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DISTRIBUIÇÃO GRATUITA “A Palavra de Deus é Viva e Eficaz.” Hb 4,12 ANO XVIII - Nº 223 - JULHO DE 2015 FD_Julho_2015.indd 1 29/06/15 17:31

Folha Diocesana - Julho 2015

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DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

“A Palavra de Deus é Viva e Efi caz.” Hb 4,12

ANO XVIII - Nº 223 - JULHO DE 2015

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Editorial2 Julho de 2015Folha Diocesana de Guarulhos

Enfoque Pastoral

Já estamos na corrida contra o tempo! Nossa Assembleia Diocesana se aproxima e precisamos estar atentos para a sua rea-lização. Que seja realizada na paz, na har-monia e em uma atitude de serviço e amor à Diocese, entendendo que Diocese somos todos nós católicos de Guarulhos. Nosso Bispo, Dom Edmilson, já apre-sentou as diretrizes para a realização de nos-

sa Assembleia. Agora é preciso disposição para que ela se realize da melhor forma. A base para nossa Assembleia será as DGAE 2015-2019 (diretrizes gerias da ação evangelizadora da Igreja). Dom Edmil-son já as apresentou a todo o clero. O nosso grande e primeiro momento, como diocesa-nos, será a FORMAÇÃO DIOCESANA (so-bre as DGAE), que acontecerá do dia vinte e um ao dia vinte e quatro de julho nas Fora-nias. Momento singular de aprendizado e de abertura não só para a realização da Assem-bleia, mas da realização da vontade de Deus em nossas vidas e na vida da Igreja, em es-pecial na Igreja Particular de Guarulhos. Após a nossa formação diocesana teremos em setembro a nossa Assembleia Paroquial, onde já iluminados pelas DGAE vamos olhar fi rme e docilmente para a nos-sa caminhada paroquial e responder que Igreja nós queremos para a nossa amada

Guarulhos. Depois em outubro realizare-mos a Assembleia das Foranias. E o nosso cume será em novembro – ASSEMBLEIA DIOCESANA DE PASTORAL, onde alinha-remos a caminhada pastoral para os próxi-mos anos em nossa amada Diocese. Primeiro pedido queridos diocesa-nos: nos coloquemos em oração pelo bem da nossa Assembleia. Como segundo pe-dido, participemos de forma livre e aberta de nossa formação diocesana e por último peço que atendam a todos os chamados da sua Paróquia, pois a sua participação será fundamental. Que nossa Senhora Imaculada Con-ceição, nossa Padroeira, interceda por todo o nosso trabalho!

Padre Francisco G. Veloso JrCoordenador Diocesano de Pastoral

A ASSEMBLEIA DIOCESANASE APROXIMA

Os artigos deste mês estão preocupados com o conhecimento e encaminhamento das novas diretrizes da ação evangelizadora da Igreja no Brasil. Um compromisso de todos e não apenas das lideranças que estão a frente das equipes na Igreja. Dom Edmilson Amador Caetano como primeiro responsável pela evangelização na mis-são episcopal convoca todos os fi éis para avaliar e planejar a ação evangelizadora na Diocese de Guarulhos com enormes desafi os urbanos. O envolvimento do maior número de pessoas fará da assembleia diocesana um sucesso e fortalecerá o grupo dos discípulos e discípulas de Jesus Cristo com característi-cas bem defi nidas como nos explica o Padre Otacílio Lacerda, vigário da forania Imaculada. Reunir-se em assembleia faz parte do discipu-lado que se dá na vida em comunidade como é possivel perceber no livro bíblico de Atos dos Apóstolos e na organização da santa liturgia. Cada discípulo e discípula deve fazer a sua parte é o que testemunha os novos

diáconos; os bispos que assumiram a nova predisência da Igreja em São Paulo e o belo testemunhou da Irmã Maria da Glória a quem nesta edição homenageamos com carinho e gratidão por sua colaboração na edifi cação do Reino de Deus, doando sua vida a serviço através da consagração à vida religiosa. Também as Irmãs da congregação de Nossa Senhora das Dores colaboram com a edificação do Reino de Deus, preocupadas em proporcionar infância e dignidade plena às crianças e as famílias, acompanham as obras da creche São Rafael e buscam no-vos colaboradores que acreditam na força da partilha e renovam a confiança na Provi-dência Divina. Elas não estão sozinhas na busca de vida plena para todos, por isso os lideres das pastorais sociais mobilizaram a população e de modo especial os membros de nossas comunidades para invadirem as ruas gritando que o povo está cansado de tanto descaso e sofrimento e entregar um documento de reinvindicações ao prefeito da cidade pedindo por uma política de saú-

de pública sem privilégios e corrupções. A mobilização foi uma prova de que é possí-vel uma “Igreja em Saída” como nos pede o papa Francisco. Enfi m, procurar conhecer as propos-tas das Diretrizes Gerais da Ação Evangeliza-dora é reconhecer que Cristo exige o contato com a realidade, Ele até pode fi car bem no ambiente virtual, mas é muito mais real do que podemos imaginar, como cantamos certa vez: Entre nós está e não o conhecemos, entre nós está e nós o desprezamos”. Que nossas ações evangelizadoras proporcionem amizades reais e verdadei-ras capazes de partilharmos um chá como gesto de solidariedade e juntos pedirmos a Maria, dai-nos sempre proteção para alcan-çarmos bonsucesso na missão de evangeli-zar mesmo diante de manifestações contrá-rias ao que acreditamos e anunciamos até os confins da terra.

