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DOUTRINA DO BOM SENSO

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Senso - Significado

“Capacidade de distinguir o

verdadeiro do falso, de agir

racionalmente: ter bom

senso. Qualidade de que

tem bom senso; prudência,

siso.”

(Dicionário Larousse)

Bom senso Senso

comum

"elemento central da

conduta ética, uma

capacidade virtuosa

de achar o meio termo

e distinguir a ação

correta, o que é em

termos mais simples,

nada mais que bom

senso”.

Aristósteles

(384-322)

Lei Divina ou Natural

Onde está escrita a lei de

Deus?

- Na consciência.

(“O Livro dos Espíritos”, questão nº 621)

“A última lei (amor,

justiça e caridade) é a

mais importante, é por

ela que o homem pode

avançar mais na vida

espiritual, porque

resume todas as

outras.”

(“O Livro dos Espíritos”, questão nº 648)

“(...) Devemos por

isso concluir que a

Bíblia está errada?

Não. Mas podemos

concluir que os

homens em muitos

pontos, se

enganaram ao

interpretá-la.”

(“O Livro dos Espíritos”, questão nº 59)

Livre-arbítrio

“- Uma vez que tem

a liberdade de

pensar, tem a de

agir. Sem o livre-

arbítrio o homem

seria como uma

máquina.”

(“O Livro dos Espíritos”, questão nº 843)

“(...) A lei natural traça

para o homem o limite

de suas necessidades;

quando ultrapassa, é

punido pelo sofrimento.”

(“O Livro dos Espíritos”, questão nº 633)

O Bem e o Mal

(“O Livro dos Espíritos”, questão nº 629)

“(...) o mal é a ausência do

bem, como o frio é a falta

de calor. O mal não é um

atributo distinto, assim

como o frio não é um

fluido especial: um é a

negação do outro.”

(Allan Kardec, “A Gênese”, Cap. III:8))

“O Espiritismo não cria uma

nova moral, mas facilita aos

homens a compreensão e a

prática da moral do Cristo, ao

dar uma fé sólida e esclarecida

aos que duvidam ou vacilam.”

(Allan Kardec – O E.S.E. Cap. XVII:4)

Condição Humana

“ – Deus criou os Espíritos simples e

ignorantes, ou seja, sem o

conhecimento. Deu a cada um uma

missão com o objetivo de esclarecê-los e

de fazê-los chegar, progressivamente, à

perfeição pelo conhecimento da verdade

para aproximá-los de Si.”

(“O Livro dos Espíritos”, questão nº 115)

“ – Sim, todos nós temos muitasexistências. Os que dizem ocontrário querem vos manterna ignorância em que elespróprios se encontram. Esse é odesejo deles. (...). (...) Sem isso,onde estaria a justiça.”

(“O Livro dos Espíritos”, questões ns. 166.b e 167)

Qual o meio prático mais

eficaz para se melhorar nesta

vida e resistir aos

arrastamentos do mal?

- Um sábio da Antiguidade vos

disse: “Conhece-te a ti

mesmo.”

(“O Livro dos Espíritos”, questão nº 919)

“(...) enquanto a parte essencial

exige um certo grau de

sensibilidade, que podemos chamar

de maturidade do senso moral,maturidade essa independente da

idade e do grau de instrução,

porque é inerente ao

desenvolvimento, num sentido

especial, do espírito encarnado.”

(Allan Kardec – O E.S.E. Cap. XVII:4)

Allan Kardec

“O bom senso encarnado”

“Ele, porém, era o que eu

denominarei simplesmente <o bom

senso encarnado>. Razão reta e

judiciosa, aplicava sem cessar à

sua obra permanentemente as

indicações íntimas do senso

comum.”

(“Obras Póstumas” – Discurso de Camille Flammarion)

“(...) fazia-se mister, portanto,

andar com maior

circunspeção e não

levianamente; ser positivista e

não idealista, para não me

deixar iludir. (..) “(...)

Observar, comparar e julgar,

essa a regra que sempre

segui.”

(Allan Kardec - “Obras Póstumas” )

“Fé inabalável só o éa que pode encararde frente a razão,em todas as épocasda Humanidade”.

(Allan Kardec)

(“O E.S.E. , Cap. XIX:7)

“Fora da

caridade não

há salvação”.

( Allan Kardec - “O E.S.E. , Cap. XV:5)

Dirige-se apenas (o Espiritismo) aos que a ele vêm

livremente, e dele necessitam. Não se dirige aos que

têm uma fé qualquer e que esta fé basta, mas aos

que não a têm ou que duvidam, e lhes dá a crença

que lhes falta, não mais particularmente a do

catolicismo, do protestantismo, do judaísmo ou do

islamismo, mas a crença fundamental, base

indispensável de toda religião. Aí termina o seu

papel. Estabelecida esta base, cada um é livre para

seguir a rota que melhor satisfaça à sua razão.”

(Allan Kardec – Revista Espírita – setembro de 1867)

Os espíritas e o bom senso

Dissidências

“Seria pueril, portanto, cindirem o

grupo, formando outro à parte por

não pensares exatamente da

mesma maneira.”

