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Aula 2 1 e 2 Pedro, Judas

Epístolas gerais aula 2

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Aula 2

1 e 2 Pedro, Judas

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Pr. Moisés Sampaio de Paula 2

1ª EPÍSTOLA DE PEDROPor Moisés Sampaio de Paula

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1ª Epístola de pedroO Apóstolo Pedro escreve a um grupo

específico de cristãos por uma ampla área (1:1). Eles estavam sofrendo perseguição (1:6,7) e muito mais haveriam de sofrer (4:12).

O autor escreveu para encorajá los em meio ‐aos sofrimentos. Para tal lembra lhes que ‐foram gerados para uma “viva esperança” (1:3,21; 3:5) e que vivessem de tal modo a tornar esta esperança atraente aos pagãos (3:15).

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1ª Epístola de pedroTudo estava sob o controle de Deus (4:19), que

dirige a história para o bem daqueles a quem elegeu (1:2) e chamou (1:15) e dos quais cuida nos sofrimentos (5:6,7) e aperfeiçoa através dos sofrimentos (5:10).

Portanto, sofrer como cristão é uma honra (4:17 18), ao passo que sofrer pelos erros que ‐cometeu é vergonha.

Também há na carta exortações e conselhos práticos que orientam os relacionamentos do diaa dia (2:13 3:17).‐ ‐

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AUTORIA

O autor se identifica na saudação (1:1) como Pedro, apóstolo de Jesus Cristo

Afirma ter isto testemunha dos sofrimentos de Jesus (5:1).

Similaridades na fraseologia entre esta carta e os sermões de Pedro registrados em Atos (cf. I Pe 1:20; At 2:23; I Pe 4:5; at 10:42)

A presença marcante do ensino de Jesus na carta (cf. I Pe 2:12,13 17; 2:21;3:14; 4:13; Mt ‐5:10 12,16;10:38; 17:24 27)‐ ‐

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ORIGEM

Se “Babilônia”, em 5:13, é símbolo oculto para Roma, a presença de Pedro em Roma no período próximo a sua morte encaixa se com as ‐informações da igreja primitiva.

Além de ficar fácil explicar a presença de Marcos (cf. II Tm 4:11) e Silvano com ele.

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DATAAs datas prováveis são: 63 64 dC‐ , antes da perseguição por Nero

e do segundo aprisionamento de Paulo, ou 65 68‐ , depois da morte de Paulo e

antes da morte de Pedro.

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DESTINATÁRIOS

Cristãos dispersos na Ásia Menor (judeus e gentios) – 1:1; 2:10.

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EsboçoI. A vocação do crente:

a. sua salvação (1:3 12)‐b. sua santificação (1:13 2:12)‐

II. A submissão do crente (2:13 3:12)‐III. O sofrimento do crente (3:13 5:14)‐

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PROPÓSITO• Firmar, orientar, confortar.Para os irmãos atribulados, Pedro oferece uma

palavra de esperança, menciona os fundamentos da fé cristã e o que Deus tem para nós no futuro.

Quando as tribulações se multiplicam, é bastante oportuno que essas verdades sejam mencionadas para renovação da fé e do ânimo. A obra de Cristo no passado (1:3) e a herança cristã no futuro (1:4-5) são mencionados como estímulo para se enfrentarem as dificuldades presentes (1:6).

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PROPÓSITO• Em tais circunstâncias, é necessário que nos lembremos

de quem somos. Nossa identidade pode estar sendo questionada pelos

homens, pelo diabo (Mateus 4:2) ou até mesmo por nós mesmos.

Pedro então enfatiza essa realidade espiritual que, muitas vezes, é desafiada por uma realidade aparente adversa. Ele utiliza enfaticamente o verbo ser: "Não éreis povo..."; "Agora sois... povo de Deus, geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo adquirido..." (2:9-10). "Sois guardados, mediante a fé, para a salvação." (1:5). "Sois edificados como casa espiritual." (2:5).

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2ª EPÍSTOLA DE PEDROPor Moisés Sampaio de Paula

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AUTORIA No primeiro versículo, o autor já se

apresenta como "Simão Pedro, servo e apóstolo de Jesus Cristo."

Pouco adiante, Pedro menciona que presenciou o episódio da transfiguração (I Pedro 1:16-18; Mateus 17:5).

No capítulo 3, versículo 1, o autor se refere à primeira epístola.

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ORIGEM

O mesmo lugar da primeira carta,Roma.

