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Por: Flávia Juliano e César Perrusi

Magia Cerimonial

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Por: Flávia Juliano e César Perrusi

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“A vida espiritual do iniciado no ocultismo deve-se estar voltado para o seu progresso humano de maneira que não profane o que é sagrado e nem esteja distante dos métodos utilizados pelos primeiros iniciados do passado por estarem repletos de forças psíquicas e serem a primeira chave na qual abriram e fecharam tantas outras portas.”

“Nessa sociedade cada vez mais materialista e quem a espiritualidade tem sido conduzida de qualquer modo e na realização de interesses próprios como obtenção de riquezas, poder e domínio é preciso conservar a essência que nos foi concedida a partir do nosso nascimento que nos possibilita estarmos além das formas, caminhando em direção a evolução não só física, mas também espirituais que nos direcionam por meio da nossa intuição e vozes interiores a manifestar aquilo que chamam de sobrenatural.”

Santo Inácio de Loyola

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Os Magi: No século VI a.C., os magi eram conhecidos por sua profunda sabedoria e por seus dons de profecia. Adeptos do líder religioso Zoroastro, eles interpretavam sonhos, praticavam a astrologia e davam conselhos aos soberanos a respeito de questões importantes

Magia e religião: Em todas as sociedades antigas, a magia e a religião estavam interligadas. Acreditava-se que havia muitos deuses e espíritos secundários, bons ou maus, que controlavam a maioria das coisas da vida, eram responsáveis pelo sol e pela chuva, pela prosperidade e pela pobreza, pela doença e pela saúde. 0 propósito da magia era agradar ou controlar esses espíritos. Assim como a religião, a magia compreendia rituais e cerimônias que apelavam aos deuses. As pessoas acreditavam que os mágicos, assim como os sacerdotes, tinham um acesso privilegiado aos deuses. Só que, em vez de adorar essas divindades, os mágicos lhes pediam, ou até exigiam, favores.

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Semelhanças com a religião tradicional.

Objetivos elevadosHumano como versão

do universo em miniatura ( Microcosmo)

Desenvolvimento de intuição e imaginação

Dedicação.

Baixa MagiaObjetivos imediatos e

mundanos( sorte,dinheiro,sucesso,fama…)

A partir do século VI muitos homens e mulheres tornaram-se feitiçeiros e adivinhos.

Incluia leitura da sorte, preparar poções, lançar feitiços

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Os Grimoires ( Grimórios) livros escritos de forma anônima, muitas vezes atribuídos a grandes nomes como Moisés:Noé,Alexandre e o Rei Salomão entre outros, esse livros possuíam fórmulas que supostamente permitiriam a invocação de espíritos de épocas antigas, em seu conteúdo prometiam trazer amor, felicidades, beleza, curar doentes, ficar invisível, achar tesouros e por isso eram tão famosos e procurados.

Por sua dificuldade de realização as fórmulas presentes nos grimorios ficaram conhecidas como Magia cerimonial ou Magia ritual, esses rituais embora difundidos, eram realizados, em sua maioria, pelos sacerdotes e estudiosos da Magia que entendiam a complexidade e função real do ritual.

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Em essência, a magia ritual seguia os mesmos passos utilizados, milhares de anos antes, para invocar deuses e espíritos. Primeiro, o mago traçava um grande círculo no chão, no qual inscrevia palavras mágicas, nomes sagrados e símbolos. Em seguida, se colocava dentro do círculo (que o protegia dos espíritos que ele invocaria ) e por fim pronunciava os encantamentos.

Mas, antes que tudo isso pudesse ser posto à prova, haveria semanas, e até meses, de preparação. Segundo muitos Grimoires, todo o aparato usado na cerimônia - velas, perfumes, incenso, a espada usada para traçar o círculo mágico, a varinha mágica - têm de ser "virgens" ou sem uso, além de devidamente consagrados e exorcizados novo em folha.

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Também não se pode simplesmente comprar as coisas necessárias. Muitos objetos cerimoniais têm de ser moldadas pessoalmente pelo mago. A baqueta mágica tem de ser recém -entalhada, de um galho de aveleira cortado de uma árvore com um golpe de uma espada recém -fabricada. As tintas coloridas usadas para traçar desenhos nos talismãs mágicos têm de ser preparadas na hora e guardadas num tinteiro novo.

Além disso, segundo A Chave de Salomão, a pluma usada para desenhar os talismãs tem de ser feita com a terceira pena da asa direita de um ganso. Cada etapa tem de ser cumprida segundo os princípios da astrologia, sob a influência dos planetas adequados, conforme as várias épocas do ano. O Mago também têm de se preparar espiritualmente para a cerimônia mediante uma dieta especial, jejum, banho ritual e outros procedimentos de purificação.

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Sem a observância de detalhes, é claro, nada garante que algo irá acontecer durante a cerimônia. Na verdade, as instruções são tão minuciosas, quanto específicas e, em geral, bizarras, com o fito de tornar ao profano quase impossível executar tudo conforme vinha determinado. Não admira, portanto, que, apesar de repetidas súplicas, encantamentos e de toda a sinceridade, os espíritos costumassem não aparecer, exceto, na imaginação de certos praticantes e dos autores de grimoires. Mas  fácil explicar os fracassos: com tantos detalhes complicados, em algum ponto, de alguma forma, tinha de se cometer um engano. Outras vezes mesmo que de forma invisível o magista despreparado, cria vórtices, abre portais inconscientemente, que podem lhe prejudicar muito seriamente. 

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Repetição constante do uso de um instrumento.

Auxiliar a consciência do MagoAtenção e cuidado com os

instrumentos mágicosEfetividade do instrumento mágicoFaculdades simbólicas.

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O altar Pentáculo Chave Mágica Sino Livro das Sombras Punhal ou átame (athame) Bolline Vareta Caldeirão Cálice Vassoura Espelho Mágico Buril

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agia.htm

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