Evangelhoterapia de Grupo - Apostila 1

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EvangelhoTerapia de Grupo - Apostila 1

Estudo / Reflexão direcionados à busca da “Cura Real”

Apostila 1

Elaboração: [email protected]

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Jesus é o Terapeuta Maior de nossas vidas.

Seu consultório é o nosso coração.

Seu Evangelho é Medicamento Sublime para nossas almas em evolução.

Pode e deve deixar ao alcance das crianças.

Sem contra-indicação.

USE SEM MODERAÇÃO

TEMAS

1- Avancem 2- Tende Bom Ânimo 3- Fazei Tudo que ELE Vos Disser 4- Que me Falta, Ainda? 5- Queres ser Curado? 6- Porque Sois tão Tímidos? 7- Pai, Perdoa-lhes 8- Alguém me Tocou 9- Não foram Dez os Curados? 10- Vai e Não Peques Mais

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EVANGELHOTERAPIA Em Grupo

Trazendo o entendimento da Luz do Evangelho para o nossa vida cotidiana.

A atividade da “Evangelhoterapia”, ou Terapia do Evangelho, Terapêutica da Boa Nova,

Evangelização, Estudo dirigido do Evangelho do Cristo, ou outra nomenclatura que se julgar mais adequada, tendo o conceito de terapia o ato de cuidar-consolar pela busca do entendimento da

Verdade Universal contida no Evangelho, não só como Livro, mas como conduta vivificante e remédio eficaz para nossas almas, ainda adoecidas.

É a exposição das temáticas do Evangelho em múltiplas abordagens, sob a visão espiritualista, sem dogmas e com profundo respeito ao culto pessoal de cada ser que conosco trilha a senda do aprendizado

evolutivo. No estudo em grupo pode trazer resultados gratificantes, para o entendimento dos caminhos dos

que buscam a cura seja física ou emocional, pelo conteúdo explorado do Evangelho e que as técnicas terapêuticas atuais, em sua visão holística, utilizam mesmo sem o perceberem. Pessoalmente acredito

serem estas a sistematização do que o Mestre Jesus (e seus precursores) veio exemplificar em roupagem acadêmica.

Seu objetivo é estimular nossa reforma pessoal, renovando pensamentos, valores e ações, com vistas a um profundo processo participativo do ser na busca da cura, entendo-se como “cura”, a

reestruturação do elo de amor -Criatura/CRIADOR pelo Caminho seguro: Jesus e a Boa Nova.

∞ “Toda terapia eficiente impõe disciplinas saudáveis, às vezes ásperas, cujos

resultados chegam, à medida que são utilizadas. Na do autodescobrimento, a coragem e o interesse pela própria realização

facultarão as forças para que não desistas no tentame, nem te entregues à acomodação mental que te informa ser impossível executá-la.

Começa-a hoje e agora, aguardando que o tempo realize, na cura, o ciclo que investiste para que se te instalassem os distúrbios.”

Joanna de Ângelis - Momentos de Iluminação

∞

"O segredo da saúde da mente e do corpo está em não lamentar o passado, em não se afligir com o futuro

e em não antecipar preocupações; mas está no viver sabiamente e seriamente o presente momento."

Siddhartha Gautama - Buddha

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Evangelho como Terapia - ❶

Lucas: 5, 1-11

“AVANCEM”

Mudando de Estratégia

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“Um dia, Jesus estava na margem do Mar da Galiléia. A multidão se apertava ao redor Dele para ouvir a Palavra de Deus. Jesus viu duas barcas paradas na margem, os pescadores estavam lavando as redes. Ele subiu em uma das barcas, que era de Simão, e pediu que se afastasse um pouco da margem. Depois Ele se sentou, e da barca Ele falava com a multidão.

Quando terminou de falar, Jesus disse a Pedro: "Avancem para águas mais profundas e lancem as redes para pescar." "Mestre, nós trabalhamos duro a noite toda e não pescamos nada", respondeu Pedro, "mas já que o Senhor está falando, vou lançar as redes". Uma coisa maravilhosa aconteceu!

Quando eles começaram a puxar as redes, tinha tantos peixes que as redes começaram a arrebentar.”

