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Dubai, 18/05/2014 Estudo de O Livro dos Espíritos e do Evangelho Segundo o Espiritismo L.E. – Parte 2ª. Cap. VI - DA VIDA ESPÍRITA - Questão 237 Evangelho – Instruções dos Espíritos - Cap. XVII – Item 9

Livro dos Espiritos Q237 ESE cap17 item9

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Reuniao Publica GECD - Dubai

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Dubai, 18/05/2014

Estudo de O Livro dos Espíritos e do Evangelho Segundo o Espiritismo

L.E. – Parte 2ª. Cap. VI - DA VIDA ESPÍRITA - Questão 237

Evangelho – Instruções dos Espíritos - Cap. XVII – Item 9

Parte 2ª. - Cap. VI DA VIDA ESPÍRITAPercepções, Sensações e Sofrimentos dos Espíritos

237. Uma vez de volta ao mundo dos Espíritos, conserva a alma as percepções que tinha na Terra?

“Sim, além de outras de que aí não dispunha, porque o corpo, qual véu sobre elas lançado, as obscurecia. A inteligência é um atributo, que tanto mais livremente se manifesta no Espírito, quanto menos entraves tenha que vencer.”

Significado de PERCEPÇÃOs.f. Apreensão da realidade ou de uma situação objetiva pelo homem. / Seu resultado: a percepção das cores. / Reação de um sujeito a um estímulo exterior, que se manifesta por fenômenos químicos, neurológicos, ao nível dos órgãos dos sentidos e do sistema nervoso central, e por diversos mecanismos psíquicos tendentes a adaptar esta reação a seu objeto.

Parte 2ª. - Cap. VI – Percepções, Sensações e Sofrimentos dos Espíritos

Os Espíritos, quando voltam à pátria espiritual, conservam as lembranças daquilo que aprenderam e que fizeram, mais ou

menos nitidamente, de acordo com o seu adiantamento, entretanto, quando saem do plano espiritual para a

reencarnação, tudo esquecem do que aprenderam, mantendo apenas vaga lembrança das leis que lhes podem ajudar, que se

irradiam em todos os seres por bênçãos de Deus.

Parte 2ª. - Cap. VI – Percepções, Sensações e Sofrimentos dos Espíritos

Todos temos lembranças, e elas são portadoras do que somos por dentro.

Todos pensamos e os pensamentos são fios de luz com a mensagem de toda a nossa vida do passado; todos temos

idéias, e elas são marcas dos nossos atos.

As lembranças desagradáveis que surgirem em nossa mente, os sonhos que por vezes carregam as mentes no

decurso do sono, nos mostram o emaranhado que criamos no passado ou estamos criando para o futuro.

Compete a cada um procurar melhores caminhos.

Parte 2ª. - Cap. VI – Percepções, Sensações e Sofrimentos dos Espíritos

Observemos, no percurso da vida, que o que nos vem ao caminho é por

analogia dos nossos sentimentos.

Comecemos a melhorar por dentro, que o exterior passará a se modificar; estudemos, observemos e construamos a

harmonia; trabalhemos para ela, que ela nos buscará onde estivermos. Analisemos, tornamos a dizer, as lembranças que

possuímos, porque esse é o clima do que somos.

Espírito Miramez - Livro Filosofia Espírita

Parte 2ª. - Cap. VI – Percepções, Sensações e Sofrimentos dos Espíritos

Johann Kaspar Lavater (1741-1801) foi uma das glórias da Suíça e destacou-se como teólogo da Reforma Luterana, médium psicógrafo, filósofo, poeta, magnetista e fundador da Fisiognomonia, que estudava a personalidade a partir dos traços fisionômicos. Foi em Zurique, na Suíça, que Lavater teve oportunidade de, em 1762, conhecer os jovens Paulo – Paulo I, Imperador da Rússia – e sua esposa Maria Feodorovna. Sólida amizade estabeleceu-se entre os três a partir desses encontros.

De 1796 a 1800 o prazer de Lavater era remeter aos soberanos russos, vasta correspondência a respeito da ciência que criara. Foi exatamente nesse periodo que escreveu também seis cartas trazendo considerações a respeito da vida no Além, todas elas endereçadas a Maria Feodorovna, Imperatriz da Rússia.

A essa correspondência deu Kardec especial atenção, 70 anos depois!

Parte 2ª. - Cap. VI – Percepções, Sensações e Sofrimentos dos Espíritos

Nas seis mencionadas cartas Lavater deixou extravasar muitos pensamentos que o identificavam com os princípios da Doutrina Espírita.

