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O LIVRO DE JOSUÉ 1 AUTOR: Josué DATA: 1400 – 1370 a.C. TÍTULO: Grego jIhsoi' Iesoi (Josué, Jesus) Hebraico [uvAh>y Yehoshua (Jeová é Salvação) O LIVRO: - Cabe a Deus dar - Cabe a nós possuir

Josue seminario 2

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O LIVRO DE JOSUÉ1

AUTOR: JosuéDATA: 1400 – 1370 a.C.TÍTULO:

GregojIhsoi' – Iesoi (Josué, Jesus)

Hebraico[uvAh>y – Yehoshua (Jeová é Salvação)

O LIVRO:- Cabe a Deus dar- Cabe a nós possuir

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VERSÍCULO CHAVE3

"Assim tomou Josué toda esta terra segundo tudo o que o SENHOR tinha dito a Moisés; e Josué a deu em herança aos filhos de Israel, conforme as suas divisões, e tribos: e a terra repousou da guerra" - (11.23)

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LIÇÃO 2 - A ENTRADA NA TERRA (1 a 5)

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1. A Passagem do Jordão e os memoriais de entrada – 3,4

• O Povo deveria santificar e Deus faria maravilhas (3:5)

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MEMORIAIS DE ENTRADA GILGAL (Josué 4.1-24) 5

Para que isto seja por sinal entre vós; e quando vossos filhos no futuro perguntarem, dizendo: Que significam estas pedras?Josué 4:6

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MEMORIAIS DE ENTRADA GILGAL (Josué 4.1-24) 6

Que memorial temos constituído para o nosso viver?

Quais são as “colunas de pedra” que estamos levantando em nossa vida?

Que lembranças espirituais guardamos para o nosso amanhã?

O que as gerações futuras dirão acerca de nós?

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MEMORIAIS DE ENTRADA GILGAL (Josué 4.1-24) 7

É comum ver nas grandes cidades memoriais históricos pichados por vândalos.

Isso é uma evidência clara do esquecimento e menosprezo pelos grandes eventos e personagens do passado.

O livro de Josué nos conta sobre um memorial que foi construído, por ordem divina, para que os israelitas e sua descendência sempre se lembrassem daquele momento em que Deus dividiu as águas do Jordão e eles passaram a pé enxuto para a terra de Canaã.

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MEMORIAIS DE ENTRADA GILGAL (Josué 4.1-24) 8

Josué obedece à instrução divina e ordena que um representante de cada tribo retirasse uma pedra do meio do Jordão, do local onde os sacerdotes pararam com a Arca da aliança em terra seca, para erigirem um memorial (Josué 4.1-11).

Esse sinal deveria lembrá-los da promessa e cuidado divino no futuro.

os pais

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MEMORIAIS DE ENTRADA GILGAL (Josué 4.1-24) 9

Deus queria que seu povo sempre cuidasse da fé dos seus filhos (ver Dt 6.7 nota).

As pedras memoriais colocadas nas ribanceiras do Jordão ensejavam uma oportunidade para os pais ensinarem aos seus filhos a respeito do poder e fidelidade de Deus.

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MEMORIAIS DE ENTRADA GILGAL (Josué 4.1-24) 10

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MEMORIAIS DE ENTRADA GILGAL (Josué 4.1-24) 11

Através desses ensinos, os filhos temeriam "ao Senhor, vosso Deus, todos os dias" (v. 24)

Deus queria ensinar que assim como ele esteve com Moisés ao abrir o Mar Vermelho, também estava com Josué ao abrir o Rio Jordão.

Havia uma continuidade da presença de Deus com eles na conquista da Terra

Prometida sob a liderança de Josué. Isso é um memorial: é uma lembrança para os dias futuro

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MEMORIAIS DE ENTRADA12

A vida religiosa que aquele povo começava conhecer, precisava de certos símbolos e figuras que evocassem realidades espirituais maiores:

• Doze homens;• Doze tribos;• Doze pedras do meio do Jordão;

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MEMORIAIS HOJE13

Temos Memorial Hoje? No Novo Testamento o Senhor Jesus instituiu a Santa Ceia e disse:

“...fazei isso em memória de mim.” (1 Coríntios 11.24). Devemos rememorar a morte de Cristo na Cruz sempre que

participarmos da Sua Mesa. Este é um memorial que deve ser lembrado até a Sua segunda vinda.

