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Osvaldo Camargo Bräscher – Blog da Revista Espírita Roteiro de Luz Página 1 MAGNETISMO E MAGNETIZADORES Os magnetizadores não estão incluídos na historicidade das manifestações espirituais coletivas. Seus estudos experimentais estabeleceram atendimento à saúde em gabinetes particulares. Exceção ao estudioso Franz Anton Mesmer, cujos experimentos se realizavam na presença de grande contingente público. Conforme assinala Aécio Pereira Chagas, “o termo magnetismo surgiu associado à palavra magneto” que significa imã.”(Polissemias no Espiritismo, Aécio Pereira Chagas) Paracelso 1493-1541 Médico, antropólogo, teólogo. Para ele a vida que existe nas plantas pode ser transmitida ao homem. O homem teria o poder de afetar objetos distantes, inclusive de afetar semelhantes e curá-los. A esse poder Paracelso denominou Magnetismo. Paracelso é visto hoje como o precursor da medicina holística. Ele rastreou as causas psicológicas de várias doenças. Franz Anton Mesmer (1734-1815) Era médico. Mesmer divulgou a existência de um fluido universal com poderes magnéticos sobre a matéria viva, o magnetismo animal, que emanava dos lados direito e esquerdo do corpo humano. Descobriu que obtinha o mesmo efeito que outros magnetizadores, mas sem aplicar ímãs, isto é, apenas impondo suas mãos. O trabalho de Mesmer, apesar de apresentar bons resultados, gerou grande polêmica, sendo ele e seus seguidores duramente combatidos pela Faculdade de Medicina de Paris que proibia seus membros de adotar a nova técnica. Puységur 1751-1825 Estudou as teorias do fluido magnético de Mesmer . Em 1787, o Marquês de Puységur foi chamado para socorrer um camponês de 18 anos, que se encontrava de cama, acometido de uma doença do peito. Puységur o magnetizou. “Qual foi a minha surpresa ao ver, ao cabo de meio quarto de hora, o doente profundamente adormecido em meus braços, sem convulsões e sem dores. Vitor, assim se chamava o rapaz, estava em um estado de sonambulismo perfeito.” Assim, casualmente, Puységur descobriu a um só tempo o sonambulismo, a sugestão mental e a transmissão do pensamento. (Michaelus, Magnetismo Espiritual, 2ª edição, 1967, FEB)

Magnetismo e Magnetizadores

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Osvaldo Camargo Bräscher – Blog da Revista Espírita Roteiro de Luz Página 1

MAGNETISMO E MAGNETIZADORES

Os magnetizadores não estão incluídos na historicidade das manifestações espirituais coletivas. Seus estudos experimentais estabeleceram atendimento à saúde em gabinetes particulares. Exceção ao estudioso Franz Anton Mesmer, cujos experimentos se realizavam na presença de grande contingente público. Conforme assinala Aécio Pereira Chagas, “o termo magnetismo surgiu associado à palavra magneto” que significa imã.”(Polissemias no Espiritismo, Aécio Pereira

Chagas)

Paracelso 1493-1541 Médico, antropólogo, teólogo. Para ele a vida que existe nas plantas pode ser transmitida ao homem. O homem teria o poder de afetar objetos distantes, inclusive de afetar semelhantes e curá-los. A esse poder Paracelso denominou Magnetismo. Paracelso é visto hoje como o precursor da medicina holística. Ele rastreou as causas psicológicas de várias doenças.

Franz Anton Mesmer (1734-1815)

Era médico. Mesmer divulgou a existência de um fluido universal com poderes magnéticos sobre a matéria viva, o magnetismo animal, que emanava dos lados direito e esquerdo do corpo humano. Descobriu que obtinha o mesmo efeito que outros magnetizadores, mas sem aplicar ímãs, isto é, apenas impondo suas mãos. O trabalho de Mesmer, apesar de apresentar bons resultados, gerou grande polêmica, sendo ele e seus seguidores duramente combatidos pela Faculdade de Medicina de Paris que proibia seus membros de adotar a nova técnica.

