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4º trimestre 2015 jovens lição 01

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TEXTO DO DIA• “Oh! Quão bom e quão suave é que os irmãos vivam

em união!” (Sl 133.1).

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SÍNTESE

• A base de todos os relacionamentos cristãos saudáveis está na comunhão e unidade da própria Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.

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AGENDA DE LEITURA

• SEGUNDA: (Gn 1.1-23; 2.1-15) Deus prepara um lindo jardim para o homem

• TERÇA: (Gn 1.24,25; 2.19,20) Deus cria seres para companhia do homem

• QUARTA: (Gn 1.26-31) Deus cria o homem à sua imagem• QUINTA: (Gn 2.21-25) Deus cria para o homem alguém que

lhe fosse semelhante• SEXTA: (Gn 2.16,17) Obediência, adoração e amor• SÁBADO: (Gn 3.1-24) Os relacionamentos com o Criador, a

natureza e a criatura corrompidos.

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OBJETIVOS

• Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:

• DESCREVER os fundamentos teológicos dos relacionamentos cristãos;

• APRESENTAR as bases dos relacionamentos saudáveis;

• COMPREENDER os princípios dos relacionamentos saudáveis.

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TEXTO BÍBLICO

Gênesis 2.18-24.

• 18 — E disse o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante dele.

• 19 — Havendo, pois, o Senhor Deus formado da terra todo animal do campo e toda ave dos céus, os trouxe a Adão, para este ver como lhes chamaria; e tudo o que Adão chamou a toda a alma vivente, isso foi o seu nome.

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• 20 — E Adão pôs os nomes a todo o gado, e às aves dos céus, e a todo animal do campo; mas para o homem não se achava adjutora que estivesse como diante dele.

• 21 — Então, o Senhor Deus fez cair um sono pesado sobre Adão, e este adormeceu; e tomou uma das suas costelas e cerrou a carne em seu lugar.

• 22 — E da costela que o Senhor Deus tomou do homem formou uma mulher; e trouxe-a a Adão.

• 23 — E disse Adão: Esta é agora osso dos meus ossos e carne da minha carne; esta será chamada varoa, porquanto do varão foi tomada.

• 24 — Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne.

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INTRODUÇÃO• “Nenhum homem é uma ilha isolada”. Essa importante

estrofe do pregador John Donne (1572-1631), lembra-nos de que vivemos numa comunidade global, formada por pessoas de etnias e culturas diferentes.

• Todos recebemos do Criador a mesmíssima vida soprada em Adão (Gn 2.7; 5.3; At 17.25,26).

• O Senhor é doador da vida e de relacionamentos saudáveis, “porque nele vivemos, e nos movemos, e existimos” (At 17.28).

• Nessa lição, estudaremos os fundamentos bíblicos para a vida em comunidade e para os relacionamentos saudáveis.

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• O que caracteriza a dimensão comunitária da Igreja de Cristo? Quais são os seus fundamentos? Em torno do que ela se estrutura?

• Antes de buscar respostas para essas questões, gostaria de tentar descrever o que não é uma comunidade cristã.

Uma comunidade cristã não é…

a) Um aglomerado de pessoas.• A igreja não é apenas uma multidão desconexa de

pessoas que freqüentam programas públicos juntos.

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b) Um grupo de pessoas que realizam tarefas.• Apesar de ser um lugar onde as pessoas realizam

tarefas juntas, uma fábrica, uma empresa, não é necessariamente uma comunidade.

c) Um grupo de pessoas que cultiva interesses próprios.

• Para alguns, as outras pessoas só fazem sentido se for para preservar o seu interesse pessoal.

d) Um gueto.• Um gueto é um lugar de confinamento, que serve para

afastar os que estão dentro daqueles que estão fora, é um lugar que reforça a individualização.

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I. DEUS VIU QUE NÃO É BOM QUE O HOMEM VIVA SOZINHO (Gn 2.18)

• 1. Relacionamento com Deus: a imagem divina (Gn 1.26).

• 2. Relacionamento com a criação: distinção e preservação (Gn 1.21-25).

• 3. Relacionamento com o outro: identidade e solidariedade (Gn 2.18-25).

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• Na Antiguidade, apenas os grandes reis eram considerados “imagem de Deus”.

• Todavia, a Bíblia revela que isso não estava limitado aos monarcas, mas a todo homem todos foram criados por Deus!