A santa ceia, o batismo, a profissão de fé, ordenação, casamento, etc., são alguns dos memoriais de hoje. Estes memoriais nos faz lembrar que Deus agiu no passado, e nos ajuda a ter responsabilidade e fé no futuro.

Por isso jamais podemos nos esquecer das bênçãos que recebemos dele. Lembre-se também dos heróis da história da Igreja e os feitos de Deus através deles na Igreja primitiva, etc.

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CIRCUNCISÃO 14

A circuncisão foi instituída por Deus nos tempos de Abraão. Circuncisão era a cerimônia onde era cortada a pele que

cobre a cabeça do órgão genital masculino, também chamada de prepúcio.

Algo bem parecido com a cirurgia de fimose realizada em nossos tempos. Era realizada nos meninos ao oitavo dia de vida.

“Esta é a minha aliança, que guardareis entre mim e vós e a tua descendência: todo macho entre vós será circuncidado. Circuncidareis a carne do vosso prepúcio; será isso por sinal de aliança entre mim e vós. O que tem oito dias será circuncidado entre vós” (Gn 17. 10-12

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CIRCUNCISÃO 15

Sob o antigo concerto, o significado era bem mais profundo do que um corte visível feito na carne, a circuncisão assinalava todo filho homem, como descendente de Abraão, e servo do Senhor Deus.

A circuncisão concedia-lhes o direito de participar das bênçãos do concerto (ver Gn 17.11 nota).

A circuncisão mostrava que aquela criança fazia parte da aliança de Deus feita com o povo de Israel.

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CIRCUNCISÃO 16

A circuncisão também era realizada nos escravos que não tinham o sangue Israelita, mas que faziam parte do povo.

“todo macho nas vossas gerações, tanto o escravo nascido em casa como o comprado a qualquer estrangeiro, que não for da tua estirpe. Com efeito, será circuncidado o nascido em tua casa e o comprado por teu dinheiro; a minha

aliança estará na vossa carne e será aliança perpétua.” (Gn 17. 12-13)

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CIRCUNCISÃO 17

No Novo Testamento, a palavra circuncisão era usada para apontar para aqueles que eram Israelitas (judeus).

O termo, porém, ganha um significado mais profundo nas cartas de Paulo, onde ele introduz o conceito de “circuncisão do coração”, que significa uma conversão genuína, baseada na fé e na obediência a Jesus Cristo. Deus não requer mais de nós um sinal feito na carne, mas sim um sinal feito no coração de homens e mulheres.

“Pelo contrário, o verdadeiro judeu é aquele que é judeu por dentro, aquele que tem o coração circuncidado; e isso é uma coisa que o Espírito de Deus faz e que a lei escrita não pode fazer…” (Rm 2. 29 – NTLH)

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CIRCUNCISÃO 18

E ainda em Romanos Paulo diz em (4.11) que a circuncisão foi dada a Abraão como "sinal e selo da justiça da fé".

Isto ele quer dizer que, a verdadeira circuncisão é a "interior", isto é. "circuncisão a que é do coração, no espírito". Os verdadeiros filhos de Abraão são os circuncisos de coração (Rm 2.25-29; 1 Co 7. 19; Gl 5.2-6, a verdadeira circuncisão somente pode ser efetuada em CRISTO (Fp 3.3; CI 2.11-15).

CRISTO, foi ministro da circuncisão (Rm 15.8).

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CIRCUNCISÃO 19

Era, ainda, um sinal da sua submissão ao concerto. Embora o povo de Deus já estivesse na terra prometida, ainda era necessário o preparo espiritual da circuncisão e da Páscoa antes de iniciar a conquista propriamente dita.

O substantivo grego peritome (circuncisão) significa literalmente «um corte em volta». Circuncisão em hebraico é berit, que significa «aliança».

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PASCOA20

Somente podiam participar da Páscoa os circuncidados. A circuncisão e a comemoração da Páscoa marcaram os estágios finais da

preparação do povo escolhido para a guerra santa. Estando os habitantes de Canaã tomados do extremo terror - "os moradores estão

desmaiados diante de vós" - era o clamor que se ouvia por toda a parte (Js 2.9,11), Josué pode permitir que seus soldados ficassem imobilizados por alguns dias por causa da circuncisão, o pré-requisito da Festa da Páscoa (Êx12.44,48;Js 5.8).

