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Livrete quaresma_ e pascoa 2015_Arquidiocese de Florianópolis

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Encontros para Grupos Bíblicos em Família (GBF) e Comunidades Eclesiais de Base (CEBs)

Tempo Quaresma/Páscoa – 2015

“EU VIM PARA SERVIR”

Arquidiocese de Florianópolis

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SUMÁRIO

Apresentação ..................................................................................... 3

Orientações para os animadores e animadoras................................. 4

Informações práticas sobre os encontros........................................... 5

Celebração inicial: Eu vim para servir .............................................. 6

1º Encontro: O encontro com Jesus na Transfiguração ................. 13

2º Encontro: Minha casa é casa de oração .................................... 17

3º Encontro: O amor de Deus nos salva ......................................... 22

4º Encontro: Queremos ver Jesus .................................................. 27

5º Encontro: Via-Sacra: O caminho da cruz ................................... 32

6º Encontro: Jesus está vivo – Ressuscitou ................................... 49

7º Encontro: Amor fraterno ............................................................. 53

8º Encontro: Praticar a Palavra de Deus ............................................ 58

9º Encontro: Jesus, fonte de vida e esperança .............................. 63

10º Encontro: Chamados a produzir frutos ..................................... 69

11º Encontro: O mandamento de Jesus ......................................... 75

12º Encontro: Recebei o Espírito Santo ......................................... 80

ANEXOSAnexo 1: Campanha da Fraternidade 2015 ..................................... 84

Anexo 2: Fundo Arquidiocesano de Solidariedade e Projetos aprovados .....86

Anexo 3: Migrantes e Refugiados na Arquidiocese .......................... 88

Anexo 4: Pão e justiça para todas as pessoas ................................ 89

Anexo 5: Hino dos Grupos Bíblicos em Família ............................... 90

Anexo 6: Oração dos Grupos Bíblicos em Família........................... 91

Equipe de Elaboração, Revisão e Editoração .................................. 92

Equipes de Articulação ..................................................................... 93

Avaliação .......................................................................................... 95

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APRESENTAÇÃO

IGREJA E SOCIEDADE

Os encontros dos Grupos Bíblicos em Família colocam, para o tempo da Quaresma e Páscoa, a reflexão do tema da Campanha da Fraternidade 2015: ”Igreja e Sociedade”. Somos convidados a ler a realidade à luz da Palavra de Deus. O cristão vive no mundo, sofre a influência de tudo que acontece a sua volta. A nossa convicção é que a presença do cristão no mundo, com sua vida e seu testemunho, tor-na a sociedade melhor. Este é um compromisso do cristão assumido desde o Batismo.

A maior parte da população do Brasil vive nas cidades (85%). Não conseguimos, ainda, construir a cidade que desejamos. Hoje a cidade apresenta várias dificuldades, algumas muito difíceis de serem supe-radas. Há muita desigualdade, há problemas habitacionais, a violência tende a crescer, vai aumentando o número de pessoas dependentes de droga. Há ainda o problema da mobilidade, do lixo, das precárias condições sanitárias. No campo persiste o problema da reforma agrária, o êxodo rural que esvazia os campos e incha as periferias das cidades, os povos tradicionais que não recebem a atenção necessária.

O cristão tem uma missão no mundo, torná-lo melhor. Alicerçado nos ensinamentos do Evangelho, o cristão dará a sua contribuição para que haja leis mais justas, e as estruturas sociais que possam beneficiar a todos. Os critérios de ação serão: luta pela dignidade da pessoa, a busca do bem comum e a construção da paz. Temos certeza de que onde se vive os ensinamentos do Evangelho, aí crescerá a paz, a jus-tiça, a ajuda mútua e diminuirá a violência, a injustiça e a indiferença pelos outros. O cristão não pode assumir uma atitude passiva diante do mundo. Ele é chamado a uma atitude ativa na construção da história dos homens, na construção da sociedade onde vive.

D. Wilson Tadeu JönckArcebispo

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ORIENTAÇÕES PARA OS ANIMADORES E ANIMADORAS

Os animadores e animadoras dos Grupos Bíblicos em Família e das Comu-nidades Eclesiais de Base exercem um ministério bonito e importante na nossa Igreja arquidiocesana. As orientações sejam vistas como lembretes, como ajuda na sua missão de dinamizar o funcionamento dos Grupos:

1. Celebração inicial e final: Reunir os vários grupos da comunidade ou da paróquia para fazê-la em comum. A Coordenação ou o Animador(a) deve pre-parar bem a Celebração inicial, pois é a grande motivação para seguir o caminho quaresmal na alegria de viver bem a Páscoa do Senhor. A celebração final pode ser um momento celebrativo e de confraternização com a comunidade.

2. Cantos: Quando são desconhecidos, poderão ser rezados, ou substituí-dos por outros que o grupo conhece.

3. Tarefa do Animador(a): Envolver todos os participantes, distribuindo responsabilidades. Dar atenção especial aos jovens e crianças. Visitar as famílias e os novos moradores da comunidade, convidando-os a participar dos GBF.

4. Grupos grandes: Quando o grupo for muito grande, propomos que dois membros, já bem familiarizados com a vida dos grupos, se disponham a iniciar novos grupos na comunidade.

5. Questões da comunidade: Unir Fé e Vida. O grupo deve estar sempre atento às necessidades e ao bem-estar da comunidade (água, esgoto, coleta de lixo, saúde, segurança, tráfico e uso de drogas, violência familiar, locais para celebrações, catequese e lazer...).

6. Compromissos: Insistir neles, pois a reflexão em grupo não pode ficar restrita à oração e desligada da realidade em que vivemos. O compromisso deve partir da Leitura Orante e sempre ligar: oração, reflexão e ação.

7. Continuidade: Manter o grupo unido e articulado durante todo o ano. Para isso, a equipe de redação prepara os 03 livretos: Advento e Natal; Quaresma e Páscoa e Tempo Comum.

8. Planejamento Paroquial: Para o bom funcionamento, os GBF e CEBs devem ser missionários, inseridos na vida da comunidade em nível paroquial, visando à formação de novos grupos, para que o anúncio da Palavra de Deus chegue a todas as famílias.

9. Avaliação: É importante fazer a avaliação dos encontros, conforme está prescrito no final do livreto e entregar para a coordenação arquidiocesana dos Grupos Bíblicos em Família.

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INFORMAÇÕES PRÁTICAS SOBRE OS ENCONTROS

Os encontros deste livreto do Tempo Pascal nos preparam para a grande festa da Páscoa do Senhor. Queremos ser protagonistas e mensageiros para anunciar o amor de Deus e o verdadeiro sentido da Páscoa, confirmando com alegria a nossa fé no mistério da paixão, morte e ressurreição de Cristo Jesus. Refletiremos também sobre a Campanha da Fraternidade, que nos ajuda no esforço de conversão, própria da Quaresma, numa dimen-são comunitária, e de forma bem concreta, que expresse nossa comunhão e solidariedade com os irmãos e irmãs que vivem em situações difíceis.

Os encontros seguem a liturgia do Tempo Pascal nos passos da Leitura Orante, que é um método já antigo usado na Igreja para viver a espiritualidade da Palavra de Deus.

Leitura Orante é a Palavra de Deus lida, meditada, rezada e contemplada, observando os seguintes passos:

Atitude do Discípulo: Ao iniciar a Leitura Orante, invocar a luz do Espírito Santo para entender e compreender o que Deus diz, o que Ele me diz, qual minha resposta a Ele, e o que me pede para fazer.

1. Leitura – Ler pausadamente o texto bíblico, ouvir atentamente e reler, para escutar a Deus e entender sua mensagem. Primeiro passo: Fazer memória (narrar, lembrar) do texto passo a passo, sem atualizá-lo para o hoje, ficar somente atento ao que Deus fala no texto: Quem são os personagens envolvidos no episódio? Onde acontece e como acontece? Em que contexto o episódio foi escrito? O que mais nos chama atenção (palavra, versículo, atitude...)? Como se percebe Deus presente no episódio?

2. Meditação – É o momento da meditação. Fé e vida. Segundo passo: Ligar a Palavra com a vida, perceber o que Deus diz para mim e para a realidade de hoje através desse texto. Como essa Palavra de Deus pode iluminar a nossa vida, os nossos caminhos, a nossa realidade? Como ela nos desperta para o comprometimento, para uma ação concreta na transformação da realidade?

3. Oração – É o momento de expressar nossos pedidos a Deus. Terceiro passo: Tendo ouvido Deus falar, é a nossa vez de conversar, falar com Ele. Pedir força, coragem, para continuar a missão. Espontaneamente, podemos fazer uma oração de louvor, de súplica, de pedido de perdão, ou responder com um Salmo, um canto.

4. Contemplação – Hora de ver a realidade a partir do olhar de Deus. Quarto passo: Em todo o texto, refletido de forma orante, devemos perceber Deus agindo e se manifestando em nós. Procurar sentir o que Deus provoca em mim, em nós. Perceber o que mais me tocou, para entender minha missão. Que lição levo na memória e no coração para concretizar na vida?

Que a Palavra seja lâmpada para nossos pés e luz para nossos caminhos!

Animadores e animadoras, obrigada pela sua valiosa colaboração e bom trabalho!

Equipe de redação

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Celebração inicial

EU VIM PARA SERVIR

“Porque o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida em resgate

por muitos” (Mc 10,45).

Ambiente: Bíblia, casinhas, vela, crucifixo, cartazes e banner dos GBF, cartaz da Campanha da Fraternidade 2015, quadro ou foto do Papa Francisco, uma bacia, uma jarra com água e uma toalha.

Orientação: O animador deve preparar bem esta celebração, ficando atento a todos os símbolos e com o gesto concreto indicado.

Acolhida: Animadoras(es) dos GBF.

Motivação e oração inicial

Animador(a) 1: Irmãos e irmãs, estamos novamente reunidos como comunidade, para iniciar um novo tempo na caminhada da Igreja, o Tempo Pascal, que inicia com a Quaresma. Na certeza da pre-sença de Deus, que caminha conosco, iniciemos nosso encontro em nome da Trindade:

Todos(as): Em nome do Pai que nos criou, do Filho que veio mo-rar entre nós para mostrar o verdadeiro amor, e em nome do Espírito Santo, clamor e profecia, ternura e ousadia, sabor do nosso pão de cada dia. Amém.

A 2: Ao iniciarmos este tempo de graça, como Grupos Bíblicos em Família, vamos rezar, refletir e celebrar o amor salvador de Jesus. Quaresma é tempo de abertura para o mistério da dor e da morte, da cruz, do Crucificado. Nele, somos conduzidos à graça da vida plena, à ressurreição. Juntos, entoemos o canto próprio deste tempo quaresmal, enquanto recebemos os símbolos deste encontro.

(Enquanto cantamos, entram os símbolos)

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Canto: /: Eis o tempo de conversão, eis o dia da salvação! Ao Pai voltemos, juntos andemos. Eis o tempo de conversão! :/

A 1: Olhemos para os símbolos e vamos partilhar o que eles nos lem-bram. O que nos dizem?

(Momento de partilha)

A 2: Rezemos ou cantemos o Hino de abertura do Oficio divino das comunidades.

Vem, ó Deus da vida, vem nos ajudar! (bis) / Vem, não demores mais, vem nos libertar! (bis)

Toda a humanidade o Senhor chamou, (bis) / à festa do seu Reino ele convocou (bis).

Glória ao Pai e ao Filho e ao Santo Espírito, (bis) / glória à Trindade Santa, glória ao Deus bendito. (bis)

Em nome de Cristo, eu insisto, irmãos, (bis) / que vocês não recebam sua graça em vão! (bis)

Ao Senhor voltemos, bem de coração. (bis) / Que ele nos converta pelo seu perdão! (bis)

A 1: A Quaresma é um tempo especial na vida da Igreja, um tempo repleto de significados. Precisamos olhar além da primeira im-pressão. Inicialmente, a Quaresma nos lembra sacrifício, jejum, penitência, mas não podemos ficar só olhando a dor, o sofrimento, a via-sacra de Jesus. Não podemos nos revestir de “cinzas” e permanecer na tristeza. A Quaresma nos conduz à grande notícia que as mulheres anunciaram com alegria aos discípulos:

T: “Jesus ressuscitou”!A 2: Durante a Quaresma, a Igreja no Brasil vive a Campanha da

Fraternidade, que há 52 anos acontece em todas as dioceses brasileiras, trazendo sempre um tema importante para a vida da Igreja e da sociedade. Lembramos de algum tema ou lema de Campanhas da Fraternidade de anos passados?

(Momento para lembrar e falar)

Leitor(a): Neste ano, o tema da Campanha da Fraternidade é:

Todos: “Fraternidade, Igreja e Sociedade.

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L: E o lema:

T: “Eu vim para servir” (Mc 10,45)

A 1: O objetivo da Campanha da Fraternidade deste ano é: “Aprofundar, à luz do Evangelho, o diálogo e a colaboração entre a Igreja e a sociedade, propostos pelo Concílio Ecumênico Vaticano II, como serviço ao povo brasileiro, para a edificação do Reino de Deus”.

Canto: Quero uma Igreja solidária, servidora e missionária, que anuncia e saiba ouvir. A lutar por dignidade, por justiça e igualdade, pois “Eu vim para servir”.

A 2: O que significa SERVIR? (silêncio). O maior exemplo vem de Je-sus. É ele quem nos ensina. E não só por palavras. Deu-nos muitos exemplos com gestos e ações, fez questão de fazer o que ensinou.

T: “Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga” (Mc 8,34).

Canto: 1. Nossa alegria é saber que, um dia, todo esse povo se libertará. /: Pois Jesus Cristo é o Senhor do mundo, nossa esperança realizará. :/

A Palavra de Deus ilumina

A 1: Acompanhemos com atenção o que Jesus nos ensina, hoje, sobre o serviço. Vamos acolher a Palavra, com os olhos, os lábios e o coração, cantando:

Canto: /: Envia Tua palavra, pa-lavra de salvação, que vem trazer a esperança, aos po-bres libertação. :/

1. Tua palavra de vida é como a chuva que cai, que torna o solo fecundo, que faz nascer a semente. É água viva da fonte, que faz florir o deserto, é uma luz no horizonte, é novo caminho aberto.

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Leitor(a) da Palavra: Proclamação do Evangelho de São Marcos 10,42 a 45.

(Breve silêncio)

A 2: Jesus dá uma lição aos seus discípulos, que discutiam entre si sobre quem deles era o mais importante. Vamos reler o texto em nossas bíblias e prestar atenção às palavras relacionadas ao tema de nosso encontro, e depois responder– O que Jesus ensina aos discípulos?

(Vamos responder)

A 1: Jesus usou a autoridade que tinha para servir. SERVIR é o lema da Campanha da Fraternidade deste ano, e foi a resposta dada por Jesus aos discípulos que pediram para se sentarem à sua direita e à sua esquerda (Mc 10,45).

T: “Entre vós, porém, não será assim: todo o que quiser tornar-se grande entre vós seja o vosso servo, e todo o que entre vós quiser ser o primeiro seja escravo de todos. Porque o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em redenção por muitos” (Mc 10,42-45).

A 2: Olhando o mundo que nos rodeia, tudo o que acontece em re-lação àqueles que exercem a função de servir o povo, seja nos governos, na Igreja, nas associações, na sociedade em geral... O sentido do servir é o mesmo que é proposto no evangelho? – O que as palavras e as atitudes de Jesus querem nos

dizer hoje?– Hoje, que tipo de serviço o povo precisa para viver com

dignidade?– Como e onde podemos agir como Jesus?

(Para conversar)

Canto: /: Eu vim para que todos tenham vida, que todos tenham vida plenamente. :/

A 1: Hoje o Papa Francisco retoma as palavras de Jesus, e ele mesmo pratica os seus ensinamentos do SERVIR. Diz o papa na exorta-ção apostólica Evangelii Gaudium: “Ser Igreja significa ser povo de Deus, de acordo com o grande projeto de amor do Pai. Isto

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implica ser o fermento de Deus no meio da humanidade; quer dizer, anunciar e levar a sal vação de Deus a este nosso mundo, que muitas vezes se sente perdido...”.

T: “A Igreja deve ser o lugar da mi sericórdia gratuita, onde todos possam sentir-se acolhidos, amados, perdoados e animados a vive rem segundo a vida boa do Evangelho” (EG).

A 2: A Igreja de Jesus somos todos nós, seu povo amado. Jesus nos ensina a amar o próximo e o distante, amar os caídos e afastados, amar os doentes e os abandonados, amar quem mais precisa de nossa mão e ajuda, pessoas conhecidas e estranhas. Vamos dar nossa resposta a Deus, fazendo as nossas orações.

(Momento para pensar e fazer as preces espontâneas)

Canto: /: Prova de amor maior não há que doar a vida pelo irmão! :/

Compromissos

A 1: Neste encontro vamos exercitar o compromisso do serviço, fazen-do como Jesus fez e como o Papa Francisco insiste em falar.

(Convidar de 4 a 6 pessoas para se sentarem na frente. Tomando a bacia e a jarra, a exemplo de Jesus, uma pessoa lavará os pés da outra pessoa. Enquanto isso, cantemos)

Canto: Quero uma Igreja solidária, servidora e missionária, que anuncia e saiba ouvir. A lutar por dignidade, por justiça e igualdade, pois “Eu vim para servir”.

1. Em meio às angústias, vitórias e lidas, no palco do mundo, onde a história se faz, sonhei uma Igreja a serviço da vida. /: Eu fiz do meu povo os atores da paz! :/

2. Os grandes oprimem, exploram o povo, mas entre vocês bem diverso há de ser. Quem quer ser o grande se faça de servo: /: Deus ama o pequeno e despreza o poder. :/

A 2: Outras sugestões que podemos assumir como compromisso durante o tempo pascal.– Organizar-se em pequenos grupos e visitar e ajudar pessoas do-

entes, idosos solitários, e famílias que passam por dificuldade.

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– Procurar a Ação Social da paró-quia ou comunidade e conhecer o que é realizado na área social. Propor algum outro trabalho que promova o desenvolvimento das pessoas.

– Conhecer e apoiar as pastorais ou grupos que atuam na área social da paróquia, como: Pastoral da

mulher, Pastoral da criança, Pastoral da saúde, Pastoral do idoso, Pastoral do morador de rua, iniciativas de pessoas que ajudam as crianças da Guiné Bissau (África), etc.

(Momento para pensar e ver quais compromissos podemos assumir)

Bênção

A 1: Agradecemos ao Senhor da vida, que em sua vida nos chama para servir. Rezemos a oração da Campanha da Fraternidade:

Lado A: Ó Pai, alegria e esperança de vosso povo, vós conduzis a Igreja, servidora da vida, nos caminhos da história.

Lado B: A exemplo de Jesus Cristo, e ouvindo sua palavra que chama à conversão, seja vossa Igreja testemunha viva de fraternidade e de liberdade, de justiça e de paz.

T: Enviai o vosso Espírito da verdade, para que a sociedade se abra à aurora de um mundo justo e solidário, sinal do Reino que há de vir. Por Cristo Senhor nosso. Amém!