• Quão inovador não soou essa boa-nova aos ouvidos dos escravos, pobres, crianças, anciãos e mulheres do Antigo Oriente: “E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou” (Gn 1.27; 1Co 11.7).

1 - Relacionamento com Deus: a imagem divina

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• Todos participam da vida do Criador! • Tanto o homem quanto a mulher são capacitados pela

imagem de Deus a viver em comunhão com o Senhor e com o semelhante na personalidade e sociabilidade que advém da semelhança com o Criador!

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• Lucas nos diz que a comunhão é uma das principais características da comunidade das origens: 

• “E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão…” – Atos 2.42.

• Comunidade vem da palavra latina “communitas” que é o resultado da junção de duas outras palavras “cum” + “unitas” que significa: “muitos formam uma unidade”.

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• A palavra grega que o Novo Testamento emprega para comunhão é “Koinonia” – que significa basicamente “compartilhar”, “ter coisas em comum”, a idéia é algo orgânico.

• É por isso que o Novo Testamento nos ensina que só o Espírito Santo é capaz de criar um verdadeiro senso de comunidade entre os crentes. Deus leva tão a sério a comunhão na Igreja que nos manda preservá-la.

• A Bíblia diz: “Façam todo o esforço para conservar a unidade do espírito pelo vínculo da paz.” – Efésios 4.3. 

• A Bíblia também diz: “Por isso, esforcemo-nos em promover tudo quanto conduz à paz e à edificação mútua.” – Romanos 14.19.

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• O mundo não é uma emanação divina. Tudo que existe foi criado por Deus.

• Essa mensagem soou como uma novidade na Antiguidade, acostumada a ver nas coisas criadas um reflexo da divindade (Dt 4.15-19; Rm 1.20-23).

• A Bíblia ensina que somente Deus é digno de adoração. Tudo é criação de Deus e somente o Senhor é Deus! O Deus que se relaciona com a humanidade é o mesmo que criou livre e amorosamente todas as coisas e as entregou ao cuidado do homem (Gn 1.28; 2.15).

2 - Relacionamento com a criação: distinção e preservação

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• O homem é criatura, mas distinta das coisas criadas (Gn 1.26).

• Ele foi criado à imagem de Deus e capacitado para desenvolver a experiência da receptividade.

• Ele responde perante Deus a respeito de seus relacionamentos com os que lhe são semelhantes e com o mundo criado (Gn 4.8-13).

• Foi criado capaz de ser responsável diante do outro e da criação (Gn 3).

• Sua relação é dialógica com Deus (Gn 3.8,9) e de preservação e transformação responsável das coisas criadas.

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• Antes da Queda, Deus deu algumas ordenanças a Adão e Eva o qual chamamos de ordenanças da criação.

• Deus ordenou ao primeiro casal: Que se casassem e procriassem para encher a terra, exercessem domínio sobre as criaturas, o trabalho e o descanso semanal.

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• Claro, sabemos que Deus ordenou que o casal não poderia comer da árvore do conhecimento do bem e do mal, mas essa não é geralmente considerada uma ordenança da criação, pois Deus deu apenas para aquela ocasião e não uma ordenança perpétua.

• Chamamos estas ordenanças de mandatos. Mandato espiritual, social e cultural.

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• Mandato Espiritual: Este mandato envolve um relacionamento com o Deus que nos deu a Sua imagem (Gn 1.26).

• Uma paz entre Ele e suas criaturas, o qual, também, estabeleceu um relacionamento através de sua graça para dedicarmos inteiramente a Ele em santidade.

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• Mandato Social: Este mandato que envolve um relacionamento, não só com Deus, envolve com a família que por Deus fora criada.

• Este mandato envolve a liderança dos pais em saber guiar as suas famílias, segundo a ordem de Deus.

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• Mandato Cultural: Este terceiro, e ultimo mandato, é um envolvimento com a sociedade.

• Você, assim como eu, já deve ter ouvido falar de que todos os nossos relacionamentos com aspectos culturais fossem seculares e nosso relacionamento com Deus espiritual.

• Este mandato envolve questões políticas, educação, artes, lazer, tecnologia, indústria, e quaisquer outras áreas.

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• Nesta divisão Paulo nos mostra como devemos ser e o porquê viver de forma digna, por exemplo:

• “Quanto à antiga maneira de viver, vocês foram ensinados a despir-se do velho homem, que se corrompe por desejos enganosos, a serem renovados no modo de pensar e a revestir-se do novo homem, criado para ser semelhante a Deus em justiça e em santidade provenientes da verdade.” Efésios 4.22-24.