Josué além de habilidoso guerreiro, era sem dúvida um homem verdadeiramente espiritual.

]Santificou o povo (3.5); circuncidou os varões (5.2-9); finalmente levou o povo a participar da Páscoa (5.10-12).

Assim fazendo, foi "revolvido o opróbrio do Egito" (5.9), isto é, a vergonha que levaram por mais de 400 anos como incircuncisos.

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PASCOA21

Somente podiam participar da Páscoa os circuncidados.

A circuncisão e a comemoração da Páscoa marcaram os estágios finais da preparação do povo escolhido para a guerra santa.

Estando os habitantes de Canaã tomados do extremo terror - "os moradores estão desmaiados diante de vós" - era o clamor que se ouvia por toda a parte (Js 2.9,11), Josué pode permitir que seus soldados ficassem imobilizados por alguns dias por causa da circuncisão, o pré-requisito da Festa da Páscoa (Êx12.44,48;Js 5.8).

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PASCOA22

Josué além de habilidoso guerreiro, era sem dúvida um homem verdadeiramente espiritual. Santificou o povo (3.5); circuncidou os varões (5.2-9); finalmente levou o povo a participar da Páscoa (5.10-

12). Assim fazendo, foi "revolvido o opróbrio do Egito"

(5.9), isto é, a vergonha que levaram por mais de 400 anos como incircuncisos.

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A CELEBRAÇÃO DA PÁSCOA PELOS FILHOS DE ISRAEL

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Festa em que os israelitas comemoram a libertação dos seus antepassados da escravidão no Egito (Êx 12.1-20; Mc 14.12).

Cai no dia 14 de NISÃ (mais ou menos 1 de abril). Em hebraico o nome dessa festa é Pessach.

A FESTA DOS PÃES ASMOS era um prolongamento da Páscoa (Dt 16.1-8).Pela ordem cronológica no que diz respeito ao calendário é a "terceira" registrada que os filhos de Israel celebraram (Ex 12; Nm 9.5) e a que temos em foco nesta seção (v.l0).

Por muitos anos, através do deserto, o povo não celebrou a Páscoa, talvez por motivos do povo não estar circuncidado. Relembrava ao povo o sofrimento do cativeiro egípcio e sua grande libertação, por meio do DEUS de seus pais.

Outrossim, trazia a memória do povo a significação especial da morte do verdadeiro Cordeiro, ainda por vir, mas presente pela esperança messiânica. Embora a Páscoa seja diferente da Santa Ceia, em alguns pontos ambas apontam para a morte de CRISTO.

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A CELEBRAÇÃO DA PÁSCOA PELOS FILHOS DE ISRAELPÁSCOA

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A Páscoa estava antes - tinha um caráter prospectivo (apontava para a frente)-

A Santa Ceia encontra-se depois tem um caráter retrospectivo (aponta para trás como lembrança - e para a frente como esperança: "Anunciais a morte do Senhor até que venha'". Evidentemente, através desta celebração, após

a travessia do Jordão, a fé e a confiança do povo foram renovadas nas promessas

de DEUS!.

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CESSOU O MANÁ NO DIA SEGUINTE (V.1225

É interessante observar como DEUS opera. Ele somente fecha uma porta quando abre outra ainda maior

na nossa vida (cf. 2 Cr 25.9; SI 84.7; Ap 3.7-8). O maná somente cessou, quando o povo comeu do trigo. Isso é glorioso.O maná é uma figura de CRISTO, pois Ele é o sustento da alma ... estava no deserto, mas não era do deserto.

Era o pão do céu, seu sabor não era terrestre. Prefigurava CRISTO na sua humilhação aqui no mundo. Ele disse: "Eu não sou do mundo" (Jo 17.41).

O trigo era "da terra". Seu sabor era do lugar onde se encontrava. Era uma figura de CRISTO exaltado na glória" .

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CESSOU O MANÁ NO DIA SEGUINTE (V.1226

Existem várias outras comparações entre o maná e CRISTO, por exemplo: - Caía de noite quando alçava o orvalho: CRISTO a luz do mundo - nasceu de noite (ÊX

16.14; Lc 2.1-8). - Era uma coisa "miúda, redonda". Fala daquele que aos olhos naturais “não tinha

parecer nem formosura" (Êx 16.14; Is 53.2). - Quando os filhos de Israel viram- no, clamaram "man hu?" (que é isto?). Com respeito

a JESUS a multidão exclamou: "Quem é este?" (Ex 16.15; Mt 21.10). - Ninguém colhia de menos, nem demais. CRISTO satisfaz a todos. Porque "CRISTO é

tudo em todos" (Ex 16.11 18). - "Ninguém dele deixe para amanhã". CRISTO não deve ser adiado para depois.