A 2: Que Nossa Senhora, Mãe de Deus e nossa, nos ensine a caminhar “pelas estradas da vida” como testemunhas do amor revelado em Jesus Cristo. Nele, como discípulos missionários, testemunhemos a beleza do Reino de Deus. Rezemos, colocando nossa mão no ombro do irmão ou irmã que está do nosso lado, e dizendo:

T: O Senhor esteja na tua frente, para te mostrar o caminho certo. O Senhor esteja ao teu lado, para te proteger. O Senhor esteja atrás de ti, para te curar. O Senhor esteja debaixo de ti, para te amparar. O Senhor esteja dentro de ti, para te consolar. O Senhor esteja ao redor de ti, para te defender. O Senhor esteja

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sobre ti, para te abençoar. Assim te abençoe o bondoso Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.

Canto: 1. Vejam, eu andei pelas vilas, apontei as saídas como o Pai me pediu. Portas, eu cheguei para abri-las, eu curei as feridas como nunca se viu.

/: Por onde formos também nós que brilhe a tua luz. Fala, Senhor, na nossa voz, em nossa vida. Nosso caminho en-tão conduz, queremos ser assim. Que o pão da vida nos revigore em nosso “sim”. :/

2. Vejam: Fiz de novo a leitura das raízes da vida que meu Pai vê melhor. Luzes acendi com brandura, para a ovelha perdida não medi meu suor.

3. Vejam, procurei bem aqueles que ninguém procurava e falei de meu Pai. Pobres, a esperança que é deles eu não quis ver escrava de um poder que retrai.

4. Vejam, semeei consciência nos caminhos do povo, pois o Pai quer assim. Tramas, enfrentei prepotência dos que temem o novo, qual perigo sem fim.

Atenção: É bom que nos preparemos para o próximo encontro, lendo o tema e o texto bíblico. É importante

levar a Bíblia em todos os encontros.

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1º Encontro

O ENCONTRO COM JESUS NA TRANSFIGURAÇÃO

“Este é meu Filho amado. Escutai-o” (Mc 9,7)

Ambiente: Bíblia, casinha, vela grande, foto ou gravu-ra de uma montanha, cruz, pano roxo, vasilha com cinzas, outros símbolos da Quaresma.

Acolhida: Feita pela família que recebeu o grupo ou pelo animador(a).

Animador(a): Prezados irmãos e irmãs em Cristo, que bom que nos encontramos, sabendo que Jesus está no nosso meio. Acabamos de celebrar a Quarta-feira de Cinzas. Antes da oração inicial, va-mos conversar entre nós sobre como estamos iniciando o clima da Quaresma em nossa vida pessoal e na comunidade.

(Momento de partilha)

A: Agora que já partilhamos a realidade da nossa preparação quares-mal, vamos dar início ao nosso encontro, saudando a Santíssima Trindade:

Todos(as): Em nome do Pai...

A: A mensagem da Palavra de Deus para o encontro de hoje nos anima a viver melhor o tempo da Quaresma, tempo de conversão e mudança de vida para participarmos da Ressurreição de Jesus. Para entrarmos no clima da Quaresma, rezemos a oração da Campanha da Fraternidade de 2015, em dois lados:

Lado A: Ó Pai, alegria e esperança de vosso povo, vós conduzis a Igreja, servidora da vida, nos caminhos da história.

Lado B: A exemplo de Jesus Cristo e ouvindo sua palavra que chama à conversão, seja a vossa Igreja testemunha viva de fraternidade e de liberdade, de justiça e de paz.

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T: Enviai o vosso Espírito da verdade, para que a sociedade se abra à aurora de um mundo justo e solidário, sinal do Reino que há de vir. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.

Canto: /: Eis o tempo de conversão, eis o dia da salvação! Ao Pai voltemos, juntos andemos. Eis o tempo de conversão! :/

A Palavra de Deus ilumina

A: O Evangelho que vamos ouvir nos ilumina e desperta para a conversão, para viver melhor a Páscoa e a Res-surreição de Jesus. Vamos receber e acolher a Palavra de Deus, cantando:

Canto: /: Palavra de salvação somente o céu tem pra dar. Por isso meu coração se abre para escutar. :/

1. Por mais difícil que seja seguir, tua palavra queremos ouvir. Por mais difícil de se praticar, tua palavra queremos guardar.

Leitor(a) da Palavra: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 9,2 a 10.

A: Em silêncio procuremos reler o texto ou lembrar-nos das passa-gens mais marcantes da narração da transfiguração de Jesus.

(Ler novamente o texto)

A: Agora vamos repetir palavras ou frases mais marcantes do texto.

(Vamos ficar só no texto e lembrar)

A: Vamos conversar sobre a Palavra do Evangelho que acabamos de ouvir. a) Jesus chamou três discípulos Pedro, Tiago, e João, para um

lugar à parte: para onde Jesus os levou?b) Além dos discípulos e de Jesus, quais os personagens que

aparecem durante a transfiguração?c) O que disse a voz que saiu da nuvem?

(Momento para responder)

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T: “Este é meu Filho amado. Escutai-o.” (Mc 9,7)

A: O Evangelho da Transfiguração nos ensina que não podemos ser cristãos com “cara de Quaresma” como diz o papa Francisco, mas devemos ser como Jesus: pessoas transfiguradas. E lutar para que todas sejam transfiguradas como Jesus.

Canto: Quero uma Igreja solidária, servidora e missionária, que anuncia e saiba ouvir. A lutar por dignidade, por justiça e igualdade, pois “Eu vim para servir”.

A: A reação de Pedro diante da Transfiguração foi de permanecer no monte com Jesus, Moisés e Elias, mas a reação de Jesus com os discípulos foi de descer para a realidade da vida. Trazendo para os dias de hoje a atitude de Jesus, lembramos a insistência do Papa Francisco numa Igreja em saída para a missão.– O que significa a atitude de Jesus e do Papa Francisco para

nós nos dias de hoje? – Onde e como lutamos por justiça, paz e vida digna para

todos? (Tempo para conversar)

A: Diante da nossa reflexão hoje e da realidade difícil do dia a dia, o que podemos dizer a Jesus em forma de oração?

(Preces espontâneas)

A: Para concluir nossas preces, rezemos a oração que o próprio Jesus nos ensinou:

T: Pai nosso...

Canto: 1. Se o meu irmão me estende a mão, e pede um pouco do meu pão, e eu não respondo, digo não, errei de rumo e direção. Nessa mesa de perdão, o pão e vinho elevarei, e pensando em meu irmão, o meu Senhor receberei.

/: Quero ver no meu irmão a imagem dele, meu irmão que até nem tem o necessário pra ter paz. Quero ser pro meu irmão a resposta dele, eu que vivo mais feliz e às vezes tenho até demais. :/

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Compromissos

A: A transfiguração de Jesus nos leva a assumir como compromisso uma ação concreta. O que podemos fazer? Sugestões:– Descer a montanha da transfiguração da fé para caminhar ao

encontro das pessoas que precisam de nossa ajuda; ir ao en-contro de uma pessoa afastada, abandonada ou desanimada.

– Dar testemunho da minha fé em Deus na família e na comu-nidade e na sociedade.

(Tempo para conversar e assumir compromissos)Bênção

A: Com o rosto voltado para a vela acesa, que simboliza Jesus Ressuscitado, rezemos:

T: Senhor, unge a minha cabeça para que meus pensamentos sejam voltados para a tua Ressurreição e assim possam contribuir para a salvação do mundo. Senhor, unge meus olhos para que possam enxergar a tua face transfigurada no rosto do irmão sofredor. Se-nhor, unge meus lábios para proclamar a Boa Notícia do amor ao mundo. Senhor, unge minha vida para ser testemunha convicta da fé perante as pessoas da minha família e da comunidade. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém

Canto: 1. Em meio às angústias, vitórias e lidas, no palco do mundo, onde a história se faz, sonhei uma Igreja a serviço da vida. /: Eu fiz do meu povo os atores da paz! :/

Quero uma Igreja solidária, servidora e missionária, que anuncia e saiba ouvir. A lutar por dignidade, por justiça e igualdade, pois “Eu vim para servir”.

2. Os grandes oprimem, exploram o povo, mas entre vocês bem diverso há de ser. Quem quer ser o grande se faça de servo: /:Deus ama o pequeno e despreza o poder :/

3. Preciso de gente que cure feridas, que saiba escutar, acolher, visitar. Eu quero uma Igreja em constante saída, /: de portas abertas, sem medo de amar. :/

Atenção: É bom que nos preparemos para o próximo encontro, lendo o tema e o texto bíblico. É importante

levar a Bíblia em todos os encontros.

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2º Encontro

MINHA CASA É CASA DE ORAÇÃO

“Não façais da casa de meu Pai um mercado!” (Jo 2,16).

Ambiente: Bíblia, vela acesa, casinha, um pão para ser partilhado e uma frase: “Que a casa de oração não se torne lugar de poder e exploração”.

Acolhida: Feita por quem acolhe o grupo, que cuida para que todos se cumpri-mentem e sintam-se à vontade.

Animador(a): Depois que já nos acomodamos, iniciemos nossa Leitura Orante da Bíblia, nossa relação com Deus e com o mundo em nossa volta. Vamos partilhar fatos, acontecimentos que vivemos durante a semana, seja na família, na comunidade ou que ouvimos e nos chamaram atenção...

(Momento de partilha)

A: Louvemos o Deus Trino que está em nosso meio, e cantemos pedindo as luzes do Espírito Santo.

Todos(as): Em nome do Pai...Canto: /: Vem, vem , vem, vem, Espírito Santo de amor. Vem a nós,

traz à Igreja um novo vigor. :/A: Neste encontro vamos refletir e rezar, à luz dos acontecimentos

que lembramos e da Palavra de Deus. Hoje, o texto bíblico nos fala da atitude de Jesus, que expulsa cambistas, vendedores e banqueiros instalados no templo.

T: “Não façais da casa de meu Pai um mercado!” (Jo 2,16).Canto: /: Jesus Cristo é o Senhor, o Senhor, o Senhor. Jesus Cristo

é o Senhor. Glória a ti, Senhor! :/A: Na certeza da justiça implantada por Jesus, aclamemos com

alegria e fé a Palavra de Deus, cantando:

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Canto: /: A Palavra de Deus vai chegando, vai. :/

1. É Palavra de libertação. /: A Palavra de Deus vai chegando, vai. :/

2. É Palavra de Deus aos pequenos. /: A Palavra de Deus vai chegando, vai. :/

Leitor(a): Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo São João 2,13 a 25.

Canto: /: Palavra santa do Senhor eu gravarei no coração. :/

(Um breve silêncio para a interiorização da Palavra)

A: Recordando o texto, Jesus viu a exploração que acontecia no templo e ficou indignado. Vamos contar o que o texto diz:– Quais os personagens do texto? – O que Jesus fez? O que disse? – Quem questionou Jesus e por quê? – O que os discípulos recordaram?

(Momento para responder)

A: Para os judeus, o templo era um lugar privilegiado de encontro com Deus. Jesus se decepcionou ao entrar e ver que a casa de oração se tornara comércio e poder, disfarçado em culto piedoso. Vendo isso, ele expulsou os comerciantes, denunciando a opressão e a exploração do povo. Foram fatos como este, e tantos outros, que levaram Jesus à morte de cruz.

T: “Não transformem a casa de meu Pai num mercado” (Jo 2,16).

A: Vemos que os acontecimentos da vida de Jesus se repetem ainda hoje nos acontecimentos do mundo atual, onde muitas vezes o ter, o poder e a exploração agridem a vida humana, e também muitas vezes a fé do povo é usada e manipulada. – O que o texto diz hoje para a nossa realidade politica, econô-

mica, social e religiosa?– Há situação semelhante à da época de Jesus nos dias de hoje?

Onde, como?(Para conversar)

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Canto: /: Jesus Cristo me deixou inquieto nas palavras que ele proferiu. Nunca mais eu pude olhar o mundo, sem sentir aquilo que Jesus sentiu. :/1. Eu vivia tão tranquilo e descansado e pensava ter chegado ao

que busquei. Muitas vezes proclamei extasiado que, ao seguir a lei de Cristo, eu me salvei. Mas depois que meu Senhor passou, nunca mais meu coração se acomodou.

A: Diante do que partilhamos sobre a realidade e as atitudes de Je-sus, o que podemos dizer a Deus, em forma de oração, dirigindo-nos diretamente a ele?

L: Senhor, eu te peço coragem e sabedoria para defender a vida e a tua Palavra, no seguimento do teu Filho.

(Um breve silêncio para pensar as preces. Em seguida, cada pessoa pode fazer sua prece a Deus espontaneamente)

A: Encerrando este momento de reflexão orante, em que Jesus condena a exploração defen-dendo a vida do povo, vamos recitar o texto seguinte:

Lado A: O alimento é dom de Deus e direito de todos, porque todos têm direito à vida, a preservar a própria pessoa e a própria iden-tidade. Não basta dar comida aos famintos, é preciso eliminar as causas das injustiças.

Lado B: É urgente criar nova mentalidade, mais de acordo com o evan-gelho, que mude a cabeça e o coração de todos. É preciso buscar novo sentido para a vida e não deixar a esperança morrer.

Lado A: Cada um deve comprometer-se pessoalmente e somar forças com todas as pessoas dispostas a combater a injustiça, a miséria e a fome.

Lado B: Os políticos e governantes devem elaborar políticas públi-cas que reconheçam a comida como direito básico de todo ser humano.

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Lado A: É fundamental mudar o sistema e a lógica do mercado que hoje dominam pessoas e nações, e que promovem o consumismo e a ambição das riquezas.

Lado B: Todos devemos lutar para transformar as estruturas injustas da sociedade por meio de leis adequadas.

Lado A: Devemos unir-nos para promover um tipo de vida simples, frugal e solidária, a fim de vencer o apego aos bens materiais e ao consumismo.

Lado B: Não basta dar alguma coisa aos pobres; é preciso que nós mesmos nos demos a eles, sendo solidários com eles em sua miséria e fome.

T: Queremos procurar refletir, entender, divulgar e praticar, dentro do possível, o que acabamos de recitar, que este seja o nosso compromisso contigo, Senhor. Dá-nos a força do teu Espírito Santo, para nos comprometer e somar forças. Amém.

Canto: 1. Nossa alegria é saber que, um dia, todo esse povo se libertará. /: Pois Jesus Cristo é o Senhor do mundo, nossa esperança realizará. :/

A: Diante do que refletimos e rezamos, podemos assumir algum compromisso.

(Conversar e ver que ação concreta pode ser assumida)

Bênção

(Alguém segura o pão)

A: Bendito sejas tu, ó Deus de amor, Pai de ternura e bondade, por este pão que vamos partilhar em teu nome, em sinal de partilha, justiça, força e paz.

T: Abençoa este alimento, e também este grupo que é sinal da tua presença na comunidade. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.

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Canto: 1. Se calarem a voz dos profetas, as pedras falarão. Se fecha-rem os poucos caminhos, mil trilhas nascerão. Muito tempo não dura a verdade, nestas margens estreitas demais, Deus criou o infinito pra vida ser sempre mais.

É Jesus este pão de igualdade, viemos pra comungar com a luta sofrida de um povo, que quer ter voz, ter vez, lugar. Comungar é tornar-se um perigo, viemos pra incomodar, com a fé e a união nossos passos um dia vão chegar.

Atenção: É bom que nos preparemos para o próximo encontro, lendo o tema e o texto bíblico.

É importante levar a Bíblia em todos os encontros.

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3º Encontro

O AMOR DE DEUS NOS SALVA

“Deus amou tanto o mundo que deu o seu Filho único” (Jo 3,16).

Ambiente: Bíblia, cruz, vela, casinha, pano lilás, car-taz da CF e estampa de Jesus.

Acolhida: Pela família que acolhe as pessoas do grupo, ou animador/a.

Motivação e oração

Animador(a): Vamos olhar os símbolos e o que eles dizem para nós (silêncio). É com alegria que nos acolhemos uns aos outros, recor-dando a nossa semana vivida na fé, partilha e comunhão.

(Tempo para partilhar)

A: O encontro de hoje nos convida a refletir sobre o amor de Deus. Deus tanto amou o mundo que nos entregou seu Filho único. O seu amor incondicional nos sustenta e conforta em nossas an-gústias e alegrias do dia a dia. A Campanha da Fraternidade nos apresenta o tema: Fraternidade: Igreja e Sociedade, e o lema: Eu vim para servir (Mc 10,45). Por isso, sejamos gratos, e na alegria saudemos a Santíssima Trindade, cantando:

Canto: Em nome do Pai...

A: A oração dirigida ao Pai nos leva a uma aproximação de afeto e amor filial com ele. Façamos a oração da Campanha da Frater-nidade com muita fé.

Lado A: Ó Pai, alegria e esperança de vosso povo, vós conduzis a Igreja, servidora da vida, nos caminhos da história.

Lado B: A exemplo de Jesus Cristo, e ouvindo sua palavra que chama à conversão, seja vossa Igreja testemunha viva de fraternidade e de liberdade, de justiça e de paz.

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Todos(as): Enviai o vosso Espírito da verdade para que a socieda-de se abra à aurora de um mundo justo e solidário, sinal do Reino que há de vir. Por Cristo, Senhor Nosso. Amém.

Canto: 1. Em meio às angústias, vitórias e lidas, no palco do mundo onde a história se faz, sonhei uma Igreja a serviço da vida. /: Eu fiz do meu povo os atores da paz! :/

/: Quero uma Igreja solidária, servidora e missionária, que anuncia e saiba ouvir. A lutar por dignidade, por justiça e igualdade, pois “Eu vim para servir”. :/

A Palavra de Deus nos ilumina

A: O texto que vamos ler nos apresenta o fundamento da fé cristã. Deus amou tanto o mundo que deu o seu Filho único para que o mundo seja salvo por ele.

Canto: /: A vossa Palavra, Senhor, é sinal de interesse por nós. :/1. Como o Pai ao redor de sua mesa

revelando seus planos de amor.

Leitor(a) da Palavra: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 3,16 a 21.

(Momento de silêncio para interiorização da Palavra)

A: Deus é bondade e misericórdia. A grande novidade que Deus tem para seu povo está em Jesus, que revela na cruz a vida nova. Deus não quer que nenhum de seus filhos e filhas se percam. Na cruz ele demonstra o maior ato de amor: a doação da vida de seu Filho Jesus Cristo para salvar e dar vida a todos. O que diz o texto?a) O que mais chamou atenção? Palavras, frases...b) O que mais nos chama atenção no versículo 16?

(Tempo para responder)

A: Deus é amor, é verdade, é luz. Olhando para a nossa sociedade com os olhos e o coração de Deus, como podemos nos sensibilizar com o apelo da Campanha da Fraternidade indicando o caminho de servir a Deus servindo às pessoas, preferencialmente os mais pobres?

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– O que o texto diz para mim? – O que significa para nós, para a nossa vida, o amor de Deus

do qual Jesus fala? – No texto, algumas palavras se destacam: luz, trevas, verdade.

O que consideramos ações da verdade e da luz?– Dar exemplo de pessoas que agem como luz na comunidade. – Na realidade das nossas paróquias, que pastorais ou grupos

trabalham em defesa da vida, levando o amor, a luz e a verdade de Deus?

(Para conversar)

T: Deus amou tanto o mundo que deu o seu filho único para nossa salvação (Jo 3,16).