Lembremos que as cartas são datadas de 1796 a 1800, foram encontrada na biblioteca do Castelo de São Petersburgo e posteriormente levada ao conhecimento público.

Quanto a isso escreveu Kardec em maio de 1868 na Revista Espírita:

“(...) Apenas sobre alguns pontos parece ter tido idéias um pouco diferentes do que hoje sabemos, mas a causa dessas divergências que, aliás, talvez se

devam mais à forma do que ao fundo, está explicada na comunicação seguinte, por ele dada na Sociedade de Paris.”

Parte 2ª. - Cap. VI – Percepções, Sensações e Sofrimentos dos Espíritos

“Espírito encarnado, por instinto levado ao bem, natureza fervorosa apoderando-se de um pensamento que me levava ao verdadeiro, tão vil, ah! como aquelas que me levavam ao erro, talvez aí esteja o motivo que provocou as inexatidões de minhas comunicações, sem ter, para as retificar, o controle dos pontos de comparação.

Porque, para que uma revelação seja perfeita, é preciso que se dirija a um homem perfeito e este não existe; não é, pois, senão do conjunto que se podem extrair os elementos da verdade. Foi o que pudestes fazer; mas, em meu tempo, podia-se formar um conjunto de algumas parcelas do verdadeiro, de algumas comunicações excepcionais?

Não. Sou feliz por ter sido um dos privilegiados do século passado; obtive algumas dessas comunicações por mim diretamente, e a maior parte por meio de um Médium, meu amigo, completamente estranho à língua da alma e, há que dizer tudo, mesmo à do bem.”

Parte 2ª. - Cap. VI – Percepções, Sensações e Sofrimentos dos Espíritos

Todas as vezes que se abrem para nós as portas da morte; quando, libertos do jugo material,

a nossa alma desprende-se da sua prisão de carne para entrar no Mundo dos Espíritos,

então o passado lhe reaparece completamente.

Uma após a outra, sobre a rota seguida, tornamos a ver nossas existências,

nossas quedas, nossas paradas nossas marchas apressadas. Julgamos a nós

mesmos ao medirmos o caminho percorrido.

Leon Denis - Livro O Porque da Vida?

Dubai, 05/02/2013

O Evangelho Segundo o Espiritismo

Cap. XVII – SEDE PERFEITOS INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS

Item 9 – Os superiores e os inferiores

Cap. XVII – SEDE PERFEITOS Item 9 – Os superiores e os inferiores

Francois Nicolas Madeleine. Cardeal Morlot (Paris, 1863.)9. A autoridade, tanto quanto a riqueza, é uma delegação de que terá de prestar contas aquele que se ache dela investido. Não julgueis que lhe seja ela conferida para lhe proporcionar o vão prazer de mandar; nem, conforme o supõe a maioria dos potentados da Terra, como um direito, uma propriedade.

Deus, aliás, lhes prova constantemente que não é nem uma nem outra coisa, pois que deles a retira quando lhe apraz. Se fosse um privilégio inerente às suas personalidades, seria inalienável. A ninguém cabe dizer que uma coisa lhe pertence, quando lhe pode ser tirada sem seu consentimento. Deus confere a autoridade a título de missão, ou de prova, Quando o entende, e a retira quando julga conveniente.

Cap. XVII – SEDE PERFEITOS Item 9 – Os superiores e os inferiores

Quem quer que seja depositário de autoridade, seja qual for a sua extensão, desde a do senhor sobre o seu servo, até a do soberano sobre o seu povo, não deve olvidar que tem almas a seu cargo; que responderá pela boa ou má diretriz que dê aos seus subordinados e que sobre ele recairão as faltas que estes cometam, os vícios a que sejam arrastados em consequencia dessa diretriz ou dos maus exemplos, do mesmo modo que colherá os frutos da solicitude que empregar para os conduzir ao bem. Todo homem tem na Terra uma missão, grande ou pequena; qualquer que ela seja, sempre lhe é dada para o bem; falseá-la em seu princípio é, pois, falir ao seu desempenho.

Cap. XVII – SEDE PERFEITOS Item 9 – Os superiores e os inferiores

Quando Pilatos assegurou a Jesus que tinha o poder de vida e morte, e que em suas mãos estava o destino de Suas horas seguintes, o Mestre alertou-o dizendo:

_Procurador, a autoridade de que desfrutas não é tua; foi-te concedida e poderá ser-te retirada.

De fato isso veio a acontecer.Apenas poucos anos após a morte de Jesus, o poder de Roma retirou do Procurador da Judéia, Pôncio Pilatos, toda a autoridade. Ele perdeu o cargo, o prestígio, e tudo que acreditava fosse eterno em suas mãos.