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Primeiro Estatuto da Pequena Companhia de Santa Isabel Algumas declarações. Nos parece oportuno fazer algumas declarações onde procuramos colocar em melhor relevo a natureza e as finalidades dessa nova instituição. São três as categorias de terciárias as quais a Pequena Companhia poderá ser particularmente útil. I. Categoria Existem terciárias que talvez um dia tiveram a vocação para a vida religiosa, e não podendo seguir, seja por razões especiais de família, seja pelas condições de saúde, seja por outros motivos. Hoje sem esses obstáculos essas tem vontade de satisfazer esse santo desejo, mas já adiantadas com os anos qual Ordem ou congregação religiosa poderia aceitá-las? De outra parte a idade de 30 ou 40 anos seria para elas possível adaptar-se as exigências de uma comunidade religiosa propriamente dita? Ao invés disso, entrando para a Pequena Companhia em qualidade de irmãs internas, essas poderão ter todos os méritos e satisfações espirituais da vida religiosa, sem ter os problemas por causa da idade que para elas pode ser insuportável. A essa primeira categoria se poderia acrescentar aquelas terciárias que mesmo não tendo uma ardente vocação ao claustro tem de todos os modos um desejo de separar-se o quanto possível do mundo para poder junto com outras fazer um pouco de vida comunitária e exercer obras de caridade e de apostolado, sem abraçar em pleno rigor a vida religiosa. Aqui e acolá existem essas boas terciárias, também entre as jovens, e nos parece que a Pequena Companhia com suas Casas abertas para esse fim, com seu estatuto muito brando possa responder plenamente a esse seu ideal. Se num segundo tempo essas quiserem chamadas por Deus, abraçar uma vida mais rigorosa, quem poderia impedir? O tempo transcorrido na Pequena Companhia seria nesse caso, a mais bela preparação para a vida no claustro. II. Categoria Existem aquelas terciárias que não se sentem chamadas nem a vida do claustro nem aquela matrimonial, e também dessas encontram-se não poucas. O idela delas é aquele de consagrar a sua pureza ao Esposo das suas almas: Cristo Jesus e de dedicar-se , o quanto é possível para elas, a uma vida devota e as obras de apostolado, porém sem abandonar o mundo, permanecendo, isto é, no seio da própria família. Indicada para essas almas seria a Companhia de Santa Angela Merici, chamada comumente de “ursulinas” que são como religiosas na própria casa. Entrando nessa Companhia essas por disposição particular da Autoridade Eclesiástica devem deixar de pertencer a Ordem Terceira e não participar mais as suas reuniões o que seria um imenso “desprazer” e acarretaria, acrescentamos nós, um dano não pequeno a vida das congregações, que desse modo perdem a sua melhor parte. Nos parece que o problema seja resolvido em modo a satisfazer os anseios com a Pequena Companhia de Santa Isabel. Inscrevendo-se como irmãs externas essas poderão como as “ursulinas” secretamente consagrar-se ao Senhor e sem deixar a casa e a congregação ter a ajuda suficiente para predispor-se a mais alta perfeição franciscana, enquanto a congregação da Ordem Terceira encontrará nessas um fermento de não comum espiritualidade e um sustento seguro para as suas variadas obras. III. Categoria Existem enfim muitas terciárias, em grande parte viúvas, as quais ou porque permanceram sozinhas, o porque na impossibilidade de viver serenamente com os próprios parentes e desejam um lugar de paz, onde se preparar santamente para morrer. Os vários pensionatos não

Primeiro estatuto da pequena companhia de santa isabel

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Page 1: Primeiro estatuto da pequena companhia de santa isabel

Primeiro Estatuto da Pequena Companhia de Santa Isabel

Algumas declarações.

Nos parece oportuno fazer algumas declarações onde procuramos colocar em melhor relevo a

natureza e as finalidades dessa nova instituição. São três as categorias de terciárias as quais a

Pequena Companhia poderá ser particularmente útil.

I. Categoria – Existem terciárias que talvez um dia tiveram a vocação para a vida religiosa, e não

podendo seguir, seja por razões especiais de família, seja pelas condições de saúde, seja por outros

motivos. Hoje sem esses obstáculos essas tem vontade de satisfazer esse santo desejo, mas já

adiantadas com os anos qual Ordem ou congregação religiosa poderia aceitá-las? De outra parte a

idade de 30 ou 40 anos seria para elas possível adaptar-se as exigências de uma comunidade

religiosa propriamente dita? Ao invés disso, entrando para a Pequena Companhia em qualidade de

irmãs internas, essas poderão ter todos os méritos e satisfações espirituais da vida religiosa, sem ter

os problemas por causa da idade que para elas pode ser insuportável.