A: Ao longo da história, a Igreja, na sua ação evangelizadora, é luz para as pessoas mais necessitadas, afastadas de Deus e excluídas da sociedade, prestando serviços de solidariedade, acolhimento... O que a nossa reflexão de hoje me leva a dizer a Deus? (Silêncio para pensar nossa prece a Deus)

(Seguem as preces espontâneas)

Todos: Senhor, acolhei a nossa súplica.

A: Rezemos o Pai Nosso de mãos dadas, pausadamente.

T: Pai nosso...

Compromissos

A: A Igreja, nossa mãe, se preocupa com o bem comum das pessoas. Após termos refletido sobre o amor de Deus por nós, e sobre as atitudes da Igreja, que compromissos concre-tos podemos assumir diante de Deus e da comunidade?– Conversar com a família e amigos

sobre o tema da Campanha da Fraternidade.

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– Participar e apoiar atividades que visem à melhoria da qualidade de vida do povo, especialmente os mais pobres, no bairro, no mu-nicípio e no país, como: associação de moradores, ações sociais paroquiais, entidades, iniciativas da pastoral dos moradores de rua, grupos de acolhimento dos migrantes, e tantos outros...

(Para conversar)

Bênção

A: “Saudai-vos uns aos outros com o beijo santo. Todos os santos vos saúdam. A graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo estejam com todos vós” (2Cor 13,14).

T: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém./: Quero uma Igreja solidária, servidora e missionária, que anuncia e saiba ouvir. A lutar por dignidade, por justiça e igualdade, pois “eu vim para servir”. :/

3. Preciso de gente que cure feridas, que saiba escutar, acolher, visitar, eu quero uma Igreja em constante saída /: de portas abertas, sem medo de amar! :/

4. O meu mandamento é antigo e tão novo: amar e servir como faço a vocês. Sou mestre que escuta e cuida do povo, /: um Deus que se inclina e que lava seus pés :/

Atenção: É bom que nos preparemos para o próximo encontro, lendo o tema e o texto bíblico. É importante

levar a Bíblia em todos os encontros.

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Coleta da SolidariedadeMotivada pela CNBB, realiza-se em todas as dioceses do

Brasil, no Domingo de Ramos, a Coleta da Solidariedade, como gesto prático da Campanha da Fraternidade.

O resultado dessa coleta se aplica em dois níveis da Igreja: CNBB (60%) e Dioceses (40%).

A parte da Coleta da solidariedade que fica na Arquidiocese é administrada pelo “Fundo Arquidiocesano de Solidariedade”, cuja missão cotidiana é incentivar os diversos projetos sociais existentes na nossa Igreja arquidiocesana.

Lembramos que é um gesto de fraternidade, de partilha e de solidariedade em favor de pessoas e grupos que se compro-metem na defesa da vida. (Ver anexo 02 no final do livreto).

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4° Encontro

QUEREMOS VER JESUS

“Se o grão de trigo cair na terra e morrer, produzirá muito fruto” (Jo 12,24).

Ambiente: Bíblia, casinha, cruz, planta ou ramo verde, imagem ou estampa de Jesus, ou de pessoas que doaram a vida, espigas de trigo, pão.

Motivação e oração

Animador(a): Como é bom nos encontrarmos! Neste momento po-demos partilhar acontecimentos ocorridos nos últimos dias na família, na comunidade, na sociedade.

(Breve tempo para partilha)

Canto: Ó luz do Senhor que vem sobre a terra, inunda meu ser, permanece em nós.

A: Mais uma vez nos reunimos para refletir a Palavra de Deus e fortalecer nossa caminhada de fé. Estamos nos aproximando da Páscoa, a celebração da morte e ressurreição do Senhor. O texto que vamos refletir nos diz que, após ter realizado muitos sinais ao longo de seu ministério, Jesus anuncia a chegada da hora de sua glorificação. Confiantes na Palavra de Jesus Cristo, saudemos a Trindade Santa:

Todos(as): Em nome do Pai...

A: Rezemos ou cantemos o Salmo 51(50). Neste salmo, o salmista expressa a experiência da misericórdia do Senhor que nos dá um coração novo, uma vida nova no amor.

T: Criai em mim um coração que seja puro, dai-me de novo um espírito decidido!

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Lado A: Tende piedade, ó meu Deus, misericórdia! Na imensidão de vosso amor, purificai-me! Do meu pecado, todo inteiro, me lavai e apagai completamente a minha culpa.

Lado B: Criai em mim um coração que seja puro, dai-me de novo um espírito decidido. Ó Senhor, não me afasteis de vossa face nem retireis de mim o vosso Santo Espírito!

Lado A: Dai-me de novo a alegria de ser salvo e confirmai-me com espírito generoso! Abri meus lábios, ó Senhor, para cantar e minha boca anunciará vosso louvor.

T: Criai em mim um coração que seja puro, dai-me de novo um espírito decidido!

A Palavra de Deus nos ilumina

A: O texto que vamos ler nos apresenta Jesus em Jerusa-lém. Estava próxima a Páscoa. Entre os peregrinos havia al-guns gregos, que fizeram este pedido: “Queremos ver Jesus”. Jesus responde, dizendo que sua morte salva a humanidade toda. Se os gregos o procuram, é porque ele atrai todos a si. O grão de trigo não fica sozinho, produz muito fruto. Aclamemos a Palavra, cantando:

Canto: /: Fala, Senhor, fala da vida! Só tu tens palavras eternas: Queremos te ouvir! :/

Leitor(a) da Palavra: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo João 12,20 a 33.

(Silêncio)

A: A cruz de Jesus não significa um fracasso. É símbolo da vitória da vida sobre a morte. Nela, Jesus entregou sua vida por uma causa nada fácil, que lhe custou horas de angústia. O resultado

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foi a glorificação, a ressurreição. Vamos reler o texto, em seguida responder as perguntas abaixo.1. Quais os personagens? 2. O que pediram os gregos? 3. O que Jesus respondeu? 4. Se alguém quer servir a Jesus, o que deve fazer? 5. O que diz Jesus no versículo 26?

(Momento para responder)

Canto: Vitória, tu reinarás! Ó cruz, tu nos salvarás! Vitória, tu rei-narás! Ó cruz, tu nos salvarás!

1. Brilhando sobre o mundo, que vive sem tua luz. Tu és um sol fecundo de amor e de paz, ó cruz!

A: Não é fácil seguir Jesus, colocar-se onde ele se coloca, não le-var em conta o próprio bem-estar, mas deixar-se morrer como a semente, para não ficar sozinho e produzir muitos frutos.

L: Jesus realizou sua missão em meio aos problemas e injustiças da sociedade do seu tempo, e propunha um novo modo de viver. Ele colocou em primeiro lugar os pobres, os fragilizados, os excluídos.

A: Pode não ser fácil seguir Jesus, no entanto o mundo nos apresenta exemplos belíssimos de pessoas que se dedicam aos outros em suas necessidades, tanto no âmbito familiar, como nas organiza-ções sociais, religiosas ou não. Entre essas pessoas há muitos anônimos, até mesmo em nossas comunidades. – O que significa para nós seguir Jesus? – Como podemos produzir frutos de solidariedade, justiça, fra-

ternidade, alegria, partilha e paz?– Conhecemos pessoas que são como o grão de trigo, que doa-

ram a própria vida para produzir frutos. Por exemplo: Zilda Arns, Irmã Neves, Irmã Dulce, Santa Paulina, Dom Helder... Que outros nomes podemos citar?

(Vamos conversar)

Canto: Lutar e crer, vencer a dor, louvar o Criador. Justiça e paz hão de reinar, e viva o amor.

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A: A partir do que refletimos, o que vamos dizer a Deus em forma de oração?

(Cada participante pode segurar um dos símbolos, e a partir deste fazer uma prece. Tempo para preces)

A: A Igreja, comunidade dos discípulos missionários, é convidada a fazer parte da construção de um novo mundo de justiça, fraternida-de e paz, pelo testemunho de Jesus Cristo e serviço à sociedade. Façamos agora a oração da Campanha da Fraternidade.

Lado A: Ó Pai, alegria e esperança de vosso povo, vós conduzis a Igreja, servidora da vida, nos caminhos da história.

Lado B: A exemplo de Jesus Cristo e ouvindo sua palavra que chama à conversão, seja vossa Igreja testemunha viva de fraternidade e de liberdade, de justiça e de paz.

T: Enviai o vosso Espírito de verdade para que a sociedade se abra à aurora de um mundo justo e solidário, sinal do Reino que há de vir. Por Cristo Senhor nosso. Amém!

Canto: /: Quero uma Igreja solidária, servidora e missionária, que anuncia e saiba ouvir. A lutar por dignidade, por justiça e igualdade, pois “eu vim para servir”. :/

A: Jesus entendia e vivia o poder na perspectiva do amor, da entrega aos irmãos e irmãs. Ele expressou isso nas opções de sua vida, ao ponto de oferecer sua própria vida pela humanidade. Que ver-sículo do texto bíblico de hoje podemos guardar no coração?

(Em silêncio memorizar um versículo do texto bíblico)

A: A Igreja, comunidade dos discípulos missionários, é convidada a fa-zer parte da construção de um mundo novo de justiça, fraternidade e paz, pelo testemunho de Jesus Cristo e o serviço à sociedade.

Compromisso

A: Para assumir a missão de Jesus, o discípulo, a discípula precisam estar impulsionados pelo espírito de serviço. Servir e dar a vida a exemplo de Cristo. Diante de tudo o que refletimos e rezamos, que compromisso podemos assumir?

(Conversar e definir uma ação concreta)

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Bênção

A: Encerrando este nosso encontro, rezemos a oração da unidade.

T: Pai nosso...A: O Deus de bondade tenha compaixão de nós e nos abençoe, faça

brilhar sobre nós a sua face, para que na terra se conheça o seu caminho, e em todas as nações a sua salvação.

(Segurar o pão nas mãos e pedir a bênção)

T: Que Deus nos abençoe: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Amém.

Canto: 1. Somos gente da esperança que caminha rumo ao Pai. Somos povo da aliança que já sabe aonde vai.

/: De mãos dadas a caminho, porque juntos somos mais. Pra criar um mundo novo, de unidade, amor e paz. :/

2. Para que o mundo creia na justiça e no amor, formaremos um só povo, num só Deus, um só Pastor.

3. Todo irmão é convidado para a festa em comum: Celebrar a nova vida onde todos sejam um.

(Partilha do pão)

Atenção: É bom que preparemos bem o encontro da Via-Sacra – O Caminho da Cruz. Pode ser realizada

na Igreja ou nas casas. Também pode ser realizada pelas ruas da comunidade ou encenada pelos

jovens da paróquia ou comunidade.

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5º Encontro: Via-Sacra

O CAMINHO DA CRUZ

Ambiente: Cruz, vela, cartaz da Campanha da Fra-ternidade.

Animador(a): Irmãs e irmãos em Cristo Jesus. Neste momento de oração e piedade, vamos nos encontrar com Jesus na Via Dolorosa, no caminho do sofrimento. A vontade de Jesus é que “todos tenham vida e vida plena” (Mt 10,45). Anuncia tam-bém a todos “a Boa Nova aos pobres,

proclama a libertação aos presos, e aos cegos, a recuperação da vista; para dar liberdade aos oprimidos” (Lc 4,18).

Canto: /: Eu vim para que todos tenham vida. Que todos tenham vida plenamente. :/

1. Reconstrói a tua vida em comunhão com teu Senhor. Recons-trói a tua vida em comunhão com teu irmão. Onde está o teu irmão, eu estou presente nele.

A: Vamos percorrer, com Jesus, o caminho da cruz.

Todos(as): Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

A: Rezemos: Pai Nosso...

A: Jesus, manso e humilde de coração.

T: Fazei o nosso coração semelhante ao vosso.

1ª Estação: Jesus é condenado à morte

A: Nós vos adoramos, Senhor Jesus, e vos bendizemos!

T: Porque pela vossa morte e ressurreição salvastes o mundo.

A: Jesus assumiu e viveu a cultura do seu povo, participando ativa-mente da vida daquela sociedade.

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L: E Jesus sabe também que, por causa disso, e pelo anúncio da boa nova do Reino do Pai, não está agradando às autoridades políticas e religiosas. Por isso sua vida está em perigo. Jesus e os amigos se retiram do meio do povo.

A: Eles estão, agora, num lugar chamado Getsêmani. E Jesus fica triste e diz a eles:

T: “Minha alma está numa tristeza de morte. Fiquem aqui e vigiem” (Mc 14,34).

A: Jesus prostrou-se por terra e rezou ao Pai:

T: “Abba! Pai! Tudo é possível para ti! Afasta de mim este cálice! Con-tudo, não seja o que eu quero, e sim o que tu queres” (Mc 14,36).

A: Prenderam Jesus e levaram-no às autoridades. Injustiçado, con-denaram-no à morte. Mesmo diante das acusações e armadilhas do poder que o prendeu, Jesus não foge nem se intimida.

T: “Estou convencido de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem o presente, nem o futuro, nem os poderes..., nada nos poderá separar do amor de Deus, manifestado em Jesus Cristo, nosso Senhor” (Rm 8,38-39).

A: Jesus, manso e humilde de coração,

T: Fazei o nosso coração semelhante ao vosso!

Canto: 1. Por causa de um certo Reino, estradas eu caminhei, bus-cando sem ter sossego, o Reino que eu vislumbrei. Brilhava a estrela d’alva e eu, quase sem dormir, /: buscando este Reino e a lembrança dele a me perseguir. :/

2. Um filho de carpinteiro, que veio de Nazaré, mostrou-se tão verdadeiro, pôs vida na minha fé. Falava de um novo Reino, de flores e de pardais, /: de gente arrastando a rede, que eu tive sede da sua paz. :/

2ª Estação: Jesus toma a cruz

A: Nós vos adoramos, Senhor Jesus, e vos bendizemos!

T: Porque pela vossa morte e ressurreição salvastes o mundo.

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A: Jesus sabe que sua morte está próxima. Em silêncio, pega a cruz que lhe entregaram. Toma-a nos ombros e começa a caminhada até o Calvário.

L: Acompanhemos a cena, como se também estivéssemos lá. Para nós, tudo o que Jesus diz e faz, seus sentimentos e opções, nos falam de sua aceitação da cruz. Jesus diz:

T: “Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga” (Mc 8,34).

A: O desejo de Jesus é que todos tenham vida plena, mas esse desejo não isenta pessoas e povos de carregar sua cruz.

T: São muitas cruzes: da fome, da miséria humana, da falta de moradia, dos vícios, das drogas, da exploração sexual de menores, de muitas famílias que sofrem por um filho desaparecido...

A: Rezemos:

T: Ó Deus de amor, vosso Filho Jesus Cristo assumiu nossa condição humana e deu a sua vida na cruz. Dai-nos a graça de aprendermos este ensinamento da sua paixão, para que, seguindo os seus passos no caminho da cruz, possamos ressuscitar com ele em sua glória. Por Cristo, nosso Senhor. Amém!

A: Jesus, manso e humilde de coração,

T: Fazei o nosso coração semelhante ao vosso!

Canto: 1. Tu te abeiraste da praia, não buscaste nem sábios, nem ricos. Somente queres que eu te siga.

/: Senhor, tu me olhaste nos olhos, a sorrir, pronunciaste meu nome. Lá na praia, eu larguei o meu barco. Junto a ti buscarei outro mar. :/

2. Tu sabes que em meu barco, eu não tenho nem ouro, nem prata, somente redes e o meu trabalho.

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3ª Estação: Jesus cai pela primeira vez

A: Nós vos adoramos, Senhor Jesus, e vos bendizemos!

T: Porque pela vossa morte e ressurreição salvastes o mundo.A: No caminho da cruz, Jesus cai. Enfraquecido pelo cansaço, cai

pela primeira vez.

L: Certamente, com os joelhos ao chão e inclinando-se em oração, intercede por aqueles que o acompanharam na sua missão.

T: São eles: A multidão faminta, os pobres, os cegos e paralíticos, os leprosos, as mulheres excluídas e todos os oprimidos.

A: Vemos hoje muitas pessoas e grupos organizados que, movidos pela esperança e pelo desejo de construir um mundo melhor, não aceitam a indiferença, a violência e a exclusão. São resistentes, não se deixam abater, lutam pela preservação da dignidade dos filhos e filhas de Deus, em cujos corações habita o Espírito Santo.

L: Esse povo de Deus tem como lei o mandamento novo de amar como Cristo nos amou (Jo 13,34).

T: Senhor Jesus, concedei a esses vossos irmãos e irmãs a gra-ça de tomar parte na vossa paixão por meio dos sofrimentos da vida!

A: Jesus, manso e humilde de coração,

T: Fazei o nosso coração semelhante ao vosso!Canto: 1. Vejam, eu andei pelas vilas, apontei as saídas como o Pai

me pediu. Portas, eu cheguei para abri-las. Eu curei as feridas como nunca se viu.

/: Por onde formos também nós, que brilhe tua luz! Fala, Senhor, na nossa voz, em nossa vida. Nosso caminho en-tão conduz, queremos ser assim! Que o pão da vida nos revigore no nosso sim. :/

4ª Estação: Jesus se encontra com Maria, sua mãe

A: Nós vos adoramos, Senhor Jesus, e vos bendizemos!

T: Porque pela vossa morte e ressurreição salvastes o mundo.

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A: Mãe e filho se encontram em meio à dor. Maria compartilha o sofrimento de Jesus. Não fala nada. Sua união com o filho é tão perfeita que não tem necessidade de falar. O olhar materno já diz tudo.

L: No momento de dor, quando os olhares se encontram, há sinais de misericórdia.

A: Por ser fiel ao projeto do Pai, Jesus se encontra numa situação humanamente sem saída. Ele foi solidário com os sofredores. Agora, Jesus recebe a solidariedade de Maria no seu olhar terno de compaixão de mãe.

T: Deus benigníssimo e sapientíssimo, querendo realizar a Re-denção do mundo, “quando veio a plenitude do tempo, enviou seu Filho, nascido de uma mulher,... para que recebêssemos a adoção de filhos” (Gál 4,4-5).

A: Jesus realizou sua missão em meio aos problemas e injustiças da sociedade do seu tempo, e propunha um modo novo de viver.

L: Com suas ações, mostrou como deveria ser a vida dos homens e mulheres numa sociedade conforme o Reino de Deus. Ele co-locou em primeiro lugar os pobres, os fragilizados, os excluídos, demonstrando amor e cuidado pelos pequenos e marginalizados do seu tempo:

T: Mulheres e crianças. prostitutas e doentes: cegos, mudos, surdos, gagos, aleijados, encurvados, a mulher febril, a mu-lher com hemorragia constante, leprosos e epilépticos.

A: Estes eram os pobres: estavam nas periferias físicas e existenciais da vida. Rezemos:

T: Salve Rainha...A: Jesus, manso e humilde de coração,

T: Fazei o nosso coração semelhante ao vosso!Canto: Senhora da esperança

1. Senhora da esperança, o povo te saúda com grande confiança, hoje pede a tua ajuda.

/: Senhora da esperança, ó mãe de Deus criança, protege o nosso povo com teu grande amor :/.

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5ª Estação: Jesus recebe ajuda de um Cirineu

A: Nós vos adoramos, Senhor Jesus, e vos bendizemos!

T: Porque pela vossa morte e ressurreição salvastes o mundo.