Como toda a Boa Nova, esse texto é gota de Luz. Farol que nos ajuda a enxergar nossas áreas conflituosas; nossas desarmonias. Os discípulos, na sua lida cotidiana, após tentarem em vão obterem

uma boa pesca, estão lavando suas redes, nos sinalizando que muitas vezes precisamos parar; aceitar os acontecimentos e iniciarmos a lavagem de nossas redes internas, procurando eliminar toda sujidade que

nos impede de alcançarmos nossos objetivos. Precisamos para encontrar a cura interior, achar o que motiva nosso fracasso (real ou imaginário). Assumindo o processo de eliminar o que impede nossa

realização, sejam eles traumas atuais ou centenários. Sejam mágoas ou medos. E nosso Mestre Jesus chega ao barco da nossa vida, pede que nos afastemos um pouco da margem

para melhor visualizarmos a situação. “Depois” então, Ele senta e fala... Nos orienta para a certeza que somos nascidos para a felicidade. ELE fala à multidão que ocupa nossa mente (rede) assoberbada com o

acúmulo da desesperança, do medo do fracasso, do vitimismo (trabalhamos duro e nada conseguimos...),do cansaço pela falta da fé firme, que só se sustenta pela razão. E então, nos dá o

comando Terapêutico decisivo, que hoje se repete para você: AVANCE... Lance sua rede , mas vá para águas mais profundas, que significa interiorizar-se para mudar de postura,

mudar a estratégia de ação. Mas, tenha confiança em nosso Terapeuta Maior.

Siga a prescrição Dele. Confie em sua própria capacidade de lançar redes quantas vezes forem necessárias e pescar sua (auto) cura.

Aonde está a sujeira da sua rede? Em que área da sua rede-vida está o desequilíbrio? O que precisa ser lavado?

Jesus nos convida a avançar, fazer nossa reforma interior e ser feliz!

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Evangelho como Terapia -❷

João: 16,33

“...tende bom ânimo, eu venci o mundo.”

Confiando

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A esperança e a disposição é fator de vital importância para nossa saúde emocional e física. O Evangelista João nos conta que Jesus-Cristo proferiu essas palavras após falar aos discípulos que “chegava a hora e que eles se dispersariam deixando-O só... (prisão do Mestre). Mesmo assim, ensinou à eles e a nós, a necessidade do bom ânimo, da esperança e confiança no futuro que seria “vencido” pelo amor.

O desespero, a preocupação excessiva, a desesperança são atitudes íntimas emocionais/espirituais, geradoras de desequilíbrios orgânicos com cristalizações graves em nosso veículo físico.

O Sublime Médico de nossas almas bem o sabia. Suas palavras continuam ecoando em nossas vidas, cheias de incentivo à nossa capacidade de, tendo-O como guia e modelo (Qst 625-L.dos Espíritos),

vencermos o mundo de nossos vícios, medos, vaidade, da mácara egoísta e, a partir daí, debelarmos as patologias físicas resultantes.

Meu amigo, mantenha o bom ânimo diante das adversidades ora vivenciadas. Vá até a Farmácia

inegostável de Jesus. É muita fácil chegar:

Siga pelo caminho do Recolhimento; depois

Vire a rua Encontro Pessoal; em seguida

Contorne agora, a rua Queres Ser Curado?

Pronto, você já está na avenida Oração, no ponto exato em que está o Próprio Mestre Jesus,

atendendo a vontade do PAI, no balcão do Amor, para te ministrar o remédio salvador da verdade, coragem e esperança.

Dessa “farmácia/laboratório” é que saem todos os “princípios ativos” para os medicamentos do plano físico.

A relação dos mesmos está disponível para consultas em: O EVANGELHO ou em versão rediviva, explicativa: O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO.

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Evangelho como Terapia ❸ João 2:1-11

“Fazei tudo quanto Ele vos disser.”

Transmutação

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..., ao terceiro dia, fizeram-se umas bodas em Caná da Galileia; e estava ali a mãe de Jesus. E

foram também convidados Jesus e os seus discípulos para as bodas. E, faltando o vinho, a mãe de Jesus lhe disse: Não têm vinho. Disse-lhe Jesus: Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha hora. Sua mãe disse aos empregados: Fazei tudo quanto ele vos disser.

