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Vossos filhos não são vossos filhos. São os filhos e as filhas da ânsia da vida por si mesma. Vêm através de vós, mas não de vós. E embora vivam convosco, não vos pertencem. Podeis outorgar-lhes vosso amor, mas não vossos pensamentos, Porque eles têm seus próprios pensamentos. (Khalil Gibran: Vossos filhos não são vossos filhos…)

Livro dos Espíritos Q. 385 ESE cap. 28 item 62

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Vossos filhos não são vossos filhos.

São os filhos e as filhas da ânsia da vida por si mesma.

Vêm através de vós, mas não de vós.

E embora vivam convosco, não vos pertencem.

Podeis outorgar-lhes vosso amor, mas não vossos pensamentos,

Porque eles têm seus próprios pensamentos.

(Khalil Gibran: Vossos filhos não são vossos filhos…)

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S

1- Estudo do

Livro dos Espíritos - Parte II

Cap 7 - Da Volta Do Espírito À Vida Corporal

Q. 385

2- Estudo do

Evangelho Segundo o Espiritismo

Cap 28 – Coletânea de Preces Espíritas

Dubai, 15-05-2016Por Patrícia Farias

http://www.livestream.com

http://www.espacodespertar.blogspot.com

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385. Que é o que motiva a mudança que se opera no

caráter do indivíduo em certa idade, especialmente ao sair

da adolescência? É que o Espírito se modifica?

“É que o Espírito retoma a natureza que lhe é própria e se

mostra qual era.

A infância

“Não conheceis o que a inocência das crianças oculta. Não sabeis o

que elas são, nem o que foram, nem o que serão. Contudo, afeição

lhes tendes, as acaricias, como se fossem parcelas de vós mesmos, a

tal ponto que se considera o amor que uma mãe consagra a seus

filhos como o maior amor que um ser possa votar a outro. Donde

nasce o meigo afeto, a terna benevolência que mesmo os estranhos

sentem por uma criança? Sabeis? Não. Pois bem! Vou explicá-lo.”

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“As crianças são os seres que Deus manda a novas existências. Para que não

lhe possam imputar excessiva severidade, dá-lhes Ele todos os aspectos da

inocência. Ainda quando se trata de uma criança de maus pendores, cobrem-

se-lhe as más ações com a capa da inconsciência. Essa inocência não

constitui superioridade real com relação ao que eram antes, não. É a imagem

do que deveriam ser e, se não o são, o consequente castigo exclusivamente

sobre elas recai.

“Não foi, todavia, por elas somente que Deus lhes deu esse aspecto de

inocência; foi também e sobretudo por seus pais, de cujo amor necessita a

fraqueza que as caracteriza. Ora, esse amor se enfraqueceria grandemente à

vista de um caráter áspero e intratável, ao passo que, julgando seus filhos

bons e dóceis, os pais lhes dedicam toda a afeição e os cercam dos mais

minuciosos cuidados.

Desde que, porém, os filhos não mais precisam da proteção e assistência que

lhes foram dispensadas durante quinze ou vinte anos, surge-lhes o caráter real

e individual em toda a nudez. Conservam-se bons, se eram fundamentalmente

bons; mas, sempre irisados de matizes que a primeira infância manteve

ocultos. (…)https://www.youtube.com/watch?v=TwhvzR_t300

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“A crianca e o adolescente, no entanto, que se

apresentam ingenuos, puros, na acepcao de

desconhecimento dos erros, nem sempre o sao

em profundidade, porquanto o Espirito que neles

habita e viajor de longas jornadas, em

sucessivas experiencias, nas quais nem sempre

se desincumbiu com o valor que seria esperado,

antes contraindo debitos que devem ser

ressarcidos na atual existencia. Em razao disso,

torna-se necessaria e indispensavel a educacao

no seu sentido mais amplo e profundo, de

maneira que lhes sejam licitos a libertacao dos

vicios anteriores e a aquisicao de novos valores

que os contrabalancem, superando-os.”

Aracaju, 27 de marco de 1997 Joanna de Angelis

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A palavra "adolescência" tem origem no latim, onde ad = "para" e

olescere = "crescer". Portanto, adolescência significa literalmente

"crescer para".

O conceito de adolescência não engloba apenas transformações

físicas, mas também todo o processo de mudança e adaptação

psicológica, familiar e social a essas transformações.

