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Os sofrimentos voluntários LE Questões 718 a 727 ESE Capítulo V itens 23,26 e 31

Os sofrimentos voluntarios

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Os sofrimentos voluntários

LE Questões 718 a 727

ESE Capítulo V itens 23,26 e 31

Os sofrimentos voluntários

As questões 718 à 727 de “O Livro

dos Espíritos” fazem parte do capítulo

dedicado a uma das Leis Morais, a

“Lei de Conservação”.

No capítulo são discutidos assuntos

tais como o “Instinto de

Conservação”, “Supérfluo e

Necessário”, “Gozo dos Bens

Terrenos” e as “Privações

Necessárias”.

Os sofrimentos voluntários

Os itens 23, 26 e 31 do Capítulo V de

“O Evangelho Segundo o Espiritismo”

comentam a respeito de “Os

tormentos voluntários”, “Provas

voluntárias. O verdadeiro cilício” e

“Proveito dos sofrimentos para

outrem”.

Os sofrimentos voluntários

Nas respostas das questões 718

a 727 de “O Livro dos Espíritos”,

Kardec obtém (resumidamente)

as seguintes orientações dos

Espíritos Superiores:

Os sofrimentos voluntários

718 - O homem deve prover as

necessidades do corpo porque

sem força e sem saúde, é

impossível o trabalho.

Alimentação

Exercício

Descanso

Os sofrimentos voluntários

719 - O homem deve procurar

seu bem-estar, desde que não

seja conseguido às custas de

outrem e nem diminua suas

forças físicas e morais.

A busca pelo bem-estar, nestas

condições, não é condenada por

Deus.

Os sofrimentos voluntários

720 – Perguntando se são

meritórias aos olhos de Deus, as

privações voluntárias nos diz a

espiritualidade: Faça o bem ao

semelhante e mais méritos terá

aos olhos de Deus.

Os sofrimentos voluntários

720 – Há privações voluntárias

que são meritórias: privação de

gozos inúteis, que desprende da

matéria o homem e lhe eleva a

alma.

Os sofrimentos voluntários

720 – Meritório é resistir a

tentação que arrasta ao excesso

ou aos gozos das coisas inúteis;

é tirar do que lhe é necessário

para dar aos que mais

necessitam.

Os sofrimentos voluntários

721 – É considerada egoísta

quem busca se afastar dos

prazeres, dedicando-se a

orações, privações e flagelações

na busca de perfeição espiritual,

se isto serve apenas para quem

pratica e o impede de fazer o

bem.

Os sofrimentos voluntários

721 – Privar-se a si mesmo e

trabalhar para os outros, a

verdadeira mortificação segundo

a caridade cristã.

Os sofrimentos voluntários

722 – Pode o homem alimentar-

se de tudo que não lhe prejudique

a saúde.

Há legisladores que, com um fim

útil, apresentaram como uma

orientação de Deus a interdição

do consumo de certos alimentos.

Os sofrimentos voluntários

723 – Define que a “carne

alimenta a carne”. De acordo com

a sua constituição física, o ser

humano ainda necessita de

alimentos de origem animal e que

conforme explicado na Lei de

Conservação, é nosso dever

manter a nossa saúde e forças .

Os sofrimentos voluntários

724 – Só há mérito em privar-se

da alimentação animal ou de

qualquer outra, se a privação

beneficiar outras pessoas. Aos

olhos de Deus, só há mortificação

se há uma privação séria e útil.

Os sofrimentos voluntários

725 – Fala das mutilações

operadas nos corpos dos homens

ou dos animais como

desagradável a Deus por ser

inútil ou nocivo. Deus só é

sensível aos sentimentos que

elevam para ele a alma.

Os sofrimentos voluntários

Os sofrimentos voluntários

726 – Sobre elevação

proporcionada pelos sofrimentos

suportados, esclarecem os

espíritos que apenas os

sofrimentos naturais nos elevam,

porque vêm de Deus.