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• O Senhor afirma que “não é bom que o homem esteja só” (Gn 2.18).

• Como pode estar sozinho se desfruta da comunhão com Deus e da presença de todos os animais (Gn 2.19; 3.8)?

• Embora o homem desfrutasse da comunhão com o Criador e com a criação, ambos relacionamentos davam-se de modo distintos e, por isso, ele estava incompleto.

3. Relacionamento com o outro: identidade e solidariedade

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• O relacionamento do homem com o mundo era mediante o trabalho, a celebração da vida (Gn 2.5,15,19,20); enquanto com Deus por meio da fé, da obediência, do amor e da adoração (Gn 2.16,17; 3.8).

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• Uma dimensão física e imanente (mundo), e outra espiritual e transcendente (Criador).

• As dimensões espiritual e corpórea estavam integradas. Faltava-lhe, portanto, a dimensão interpessoal e afetiva (o outro): o relacionamento com outros seres humanos pelo diálogo, amizade, amor e abertura ao que lhe é igual.

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• Essa dimensão deu-se por meio da criação do outro que, embora semelhante era diferente e complementar (Gn 2.21-23).

• Nisto se constitui a identidade do sujeito: o eu (si) — o que sou — e o outro — o que não sou.

• No primeiro, “o que sou”, somos chamados a ser sujeitos e controlar nossas vidas (rejeitando a dominação, a escravidão — autonomia), a escolher por nós mesmos (rejeitando a manipulação — liberdade), e a desenvolver meu modo próprio de ser pessoa (rejeitando a coisificação e instrumentalização — sujeito).

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• "Como são poucos os que, dentre nós, vivem uma vida aberta!

• Somos tentados a usar uma máscara diferente e representar um papel diferente, de acordo com cada ocasião.

• Isso não é realidade, mas representação, que é a essência da hipocrisia".

• E são tais pessoas que verão a Deus, tanto agora com os olhos da fé, como no futuro, guando chegarmos na presença do Senhor, face a face!

• Esta é a bem-aventurança do cristão que "não entrega a sua alma à falsidade!".

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Os pacificadores• Há uma grande necessidade hoje em dia de

pacificadores. É preciso da nossa parte um grande esforço, como o Apóstolo Paulo nos mandou: "esforçando-vos diligentemente por preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz" (Ef 4:3).

• Somos chamados a "seguir a paz com todos" (Hb 12:14).

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Os perseguidos por causa da justiça (v. 10-12)• O Senhor nunca disse que seria fácil ser cristão. • A vida cristã é difícil quando vivemos de acordo com a

Palavra de Deus. • "A condição de ser desprezado ou rejeitado, injuriado e

perseguido é um sinal do discipulado cristão, da mesma forma que um coração puro ou misericordioso".

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Prêmio pela perseguição -• "Grande é o vosso galardão" (Rm 8:18; 2 Co 4:17; Tg

1:12; 1 Pe 4:13).• As Bem-aventuranças são sugeridas que as primeiras

quatro tratam do relacionamento do cristão com Deus, e as últimas quatro do relacionamento do cristão com o seu próximo, e nelas demonstram o tipo de caráter que Cristo espera nos Seus discípulos no seu dia a dia, que é bem diferente das qualidades que o mundo exige hoje.

• Cristãos não tem a liberdade de escolher alguma área especial e negligenciar outra, mas somos chamados a crescer em todos os aspectos (Ef 4:15).

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II - FUNDAMENTOS DOS RELACIONAMENTOS SAUDÁVEIS

• 1. Amor fraterno (Rm 12.10). • 2. Amor agápico (Jo 13.34). • 3. Amor agápico ordenado por Jesus.

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• A principal base de todo relacionamento saudável é o amor fraterno.

• Trata-se do tipo de amizade em que o outro é aceito e respeitado como tal.

• É um amor interpessoal, que valoriza as qualidades, respeita as diferenças e suporta as fragilidades.

• É um amor capaz de se alegrar com as conquistas do outro, e de se entristecer com o infortúnio alheio (Rm 12.15).

1. Amor fraterno (Rm 12.10). 

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• Ele é cordial e fraterno (Rm 12.10), e se esforça pela paz (v.18).

• O amor fraterno é uma das principais colunas dos relacionamentos saudáveis (Hb 13.1), e não existe qualquer amizade verdadeira (1Pe 3.8) que subsista sem ele (1Ts 4.9).

