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Mensagem veiculada na Reunião Pública de 27/06/2012 na Associação Espírita Allan Kardec - São José do Rio Preto - SP.
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Livro: Heranças de Amor Eros / Divaldo Franco
Tempestade!
Os ventos fortes e as chuvas torrenciais se unem em espetáculo dantesco.
Enxurrada e lamaçal destroem sementeiras e alagam propriedades.
Os trovões lançam seus gritos, enquanto os relâmpagos bailam com faíscas de luz,
pelos céus.
Destruição e treva reinam por algum
tempo. Depois, uma grande calmaria a tudo sucede.
Os trombeteiros do medo e os gigantes do horror cessam a fúria.
A terra se apresenta revolvida, as árvores arrancadas...
...os ninhos desfeitos.
Os rios transbordantes e os dentes rilhados do sofrimento estão à mostra em toda parte, apresentando um quadro de
aflição.
No entanto, o ar está liberado de miasmas, de tensões, das altas cargas elétricas e
magnéticas que aniquilam os homens, os animais e as plantas com lentidão.
A pouco e pouco, as mãos da renovação trabalham os painéis destroçados e tudo
retorna à normalidade.
A natureza repousa para logo mais apresentar toda sua beleza outra vez.
Assim também é a vida. A tormenta das dores, a borrasca dos sofrimentos atinge
as criaturas vez ou outra, mais duramente.
É como se tudo se unisse e acontecesse ao mesmo tempo: a enfermidade no lar, o
desemprego, desentendimentos familiares, o abandono de alguém amado, uma
traição.
As nuvens escuras do desalento toldam o céu dos sentimentos e a desesperança
castiga a alma.
Contudo, por mais rudes sejam os padecimentos, as dificuldades ou os
problemas, eles passam.
Tudo passa na vida, pois tudo é transitório.
Por isso, lembremos as lições de Madre Teresa de Calcutá que, em bela página, assim se expressou: Tua força interior e
tuas convicções não têm idade. Teu espírito é o espanador de qualquer teia de
aranha.
Continua, apesar de todos esperarem que abandones as lutas.
Não deixes que se enferruje o ferro que há em ti.
Age de forma que, em vez de compaixão, as criaturas te tenham respeito.
E, se o peso das lutas e dos anos, te disser que não podes mais correr,
prossegue andando.
Diminui o ritmo, mas caminha sempre.
Mesmo que tenhas que usar uma bengala, nunca te detenhas porque atrás
de cada linha de chegada, há uma de partida.
Tempestade e paz
Atrás de cada triunfo, há outro desafio.
E mesmo que a pele enrugue, o cabelo fique branco, os dias se convertam em
anos, o mais importante em ti somente se torna melhor: o espírito imortal que és.
A poesia de luz que supera a noite sombria, é convite à renovação.
Mesmo que a noite das aflições teime em colocar trevas em tua alma e a dominar as tuas aspirações, segue o sol e permite-te
bordar de dia o teu coração.
A luz brilha fora de ti, na natureza que desperta, elevando um hino à vida.
Faze a tua claridade interior e renasce.