Imediatamente é no plano da salvação (Ex 16.9; 1 Co 6.2; Hb 3.7.8). - Cheirava mal quando colhido fora de tempo. Somente os

desobedientes colheram o maná fora de tempo (Êx 16. 20). CRISTO e sua Igreja são o bom cheiro suave para os que se salvam, e cheiro de morte para os que se perdem (2 Co 2.14 16). Em Ap 2.17, CRISTO oferece-nos daquilo que está oculto à maioria dos homens. O maná escondido somente para os vencedores.

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PRÍNCIPE DO SENHOR27

No fim do capítulo 5.14 temos o aparecimento do PRÍNCIPE DO EXÉRCITO DO SENHOR o que confirma a Josué a presença invisível de Deus e do seu exército celestial para batalhar lado a lado com seu povo fiel (cf. At 12.5-11; 18.9,10; 23.11; 27.23).

Esse fato nos ensina que como crentes, não estamos sós em nossas lutas neste mundo. Existem forças espirituais que lutam a nosso favor (Hb 1.14), havendo também as que lutam contra nós.

Temos o Espírito Santo, que permanece constantemente ao nosso lado como nosso ajudador e protetor (Jo 14.16-23).

Também nos mostra que os lideres do Senhor deveriam receber ordens do Senhor.

Ele não "veio para destruir". Apenas exigiu de Josué: "descalça os sapatos", isto é, para ficar mais perto do pó, pois quanto mais perto do pó, mais perto de DEUS (Êx 3.5). Josué o fez, porque Ele não era um anjo comum (Ap 19.10; 22.9).

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JERICÓ28

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JERICÓ29

Jericó é a cidade mais antiga ainda existente no mundo, e seus assentamentos mais antigos já descobertos remontam a 11 mil anos de história. Além disso, também é reconhecida como a cidade mais baixa do planeta, localizada a 240 metros abaixo do nível do mar.

Situada às margens do Rio Jordão, a cidade bíblica de Jericó é conhecida como a Cidade das Palmeiras no Velho Testamento, e é o lugar para onde seguiram os israelitas após o período de escravidão no Egito, liderados por Josué

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JERICÓ30

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JERICÓ31

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JERICÓ32

A cidade de Jericó naquele tempo tinha uma área de cerca de 32 km2. Era uma cidade-fortaleza, não somente para seus habitantes, como também para os da região agrícola em derredor.

Os muros tinham cerca de nove metros de altura e seis de espessura.

Jericó era considerada invencível, por ter a proteção dos deuses cananeus.

A captura de Jericó era a chave de toda a estratégia bélica (militar) de Josué, pois demonstraria que o Deus de Israel era superior aos deuses cananeus, logo, a derrota dos cananeus era inevitável.

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QUEDA DOS MUROS DE JERICÓ33

Porém a cidade será anátema ao Senhor, ela e tudo quanto houver nela; somente a prostituta Raabe viverá; ela e todos os que com ela estiverem em casa; porquanto escondeu os mensageiros que enviamos. 6.17

Ser anátema (hb. Herem –maldito em portugues) significa que o objeto ou a pessoa era dedicado a Deus ou para destruição, ou para seu serviço.

Todos os cidadãos de Jericó foram condenados à destruição total (Dt 13.16).

O conceito inerente(inseparável) no termo herem é que Deus, o Criador, tem o justo direito de destruir aqueles que se dedicam inteiramente à prática da iniquidade e da injustiça (Jr 18.6,7; 45.4; Mt 10.28; Lc 13.3).

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QUEDA DOS MUROS DE JERICÓ34

A cidade foi tomada pela obediência de Israel à palavra de Deus e pela fé no seu poder miraculoso (Hb 11.30; 1 Jo 5.4).

Por muitos séculos a cidade não foi reconstruída; daí, poucos restos das ruínas foram encontrados na respectiva camada do solo em que ocorreu a destruição; quase tudo que restou foi erodido pela ação do tempo.

