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Seminário Teológico Batista do Sudeste Conflitos e Questões polêmicas na Igreja Carla Geanfrancisco

Carla geanfrancisco conflitos e questoes polemicas na igreja

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Seminário Teológico Batista do Sudeste

Conflitos e Questões

polêmicas na Igreja

Carla Geanfrancisco

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Carla Geanfrancisco

Conflitos e Questões

polêmicas na Igreja

Guarulhos

2006

TCC da Disciplina de Administração Eclesiástica do Professor/ Pastor Ismael Luiz dos Santos no curso Bacharel em Teologia

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Carla Geanfrancisco

Guarulhos

2006

Administração Eclesiástica – Bem o que podemos dizer o maior administrador de todos é Deus, porem a igreja, somente passa a surgir após o dia de Pentecostes, então administrar a igreja, pode ser entregar-se a Deus, e deixar que ele conduza, usando os seus servos, como instrumentos, para agir, através do poder do Espírito Santo. Pois a real igreja será administrada por Jesus, como uma gestão, familiar, de pai para filho.

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Sumário

Livro texto: Conflitos e questões polemicas na igreja / Edward G. Dobson, Speeed

B. Leas, Marshall Shelley; tradução Hans Udo Funchs – Serie Pastorado eficaz -

São Paulo – Edições Vida Nova, 2001 – 232 paginas.

Capitulo Conteúdo Pág

I Introdução 4

II Davi e Salomão, os dois lados do conflito. 5

III A tensão não é de todo ruim 7

IV Serenidade, confiança, postura e ética. 9

V Entendendo os conflitos 10

VI Conflitos atípicos 12

VII Conclusão 13

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I. Introdução

O prefacio da edição brasileira, já inicia descrevendo, problemas ocorridos em uma

assembléia de Igreja, e assim motiva o pastor Donald E. Price a estar traduzindo a

obra, para o nosso idioma, o que nos deixa triste, é sabermos que e quanto à

participação, de pessoas que não pertencem à igreja local, ainda possam se chocar,

visto que os problemas ocorrem em todas as igrejas, em qualquer localidade do

planeta terra.

Bem, por outro lado à introdução nos leva a ver que o intuito da presente obra é

direcionar os futuros, e dar “luz”, aos presentes pastores, que tem encontrado

ministérios se assim podemos chamar: “apimentados”.

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II. Davi e Salomão, os dois lados do conflito.

Os conflitos devem ser administrados nem tanto a guerra, mas com sabedoria, pois

mesmo a guerra se vence com sabedoria, mas o mais importante é estarmos

construindo, edificando a igreja.

Entendo ainda que a igreja necessita estar empenhado, ter propósitos, e objetivos

traçados, para que os seus membros tenham com que estarem preocupados,

tenham onde exercer a sua sabedoria, indiponibilizando a mente vazia. E assim

estarem construído algo.

O importante em tudo é confiar no Senhor, pois na realidade não sabemos o

propósito escondido, no teste que esta sendo aplicado em nós pelo senhor.

Segundo a opinião do autor, um Líder Davi:

a) Lança as bases para o futuro crescimento e prosperidade espiritual da igreja;

b) Aprende que Deus esta mais interessado no que acontece em você do que

com você;

c) Desenvolve um relacionamento mais intimo com a liderança da igreja;

d) É mal entendido por aqueles que tem uma teologia do conflito inadequada;

e) Uma vez visto como guerreiro, é difícil mudar a opinião das pessoas;

f) Depois de um conflito prolongando, tende a perder a perspectiva das coisas;

Já o que acontece com um líder Salomão:

a) Recebe reconhecimento e apoio da igreja;

b) Vê-se a gloria de Deus descer sobre a sua igreja;

c) Uma igreja atraente a visitantes;

d) Seu ego cresce, vendo-se tentado a crer, que como líder é o grande

responsável pelas coisas grandiosas que acontecem;

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e) A tentação é para abraçar a teologia da prosperidade;

f) É se tentado a ficar insensível a dor dos outros.

