Fé e crise

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F

Tudo posso naquele que me fortalece!Apstolo Paulo

Carta de Paulo aos Filipenses

Como est o seu Esperanometro?

Como est o seu nvel de esperana e confiana na providncia divina?

A f a confiana da criatura em seus destinos, o sentimento que a eleva infinita Potestade, a certeza de estar no caminho que vai ter verdade. A f cega como farol cujo vermelho claro no pode traspassar o nevoeiro; a f esclarecida foco eltrico que
ilumina com brilhante luz a
estrada a percorrer.

Como podemos definir F? 1/4

F, Esperana, ConsolaesLeon Denis, Livro Depois da Morte, Quinta Parte, cap. 44.

conhecido como sendo o "consolidador do Espiritismo" em toda a Europa, bem como "apstolo do Espiritismo", dadas as suas qualidades intrnsecas de estudioso do Espiritismo.

Ningum adquire essa f sem ter passado pelas tribulaes da dvida, sem ter padecido as angstias que embaraam o caminho dos investigadores. Muitos param em esmorecida indeciso e flutuam longo tempo entre opostas correntezas.

Como podemos definir F? 2/4

Feliz quem cr, sabe, v e caminha firme. A f ento profunda, inabalvel, e habilita-o a superar os maiores obstculos. Foi neste sentido que se disse que a f transporta montanhas, pois, como tais, podem ser consideradas as dificuldades que os inovadores
encontram no
seu caminho,
ou seja, as paixes,
a ignorncia,
os preconceitos e o
interesse material.

Como podemos definir F? 3/4

Geralmente se considera a f como mera crena em certos dogmas religiosos, aceitos sem exame. Mas a verdadeira f est na convico que nos anima e nos arrebata para os ideais elevados. H a f em si prprio, em uma obra material qualquer, a f poltica, a f na ptria. Para o artista, para o pensador, a f o sentimento do ideal, a viso do sublime fanal aceso pela mo divina nos alcantis eternos, a fim de guiar a Humanidade ao Bem e Verdade.

Como podemos definir F? 4/4

F, Esperana, ConsolaesLeon Denis, Livro Depois da Morte, Quinta Parte, cap. 44.

Fanal sinnimo de farol.

Farol aceso a fim de guiar a Humanidade ao Bem e Verdade

F

tempo de crise!?!?

tempo de crise. O modelo atual no serve mais e o novo modelo de fraternidade ainda no est implantado.

No! tempo de mudana

e somos chamados despertar
de diversas formas.

O Despertar no sentido de levantar e andar na direo da verdade. o momento da poda de uma grande rvore. Estamos em uma crise de valores ticos e morais, que comea no indivduo.

Vivemos uma Crise de Valores

No se pode mudar de uma situao histrica para outra, sem se atravessar qualquer tipo de crise. ...

Crise de valores antigos e de
construes menos dignas e da
necessidade de renovao. ...
Esta uma crise externa de valores tico-morais, mas a sua raiz, o cerne, o indivduo em
uma crise tica. ...

Dirio de Santa Maria, 06/04/2016

O Despertar no sentido de levantar e andar na direo da verdade. o momento da poda de uma grande rvore. Estamos em uma crise de valores ticos e morais, que comea no indivduo.

Filhos amados. A palavra crise vem sendo pronunciada constantemente por meus irmos na Terra. De fato, o momento de crise inegvel nos mais variados campos da atividade humana. Mas nada se encontra fora do controle do Pai que nos ama, e se Ele permite a existncia de turbulncias para que possamos extrair as lies para o nosso amadurecimento.Na crise econmica, aprendamos a viver com mais simplicidade.Na crise da solido, aprendamos a ser mais solidrios.Na crise tica, tenhamos posturas mais justas.

Mensagem sobre Crise

Bezerra de Menezes, Psicografia: Jos Carlos De LuccaRecebida em 15/08/2015

Na crise do preconceito, aprendamos a respeitar mais os irmos que pensam diferente de ns.Na crise do ressentimento, perdoemos um pouco mais.Na crise da sade, guardemos mais equilbrio em nossa atitudesNa crise do amor, deixemos o nosso corao falar mais alto do que o egosmo.

Mensagem sobre Crise

Bezerra de Menezes, Psicografia: Jos Carlos De LuccaRecebida em 15/08/2015

e Bezerra de Menezes termina a mensagem com um chamado ao.

