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Lição de Atos
Igreja, Missão e Propósito
Livro: a. Quem escreveu: Lucas b. Para quem: Teófilo (“que ama a Deus” ou “que é amado por Deus”) c. Quando e onde: 62-63 d.C. em Roma d. Porque: “acurada investigação de tudo desde a origem, dar... por
escrito... uma exposição em ordem, para que tenhas certeza das verdades em que foste instruído” (Lc 1.3, 4).
e. Propósitos: missionário - apologético - didático f. Abrangência histórica: de 30 a 62 d.C. g. Personagem principal: Espírito Santo – suas ações são apresentadas em
todos os capítulos do livro e seu nome é mencionado cerca de 70 vezes (exemplos: At.1.8, 2.4, 2.17, 9.17, 13.9, etc.):
h. Palavras-chaves: “Ascensão”, “descida” e “expansão”. i. Núcleo: poder para anunciar o evangelho de Jesus Cristo a toda criatura.
È chamado por alguns comentaristas do Evangelho do Espírito Santo
Panorama
A. Testemunhas em Jerusalém: capítulos 1 a 7
b. Testemunhas na Judéia: capítulos 8 a 12
c. Testemunhas em todos os confins da terra: capítulos 13 a 28
d.Viagens missionárias de Paulo: capítulos 13 a 21
e.Prisões de Paulo e viagem a Roma: capítulos 22 a 28
Esboço
A Igreja nasce na Festa de pentecoste, festa da Colheita e das primícias a. Festa: em hebraico Shavuot; derivada da palavra grega “cinqüenta” (7
semanas); também chamada de Primícias da colheita (Lv 23.15-25); b. Significado: dia da promulgação do Evangelho e das primícias da colheita
mundial da igreja; c. Glorificação de Jesus: descida do Espírito Santo (Jo 7.39; 14.1626; 16:7-24); d. Quando: 50 dias após a Páscoa e 10 dias após a ascensão de Jesus; e. Onde: cenáculo em Jerusalém; f. Quem: apóstolos, Maria e irmãos de Jesus e outros (cerca de 120 pessoas); g. Como: som como de um vento impetuoso e línguas como de fogo pousou
sobre cada um dos irmãos; h. Efeitos na multidão: milhares de judeus e prosélitos de todo o mundo
reunidos em Jerusalém para as festas (15 nações são mencionadas em At 2:9-11). i. Admiração: falaram das grandezas de Deus em outras
línguas (2.4; 11; língua materna 2.8; ver 10.46 e 19.6); ii. Zombaria: pareciam bêbados (2.13).
Nascimento da Igreja
A Festa das Colheitas era alegre e solene (Dt 16.11); A celebração era dedicada exclusivamente a Javé (Dt 16.10); Era uma festa ecumênica, aberta para todos os produtores e seus
famíliares, os pobres, os levitas e os estrangeiros (Dt 16.11). Enfim, todo o povo apresentava-se diante de Deus. Reconhecia-se e afirmava-se o compromisso de fraternidade e a responsabilidade de promover os laços comunitários, além do povo hebreu;
Agradecia a Deus pelo dom da terra e pelos estatutos divinos (Dt 15.12);
Era uma "Santa Convocação". Ninguém trabalhava (Lv 23.21); Era celebrado o ciclo da vida, reconhecendo que a Palavra de Deus
estava na origem da vida " da semente " da árvore " do fruto " do alimento " da vida...
Observação: A Festa da Colheita não celebra um mito, mas a ação de Deus que cria e sustenta a vida do mundo criado.
A Festa de Pentecoste
Principais motivos da Festa das Colheitas
A Festa das Colheitas (Cabanas ou Pentecostes) não era uma cerimônia neutra, isto é, os celebrantes não se reuniam para um simples lazer ou diversão. Toda a cerimônia buscava reafirmar e aprofundar o sentido da fé em Javé, o Deus Criador e Libertador.
Aprender a fraternidade
Ao ler todas as reportagens sobre a Festa das Colheitas (Semanas ou Pentecostes) é possível captar partes da cerimônia e, conseqüentemente, sua legislação. Um dos detalhes marcantes dessa "Santa Convocação" é o fortalecimento da fraternidade entre os trabalhadores do campo, incluindo a população israelita, os servos e estrangeiros.