Bem em ambos os casos, tanto a igreja quanto os lideres devem observar que

nunca devemos matar, aqueles que nos serviram, ou seja, devemos ter cuidado com

o que falamos, seja para os que ficam quantos para os que se vão. Pois em

ninguém devem ficar as marcas da tristeza, ou pairar denuncias.

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III. A tensão não é de todo ruim

Em todos os casos os problemas devem ser encarados, buscando as soluções,

principalmente nos momentos de conflito, onde se pode observar um crescimento

espiritual, e pessoal, daqueles que participam.

Algumas sugestões são sugeridas para avaliarmos:

Devemos investigar a fundo as questões, reconhecer o porque dos conflitos;

Tomar a melhor decisão, avaliando todo o quadro;

As pessoas devem se comprometer mais com as decisões, conhecendo-as e

participando delas;

Alguns conflitos podem ser considerados saudáveis, pois deles podemos buscar

crescimento e nova visão, verificando-se se não estão se fechando como ostras:

Os membros da comissão podem acham que sabem o suficiente;

Os membros podem achar que sabem o que os outros querem;

Os membros podem não estar ciente de que a situação esta mudando;

Os membros podem não estar vendo os pontos fracos das tradições e mitos

da igreja;

Pode estar faltando critérios de avaliação aos membros;

Podemos promover conflitos que sejam saudáveis, avaliando e dissipado os

problemas abaixo:

Diferenças:

Medo de encarar os problemas de frente;

Quantos das pessoas vão embora, devido ao conformismo de outras;

Quantos são protegidos os membros das chamadas “panelinhas”;

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Enfim, devemos incentivar bons conflitos, para que se tenham às oportunidades de

pensar, agir e confraternizar:

Pregando sobre conflitos de pouco intensidade;

Louvando a discordância;

Misturando as comissões;

Colocando pessoas novas em equipes de liderança;

Determinando critérios para os trabalhos da igreja, passeados em

regras de ética.

Enfim o necessário é tratar o assunto e chegar-se em consenso, junto aos membros

ou liderança, estabelecendo critérios, entendendo-se que devam ser resolvidos.

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IV. Serenidade, confiança, postura e ética.

Manter a serenidade deve ser um ponto primordial em meio aos conflitos existente,

para que seja possível:

1. Analisar;

2. Diagnosticar;

3. Tratar

Sabemos, que é muito fácil dizer isso, quando estamos do lado de fora do conflito,

mas devemos lembrar que o pastor, esta ali, por Deus e por Cristo, e não

especificamente para aquele ministério, ou aquelas pessoas.

Talvez seja sábio, convidar um amigo de chamado pastoral, de confiança,

serenidade e ético, para corroborar em solucionar os problemas.

E verificar assim, se é o momento da retirada estratégica, antes de prejudicar os dois

lados, ou se é a retirada e substituição deve acontecer com a liderança, ou com os

liderados, bem este “feeling”, deve ser dado a todos pelo Espírito Santo, e para isso

podemos contribuir, solicitando a todos que estejam, respondendo a avaliações

periódica, onde possa inclusive, avaliar o quanto da sua participação.

Os pontos e as questões polêmicas, podem e devem ser tratados, mas de antemão

sabendo que podem causar divergências, que demonstrarão os quantos talvez se

tenha problemas com o assunto, ou falta dele, e como devemos através das

escrituras, sanar estas polemicas; evitando os casos a seguir:

i. Agir com a autoridade final;

ii. Tornar publico assuntos particulares;

iii. Desfazer as experiências dos outros.

Enfim, uma postura interessante a ser encarada, é a de evitar os partidarismos, por

não sabermos em que lados realmente se encontram, evitando a frustrações futuras

possíveis. Pois o homem é falho e só Deus é fiel.