Msica Los Hermanos, Alm do que se v.

F Inabalvel

Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec, Cap. XIX, A F que Transporta Montanhas

Acreditar em Deus, na imortalidade do Esprito, na excelncia dos postulados da reencarnao e permitir-se abater quando convidado demonstrao da capacidade de resistncia, lamentvel queda na leviandade ou clara demonstrao de que a f no real... Permitir-se depresso porque aconteceram fenmenos desagradveis e at mesmo desestruturadores do comportamento, significa no somente
debilidade emocional que apenas tem
fortaleza quando no h luta, mas
tambm total falta de confiana
em Deus.

F Inabalvel

Livro Atitudes Renovadas, Joanna de Angelis,
Psicografia Divaldo P. Franco

DEUS SOBERANAMENTE JUSTO E BOM. A sabedoria providencial das leis divinas se revela nas menores como nas maiores coisas, e esta sabedoria no nos permite duvidar da sua justia, nem da sua bondade.

Quando a f raciocinada, estribada nas reflexes profundas em torno dos significados existenciais, tem capacidade para enfrentar os problemas e solucion-los sem amargura nem conflito, para atender as situaes penosas com tranquilidade, porque identifica em todas essas situaes as oportunidades de crescimento interior para o encontro com a VERDADE. O conhecimento do Espiritismo liberta a conscincia da culpa, o indivduo de qualquer temor, facultando-lhe uma existncia risonha com esperana e realizaes edificantes pelos atos. No apenas enseja as perspectivas ditosas do porvir, mas sobretudo ajuda a trabalhar o momento em que se vive, preparando aquele que vir".

F Inabalvel

Livro Atitudes Renovadas, Joanna de Angelis, Psicografia Divaldo P. Franco

Ter f guardar no corao a luminosa certeza em Deus, certeza que ultrapassou o mbito da crena religiosa, fazendo o corao repousar numa energia constante de realizao divina da personalidade.Conseguir a f alcanar a possibilidade de no mais dizer eu creio, mas afirmar eu sei, com todos os valores da razo tocados pela
luz do sentimento.

O que ter F?

Livro O Consolador, Emmanuel, item 354, Francisco Candido Xavier

Fanal sinnimo de farol.

Essa f no pode estagnar em nenhuma circunstncia da vida e sabe trabalhar sempre, intensificando a amplitude de sua iluminao, pela dor ou pela responsabilidade, pelo esforo e pelo dever cumprido. Traduzindo a certeza na assistncia de Deus, ela exprime a confiana que sabe enfrentar todas as lutas e problemas, com a luz divina no corao, e significa a humildade redentora que edifica no ntimo do esprito a disposio sincera do discpulo, relativamente ao faa-se no escravo a vontade do Senhor.

O que ter F?

Livro O Consolador, Emmanuel, Francisco Candido Xavier

Fanal sinnimo de farol.

Deus est no controle sempre!

Trs rapazes suspiravam por encontrar o Senhor, a fim de fazer-lhe rogativas.Depois de muitas oraes, eis que, certa vez, no campo em que trabalhavam, apareceu-lhes o carro do Senhor, guiado pelos anjos.Radiante de luz, o Divino Amigo desceu da carruagem e ps-se a ouvi-los.Os trs ajoelharam-se em lgrimas de jbilo e o primeiro implorou a Jesus o favor da riqueza. O Mestre, bondoso, determinou que um dos anjos lhe entregasse enorme tesouro em moedas, O segundo suplicou a beleza perfeita e o Celeste Benfeitor mandou que um dos servidores lhe desse um milagroso unguento a fim de que a formosura lhe brilhasse no rosto.

Estria sobre F e Esperana

Livro "Pai Nosso", esprito Meimei, Francisco Candido Xavier

O terceiro exclamou com f: Senhor, eu no sei escolher... D-me o que for justo, segundo a tua vontade.O Mestre sorriu e recomendou a um dos seus anjos lhe entregasse uma grande bolsa.Em seguida, abenoou-os e partiu...O moo que recebera a bolsa abriu-a, ansioso, mas, oh! desencanto!... Ela continha simplesmente uma enorme pedra.Os companheiros riram-se dele, supondo-o ludibriado, mas o jovem afirmou a sua f no Senhor, levou consigo a pedra e comeou a desbast-la, procurando, procurando...