Sofrimentos voluntários e sem um

fim útil de nada servem.

Os sofrimentos voluntários

726 – Aconselham-nos a

trabalhar pelo bem do próximo:

vestir o indigente, consolar quem

chora, trabalhar pelos enfermos,

sofrer privações para alívio dos

infelizes, dando um fim útil às

privações sofridas.

Os sofrimentos voluntários

727 – Lembram os espíritos:

“fustigai (açoitai) o vosso espírito

e não o vosso corpo; mortificai o

vosso orgulho; sufocai o vosso

egoísmo.”

Agindo assim faremos mais por

nossa elevação do que

castigando nosso corpo.

Os sofrimentos voluntários

Resumo de “O Evangelho

Segundo o Espiritismo”

Os sofrimentos voluntários

Capítulo V, item 23

A Felicidade:

Vive o homem

incessantemente em busca

dela e esta incessantemente

lhe foge

A felicidade sem mescla não

se encontra na Terra

Os sofrimentos voluntários

Capítulo V, item 23

Podemos gozar de relativa

felicidade:

Se não a procurarmos nas

coisas perecíveis (gozos

materiais)

Se a procurarmos no gozo da

alma

Se buscarmos a paz em nosso

coração.

Os sofrimentos voluntários

Capítulo V, item 23

Lembra que:

Há tormentos que está em

nossas mãos evitar (ex.: inveja

e ciúme).

Não há repouso para invejoso

e para o ciumento: desejam o

que não possuem e sofrem

com o êxito alheio.

Os sofrimentos voluntários

Capítulo V, item 23

Poupa-se dos tormentos quem:

Contenta-se com o que possui;

Nota sem inveja o que não

possui;

Não procurar parecer mais do

que é.

Os sofrimentos voluntários

Capítulo V, item 26

Orienta-nos que:

Podemos e devemos procurar

abrandar nossas provas;

Há mérito em sofrer sem

reclamar, perseverar na luta,

não desesperar se não for

bem sucedido.

Os sofrimentos voluntários

Capítulo V, item 26

Orienta-nos que:

Contente-se com suas provas,

sem queixas e com fé;

Não enfraqueça seu corpo

com privações inúteis.

Os sofrimentos voluntários

Capítulo V, item 31

Proveito dos sofrimentos para

outrem:

Materialmente, se contribuem

para o bem-estar material dos

outros;

Moralmente, pelo exemplo de

submissão à vontade de Deus.

Os sofrimentos voluntários

Recomendações finais

Os sofrimentos voluntários

Há pessoas que fazem o papel de

"coitadinhos“ insistentemente,

buscando atenção.

Existem os que se autoflagelam

buscando expurgar-se dos

pecados.

Os sofrimentos voluntários

Existem os que procuram as dores

porque se sentem culpados e

entendem que suas culpas, seus

remorsos, só podem ter como

resposta a punição.

Os sofrimentos voluntários

Equivocadamente se martirizam,

esquecidos ou ignorantes de que

"O amor cobre a multidão dos

pecados“

(1. Epístola de Pedro, cap. IV, versículo

VIII)

Os sofrimentos voluntários

Tormentos voluntários não!

Já bastam os tormentos naturais

consequentes da nossa vida aqui

na Terra, alguns deles de

responsabilidade direta nossa,

agora ou no passado.

Os sofrimentos voluntários

Voluntário sim, quando se trata de

trabalho no bem. Precisamos nos

inocular com o sentimento de paz,

de amor, de satisfação por estar

servindo com o Cristo, prevenindo-

nos das doenças da alma.

Os sofrimentos voluntários

Agradecer esta grande oportunidade

de aprender e que Jesus nos ajude a

não criarmos tormentos na nossa

vida além dos que solicitamos para o

nosso

aprendizado. Tenhamos mais

sabedoria, mansidão, cultivar a paz

interior, para que vivamos melhor e

tornemos a vida de quem nos cerca

melhor também.

Os sofrimentos voluntários

Muita paz a todos!