Padre Marcos ViníciusAssessor Diocesano da Pascom

IGREJA EM AÇÃOPROMOVE EVANGELIZAÇÃO

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3Julho de 2015 Folha Diocesana de Guarulhos

Voz do Pastor

AGENDA DO BISPO

A atividade diocesana de maior importância neste mês de julho será a “Semana Diocesa-na de Formação”. Será estudado em todas as Foranias as “Diretrizes Gerais da Ação Evange-lizadora no Brasil, 2015-2019” ( DGAE). Este estudo insere-se dentro do processo da realiza-ção da Assembleia Diocesana de Pastoral que acontecerá no próximo mês de novembro. De fato, após a Semana Diocesana de Formação terá lugar nas paróquias a reflexão das DGAE, concluída com a Assembleia paroquial de pas-toral e eleição de cinco membros delegados para a Assembleia diocesana. No mês de ou-tubro serão realizadas as Assembleias forâneas de pastoral com os delegados paroquiais. As-sim, quando chegar a Assembleia Diocesana de Pastoral, todos os participantes estarão bem enfronhados no texto das DGAE e poderão com consciência escolher o que priorizar nas urgên-cias da evangelização em nossa diocese. Este momento de estudo das DGAE deve ser guiado por uma perspectiva avaliativa: o que temos concretamente de missionariedade na diocese e o que ainda não temos de uma

verdadeira conversão pastoral, fazendo com que nos detenhamos numa pastoral de manutenção. Em termos de perspectiva futura, temos que ter a consciência que não basta termos boas estruturas ou criar melhores, mas como realizar e aprimorar o anúncio explícito de Jesus Cristo em cada uma das urgências da evangelização. De fato, somos uma Igreja que cria facilmente estruturas com programas bem elaborados, mas que “peca” - em certas ocasiões -na ação por não realizar como prioridade o anuncio explícito de Jesus Cristo. Para sermos verdadeiramente uma “Igreja em saída”, temos que ter entrado na Igreja e reali-zado um caminho de conversão pessoal e pasto-ral fundado no encontro com a pessoa de Jesus Cristo. Sem este ponto fundamental poderemos ser uma Igreja que sai sem nunca ter entrado. A pertença eclesial é fundamental para a missão. É da comunidade que se parte para a missão. O Apóstolo Paulo, antes de ser Igreja em saída, ex-perimentou toda a força da comunhão eclesial na comunidade de Antioquia (cf. At 14)

+Edmilson Amador Caetano, O.Cist.bispo diocesano

AÇÃO EVANGELIZADORA EM AVALIAÇÃO

01 09h30 – CODIPA14h30 – Atendimento Cúria19h30 – Missa comunidade N. Sra.Guadalupe – Paróquia Bonsucesso

02 09h30 – Conselho de Presbíteros03 09h30 – Atendimento Cúria

19h – Jubileu de profissão religiosaem São José do Rio Pardo

04 19h – Crisma Paróquia N. Sra. AparecidaCocaia

05 10h – Crisma Par. N. Sra. do Rosário06-10 Retiro do Clero da Diocese - Atibaia11 09h – Missa da Pastoral Carcerária

19h – Missa na paróquia N. Sra. da Assunção - Pirituba

12 09h – Crisma Paróquia N. Sra. Lourdes15h – Palestra encontro da RCC – N. Sra. Fátima - Tranquilidade

13 19h30 – Missa Triduo N. Sra. do Carmo – Taboão

14 08h – Missa Catedral09h30 – Reunião do Economato14h30 – Atendimento Cúria20h – Missa Paróquia Santa Mena – Cerco de Jericó

15 12h – Missa - Catedral14h30 – Atendimento - Cúria20h – Missa no setor 02Santuário São Judas Tadeu

16 12h – Missa - Catedral19h30 – Missa Paróquia São Charbel – Irmãs da Arca de Maria

17 12h – Missa - Catedral14h30 – Atendimento - Cúria19h30 – Missa - Catedral

18 08h – Missa - Catedral17h30 – Palestra ECC 1ª EtapaParóquia N. Sra. Aparecida – Cocaia

19 07h30 – Missa - Catedral

19 09h15 – Missa comunidade Santa Maria – Área Pastoral NS Aparecida15h – Crisma Par. Santa Terezinha19h30 – Crisma Par. Sta. Luzia – Mikail

20 08h – Missa - Catedral21 09h30 – Atendimento - Cúria

19h30 – Missa - Catedral22 09h30 – Atendimento - Cúria

19h30 – Missa - Catedral23 11h – Missa e visita às Irmãs da

Caridade de Ottawa19:30h – Missa - Catedral

24 09:30h – Atendimento - Cúria19:30h – Missa - Catedral

25 10h – JubileuProfissão Religiosa – Itaquera

26 07h30 – Missa - Catedral10h – Crisma Paróquia Santo Alberto

27-31 Bispo ausente

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4 Julho de 2015Folha Diocesana de Guarulhos

Formação

As vezes ouvimos de pessoas cristãs ou não o seguinte pensamento: “Se Jesus voltasse hoje, com certeza ele iria se comunicar pelas redes so-ciais”. Evidentemente, penso eu, que Jesus poderia sim utilizar de tais meios,mas com toda sua Sabe-doria, não seria escravo, como lamentavelmente hoje em dia vemos tantas pessoas com milhares de amigos na rede, mas em uma profunda solidão, além de tais pessoas possuir uma necessidade fre-nética de estar constantemente clicando. Talvez, Jesus até nos convidasse para um encontro através do facebook, whatsapp, mas com certeza valorizaria um telefonema ou de maneira especial a vinda até nossa casa para fazer o convite pessoalmente e aproveitaria para tomar um cafezi-nho e comer um pedaço de bolo. Ao colocar seu perfil na rede, não acres-centaria nada, nem omitiria sua real condição, pois Ele é a Verdade. Suas fotos, ah! disso eu tenho cer-teza, não postaria apenas aqueles encontros aonde as pessoas estariam todas sempre sorrindo, fazen-do caras e bocas, apesar de que quando estamos com Jesus estamos felizes, mas quantos de nós o