Estria sobre F e Esperana

Livro "Pai Nosso", esprito Meimei, Francisco Candido Xavier

Mesmo sem receber algo que no parecia ter valor, ele continuo trabalhando e procurando.

Depois de algum tempo, chegou ao corao do bloco endurecido e encontrou a um soberbo diamante. Com ele adquiriu grande fortuna e com a fortuna construiu uma casa onde os doentes pudessem encontrar refgio e alivio, em nome do Senhor.Vivia feliz, cuidando de seu trabalho, quando, um dia, dois enfermos bateram porta. No teve dificuldade em reconhec-los. Eram os dois antigos colegas de orao, que se haviam enganado com o ouro e com a beleza, adquirindo apenas doena e cansao, misria e desiluso.Abraaram-se, chorando de alegria e, nesse instante, o Divino Mestre apareceu entre eles e falou: Bem-aventurados todos aqueles que sabem aproveitar as pedras da vida, porque a f e a perseverana no bem so os dois grandes alicerces do Reino de Deus.

Estria sobre F e Esperana

Livro "Pai Nosso", esprito Meimei, Francisco Candido Xavier

Pois que alcanais o fim da vossa f, a saber, a salvao das vossas almas. (1 Pedro 1:9)Qual a finalidade do esforo religioso em minha vida? Esta a interrogao que todos os crentes deveriam formular a si mesmos, frequentemente.O trabalho de auto-esclarecimento abriria novos caminhos viso espiritual.Raramente se entrega o homem aos exerccios da f, sem esprito de comercialismo inferior. Comumente, busca-se o templo religioso com a preocupao de ganhar alguma coisa para o dia que passa.

Objetivo da F

Livro Vinha de Luz. esprito Emmanuel. Francisco C. Xavier

Raciocnios elementares, contudo, conduziriam o pensamento a mais vastas ilaes.Seria a crena to somente recurso para facilitar certas operaes mecnicas ou rudimentares da vida humana? Os irracionais, porventura, no as realizam sem maior esforo? Nutrir-se, repousar, dilatar a espcie, so caractersticos dos prprios seres embrionrios.O objetivo da f constitui realizao mais profunda. a salvao a que se reporta a Boa Nova, por excelncia. E como Deus no nos criou para a perdio, salvar, segundo o Evangelho, significa elevar, purificar e sublimar, intensificando-se a iluminao do esprito para a Vida eterna.

Objetivo da F

Livro Vinha de Luz. esprito Emmanuel. Francisco C. Xavier

No h vitria da claridade sem expulso das sombras, nem elevao sem suor da subida.A f representa a bssola, a lmpada acesa a orientar-nos os passos atravs dos obstculos; localiz-la em ngulos inferiores do caminho um engano de consequncias desastrosas, porque, muito longe de ser uma alavanca de impulso
para baixo, asa
libertadora a
conduzir para cima.

Objetivo da F

Livro Vinha de Luz. esprito Emmanuel. Francisco C. Xavier

O discpulo aplicado assevera: De mim mesmo, nada possuo de bom, mas Jesus me suprir de recursos, segundo as minhas necessidades. No disponho de perfeito conhecimento do caminho, mas Jesus me conduzir.O aprendiz preguioso declara: No descreio da bondade de Jesus, mas
no tenho foras para o trabalho cristo. Sei que o caminho permanece em Jesus,
mas o mundo no me permite segui-lo.

Tudo posso naquele que me fortalece
Paulo. (FILIPENSES, 4:13.)

O primeiro galga a montanha da deciso. Identifica as prprias fraquezas, entretanto, confia no Divino Amigo e delibera viver-lhe as lies.O segundo estima o descanso no vale fundo da experincia inferior. Reconhece as graas que o Mestre lhe conferiu, todavia, prefere furtar-se a elas.O primeiro fixou a mente na luz divina e segue adiante. O segundo parou o pensamento nas prprias limitaes.

Tudo posso naquele que me fortalece
Paulo. (FILIPENSES, 4:13.)

Livro Po Nosso. Psicografia de Francisco Cndido Xavier, ditado pelo Esprito Emmanuel.

