e edição dos manuscritos foram Bertram Keightley e Archibald Keightley.

A Doutrina Secreta é a maior obra da carreira literária de Blavatsky.

O volume primeiro é dedicado à cosmogênese e é, basicamente, composto por estudos relativos à evolução do Universo.

O esqueleto deste volume é formado por sete stanzas traduzidas do Livro de Dzyan (pergaminhos tibetanos) com comentários e explanações feitas por Blavatsky.

Neste volume também são elucidados os símbolos fundamentais contidos nas grandes religiões e mitologias do mundo.

Em Londres

Seus auxiliares na transcrição e edição dos manuscritos foram Bertram Keightley e Archibald Keightley.

A Doutrina Secreta é a maior obra da carreira literária de Blavatsky.

O volume primeiro é dedicado à cosmogênese e é, basicamente, composto por estudos relativos à evolução do Universo.

O esqueleto deste volume é formado por sete stanzas traduzidas do Livro de Dzyan (pergaminhos tibetanos) com comentários e explanações feitas por Blavatsky.

Neste volume também são elucidados os símbolos fundamentais contidos nas grandes religiões e mitologias do mundo.

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Fundação da Escola Esotérica

O segundo volume contém outra série de stanzas do Livro de Dzyan, que descrevem a evolução humana (antropogênese)

As palavras finais de Blavatsky sobre a obra foram: "Esta obra é dedicada a todos os verdadeiros teosofistas".

Também em 1888, Madame Blavatsky fundou a Seção Esotérica da Sociedade Teosófica dedicada a um estudo mais profundo da filosofia esotérica e escreveu para os estudantes desta escola três trabalhos.

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Como foram escritos as obras “Ísis sem Véu” e a “Doutrina Secreta”

Segundo testemunhas da época, Blavatsky trabalhava incessantemente em seus projetos, mesmo com sua saúde seriamente abalada.

Seu trabalho pode ser visto na monumental obra “A Doutrina Secreta”.

Nesta obra ela inclui mais de 2.000 citações, com indicações precisas de páginas e autores, relacionadas a livros que ela não poderia ter lido, pelo menos diretamente.

Outro exemplo de seu extenso trabalho e dedicação é o livro “Ísis Sem Véu”, com mais de 1.300 páginas.

Várias testemunhas afirmam que sua biblioteca, que a acompanhava nas viagens, se limitava a poucos dicionários de inglês.

Como foram escritos as obras “Ísis sem Véu” e a “Doutrina Secreta”

Segundo testemunhas da época, Blavatsky trabalhava incessantemente em seus projetos, mesmo com sua saúde seriamente abalada.

Seu trabalho pode ser visto na monumental obra “A Doutrina Secreta”.

Nesta obra ela inclui mais de 2.000 citações, com indicações precisas de páginas e autores, relacionadas a livros que ela não poderia ter lido, pelo menos diretamente.

Outro exemplo de seu extenso trabalho e dedicação é o livro “Ísis Sem Véu”, com mais de 1.300 páginas.

Várias testemunhas afirmam que sua biblioteca, que a acompanhava nas viagens, se limitava a poucos dicionários de inglês.

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Segundo o crítico inglês William Emmett Coleman, para escrever Isis sem Véu, Blavatsky precisaria ter estudado 1.400 livros, o que seria impossível para alguém que viajava constantemente com uma pequena quantidade de livros em sua biblioteca pessoal.

Além disso, se Blavatsky tivesse lido todos os livros dos quais cita trechos in verbatim nas suas obras, teria levado várias vidas para concluir a leitura.

Madame Blavatsky explicava que escreveu tanto “Ísis Sem Véu” quanto a “Doutrina Secreta” com a ajuda dos Mahatmas, que certas vezes transferiam suas consciências para o corpo físico de HPB, em um processo chamado tulku.

Blavatsky afirma que tal processo, na concepção teosófica, não seria mediúnico, uma vez que os Mahatmas não seriam espíritos dos mortos, mas seres humanos em corpos físicos.

Segundo o crítico inglês William Emmett Coleman, para escrever Isis sem Véu, Blavatsky precisaria ter estudado 1.400 livros, o que seria impossível para alguém que viajava constantemente com uma pequena quantidade de livros em sua biblioteca pessoal.

Além disso, se Blavatsky tivesse lido todos os livros dos quais cita trechos in verbatim nas suas obras, teria levado várias vidas para concluir a leitura.

Madame Blavatsky explicava que escreveu tanto “Ísis Sem Véu” quanto a “Doutrina Secreta” com a ajuda dos Mahatmas, que certas vezes transferiam suas consciências para o corpo físico de HPB, em um processo chamado tulku.

Blavatsky afirma que tal processo, na concepção teosófica, não seria mediúnico, uma vez que os Mahatmas não seriam espíritos dos mortos, mas seres humanos em corpos físicos.

