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EVANGELHO NO LAR COM CRIANÇAS

Evangelho no lar com crianças (21)

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EVANGELHO NO LAR COM CRIANÇAS

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O esquilo ambicioso

Certa vez um esquilo encontrou um buraco existente no tronco de uma árvore grande e forte.

         Era o abrigo ideal para o pequeno esquilo viver. Muito satisfeito da vida, mudou-se para lá.

         A árvore passou a protegê-lo do vento, da chuva, do frio e dos animais selvagens, que sempre representavam um perigo.

         Contente, o esquilo passou a pensar em arrumar sua casa. Como a considerasse muito pequena, desejou aumentá-la. 

         Com seus dentes fortes e afiados, começou a roer as paredes para aumentar sua casa. Sonhava em ter uma família e precisaria de espaço para a esposa e os filhinhos que viriam.

         Assim, ele aumentou o buraco fazendo mais um quarto, uma sala onde pudessem comer e um depósito para guardar as nozes que encontrasse. O inverno costumava ser rigoroso e era preciso armazenar o alimento de modo a não passarem fome.

         O esquilo arrumou sua casa com muito amor, enfeitando e limpando para esperar a chegada da família.

         Como não estava satisfeito com o que tinha, desejando sempre mais, foi aumentando a casa e fazendo novos cômodos.

         Os outros moradores da árvore, passarinhos, insetos e pequenos animais, reclamaram:

         — Esquilo, você está destruindo a nossa casa! A nossa amiga árvore está ficando fraca.

         

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Ao que ele retrucava, indiferente:

         — Vocês estão enganados. A árvore é forte e tem raízes robustas.

         Certo dia, já no início do inverno, ele tinha saído para arrumar comida e demorou algumas horas. Ao voltar, teve uma grande surpresa. Olhou de longe para admirar a sua linda casa e estranhou:

         — Onde está a minha casa, a árvore frondosa e amiga?...

         Assustado, não podia acreditar no que seus olhos viam: A árvore, que era tão forte, tão firme, estava caída no chão! 

         Como desabara daquele jeito?

         Tentando encontrar a razão daquele desastre, o esquilo chegou mais perto para ver o que havia acontecido, e notou que ele, sem perceber, havia-lhe roído as raízes, fazendo com que elas perdessem a força, com o imenso buraco que se fizera dentro do tronco da árvore.

         O esquilo percebeu então, tarde demais, que ele próprio havia sido o responsável pela queda da árvore. Que, na sua ambição desmedida, havia destruído as condições da moradia que o Senhor concedera, não apenas a ele, mas também a todos os outros seres que a habitavam. 

         Bastaria que se tivesse contentado com o pouco que lhe tinha sido dado, para que ele pudesse ali viver longos anos em paz e segurança. Contudo, o desejo de ter sempre mais, fizera com que destruísse seu lar e o lar dos passarinhos, dos pequenos animais e dos insetos que ali viviam.

        

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 Agora, decepcionado e triste, o esquilo lamentava o erro que cometera. Estavam no início do inverno e era preciso procurar outro abrigo, se não quisesse ficar ao relento e exposto às intempéries. 

         Porém, ele tinha confiança em Deus. Sabia que, como havia encontrado aquele buraco, encontraria outro. Era preciso não desanimar e aprender com os próprios erros.

         Então, humildemente, ele dirigiu-se aos companheiros de infortúnio que ali estavam, tristes, e lhes disse:

         — Peço-lhes perdão. Cometi um grande erro e agora todos nós estamos sem um lar. Mas, não podemos desanimar. Prometo-lhes que encontraremos uma outra árvore para morar. Confiem em Deus! 

         As aves, os animaizinhos e os insetos ficaram mais animados, sentindo uma nova esperança brotar em seus corações. 

         E o esquilo, daquele dia em diante, nunca mais cometeria o mesmo erro, aceitando e adaptando-se às condições de vida que Deus lhe oferecesse.

Tia Célia

Célia Xavier Camargo 

Fonte: O Consolador - Revista Semanal de Divulgação Espírita 

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PRECE DE ENCERRAMENTO

Beber a água do copinho e fazer uma prece espontânea ou alguma prece já

conhecida

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