encontramos ao menos no domingo e nem sempre nossa alegria é real. Mas, acredito que Ele postaria também aqueles momentos dificéis nos quais nem sempre conseguimos sorrir, ou mesmo algumas fo-tos dele em que por tanta miséria humana, apesar de seus ensinamentos estarem sendo divulgados até mesmo pelas redes sociais, mas ainda tão pou-co vividos, Ele apareceria triste. Divulgaria as fotos dos irmãos que a maioria não vê, pois para socie-dade são como invisiveis: os moradores de rua, os pobres, os simples. Os vídeos que ele postaria, talvez os que pudessem nos chamar atenção sobre o que vem acontecendo em várias partes do mundo.Cristãos sendo mortos e perseguidos, crianças sendo abor-tadas, direitos humanos sendo desrespeitados. Para nos animar, com certeza publicaria as frases, catequese do papa Francisco e divulgaria o livro que traz todo os ensinamentospara vivermos bem e felizes. Livro este, que dizem ser o mais ven-dido em todo mundo, pena que ainda tão pouco orado, refletido e vivido, a Biblia.

Lígia Fonseca - Pastoral da Criança

Reflexão JESUS NÃO É VIRTUAL

1 Acolhe o Mensageiro e Sua Mensagem como amigo querido: Jesus, o Evangelho

e a Cruz que nos oferece – “quem quiser me seguir...” (Lc 14, 27-34).

2 Assenta-se aos pés do Senhor para es cutá-Lo e opta pelo essencial: Jesus e

Sua Palavra, para fazer diferente, bem e com amor todas as coisas, num caminho de conver-são e confiança no Evangelho – “convertei-vos e crede no Evangelho” - (Lc 10,38-41).

3 Não se entrega nem mesmo na prisão e não se faz de vítima por causa das per-

seguições e dificuldades, mas lê tudo isto à luz dos sofrimentos de Cristo.

4 Completa em sua carne o que falta à Pai-xão de Cristo por amor a Sua Igreja.

5 Acredita profundamente na pessoa de Jesus Cristo enquanto “esperança da gló-

ria”, ou seja, na proposta de um mundo novo, um sinal do Reino.

6 Não busca interesses particulares, mas a construção da comunidade cristã.

7 Põe todos os recursos e dons a serviço da Palavra de Deus.

8 Preocupa-se com todos, porque o Projeto de Deus – que é de liberdade e vida – se

destina a todos.

9 Faz a síntese entre a ação e a contempla-ção – trabalho e oração – pois sabe que a

ação sem a escuta da Palavra de Deus a torna vazia e uma oração sem ação é estéril e alie-nante.

10 Acolhe Deus na pessoa do outro, es-cutando-o. Confiante em Deus, pois

sabe que é imensamente recompensado por Sua Infinita Bondade.

Que as características do discípulo mis-sionário do Senhor Jesus estejam presentes em nossa fidelidade a Ele, pois Deus merece o melhor de cada um de nós. E como merece! Peçamos sempre a ajuda do Divino Es-pírito Santo, pois, sem Ele e Sua ação, nada somos e nada podemos.

Vinde, Espírito Santo...

Pe. Otacilio F. LacerdaVigário da Forania Imaculada

DEZ CARACTERÍSTICAS DO DISCÍPULO MISSIONÁRIO DE JESUS

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5Julho de 2015 Folha Diocesana de Guarulhos

Pastoral emDestaque

EXISTE AMIZADE VERDADEIRA? Falando da VidaNo mês de julho comemora-se o dia do amigo. As redes sociais, normalmente ficam repletas de mensagens e frases valorizando a amizade. Segundo Aristóteles o ser humano é um ser social e, portanto, não consegue viver sozinho, mas será que é possível acreditar em amizades verdadeiras? Schopenhauer um dos maiores pensa-dores do século IXX acreditava que a amizade verdadeira não existe, pois exigiria uma partici-pação intensa e desinteressada que o ser hu-mano não é capaz de dar, devido ao egoísmo que é próprio da sua natureza. Já Aristóteles acreditava que é possível existir amizade ge-nuína e verdadeira já que o ser humano tam-bém possui virtudes. A palavra “amigo” é derivada do verbo amar que sugere uma ligação mais profunda entre as pessoas e para construir uma ligação desse gênero é preciso sair um pouco de si e conhecer o outro, tarefa nem sempre fácil. Todavia se decidíssemos ou tentássemos vi-ver sem amigos, seríamos pessoas isoladas e infelizes como foi o próprio Schopenhauer. Mas Filosofia à parte existem vínculos

de puro interesse que não podem ser con-fundidos com amizade porque são víncu-los fisiológicos no sentido de que cumprem apenas uma função que interessa à uma das partes ou à ambas. Como são vínculos funcionais, termi-nada a sua função a amizade também termi-na. Esse tipo de vínculo infelizmente tornou--se a base de muitos relacionamentos como namoros, casamentos, relações profissionais, políticas, etc. Talvez isso explique porque os vínculos sociais estão fragilizados. De fato, a sociedade como um todo, representada pelas suas instituições em todas as esferas, perdeu parte da sua credibilidade e o resultado é que as pessoas desconfiam de tudo e de todos. Faltam lastros de lealdade, sinceridade e companheirismo. Em outras pa-lavras, falta amizade sincera. Ao contrário do que existe numa ami-zade sincera, na amizade fisiológica o centro não é o “nós” e sim o “eu mesmo” caracteri-zando uma atitude egoísta que visa satisfazer apenas o interesse individual. Vivemos atualmente a era do descar-tável onde os objetos têm uma função redu-zida e está relacionada ao conceito que eu

chamo de aproveitabilidade. Sendo assim fica-se com o que é aproveitável da relação e descarta-se o resto. Talvez esse conceito explique algumas formas de amizade muito conhecidas, mas que no fundo, não são verdadeiras. Exem-plo: amizade colorida onde o que importa são as cores do prazer, amizade gasolina onde o objetivo principal é a carona, amizade virtual onde os encontros são pela internet, amizade hospital para se queixar de dores ou amizade Santa Edwiges que busca o outro quando está endividado. Não é possível pensar em amizade verdadeira que não tenha por base o amor ao próximo. A vida de Jesus e os seus exemplos apontam para esse caminho que é a base ide-al para a construção de relacionamentos dura-douros em todas as esferas sociais. Concluindo, construir amizades ver-dadeiras é uma tarefa difícil mas vale a pena. Termino com uma frase tirada do livro Ecle-siático 6, 14-17: Um amigo bom e fiel vale mais que um tesouro.