E estavam ali postas seis talhas de pedra, para as purificações dos judeus, e em cada uma cabiam duas ou três metretas. Disse-lhes Jesus: Enchei de água essas talhas. E encheram-nas até em

cima. E disse-lhes: Tirai agora e levai ao mestre-sala. E levaram. E, logo que o mestre-sala provou a água feita vinho (não sabendo de onde viera, se bem que o sabiam os empregados que tinham tirado a água), chamou o mestre-sala ao esposo. E disse-lhe: Todo homem põe primeiro o vinho bom e, quando já têm bebido bem, então, o inferior, mas tu guardaste até

agora o bom vinho. Jesus principiou assim os seus sinais em Caná da Galileia e manifestou a sua glória, e os seus discípulos creram nele

Este é considerado o primeiro “milagre” operado por Jesus, como consta no Evangelho de João. Muitas considerações podem nos abrir caminho à reflexão da simbologia do vinho...

Àquela época o vinho era sinal de alegria, abundância, em uma festa de casamento representava um sinal de vida feliz aos recém-casados. Em visão prática, transformação feita por Jesus

proporcionou alegria e esperança de vida feliz aos noivos.

Assim o Mestre Jesus quer fazer conosco, nos transformar em pessoas melhores, como produziu o melhor vinho da festa. Ele deseja encher nossos potes em plenitude de saúde, de cura, de felicidade.

Mas,... precisamos ter a água da vontade firme, da fé - que é a certeza da realização de algo e disposição para seguir as prescrições que a Doce Maria nos ensina:

“Fazei tudo o que ELE vos disser”. Não de maneira literal ou piegas, mas pela reflexão mais profunda do que nos foi “dito” no

Evangelho. Bússola para chegar a Cura Real! Assim, estaremos prontos para vivenciar a alegria da transformação interior, fazendo a parte que

nos cabe: observemos que Jesus orientou a respeito do trabalho a ser feito, pelos interessados, antes que ele operasse o “milagre” :

“ENCHEI DE ÁGUA ESSAS TALHAS”..., demonstrando que a tarefa é pessoal e o processo de cura é individual.

Assim, irmão querido, não devemos desanimar diante das dificuldades, desequilíbrios físicos e metafísicos. A solução reside em nós mesmos, como filhos de Deus, precisando abrir nossa percepção

profunda, sair do vitimismo e do desespero, e FAZER TUDO O QUE ELE DISSER, assumindo nossa responsabilidade no processo, enchendo de água as nossas talhas e tomando uma atitude firme

gerando a transformação que leva a saúde integral.

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Evangelho como Terapia ❹

Mateus, 19-22

”Que me falta ainda?”... O Momento Certo

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O mergulho na carne pela porta das reencarnações é oportunidade bendita de aprendizado no caminho da evolução, na realização plena do Reino de Deus em nosso íntimo.

Nosso Mestre bem sabia e sabe, pela sua perfeita percepção e acurado olhar, devassando os milênios percorridos por cada uma das ovelhas sob sua tutela, que o caminho deve ser percorrido passo-a-passo.

A ansiedade do coração jovem de nosso amigo e o desejo do algo mais, que assola nossas almas ao sermos atingidos com o dardo poderoso do olhar amoroso de Jesus, talvez tenha feito com que o

Mancebo Rico desejasse sinceramente, dar o salto quântico para a realidade Crística, ultrapassando as atitudes básicas do dever, que Jesus sinaliza em primeiro plano.

Mas, diante da necessidade do desapego imediato e fazendo uso do livre-arbítrio, ele posterga a atitude de entrega incondicional pelo Evangelho do Cristo, solicitada a todos quantos se lhe deparam com

as luzes curadoras.

O momento é aqui e agora.

Amélia Rodrigues, por Divaldo Franco no livro Primícias do Reino, nos conta que o jovem, recusou o apelo naquele momento, em virtude de uma disputa de bigas, para a qual tinha se preparado, estudando as estratégias, treinando as habilidades físicas e adquirindo o melhor equipamento para a competição, da

qual inclusive, era o favorito. Não se cogitava outro vencedor. Após a festa da vitória, o sincero mas ingênuo jovem, iria ao encontro de Jesus e a Ele se entregaria para o Serviço do Reino. Por uma falha ao projetar o veículo, este não resistiu a uma manobra mais rígida e virou levando ao desencarne o jovem

rapaz. Retorna ao Plano Espiritual após adiar o trabalho que Deus lhe ofereceu, por intermédio de Jesus.