A: Quando Jesus passava na via da crucificação, encontraram um homem chamado Simão, um africano, da cidade de Cirene. Ele é obrigado pelos soldados a participar da caminhada de Jesus, ajudando-o a carregar a cruz.

L: Certamente se compadeceu do sofrimento de Jesus. Com isso, compartilhou com ele o peso da cruz.

A: Jesus nunca se apresentou como quem queria prestígio, mas sempre como servidor. “Vinde a mim todos os que estais cansa-dos sob o peso do vosso fardo, e eu vos darei descanso. Tomai sobre vós o meu jugo e sede discípulos meus, porque sou manso e humilde de coração” (Mt 11,28-29).

L: Assim como Cirineu, todos são chamados a empregar as forças e graças recebidas por bondade de Deus, como membros vivos para a santificação da Igreja.

T: “Alegrai-vos por participar dos sofrimentos de Cristo, para que possais também exultar de alegria na revelação da sua glória. Se sofreis injúrias por causa do nome de Cristo, sois felizes, pois o Espírito da glória, o Espírito de Deus repousa sobre vós” (1Pd 4,13-14).

A: Jesus, manso e humilde de coração.

T: Fazei o nosso coração semelhante ao vosso!

Canto: /: Eu confio em Nosso Senhor, com fé, esperança e amor :/

1. A meu Deus fiel sempre serei, eu confio em nosso Senhor. Seus preceitos, oh, sim, cumprirei! Com fé, esperança e amor.

6ª Estação: Verônica enxuga o rosto de Jesus

A: Nós vos adoramos, Senhor Jesus, e vos bendizemos!

T: Porque pela vossa morte e ressurreição salvastes o mundo.

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L: Verônica, do meio da multidão, abre caminho e chega até Jesus. Foi corajosa. Teve coragem diante do perigo da força brutal de quem comandava a situação.

L: Com um pano enxuga o rosto de Jesus, já muito desfigurado pelo sofrimento.

A: O gesto assumido por Verônica lembra o lema da Campanha da Fraternidade deste ano: “Eu vim para servir”.

L: É, pois, necessário, a exemplo de Jesus, que nós, pela graça de Deus, aperfeiçoemos nossas vidas em favor do próximo e passe-mos a servir. Assim fez Verônica, enxugando o rosto de Jesus.

L: Por esta santidade também se promove na sociedade terrestre um modo mais humano de viver, dedicando-se inteiramente à glória de Deus e ao serviço do próximo.

A: Jesus, manso e humilde de coração,

T: Fazei o nosso coração semelhante ao vosso!Canto: 1. Em meio às angústias, vitórias e lidas, no palco do mundo,

onde a história se faz, sonhei uma Igreja a serviço da vida. /: Eu fiz do meu povo os atores da paz :/.

/: Quero uma Igreja solidária, servidora e missionária, que anuncia e saiba ouvir. A lutar por dignidade, por justiça e igualdade, pois: “Eu vim para servir”. :/

1. Os grandes oprimem, exploram o povo, mas entre vocês bem diverso há de ser. Quem quer ser o grande se faça de servo. /: Deus ama o pequeno e despreza o poder :/

7ª Estação: Jesus cai pela segunda vez

A: Nós vos adoramos, Senhor Jesus, e vos bendizemos!

T: Porque pela vossa morte e ressurreição salvastes o mundo. A: Mesmo cansado, Jesus sabe que deve continuar de pé até a cruz.

Cai pela segunda vez.

L: Jesus exalta os mais fracos, muitos dos quais são desviados dos nossos olhos, às vezes, pela nossa indiferença, ou porque pensamos que o problema “a mim não pertence”.

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L: Apesar de tantas quedas, muitos irmãos nossos ainda continuam de pé. São os fortes na fé.

A: O Papa Francisco exorta a todos os cristãos a não assumirem uma posição pessimista diante das dificuldades presentes.

L: Ele nos chama a unir forças com os homens e mulheres de boa vontade que desejam ser construtores do desenvolvimento hu-mano integral.

A: O comportamento de Jesus, nos últimos momentos de sua vida, é marcante. Ele vive intensa e conscientemente esta caminhada, confirmando sempre sua fidelidade a Deus Pai.

T: “Ei-lo, o meu servo será bem sucedido; sua ascensão será ao mais alto grau. Assim como muitos ficaram admirados ao vê-lo tão desfigurado, ele estava que não parecia ser um ho-mem ou ter aspecto humano. Do mesmo modo ele espalhará sua fama entre os povos. Diante dele, os reis se manterão em silêncio, vendo algo que nunca lhes foi narrado e conhecendo coisas que jamais ouviram” (Is 52,13-15).

A: Jesus, manso e humilde de coração,

T: Fazei o nosso coração semelhante ao vosso!Canto: 1. A ti, meu Deus, elevo meu coração, elevo as minhas mãos,

meu olhar, minha voz. A ti, meu Deus, eu quero oferecer meus passos e meu viver, meus caminhos, meu sofrer.

/: A tua ternura, Senhor, vem me abraçar! E a tua bondade infinita me perdoar. Vou ser o teu seguidor e te dar o meu coração. Eu quero sentir o calor de tuas mãos. :/

8ª Estação: Jesus consola as mulheres de Jerusalém

A: Nós vos adoramos, Senhor Jesus, e vos bendizemos!

T: Porque pela vossa morte e ressurreição salvastes o mundo.A: Durante toda a caminhada missionária de Jesus, destaca-se a

presença e participação de mulheres, dentre as quais: Maria, sua mãe, Marta e Maria, irmãs de Lázaro, a samaritana no poço de Jacó, Maria Madalena, a mulher cananeia que não aceita a sua

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exclusão e sabe argumentar, as mulheres que desafiaram o poder e ficaram aos pés da cruz...

L: Certamente alguma dessas mulheres e outras estavam presentes na passagem de Jesus carregando a cruz. Elas se compadecem e choram por ele.

L: Jesus aceita a compaixão delas, porém retribui-lhes esta com-paixão, dizendo:

T: “Mulheres de Jerusalém, não chorem por mim! Chorem por vocês mesmas e por seus filhos!” (Lc 23,28).

A: A coragem dessas mulheres força-nos a refletir: Em nossa comu-nidade, como estão as nossas atitudes diante do rosto dos que sofrem?

T: “No rosto de Jesus, maltratado e desfigurado, nesse rosto doente e glorioso, com olhar de fé, podemos ver o rosto humilhado de tantos homens e mulheres de nossos povos e, ao mesmo tempo, sua vocação à liberdade dos filhos de Deus, à plena realização de sua dignidade e à fraternidade entre todos” (Doc Ap.32).

A: Jesus, manso e humilde de coração,

T: Fazei o nosso coração semelhante ao vosso!

Canto: 1. Preciso de gente que cure feridas, que saiba escutar, acolher, visitar. Eu quero uma Igreja em constante saída, /: de portas abertas, sem medo de amar. :/

/: Quero uma Igreja solidária, servidora e missionária, que anuncia e saiba ouvir. A lutar por dignidade, por justiça e igualdade, pois: “Eu vim para servir”. :/

9ª Estação: Jesus cai pela terceira vez

A: Nós vos adoramos, Senhor Jesus, e vos bendizemos!

T: Porque pela vossa morte e ressurreição salvastes o mundo.

A: Pelo cansaço, cada vez maior, a cruz que Jesus carrega torna-se ainda mais pesada. E Jesus cai mais uma vez.

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L: O tempo de Jesus está terminando. Esta é a última queda até a cruz.

L: Muitos de nossos irmãos e irmãs ainda são esmagados por vários tipos de cruz: escravidão, exploração, injustiças, discriminação. Trabalham sem direitos e sem nenhuma segurança, tanto física como social. Há muita exclusão e marginalização.

L: Nossa cruz fica cada vez mais pesada, à medida que clamamos por justiça que não vem.

A: O desejo de Deus é que caminhemos de cabeça erguida em busca de um ideal, isto é, a vida plena que Jesus veio nos oferecer.

T: Respeitar a pessoa humana exige que cada qual considere a outra pessoa como seu próximo, sem qualquer exceção, e zele, antes de tudo, pela sua existência e pelos meios que lhe são necessários para viver dignamente.

A: Jesus, manso e humilde de coração,

T: Fazei o nosso coração semelhante ao vosso!Canto: 1. Dom da vida, ó Pai, celebramos, na alegria de irmãos a

cantar, por teu Filho Jesus te louvamos, e queremos com força aclamar.

/: Ó Senhor, nós queremos a vida, por Jesus que se faz nosso irmão. Em teu povo aqui reunido, na partilha do amor e do pão. :/

10ª Estação: Jesus é despojado de suas vestes

A: Nós vos adoramos, Senhor Jesus, e vos bendizemos!

T: Porque pela vossa morte e ressurreição salvastes o mundo.A: Sem piedade, despojaram Jesus de todas as suas roupas, sor-

teando entre si a sua túnica.

L: Nada nem ninguém pode impedir que Jesus realize o projeto divino, pois o que resta para Jesus é a obediência a Deus Pai, acima de tudo.

A: Os pobres excluídos numa sociedade que os ignora não podem ser esquecidos por pessoas de boa vontade. Eles têm rosto. São

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indivíduos e são grupos sociais. Muitos ainda têm uma esperança de vida melhor.

L: Para melhor olhar o rosto desses nossos irmãos e irmãs, existem organismos na Igreja que têm atuação importante, promovendo a dignidade humana em campanhas emergenciais, na defesa da vida e dos seus direitos.

A: Um desses organismos é a CÁRITAS brasileira, que conduz em nosso país a Campanha Mundial Contra a Fome e a Pobreza.

L: Na Arquidiocese de Florianópolis existe, também, um organismo chamado ASA – Ação Social Arquidiocesana – que atende os di-versos trabalhos das Pastorais Sociais, estando também sempre pronta para socorrer as famílias flageladas pelas enchentes em Santa Catarina.

L: Ainda merece ser citado o trabalho da Pastoral da juventude, contra mortes de jovens. Esta ação é denominada “Campanha Nacional Contra a Violência e o Extermínio de Jovens”.

T: Tudo o que fizerdes, fazei-o de coração, como para o Senhor e não para os homens. Pois bem sabeis que recebereis do Senhor a herança como recompensa. Servi a Cristo, o Senhor! (Cl 3,23-24).

A: Jesus, manso e humilde de coração,

T: Fazei o nosso coração semelhante ao vosso!Canto: 1. Eu venho do sul e do norte, do oeste e do leste, de todo lugar.

Estradas da vida eu percorro, levando socorro a quem precisar. Assunto de paz é meu forte, eu cruzo montanhas e vou apren-der. O mundo não me satisfaz, o que eu quero é a paz, o que eu quero é viver. /: No peito eu levo uma cruz, no meu coração o que disse Jesus. :/

11ª Estação: Jesus é pregado na cruz

A: Nós vos adoramos, Senhor Jesus, e vos bendizemos!

T: Porque pela vossa morte e ressurreição salvastes o mundo.A: Jesus chega ao lugar de sua morte, onde é pregado na cruz.

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L: O que Jesus disse para seus amigos, na última ceia, está se concretizando agora, com a proximidade de sua morte.

A: Mesmo na cruz, Jesus mostra que é misericordioso. Reza pelos que o torturam e matam:

T: “Pai, perdoa-lhes! Eles não sabem o que estão fazendo” (Lc 23,34).

A: Jesus se entrega totalmente. E nessa entrega manifesta-se sua realeza, não no sentido que o mundo conhece, mas na manifes-tação do dom de si, no amor, na prática da justiça do Reino de Jesus em favor do povo.

L: Diante de Jesus crucificado, as pessoas têm duas opções: ou o reconhecem e se comprometem com ele, ou acabam aderindo a qualquer sistema injusto, como aquele que rejeitou e condenou Jesus.

A: Jesus, manso e humilde coração,

T: Fazei o nosso coração semelhante ao vosso!

Canto: /: Eu me entrego, Senhor, em tuas mãos, e espero pela tua salvação. :/

1. Junto de ti, ó Senhor, me refugio, não tenha eu de que me en-vergonhar. Em tuas mãos, ó Senhor, eu me confio, fiel e justo Senhor, vem me livrar.

2. A tua face serena resplandeça sobre o teu servo liberto em tua paz. De coração sede fortes, animados, todos vós que no Senhor sempre esperais.

12ª Estação: Jesus morre na cruz

A: Nós vos adoramos, Senhor Jesus, e vos bendizemos!

T: Porque pela vossa morte e ressurreição salvastes o mundo.

(Silêncio profundo)

A: Jesus chega ao fim de sua vida terrena: “Tudo está consumado! E, inclinando a cabeça, entregou o seu Espírito” (Jo 19,30).

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L: A morte de Jesus foi consequência de sua fidelidade ao amor a Deus e à humanidade.

L: Sua opção pela luz da verdade e de justiça não agradou aos poderosos, que agem nas trevas do egoísmo, da mentira, da dominação e da opressão.

A: “Jesus tinha a condição divina, mas não se apegou à sua igualdade com Deus. Pelo contrário, esvaziou-se a si mesmo, assumindo a condição de servo e tornando-se semelhante aos homens. Assim, apresentando-se como simples homem, humilhou-se a si mesmo, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz!” (Fp 2,6-8).

T: “Por isso, Deus o exaltou grandemente, e lhe deu o nome que está acima de qualquer outro nome; para que, ao nome de Jesus, se dobre todo o joelho no céu, na terra e sob a terra; e toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai” (Fl 2,9-11).

A: Jesus, manso e humilde de coração.

T: Fazei o nosso coração semelhante ao vosso!

Canto: 1. Um certo dia, à beira mar, apareceu um jovem galileu. Nin-guém podia imaginar que alguém pudesse amar do jeito que ele amava. Seu jeito simples de conversar tocava o coração de quem o escutava. /: E seu nome era Jesus de Nazaré. Sua fama se espalhou, e todos vinham ver o fenômeno do jovem pregador que tinha tanto amor. :/

2. Um certo dia ao tribunal alguém levou o jovem galileu. Ninguém sabia qual foi o mal, o crime que ele fez, quais foram seus pecados. Seu jeito honesto de denunciar mexeu na posição de alguns privilegiados. E mataram a Jesus de Nazaré, e no meio de ladrões puseram sua cruz, mas o mundo ainda tem medo de Jesus que tinha tanto amor.

13ª Estação: Jesus é descido da cruz

A: Nós vos adoramos, Senhor Jesus, e vos bendizemos!

T: Porque pela vossa morte e ressurreição salvastes o mundo.

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A: Não foi fácil entender a proposta de Jesus e aderir a ela. Judas preferiu unir-se aos interesses dos chefes de Jerusalém. Pedro negou Jesus três vezes, outro fugiu...; também hoje existem várias maneiras de trair Jesus.

T: Jesus declarou: “Eu garanto a você: esta noite, antes que o galo cante, você me negará três vezes” (Mt 26,34).

L: Houve, porém, pessoas solidárias com Jesus, como as mulheres e o discípulo amado.

L: Também José de Arimateia, e Nicodemos, amigos de Jesus, foram fiéis e solidários com ele até a cruz. Quando viram que Jesus estava morto, tomaram o seu corpo e, com ajuda das mulheres presentes, o prepararam para o sepultamento.

A: Pensemos na fidelidade desses amigos de Jesus. É importante que nos questionemos a respeito de nossas “fidelidades”. Elas são coerentes com a proposta de Jesus ou preferimos caminhos individualistas e indiferentes, como o da comodidade e do egoísmo diante dos problemas que afetam a vida do nosso próximo, e da comunidade? (Silêncio para pensar).

A: Jesus, manso e humilde de coração.

T: Fazei nosso coração semelhante ao vosso.Canto: /: Imaculada, Maria de Deus, coração pobre acolhendo

Jesus. Imaculada, Maria do povo, Mãe dos aflitos que estão junto à cruz. :/ 1. Um coração que era sim para a vida, um coração que era sim

para o irmão, um coração que era sim para Deus, Reino de Deus renovando este chão.

14ª Estação: Jesus é sepultado

A: Nós vos adoramos, Senhor Jesus, e vos bendizemos!

T: Porque pela vossa morte e ressurreição salvastes o mundo.A: Continuemos com os amigos de Jesus. Tomando o seu corpo,

enrolaram-no num lençol e, juntamente com as mulheres pre-sentes, dentre as quais, Maria, sua mãe, sepultaram o corpo de Jesus.

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L: A missão de Jesus consistiu em realizar a vontade do Pai, amando a humanidade até o extremo da morte na cruz.

T: “Humilhou-se a si mesmo, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz” (Fp 2,8).

L: Jesus foi sepultado. O fim da história de Jesus foi trágico. Está tudo terminado?

(Breve silêncio para pensar)

A: A resposta nós a encontramos na ressurreição e na esperança de uma vida nova. Rezemos:

T: Senhor, nosso Deus, amar-vos acima de tudo é ser perfeito; multiplicai em nós a vossa graça e concedei aos que firma-mos nossa esperança na morte do vosso Filho alcançarmos por sua ressurreição aqueles bens que na fé buscamos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Es-pírito santo. Amém!

A: Jesus, manso e humilde de coração.

T: Fazei o nosso coração semelhante ao vosso.

Canto: 1. Ele assumiu nossas dores, veio viver entre nós, santificou nossas vidas, cansadas, vencidas de tanta ilusão. Ele falou do teu Reino e te chamava de Pai, e revelou tua imagem e deu-nos coragem de sermos irmãos. Ousamos chamar-te de Pai, ou-samos chamar-te Senhor. Jesus nos mostrou que tu sentes e ficas presente onde mora o amor. Pai nosso que estás no céu, Pai nosso que estás aqui.

2. Ele mostrou o caminho, veio mostrar quem tu és. Disse com graça e com jeito que os nossos defeitos tu vais perdoar. Disse que a vida que deste queres com juros ganhar, cuidas de cada cabelo que vamos perdendo sem mesmo notar. Ousamos chamar-te de Pai, ousamos chamar-te Senhor. Jesus nos mostrou que tu sentes e ficas presente onde mora o amor. Pai nosso que estás no céu, Pai nosso que estás aqui.

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15ª Estação: A Ressurreição de Jesus

A: Nós vos adoramos, Senhor Jesus!

T: Porque pela vossa morte e ressurreição salvastes o mundo.A: Depois de um tempo de silêncio e meditação sobre a paixão e

morte de Jesus, todos nos alegramos com a sua Ressurreição. A Páscoa de Cristo Jesus é esperança de vida nova. Jesus ressuscitou.

T: Aleluia, aleluia, aleluia! Aleluia!A: A ressurreição de Jesus mexe com nossa vida, como aconteceu

com as primeiras testemunhas da ressurreição. Tudo adquire um sentido novo. A esperança se renova, baseada na certeza da plenitude da vida, que Jesus veio nos oferecer.

T: Eu vim para que todos tenham vida.A: Quando o sofrimento é assumido na união com a cruz de Cristo

e no amor ao próximo, tudo ganha uma nova luz. A dor se trans-forma em alegria. O sacrifício se torna serviço. São pequenas ressurreições do dia a dia.

Canto: /: Eu creio no mundo novo, pois Cristo ressuscitou, eu vejo sua luz no povo, por isso alegre sou. :/1. Em toda pequena oferta, na força da união, no pobre que se

liberta, eu vejo ressurreição.