Romildo R.AlmeidaPsicólogo clínico

Os padres da diocese de Guarulhos estudaram com Dom Edmilson e partilharam em grupos por foranias, as novas Diretrizes Gerais da Ação Eganvelizadora da Igre-ja no Brasil aprovadas pelos bispos em Aparecida. Os vigários das foranias assumiram a mis-são de articular os estudos em cada região da dio-cese e animar o povo de Deus como faz o bispo auxiliar de Brasília e secretário geral da CNBB, dom Leonardo Ulrich Steiner na carta de apresentação das diretrizes, dizendo: “Elas expressam a razão da evangelização, da ação evangelizadora, da missiona-

riedade. Indicam os elementos fundamentais para a animação da ação evangelizadora da Igreja no Brasil. A Igreja no Brasil participa do cuidado pela pregação, pelo testemunho” e deseja responder à pergunta do papa Francisco: “O que Deus pede a nós?”. “Os bis-pos do Brasil, com as Diretrizes da Ação Evangeliza-dora 2015-2019, fazem repercutir a interrogação do papa”, diz o bispo. As Diretrizes auxiliarão no processo de pla-nejamento pastoral das Igrejas particulares, do secre-tariado geral da CNBB, das iniciativas da vida consa-grada e dos movimentos eclesiais. Nesta nova versão das DGAE, estão as ur-gências missionárias do Documento de Aparecida enriquecidas com as propostas da Alegria do Evan-gelho e de uma Igreja em saída, bem como das medi-tações da constituição Verbum Domini. “O magisté-rio de papa Franscisco demonstra que as urgências devem tornar-se prioridade na ação evangelizadora da Igreja no Brasil”, considera dom Leonardo.

“Ide pelo mundo inteiro e anunciai aBoa-Nova a toda criatura!” ( Mc 16,15 )

SACERDOTES ESTUDAMDIRETRIZES GERAIS

Dom Edmilson e vigários forâneos

Padre Rodrigo Cardoso e Padre Marcos

Padre Ednaldo durante a palestra de dom Edmilson

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Aconteceu6 Julho de 2015Folha Diocesana de Guarulhos

Após três dias de reuniões em Aparecida (SP), os bispos do Regional Sul 1 da CNBB encerraram no dia 11 de junho , a 78ª As-

sembleia do episcopa-do paulista. A reflexão central desse ano foi sobre as “Diretrizes da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil para 2015-2019, aprovadas pela Assembleia Geral da CNBB, e suas impli-cações para o Regio-nal”. Presidiu a cerimô-nia de encerramento a

nova presidência eleita: o arcebispo metropolitano de Campinas, dom Airton José dos Santos; vice-presidente, Dom Pedro Luis Stringhini, bispo da diocese

de Mogi das Cruzes; secretário-geral, dom Júlio Endi Akamine, bispo auxiliar da Arqui-diocese de São Paulo e Vigário Episcopal da Região Lapa. O novo presidente expressou gratidão pela confiança da Assembleia, pa-rabenizou os antecessores da Presidência pelo excelente trabalho e pediu apoio a to-dos neste novo mandato a serviço à Igreja no estado de São Paulo.

( Fonte: Site da cnbbsul1 )

Dom Edmsilson Amador Caetano foi eleito presidente do Sub-regional SP2 que com-põe as seguintes dioceses: Guarulhos, Osasco, Santos, Santo André, Mogi das Cruzes, Santo Amaro, Campo Limpo e São Miguel Paulista.

ASSEMBLEIA REGIONAL SUL 1 DA CNBB

No dia 31 de maio, aconteceu na Paróquia Nossa Senhora de Fátima no Jardim Tranqui-lidade, a ordenação diaconal dos seminaristas Thiago Ramos e Johnny Bernardo . A Celebra-ção de ordenação foi presidida por Dom Ed-milson Amador Caetano, bispo de Guarulhos e concelebrada por inúmeros sacerdotes e a presença de diáconos. A igreja ficou lotada com a participação de familiares, seminaristas, religiosos(as) e fiéis das mais diversas paróquias da diocese que organizaram ônibus e chega-ram cedo para testemunhar o ato de entrega total dos novos diáconos a serviço da Igreja. Dom Edmilson com muita alegria em sua homilia, ressaltou aos ordenandos a mis-são do diácono na Igreja que é fundamental-mente anunciar a Palavra de Deus, servir ao altar e promover o Reino de Deus servindo os mais necessitados da sociedade. O diácono Thiago Ramos foi designa-do a servir na Paróquia Nossa Senhora de Fá-tima – Aracília e o diácono Johnny Bernardo na Paróquia Santa Rosa de Lima – Recreio São Jorge. No encerramento da celebração os diá-conos agradeceram a todos e após a benção final permaneceram na Igreja para receberem os cumprimentos.

Pascom Diocesana

DOM EDMILSON ORDENADIÁCONOS EM GUARULHOS

Diácono Johnny Bernardo, Dom Edmilson e Diácono Thiago Ramos

Dom Pedro Luis Stringhini, Dom Airton José dos Santos e Dom Júlio Endi Akamine

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7Julho de 2015 Folha Diocesana de Guarulhos

Aconteceu

Dia 18/06, fiéis da Igreja Católica da Diocese de Guarulhos, juntamente com autoridades ecle-siais da Diocese, foram as ruas da cidade para uma grande mobilização em prol da melhoria da saúde pública do município. A mobilização, que reuniu cerca de 2000 participantes, iniciou-se em frente a Praça Ge-túlio Vargas, nas imediações da Câmara Muni-cipal, e seguiu pelas principais vias do Centro de Guarulhos.