Peguemos o caso como ensinamento, reflexão e instrumento terapêutico, na cura de nossa ansiedade, nosso desculpismo, nossos adiamentos, nossas escolhas equivocadas que provocam os “acidentes”,

gerando patologias e tirar, temporariamente é claro, de nossas cabeças os louros da vitória.

Perscrutemos nosso íntimo. Identifiquemos os apelos do ego disfarçados em “observação dos mandamentos” (“tudo isso tenho guardado desde de a minha mocidade...” versículo 20).

Qual a biga que mais me atrai e suplanta o objetivo maior das minhas reencarnações: o aprendizado do amor = felicidade = cura integral.?

Biga da vaidade, biga da inveja, biga do egoísmo, biga da intolerância,......

???????????????????????????????

Façamos ao Mestre Jesus a pergunta: O que me falta,...? E não adiemos o aceite à resposta.... As Bigas da matéria são meios para nosso crescimento, não o fim. E... sempre podem “virar” e nos

adoecer....

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Evangelho como Terapia ❺

João, 5

“Queres Ser Curado?”

Libertando-se para a Ação

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“Algum tempo depois, Jesus subiu a Jerusalém para uma festa dos judeus. Há em Jerusalém, perto da porta das Ovelhas, um tanque que, em aramaico, é chamado Betesda, tendo

cinco entradas em volta. Ali costumava ficar grande número de pessoas doentes e inválidas: cegos, mancos e paralíticos. Eles

esperavam um movimento nas águas. De vez em quando descia um anjo do Senhor e agitava as águas. O primeiro que entrasse no tanque,

depois de agitadas as águas, era curado de qualquer doença que tivesse. Um dos que estavam ali era paralítico fazia trinta e oito anos.

Quando o viu deitado e soube que ele vivia naquele estado durante tanto tempo, Jesus lhe perguntou: "Você quer ser curado?"

Disse o paralítico: "Senhor, não tenho ninguém que me ajude a entrar no tanque quando a água é agitada. Enquanto estou tentando entrar, outro chega antes de mim".

Então Jesus lhe disse: "Levante-se! Pegue a sua maca e ande".

Importante se faz entendermos, para então vivenciarmos as palavras do Mestre Jesus. Percorremos os caminhos do Evangelho constantemente.

Conforme o momento, nos descobrimos na vivência do aprendizado específico e necessário ao nosso crescimento.

Aqui, nos deparamos com o paralítico do Tanque de Betesda e somos levados à reflexão das

paralisias que muitas vezes nos envolve e aprisiona nas cadeias do vitimismo inoperante. Como o amigo em questão, em muitas ocasiões, depositamos no outro a responsabilidade de nos

conduzir às águas curadoras. O auto-encontro pode nos simbolizar o “agitar das águas” no momento exato da Revelação

Rediviva. O Tanque de Betesda é o Evangelho do Cristo, onde devemos mergulhar inteiramente,... profundamente... em seu “movimento” libertador da imobilidade da ignorância.

A pergunta terapêutica necessária , tanto para o paralítico como para nós. É ela que nos coloca frente à responsabilidade diante da vida, a partir da cura.

É ela que nos faz partícipes no processo de soerguimento. A decisão é nossa: Querer ou não querer alavancar a própria história e caminhar pelas vias da

transformação e da plenitude.

Os Comandos Terapêuticos dado por Jesus: Levanta..... Para a falta de ação

Pega sua cama..... “Pegando” os frutos da experiência dos anos de paralisia. “Pegue” seu aprendizado, os

frutos do auto-encontro e da redescoberta proporcionada pelo Divino Encontro.

Anda..... a ação, necessidade natural para quem já levantou.

Jesus não disse que a cura se completara e sim que o paralítico andasse e fizesse o percurso de solidificação

e completude da mesma.

O conhecimento íntimo do que a Boa Nova nos facilita, conduz ao entendimento de nossa responsabilidade participativa e consciente quando, diante do Médico de nossas almas, ainda

enfermiças, ecoa a pergunta amorosa e firme:

“Queres ser Curado?”

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Evangelho como Terapia ❻ Marcos: 4-40

“Porque sois tão tímidos? Ainda não tendes Fé?”