A essa primeira categoria se poderia acrescentar aquelas terciárias que mesmo não tendo uma

ardente vocação ao claustro tem de todos os modos um desejo de separar-se o quanto possível do

mundo para poder junto com outras fazer um pouco de vida comunitária e exercer obras de caridade

e de apostolado, sem abraçar em pleno rigor a vida religiosa.

Aqui e acolá existem essas boas terciárias, também entre as jovens, e nos parece que a Pequena

Companhia com suas Casas abertas para esse fim, com seu estatuto muito brando possa responder

plenamente a esse seu ideal. Se num segundo tempo essas quiserem chamadas por Deus, abraçar

uma vida mais rigorosa, quem poderia impedir? O tempo transcorrido na Pequena Companhia seria

nesse caso, a mais bela preparação para a vida no claustro.

II. Categoria – Existem aquelas terciárias que não se sentem chamadas nem a vida do claustro nem

aquela matrimonial, e também dessas encontram-se não poucas. O idela delas é aquele de

consagrar a sua pureza ao Esposo das suas almas: Cristo Jesus e de dedicar-se , o quanto é possível

para elas, a uma vida devota e as obras de apostolado, porém sem abandonar o mundo,

permanecendo, isto é, no seio da própria família. Indicada para essas almas seria a Companhia de

Santa Angela Merici, chamada comumente de “ursulinas” que são como religiosas na própria casa.

Entrando nessa Companhia essas por disposição particular da Autoridade Eclesiástica devem deixar

de pertencer a Ordem Terceira e não participar mais as suas reuniões o que seria um imenso

“desprazer” e acarretaria, acrescentamos nós, um dano não pequeno a vida das congregações, que

desse modo perdem a sua melhor parte. Nos parece que o problema seja resolvido em modo a

satisfazer os anseios com a Pequena Companhia de Santa Isabel. Inscrevendo-se como irmãs

externas essas poderão como as “ursulinas” secretamente consagrar-se ao Senhor e sem deixar a

casa e a congregação ter a ajuda suficiente para predispor-se a mais alta perfeição franciscana,

enquanto a congregação da Ordem Terceira encontrará nessas um fermento de não comum

espiritualidade e um sustento seguro para as suas variadas obras.

III. Categoria – Existem enfim muitas terciárias, em grande parte viúvas, as quais ou porque

permanceram sozinhas, o porque na impossibilidade de viver serenamente com os próprios parentes

e desejam um lugar de paz, onde se preparar santamente para morrer. Os vários pensionatos não

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podem naturalmente satisfazer , não somente porque muitas vezes falta a esses a capela com o

Santissimo Sacramento e a santa missa cotidiana, mas sobretudo porque não se encontram no seu

próprio ambiente, isto é, franciscano, e uma certa norma de vida religiosa que serve para ligar e

dar a casa a tonalidade de família. Também para essas terciárias a Pequena Companhia de Santa

Isabel pode ser providencial. Como irmãs agregadas essas poderão viver junto com as irmãs

internas e junto com essas, no modo e na medida que a idade delas e a saúde podem permitir as

várias práticas de piedade e alguns trabalhos leves que sirvam a passar santamente os seus dias.

A Pequena Companhia de Santa Isabel nasceu em Florença, ligada a Congregação da Ordem

Terceira Franciscana Secular de Montugui por iniciativa do seu Diretor, o qual naturalmente sendo

capuchinho colocou a Obra debaixo da direção da sua Ordem. Não se pensa porém que essa deva

ser somente restrita a Florença ou a Toscana e exclusivamente para as terciárias que dependem da

direção dos frades capuchinhos. Não, na Pequena Companhia podem entrar as terciárias de toda a

Itália, e, queremos dizer, de todo o mundo e nada se são dessa ou daquela obediencia franciscana.

Acreditamos por bem de acrescentar que o estatuto que será publicado aquie contempla a Pequena

Companhia no seu início com um grupo mais ou menos restrito de irmãs e somente uma casa aquela

de Florença. Não foi dito que deva permanecer assim. As finalidades, pelas quais ela nasceu são de

caráter não somente local, mas universal, e se nesse primeiro decenio não se desenvolveu mais, foi

um pouco por causa da guerra, e sobretudo pelo fato que sendo essa em via de experimentação, a

prudencia sugeriu de trabalhar em silêncio, e com um pequeno circulo de pessoas.

Hoje as condições nos parecem mudadas: a guerra graças a Deus acabou e a Pequena Companhia,

superou o seu período de experimentação, é publicamente aprovada seja pelos superiores da Ordem

Capuchinha, que pela Autoridade Eclesiástica.

