Não exige que busquemos reinos distantes, planos longínquos ou que façamos obras gigantescas.

Avançamos neles e recuamos todos os dias, embora aqueles que persistem estão destinados a aprendê-los, assim como na evolução física o homem aprendeu a respirar.

Desta forma, Deus criou um mecanismo de vida, em que o convite para a paz nos é apresentado o tempo todo.

São tão simples e tantos, que pouco nos atentamos a eles.

São as oportunidades de fazer a caridade que ultrapassa a esmola material; oportunidades de olhar o outro com misericórdia e, assim, disciplinar a nossa raiva e o nosso ressentimento.

Em cada ato de paciência, de compaixão, de piedade, de boa

vontade, experimentamos o amor.

Ensaiamos dentro de nós esse sentimento, do mesmo modo que nosso sistema sanguíneo foi ensaiado na fotossíntese das primeiras plantas, nos primeiros oceanos da Terra.

Nosso sangue corre nas veias, hoje naturalmente, como resultado de uma evolução. Assim, será com o amor: nosso espírito evoluirá para ele e o amor fluirá em nós.

Vamos, assim, desenvolvê-lo. Por fim, conseguiremos aprendê-lo. Será tão fácil e natural, que não

precisaremos de qualquer esforço para compreender, perdoar e permanecer na brandura.

Será tão simples quanto respirar.

Até lá, entretanto, muitos serão os chamados, poucos os que aceitarão experimentar esse caminho,

de modo que poucos serão os escolhidos.

Até lá, poucos serão os cristãos verdadeiros, que serão reconhecidos não pelos joelhos

dobrados e pelas orações multiplicadas.

Como diz o Evangelho, “procureis os verdadeiros cristãos e os reconhecereis por suas obras”.

Eles poderão, verdadeiramente, dizer “Senhor, senhor” e estarão prontos para o “festim das bodas”: no plano espiritual, um lugar de felicidade plena; no plano terrestre, uma situação íntima de paz e equilíbrio.

Eles foram convidados, aceitaram o convite e se prepararam para a festa, vestiram-se espiritualmente para ela.

Foram escolhidos.

TODOS SEREMOS.

QUANDO? A CADA UM DE NÓS CABE ESSA DECISÃO.

ESSE É UM BOM JEITO DE

AGILIZAR AS COISAS.

QUE TENHAMOS CORAGEM PARA

ACEITAR OS CHAMADOS DE

DEUS.