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Ainda segundo ela própria, algumas cenas e citações lhes eram mostradas clarividentemente através da luz astral, outras vezes, enquanto dormia, páginas inteiras eram precipitadas em sua própria letra, ou cartas dos Mestres se materializavam em papéis.

Esses fatos contribuíram fortemente para que Blavatsky fosse tomada como uma farsante.

Ainda segundo ela própria, algumas cenas e citações lhes eram mostradas clarividentemente através da luz astral, outras vezes, enquanto dormia, páginas inteiras eram precipitadas em sua própria letra, ou cartas dos Mestres se materializavam em papéis.

Esses fatos contribuíram fortemente para que Blavatsky fosse tomada como uma farsante.

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Os livros “A Chave para a Teosofia” e “Ísis sem Véu” de HPB

Em 1889 Blavatsky publicou o livro “A Chave para a Teosofia”, uma exposição clara de Ética, Filosofia e Ciência em forma de perguntas e respostas expondo a razão pela qual a Sociedade Teosófica foi fundada e quais eram seus ensinamentos básicos.

Ela também publicou “A Voz do Silêncio”, um livro poético baseado no Livro dos Preceitos de Ouro, que ela havia memorizado enquanto residia em uma lamaseria tibetana, e que foi traduzido para a língua portuguesa por Fernando Pessoa.

Os livros “A Chave para a Teosofia” e “Ísis sem Véu” de HPB

Em 1889 Blavatsky publicou o livro “A Chave para a Teosofia”, uma exposição clara de Ética, Filosofia e Ciência em forma de perguntas e respostas expondo a razão pela qual a Sociedade Teosófica foi fundada e quais eram seus ensinamentos básicos.

Ela também publicou “A Voz do Silêncio”, um livro poético baseado no Livro dos Preceitos de Ouro, que ela havia memorizado enquanto residia em uma lamaseria tibetana, e que foi traduzido para a língua portuguesa por Fernando Pessoa.

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Sucessão e testamento

Helena Blavatsky faleceu 1891, em Londres.

Após sua morte e a de Henry Steel Olcott, a liderança da Sociedade Teosófica foi entregue à discípula favorita de Blavatsky, Annie Besant, e a William Quan Judge.

Seu corpo foi cremado e um terço das cinzas ficou na Europa, um terço foi para os Estados Unidos, levado por William Quan Judge, e o outro terço encontra-se na Sede Internacional da S.T., depositadas no interior de uma estátua dela.

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Atendendo ao seu pedido, desde 1892, os membros da Sociedade Teosófica ao redor do mundo reúnem-se nesta

data, 8 de maio, para homenageá-la.

Em seu testamento, Blavatsky pede aos teósofos que celebrem a data de seu falecimento como o Dia do Lótus Branco.

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Selo de H.P.B.

Foi elaborado por ela,

na sua cor original.

H.P.B. colocou-a no papel

carta e foi  utilizado em

cada volume de

"Collected Writings"

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Galeria HPB

1875 1876-78

1868

1889 1875

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1860 1870

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1887

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1888

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1890

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“O homem deve adquirir a Verdadeira Consciência de Si

Mesmo para compreender a origem da ilusão (que o consome)”.

Blavatsky

1890-91 1890-91

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Estátua de H. P. Blavatsky e Henry Steel Olcott no rol de entrada da ST em Adyar na Índia

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F I M D A P A R T E IIIHelena Petrovna Blavatsky

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SOCIEDADE TEOSÓFICA

Nossa História, nossa Missão - Parte II

Helena Petrovna Blavatsky

Formatação:

Jaime Sanz Yeboles Camaño

Material didático de uso interno e exclusivo dos membros da Sociedade Teosófica

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Apresentações disponíveis:

Sociedade Teosófica Série: “Nossa História, nossa Missão”

Parte I - Sociedade Teosófica - Apresentação

Parte II - A Unidade da Vida – Parte I – Introdução A Unidade da Vida – Parte II – Depoimentos A Unidade da Vida – Parte II – HPB

Parte III - O Movimento Teosófico

Parte IV - Helena Petrovna Blavatsky

Parte V - A Doutrina Secreta – Parte I – Cosmogênese A Doutrina Secreta – Parte II – Antropogênese A Doutrina Secreta – Parte III – Antropogênese

Parte VI – Cartas dos Mahatmas Para A. P. Sinnett

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Apresentações disponíveis:

Serie: “O Absoluto e a Trindade Divina”

Parte I - O Absoluto nas Principais CulturasParte II – A Trindade nas Principais CulturasParte III – O Absoluto e a Trindade na TeosofiaParte IV – O Absoluto e a Trindade no Hinduísmo – Parte I O Absoluto e a Trindade no Hinduísmo – Parte IIParte V – A Trindade na Filosofia de Plotino

Série: “Grandes Seres”

Parte I – Plotino - “A Reintegração”Parte II – “Krishnamurti – “A Canção da Vida” Parte III – H. P. Blavatsky – “Fragmentos do Absoluto”

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