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2º Trimestre de 2015Lição 12
Profa. Nayara Damasceno
OS DISCÍPULOS DE JESUS E A PARTICIPAÇÃO
POLÍTICA
TEXTO DO DIA
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"Disse-lhes, então: Dai, pois, a César o que é de César e a Deus, o que é
de Deus" (Lc 20.25).
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SÍNTESE
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O exercício da cidadania terrena e a participação
política dos servos de Jesus é uma responsabilidade
bíblica.
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OBJETIVOS
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CONHECER os princípios bíblicos que orientam o relacionamento do cristão com o governo civil;
CONSCIENTIZAR da responsabilidade política e do exercício do voto à luz das Escrituras;
ASSINALAR a forma adequada de participação política da igreja.
INTERAÇÃO
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Nos últimos tempos, principalmente no Brasil, as palavras política/político têm recebido forte conotação pejorativa, especialmente em virtude da corrupção generalizada, escândalos nos governos e má administração do dinheiro público. Dado esse cenário, não é incomum ouvir homens e mulheres afirmarem não gostar de política.
No meio cristão, há aqueles que dizem ser completamente desnecessário o envolvimento com as questões públicas.
Contudo, neste domingo teremos a oportunidade de compreender que a participação política é uma necessidade vital de todos os indivíduos, inclusive cristãos.
DINÂMICA Dinâmica: O Voto Objetivo: Exercer o direito ao voto, através da escolha dos
líderes ou secretários da classe ou decisão de uma atividade para a turma.
Material: 01 caixa de papelão pequena(servirá de urna) Papéis pequenos para cada aluno 01 caneta Procedimento: - Decidam para que a votação vai ser feita: escolha dos líderes
ou secretários da classe ou decisão de uma atividade para a turma.
- Peçam para que alguns alunos se candidatem ou vocês apresentam as propostas para votação para uma atividade a ser realizada com a turma.
- Falem que o voto será direto e secreto.
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DINÂMICA Procedimento: - Apresentem uma urna(uma caixa) e as cédulas de votação. - Orientem para que cada aluno separadamente se dirija a
urna e faça sua escolha, usando a cédula de votação, escrevendo o nome de um dos colegas ou votando na atividade para a turma.
- Depois, façam a contagem dos votos. O que tiver a maioria dos votos será o líder e o vice-líder será aquele que recebeu a quantidade de votos mais aproximada ao do líder. Ou a atividade que vai ser realizada com a turma.
- Em seguida, apresentem os vencedores e demais serão os suplentes, ou a atividade ganhadora.
- Para concluir, falem: A votação aqui realizada é um ato de participação política. E é sobre a participação política dos discípulos de Jesus o tema da aula de hoje.
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ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
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Irmão deve votar em irmão?
Qual deve ser a postura da igreja em relação ao processo eleitoral?
O que vocês acham do voto obrigatório no Brasil?
Quais as características de um bom político?
INTRODUÇÃO
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Nesta semana, estudaremos a respeito da política à luz das Escrituras.
Veremos que a política é tratada com diretrizes para o relacionamento apropriado do cristão com as autoridades seculares, segundo princípios que estruturam e orientam o sistema bíblico de governo civil.
O analfabetismo e a apatia política enfraquecem o Estado e a democracia, dando lugar ao corrupto e aproveitador.
A Bíblia tem muito a dizer sobre o relacionamento apropriado do cristão com o governo. Ouçamos, portanto, tais conselhos bíblicos!
I - O QUE É POLÍTICA?
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1. Significado.
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1. Significado.
A Os dicionários definem o vocábulo política como a arte de governar.
A palavra grega da qual deriva o termo é polis, que significa "cidade".
Em relação ao Estado, o termo pode aludir tanto ao modo como os governantes administram e escolhem as melhores opções para a nação, assim como o processo pelo qual o povo elege os seus representantes para o exercício do poder.
I - O QUE É POLÍTICA?
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1. Significado.
Logo, ela é parte essencial da vida humana.
Aqueles que afirmam não gostar de política, desconhecem que é exatamente ela quem define os temas que afetam o nosso dia a dia.
I - O QUE É POLÍTICA?
II - POLÍTICA SEGUNDO A BÍBLIA
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1. Dupla cidadania do cristão.