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DATA1. Conforme II Pe 3:1 esta carta foi escrita

aos mesmos leitores de I Pedro (1:1). Sendo. Portanto, uma carta circular e necessariamente composta entre a primeira carta e o martírio do Apóstolo (provavelmente em 68 dC).

2. Se I Pedro foi escrita por volta de 64 65 ‐dC, II Pedro teria sido entre 65 e 68 dC.

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DESTINATÁRIOSBaseado em 3:1 entendemos que os

destinatários são os mesmos da sua primeira carta: cristãos dispersos na Ásia Menor.

O primeiro versículo do livro parece sugerir que o autor pretendia que seu escrito tivesse um alcance maior: ele se dirige "aos que conosco alcançaram fé igualmente preciosa..."

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Temas e ObjetivosAnimar os irmãos (capítulo 1); Denunciar os falsos mestres (capítulo 2); Falar sobre a segunda vinda de Cristo.

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PROPÓSITO

• O propósito desta carta era advertir os leitores contra a heresia introduzida pelos falsos mestres.

Contra a moralidade frouxa e A negação da realidade da vinda de nosso

Senhor.

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EsboçoCaminho 1 – A vida cristã - uma palavra

de estímulo – 1:1-212 - Caminho 2 – Os falsos mestres –

denúncia – 2:1-223 - A segunda vinda de Cristo e o juízo –

3:1-18.

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EPÍSTOLA DE JUDASPor Moisés Sampaio de Paula

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SEMELHANÇAS Muito de Judas (3 18) é incrivelmente semelhante a II ‐

Pedro (2:1 3:3), incluindo o uso das mesmas palavras e ‐idéias, como demonstra a tabela abaixo:

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AUTORIA O autor identifica se com “Judas, servo de Jesus Cristo, e irmão ‐

de Tiago” (1). Dos seis homens chamados Judas no Novo Testamento: Judas Iscariotes (Mc 3:19), Judas da Galiléia (At 5:37) e Judas

de Damasco (At 9:14) não podem ser, por razões óbvias. Judas Barsabás é improvável (At 15:22), ele teria usado seu

nome completo e não consta que teria um irmão chamado Tiago.

Judas, filho de Tiago, um dos apóstolos (Lc 6:16; Jo 14:22; At 1:13) idem, pois o autor da carta exclui se do grupo dos doze ‐(17,18).

Judas, meio irmão de Jesus‐ , conforme Mt 6:3, que, por razões semelhantes a de seu irmão Tiago (Tg 1:1), não usou sua relação natural com o Senhor como fonte de autoridade.

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DESTINATÁRIOPouco se pode afirmar acerca dos leitores

originais de Judas. Do versículo três deduz se ter havido ‐

estreito relacionamento entre o autor e eles, o que nega a afirmação de que esta carta tinha por fim uma circulação geral, originalmente.

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DATAA data desta carta depende de como ela

se relacionava com II Pedro. Se Pedro se utilizou dela, ela foi escrita antes de 68 dC, ano provável da morte de Pedro.

Se, todavia, Judas fez uso de II Pedro, ela se localiza entre a data desta e a morte de Judas (64 80 dC).‐

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O USO DOS APÓCRIFOS

Judas é o único livro do Novo Testamento que cita livros apócrifos.

Há uma citação direta (14,15) de I Enoque (1:9) e uma possível citação da Assunção de Moisés (9).

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O USO DOS APÓCRIFOSDuas verdades podem ser salientadas quanto a

isso:(1) Judas, ao citar esses livros, não lhes atribui

qualquer autoridade de “Escritura”. Ele apenas faz uso de literatura conhecida de seus leitores para ilustrar sua advertência. Assim também como Paulo se refere a escritores pagãos (At 17:28; I Co 15:33; Tt 1:12), faz uso da tradição rabínica (II Tm 3:8) e cita um “midrash” judaico (I Co 10:4).

(2) A inspiração divina capacita os escritores a selecionarem verdades dentre a tradição (Lc 1:1‐4).

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ESBOÇOI. Introdução (1 4)‐II. Denúncia da impiedade e anúncio do

julgamento dos falsos mestres (5 16)‐III. Exortação e bênção final (17 25)‐

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BENÇÃO“Ora, àquele que é poderoso para vos

guardar de tropeçar e apresentar vos ‐irrepreensíveis, com alegria, perante a sua glória. Ao único Deus sábio, Salvador nosso, seja glória e majestade , domínio e poder, agora, e para todo o sempre. Amém” (Jd 24,25).