2. Em todos que estão unidos com outros, partindo o pão, nos fracos fortalecidos, eu vejo ressurreição.

3. Na fé dos que estão sofrendo, no riso do meu irmão, na hora em que está morrendo, eu vejo ressurreição.

A: Vamos rezar o Salmo 66/67, pedindo ao Senhor sua bênção e sua graça:

T: Que Deus nos dê sua graça e sua bênção e sua face resplan-deça sobre nós! Que na terra se conheça o seu caminho, e a sua salvação por entre os povos.

Lado A: Que todas as nações vos glorifiquem, ó Senhor, que todas as nações vos glorifiquem! Exulte de alegria a terra inteira, pois julgais o universo com justiça.

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Lado B: Os povos governais com retidão, e guiais em toda a terra as nações. A terra produziu sua colheita, o Senhor e nosso Deus nos abençoe, e o respeitem os confins de toda a terra.

A: Jesus, manso e humilde de coração,

T: Fazei o nosso coração semelhante ao vosso!A: Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo!

T: Como era no princípio, agora e sempre. Amém!A: Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo...

T: Para sempre seja louvado!

Atenção: É bom que nos preparemos para o próximo encontro, lendo o tema e o texto bíblico. É importante levar a Bíblia em todos os encontros.

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6º Encontro

JESUS RESSUSCITOU!

“Deus o ressuscitou no terceiro dia...” (At 10,40).

Ambiente: Cruz com pano branco, bíblia, casinha, vela acesa, flores, água, palavras que indicam atitudes de ressurreição.

Acolhida: Pela família da casa que acolhe o grupo.

Motivação e oração Inicial

Animador(a): O Tempo Pascal é para nós época especial de muita alegria e júbilo. Jesus ressuscitou! A vida venceu a morte. Com essa alegria queremos nos saudar, desejando uma Feliz Páscoa. (Saudação). Em seguida, saudemos a Trindade Santa que está conosco.

Todos(as): Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.Canto: /: Eu creio num mundo novo, pois Cristo ressuscitou! Eu

vejo a luz no povo, por isso alegre sou. :/A: Na alegria pela Ressurreição de Jesus, rezemos o Sl 117 cele-

brando o amor de Deus.

T: Aleluia! Povos todos, louvai o Senhor, nações todas, dai-lhe glória; porque forte é seu amor para conosco e a fidelidade do Senhor dura para sempre. Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Amém.

Canto: /: Meu coração me diz: “O amor me amou, e se entregou por mim!” Jesus ressuscitou! Passou a escuridão, o sol nasceu! A vida triunfou: Jesus ressuscitou! :/

A: Ressurreição é vida nova, é vencer tudo o que pode matar e nos separar de uma vida amorosa e harmoniosa. Vamos lembrar algu-mas experiências de vida nova de ressurreição, que presenciamos ou conhecemos em nossa vida e em nossa comunidade.

(Momento para partilha)

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Canto: /: Eu creio num mundo novo, pois Cristo ressuscitou! Eu vejo a luz no povo, por isso alegre sou. :/

A: A ressurreição de Jesus foi celebrada e contada pelos seus ami-gos e amigas que com ele conviveram. É graças ao testemunho deles que hoje, nós, também, podemos celebrar com muita ale-gria a Vida Nova que Ele nos dá. Vamos ouvir como Pedro fez o testemunho da ressurreição de Jesus. Aclamemos a Palavra de Deus, cantando.

Canto: /: Fala, Senhor, fala da vida. Só tu tens Palavras eternas, queremos ouvir. :/

Leitor (a) da Palavra: Proclamação dos Atos dos Apóstolos 10,36 a 42.

(Um breve silêncio para deixar que a Palavra de Deus entre em nosso coração. Reler o texto em silêncio)

A: No texto que lemos e refletimos aparece inicialmente a compre-ensão que Pedro teve: “Deus não faz discriminação entre as pessoas”. Vamos conversar sobre o que o texto diz.– Destacar frases, palavras que mais chamaram a atenção.– O que diz o texto a respeito de Jesus?– Qual a maior ação de Deus para com Jesus?– Que atitudes de justiça Jesus tomou em favor do povo?– A quem Jesus se manifestou depois de sua Ressurreição?– O que Jesus pediu para ser feito?

(Vamos responder)

A: Em Jesus, a unção de Deus com o Espírito Santo e seu poder o fortaleceu para curar doentes e resgatar os que estavam afastados de Deus.

T: “Deus estava com ele para fazer o bem e curar os que esta-vam dominados pelo mal” (At 10,38).

A: Foi a fidelidade ao projeto do Pai, as atitudes e ações de Jesus que o levaram a ser morto na cruz. Seus seguidores e seguidoras perceberam que ele foi morto injustamente e dão testemunho da sua morte, ressurreição e da sua manifestação. – O que o texto diz para a nossa vida hoje? – Que significa a ressurreição de Jesus para a nossa vida e para

o mundo?

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– A vida abundante é fruto da justiça e da paz que Jesus anun-ciou no seu projeto de vida. Quem segue Jesus vive e luta por elas, independente de raça e religião. Como podemos relacionar o texto refletido com o tema e o lema da Campanha da Fraternidade?

(Para conversar)

T: Jesus ressuscitou! “Ele nos mandou proclamar ao povo e testemunhar que Deus o constituiu juiz dos vivos e dos mortos” (At 10,42).

A: Participar da vida, da morte e ressurreição de Jesus exige de nós comprometimento com sua missão e seu projeto de vida. Que palavra, atitude de Jesus nós podemos levar para testemunhar no dia a dia?

(Um breve silencio)

Canto: /: Meu coração me diz: “O amor me amou, e se entregou por mim!” Jesus Ressuscitou! Passou a escuridão, o sol nasceu! A vida triunfou: Jesus ressuscitou! :/

Compromissos

A: A fé na ressurreição de Jesus nos leva ao compromisso com Deus e com a vida que nos é dada por ele. Motivados pela reflexão que a CF-2015 nos propõe: “Eu vim para servir”, somos todos chamados a dar o testemunho cristão do serviço amoroso. A partir do que lemos e refletimos, que compromissos podemos assumir em nossa vida? Sugestões: – Rezar para que as pessoas que se encontram em algumas

situações de morte (vícios, ódio, desavenças e etc...) possam se abrir para Deus e tenham força de recuperar-se;

– Anunciar com coragem que Deus nos dá vida nova pela res-surreição de Jesus, aos que estão desanimados, e que estão passando por alguma situação de sofrimento;

– Apoiar os projetos do Fundo Arquidiocesano de Solidariedade (FAS), e contribuir para que suas ações alcancem seus obje-tivos na comunidade;

– Outros compromissos sugeridos pelo grupo.

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Oração e bênção

A: Juntos e de mãos dadas rezemos a oração da unidade que Jesus nos ensinou lembrando das pessoas que precisam de oração.

T: Pai Nosso...A: Jesus é fonte de água viva. Por meio da água somos lavados e

purificados no batismo para uma vida nova em Cristo. Enquanto a água vai passando entre nós, cantemos:

Canto: 1. Eu te peço desta água que tu tens, és água viva, meu Se-nhor! Tenho sede, tenho fome de amor, e acredito nesta fonte de onde vens. Vens de Deus, estás em Deus, também és Deus. E Deus contigo faz um só. Eu, porém, que vim da terra e volto ao pó, quero viver eternamente ao lado teu.

/: És água viva, és vida nova, e todo dia me batizas outra vez, me fazes renascer, me fazes reviver, eu quero água desta fonte de onde vens! :/

A: A vela acesa que nos acompanhou durante esse encontro é sím-bolo da luz de Cristo, a luz do mundo. Cantemos, e em seguida pedimos a bênção de Deus:

Canto: /: Ó luz do Senhor, que vem sobre a terra, inunda meu ser, permanece em nós. :/

T: O Senhor ressuscitado nos abençoe e nos dê a paz, por in-termédio de Maria, nossa Mãe. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Canto: 1. Novo sol brilhou! A vida superou sofrimento, dor e morte, tudo enfim. Nosso olhar se abriu. Deus mesmo se incumbiu de tomar-nos pela mão assim.

/: O Deus de amor jamais se descuidou. Em seu vigor, Jesus ressuscitou. :/

2. Estender a mão, abrir o coração, acolher, compartilhar e perdoar é fazer o céu cumprir o seu papel: já na terra tem de vigorar.

Atenção: É bom que nos preparemos para o próximo encontro, lendo o tema e o texto bíblico. É importante

levar a Bíblia em todos os encontros.

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7º Encontro

AMOR FRATERNO

“A multidão dos fiéis eram um só coração e uma só alma” (Atos 4,32).

Ambiente: Casinha, Bíblia, flores, círio, vela grande, palavras que refletem a vida em comunidade: partilha, testemunho, solidariedade, serviço, ressurreição.

Acolhida: Pela família da casa.

Motivação e oração

Animador(a): Bem-vindos(as) ao nosso encontro. Estamos celebran-do a Páscoa, a festa do Ressuscitado. A alegria em saber que Jesus ressuscitou nos impulsiona a continuar a missão que nos é confiada. Vamos partilhar como vivemos a Quaresma. Tivemos momentos de conversão, perdão...?

(Momento de partilha)

A: Na alegria da ressurreição, com fé e esperança, vamos saudar a Santíssima Trindade:

Todos(as): Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Canto: /: O Senhor ressurgiu, aleluia, aleluia! É o Cordeiro Pascal, aleluia, aleluia! Imolado por nós, aleluia, aleluia! É o Cristo Senhor, ele vive e venceu, aleluia! :/1. O Cristo Senhor ressuscitou, a nossa esperança realizou:

vencida a morte para sempre, triunfa a vida eternamente!

A: Durante a Quaresma também refletimos e vivemos a Campanha da Fraternidade, com o tema: “Fraternidade: Igreja e Socie-dade” e lema “Eu vim para servir” (Mc 10,45), um apelo que nos convida a refletir sobre a dimensão da vida em sociedade, base-ando-nos na convivência coletiva, no cuidado e na preocupação com o outro. Rezemos.

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Lado A: Ó Pai, alegria e esperança de vosso povo, vós conduzis a Igreja, servidora da vida nos caminhos da história.

Lado B: A exemplo de Jesus Cristo e ouvindo sua palavra que chama à conversão, seja vossa igreja testemunha viva de fraternidade e de liberdade, de justiça e de paz.

T: Enviai o vosso Espírito da verdade para que a sociedade se abra à aurora de um mundo justo e solidário, sinal do Reino que há de vir. Por Cristo Senhor nosso. Amém!

Canto: /: Quero uma Igreja solidária, servidora e missionária, que anuncia e saiba ouvir. A lutar por dignidade, por justiça e igualdade, pois: Eu vim para servir. :/

A Palavra de Deus nos ilumina

A: A leitura de Atos dos Apóstolos nos apresenta uma comunidade formada por pessoas diversas, mas que vivem a mesma fé num só coração e numa só alma; é uma comunidade que manifesta o seu amor fraterno em gestos con-cretos de partilha, testemunhando Jesus ressuscitado.

Canto: /: Eu sou feliz é na comu-nidade! Na comunidade eu sou feliz. :/1. A nossa comunidade se reúne todo o dia. E a nossa comuni-

dade se transforma em alegria.

Leitor(a) da Palavra: Leitura dos Atos dos Apóstolos 4, 32 a 35.

(Pausa para reler e meditar o texto)

A: O texto bíblico que ouvimos nos mostra uma comunidade de ressus-citados. Quando se vive verdadeiramente a fé em comunidade, não há necessitados. Assim era a vivência das primeiras comunidades cristãs. Para isto é preciso superar o egoísmo, o desejo de poder e de ter, para colocar-se a serviço da comunidade.

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1) Como viviam os cristãos das primeiras comunidades?2) O que mais me chamou atenção na forma de vida das primeiras

comunidades?3) Como era a forma de organização da comunidade cristã?4) Como os primeiros cristãos testemunhavam a ressurreição?

(Para responder)

Canto: /: Os cristãos tinham tudo em comum, dividiam os bens com alegria. Deus espera que os dons de cada um se repartam com amor no dia a dia. :/

A: No texto dos Atos dos Apóstolos vimos a forma de testemunho, oração e partilha das primeiras comunidades cristãs. Vamos trazer para a nossa vida esta reflexão:1) Como vivemos a solidariedade em nossa comunidade?2) Existe uma organização em nossa comunidade em vista das

necessidades tais como: água, esgoto, coleta de lixo, ecologia, etc? Como participamos?

3) Como vivemos a partilha da fé e da vida na comunidade?4) Como testemunhamos a ressurreição em nossas famílias e

com nossos vizinhos?(Vamos conversar)

A: Diante de Deus vamos expressar a nossa súplica e nosso louvor, rezando.

T: Deus de amor e bondade, Pai de Jesus e Pai nosso.Lado A: Fortalece nossos grupos e comunidades por tua Palavra e

alimenta-nos pela Eucaristia. Sejamos alimentados para sermos Igreja na igualdade, na fraternidade, na partilha e no cuidado com a vida.

Lado B: Pela força do teu Filho morto e ressuscitado, e pelas luzes do teu Espírito, faz ressurgir uma Igreja parecida com as primeiras comunidades. Uma Igreja profética, humilde e corajosa, capaz de anunciar e fazer acontecer o teu Reino no pão repartido, na lágrima enxugada, na conquista da vida, na dignidade de todos os teus filhos e filhas.

T: Faze despontar a aurora de uma nova Páscoa, uma nova res-surreição de alegria e de paz para todas as pessoas. Amém.

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Canto: /: Na festa da partilha, Jesus é nosso pão, presença que anuncia a mesa dos irmãos! Se houver acesso igual aos bens do nosso chão, justiça e paz na terra então se abraçarão! :/

Compromisso

A: Assumir a Boa Nova de Jesus não é fácil. Porém, quem assume esta Boa-Nova expressa com determinação sua confiança no poder de Jesus. Somos convida-dos para a missão de animar a comunidade em torno da solida-riedade e do serviço ao próximo através de pequenos gestos em nosso bairro, em nossa comuni-dade. Gesto concreto: – Se possível, participar de reuniões da Associação de Moradores

da Comunidade;– Visitar doentes, pessoas ou famílias que precisam de nossa

ajuda em suas necessidades.(O grupo também poder conversar sobre

outras necessidades da comunidade)

Bênção

A: Observando a vivência das primeiras comunidades cristãs e lembrando que viver a ressurreição é viver a partilha da vida em nossas grupos e na comunidade, vamos tomar em nossas mãos os pães, símbolo da comida de nossas mesas, e juntos vamos pedir a bênção:

T: Senhor, Pai santo, abençoai estes pães que temos em nos-sas mãos. Ajudai-nos para que, assim como os primeiros cristãos partilhavam o pão com alegria, possamos nós também, como povo de Deus, assumir nosso compromis-so de partilha com todos os nossos irmãos necessitados. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, pão vivo que

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desceu do céu e dá vida e salvação ao seu povo, na unidade do Espírito Santo. Amém.

(Um dos pães vamos repartir entre nós)

Canto: 1. Nesta mesa da irmandade, a nossa comunidade se oferece a ti, Senhor. Nosso sonho e nossa luta, nossa fé, nossa conduta, te entregamos com amor.

/: Novo jeito de sermos Igreja nós buscamos, Senhor, na tua mesa. :/

(Como gesto simbólico e sinal de partilha, vamos repartir o outro pão com algumas famílias)

T: Que o Mestre Jesus ressuscitado nos acompanhe nesta grande caminhada de discípulos missionários. Abençoe-nos o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Amém!

Canto: /: Igreja é povo que se organiza, gente oprimida buscando a libertação, em Jesus Cristo a Ressurreição. :/1. É gente humilde, é gente pobre, mas é forte dizendo a Cristo:

meu irmão, muito obrigado pelo caminho que você nos indicou pra um povo feliz e libertado.

2. Num mundo onde a realização e o êxito se medem pelos bens acumulados e que não entende a partilha e o dom, a comunida-de de Jesus é chamada a dar exemplo de uma lógica diferente e a propor um mundo que se baseie nos valores de Deus.

Atenção: É bom que nos preparemos para o próximo encontro, lendo o tema e o texto bíblico. É importante

levar a Bíblia em todos os encontros.

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8º Encontro

PRATICAR A PALAVRA DE DEUS

“O amor de Deus se realiza plenamente em quem guarda sua palavra” (1Jo 2,5).

Ambiente: Bíblia no centro, cruz tendo ao redor qua-tro velas acesas, casinha e outros símbolos do tempo pascal.

Acolhida: Acolher a todos citando o nome de cada pessoa que está presente.

Motivação e oração Inicial

Animador(a): Irmãos e irmãs, sejam bem-vindos! Aqui estamos reunidos neste Tempo Pascal, na certeza de que Jesus ressuscitado está no meio de nós. O tema deste encontro trata da importância da Palavra de Deus na nossa vida. Saudemos a Trindade Santa:

Todos(as): Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.A: Vamos nos preparar para ouvir, refletir e rezar a Palavra sagrada.

Ela é a luz de ressurreição para todos. Pedimos ao Espírito Santo que nos ilumine. Que ilumine os GBF, nossas comunidades e toda a nossa Igreja.

Canto: Vem, Espírito Santo, vem! Vem iluminar! 1. Nossos caminhos vem iluminar, nossas ideias vem iluminar, a

nossa vida vem iluminar, o nosso grupo vem iluminar.

A Palavra de Deus nos Ilumina

A: A Palavra de Deus é viva e eficaz. Ela nos ilumina e nos fortale-ce. O texto que vamos refletir é tirado da Primeira Carta de São João. Ele nos mostra qual é a maneira certa de termos o amor de Deus em nós e em nossa vida. Cantemos, acolhendo a Palavra de Deus.

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Canto: Que alegria: Cristo ressurgiu! No Evangelho ele vai falar. En-toemos nosso canto de louvor e gratidão: Sua Palavra vamos aclamar. /: Aleluia, aleluia, aleluia. :/

Leitor(a) da Palavra: Leitura da Primeira carta de São João 2,1-6.

(Um breve silêncio para interiorizar a Palavra)

A: Deus nos fala e nos revela a sua vontade. O texto que acabamos de ouvir é o ensinamento de João evangelista, uma pessoa muito experiente, que manifesta um carinho especial pelos membros da comunidade cristã. Vamos reler o que diz esta Palavra, acompa-nhando na Bíblia. (Ler em silêncio). Agora vamos partilhar o que mais nos chamou a atenção neste texto.

(Momento de partilha)

A: Relendo o texto, percebemos que naquela comunidade cristã ha-via pessoas que tinham consciência de ser pecadoras e ficavam em dúvida se mereciam o perdão de Deus.

T: “Meus filhinhos, eu vos escrevo para que não pequeis. Mas, se alguém pecar, temos um advogado junto a Deus Pai: é Jesus Cristo” (Jo 2,1).

L: Percebemos que naquela comunidade havia pessoas que diziam que Jesus deu sua vida para perdoar os pecados somente dos cristãos. Os outros seriam condenados. E para estas pessoas foi escrito:

T: “Jesus é vítima de expiação não somente pelos nossos peca-dos. Mas também pelos pecados de todo o mundo” (Jo 2,4).