Dom Edmilson Caetano, Bispo Diocesa-no de Guarulhos, e o Padre Tarcísio Almeida, as-sessor diocesano das Pastorais Sociais, falaram com o povo ali reunido, sobre a importância da luta em favor das melhorias da saúde em nos-sa cidade. Além de outras autoridades da Igreja Católica, fizeram-se presentes também repre-sentantes de todas as pastorais sociais, assim como membros de outras pastorais e movimen-tos da Igreja. No decorrer da manifestação, o excelen-tíssimo prefeito da cidade de Guarulhos, Sebas-tião Almeida, e atual vice-prefeito e secretário municipal da saúde, Carlos Derman, acompanha-ram a leitura das reivindicações e receberam em mãos, um documento elaborado pela diocese, formalizando as reivindicações ali apresentadas. Continuemos unidos e mobilizados para uma saúde digna para todos os moradores de nossa cidade.

Pascom Diocesana

MOBILIZAÇÃO PELA SAÚDE PÚBLICA EM GUARULHOS

Dom Edmilson Amador Caetano, bispo de Guarulhos, visitou o canteiro de obrasda Creche São Rafael, dia 20 de junho. Em uma emocionante cerimônia que contou com a pre-sença da Secretária Adjunta de Educação, Nei-de Marcondes, do Presidente do Rotary Club de Guarulhos Sul, Alexandre Alonso, de membros da Família Missionária, colaboradores da Congrega-ção Nossa Senhora das Dores, pais, alunos e re-presentantes da comunidade, o bispo abençoou o projeto, os parceiros e os operários que cons-troem a nova creche. Em sua mensagem, Dom Edmilson des-tacou a importância da providência divina para

que boas coisas aconteçam na vida das pessoas e que por isso a Creche São Rafael fará a diferen-ça na vida de muitas famílias. Alexandre Alonso, ressaltou a parceria do Rotary e a Associação dos Funcionários daABB e outras muitas conquistas que permitiram o início e avanço das obras. Lembrou que ain-da existem duas importantes etapas a serem cumpridas: o acabamento de alvenaria, mobilia e equipamento das instalações.

“Confie no Senhor com o todo o coração, e não se apoie em sua própria força”. ( Sb 3,5 )

Saiba mais acessando:www.crechesaorafael.com.br

DOM EDMILSON VISITA OBRAS DA CRECHE SÃO RAFAEL

Concentração na Praça Getúlio Vargas Pe. Tarcísio entrega documento para o prefeito Sebastião Almeida

Pe. Frizzo, Pe. Tarcísio e Dom Edmilson em carro de som

Dom Edmilson, as irmãs de N. Sra. das Dores e responsáveis pelo projeto

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8 Julho de 2015Folha Diocesana de Guarulhos

Vida ReligiosaIrmã Maria da Glória Monteiro, foi co-fundadora da Congregação das Irmãs Paroquiais de São Francisco. Nasceu em 26 de agosto de 1922 na Cidade de Valença – Rio de Janeiro. Seus Pais: Miguel Monteiro Junior e Maria Augusta Monteiro. Sua Família foi agraciada por onze filhos, Irmã Maria da Glória foi a sexta filha.Aproveitou bem a sua juventude dedicando ao trabalho na Alfaiataria como costureira na época serviço só para homens, aos esportes e lazer. Tor-cedora do Esporte Clube Vasco da Gama, onde fez parte do time de Voleibol. Chegando aos trinta anos comeu uma in-quietude, aquilo que fazia já não lhe dava alegria. Foi em busca de uma mudança de vida procurando ser acolhida num Convento. Devido às exigências de dotes esse desejo se tornava impossível, até que conversando com Frei Ático Francisco Eyng – OFM, pároco da Igreja Nossa Senhora da Con-ceição em Nilópolis – RJ, esse lhe propôs começar uma Congregação. Assim aos 08 de dezembro de 1953 com o seu SIM aceita ser Co-fundadora da Congregação das Irmãs Paroquiais de São Fran-cisco junto com Irmã Ruth Maria de Oliveira que faleceu logo depois aos 29 de junho de 1954. Fez seus votos perpétuos na Catedral da Sé em São Paulo – SP em 02 de fevereiro de 1973, já que nessa época a sede da Congregação já estava es-tabelecida em São Paulo – SP. Nas paróquias por onde passou, divul-

gou a devoção à Nossa Senhora com as cape-linhas e a devoção do santo terço nas famílias, grupos de rua, Pastoral da Criança, a devoção ao Sagrado Coração de Jesus ao qual propôs a dinâmica a cada dia de junho tirava um espinho do coração de Jesus e se colocava uma flor, animava as liturgias tocando Órgão, catequese e secretariado paroquial etc. Sendo obediente aos trabalhos da con-gregação e à sua missão vocacional, trabalhou nos estados de Rio de Janeiro em Nilópolis e no Bairro Aparecida, no Paraná em Congoinhas e Flor da Serra em São Paulo – Presidente Al-tino em Osasco, Mandaqui, Lauzane Paulista e Vila Rosa, e em Minas Gerais na Cidade de Pintópolis e Januária. Na Congregação além da co-fundação foi Formadora do Aspirantado e Postulantado, Superiora Geral, Coordenadora de Fraternidade, Secretaria e Conselheira. Aos seus 92 anos realizou sua Páscoa, que ela possa ser lembrada por toda dedicação à Congregação e ao Povo de Deus, e que possamos hoje louvar a Deus e que ela seja rodeada de luz e alegria em sua partida para a Casa do Pai. Fizeram-se presentes para prestar suas últimas homenagens, diversos sacerdotes da Diocese de Guarulhos, entre os quais, o Pe. Antonio Bosco, Vigário Geral da diocese, bem como, todas as irmãs integrantes da Congre-gação das Irmãs Paroquiais de São Francisco, familiares, amigos e inúmeros paroquianos do Santuário de Nossa Senhora do Bonsucesso.