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A DESTRUIÇÃO DOS CANANEUS

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Js 6.21 “E tudo quanto na cidade havia destruíram totalmente a fio da espada, desde o homem até à mulher, desde o menino até ao velho, até ao boi e gado miúdo e ao jumento.”

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A DESTRUIÇÃO DOS CANANEUS

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(1) Antes de a nação de Israel entrar na terra prometida, Deus tinha dado instruções rigorosas quanto ao que deviam fazer com os moradores dali — deviam ser totalmente destruídos.

“Porém, das cidades destas nações, que o Senhor, teu Deus, te dá em herança, nenhuma coisa que tem fôlego deixarás com vida. Antes, destrui-las-ás totalmente: aos heteus, e aos amorreus, e aos cananeus, e aos fereseus, e aos heveus, e aos jebuseus, como te ordenou o Senhor, teu Deus” (Dt 20.16,17; cf. Nm 33.51-53).

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A DESTRUIÇÃO DOS CANANEUS

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(2) O Senhor repetiu essa ordem depois dos israelitas atravessarem o Jordão e entrarem em Canaã. Em várias ocasiões, o livro de Josué declara que a destruição das cidades e dos cananeus pelos israelitas foi ordenada pelo Senhor (Js 6.2; 8.1-2; 10.8).

Os crentes do novo concerto frequentemente argumentam sobre até que ponto essa destruição em massa de seres humanos é corrente com outras partes da Bíblia como revelação divina, que tratam do amor, justiça de Deus e do seu repúdio à iniquidade.

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A DESTRUIÇÃO DOS CANANEUS

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(3) A destruição de Jericó é um relato do justo juízo divino contra um povo iníquo em grau máximo e irremediável, cujo pecado chegara a atingir sua plena medida (Gn 15.16; Dt 9.4,5). Noutras palavras, Deus aniquilou os moradores daquela

cidade e outros habitantes de Canaã porque estes se entregaram totalmente à depravação moral.

A arqueologia revela que os cananeus estavam envolvidos em todas as formas de idolatria, prostituição cultual, violência, a queima de crianças em sacrifícios aos seus deuses e espiritismo (cf. Dt 12.31; 18.9-13; ver Js 23.12 nota).

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(4) A destruição total dos cananeus era necessária para salvaguardar Israel da destruidora influência da idolatria e pecado dos cananeus.

Deus sabia que se aquelas nações ímpias continuassem a existir, ensinariam os israelitas “a fazer conforme todas as suas abominações, que fizeram a seus deuses, e pequeis contra o Senhor, vosso Deus’’ (Dt 20.18).

Este versículo exprime o princípio bíblico permanente, de que o povo de Deus deve manter-se separado da sociedade ímpia ao seu redor (Dt 7.2-4; 12.1-4).

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(5) A destruição das cidades cananéias e seus habitantes, demonstra um princípio básico de julgamento divino: quando o pecado de um povo alcança sua medida máxima, a misericórdia de Deus cede lugar ao juízo (cf. 11.20). Deus já aplicara esse mesmo princípio, quando do

dilúvio (Gn 6.5,11,12) e da destruição das cidades iníquas de Sodoma e Gomorra

(Gn 18.20-33; 19.24-25).

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(6) A história subsequente de Israel confirma a importância desse princípio e da ordem divina de que todas as nações pagãs fossem destruídas. Na realidade, os israelitas desobedeceram ao mandamento

do Senhor e não expulsaram completamente todos os habitantes de Canaã. Como resultado, começaram a seguir seus caminhos detestáveis e a servir aos seus deuses-ídolos (ver Jz 1.28 nota; 2.2,17 notas). O livro de Juízes é a história daquilo que o Senhor fez em resposta a essa apostasia.

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(7) Finalmente, a destruição daquela geração de cananeus tipifica e prenuncia (prever o futuro) o juízo final de Deus sobre os ímpios, no fim dos tempos.

O segundo e verdadeiro Josué da parte de Deus, i.e., Jesus Cristo, voltará em justiça, com os exércitos do céu a fim de julgar todos os ímpios e de batalhar contra eles (Ap 19.11-21).

Todos aqueles que rejeitarem a sua oferta de graça e de salvação e que continuarem no pecado, perecerão assim como os cananeus.

Deus abaterá todas as potências mundiais e estabelecerá na terra o seu reino da justiça (Ap 18.20,21; 20.4-10; 21.1-4).

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FIM