A: Nossa vida se ilumina e se transforma no amor de Deus. Vivendo a Palavra, nos tornamos semelhantes a Jesus Cristo. Ele viveu na von-tade do Pai, colocando em prática a Palavra da Sagrada Escritura.1. No texto, João se refere a Jesus como Advogado justo diante

de Deus Pai. O que significa isso para nós?2. Qual é a condição para podermos dizer que conhecemos a

Jesus?3. Como revelamos o amor de Deus para a nossa família, a co-

munidade, as pessoas e para o mundo? (Vamos conversar, unindo o texto com a nossa realidade de vida)

A: Somos povo dos ressuscitados, ouvintes e praticantes da Palavra de Deus.

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T: O amor de Deus se revela a quem pratica a sua Palavra e os seus mandamentos.

A: Muitas vezes dizemos que temos fé em Jesus Cristo, participamos das celebrações. Mas não praticamos seus mandamentos. Nem sempre damos testemunho de nossa fé no dia a dia da vida.

T: “Aquele que diz: Eu conheço Jesus Cristo, mas não guarda os seus mandamentos, é mentiroso” (Jo 2,4).

L: Outras vezes dizemos que estamos unidos a Jesus. Falamos do amor de Deus. Pregamos as atitudes e ações de Jesus. Mas nem sempre testemunhamos os seus ensinamentos.

T: “Aquele que diz que permanece em Deus deve, pessoalmente, caminhar como Jesus caminhou” (Jo 2,6).

Canto: /: Amar como Jesus amou, sonhar como Jesus sonhou, pen-sar como Jesus pensou, viver como Jesus viveu. Sentir o que Jesus sentia, sorrir como Jesus sorria, e ao chegar ao fim do dia eu sei que dormiria muito mais feliz. :/

A: Deus nos conhece e nos ama. A reflexão do texto e da vida que fizemos nos motiva a nos dirigirmos a Deus, pedindo perdão de nossas falhas, erros, atitudes, omissões e ações, que conside-ramos pecado.

(Momento para fazermos nossa oração de perdão a Deus)

A: Conscientes de que muitas vezes pecamos contra o amor de Deus, pedimos força para não pecar mais, para levar a paz e o amor a todas as pessoas. Cantemos ou rezemos a oração de São Francisco.

(Alguém segura no centro do grupo a cruz e as quatro velas voltadas para os quatro pontos cardeais)

Canto: Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz. Onde houver ódio, que eu leve o amor. Onde houver ofensa, que eu leve o perdão. Onde houver discórdia, que eu leve a união. Onde houver dúvi-da, que eu leve a fé. Onde houver erro, que eu leve a verdade. Onde houver desespero, que eu leve a esperança; Onde houver tristeza, que eu leve a alegria. Onde houver trevas, que eu leve a luz. Ó Mestre, fazei que eu procure mais consolar que ser consolado; compreender, que ser compreendido; amar, que ser amado. Pois é dando que se recebe, é perdoando que se é perdoado, e é morrendo que se vive para a vida eterna.

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A: O encontro de hoje nos motiva para mudarmos nossas atitudes e ações. Que mensagem eu posso tirar do texto de hoje para a minha vida?

(Refletir em silêncio)

Compromissos

A: Jesus revelou o amor de Deus e deu sua vida pela salvação de toda a humanidade. Diante de toda a reflexão que fizemos, o que podemos assumir de com-promisso? Algumas sugestões:

L: Amando-nos como Deus nos ama, devemos estar dispostos a amar todas as pessoas, não somente aos que pertencem à nossa família, à nossa comuni-dade ou religião.

L: Estamos nos aproximando da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos; podemos participar das celebrações ecumênicas e rezar pela paz e pela fraternidade entre todas as religiões e todos os povos.

L: Dar um pouco do nosso tempo para participar da comunidade, das celebrações, das pastorais e de outros serviços na igreja e na comunidade.

L: Dar testemunho de fé em Jesus Cristo, de oração, de amor, de solidariedade e de paz, sempre, a começar na família, na comu-nidade e em todos os lugares.

(Conversar e ver que compromisso assumir)

Bênção

A: Que o Senhor nos abençoe e nos guarde! Que o Senhor faça resplandecer a sua face sobre nós e nos dê a sua graça! Que o

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Senhor volte a sua face para nós e nos dê a paz! Que o Senhor nos conceda seu amor, sua bondade e sua bênção.

T: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.Canto: 1. Novo sol brilhou! A vida superou sofrimento, dor e morte,

tudo, enfim. Nosso olhar se abriu. Deus mesmo se incumbiu de tomar-nos pela mão assim.

/: O Deus de amor jamais se descuidou. Em seu vigor, Jesus ressuscitou! :/

2. Estender a mão, abrir o coração, acolher, compartilhar e per-doar é fazer o céu cumprir o seu papel; já na terra tem que vigorar.

Atenção: É bom que nos preparemos para o próximo encontro, lendo o tema e o texto bíblico. É importante

levar a Bíblia em todos os encontros.

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9º Encontro

JESUS, FONTE DE VIDA E ESPERANÇA

O Pai me ama porque dou minha vida... (Jo 10,17)

Ambiente: Bíblia, cruz, cartaz da Campanha da Fraternidade (se for possível), estampa ou imagem do Bom Pastor, jarra com água, bastão ou vara do pastor, fotos de bons pastores/as do nosso tempo, faixa com a citação acima...

Acolhida: Pelas pessoas que acolhem o grupo em casa.

Motivação e oração

Animador(a): Sejam todos bem vindos! Que alegria nos encontrarmos unidos na fé e no amor, para continuar vivenciando o espírito da grande festa cristã da Páscoa. O Ressuscitado está no meio de nós! Ele é a razão da nossa fé e da nossa alegria.

Iniciamos o nosso encontro com a partilha da vida, lembrando fa-tos, acontecimentos, notícias das nossas famílias, da comunidade, do país e do mundo, que nos alegram ou nos preocupam.

(Momento para partilhar)

A: Em Jesus está a fonte de vida e a esperança para todos. Sua graça nos conduz a uma nova vida: ressuscitados com ele. Saudemos a Trindade Santa, fazendo o sinal da Cruz:

Todos(as): Em nome do Pai... Canto: /: Eu vim para que todos tenham vida. Que todos tenham

vida plenamente. :/Animador(a): No Salmo 23, o povo se dirige a Deus como um pastor

que acompanha, guia e conduz com amor a vida do seu povo. Rezemos com fé e confiança este salmo, colocando nas mãos do Bom Pastor a realidade que acabamos de partilhar.

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Canto: /: Tu és, Senhor, o meu pastor. Por isso nada em minha vida faltará. :/

Lado A: O Senhor é meu Pastor, nada me faltará. Em verdes pasta-gens me faz descansar. Para fontes de água pura me conduz e restaura minhas forças. E me guia por bons caminhos, por causa do seu nome.

Lado B: Ainda que eu caminhe por um vale tenebroso, não temerei mal algum, teu bastão e teu cajado me dão segurança.

Canto: /: Tu és, Senhor, o meu pastor. Por isso nada em minha vida faltará. :/

Lado A: Preparas uma mesa para mim, bem à frente dos meus inimigos. Unges minha cabeça com perfume e minha taça transborda.

Lado B: Sim, amor e fidelidade me acompanham todos os dias de minha vida. E habitarei na casa do Senhor, na casa de Javé, por dias sem fim.

Canto: /: Tu és, Senhor, o meu pastor. Por isso nada em minha vida faltará. :/

Palavra de Deus ilumina

A: No Evangelho de hoje, Jesus se apresenta como Bom Pastor, que conhece e ama suas ove-lhas, isto é, o seu povo. Acla-memos a Palavra, cantando:

Canto: Que alegria, Cristo ressur-giu! No Evangelho ele vai fa-lar. Entoemos nosso canto de louvor e gratidão, sua Palavra vamos aclamar: /: Aleluia! Ale-luia! Aleluia! Aleluia!:/

Leitor(a) da Palavra: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo João 10, 11 a 18.

(Tempo de silêncio para interiorizar a Palavra)

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A: No tempo de Jesus, havia governantes e líderes políticos e religio-sos, que agiam como maus pastores, pois não se preocupavam com a vida e o bem-estar do povo. Eles só cuidavam dos próprios interesses. Jesus age de modo diferente. Vamos recordar o que diz o texto:a) O que mais chamou nossa atenção neste texto? Vamos recor-

dar: palavras fortes, comparações, frases de Jesus.b) Como agem os maus pastores?c) Quais as atitudes de Jesus, como Bom Pastor?

(Permanecer só no texto, sem trazer para a vida. Vamos responder)

Canto: /: Por onde formos também nós, que brilhe a tua luz. Fala, Senhor, na nossa voz, em nossa vida. Nosso caminho então conduz, queremos ser assim. Que o pão da vida nos revigore em nosso “sim”. :/

A: Jesus, como Bom Pastor, diz que veio para servir e dar a vida em resgate de muitos (Mc 10,45). Demonstrou amor especial pelos pequenos, pobres e excluídos: mulheres, crianças, doentes, de-ficientes. Libertou as pessoas dos males que ameaçam a vida, curando doentes, saciando a fome da multidão, perdoando os pecadores. Anunciou a Boa Nova da salvação e com sua morte e ressurreição garante a todos vida em plenitude. a) “O Pai me ama, por que dou minha vida e a dou livremente”.

Conhecemos pessoas que a exemplo de Jesus entregam e até arriscam a própria vida para que outras pessoas tenham mais vida? Citar exemplos.

b) O discípulo missionário de Jesus Cristo é todo aquele que ouve sua Palavra e segue seus ensinamentos. Como ouvimos a voz de Jesus, o Bom Pastor, no dia a dia?

c) A exemplo de Jesus e de tantas outras pessoas, como podemos ser bons pastores, boas pastoras na família, na comunidade, no trabalho?

(Tempo para conversar)

A: Vemos em Jesus sentimentos, atitudes e gestos de amor, ternura, misericórdia e compaixão sem limites. Ele assume a defesa da vida e da dignidade das pessoas, denuncia o pecado dos maus

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pastores e, por amor, expõe a própria vida, para que todos te-nham vida.a) O que aprendemos com Jesus, o Bom Pastor, para a nossa

vida pessoal, na família e na comunidade? (Para refletir)

Canto: 1. Ele assumiu nossas dores, veio viver como nós; santificou nossas vidas, cansadas, vencidas de tanta ilusão. Ele falou do teu reino e te chamava de Pai e revelou tua imagem que deu-nos coragem de sermos irmãos. Ousamos chamar-te de Pai. Ousa-mos chamar-te Senhor, Jesus nos mostrou que tu sentes e ficas presente onde mora o amor. /: Pai nosso que estás no céu. Pai nosso que estás aqui. :/

A: Jesus, o Bom Pastor, nos convida a doar nossa vida, para que outros tenham vida, deixando de lado nosso comodismo e as falsas seguranças. Vamos dirigir a nossa oração ao Deus de bondade, ternura e misericórdia.

T: Jesus, Bom Pastor, ajuda-nos a ser Igreja mãe, de coração aberto para acolher a todos.

Lado A: Uma Igreja orante e testemunhal, coerente com a fé que proclama.

Lado B: Uma Igreja que age como boa pastora: acolhedora, solidária e misericordiosa.

T: Jesus, Bom Pastor, ajuda-nos a ser Igreja mãe, de coração aberto para acolher a todos.

Lado A: Uma Igreja humilde, pobre e servidora, capaz de assumir as dores, alegrias e esperanças do povo.

Lado B: Uma Igreja capaz de olhar a realidade, escutar os clamores e acompanhar os caídos à beira do caminho.

T: Jesus, Bom Pastor, ajuda-nos a ser Igreja mãe, de coração aberto para acolher a todos.

Lado A: Uma Igreja profética, solidária, advogada dos pobres e de-fensora da justiça.

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Lado B: Uma Igreja mãe, de coração aberto, ‘em saída’, que vai ao encontro de todos, mas de modo especial dos afastados e excluídos.

T: Jesus, Bom Pastor, ajuda-nos a ser Igreja mãe, de coração aberto para acolher a todos.

Lado A: Uma Igreja apaixonada pela missão de comunicar e irradiar vida.

Lado B: Uma Igreja aberta ao mundo, em diálogo com outras Igrejas e religiões, defensora da vida e promotora da paz.

T: Jesus, Bom Pastor, fortalece a nossa fé e nosso amor, para sermos bons pastores e boas pastoras. Queremos ser uma comunidade missionária, que se aproxima da vida diária das pessoas, para lhes ‘lavar os pés’, escutá-las. Dá-nos um co-ração solidário, que nos impulsione a tocar a carne sofredora de Cristo, curando as feridas do nosso povo, conforme nos pede o Papa Francisco. Amém.

Compromisso

A: Como Igreja de discípulos mis-sionários de Jesus Cristo, so-mos chamados a assumir como nossas as tristezas e alegrias, dores, angústias e esperanças dos nossos irmãos e irmãs.a) O que podemos fazer como

ação concreta, para proporcio-nar alegria, esperança e uma vida mais feliz às pessoas de nossa família, da comunidade?

(Conversar e definir uma ação prática do grupo)

A: O hino da CF deste ano nos convida a retomar nossa missão como Igreja atenta aos clamores do povo, aos desafios da realidade e pronta para se colocar a serviço. Cantemos, olhando para os símbolos.

(Alguém levanta o cartaz da Campanha da Fraternidade)

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Canto: /: Quero uma Igreja solidária, servidora e missionária, que anuncia e saiba ouvir. A lutar por dignidade, por justiça e igualdade, pois “Eu vim para servir”. :/

Bênção da vida

A: Colocando a mão sobre o ombro um do outro, pedimos a bênção de Deus sobre nós, nossas famílias e todos os povos.

T: Desça sobre nós uma chuva de bênçãos! Sejam nossos olhos abertos pelo toque de Deus, para não tropeçarmos no caminho. Sejam nossos lábios agraciados com o sabor do amor de Deus. Que nossas palavras continuem doces ao nosso próximo. Sejam nossas mãos acariciadas pelas mãos do Deus Pai-Mãe. Sejam nossas ações inspiradas pelo olhar manso de Deus, para recordar ao mundo que ele é a fonte de alegria e esperança. Em nome de Deus Pai, de Jesus, nosso irmão, e do Santo Espírito. Amém

Canto: /: Irá chegar um novo dia, um novo céu, uma nova terra, um novo mar. E nesse dia, os oprimidos, a uma só voz, a liberdade irão cantar. :/ 1. Na nova terra, o fraco, o pobre e o injustiçado serão juízes

deste mundo de pecado. Na nova terra, o forte, o grande e o prepotente irão chorar até ranger os dentes.

Atenção: É bom que nos preparemos para o próximo encontro, lendo o tema e o texto bíblico. É importante

levar a Bíblia em todos os encontros.

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10º Encontro

CHAMADOS A PRODUZIR MUITOS FRUTOS

“Aquele que permanece em mim, como eu nele, esse dá muito fruto...” (Jo 15,5).

Ambiente: Preparar com antecedência o local do encontro, com a Bíblia, a casinha, uma planta verde, fotos da comunidade reunida em alguma atividade... Frase escrita: “Eu sou a videira, e vo-cês são os ramos” e suco de uva para brindar.

Acolhida: Receber as pessoas com alegria e simplicidade.

Animador(a): irmãos e irmãs, sejam bem-vindos! Ao iniciar nosso en-contro, vamos recordar e partilhar fatos da semana e experiências vividas na comunidade, para serem iluminadas pela Palavra de Deus no decorrer do encontro.

(É importante partilharmos fatos da nossa vida pessoal, família, comunidade, ambiente de trabalho...)

Canto: O nosso Deus, com amor sem medida, chamou-nos à vida, nos deu muitos dons. Nossa resposta ao amor será feita, se a nossa colheita mostrar frutos bons. /: Mas é preciso que o fruto se parta e se reparta na mesa do amor! :/

A: Estamos vivendo o Tempo Pascal. Os 50 dias entre o domingo da Ressurreição e o domingo de Pentecostes. A alegria do Tem-po Pascal brota da presença de Cristo ressuscitado que vive entre nós. Em nossa oração, lembremos o apelo da Campanha da Fraternidade, que nos motiva a sermos uma Igreja atuante, participativa, misericordiosa, servidora e samaritana. Rezemos a Oração da Campanha da Fraternidade.

Lado A: Ó Pai, alegria e esperança de vosso povo, vós conduzis a Igreja, servidora da vida, nos caminhos da história.

Lado B: A exemplo de Jesus Cristo e ouvindo sua palavra que chama à conversão, seja vossa Igreja testemunha viva de fraternidade e de liberdade, de justiça e de paz.

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Todos(as): Enviai o vosso Espírito da verdade, para que a socie-dade se abra à aurora de um mundo justo e solidário, sinal do Reino que há de vir. Por Cristo, Senhor nosso. Amém!

A: Sabemos que todas as pessoas que formam a comunidade e a sociedade são filhos e filhas de Deus, chamados a produzir frutos em defesa da vida, baseados na convivência coletiva e no serviço para o bem comum.

Canto: /: Quero uma Igreja solidária, servidora e missionária, que anuncia e saiba ouvir. A lutar por dignidade, por justiça e igualdade, pois “Eu vim para servir”. :/

A Palavra de Deus ilumina

A: O Evangelho de hoje nos fala de unidade. A unidade de Jesus com o Pai. A unidade dos res-suscitados, dos que seguem Je-sus. Unidade que é amor, união e comunhão. Acolhemos com alegria a Palavra de Deus.

(Vamos segurar a bíblia e a frase escrita cantando)

Canto: /: A Bíblia é a Palavra de Deus semeada no meio do povo, que cresceu, cresceu e nos transformou, ensinando-nos a viver um mundo novo. :/

Leitor(a) da Palavra: Com muita atenção, vamos ouvir a proclamação do Evangelho segundo João 15,1 a 8 (ler pausadamente o texto).

(Um breve silêncio para interiorizar a Palavra)

A: Vamos fechar a bíblia e memorizar o que diz o texto, repetindo palavras, uma frase, ou o que mais nos chamou a atenção.

(Momento para recordar o texto. Permanecer só no texto, não trazer para a vida)

Canto: /: Eu sou a videira, vocês são os ramos, e meu Pai o agricultor. :/

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A: Reforçando o que acabamos de recordar: Jesus se identifica com a videira, e os discípulos com os ramos. – Quem é o agricultor?– Quem é a videira e quem são os ramos?– Qual é o apelo que Jesus faz a seus discípulos? – O que Jesus diz sobre os ramos que não produzem frutos?

(Vamos abrir a bíblia, ler e responder)

T: “Eu sou a videira e vós, os ramos. Aquele que permanece em mim, como eu nele, esse dá fruto; pois sem mim nada podeis fazer” (Jo 15,7).

A: Na época dos profetas, o povo de Israel é comparado a uma vinha que Deus plantou com muito amor. Deus fez todo o possível para fazer de Israel uma nação santa e frutífera.

T: A vinha do Senhor é a casa de Israel, sua plantação querida, a gente de Judá. Mas, onde esperava o direito, está a tirania, onde esperava a justiça, o clamor dos oprimidos! (Is 5,7).