• O amor fraternal desenvolve-se inicialmente na família, entre os parentes consangüíneos, porque o núcleo familiar é o lugar mais apropriado para o surgimento e crescimento das interações humanas frutíferas que se estenderão por toda vida.

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• Ao longo da vida social, o amor fraternal é compartilhado com outras pessoas independente do parentesco, da etnia e posição social, chegando a tornar-se mais profundo e significativo do que os laços familiares (Pv 17.17; 18.24).

• Esse sentimento é caracterizado pela dedicação, compromisso, interesse, respeito pela outra pessoa e, assim como a Epafrodito, pode levar até ao sacrifício (Fp 2.19-30; 4.18).

• A base dele é o amor agápico (1Ts 4.9).

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• A palavra amor (do latim amor) presta-se a múltiplos significados na língua portuguesa.

• Pode significar afeição, compaixão,misericórdia, inclinação, atração, apetite, paixão, querer bem, satisfação, conquista, desejo, libido etc.

• Pode ser caracterizado como o nível ou grau de responsabilidade, utilidade e prazer com que lidamos com as coisas e pessoas conhecidas.

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• O amor pode ser entendido de diferentes formas, e tomado por certo conquanto é um sentimento, dessa forma é abstrato, sem forma, sem cor, sem tamanho ou textura. Mas é por si só: O sentimento em excelência; o que quer dizer que é o sentimento primário e inicial de todo e cada ser humano, animal ou qualquer outro ser dotado de sentimentos e capacidade de raciocínio natural.

• Todos carecem de amor e querem reconhecer esse sentimento em si e nos outros, não importando idade ou sexo. O amor é vital para nossas vidas como o ar, e é notoriamente reconhecido que sem amor a criatura não sobrevive conquanto o amor equilibra e traz a paz de espírito quando é necessário.

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Eros• Eros (latim "érōs“ erótico) é o amor apaixonado,,

com desejo e atração sensual. • A palavra moderna grega “erotas” significa “o amor

(romântico)”.Platão refinado sua própria definição. Embora o eros seja sentido inicialmente por uma pessoa, com contemplação transforma-se em apreciação da beleza dentro dessa pessoa, ou transforma-se mesmo em apreciação da própria beleza.

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Pragma• Praga (do grego, significando "prática", "negócio“ –

Dentro dos relacionamentos pessoais) seria uma forma sentimental que prioriza o lado prático das coisas.

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Philia• Em grego, Philia significa "altruísmo", "generosidade". • A dedicação ao outro vem sempre antes do próprio

interesse. Quem pratica esse estilo de amor entrega-se totalmente à relação e não se importa em abrir mão de certas vontades para a satisfação do ser amado. Investe constantemente no relacionamento, mesmo sem ser correspondido. Sente-se bem quando o outro demonstra alegria.

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• No limite, é capaz até mesmo de renunciar ao parceiro se acreditar que ele pode ser mais feliz com outra pessoa.

• É visto por muitos, como uma forma incondicional de amar.

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• O indivíduo avalia todas as possíveis implicações antes de embarcar num romance.

• Se o namoro aparente tiver futuro, ele investe. Se não, desiste.

• Cultiva uma lista de pré-requisitos para o parceiro ou a parceira ideal e pondera muito antes de se comprometer.

• Procura um bom pai ou uma boa mãe para os filhos e leva em conta o conforto material.

• Está sempre cheio de perguntas. • O que será que a minha família vai achar? • Se eu me casar, como estarei daqui a cinco anos?• Como minha vida vai mudar se eu me casar?

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Storge• O nome da divindade grega da amizade é Storge. • Por isso, quem tende a ter esse estilo de amor valoriza a

confiança mútua, o entrosamento e os projetos compartilhados.

• O romance começa de maneira tão gradual que os parceiros nem sabem dizer quando exatamente.

• A atração física não é o principal. • Os namorados-amigos não tendem a ter

relacionamentos calorosos, mas sim tranqüilos e afetuosos.

• Preferem cativar a seduzir.

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• E, em geral, mantêm ligações bastante duradouras e estáveis. O que conta é a confiança mútua e os valores compartilhados. Os amantes do tipo storge revelam satisfação com a vida afetiva. Acontece geralmente entre grandes amigos. Normalmente, os casais com este tipo de amor conhecem muito bem um ao outro.