Ventos fortes, mar agitado, ... momento de aprendizado.

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Essas foram palavras de Jesus aos discípulos após acalmar a tempestade, quando estavam em alto

mar. Vamos agora, trazer as palavras de Jesus para nossa vida, no aqui e agora. Imaginemos por alguns

momentos que, somos nós nesse barco; apavorados diante das intempéries que nos ameaçam a segurança, a paz, a saúde,.... E Jesus? Dorme..... Dorme? Ou aguarda na tranquilidade de quem é

conhecedor da regência Divina atuando nas forças de nossa natureza, AINDA, tão tímida. Quantas vezes, cremos no Mestre ao nosso lado, mas as atribulações nos consome de tal forma,

que O julgamos capaz de “dormir”, nos deixando à deriva na tempestade ameaçadora? Dentro de nossos propósitos reencarnatórios e do lugar que ocupamos na estrada da evolução, é

fato que os ventos soprem forte despertando (conquanto, amiúde, nós é que “dormimos”)nosso entendimento espiritual de que devemos nos inclinar à ele sem, contudo, irmos ao chão.

O balanço forte do barco da vida, nos ensina o equilíbrio para saber que tudo passa e a calmaria vai chegar. E para não cairmos no movimento forte das ondas devemos nos segurar, firmemente, ao

mastro- Evangelho- que balança mas carrega, à nossa vista o anúncio da Boa Nova. Que maravilha! Ele resiste imponente à tempestade.

Sim,... ao passarmos pelas estradas planetárias da “expiação e Prova”, muitas vezes nos deparamos com o Divino Mestre nos indicando “ir à outra margem” –(Mc 4,35). Aos sentimentos de esperança e entusiasmo, que a vestimenta carnal abafou nos meandros do inconsciente, junta-se a

sombra da insegurança, do medo, da desesperança, da vergonha, da falta de ação, que Jesus resume no questionamento terapêutico: Não tendes Fé, AINDA?Entendamos a urgência de chegarmos à outra

margem e acima de tudo, nossa capacidade de fazer a travessia: da tempestade ameaçadora à calmaria.

Ele “dorme” aguardando nossa Fé manifestar-se em ação pela certeza da verdade por Ele ensinada.

Quando nos sentirmos em meio a tempestade, não nos deixemos levar pelo engano da timidez/covardia. Assumamos, tendo Jesus como companheiro de viagem, o comando do nosso barco-

vida com a responsabilidade intransferível, de completarmos a viagem.

Nesse momento, qual a situação no meu barco? Como posso trazer, para as experiências que estou vivendo agora como orientação prática? Que

situação não estou percebendo com clareza por estar sonolenta. O que fazer para estar desperta e com fé? Não a fé piegas, mas a fé operante pela certeza de ter um

propósito maior para estar no barco e recolher o aprendizado das inevitáveis tempestades íntimas para todos nós, em busca da cura real.

Lembremos: Temos o melhor companheiro de viagem até a outra margem: O Cristo e Seu Evangelho.

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Evangelho como Terapia ❼ Lucas: 23, 34

“Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem.”

Perdão: caminho para saúde integral.

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Na cruz, entre a turba equivocada que aguardava sua morte e a piedade amorosa de Maria e João, como última lição (verbalizada na carne), Jesus reforçou a necessidade do perdão. Como Sublime

Terapeuta, conhecedor dos meandros de nossa alma, mais uma vez ELE nos prescreveu a receita de saúde integral. Perdoar não é esquecer o fato, num passe de mágica.

Não é fingir que nada aconteceu. Não é deixar tudo como está.

É se colocar na questão com integridade cristã, não remoendo o fato, que na visão terapêutica, é o mesmo que remoer nossas próprias entranhas.

Perdoar é não alimentar o desejo de vingança que só nos mantém presos, vibratoriamente, àquele que está na figura do que é considerado agressor. Entendamos que perdoar não é ser conivente nem se colocar na mira de novos golpes; é entendermos a vida em plenitude e que cada qual se encontra

em posse do conhecimento das Leis Divinas que lhe é possível. Perdoar é sentir a dor da agressão sem o sofrimento do ódio, e reconhecer que temos visão muito

curta, ainda, para enxergarmos em plenitude os acontecimentos e seus bastidores. Lembremos a profundidade do que Jesus disse: “ELES NÃO SABEM O QUE FAZEM.”