A: Na parábola da videira e dos ramos, Jesus deixa bem claro que quem permanece unido a ele produz muitos frutos. O texto nos leva a compreender que, para sermos verdadeiros discípulos/as de Jesus, temos que viver unidos ao Pai (o agricultor), a Jesus (a videira), e à Igreja, à comunidade (os ramos).a) Quais são os frutos que Deus espera da sua vinha, de nós,

como ramos da videira?b) Sou um ramo unido à verdadeira videira? Como? c) A comunidade é o lugar da experiência com Jesus Ressusci-

tado. É possível estar unido a Jesus sem estar unido à Igreja, à comunidade? Por que, como?

d) Que frutos estamos produzindo na comunidade? Que benefício isso traz para a comunidade e a sociedade?

(Vamos conversar)

Canto: 1. A nossa comunidade se reúne todo o dia. E a nossa comuni-dade se transforma em alegria. /: Eu sou feliz é na comunidade! Na comunidade eu sou feliz. :/

A: A relação de amor que une Jesus e os discípulos cria laços de amizade, intimidade e compromisso. É essa mesma relação que

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nos une aos irmãos e irmãs, criando laços de fraternidade, soli-dariedade e de serviço à vida.

A: Diante da reflexão sobre a videira e os ramos, o que tenho para dizer a Deus? Elevemos a ele as nossas preces.

L: Deus Pai, que minha união contigo me leve a produzir sempre mais frutos de justiça, de fraternidade e solidariedade, esperados por ti.

L: Senhor Jesus, ajuda-nos a permanecermos unidos ao Pai, para continuarmos firmes na caminhada, sendo uma Igreja profética, servidora, acolhedora e missionária, no cuidado com a vida e na propagação do teu Reino.

L: Divino Espírito Santo, ajuda-nos a viver o verdadeiro amor na família, na comunidade e na sociedade, levando paz e alegria.

(Seguem outras preces espontâneas)

Canto: /: De mãos dadas a caminho, porque juntos somos mais, pra cantar o novo hino de unidade, amor e paz. :/

A: Vimos que podemos relacionar o texto do Evangelho de João com outros textos da Bíblia, dos profetas que falavam ao povo de Israel. Mas também queremos relacionar com as palavras do papa Francisco, na exortação apostólica Evangelii Gaudium.

T: “A comunidade evangelizadora mantém-se atenta aos frutos, porque o Senhor a quer fecundar..., para que a sua alegria esteja em nós e permaneça” (EG).

A: Compreendendo o sentido verdadeiro da Videira, dos ramos e dos frutos, percebemos que somos chamados a ser Igreja profé-tica, servidora, solidária e missionária. O que aprendemos com o encontro de hoje, para vivenciarmos na nossa vida pessoal, na família e na comunidade?

(Um breve silêncio para refletir)

Compromisso

A: Somos chamados a viver em comunhão com Jesus, a ponto de saber que sem ele nada podemos fazer. Que as nossas atitudes

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sejam resultado dos seus ensinamentos. O que podemos fazer de concreto para transformar a nossa vida, a família, a comunidade, para termos uma sociedade sem corrupção, injustiças, desigual-dade, violência,...?

(Conversar sobre a realidade em que vivemos e ver com o que podemos nos comprometer)

A: Deus, em sua bondade, e por meios que só ele conhece, acolhe as pessoas que buscam, nas mais diferentes religiões, respostas aos profundos enigmas para a condição humana. Nesse tempo, entre o domingo da Ascensão e o de Pentecostes, a Igreja no Brasil nos convida a celebrarmos com os irmãos e irmãs de outras Igrejas, vivendo a fraternidade universal. Ela propõe ações ecumênicas, integrando o CONIC e incentivando os fiéis a desenvolverem atividades mais intensas na Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos.

(Algumas comunidades de nossa Arquidiocese mantêm relações com diversas Igrejas cristãs; além disso, elas também

promovem o diálogo inter-religioso)

Canto: /: São filhos do mesmo Pai, com sangue da mesma cor; herdeiros do mesmo céu, nascidos do mesmo amor. :/

Bênção

A: A comunidade nasce da fé em Jesus ressuscitado, a verdadeira videira. Somente Jesus é o ver-dadeiro sentido da nossa vida. Peçamos a luz e a bênção de Deus, para vivermos a unidade, a fraternidade e solidariedade.

(Olhando para os símbolos, e segurando nas mãos

o suco de uva, vamos pedir a bênção e brindar a vida,

alegria e esperança em Cristo ressuscitado)

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T: Deus nos abençoe e nos guarde. Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.

Canto: 1. Nossa alegria é saber que um dia todo esse povo se liber-tará. /: Pois Jesus Cristo é o Senhor do mundo, nossa espe-rança realizará. :/2. Jesus manda libertar os pobres, e ser cristão é ser libertador. /:

Nascemos livres pra crescer na vida, não pra ser pobres, nem viver na dor. :/

3. Vendo no mundo tanta coisa errada, a gente pensa em desani-mar. /: Mas quem tem fé ele está com Cristo, tem esperança e força pra lutar. :/

Atenção: É bom que nos preparemos para o próximo encontro, lendo o tema e o texto bíblico. É importante

levar a Bíblia em todos os encontros.

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11º Encontro

O MANDAMENTO DE JESUS

“Não fostes vós que me escolhestes” (Jo 15,16).

Ambiente: Bíblia, casinha, crucifixo, vela, flores, tiras de papel e canetas para escrever palavras do texto...

Acolhida: Espontânea, à medida que as pessoas vão chegando.

Motivação e oração inicial

Animador(a): Irmãos e irmãs, para iniciar a nossa reflexão de hoje, vamos lembrar por um momento o tema do encontro da semana passada. O título, a frase inspiradora e o compromisso falavam de produzir frutos (olhar no livreto). Lembramos essa proposta durante a semana? Temos algum fruto concreto para partilhar? Alguma notícia boa da semana nos chamou atenção?

(Tempo para lembrar e partilhar)

A: Agradecendo a Deus os frutos bons produzidos no campo da Igreja e da sociedade, vamos hoje acolher com alegria e docilidade o mandamento de Jesus e seu convite de amizade. E vamos acolhê-lo unidos e unidas a toda a família cristã no mundo, lembrando da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, que a Igreja do Brasil celebra nesse tempo. Unidos rezemos:

Todos(as): Em nome do Pai...Canto: Meu mandamento é este: /: que vos ameis uns aos outros,

assim como eu vos amei. :/A: Rezemos juntos: T: Senhor Jesus, que tanto nos amais, fazei que vos amemos

cada vez mais. Fazei que nos amemos uns aos outros cada vez mais. Fazei que os nossos Grupos Bíblicos possam dar frutos bons nas nossas paróquias e comunidades, nas

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nossas famílias e nossos locais de trabalho, na Igreja e na sociedade. Fazei, Jesus, que a vossa alegria esteja em nós, e assim a nossa alegria de vos servir seja completa. Amém.

A Palavra de Deus nos ilumina

A: Estamos terminando o Tempo Pascal. Na liturgia do sexto domingo da Páscoa, a Igreja nos propõe um belo texto do evangelho de São João, em que Jesus já nos prepara para o Tempo Comum, tempo de “produzir frutos”.

Podemos imaginar Jesus, num momento de intimidade, dirigindo-se hoje a nós, como naquele dia aos discípulos.

(Uma pessoa pode acender a vela e ficar do lado de quem proclama a Palavra)

Canto: /: Eu gosto de escutar tua Palavra, tua Palavra, tua Palavra de amor. :/

Leitor(a) da Palavra: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 15,9 a 17.

(Breve silêncio para releitura individual)

A: Se repararmos nas palavras que Jesus mais usa e repete neste texto, veremos qual é, no fundo, a recomendação fundamental que ele quer deixar aos seus discípulos. Vejamos quais são essas palavras e quantas vezes aparecem.

(Tempo para escrever nas tiras de papel)

A: Que relação podemos estabelecer entre as palavras: amor, man-damento, alegria, amizade, escolha, fruto...?

(Tempo para responder/comentar)

A: Podemos confirmar essa relação com versículos do texto:

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Lado A: “Se observardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor” (Jo 15,10).

Lado B: “Eu vos disse isso, para que a minha alegria esteja em vós...” (Jo 15,11).

Lado A: “Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando” (Jo 15,14).

Lado B: “Eu vos chamo amigos ...” (Jo 15,15b).T: “Eu vos escolhi e vos designei, para dardes fruto...” (Jo 15,16b)

A: O que Jesus disse, há dois mil anos, aos seus discípulos de então, ele diz hoje para nós, como Grupo Bíblico em Família, reunido aqui na casa de ...

Canto: Igreja nas casas! Assim foi no início, aí se encontravam os grupos cristãos. Por isso, o símbolo é hoje a casinha, a mística é o grupo de irmãs e irmãos. /: É fé e vida na partilha. É Grupo Bíblico em Família. :/

A: Jesus conhecia bem o mundo do seu tempo, e também conhece toda a nossa realidade de hoje, esse nosso mundo tão distante do ideal cristão.

L: Nosso mundo de tanta injustiça, de tanto preconceito, de tanta exclusão.

L: De tanta maldade, de tanta violência nas famílias, nas estradas, desrespeito à vida...

A: E nessa realidade queremos nós, povo de ressuscitados, pe-quenos grupos, pessoas simples, fazer a diferença. Para isso queremos, de coração aberto, ouvir o que Jesus diz a cada um e cada uma de nós, aqui reunidos neste encontro.

Lado A: “Permaneçam no meu amor” (Jo 15,9b).Lado B: “Não foram vocês que me escolheram, fui eu que escolhi vo-

cês,... para darem fruto e o fruto de vocês permaneça” (Jo 15,16a).Lado A: “Tudo que vocês pedirem ao Pai, em meu nome, ele lhes

dará” (Jo 15,16b).Lado B: “Este é o meu mandamento: amem-se uns aos outros, assim

como eu amei vocês” (Jo 15,12).T: “O que eu lhes mando é que vocês se amem uns aos outros”

(Jo 15,17).

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Canto: Amar como Jesus amou. Sonhar como Jesus sonhou. Pen-sar como Jesus pensou, viver como Jesus viveu. /: Sentir o que Jesus sentia, sorrir como Jesus sorria e ao chegar ao fim do dia eu sei que dormiria muito mais feliz. :/

Oração e compromisso

A: Jesus se dirigiu a nós, falando de um mandamento, mas que, no fundo, é muito mais um pedido de amor, um convite de amizade. Ele nos escolheu para sermos seus amigos, suas amigas. E eu, o que posso dizer a Jesus como resposta a este convite?

(Tempo para rezar, no silêncio do coração, ou em voz alta)

Canto: Igreja nas casas! O centro é a Bíblia, Resposta divina a hu-manas questões. Assim, a oração, reflexão da Palavra, motiva e orienta concretas ações. /: É fé e vida na partilha. É Grupo Bíblico em Família. :/

Compromisso

A: Na alegria de sermos escolhidos para dar frutos, queremos con-tinuar refletindo sobre o encontro de hoje, durante esta semana, e pensar como colocar em prática as palavras do texto bíblico que destacamos nas nossas tiras de papel.

(Conversar e ver que compromisso pode ser assumido)

Bênção A: Preparando-nos já para a festa da Ascensão do Senhor, no próxi-

mo domingo, e motivados para a Semana de oração pela unidade dos cristãos, rezemos o Pai nosso ecumênico:

T: Pai nosso que estás no céu, santificado seja o teu nome, venha a nós o teu Reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dá hoje, perdoa-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem

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ofendido, e não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal, porque teu é o reino, o poder e a glória. Amém.

A: Desça sobre nós e permaneça conosco, sempre, a bênção de Deus.

T: Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.Canto: 1. Tenho irmãos, tenho irmãs aos milhões, em outras reli giões.

Pensamos diferente, louvamos diferente, oramos diferente, mas numa coisa nós somos iguais: buscamos o mesmo Deus, amamos o mesmo Pai, queremos o mesmo céu, choramos os mesmos ais.

2. Tenho irmãos, tenho irmãs aos milhões, em outras religiões. Falamos diferente, cantamos diferente, pregamos diferente, mas numa coisa nós somos iguais: buscamos o mesmo amor, queremos a mesma luz, sofremos a mesma dor, levamos a mesma cruz.

Atenção: É bom que nos preparemos para o próximo encontro, lendo o tema e o texto bíblico. É importante

levar a Bíblia em todos os encontros.

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12º Encontro

RECEBEI O ESPÍRITO SANTO

“Como o Pai me enviou, também eu vos envio” (Jo 20,21).

Ambiente: Bíblia, casinha, cruz, vela acesa, símbolos do Divino Espírito Santo: figura de pombinha, fi-tas coloridas, Bandeira do Divino (se possível), e cartaz da Campanha da Fraternidade.

Acolhida: Acolher a todos com simplicidade.

Motivação e oração inicial

Animador(a): Com a Solenidade de Pentecostes, a Igreja encerra o Tempo Pascal, para entrarmos no Tempo Comum. Vamos recor-dar e partilhar os momentos fortes e marcantes vividos em nossa caminhada em família, no grupo e na comunidade.

(Tempo para partilha)

A: Com alegria e na certeza de que Cristo, nossa Páscoa, caminha conosco, saudemos a Santíssima Trindade.

Todos(as): Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Canto: /: Estaremos aqui reunidos, como estavam em Jerusalém, pois só quando vivemos unidos é que o Espírito Santo nos vem. :/

1. Ninguém para esse vento passando, ninguém vê, e ele sopra onde quer. Força igual tem o Espírito, quando faz a Igreja de Cristo crescer.

A: No Tempo Pascal, principalmente durante a Quaresma, refletimos também sobre o tema da Campanha da Fraternidade: Fraternida-de: Igreja e Sociedade, e o lema: “Eu vim para servir” (Mc 10,45). Esse tema continua a nos acompanhar durante todo o ano. Rezemos em dois coros a oração da Campanha da Fraternidade.

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Lado A: Ó Pai, alegria e esperança de vosso povo, vós conduzis a Igreja, servidora da vida, nos caminhos da história..

Lado B: A exemplo de Jesus Cristo e ouvindo sua palavra que chama à conversão, seja vossa Igreja testemunha viva de fraternidade e de liberdade, de justiça e dez paz.

T: Enviai o vosso Espírito da verdade para que a sociedade se abra à aurora de um mundo justo e solidário, sinal do Reino que há de vir. Por Cristo Senhor nosso. Amém!

Canto: /: Envia teu Espírito, Senhor, e renova a face da terra! :/

A Palavra de Deus ilumina

A: A Palavra nos diz que, depois da morte de Jesus, os discípu-los, com medo, tinham fechado as portas do lugar onde se en-contravam. Jesus veio e pôs-se no meio deles. Aclamemos a Palavra, cantando:

Canto: /: A nós descei, divina luz! :/ /: Em nossas almas acendei o amor, o amor de Jesus. :/

Leitor(a) da Palavra: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 20,19 a 23.

(Reler o texto em silêncio, para que a Palavra de Deus penetre em nosso coração.)

O que o texto diz?

A: A Palavra que Deus nos dirige hoje apresenta Jesus ressuscitado indo ao encontro de seus discípulos, para restabelecer a unidade, a comunhão com eles. Por que Jesus veio restabelecer a unidade e a comunhão com os discípulos? (Um breve silêncio).a) Onde se encontravam os discípulos e por que estavam reunidos

nesse lugar?b) Como e com que palavras Jesus os saudou?

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c) Depois da saudação de Jesus, como se sentiram todos os que estavam ali reunidos?

d) Como Jesus enviou os discípulos em missão? (Para responder)

Canto: /: Vai trabalhar pelo mundo afora, eu estarei até o fim contigo. Está na hora, o Senhor me chamou. Senhor, aqui estou! :/

O que o texto diz para nós?A: Jesus no Evangelho também nos convida e envia em missão. O

espaço missionário é grande, há fome e sede de verdade, de jus-tiça e paz. Somos convidados a acolher o mandado de Jesus.a) Como estamos acolhendo o mandado missionário de Jesus

para a missão?b) Como iremos torná-lo ação em nossa vida?c) Como estamos vivendo a paz em nossa família, em nosso

grupo, em nossa comunidade?(Para conversar)

Canto: /: Ide, anunciai minha paz. Ide sem olhar para trás. Estarei convosco e serei vossa luz na missão! :/

O que a Palavra nos leva a dizer a Deus?A: Motivados pela reflexão, experimentamos a paz, a misericórdia e o

perdão de Jesus. A ação do Espírito Santo nos motiva a dirigir-nos a Deus em nossa oração de súplica, agradecimento... (Um breve silêncio).

(Momento para fazer as preces. Em seguida, cantemos).

Canto: /: Vem, vem, vem! Vem, Espírito Santo de amor! Vem a nós, traz à Igreja um novo vigor! :/

Contemplação da realidade

A: Escutamos a Palavra, ela penetrou em nosso coração. Contem-plamos Jesus, os discípulos e todo o contexto que os envolveu. Posso sentir a presença de Jesus no dia a dia de minha vida?

(Um breve silêncio para pensar)

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Compromisso

A: A partir do que partilhamos e refletimos sobre a vida e o Evangelho da paz, chegou a hora de nos comprometer. Podemos: – Promover a unidade em lugar de dividir. – Ser mensageiros da paz na família, no convívio social e

comunitário.– Ser construtores da paz, tendo a coragem de denunciar as

injustiças que agridem a vida, a dignidade humana.– Conversar sobre outros compromissos conforme nossa reali-

dade ou da comunidade.

BênçãoA: Jesus vai ao encontro dos seus discípulos e lhes dá o próprio

Espírito. É o Espírito da ressurreição, da alegria e da paz. A paz é fruto da justiça e do amor, do sacrifício da cruz. Jesus é a paz. Elevemos a Deus a oração da paz.

T: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha a paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima a vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade. Vós que sois Deus com o Pai e o Espírito Santo. Amém.

A: Que o Senhor volte sua face para nós e nos dê a paz e nos aben-çoe! Em nome de Deus que é Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!

Canto: 1. Quando o Espírito de Deus soprou, o mundo inteiro se iluminou. A es-perança na terra brotou e o povo novo deu-se as mãos e caminhou...

/: Lutar e crer, vencer a dor, louvar ao Criador! Justiça e paz hão de reinar e viva o amor! :/

2. Quando Jesus a terra visitou, a Boa Nova da justiça anunciou: o cego viu, o surdo escutou e os oprimidos das correntes libertou.

Lembrete: Caso os grupos terminem antes de Pentecostes os encontros do livreto da Quaresma e Páscoa, propomos que continuem se encontrando. Dicas importantes:

– Fazer os encontros que por acaso foram saltados ou que são interessantes refazer;

– Praticar os passos da Leitura Orante da Palavra de Deus no próprio grupo reunido;

– Responder no grupo a avaliação que está no final do livreto e encaminhar à Coordenação Arquidiocesana dos GBF;

– Organizar o lançamento e a celebração inicial do novo livreto: Tempo Comum.

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Anexo – 01

CAMPANHA DA FRATERNIDADE (CF)

Tema: Fraternidade: Igreja e Sociedade

Lema: “Eu vim para servir” (Mc 10,45)

A Campanha da Fraternidade faz parte do calendário anual de nossa arquidiocese. Promovida pela CNBB, essa Campanha procura recordar a vocação e missão de todo o cristão e das comunidades de fé, a partir do diálogo e colaboração entre Igreja e Sociedade, propostos pelo Concílio Ecumênico Vaticano II.

