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7 primeira categoria - caso 6

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Primeira categoriaAlucinações telepáticas em que o

animal é o agente

Caso 6 (Impressão)

Este caso foi publicado na revista Light (1915, pág. 168). O senhor Mildred Duke, conhecido sensitivo e autor de artigos aprofundados sobre assuntos metapsíquicos, narrou o seguinte fato que ocorreu com ele:

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“Há alguns dias, demorei-me escrevendo até tarde da noite, absorvido pelo assunto do qual tratava, quando fui literalmente invadido pela sensação de que minha gata precisava de mim. Tive que me levantar e ir procurá-la. Após ter inutilmente revirado a casa, fui até o jardim e, como a escuridão me impedia de ver, pus-me a chamá-la. Percebi enfim um fraco miado a distância; cada vez que repetia meu chamado, o miado me respondia, mas a gata não vinha. Então, entrei para pegar uma lanterna; em seguida atravessei a horta e fui até o campo, de onde me parecia que os miados vinham; após algumas buscas, encontrei minha gata numa cerca, presa em uma armadilha feita para coelhos, com o nó corrediço apertando-lhe o pescoço. Se ela tivesse se esforçado em retirá-lo para se libertar, certamente seria estrangulada; felizmente, ela foi inteligente o bastante para não se mexer e também para enviar a mim uma mensagem de pedido de socorro pelo “telégrafo sem fio”.

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Essa é uma gata à qual sou bastante apegado; não foi a primeira vez que uma relação telepática se estabeleceu entre nós. Há alguns dias, acreditávamos que ela tinha fugido, uma vez que não a encontrávamos em lugar nenhum e em vão a chamávamos por todo o jardim. De repente, por uma espécie de fotografia mental, eu a vi presa em uma pequena peça vazia sob os telhados da casa, cômodo este que sempre ficava fechado. A visão era verídica: a gata, não se sabe como, tinha se prendido ali. Teria ela então me enviado, também desta vez, uma mensagem telepática para me prevenir de sua prisão?

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Neste caso também é impossível duvidar da gênese telepática das duas impressões sensoriais pressentidas pelo autor do relato.