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V. Entendendo os conflitos

Conflitos são interessantes, pois nunca assumem padrões, formas e posições,

definidas, devemos sempre saber que um conflito não é igual ao outro, afinal às

pessoas são diferentes, pois os diferentes tipos de conflitos assumem diversos

níveis, e muitas vezes, não tem a ver com o problema em si, mas com as pessoas

envolvidas:

1. Apuros; as pessoas se concentram realmente no problema;

2. Divergências: aqui os objetivos mudam, ficando as pessoas preocupadas com

si próprio, saindo-se bem da situação;

3. Disputa: o conflito passou a uma disputa aberta, as personagens passam a

estar preocupado em vencer;

4. Distorções podem acontecer:

i. Dicotomizar;

ii. Universalizar;

iii. Exagerar;

iv. Fixar-se em sentimentos;

O que se deve evitar é que as proporções destes conflitos venham a aumentar, pois

sempre um lado sai ferido, pois a proporção já passa a ser encarada como

rivalidade, e deixa-se de ver-se como irmãos em Cristo, e passam a entrar me luta

como se estivessem, em lados opostos. Machucando, a todos que entrem no

caminho.

Uma boa sugestão seria, parar, retroceder e buscar as causa inicial, ao real

problema, e vir, sanando gradativamente.

“Quando uma orquídea morre, é porque toda sua raiz, seus bulbos de alimento já

morreram, mas antes, ela deu sinais de que não estava bem, mas não repararam

nela, se fosse, retirada do vaso, avaliado, limpado, suas raízes, com certeza, ela

voltaria as se tão formosa”.Carla.

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Sabemos que existem muitas limitações, dentre elas:

1. Medo;

2. Pontos de vista diferente;

3. Necessidades do momento;

4. Pecado;

5. Cultura.

Mas em todos os pontos, podemos chegar a interações, e buscar alternativas.

No entender dos escritores, eles descrevem as dez ocasiões mais previsíveis de

conflito:

1. Páscoa;

2. Campanhas de arrecadação / época do orçamento;

3. Ingresso de novos colaboradores;

4. Mudança no estilo de liderança;

5. Férias do pastor;

6. Mudanças na família do pastor;

7. Mais pais da nova geração na igreja;

8. Termino de construção;

9. Perda de membros da igreja;

10. Aumento no numero de membros.

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VI. Conflitos atípicos

Com certeza, haverá conflitos externos que possam adentrar as portas da igreja,

dentre eles pode-se destacar:

i. Um colega de ministério, que cai;

ii. A igreja que passa a ser noticia, na mídia;

iii. Brigas entre irmãos;

Bem todos estes conflitos, devem ser analisados, discutidos, com os membros, e de

preferência agir dentro do estatuto da igreja, e obedecendo as leis; não estou

dizendo com isso, que de alguma forma possamos estar nos isentando da

responsabilidade, mas sim que estejamos agindo conforme as escrituras. E se

futuramente se fizer necessário, rever e redigir parágrafos que possam atender a

possíveis problemas como os citados acima e outros que venham a ocorrer.

Lembrando que misericórdia, amor ao próximo, evangelização são itens bem

definidos nas nossas escrituras.

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VII. Conclusão

Enfim a diplomacia continua sendo a melhor solução, porem no nosso caso,

orientada pelo pastor mestre: Jesus Cristo.

Os conflitos fizeram, fazem e irão fazer parte do cotidiano da igreja, por tratar-se de

uma instituição com muitas pessoas, com culturas, objetivos, ideais, enfim todas

diferentes, mas devemos retirar o melhor de cada situação, e aprender com elas, e

quem sabe escrever um outro livro.

Mas em tudo, devemos observar que elas nos fazem mudar, e orientado pelo

Espírito Santo, tem que ser para melhor.

Que Deus continue abençoando a todos que tenham como chamado o ministério

pastoral, ou outro ministério, para que tenham ligação direta com o Senhor, através

da oração e do compromisso. E possam ter discernimento, sabedoria, e firmeza em

seu dia a dia.

A Deus toda honra e toda Gloria.