A missa foi presidida por Dom Sergio de Deus Borges, bispo auxiliar da Região Santana. Durante a homilia feita por D. Sergio, ele ressaltou: “O senhor prepara um lugar para nós. É necessário reconhecermos através da Palavra de Deus, um caminho que nos prepara a esse encontro com Deus”. Lembrando um pouco sobre a trajetória da Irmã Maria da Glória, ele nos diz: “Ela desde sempre foi feita para a glória de Deus, e por isso, ela aceitou viver e sempre viveu intensamente sua vocação e a fé em Jesus Cristo”. Após a cerimônia das exéquias, todos que se fizeram presentes no velório, seguiram em corte-jo, até o cemitério Nossa Senhora do Bonsucesso, local em que Ir. Maria da Gloria foi sepultada.

Irmã Maria das Virgens

IRMÃ MARIA DA GLÓRIA

Que o próprio Deus da paz vos santifique total-mente, e que tudo aquilo que sois – espírito, alma, corpo – seja conservado sem mancha alguma para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo! (1Ts 5,23) Com este objetivo, realizou-se um encon-tro de atualização para presbíteros, nos 22 a 24 de junho, na Casa de encontro Madre Cabrinni, promo-

vido pelo sub regional SP2, que contém oito dioce-ses, entre elas nossa Diocese de Guarulhos. Com a presença de 35 padres, a assessoria do Pe. Dr. Anselmo Limberger, refletimos sobre o desenvolvi-mento afetivo e emocional do presbítero. Vimos que todo ser humano possui diversas dimensões que devem estar integradas e conscientes de si, para que exista um equilíbrio que gera saúde para servir e amar. Todavia se os presbíteros, bem como cada pessoa, não se perceberem em suas capacida-des e desafios, pode-se migrar da saúde para a doen-ça, tornando a pessoa do presbítero incapaz de uma vida e missão de acordo com sua identidade. Nosso encontro marcou-se com fortes momentos de espiritualidade (Eucaristia, Liturgia das Horas, oração pessoal), de estudo da psico-logia humana (Conferências com caráter científico e testemunhal), de convivência (partilha de vida, confraternização). Ainda nestes dias fomos visita-dos por alguns padres ligados à pastoral presbite-

ral nacional, bem como por Dom José Negri, bispo coadjutor de Santo Amaro. Nestes dias de formação e autoconheci-mento ressoavam em meu coração as palavras de Santa Teresa D’Ávila, em seu Livro Castelo interior: “Todos os nossos pecados procedem do fato de não nos conhecermos devidamente”. Assim este autoconhecimento, que vivemos nestes dias, des-ponta como fonte de santidade e descoberta de nossa vida e missão, como presbíteros. Os frutos mais imediatos desse belíssimo en-contro foram uma maior percepção de nós mesmos, sem medo de olharmos nossas próprias fragilidades e capacidades, a luz da psicologia e principalmente do Evangelho, para que nossa vida presbiteral seja integrada sadiamente, corpo, alma e espírito, para amarmos e servimos ao Povo de Deus.

Padre Weber GalvaniChanceler do Bispado

FORMAÇÃO PARAPRESBÍTEROS SP2Vida Presbiteral

Presbíteros diocesanos presentes no encontro

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9Julho de 2015 Folha Diocesana de Guarulhos

BíbliaÉ sempre inspirador revisitar as páginas do livro dos Atos dos Apóstolos. Em tempo de reuniões avaliativas nas comunidades realiza-das no desejo de responder aos novos desa-fios impostos pela realidade, na obra atribuída a Lucas, o mesmo autor do evangelho, encontra-mos textos inspiradores para as comunidades interessadas por novos métodos, novas lingua-gens e novas estruturas no anúncio da mensa-gem de Jesus Cristo. No capítulo 15,1-35, Lucas narra a As-sembleia de Jerusalém. Assim como hoje, o en-contro em Jerusalém aconteceu para resolver conflitos, debater diferentes opiniões e propor pistas para de ações. Com a morte de Jesus – no ano 30 d.C - e, em seguida o martírio de Estevão – ocor-rido no ano 34 d.C. – Jerusalém passa a ser uma cidade perigosa para pessoas que se de-clarassem discípulas do Nazareno. O Sinédrio – formado por três classes de pessoas: chefes das famílias mais tradicionais; sacerdotes e ex--sumos sacerdotes e escribas constituíam um grupo de 71 membros – orquestra forte opo-

sição aos adeptos do “caminho”. Antioquia, Síria, cidade grande, rica e com forte diversi-dade cultural passa a ser sede das atividades missionárias. Na região, a mensagem de Jesus é anunciada. Pessoas de outras culturas abra-çam a proposta cristã. Mas o que fazer quando pessoas aceitam a mensagem de Jesus mas não a prática da circuncisão – marca que se faz no prepúcio como pertença ao povo de Israel - da observância à Lei e costumes da tradição judaica? Para solucionar tantas questões, só mesmo um encontro entre os responsáveis. A assembleia, conhecida como o Con-cílio de Jerusalém, aconteceu em meados do ano 50 d.C. O encontro foi excelente oportu-nidade para reunir testemunhas oculares de Jesus, anciãos, apóstolos e fariseus conver-tidos. As discussões foram acaloradas. Pedro interveio. Barnabé e Paulo narraram suas ex-periências junto aos gentios. Coube a Tiago, bispo de Jerusalém, conciliar e propor cami-nhos para o crescimento e fortalecimento na pregação e vivência da mensagem. Por fim, uma carta foi redigida às igrejas enfatizando o valor das diferentes culturas e que todos de-

viam conhecer melhor as Escrituras – Antigo Testamento. Sem as escrituras é impossível conhecer Jesus e sua mensagem.