Nem nós. Isso é atributo de Deus!

Perdoar é ter compaixão. É sanearmos nossos pensamentos e sublimarmos (pelo exercício da oração) sentimentos. Não é fácil,... mas é possível. Se assim não fosse, Jesus não nos ensinaria a

perdoar “setenta vezes sete...” Alguns remédios são amargos...mas curam!

*Wilson Lopes escreveu: “perdoar não é um ato de simples obediência religiosa, mas gesto de sabedoria - entendimento superior das Leis Sublimes que regem nossa vida de relação e o almejado

estado de saúde integral, que nada mais é do que a perfeita harmonia entre nossos atos e essas mesmas Leis.”

Crescemos quando aprendemos a perdoar, por entender que também somos sujeitos a erros e, portanto, necessitados de perdão.

A resistência em perdoar reforça nosso orgulho. A raiva produz substâncias, que em grande quantidade são nocivas, produzindo em nossa corrente sanguínea excessos que sobrecarregarão as

glândulas supra-renais, que por sua vez aumentarão a produção de hormônios, e o processo segue em descontrole, podendo nos levar a patologias severas a exigir uma readaptação às atividades

cotidianas.(Os Amigos Espirituais, nos orientam a respeito).Já o esforço para limparmos nosso íntimo dos miasmas do não-perdão, leva nosso laboratório orgânico a liberar substâncias que fortalecem o

sistema imunológico. Lembremos: o perdão é antídoto para o efeito venenoso da prisão, em cadeias de cobranças que

podem durar várias existências. É o Sublime remédio e atitude profilática, que amorosamente o Mestre Jesus nos receitou.

Como esta nosso entendimento do perdão?

Hoje, diante dos apelos que a vida está me lançando, estou conseguindo ingerir as doses necessárias do sublime medicamento do perdão? E o de importância vital: auto-perdão?

*Teólogo, autor do livro: Evangelho e Saúde

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Evangelho como Terapia ❽ Marcos: 5

Alguém me Tocou

“De mim saiu Virtude,...” O Toque que Fez a Diferença.

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Ao passar, o Mestre Jesus arrastava a multidão. Todos desejavam algo.... como hoje ainda nos acotovelamos em busca do seu olhar, do seu comando curador.

A mulher da narrativa de Marcos, há anos perdia sangue, elemento vital para manutenção do nosso veículo físico.

Reflitamos alguns momentos em seu percurso por nossas veias... Transporte de substâncias,...oxigênio e nutrição das nossas células para mantê-las em perfeita atividade e eliminar o que não nos serve.

Sangue simboliza energia. Voltemos e nos utilizemos da imagem- símbolo da mulher hemorroíssa, como exemplo de aplicação

prática em nossa vida. Façamos dela uma conselheira, aquela por 12 anos perdeu energia na busca de soluções ilusórias, e nenhuma trouxe-lhe o refazimento energético. Gastou seus recursos de ordem

material na busca de se reintegrar ao convívio social.

Coloquemos a passagem sob uma visão profunda e terapêutica. A mulher hemorroísa demorou anos, percorrendo o caminho do autoconhecimento, do

amadurecimento psicológico, do domínio do ego pela solidão imposta em virtude da “impureza” , para perceber que bastava um TOQUE.

Mas o percurso precisou ser percorrido por ela, assim também por nós e sem o qual a cura não seria alcançada de forma integral. É o aprendizado nas buscas vãs que muniu de tamanha fé, esperança e

certeza por sentir-se pronta para recomeço. Pronta para recolher nas talhas do coração as “Virtudes” só encontradas no Cristo. “ Sinto que de mim

saiu virtudes...”

A multidão comprimia Jesus. Todos O tocavam.

Pedro responde: Como vamos saber quem o tocou? Mas, o “toque” daquela mulher foi DIFERENTE. Dentre as pessoas, só ela se fez perceber de maneira

direta pelo Mestre, vencendo as dificuldades impostas pela multidão que cercava Jesus. Caminhou doze anos e enfim, estava pronta.

Foi o Toque da Fé,

o Toque da Esperança,

o Toque de quem há anos esperava pelo “Encontro com o único Médico capaz de lhe restituir a saúde,

O toque de quem descobriu o auto-amor,

O Toque amadurecido para a Cura.

