Fernando Smith

Estas poesias eu escrevi no período da minha vida

quando eu conheci um homem que veio de outro

mundo, ele não veio em uma nave espacial, mas veio

em carne e sangue experimentar o drama humano.

Quem já imaginou isto, parece até um mito grego, quem

já imaginou um deus que se tornasse homem de carne e

sangue para sentir o que é ser mortal?

Ele fez isto, o filho único de Deu se fez carne e habitou

entre nós, se fazendo então primogênito, para trazer nós

pobres mortais a deidade com ele.

Porque todos os filhos de Deus são através de Jesus,

Yeshua, deuses, ou semi-deuses ainda que

temporariamente, mas eleitos para vida eterna amém.

Uma rosa vermelha desabrochou diante de mim.

E o silêncio estava em volta dela.

O sol suave da manhã bateu em meu rosto.

E acenderam-se os meus olhos.

O orvalho sobre, a rosa eram como gotas de sangue

que escorriam.

Peguei pelo galho aquela rosa, e um espinho perfurou

o meu dedo.

Rompeu-se então o silêncio daquela manhã.

Uma voz suave falou dentro de mim.

Eu sou Jesus e falo contigo por esta rosa vermelha.

Então minha alma desabrochou para a salvação e um

Delicioso perfume inundou o meu ser

Jardim meu jardim!

As rosas são tão lindas e perfumadas.

A sua beleza não canso de admirar.

Mas os espinhos da caminhada,

Quase me fizeram parar.

Lembro-me das Rosas,

E dos lírios que plantei...

Perfume suave ao rei dos reis.

Ah jardim das minhas delicias!

Que tanto cultivei.

Ah flores tão lindas que plantei!

Que tanto quis assim.

Regava com lágrimas o meu jardim.

Sou uma flor tão pequena no meio de ti.

Mas o perfume mais precioso,

Exala de mim.

A onde estão todas as flores que cultivei,

Que tanto vi desabrochar.

Foram arrancadas pra outro lugar.

Quando me lembro sinto vontade de chorar.

Sopra se o vento e caem as flores.

Mas a palavra de Deus continua a falar.

Levanta vento norte, vem tu vento sul,

Assopra no meu jardim.

E Derrame os aromas sem fim.

Porque ele está em flor.

Uma grande e misteriosa porta se abriu.

E até aqui me ajudou o senhor.

Eu sempre quis o seu amor.

Mas ele começou de vagar.

Sem pressa, parecendo não existir.

Enquanto eu te inundava, te molhava.

Teu amor veio em conta gotas.

Eu me perguntava se o amor podia vir aos poucos.

Porque eu queria um amor transbordante,sem

reservas.

Mas teu amor foi crescendo de gota em gota.

E o que começou contido era agora uma fonte.

Que agora jorrava do teu imenso coração.

E da tua perfeita disponibilidade de amar.

Então percebi que não importa à medida que o amor

começa

Se vem molhar ou não molhar.

Dentro do conta gotas há muito amor retido.

Apenas liberado aos poucos por medo de sofrer.

O cálice está cheio e transborda.

Minhas mãos se estendem para toma-lo.

Reflete todo exterior, minha vida.

Num cálice de prata batida.

Tudo se reflete nele como espelho.

Vejo o intenso conteúdo vermelho.

É como um bom vinho desejado.

Tomo o cálice de prata nas mãos.

Sinto a propriedade do material precioso.

Mas meu rosto se muda em tristeza.

É doloroso.

Estou cheio de angustia, diante do cálice.

Sei que preciso prova-lo.

Quero fugir e desejo toma-lo.

Penso que a vida é ingrata.

Diante do cálice de prata.

É tão belo e é tão triste.

Penso que Deus não existe,

Pois tenho que provar algo tão amargo.

Mas lembro de que Jesus já esteve diante de um cálice.

O cálice é o próprio sangue vertido.

O amor é muito pouco compreendido.

Confunde se no cálice de prata batida.

Negar a si mesmo para ganhar a vida.

Se ele não pode passar de minhas mãos, sem que eu

beba.

Faça se Deus a tua vontade.

Meus braços se erguem.

Com as invocações da minha alma.

Vejo Jesus à destra do pai.

Ministrando no santo dos santos.

Ele me leva a sala do trono.

Por um novo e vivo caminho.

Pela sua carne, pelo seu sangue.

Meu espírito estremece,

e minha alma chora.

Correm rios de água viva dentro de mim.

A luz envolve todo meu ser...

E perco todas minhas palavras.

Não sei se estou no céu ou na terra.

Mas me vejo face a face com Deus.

Como eu te daria a entender este amor.

Como eu te faria compreende-lo.

Pois é tão profundo quanto o amar

Tão imenso quanto o céu.

Tão ardente quanto o fogo.

Sim, ele arde aceso por ti.

Mas como eu te acordaria deste sono?

Como te despertaria?

O amor é mais forte que o ódio,

E a ele despedaça.

É um bálsamo que cura as feridas do fracasso.

Nossa união esta no arco Íris.

É uma aliança sem fim.

A distância alimenta mais ainda este amor.

Quando nos apartamos foi tal a noite e o dia.

Como o sol e a lua no seu cavalgar.

O sol ilumina toda extremidade da terra,

Para encontrar este amor perdido.

Os que são da noite rolam na cama.

Clamam para que vejam a luz da manhã.

Quando este amor será despertado.

Sem nenhuma nuvem.

Que encubra o calor deste amor sem fim.

Amor tão grande.

Tão sublime.

Tão profundo.

Este amor que um dia se revelou.

Oh profundidade da ciência.

Como medir a intensidade.

Deste amor de verdade.

Que um dia ele nos amou.

Ninguém jamais compreendeu

O grande amor de Deus.

Entregando seu filho por nós.

Elevo minhas mãos ao alto

E sinto as tocar o trono

Elas alcançam as alturas celestes

E eu me envolvo de luz e poder

Há uma fonte sibilante

Que ressoa o mais sublime som

De um nome maravilhoso

Do nome do meu senhor

Ela se propaga e ecoa

Sobre nuvens alvas de luz

Chegam ao trono da glória

Este nome é Jesus

Emanam dos meus lábios em ondas

E fluem como um rio a correr

Inundam a minha alma

Inundam todo meu ser

Encontrei uma pedra preciosa,

Uma pedra translúcida cristal.

Uma forma de ver diferente.

De ver sobrenatural.

Um cristal claro como vidro.

Pedras são presentes de luz.

Escondidas na cruz do mestre.

Na rocha chamada Jesus.

Para encontrar certas pedras.

É preciso escavar profundezas.

As pedras que se acham tão fácil.

São pedras de pouca beleza.