2. Separação entre Estado e Igreja.
3. Obediência às autoridades.
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1. Dupla cidadania do cristão.
O cristão vive nesta terra uma verdadeira tensão.
Ao mesmo tempo que as Escrituras afirmam que a nossa cidade está nos céus (Fl 3.20), asseguram, também, que somos peregrinos neste mundo (1 Pe 2.11).
Não há qualquer contradição nessas verdades bíblicas, pois elas simplesmente enfatizam o desafio do servo de Deus em viver de forma transitória na esfera terrenal.
II - POLÍTICA SEGUNDO A BÍBLIA
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1. Dupla cidadania do cristão.
Ao interceder pelos seus discípulos, Jesus pediu ao Pai: "Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal" (Jo 17.15).
Portanto, temos duas cidadanias: celestial e terrena. Uma conquistada por herança, a outra por local de nascimento.
II - POLÍTICA SEGUNDO A BÍBLIA
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1. Dupla cidadania do cristão.Isso significa que os crentes não podem estar alienados da sociedade
e das questões sociais, políticas e econômicas. Como cidadãos deste planeta e embasados em uma visão de mundo
eminentemente bíblica, devemos respeitar as leis e participar das discussões do cenário político, influindo nos temas da sociedade e do governo, a exemplo de José e Daniel.
II - POLÍTICA SEGUNDO A BÍBLIA
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2. Separação entre Estado e Igreja. A conscientização dos crentes a respeito da importância da
participação política não significa a união entre o Estado e a Igreja.
A propósito, o Senhor Jesus estabeleceu a clara separação entre esses dois ao ordenar: "Dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus" (Lc 20.25).
As palavras do Mestre reforçam tanto a responsabilidade espiritual quanto social, enfatizando que Igreja e Estado possuem papéis bem distintos.
A Igreja deve influenciar o governo, mas não pode confundir-se com ele.
II - POLÍTICA SEGUNDO A BÍBLIA
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2. Separação entre Estado e Igreja. Quando o Estado tenta intervir na Igreja, ou
vice-versa, os prejuízos são inevitáveis, com implicações que afetam a consistência doutrinária da cristandade.
Foi o que ocorreu quando o imperador romano Constantino uniu a religião cristã com o Estado, incorporando elementos do paganismo.
Por isso, a separação entre o Estado e a Igreja foi um ponto crucial defendido na Reforma Protestante.
II - POLÍTICA SEGUNDO A BÍBLIA
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3. Obediência às autoridades.
As Escrituras também nos admoestam a obedecer as autoridades (Rm 13.1,2), respeitando as leis e o governo civil, pois toda autoridade provém do Altíssimo e foram ordenadas por Ele (v.1).
Por isso, há o conselho paulino para intercedermos pelos governantes (1 Tm 2.1-4).
Contudo, tal obediência não pode ser cega e irrefletida.
II - POLÍTICA SEGUNDO A BÍBLIA
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3. Obediência às autoridades.
Todas as vezes que o Estado confrontar os princípios morais e espirituais decorrentes da Palavra, o cristão deve se preocupar em obedecer mais a Deus que aos homens (At 5.27-29), pois a sujeição à autoridade humana deve ser feita por amor ao Senhor (1Pe 2.13).
II - POLÍTICA SEGUNDO A BÍBLIA
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PENSE!
"A obrigação que o cristão tem de obedecer é válida até que o governo o
obrigue a pecar contra os mandamentos divinos" (Dietrich Bonhoeffer).
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PONTO IMPORTANTE!
A conscientização dos crentes a respeito da importância da
participação política não significa a união entre o Estado e a Igreja.
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III - A RESPONSABILIDADE POLÍTICA DO CRISTÃO
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1. Dever cívico.2. Voto consciente. A- Avaliação B- Investigação C- Identidade de
Princípios D- Discernimento E- Inegociável
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1. Dever cívico.
O maior instrumento para o exercício da responsabilidade política do cristão é o voto.
Como escreveu Charles Colson, "votar é o nosso primeiro dever cívico. Se você não vota está abandonando a obrigação bíblica de ser um cidadão responsável".
III - A RESPONSABILIDADE POLÍTICA DO CRISTÃO
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1. Dever cívico.