Padre Antonio C. FrizzoAssessor da Escola de Fé e Política

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ATOS: ONTEM E HOJE,O VALOR DAS ASSEMBLEIAS

LiturgiaA ação evangelizadora da Igreja tem seu ponto de chegada e de partida na Liturgia. Por isso, no documento das Diretrizes, liturgia, anúncio, teste-munho e missão estão em íntima sintonia. A Igreja “conclama a todos para reunir-se na fraternidade, acolher a Palavra, celebrar os sacramentos e sair em missão, no testemunho, na solidariedade, e no claro anúncio da pessoa e da mensagem de Jesus Cristo” (n. 14). É na ação litúrgica que “os discípu-los missionários experimentam o fascínio que faz arder seus corações, e os leva a tudo deixar e a vi-ver um amor incondicional a Cristo (...) A experiência do encontro transformador com Jesus insere seus discípulos na comunhão com a Santíssima Trindade e lhes comunica a missão de anunciar o Reino de Deus” (n. 4 e 7) As Diretrizes propõem como urgência que a Igreja seja casa da iniciação cristã, um espaço para crescer no cultivo da amizade com Cristo na oração pessoal, na celebração litúrgica, na experiência co-munitária e no compromisso apostólico (cf. n. 42). Por isso a liturgia na comunidade seja local de “con-tato pessoal e comunitário com a Palavra de Deus”

e “lugar privilegiado de encontro com Jesus Cristo” (n. 48), para animar os que estão na comunidade, conquistar os que estão afastados e cativar os que ainda não atingimos. As Diretrizes destacam também como ur-gência a animação bíblica da vida e da pastoral. E a liturgia é um espaço privilegiado onde Deus fala à comunidade, porque está, por sua natureza, im-pregnada da Escritura Sagrada e “pode seu uma experiência intensa e feliz do Espírito, um consola-dor encontro com a Palavra, uma fonte constante de renovação e crescimento” (n. 95). Portanto, a leitura orante seja “incentivada e reforçada, conforme as orientações da Igreja, de modo que proporcione a comunhão com o Senhor e ilumine a realidade vivida pelos participantes, animando-os e despertando-os para o compromisso evangélico a serviço do Reino de Deus” (n. 98). A melhor catequese litúrgica é a liturgia bem celebrada, e a pastoral da liturgia “deve conjugar os esforços e as iniciativas necessárias para animar a vida litúrgica de uma comunidade, paróquia, dioce-se, levando em conta sua realidade histórica, cultu-ral, eclesial, de modo que os cristãos possam tomar

parte das celebrações de forma ativa, consciente e plena, e colher dela os frutos espirituais. Isto supõe: a) formar permanentemente a assembleia litúrgica, dedicando especial atenção aos ministros ordena-dos e às equipes de celebração; b) preparar as ce-lebrações, respeitando-se as partes que compõem o rito; c) realizar com dignidade e competência as ações celebrativas; d) avaliar a preparação (n. 86 e 87). Supõe ainda “investir na animação bíblica da vida e da pastoral, em agentes e equipes, levando à instituição e à formação continuada dos ministros e ministras da Palavra e leitores” (n. 101). As Diretrizes apontam que todo processo de evangelização deve ser realizado com “evangeli-zadores que se abrem sem medo à ação do Espíri-to Santo, que anunciam a boa-nova com uma vida transfigurada pela presença de Deus, e que rezam e trabalham” (n. 128). Preparando-nos para a Assem-bleia Diocesana, que estas luzes nos ajudem a sin-tonizar nossa liturgia e nossa pastoral, como ações carregadas de sentido espiritual.

Padre Jair CostaAssessor Diocesano de Liturgia

DIRETRIZES, LITURGIA, ANÚNCIO,TESTEMUNHO E MISSÃO

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DIA HORÁRIO ORGANIZAÇÃO ATIVIDADE LOCAL

1 9h30 CODIPA Coordenação Diocesana Cúria Diocesana

1 Past. Criança Enc. de Líderes áreas 5/6

2 9h30 CP Conselho de Presbíteros Cúria Diocesana

2 15h CP Encontro do CleroSecretário Educação

CDP

4 15h PASCOM Reunião mensal CDP

4 9h30 Batismo Reunião equipe Sto Antonio - Parque

4 13h-18h30 ECC - 1ª Etapa Imaculada

Formação geral e equipe Santuário S.Judas

4 15h-18h Sobriedade Reunião FOMAD Adamastor Centro

4 15h Past. Saúde Reunião da CDDV Catedral

3 a 5 Dia todo ECC - 1ª Etapa 1ª Etapa Jd. Alice

5 17h Sobriedade Via Sacra da Sobriedade Santa Rita

5 8 - 12H Setor Juventude Congresso de Lideranças

5 14h30 - 17h

Past. Saúde EncontroBimestral para os Agentes

CDP

5 Past. Familiar Bonsucesso e Fátima

Encontro de 2ª União

6-10 RETIRO DO CLERO

7 14h30 Dízimo Reunião Equipe CDP

8 14h Past. Criança Assembleia Anual Sta. Rita - Cumbica

11 14h SAV Reunião mensal Catedral

11 14h30-16h30 COMIDI Reunião equipe CDP

11 8h-15h IAM Gincana a definir

11 17h-23h SHALOM Aniversário da comunidade a definir

12 8h-17h Sobriedade Encontro Diocesano a definir

14 9h30 Economato Cúria Diocesana

15 SAV Confraternização Vocacional a definir

15 20h EDM Fechamento semestre CDP

16 9h PPI Reunião CDP

17-19

Dia todo ECC 1ª etapa - Cocaia

1ª Etapa Escola Glauber Rocha

18 8h-15h COMIDI/IAM Implantação IAM CDP

19 PJ Romaria da Juventude a definir

21 13h-17h Past. Criança Reunião Diocesana21-24 Semana Diocesana de Formação foranias 25-26 8h-18h SHALOM Retiro Com. Aliança e Vida CDP