(Allan Kardec – “O Livro dos Médiuns” – Cap. XXIX:349)

Desertores

“Entre os adeptos convictos, não hádeserção, na lídima acepção dotermo, visto como aquele quedesertasse, por motivo de interesseou qualquer outro, nunca teria sidosinceramente espírita; pode,entretanto, haver desfalecimentos.”

(Allan Kardec – “Obras Póstumas” – pag, 250 – FEB – 22ª ed. )

Melindres

“A exaltação da personalidade leva o

homem a considerar-se acima dos outros.

Julgando-se com direitos superiores,

melindra-se com o que quer que, a seu ver,

constitua ofensa a seus direitos. A

importância que, por orgulho, atribui à

sua pessoa, naturalmente o torna

egoísta.”

(Allan Kardec – “Obras Póstumas” – pag, 8 – FEB – 22ª ed. )

Institucionalismo

“Eles (egoístas) serão sempre os vermes

roedores de todas as instituições

progressistas:

enquanto dominarem, ruirão aos seus

golpes

os mais generosos sistemas sociais,

os mais sabiamente combinados.”

(Allan Kardec – “Obras Póstumas” – pag, 226 – FEB – 22ª ed. )

“Quando cessamos de aprovar,

não censuramos;

guardamos silêncio, a menos que o

interesse da

causa nos force a rompê-lo.”

Acriticidade

(Allan Kardec – “Revista Espírita” – Jan/1865 )

Personalismo

“O egoísmo está fundado sobre a

importância da personalidade; portanto,

o Espiritismo bem compreendido, repito,

mostra as coisas de tão alto que o

sentimento da personalidade desaparece,

de alguma forma, perante a imensidão.”

(“O Livro dos Espíritos”, questão nº 917 )

Unidade de princípios

“(...) Quer a sociedade seja uma ou fracionada, a

uniformidade será a consequência natural da unidade

de base que os grupos adotarem. Será completa em

todos os que seguirem a linha traçada em “O Livro dos

Espíritos” e em “O Livro dos Médiuns”. Um contém

os princípios da filosofia da ciência; o outro, as regras

da parte experimental e prática. Estas obras estão

escritas com bastante clareza, de modo a não ensejar

interpretações divergentes, condição essencial de toda

doutrina nova.”(Allan Kardec – “Revista Espírita” – Dez/1861 )

Assistencialismo acrítico

“Tratar alguém de irmão é trata-

lo de igual para igual; é querer

quem assim o trate, para ele, o

que para si próprio querereis.”

(Allan Kardec – “Obras Póstumas” – pag, 224 – FEB – 22ª ed. )

Profissionalismo religioso

“Quanto à supremacia, ela é toda moral e na

adesão dos que partilham de nossa maneira de

ver; como não estamos investidos, mesmo por

aqueles, de nenhum poder oficial, não

solicitamos nem reivindicamos nenhum

privilégio; não nos conferimos nenhum título, e

o único que tomaríamos com os partidários de

nossas ideias é o de irmão em crença.”

(Allan Kardec – “Revista Espírita” – Abr/1866)

Religiosismo igrejeiro

“É o caso de repetir aqui o

que já dissemos a respeito:

Se algum dia o Espiritismo

se tornar uma religião, a

Igreja terá sido a primeira a

dar tal ideia.”

(Allan Kardec – “Revista Espírita” – Set/1864)

Misticismo larvar

“Um dos primeiros resultados eu

colhi das minhas observações foi que

os Espíritos, nada mais sendo que as

almas dos homens, não possuíam

nem a plena sabedoria, nem a ciência

integral; (...) e que a opinião deles só

tinha o valor de uma opinião pessoal.”

(Allan Kardec – “Obras Póstumas” – pag, 269 – FEB – 22ª ed. )

Idolatria mediúnica

“Necessário lembrar, ainda, que o orgulho

é quase sempre excitado no médium pelos

que dele se servem. Se possui faculdades

um pouco além do comum, é procurado e

elogiado, julgando-se indispensável e logo

afetando ares de importância e desdém,

quando presta o seu concurso.”

(Allan Kardec – “O Livro dos Médiuns”, Cap.XX:228)

Missionarismo salvacionista

“Tenho, como sabes, o maior desejo de contribuir

para a propagação da verdade, mas do papel de

simples trabalhador ao de missionário em chefe,

a distância é grande e não percebo o que possa

justificar em mim graça tal, de preferência a

tantos outros que possuem talento e qualidades

de que não disponho.”

(Allan Kardec – “Obras Póstumas” – pag, 281 – FEB – 22ª ed. )

Mercado editorial

“Com prudência e habilidade tudo pode ser

dito; o mal é dar como sérias coisas que chocam

o bom senso, a razão e as conveniências. Neste

caso, o perigo é maior do que se pensa. Em

primeiro lugar, essas publicações têm o

inconveniente de induzir em erro as pessoas

que não estão em condições de aprofundá-las

nem de discernir o verdadeiro do falso, (...)”.

(Allan Kardec – “Revista Espírita” – Nov/1859)