O mas a conjuno que, nos processos verbalistas, habitualmente nos define a posio ntima perante o Evangelho. Colocada frente do Santo Nome, exprime-nos a firmeza e a confiana, a f e o valor, contudo, localizada depois dele, situa-nos a indeciso e a ociosidade, a impermeabilidade e a indiferena.

Tudo posso naquele que me fortalece, mas...

Trs letras apenas denunciam-nos o rumo. Assim recomendam meus princpios, mas Jesus pede outra coisa. Assim aconselha Jesus, mas no posso faz-lo.Atravs de uma palavra pequena e simples, fazemos a profisso de f ou a confisso de ineficincia.Lembremo-nos de que Paulo de Tarso, no obstante apedrejado e perseguido, conseguiu afirmar, vitorioso, aos filipenses: Tudo posso naquele que me fortalece.

Tudo posso naquele que me fortalece
Paulo. (FILIPENSES, 4:13.)

Jesus sempre na frente de qualquer mas!

A F que Transporta Montanhas

A f, para ser proveitosa, deve ser ativa; no pode adormecer. Me de todas as virtudes que conduzem a Deus, deve velar atentamente pelo desenvolvimento das suas prprias filhas.A esperana e a caridade so uma consequncia da f. Essas trs virtudes formam uma trindade inseparvel. No a f que sustenta a esperana de se verem cumpridas as promessas do Senhor; porque, se no tiverdes f, que esperareis? No a f que vos d o amor? Pois,se no tiverdes f,
que reconhecimento tereis, e por conseguinte,
que amor?

F, Me da Esperana e da Caridade 1/4

Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec, Cap. XIX, A F que Transporta Montanhas, Jos, um esprito protetor

A f, divina inspirao de Deus, desperta todos os sentimentos que conduzem o homem ao bem: base da regenerao. , pois, necessrio que essa base seja forte e durvel, pois se a menor dvida puder abaf-la, que ser do edifcio que construstes sobre ela? Erguei, portanto, esse edifcio, sobre alicerces inabalveis. Que a vossa f seja mais forte que os sofismas e as zombarias dos incrdulos, pois a f que no desafia o ridculo dos homens, no
a verdadeira f.

F, Me da Esperana e da Caridade 2/4

Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec, Cap. XIX, A F que Transporta Montanhas, Jos, um esprito protetor

A f sincera dominadora e contagiosa. Comunica-se aos que no a possuam, e nem mesmo desejariam possu-la; encontra palavras persuasivas, que penetram na alma, enquanto a f aparente s tem palavras sonoras, que produzem o frio e a indiferena. Pregai pelo exemplo da vossa f, para transmiti-la aos homens; pregai pelo exemplo das vossas obras, para que vejam o mrito da f; pregai pela vossa inabalvel esperana, para que vejam a
confiana que fortifica e estimula a
enfrentar todas as vicissitudes da vida.

F, Me da Esperana e da Caridade 3/4

Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec, Cap. XIX, A F que Transporta Montanhas, Jos, um esprito protetor

Tende, portanto, a verdadeira f, na plenitude da sua beleza e da sua bondade, na sua pureza e na sua racionalidade. No aceiteis a f sem comprovao, essa filha cega da cegueira. Amai a Deus, mas sabei porque o amais. Crede nas suas promessas, mas sabei por que o fazeis. Segui os nossos conselhos, mas conscientes dos fins que vos propomos e dos meios que vos indicamos para atingi-los. Crede e esperai, sem fraquejar; os milagres
so produzidos pela f.

F, Me da Esperana e da Caridade 3/4

Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec, Cap. XIX, A F que Transporta Montanhas, Jos, um esprito protetor

Como aumentar a minha F para sempre entregar, confiar, aceitar e agradecer a Deus?

A pergunta que fica...

http://www.slideshare.net/ricardoazevedo9216/f-e-crise

Livro Depois da Morte, Leon Denis, Quinta Parte, cap. 44.

Livro Po Nosso. Coleo Fonte Viva. FEB Editora. Psicografia de Francisco Cndido Xavier, ditado pelo Esprito Emmanuel.

Livro Pai Nosso, ditado pelo esprito Meimei, Francisco Candido Xavier

O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec

Livro Rumos Libertadores, Joanna de Angelis, Psicografia Divaldo P. Franco

Livro O Consolador, Emmanuel, Francisco Candido Xavier

O Livro dos Espritos, Allan Kardec

Referncias Bibliogrficas