Vida que resgata vida. Na apresentação do Texto Base, o se-cretário geral da CNBB, dom Leonardo Ulrich Steiner, explica que a Campanha da Fraternidade 2015 convida a refletir, meditar e rezar a relação entre Igreja e sociedade.

O Tema: Fraternidade, Igreja e Sociedade é convidativo e “re-flete a dimensão da vida em sociedade que se baseia na convivência coletiva, com leis e normas de condutas, organizada por critérios e, principalmente, com entidades que “cuidam do bem-estar daqueles que convivem”. Será também uma oportunidade de retomarmos os ensi-namentos do Concílio Vaticano II. Ensinamentos que nos levam a ser uma Igreja atuante, profética, participativa, consoladora, misericordiosa, samaritana. Sabemos que todas as pessoas que formam a sociedade são filhos e filhas de Deus. Por isso, os cristãos trabalham, para que as estruturas, as normas, a organização da sociedade estejam a serviço da vida e de todos”, comenta dom Leonardo.

Refletindo sobre o apelo da CF, a Igreja Católica busca, através de suas comunidades, participar das alegrias e tristezas do povo bra-sileiro, relembrando o Concílio Vaticano II que veio iluminar a missão evangelizadora da Igreja.

“Evangelizar pelo testemunho, dialogando com as pessoas e a sociedade. No diálogo, a Igreja, as comunidades estão a serviço de todas as pessoas. Ao servir, ela participa da construção de uma sociedade justa, fraterna, soli-dária e pacífica. No serviço, ela edifica o Reino de Deus”, dom Leonardo.

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Objetivo geral da Campanha da Fraternidade (CF) Aprofundar, à luz do Evangelho, o diálogo e a colaboração entre

a Igreja e a sociedade, propostos pelo Concílio Ecumênico Vaticano II, como serviço ao povo brasileiro, para a edificação do Reino de Deus.

Objetivos específicos da Campanha da Fraternidade 01 – Fazer memória do caminho percorrido pela Igreja com a

sociedade, identificar e compreender os principais desafios da situação atual.

02 – Apresentar os valores espirituais do Reino de Deus e da Doutrina Social da Igreja, como elementos autenticamente humanizantes.

03 – Identificar as questões desafiadoras na evangelização da sociedade e estabelecer parâmetros e indicadores para a ação pastoral.

04 – Aprofundar a compreensão da dignidade da pessoa, da integridade da criação, da cultura da paz, do espírito e do diálogo inter-religioso e intercultural, para superar as relações desumanas e violentas.

05 – Buscar novos métodos, atitudes e linguagens na missão da Igreja de Cristo de levar a Boa Nova a cada pessoa, família e sociedade.

06 – Atuar profeticamente, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, para o desenvolvimento integral da pessoa e na construção de uma sociedade justa e solidária.

Lembramos que o cartaz da CF 2015 retrata o Papa Francisco lavando os pés de um fiel na Quinta-feira Santa de 2014. A Igreja atua liza o gesto de Jesus Cristo de lavar os pés de seus discípulos. O lava-pés é expressão de amor capaz de levar a pessoa a entregar sua vida pelo outro. E com este amor que todo ser humano é amado por Deus em Jesus Cristo. Ao entregar-se à morte na cruz e ressuscitar, como celebramos na Páscoa, Jesus vive em plenitude o seu: “Eu vim para servir” (Mc 10,45).

Nossos Grupos Bíblicos em Família fazem bem em participar das reflexões da Campanha da Fraternidade em comunidade. Se quisermos mudar o mundo, precisamos começar mudando nosso coração. Assim, pela con-versão de nosso coração, estaremos dando um passo importante para a transformação da sociedade, vivenciando a alegria da Páscoa, a vida nova em Cristo ressuscitado.

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Anexo – 02

FUNDO ARQUIDIOCESANO DE SOLIDARIEDADE (FAS)É um Fundo Solidário permanente, composto pelos recursos da Cole-

ta da Campanha da Fraternidade, realizada no final de semana do Domingo de Ramos. O Fundo Arquidiocesano de Solidariedade visa a apoiar projetos realizados pelas Ações Sociais Paroquiais, Pastorais Sociais, Movimentos Sociais, Grupos de Economia Solidária e Entidades da Sociedade Civil que atuam na área social na abrangência da Arquidiocese de Florianópolis. A proposta partiu da Cáritas Brasileira e das Pastorais Sociais.

Em 1998, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB aprovou a iniciativa, determinando a seguinte distribuição dos recursos da coleta: 60% para compor os Fundos Diocesanos e 40% para o Fundo Nacional de Solidariedade.

O fundo tem por Objetivos:– Apoiar iniciativas que apontem para a superação das estruturas de

pobreza e injustiça;– Estimular e favorecer a construção de relações solidárias e não discri-

minatórias;– Favorecer a criação de projetos alternativos de geração de trabalho e

renda; e– Incentivar projetos sociais referentes aos temas da Campanha da Fra-

ternidade de cada ano.Prioridade de Apoio: – Temáticas da Campanha da Fraternidade;– Geração de Trabalho e Renda – Economia Popular Solidária (EPS);– Regiões e/ou áreas de vulnerabilidade social;– Formação para o exercício do controle social e políticas públicas; e– Mobilização para a defesa e conquista de direitos. Áreas de apoio

Projetos Sociais: São aqueles relacionados à temática da Campanha da Fraternidade e/ou desenvolvidos por grupos e entidades que fortalecem a promoção da solidariedade e organização comunitária.

Projetos de Geração de Trabalho e Renda: São os que visam à orga-nização de grupos, associações ou cooperativas que atuam na perspectiva de Economia Popular Solidária.

Critérios gerais para a seleção de projetos– Os projetos deverão ser apresentados em formulários próprios do Fundo,

com todos os itens respondidos;

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– As entidades e/ou grupos deverão respeitar o prazo de entrega dos formu-lários, sendo de até 15 dias de antecedência, das reuniões do Conselho do Fundo Arquidiocesano de Solidariedade;

– O Fundo Arquidiocesano de Solidariedade tem abrangência nos municípios da Arquidiocese, apoiando somente os projetos desenvolvidos nessa região;

– O valor máximo a ser aprovado para as duas áreas de apoio é de 10 salários mínimos nacional.

Gestão do Fundo Arquidiocesano de Solidariedade

O Conselho de Análise dos Projetos é assim constituído: Ecônomo da Arqui-diocese, Coordenação Arquidiocesana de Pastoral e Ação Social Arquidiocesana.

Data de análise e aprovação dos projetos:

Primeira semana dos meses de março, junho, setembro e dezembro.

PROJETOS APROVADOS FUNDO ARQUIDIOCESANO DE SOLIDARIEDADE (FAS)

N° PROJETO PROPONENTE VALOR01 Criação, Fortalecimento,

Organização e Articulação das Associações de Haitianos na Arquidiocese de Florianópolis.

Associação dos Haitianos de Balneário Camboriú.

R$ 7.083,00

02 Música é Vida Ação Social de Barreiros R$ 6.000,00

03 Sorriso Cidadão Associação Casa São José R$ 7.240,00

04 Formando a Pastoral do Povo de Rua

Centro Cultural Escrava Anastásia

R$ 4.080,00

05 Tecendo Cidadania Centro de Ajuda a Mulher R$7.156,73

06 Grupo de Convivência e Fortalecimento e Vínculos

Ação Social Paroquial São João Batista

R$ 7.240,00

07 Transformar Associação Beneficente São Dimas

R$ 3.651,12

08 Apoio a Central de Comercialização de Produção Orgânicos como alternativa para diversificação produtiva em áreas de produção de tabaco – CEASA Grande Florianópolis.

Centro de Estudos e Promoção da Agricultura de Grupo – CEPAGRO

R$ 6.853,20

09 Acordes de Paz e Bem Irmãs Catequistas Franciscanas R$ 6.280,00

10 Galinheiro Coletivo Assentamento Comuna Amarildo

R$ 7.240,00

Valor aplicado R$ 62.824,05

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Anexo 03

MIGRANTES E REFUGIADOSSonhos, esperanças, uma vida melhor...

Nos últimos anos, a Arquidiocese tem tido um elevado aumento de sua po-pulação, e o que nos chama a atenção são as pessoas vindas de muitos estados e países em busca de uma melhor qualidade de vida. Neste ano de 2014 temos a presença de imigrantes haitianos e refugiados sírios.

Diante dessa realidade, a Arquidiocese conta com um Grupo de Apoio aos Imigrantes e Refugiados, formado por: Pastoral do Migrante, Ação Social Arqui-diocesana (ASA), Coordenação Arquidiocesana de Pastoral e Cáritas Brasileira Regional Santa Catarina, e representantes de entidades governamentais e da sociedade civil. O Grupo de Apoio tem articulado ações com o poder público para tentar atender as necessidades de alimentos, saúde, educação, assistência social e inclusão das pessoas no mercado de trabalho.

Como podemos ajudar:• Acolher o migrante e o refugiado e conhecer a sua história;• Disponibilizar os espaços de nossas capelas e paróquias para encontros

e formações;• Formar grupos de voluntários para o ensino da língua portuguesa, cultura

brasileira e/ou outras necessidades;• Conhecer os serviços existentes no município no que se refere à assis-

tência social, saúde, educação, trabalho e emprego, além dos serviços diretamente ligados à migração, como: Consulados, Polícia Federal, Serviços de Tradução Juramentada, entre outros, para orientação e encaminhamentos.

Informações:

Ação Social Arquidiocesana – ASARua Esteves Junior, 447 – CentroCEP 88.015-130 – Florianópolis, SCFone: (48) 3224-8776E-mail: [email protected]

Pastoral do MigrantePe. Joaquim Roque Filippin, CsFone: (48)3225-7043

Cáritas Brasileira Regional Santa CatarinaRua Dep. Antônio Edu Vieira, 1524PantanalCEP 88040-001 – Florianópolis, SCFone: (48) 3207-7033 – Ramal 210E-mail: [email protected]

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Anexo 04

PÃO E JUSTIÇA PARA TODAS AS PESSOAS

Alimento é dom de Deus e direito de todos, porque todos têm direito à vida. “Comparti-lhemos o que temos, em caridade cristã, com os que são obrigados a enfrentar muitos obstáculos para satisfazer uma necessidade tão primária; e, ao mesmo tempo, promo-

vamos uma autêntica cooperação com os pobres, para que, através dos frutos do seu e do nosso trabalho, possamos viver uma vida digna” (Papa Francisco).

Em 2014, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a Cáritas Brasileira lançam a Campanha Mundial contra a fome, a pobreza e as desigual-dades. Com o tema “Uma família humana, pão e justiça para todas as pessoas”, queremos sensibilizar e mobilizar a sociedade sobre essas realidades, responsá-veis por grandes mazelas no mundo e no Brasil. A Campanha faz parte de uma mobilização mundial da Cáritas Internacional, que articulou as 164 organizações-membro para esse grande movimento em favor da vida, dos direitos humanos e da justiça social.

Papa Francisco, em sua primeira Exortação Apostólica, chamou a aten-ção, ao dizer que “não se pode tolerar mais o fato de se lançar comida no lixo, quando há pessoas que passam fome. Isto é desigualdade social. Assim como o mandamento ‘não matar’ põe um limite claro para assegurar o valor da vida hu-mana, assim também hoje devemos dizer ‘não a uma economia da exclusão e da desigualdade social’. Esta economia mata”. Não basta dar comida aos famintos, é preciso eliminar as causas das injustiças.

A Campanha Mundial contra a fome e a pobreza, no Brasil, promove um processo de escuta e diálogo junto aos grupos, comunidades e paróquias, com o intuito de identificar como os próprios empobrecidos enxergam a questão da pobreza e da miséria em nosso país.

O Papa Francisco reafirma a opção da Igreja pelos empobrecidos e a ur-gente necessidade de pararmos e prestarmos atenção à realidade que está em nossa volta; animados por seu exemplo, seguiremos nossa missão alicerçados na esperança de um mundo mais justo e fraterno.

Alimento é dom de Deus e direito de toda pessoa:

“Não se pode mais tolerar o fato de se lançar comida no lixo, quando há pessoas que passam fome” (Papa Francisco).

Informações:Fernando Anísio Batista – Coordenador da Ação Social Arquidiocesana (ASA)Fone: (48) 3224-8776 – E-mail: [email protected]

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Anexo 05

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Anexo 06

ORAÇÃO DOS GRUPOS BÍBLICOS EM FAMÍLIA

Senhor Jesus, tu nos garantiste:

“Onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estou ali, no meio deles” (Mt 18,20).

Por isso, acreditamos em tua presença, quando nos reunimos nos Grupos Bíblicos em Família.

Em nossos encontros, Senhor Jesus, somos iluminados por tua Palavra, fortalecidos pela oração comunitária e enriquecidos por tua graça.

Somos, também, confortados pela presença de irmãos e irmãs que, como nós, querem ser discípulos e missionários teus.

Porque queremos ser teus discípulos, ensina-nos a fazer a von-tade do Pai; a estar atentos às necessidades dos que sofrem e a ser “alegres na esperança, fortes na tribulação e perseverantes na oração” (Rm 12,12).

Por que queremos ser teus missionários, dá-nos um coração generoso e entusiasta, um coração como o teu: incansável no anúncio de que Deus é amor.

Nossos encontros bíblicos nos preparem para o domingo, Dia do Senhor, quando somos convidados a nos reunir ao redor de teu Altar.

Ali te ofereces ao Pai por nós e nos alimentas com tua Palavra e com o Pão da vida; ali aprendemos que amar é assumir a cruz de cada dia.

Tua Mãe Maria, Nossa Senhora do Desterro, interceda por nos-sas famílias e nossos grupos, para que saibam imitar a Família de Nazaré.

Assim estaremos nos preparando para viver um dia com a San-tíssima Trindade, numa alegria que não terá fim.

Amém.D. Murilo S. R. Krieger, SCJ

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Equipe de Elaboração e RevisãoAnita KirchnerCelso LoraschiIr. Clea Fuck

Ir. Emília de Bona SartorElísio Marcelo FinatoEva da Silva Linhares

Givanete ClaudinoDiác. José Antônio Schweitzer

Jupira Silva da CostaMaria Angelina da Silva

Maria Glória da SilvaMarciel LinharesPatrícia de Abreu

Silvia TogneriIr. Teresa Nascimento

Diác. Silvino AngstDiác. Wilson Fábio de Castro

Equipe de Editoração Digitação: Maria Glória da Silva Revisão teológica: Pe. Vitor Galdino Feller Apresentação: Dom Wilson Tadeu Jönck Revisão final: Ir. Clea Fuck Editoração eletrônica e capa: José Valmeci de Souza (Atta)

Coordenação Arquidiocesana de PastoralPe. Revelino Seidler

Leda Cassol Vendrúscolo

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Coordenações Arquidiocesanas GBF: Maria Glória da Silva,

Tel: (48) 3224-4799 / (48) 3258-1281 / (48) 9634-4667E-mail: [email protected]

CEBs: Edson Luiz Mendes e Éden Silvana Demari (48) 3733-5327 / (48) 9901-9316 / (48) 9901-9297

E-mail: [email protected]

Equipes de Articulação das ForaniasForanias de Santo Amaro

Diác. Paulo Cesar Turnes – (48) 3245-5282 / 9994-9113

Forania de PalhoçaClaudia J. Orelo e Luizinho Orelo – (48) 3033-4301

Elza Stopassoli – (48) 3341-2598Maria Ida Gonsalves – (48) 9979-6758

Forania de São JoséOsmarete Terezinha S. Barbosa – (48) 3247-8886

Diác. Neri Cândido da Silva – (48) 3357-3644

Forania do EstreitoElísio Marcelo Finatto – (48) 3244-0102 / (48) 9983-0102

Forania da Ilha – Centro SulLucilene Faustino Sabino – (48) 3232-7004Marlene de Almeida Dias – (48) 3225-2025

Forania da Ilha – NorteMario Andricópolo e Lucia M. Andricópolo – (48) 3209-4090 / 9613-9513

Forania de BarreirosMaria Angelina da Silva – (48) 3259-1675

Diác. Wilson Fábio de Castro – (48) 3034-7264 Margarete Severino Pereira – (48) 3243-2331

Forania de BiguaçuMaria Helena Campos Siqueira – (48) 3243-4600

Eliane Pereira – (48) 9622-7936Ir. Adilma Mezzari – (48) 3243-1229 / (48) 9961-7696

Margarida Junkes – (48) 3272-1571

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Forania de TijucasLucelaine Souza Loudetti – (48) 3265-0807

Forania de ItapemaAna da Silva – (47) 3393-6744

Zenete Amaral – (47) 3369-4675

Forania de CamboriúMarilene Melo – (47) 3365-1426 / (47) 9937-0387

Iraci Rogeri – (47) 9654-0416

Comarca de ItajaíMario Costa e Lígia Maria Vicente – (47) 3349-6291 / (47) 9925-4582

Comarca de BrusqueElza Creppas Bosio – (47) 3355-2673Regina Martinenghi – (47) 3355-7819

Maria Luiza Rodrigues – (47) 3351-1954 / (47) 9956-9169

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AVALIAÇÃO

As Equipes de Redação e de Articulação dos Grupos Bíblicos em Família (GBF) e das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) pedem que você colabore para o fortalecimento dos grupos na nossa Arqui-diocese, respondendo ao seguinte questionário e enviando a resposta, até agosto de 2015, endereçado à

Coordenação Arquidiocesana dos Grupos Bíblicos em Família, Correio: Rua: Esteves Júnior, 447 – Centro;

CEP: 88015-130 – Florianópolis – SC E-mail: [email protected]

1) Quanto aos grupos:

a) Qual o nome da sua Paróquia e do grupo?

b) Quantos grupos há sua na sua paróquia ou comunidade?

2) Quantas pessoas costumam participar das reuniões do seu grupo?

– Todas as pessoas colaboram com a leitura, reflexões e sugestões? Sim ( ) Não ( ) Algumas ( ).– Convidamos outras pessoas, principalmente as que se encontram

afastadas da Igreja? Sim ( ) Não ( ) Em parte ( ).

3) O conteúdo do livreto:

– Os assuntos tratados nos encontros são importantes para a Igreja, para a sua paróquia, para a sua comunidade?

Sim ( ) Não ( ) Em parte ( ).– As ideias e compromissos propostos são assumidos pelos grupos? Sim ( ) Não ( ) Em parte ( ).– Ajudam a transformar a vida das pessoas e da comunidade? Sim ( ) Não ( ) Em parte ( ).

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4) A linguagem do livreto:

– Dá para entender bem o que está escrito? Tudo ( ) A maior parte ( ) Muito pouco ( ).– Se não dá para entender tudo, qual é a principal dificuldade?

5) Os cantos:

– Os cantos estão de acordo com os temas tratados? Sim ( ) Não ( ) Em parte ( ).– Os cantos são conhecidos pelo seu grupo? Todos ( ) A maioria ( ) Alguns ( ) Nenhum ( ).

6) Como é elaborado o planejamento dos GBF e das CEBs na sua Paróquia?

7) Avalie a caminhada dos GBF e das CEBs na sua comunidade e na sua paróquia.

– Três pontos positivos:

– O que e como poderia ser melhor:

8) Como você avalia o livreto, qual é sua opinião e sugestão?

9) Relate um compromisso que o grupo realizou, ou dê um testemunho sobre a ação do grupo na comunidade.