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• Este é o amor com que Deus ama-nos (Jo 3.16). • Na verdade, o amor que é o próprio Deus (1Jo 4.8,16).• Esse é o amor pelo qual Deus deu seu Filho para morrer

pelos homens (1Jo 4.10), e o Filho deu-se a si mesmo à morte pela humanidade (Jo 15.13).

• Devemos “amar o próximo como a nós mesmos” (Mt 22.39).

• Todavia, tal amor pode sucumbir ao egoísmo, e aos interesses pessoais.

Amor agápico (Jo 13.34). 

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• Jesus deu-nos novo mandamento: que amemos uns outros, assim como ele nos amou (Jo 15.12).

• Um amor disposto ao sacrifício, cujo interesse não é o “si”, mas o “outro”.

• A descrição mais completa desse amor encontra-se em 1 Coríntios 13.1-13 e o seu exemplo mais singular em Filipenses 2.5-11 e 2 Coríntios 8.9.

• Em todas as dimensões possíveis esse amor se expressa por inteiro somente na Pessoa do Pai (1Jo 4.8,16), do Filho (Ef 3.19) e do Espírito Santo (Rm 15.30; ver 2Co 13.13).

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• Deste modo, o amor agápico não é manifestado integral e completamente nas interações humanas pelo simples fato de o homem manifestar feixes de sentimentos contraditórios, positivos e negativos: amor e ódio, humildade e soberba, justiça e injustiça.

• Todavia, esse amor é derramado no coração do filho de Deus para que ele ame como Deus também ama (Rm 5.5; Jo 13.35).

• É desenvolvido na caminhada diária com o Senhor e a comunidade de fé.

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• Ágape (em grego "αγάπη", transliterado para o latim "ágape"), é uma das diversas palavras gregas para o amor.

• A palavra foi usada de maneiras diferentes por uma variedade de fontes contemporâneas e antigas, incluindo os escritores da Bíblia.

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• A palavra representava o amor divino, incondicional, com auto-sacrifício em favor de alguém.

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• Os filósofos gregos nos tempos de Platão e outros autores antigos usaram o termo para denotar o amor a membros da família, de um grupo com afinidades, ou uma afeição para uma atividade particular em grupo, em contraste com philia, uma afeição que poderia ser encontrada entre amigos que praticavam tarefas assim, em conjunto e de forma assexuada, diferente do amor romântico eros, uma afeição de natureza sexual e romântica.

• Assim, forçaram a interpretação errônea do seu sentido original AMOR DE DEUS, para uma aglutinação do sentido amor comum e seus derivados.

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• Embora o amor agápico não se apresente em sua plenitude nas limitações humanas, em Cristo, a pessoa pode amar com a mesma excelência com que Cristo ama e, assim, cumprir o mandato divino (Jo 13.34).

• Esse amor agápico é uma ordenança e a identidade (1Jo 4.7-13) mediante a qual o mundo conhece os discípulos de Cristo (Jo 13.35).

• Esse amor é incondicional e não exige uma resposta positiva da outra pessoa! Quem o possui ama sem exigir qualquer coisa em troca, mesmo que seja reciprocidade.

3. Amor agápico ordenado por Jesus. 

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• É nesse sentido que se fala do amor de Cristo pela Igreja e do amor de Deus pelos homens (1Jo 4.10; Jo 3.16).

• Portanto, somente o temos, o vivemos e o comunicamos em união com Cristo Jesus.

• Os relacionamentos entre os filhos de Deus devem superar suas diferenças e inquietações por meio do amadurecimento do amor agápico na vida da comunidade de fé, a Igreja (1Jo 4.16-21).

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•  O Senhor Jesus na noite em que foi traído, esclareceu aos discípulos sobre um novo mandamento e eles como muitos hoje, não entenderam o contexto das palavras de Jesus.

• No evangelho de João cap. 13 do verso 26 em diante, após Judas ter se retirado da sala da última ceia, Jesus declarou que “agora foi glorificado o Filho do Homem”, ou seja,  Jesus estava dizendo que tudo que Ele precisava fazer em vida, Ele tinha feito e que agora só restava o sacrifício final já autorizado por Ele mesmo ao diabo que já havia entrado em Judas.

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• O texto, o contexto e toda a doutrina é clara; “amai-vos uns aos outros”,palavra dirigida ao grupo de discípulos que já não mais tinham entre eles o traidor, ou seja, aqueles que realmente entenderam a glorificação e poderiam agora, impactados pelo amor de Jesus, amar ao seu irmão com o mesmo amor de Jesus, até porque, este amor só pode proceder Dele e sem Ele este amor não existe.