Por meio dele, elegemos as autoridades do país, dentre aqueles que concorrem nas Eleições Gerais (Presidente, Governador, Senador, Deputado Federal e Deputado Estadual) e Eleições Municipais (Prefeito e Vereador).
III - A RESPONSABILIDADE POLÍTICA DO CRISTÃO
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2. Voto consciente.
Os discípulos de Cristo devem votar de forma livre e consciente, o que implica em exercer o direito ao voto de modo refletido e com senso de responsabilidade, na busca pelo atendimento do interesse público (Fp 2.4), à luz dos valores morais e espirituais extraídos das Escrituras.
Na prática, isso sugere o seguinte:
III - A RESPONSABILIDADE POLÍTICA DO CRISTÃO
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2. Voto consciente. A- Avaliação
a) O voto deve ser precedido da avaliação dos candidatos e de suas propostas de governo.
Desse modo, o cidadão dos céus deve ser sábio, optando por aqueles que defendam princípios que estejam em consonância com os valores morais contidos na Palavra (Pv 28.28)
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2. Voto consciente. B- Investigação
b) Investigue a ideologia do candidato e de seu partido político, para não correr o risco de votar em candidatos sem temor a Deus que possam defender propostas legislativas imorais que afrontem a família e os princípios éticos cristãos (2 Tm 3.1-7).
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2. Voto consciente. B- Investigação
B) Lembre-se de que, ao votar no candidato, você também estará votando no seu partido político, podendo ajudar a eleger outros candidatos.
III - A RESPONSABILIDADE POLÍTICA DO CRISTÃO
Como funciona o voto de legenda?
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2. Voto consciente. C-Identidade de Princípios
c) Opte por candidatos que defendam a vida, a família tradicional, a dignidade da pessoa humana e a defesa das liberdades, inclusive religiosa.
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2. Voto consciente. D- Discernimento
Cuidado com os falsos "políticos evangélicos".
Aproveitando-se do crescimento dos evangélicos no país, muitos candidatos assim se apresentam a fim de conquistar o eleitorado das igrejas cristãs.
Esse contexto exige discernimento por parte dos crentes em Jesus.
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2. Voto consciente. C- Discernimento
O simples fato de alguém se apresentar como "irmão" ou "pastor" não é suficiente para merecer o voto dos fiéis.
Até mesmo tais candidatos precisam passar pelo crivo da avaliação, para averiguar se possuem compromisso com o Reino, bom testemunho público e capacidade para a atuação política.
Se tiver tais requisitos, então será merecedor de confiança.
III - A RESPONSABILIDADE POLÍTICA DO CRISTÃO
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2. Voto consciente. D- Inegociável
Não negocie seu voto. Vender o voto é o mesmo que
barganhar a consciência. Além de ser sinal de egoísmo (Gl 5.19,21), visando o benefício pessoal, é, também, um ato ilícito eleitoral.
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2. Voto consciente. D- Inegociável
Convém lembrar que se considera "venda de voto" não somente o recebimento de dinheiro em espécie, mas toda e qualquer vantagem pessoal, inclusive bens e ofertas de emprego.
III - A RESPONSABILIDADE POLÍTICA DO CRISTÃO
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PENSE!
"Votar é o nosso primeiro dever cívico. Se você não vota está
abandonando a obrigação bíblica de ser um cidadão responsável"
(Charles Colson).
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PONTO IMPORTANTE!
A melhor atuação política da
igreja deve restringir-se à conscientização e orientação dos seus membros, para que
votem com ética e discernimento.
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CONCLUSÃO
É preciso concluir esta lição enfatizando quão crucial é para o cristão exercer o seu voto de forma consciente e sábia, lembrando que a participação política é uma responsabilidade bíblica.
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HORA DA REVISÃO
1. Geralmente, como os dicionários definem o vocábulo Política? A arte de governar.2. Cite os três princípios da política segundo a Bíblia:Princípio da dupla cidadania, princípio da separação entre Estado
e Igreja, e princípio da obediência às autoridades.3- Como deve ser o voto do servo de Jesus?Livre e consciente.4. Como a igreja deve atuar em relação à política?A atuação política da igreja deve restringir-se à conscientização e
orientação dos seus membros, para que votem com ética e discernimento.
5. Você tem consciência da importância do seu voto?Resposta pessoal.
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