E nós? Buscamos entender a causa de nossas doenças?

Como estamos “tocando” Jesus?

Estamos sendo mais um na multidão?

Estamos vencendo a multidão que impede nossa aproximação do Cristo? Quem faz parte dessa

multidão interna?

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Evangelho como Terapia ❾ Lucas: 17, 11-19

“Não foram dez os curados?...”

Consolidando a cura pela gratidão operante

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Aqui, vamos encontrar o Mestre diante de dez leprosos. Jesus, em nova postura terapêutica,

vendo-os se compadece e manda que eles se dirijam ao sacerdote e a ele apresentem-se - de posse da cura!

Se desejamos o retorno do bem estar, do bom ânimo e da felicidade que podemos nominar como saúde, precisamos entender onde a geratriz do desequilíbrio. Precisamos adentrar os meandros de

nosso eu profundo num processo lento, talvez dolorido, mas inevitável, para aqueles que já se reconhecem no caminho para a plenitude.

Esta, é conquista pessoal. Nossos 10 amigos se colocam hoje, como exemplos de um processo terapêutico sabiamente (como não poderia ser diferente) conduzido pelo nosso Mestre Maior. Dentre as várias “doses de luz

medicamentosa” contidas nessa passagem, ficaremos por agora, com a reflexão e questionamento das inúmeras vezes que iniciamos um processo de cura, seja na solução de uma relação afetiva desgastada,

... na determinação de cortar vícios prejudiciais ou hábitos que concorrem para instalação de patologias sérias, etc. É aí que muitas vezes nos empolgamos e não percebemos que as raízes não

foram devidamente cortadas. Devagar retomamos os hábitos deletérios do passado. ...

Jesus bem sabia da capacidade íntima de cada um dos dez e não excluiu nenhum. Se necessário, eles mesmo, por consequência de Leis atuantes, excluíram a si mesmos de forma várias.

Nos deixou a grande lição de que a responsabilidade da “cura” é caminho a percorrer por cada um de nós, como o foi com dos nossos amigos no relato de Lucas.

Só um voltou para dar “Graças”!.... O verbo nos remete ao entendimento que leva à consciência e posse do comando da própria vida,

abolindo as causas (comportamentais) que deram origem as feridas externas, tornado-o um “impuro”, “excluído”, como o costume da época diante da doença da separatividade.

Entendamos aqui, dar graça como dar à própria vida nova oportunidade de fazer algo por si

mesmo e pelos que comungam ao seu lado, como reconhecimento e recuperação de um tempo de exclusão. Ele tinha o Mestre do Amor à sua frente. Tinha a personificação do Evangelho-Vida cuja

orientação e comando terapêutico, limpou as feridas de sua alma. Jesus nos ensina com o leproso, a fé que se revela pela transformação íntima.

E os outros???? Não assumiram a integralidade da cura. Não estavam preparados para a “volta” e para a “graça”. Jesus não questionou o ato externo de agradecer!

Gratidão é atitude de amor e auto-amor, pela ação operante. A superficialidade pode ter cobrado seu preço... mas é certo que cada qual tem ritmo próprio no

caminho para a plenitude.

E nós? Como anda nosso empenho em permanecer “limpos”, sem reincidir nas atitudes equivocadas?

Já conseguimos apreender o que é dar graças!

A Cura Integral que o Evangelho preconiza é a mudança de atitude diante da vida.

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Evangelho como Terapia ❿ João 8:11

“Vai-te e não peques mais.”

Necessidade de Comprometimento

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Vamos refletir na recomendação de Jesus à mulher adúltera e que ainda hoje, ecoa como orientação para todos nós.

ELE anuncia o auto-perdão como instrumento de cura para a mazela que a prendia à atitudes irrefletidas e enganosas.

Aquela mulher representa todos nós, que silenciamos diante das acusações que nos são feitas pela própria consciência. Silenciamos por nos sentirmos em débito com os compromissos assumidos com a

vida. Abaixamos o olhar, envergonhados ou amedrontados com o veredito que parece, já definido. Mas nada disso importa quando o Mestre se nos apresenta. Sua Presença é força luminosa que tudo

parece transformar pelo Amor que personifica.