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III. PRINCÍPIOS PARA SE ESTABELECER RELACIONAMENTOS SAUDÁVEIS

• 1. Respeito (1Tm 2.2 — ARA).• 2. Ética (Êx 20; Mt 5-7; 2Tm 3.16).• 3. Alteridade

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•  O respeito é um valor moral necessário ao convívio saudável e harmônico.

• Por meio dele apreciamos e reconhecemos o próximo e os seus direitos: à vida, à felicidade; ao trabalho; ao culto; à livre expressão de ideias.

• No mundo globalizado e multicultural de hoje, o respeito é uma necessidade para a boa convivência.

• Nenhum relacionamento saudável subsiste sem respeito mútuo (Rm 13.7; Ef 5.33; 1Tm 3.8; Tt 2.2 — ARA).

1. Respeito (1Tm 2.2 — ARA).

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• O respeito demonstra um sentimento positivo por uma pessoa ou para uma entidade (como uma nação, uma religião, etc.) e também ações especificas e condutas representativas daquela estima.

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• Respeito também pode ser um sentimento específico de consideração pelas qualidades reais do respeitado. Pode também ser conduzido de acordo com uma moral específica de respeito.

• Ser rude é considerado uma falta de respeito (desrespeito) enquanto que ações que honram a alguém ou a alguma coisa são consideradas respeito.

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• Respeito não deve ser confundido com tolerância porque tolerância não diz necessariamente nenhum sentimento positivo, e não é compatível com desprezo, o contrário de respeito.

• A palavra respeito vem do latim respicere que significa olhar para trás. Isso evoca a ideia de julgar alguma coisa em relação ao que foi feito quando é valoroso ser reconhecido.

• Além, a noção de respeito implica que pode ser aplicado para uma pessoa que fez algo certo, mas também para qualquer coisa afirmada no passado como uma promessa, a lei, etc. Isto também é porque na maioria dos idiomas, é dito que o respeito deve ser merecido.

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• Em aspecto prático, a ética refere-se às normas de conduta sob as quais a sociedade e o indivíduo vivem.

• Todavia, a base da ética cristã não são os costumes sociais, mas o caráter santo e misericordioso de Deus, os ensinos de Jesus, e as Escrituras.

• Estes fundamentam a vida e os relacionamentos saudáveis dos cristãos.

2. Ética (Êx 20; Mt 5-7; 2Tm 3.16).

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• A palavra "ética" vem do grego ethos e significa aquilo que pertence ao "bom costume", "costume superior", ou "portador de caráter".

• Princípios universais, ações que acreditamos e não mudam independentemente do lugar onde estamos.

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• Diferencia-se da moral, pois, enquanto esta se fundamenta na obediência a costumes e hábitos recebidos, a ética, ao contrário, busca fundamentar as ações morais exclusivamente pela razão.

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• O homem é um ser social! Ele vive em comunidade e interage com o outro, que lhe é diferente.

• Isto cria uma relação de interdependência e solidariedade, que são necessárias ao desenvolvimento pessoal e coletivo do ser humano.

• Por meio da alteridade a pessoa se coloca no lugar da outra, procurando entendê-la, respeitando as diferenças que existem entre ambas.

3. Alteridade (Lc 6.36,37). 

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• Alteridade (ou outridade) é a concepção que parte do pressuposto básico de que todo o homem social interage e interdepende do outro.

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• Assim, como muitos antropólogos e cientistas sociais afirmam, a existência do "eu-individual" só é permitida mediante um contato com o outro (que em uma visão expandida se torna o Outro - a própria sociedade diferente do indivíduo).

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• Segundo a enciclopédia Larousse (1998), alteridade é um “Estado, qualidade daquilo que é outro, distinto (antônimo de Identidade).

• Conceito da filosofia e psicologia: relação de oposição entre o sujeito pensante (o eu) e o objeto pensado (o não eu).

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CONCLUSÃO

• A Sagrada Escritura revela o maior de todos os segredos para a construção de um relacionamento saudável: O Senhor não estava solitário na eternidade, mas compartilhava da comunhão perfeita do Filho e do Espírito Santo!

• É a relação perfeita de amor entre as três benditas pessoas da Deidade que possibilita-nos entender o desejo do Senhor Jesus ao dizer:

• “Que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste” (Jo 17.21).

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• Sejamos unidos, nos esforcemos para sermos unidos, e vivamos relacionamentos saudáveis, porque essa é a vontade de Deus.