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2. POR ONDE IR? Comunidade, família e catequese Dom Leomar Brustolin Tocantinópolis 22 1

Congresso de IVC Tocantinópolis 2

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2. POR ONDE IR?Comunidade, família e catequese

Dom Leomar Brustolin

Tocantinópolis

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TER CORAGEM DE REVER NOSSA AÇÃO EVANGELIZADORA

• NÃO TER MEDO

• VENCER A MESMICE

• MAIS COMUNHÃO

• MAIS PARTICIPAÇÃO

• CONTAR COM OS LEIGOS

• INTERAÇÃO

• AVALIAR, REVER, FOCAR

• FORMAR PERQUENAS COMUNIDADES EM TORNO DA LEITURA ORANTE

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Vencer a mesmice!

• “A pastoral em chave missionária exige o abandono deste cômodo critério pastoral: ‘fez-se sempre assim’. Convido todos a serem ousados e criativos nesta tarefa de repensar os objetivos, as estruturas, o estilo e os métodos evangelizadores das respectivas comunidades.” EG 33

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CRITÉRIOS PARA UMA COMUNIDADE SER CRISTÃ

(Doc 100, 77-81)

• “Eles eram perseverantes em ouvir o ensinamento dosapóstolos, na comunhão fraterna, na fração do pão enas orações” (At 2,42).

a) o ensinamento dos apóstolos; - CATEQUESEb) a comunhão fraterna; - CARIDADEc) a fração do pão (Eucaristia); e - LITURGIAd) as orações. - ESPIRITUALIDADE• O Novo Testamento não oferece um modelo único

de comunidade cristã. Mas apresenta elementos e critérios comuns para a vivência comunitária da fé cristã nos diferentes contextos culturais e em épocas distintas.

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SER MAIS DO QUE FAZER!

• O horizonte de compreensão do ser e não tantodo fazer

• Ocupados demais em “fazer”, podemos ofuscar o“ser” discípulo.

• O discípulo de Cristo não é uma pessoa isoladaem uma espiritualidade intimista, mas umapessoa em comunidade para se dar aos outros.

• O pastor tem cheiro de ovelhas• Pastor (cuidar do rebanho), semeador (

evangelizar e anunciar – afastados) ) e pescador (ir ao mundo, a rede)

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Há diferentes cenários de paróquias

• 1. comunidade centrada no padre

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2. Comunidade centrada em trabalhos pastorais e movimentos

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Comunidade de comunidades

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Casa • Casa da Palavra • comunidade atraída pela voz do seu Senhor, que acolhe

e vive a Palavra, sendo a liturgia o lugar privilegiado para essa comunicação

• Casa do pão• Na Eucaristia, se estabelecem as novas relações que o

Evangelho propõe a partir da filiação divina que o cristão recebe do Pai em Cristo. A fraternidade é expressão da comunhão com Deus que se estende na comunhão com os irmãos e irmãs.

• Casa da caridade (ágape)• O próprio Senhor disse que “não há maior amor do que

dar a vida pelos amigos” (Jo 15,13). A amizade torna-se, então, expressão do ágape, o centro da charitas cristã.

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Desafios

• âmbito da pessoa: intimismo religioso; mudanças na família

• âmbito da comunidade: a nova territorialidade: do físico ao ambiental; estruturas obsoletas na pastoral; entre o relativismo e o fundamentalismo

• âmbito da sociedade: sociedade pós-cristã; pluralismo cultural;

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Prioridades

• ENCONTRO PESSOAL COM JESUS CRISTO (FÉ)

• NA COMUNIDADE DE FÉ (IGREJA)

• ESCUTA DA PALAVRA DE DEUS ( CATEQUESE)

• ALIMENTAR-SE DA EUCARISTIA ( LITURGIA)

• CONVERSÃO DE VIDA (DISCÍPULADO)

• PRÁTICA DA CARIDADE (LEI MAIOR)

• ACOLHIDA E BUSCA DOS AFASTADOS DA IGREJA ( MISSÃO)

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•Os cristão não nascem, se fazem

(Tertuliano)

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Uma necessidade religiosa e humana

• Documento de Aparecida n. 12: Uma fé católicareduzida a conhecimento, a um elenco de algumasnormas e de proibições, a práticas de devoçãofragmentadas, a adesões seletivas e parciais dasverdades da fé, a uma participação ocasional emalguns sacramentos, à repetição de princípiosdoutrinais, a moralismos brandos ou crispados quenão convertem a vida dos batizados, não resistiriaaos embates do tempo.