O que Ele escreve no chão? Talvez a mulher pergunte a si mesma, como nós, em profunda ansiedade diante de situações-limites:

Pequena contabilidade de débitos e créditos?

... a história de nossa trajetória, na busca da felicidade,...

... as crenças distorcidas e vazias dos que seguram pedras,...

Ou,... relacione as infinitas possibilidades favoráveis que a aguardavam a partir daquele momento, em que Jesus lhe indicava a cura para sua alma: “Não tornes a pecar.....”

Não importa.. vale a suavidade de sua voz a nos afirmar que se nossos algozes, (internos) não nos acusam mais dos delitos ora em pauta e também Ele, o amor personificado, não o faria.

O comando terapêutico é dado. O processo de cura pessoal se inicia.

Reflitamos na profundidade do ensinamento. O alerta imperioso soa: Devemos seguir. Somos chamando a ação, a mobilidade e o ... “não peques

mais” nos forçando a assumir uma atitude pró-ativa. A cura exige responsabilidade e a necessidade de seguira linha progressiva. Verticalizada.

A atitude de perdão de Jesus revela, amorosamente, que o erro faz parte do processo de

aprendizagem. Perdão sem reforma das atitudes, geradoras dos equívocos é perda da oportunidade de aprendizado.

Joanna de Angelis nos orienta: (Sendas Luminosas)

“Somente um meio existe para alguém se liberar da consciência de culpa, que é o trabalho de dedicação ao dever, de reconstrução interior mediante o auxílio a si mesmo e à sociedade, na qual se

encontra”.

Estamos na posição da mulher sendo acusada e Jesus à nossa frente, enquanto, com os dedos, escreve algo na terra solta do chão. Seja o que for, logo sumirá, levada pelo movimento natural da rua... o

ensinamento é tesouro interno....... Exercitando nossa intimidade com O Mestre: O que Ele está escrevendo para nós, diante da

experiência que estamos vivenciando? O que gostaríamos que fosse escrito?

Nesse momento de nossa vida, conseguimos abstrair da mensagem a luz medicamentosa e curadora?

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Essa apostila é a formatação simples de uma grata experiência, onde principalmente eu, descobri

caminhos para uma reflexão que me aproximasse das Verdades contidas no Evangelho. Estou procurando trilhar esses caminhos e nada melhor que percorrê-los de mãos dadas com os companheiros de anseios.

Como Terapeuta Holística, sentia que faltava algo, em especial nos atendimentos Florais. Faltava o entendimento íntimo de nossa destinação: regeneração pessoal via a profunda terapia, vivenciada pelo

Maior conhecedor da psique humana: Jesus! Assim passei para uma experiência mais espiritual no voluntariado.

Os encontros são realizados uma vez por semana, onde o tema base (textos acima) é lido em tópicos

por alguns participantes. Estes expõe sua primeira impressão. Ao final a coordenação, direciona o tema, lançando algumas perguntas a um ou outro participante e aproveitando a respostas para aprofundar o

tema e complementá-lo com a visão de outro participante. Sempre com o objetivo de trazer o tema Evangélico em estudo para o cotidiano, citando situações corriqueiras bem como processos emocionais variados: ansiedade, depressão, medos, fobias, etc... em especial dos participantes, que não precisam

necessariamente, expor experiências pessoais. O assunto pode extrapolar um único encontro e pode se desdobrar em outros afinal, temos um

TESOURO Terapêutico em mãos! Sempre colocamos uma das questões reflexionadas como “dever de casa”, onde precisamos saborear, refletir e perceber seu encaixe nas situações vivenciadas durante a

semana. No próximo encontro relatamos nossa facilidade ou dificuldade na tarefa vivencial. Com o tempo, subdividimos as Passagens em seus vários aspectos terapêuticos, dentro da parca

capacidade de entendimento profundo dos Sublimes Medicamentos Curadores do Amado Mestre Jesus. Na busca de entendimento, bebo da fonte de Joanna de Ângelis e sua Série Psicológica. Tmabém

estudo Alírio Cerqueira, José Carlos De Lucca.

Siga corretamente a prescrição. Não desaparecendo os sintomas, não desista nem

desespere. O processo pode ser lento, mas é seguro.

Faça consultas regulares.

Spiritual

Evangelhoterapia de Grupo - Apostila 1