Aprender a ter compromisso com Deus e com a comunidade
Ao celebrar a festa, toda a comunidade aprendia a ser responsável para com a vontade de Deus e com o próximo - não somente com os irmãos de sangue e fé. O ritual da festa ensinava, pedagogicamente, que Deus é o Criador e Sustentador das leis que regem o mundo. Ele fez uma distribuição comunitária da terra e manda a chuva para hebreus e gentios, bons e maus, homens e mulheres, jovens e crianças. O ritual da festa entendia que o grande problema da humanidade é a falta de amor uns para com os outros.
Aprender a repartir os dons
Primitivamente, o povo bíblico convivia com as leis divinas de modo feliz, sem lhe causar sofrimento. Por exemplo, a festa das Colheitas ensinou a comunidade de trabalhadores do campo que se deveria entregar o excedente de sua produção agrícola para Javé, a fim de que essa oferta seja compartilhada com os menos favorecidos (Lv 25.6-7, 21-22). A pedagogia dessa lei possui uma profunda sabedoria, pois ela tem como alvo educar o povo dentro dos princípios da solidariedade e igualdade social.
Aprender a agradecer
Ao agradecer a Deus pelo dom da terra - para morar, plantar e alimentar dos frutos produzidos nela - o povo descobria os mistérios da graça divina. Ser grato pela "terra que mana leite e mel", pela cevada, trigo e outros grãos que sustentam vida representam uma alegria de enormes proporções. Além da terra, os celebrantes eram ensinados a agradecer a Deus pela instrução que disciplina e ordena a vida comunitária.
At 2.1).
A festa de pentecostes
Pentecostes é uma festa adotada pelo Cristianismo ao Judaísmo. Em
primeiro lugar, a palavra festa (hag, no hebraico) significa fazer um círculo. Isso revela o sentido primitivo de festa, isto é, uma reunião comunitária (Êx 5.1). Nela, o povo celebrante reunia, especialmente, para estudar os textos sagrados que, mais tarde, viriam a ser a Bíblia. Em segundo lugar, o nome Pentecostes vem da língua Grega e significa cinqüenta dias depois, a saber, da festa da Páscoa. Originalmente, esta festa possuía três nomes hebraicos: festa das Semanas, festa das Colheitas ou Dia das Primícias. Estes três nomes revelam um pouco do conteúdo da festa: era agrícola e situada no período das colheitas. A troca de nome para Pentecostes deu-se a partir do período grego (333-63 anos antes de Cristo), quando a Grécia dominou culturalmente o mundo. O mais primitivo motivo desta festa foi gratidão a Deus pelo dom da terra. Posteriormente, o povo bíblico incorporou o motivo de gratidão pela doação da Torá (450 anos antes de Cristo). A Torá é a instrução divina por excelência, contida no Pentateuco (cinco primeiros livros da Bíblia). Provavelmente, a festa de Pentecostes, descrita em Atos dos Apóstolos 2, celebrava a doação da Torá. Os salmos 19 e 119 mostram que a manifestação do Espírito Santo está diretamente relacionada ao estudo da Torá.
A Missão da Igreja começa com Cristo Atos 1: 1-
7O cristianismo marca o começo da preparação para uma vida ativa de amor e serviço. Assim como Cristo veio ao mundo para salvá-lo nossa principal missão é ser agente transformador e propagador do evangelho visando a salvação dos homens.Possui a mensagem de um Cristo vivo, que ressuscitou para trazer os homens de sua condição de morte espiritual, para a vida ressuscitada em Cristo Jesus, onde os homens podem viver as realidades desta nova vida.
Missao da Igreja
Nossa missão é espiritual. Fomos chamados a pregar uma mensagem espiritual, que leva o homem a viver as realidades espirituais, nosso alvo é atentar para as necessidades de um mundo decadente, injusto, cheio de contastes sociais, doente e perdido, que precisamos suprir. Mas mais do que alimentar estômagos, é sim levá-los a depender do pão vivo que veio do céu.
Atos 1:8 Começa em Jerusalém, mas chega aos confins
do mundo; Desafio testemunhar a Cristo No poder do Espírito
A missão da Igreja expande-se
Esperar em Jerusalém – obediencia Unidade Chamados a realidade
A missão da Igreja está firmada em
bases sólidas
Glorificar a DeusSer Cristão é você conhecer Jesus, seguir Jesus, servir Jesus.Se a Igreja não morrer ela não viveSe a Igreja não for ela não existeSe a Igreja não glorificar a Deus é porque ela está glorificando a si mesma
Propósito