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• “não se começa a ser cristão por uma decisãoética ou uma grande idéia, mas pelo encontrocom um acontecimento, com uma Pessoa, quedá um novo horizonte à vida e, com isso, umaorientação decisiva”.

• É preciso um processo para se tornar cristão

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Oportunidade para a missão

• Aproveitar intensamente a hora da graça

• Mais qualidade e entusiasmo na missão

• Apelo para uma Igreja melhor

• Quando sou fraco, então sou forte (2 Cor 12,10).

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O QUE TEMOS EM VISTA QUANDO FALAMOS DE INICIAÇÃO CRISTÃ

• Jesus Cristo – resposta de Deus à nossa sede de infinito

• Com Jesus se faz presente o Reino de Deus

• Jesus por suas palavras, ações, e entrega total na cruz revelou o amor de Deus por nós

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Iniciação = mergulho no mistério

• Mistério: fascinante, sublime, divino, espantoso, um segredo que se manifesta somente aos iniciados

• Para participar do mistério de Cristo é preciso uma experiência impactante de transformação pessoal e deixar-se envolver pela ação do Espírito.

• Uma verdadeira conversão: uma metanóia (mudança de mentalidade)

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O processo

• O querigma é para todos ( o primeiro anúncio)

• Os mistérios ( os sacramentos) são para aqueles que foram iniciados na fé.

• O catecúmeno: o catequizando de hoje: aquele que deve ser iniciado na fé

• Catequese mistagógica: que inicie no mistério

• Iniciação: ir bem para dentro

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Características da Iniciação cristã

• É obra do amor de Deus

• Os três sacramentos numa unidade indissolúvel de estrutura trinitária: Batismo nos torna filhos do Pai; a Eucaristia nos alimenta com o Corpo de Cristo; e a Confirmação nos unge com o Espírito Santo.

• Esta obra de amor se realiza na e pela Igreja

• Iniciar no mistério de Cristo e não na devoção particular de qualquer pessoa ou um grupo

• Requer decisão livre da pessoa

• O iniciado morre ao pecado e começa uma nova existência.

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Muitos buscam

• Os sacramentos para si ou para seus filhos, sem motivações tão claras

• Frequentam a missa ou práticas de devoção para alcançar graças e favores dos santos

• Buscam a água que não mata a sede, pois não conhecem a água viva

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O povo que busca a Igreja

• Tem a missão de acolher e servir é uma multidão, com rostos variados que precisam ser reconhecidos, identificados, personalizados.

• Muitos procuram na Igreja uma resposta

• A Igreja deve ir ao encontro, dialogar, acolher sobretudo os afastados, jovens, pobres e excluídos.

• Todos precisam ser amados, reconhecidos e ajudados

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• «Nenhuma família é uma realidade perfeita econfeccionada duma vez para sempre, mas requerum progressivo amadurecimento da sua capacidadede amar. (…). Todos somos chamados a manter viva atensão para algo mais além de nós mesmos e dosnossos limites, e cada família deve viver nesteestímulo constante. Avancemos, famílias;continuemos a caminhar! (…). Não percamos aesperança por causa dos nossos limites, mastambém não renunciemos a procurar a plenitude deamor e comunhão que nos foi prometida» (AL 325).

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PARA REFLETIR

Olhando para nossa prática:

Quais as referências que precisamos ter ao pensar em

educar na fé nossos catequizandos?

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Referências

SER MAIS

DO QUE FAZER

INICIAR NA

FÉ DA COMUNIDADE

ENCONTROCOM JESUS

COMUNIDADE

IR AO

ENCONTRO DOS

AFASTADOS

ACOMPANHAR AS FAMÍLIAS

FORMAR

DISCÍPULOS

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