“Inseguro, quanto aos rumos do

futuro, o jovem enfrenta o mundo

que lhe parece hostil, refugiando-

se na timidez ou expandindo o

temperamento, conforme sejam as

circunstâncias nas quais se

apresentem as propostas de vida”

Page 7: Livro dos Espíritos Q. 385 ESE cap. 28 item 62

“Os pais e os educadores são convidados, nessa fase

da vida juvenil, a caminharem ao lado do educando,

dialogando e compreendendo-lhe as aspirações,

porém exercendo uma postura moral que infunda

respeito e intimidade, ao mesmo tempo fortalecendo a

coragem e ajudando os desafios que são propostos,

para que o mesmo se sinta confiante para prosseguir

avançando com segurança no rumo do futuro.É muito importante a conduta dos adultos, que, mesmo sem o

desejarem, servem de modelos para os aprendizes que transitam

pela adolescência, porquanto os hábitos que se arraigarem

permanecerão como definidores do comportamento para toda a

existência física.

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“Continência moral e comedimento de atitudes,

constituem preparativos indispensáveis para a

formação da personalidade e do caráter do jovem,

nesse período de claro-escuro discernimento, para o

triunfo sobre si mesmo e sobre as dificuldades que

enfrentam todas as criaturas, durante a marcha física

na Terra”. (FRANCO, 1997, p.7).

“O amor, na sua abrangência total, será sempre o grande educador,

que possui os melhores métodos para atender a busca do jovem,

oferecendo-lhes os seguros mecanismos que facilitam o êxito nos

empreendimentos encetados, assim como nos porvindouros.

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Cap. 28 - Coletânea de

Preces Espíritas

IV - PRECES PELOS QUE JÁ

NÃO SÃO DA TERRA

Pelas pessoas a

quem tivemos afeição

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62. PREFÁCIO. Que horrenda é a idéia do Nada! Quão de lastimar

são os que acreditam que no vácuo se perde, sem encontrar eco

que lhe responda, a voz do amigo que chora o seu amigo! Jamais

conheceram as puras e santas afeiçoes os que pensam que tudo

morre com o corpo; que o gênio, que com a sua vasta inteligência

iluminou o mundo; é uma combinação de matéria, que, qual sopro,

se extingue para sempre; que do mais querido ente, de um pai, de

uma mãe, ou de um filho adorado não restará senão um pouco de

pó que o vento irremediavelmente dispersará.

Pelas pessoas a quem tivemos afeição

Page 11: Livro dos Espíritos Q. 385 ESE cap. 28 item 62

Como pode um homem de coração conservar-se frio a essa idéia?

Como não o gela de terror a idéia de um aniquilamento absoluto e

não lhe faz, ao menos, desejar que não seja assim? Se até hoje

não lhe foi suficiente a razão para afastar de seu espírito quaisquer

dúvidas, aí está o Espiritismo a dissipar toda incerteza com relação

ao futuro, por meio das provas materiais que dá da sobrevivência

da alma e da existência dos seres de além-túmulo. Tanto assim é

que por toda a parte essas provas são acolhidas com júbilo; a

confiança renasce, pois que o homem doravante sabe que a vida

terrestre é apenas uma breve passagem conducente a melhor vida;

que seus trabalhos neste mundo não lhe ficam perdidos e que as

mais santas afeições não se despedaçam sem mais esperanças.

(Cap. IV, n° 18; Cap. V, n° 21.)

Pelas pessoas a quem tivemos afeição

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63. Prece. - Digna-te, ó meu Deus, de acolher, benévolo, a prece que te dirijo pelo

Espírito N... Faze-lhe entrever as claridades divinas e torna-lhe fácil o caminho da

felicidade eterna. Permite que os bons Espíritos lhe levem as minhas palavras e o

meu pensamento.

Tu, que tão caro me eras neste mundo, escuta a minha voz, que te chama para te

oferecer novo penhor da minha afeição. Permitiu Deus que te libertasses antes de

mim e eu disso me não poderia queixar sem egoísmo, porquanto fora querer-te

sujeito ainda às penas e sofrimentos da vida. Espero, pois, resignado, o momento

de nos reunirmos de novo no mundo mais venturoso no qual me precedeste.

Sei que é apenas temporária a nossa separação e que, por mais longa que me

possa parecer, a sua duração nada é em face da ditosa eternidade que Deus

promete aos seus escolhidos. Que a sua bondade me preserve de fazer o que quer

que retarde esse desejado instante e me poupe assim à dor de te não encontrar,

ao sair do meu cativeiro terreno.

Oh! quão doce e consoladora é a certeza de que não há entre nós mais do que um

véu material que te oculta às minhas vistas! de que podes estar aqui, ao meu lado,

a me ver e ouvir como outrora, senão ainda melhor do que outrora; de que não me

esqueces, do mesmo modo que eu te não esqueço; de que os nossos

pensamentos constantemente se entreluzam e que o teu sempre me acompanha e

ampara.

Que a paz do Senhor seja contigo.