Puységur 1751-1825

Estudou as teorias do fluido magnético de Mesmer . Em 1787, o Marquês de Puységur foi chamado para socorrer um camponês de 18 anos, que se encontrava de cama, acometido de uma doença do peito. Puységur o magnetizou. “Qual foi a minha surpresa ao ver, ao cabo de meio quarto de hora, o doente profundamente adormecido em meus braços, sem convulsões e sem dores. Vitor, assim se chamava o rapaz, estava em um estado de sonambulismo perfeito.” Assim, casualmente, Puységur descobriu a um só tempo o sonambulismo, a sugestão mental e a transmissão do pensamento. (Michaelus, Magnetismo Espiritual, 2ª edição, 1967, FEB)

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Joseph Philippe François Deleuze 1753-1835

Publicou o livro História crítica sobre o Magnetismo Animal. Deleuze faz ressaltar o ângulo mais religioso do magnetismo, quando nos assevera que “Sendo a faculdade de magnetizar, ou de fazer o bem aos seus semelhantes por influência de sua vontade, a mais bela e a mais preciosa que Deus deu ao homem, deve-se encarar o exercício do magnetismo como um ato religioso, que exige o maior recolhimento e a intenção mais pura.”

O que diz Allan Kardec sobre o Magnetismo: O Magnetismo preparou o caminho do Espiritismo(...). Dos fenômenos magnéticos, do sonambulismo e do êxtase às manifestações espíritas (...) sua conexão é tal que, por assim dizer, é impossível falar de um sem falar de outro”. (Allan Kardec, Revista Espírita, março 1858)

O instrutor espiritual André Luiz afirma: “O magnetismo é uma força universal que assume a direção que lhe ditarmos.” (André luiz – Livro 'Libertação' – Psicografia Chico Xavier)

LE 388. Os encontros, que costumam dar-se, de algumas pessoas e que comumente se atribuem ao acaso, não serão efeito de uma certa relação de simpatia? “Entre os seres pensantes há ligação que ainda não conheceis.

O magnetismo é o piloto desta ciência, que mais tarde compreendereis melhor.”

Consoante o Prof. Canuto Abreu, em sua célebre obra O Livro dos Espíritos e sua Tradição Histórica e Lendária, Rivail integrava o grupo de pesquisadores formado pelo Barão Du Potet (1796-1881), adepto de Mesmer, editor do Journal du Magnétisme e dirigente da Sociedade Mesmeriana. À página 139 dessa elucidativa obra, depreende-se que o Prof. Rivail freqüentava, até 1850, sessões sonambúlicas, onde buscava solução para os casos de enfermidades a ele confiados, embora se considerasse modesto magnetizador. (fonte: http://www.espirito.org.br/portal/artigos/diversos/passe/magnetismo.html)

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LEITURA COMPLEMENTAR – Experiências com bioenergia Bernard Grad (RINDGE, 1983) mediu a cicatrização de ferimentos provocados na pele de 48 ratos divididos em 3 grupos de 16 unidades e tratados durante 40 dias. O grupo controle não foi tratado pelo "curador" voluntário Cel. Estebany. O segundo grupo foi submetido a calor na mesma temperatura das mãos de Estebany. O grupo por ele tratado apresentou velocidade de cicatrização estatisticamente significativa. Deduz-se que a bioenergia sutil emitida não é energia calorífica. Noutra experiência (GERBER, 1993), observou a influência da bioenergia sutil no crescimento de sementes de cevada quando irrigadas com água_tratada durante 15 min. em garrafas seguras nas mãos por Estebany. Notou que o sucesso da transmissão bioenergética dependia fortemente do estado emocional do emissor (vontade, aceitação, concentração), não apenas do seu estado vital (saúde física). Henrique Rodrigues (RODRIGUES, 1985), relata inúmeras experiências sobre magnetização de águas levadas a efeito na Rússia, destacando-se a constatação de que a água é a substância responsável pelas alterações produzidas pelos campos magnéticos nas células_vivas e no meio em que atuam, agindo inclusive na dissolução de cálculos nos rins. Há também utilizações industriais na remoção de incrustações de tubulações em caldeiras, etc., e ainda produção de concretos para construções de melhor resistência a compressão desde que confeccionados com o uso de águas magnetizadas. Daniel J. Benor, M.D. publicou o resultado de um levantamento de 131 estudos controlados, os quais foram por ele denominados de "influencia intencional de uma ou mais pessoas sobre um outro sistema vivo, sem uso de meios físicos conhecidos de intervenção". Destes, 56 obtiveram resultados estatisticamente significativos ao nível de significância á<0,01, ou seja: a probabilidade de que os resultados fossem devidos ao acaso foi menor que 1 em 100. Havia 21 estudos com resultados significativos ao nível de significância entre 0,02<á<0,05. Os estudos envolveram efeitos de curas em enzimas, células, levedo, bactérias, animais, plantas e seres humanos. Dez deles foram dissertações de doutorado e dois foram teses de mestrado. (DOSSEY, 1996). (fonte http://www.guia.heu.nom.br/magnetismo_animal.htm)