dia 25

8h30 Animação BíblicoCatequética

Escola Foranias

25 7h30--18h30

ECC -Imaculada Formação coord. de círculos Tranquilidade

26 PPI Missa Dia dos avós Paróquias

27 a 29

Enc. Bispos da Província SP

31 a 02/08

Dia todo ECC 1ª etapa - Jd.Cumbica

1ª Etapa Jd. Cumbica

31 a 02/08

Dia todo ECC 1ª etapa - Jd. Adriana

1ª Etapa EscolLídia Kitz

31 a 02/08

Dia todo ECC 1ª etapa - Vila Fátima

1ª Etapa EscolaGlauber Rocha

Programe-se10 Julho de 2015Folha Diocesana de Guarulhos

ANIVERSARIANTESNascimento 09 (1957) Pe. Lauro Luiz Vizioli12 (1944) Pe. Berardo Graz

22 (1982) Pe. Weber Galvani26 (1943) Pe. Joaquim Rodrigues 31 (1966) Pe. Dr. José Carlos (Téo)

Julho - 2015

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11Julho de 2015 Folha Diocesana de Guarulhos

Vai Acontecer

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IMPRESSOESPECIAL

7220993744 - DR/SPMMITRA DIOCESANA

CORREIOSDiretor Geral: Pe. Marcos Vinícius Clementino - [email protected] Resp.: Rodrigo M. Lovatel - MTB. 46.412 - SP Secretária: Caetana Cecília Filha | Orientação Pastoral: Pe. Francisco Veloso Jr.Editoração Eletrônica: Luiz Marcelo Gonçalves - 11 991346144Impressão: Gráfi ca Marmar - Fone: 11 7830-2554Cúria Diocesana - Av. Gilberto Dini, 519 - Bom Clima - Cep: 07122-210Contato: 11 2408-0403 - Email: [email protected]: 28.000 exemplares - www.diocesedeguarulhos.org.br

12 Julho de 2015Folha Diocesana de Guarulhos

Especial

ATENÇÃO COLABORADORES: Enviem suas matérias até o dia 15 de cada mês, contendo no máximo 30 linhas, com corpo 14.Caso venha com um número maior de linhas, faremos a redução proporcional do conteúdo.

Os bispos do Regional Sul 1 da CNBB (São Paulo) reunidos em Aparecida (SP) para a 78ª. Assembleia dos Bispos, divul-garam uma nota referente aos aconteci-mentos da recente “parada gay 2015”.

MENSAGEM AOS CATÓLICOSE A TODOS OS CIDADÃOS

Nós, Bispos Católicos das Dioceses do Estado de São Paulo, reunidos na 78ª Assembleia do Regional Sul I da CNBB, diante dos acontecimentos da recente “pa-rada gay 2015”, ocorrida na cidade de São Paulo, com claras manifestações de des-respeito à consciência religiosa de nosso povo e ao símbolo maior da fé cristã, Jesus crucifi cado, em nome da verdade que cre-mos, vimos através desta, como pastores do Povo de Deus:

Afi rmar que a fé cristã e católica, e outras expressões de fé encontram defesa e guarida na Constituição Federal: “é invio-lável a liberdade de consciência e de cren-ça, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias” (artigo 5º, inciso VI). Lembrar que todo ato de desrespei-to a símbolos, orações, pessoas e liturgias das religiões constitui crime previsto no Có-digo Penal: “escarnecer de alguém publi-camente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publi-camente ato ou objeto de culto religioso” (Art. 208 do Código Penal). Apelar aos responsáveis pelo Poder Público, guardiães da Constituição e res-ponsáveis pela ordem social e pelo estado democrático de direito, que defendam o di-reito agredido. Expressar nosso repúdio diante dos lamentáveis atos de desrespeito ocorridos; queremos contribuir com o bem-estar da sociedade, pois somos, por força do Evan-gelho, construtores e promotores da liber-dade e da paz. Manifestar nossa estranheza ao constatar um evento, como citado seja au-torizado e patrocinado pelo poder público, e utilizado para promover atos que afron-tam claramente o estado de direito que a Constituição garante. Lembrar a todos as atitudes fi rmes do Papa Francisco quanto ao respeito pelo

ser humano, aos mais pobres, aos mais simples, à religiosidade popular. Recordar aos católicos que a profa-nação de símbolos religiosos pede de nós um ato de desagravo e de satisfação reli-giosa, pela oração e pela penitência, pedin-do ao Senhor Deus perdão pelos pecados cometidos e a conversão dos corações. Reafi rmar, iluminados pelo Evange-lho e conduzidos pelo Espírito Santo, nos-so respeito a todas as pessoas, também a quem pensa diferente de nós. E convida-mos os católicos e pessoas de boa vontade a contribuírem, em tudo, para a edifi cação da justiça e da paz, do respeito a Deus e ao próximo. Por fi m, confi rmamos nosso segui-mento a Jesus Cristo e damos testemunho da beleza de nossa fé católica, na certeza de que, assim, contribuímos para o bem da sociedade, anunciando o que de melhor re-cebemos: Jesus Cristo crucifi cado, “força e sabedoria de Deus” (1Cor 1,23s), fonte de toda misericórdia.

Aparecida, 11 de junho de 2015.

Cardeal Dom Odilo Pedro SchererPresidente do Conselho Episcopal

Regional Sul 1 – CNBB

Dom Moacir SilvaVice-Presidente do Conselho Episcopal

Regional Sul 1 – CNBB

Dom Tarcísio ScaramussaSecretário do Presidente do Conselho

Episcopal Regional Sul 1 – CNBB

BISPOS DO REGIONAL SUL 1 DA CNBBDIVULGAM NOTA

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