Por isso, nada proibe que se possa falar sobre ela entre as terciárias, as quais a obra possa interessar,

e que se possa aos poucos alargar-se o número especialmente das irmãs externas e internas, e as

poucos quando se abriram novas casas, também aquelas irmãs agregadas.

Entretanto uma casa foi aberta faz dois meses para Santa Isabel, em Porrena, Provincia de Arezzo,

próximo ao Seminário Seráfico dos Frades Capuchinhos e essa com a tarefa especifica de assistir

com a oração e com o trabalho a Obra das Vocações e os fradinhos qu estão estudando naquele

seminário para serem missionários de Cristo. Qual finalidade pode ser mais bonita do que essa?

Queremos desejar que a Pequena Companhia possa, e bem cedo armar suas tendas, com a formação

de novas famílias do mesmo tipo daquela de Florença e de Porrena. Quando em todas as principais

congregações, especialmente da cidade existir um grupo bem constituido de irmãs externas, além de

um fermento de alta espiritualidade franciscana, a Ordem Terceira não teria nesse grupo um

elemento necessário e apto para a direção e a propaganda?

E quando em todas as regiões, onde existem numerosos os sodalícios da Ordem Terceira pudesse

surgir uma Casa de Santa Isabel com os seu bonito grupo de irmãs internas e irmãs agregadas, além

de um oasis de paz e de oração, não teremos nesse um centro de vida franciscana e um ponto de

apoio para as várias obras de caridade e de apostolado? Oh ! o grande bem que aconteceria para as

almas e as imennsas vantagens em favor da Ordem Terceira!

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O Senhor até hoje visivelmente protegeu essa humilde plantinha franciscana, muitas circunstancias

juntas nos fazem pensar que Ele mesmo queria e jogou a semente: e se isso é, quem pode duvidar

do seu futuro?

Oremos de todo jeito e demos toda a nossa contribuição para que a pequena plantinha possa crescer

e dar grandes frutos como o Senhor espera dela.

Florença solenidade da Epifania 1946.

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Carta a Sua Eminencia o cardeal Elia Dalla Costa, arcebispo de Florença.

Quando celebramos ha oito anos o sétimo centenário da canonização de Santa Isabel da

Hungria, nos veio quase que improvisamente, o pensamento de formar em sua honra uma pia união

para aquelas terciárias mais fervorosas, que tivessem a intenção de mesmo sem abraçar a vida

religiosa propriamente dita, imitar mais de perto a Santa Padroeira delas, especialmente naquele

método de vida que essa seguiu nos últimos anos, quando construida uma pobre casinha perto do

convento dos franciscanos, foi morar junto a duas fidelissimas servas: Guta e Isentrude, somente a

aquisição da mais alta perfeição e a assistencia materna aos pobres e aos doentes.

Depois da exposição da idéia aos superiores e a algumas pessoas especialistas na vida do

espirito e tendo de todos uma palavra de encorajamento, sem mais demoras preparamos o Estatuto e

no mesmo dia em que se abria o centenário, isto é, o dia 26 de maio de 1935, fizemos a primeira

inscrição, em forma naturalmente secretissima, devendo ter a iniciativa pelo menos nos primeiros

anos, somente em carater de experimentação a pia associação, chamada Pequena Companhia de

Santa Isabel , nos pareceu protegida por Deus em modo todo particular, porque apenas depois de

um ano, era já em condições de funcionar regularmente. O dia 04 de setembro de 1936 foi aberta a

primeira casa alugada num bairro e no dia 20 de novembro de 1938 foi solenemente abençoada pelo

arcebispo, Monsenhor Gherardo Menegassi, por vós delegado, a nova sede nasceu como por

encanto nas colinas de Montughi.

A Pequena Companhia foi em grau de desenvolver o seu programa de apostolado,

organizando dias de retiro e cursos de exercicios espirituais e intensificando em modo notável o

trabalho já iniciado em relação a imprensa e a divulgação de livros que possam contribuir a fazer

conhecida em meio ao mundo as glórias eo espirito da Terceira Ordem Franciscana. Digna de

especial relevo é a “Obra das Bibliotecas Franciscanas”, chamada assim porque nasceu com o

objetivo de criar pequenas bibliotecas franciscanas, não somente nas congregações da TOF, mas

no seio das famílias e de assistir e coordenar as já existentes.

Essa foi uma das primeiras iniciativas da Pequena Companhia e já ha oito anos esta

publicando as vidas dos ilustres terciários, difusas e apreciadas em toda a Itália.

Como número, a Pequena Companhia não foi muito desenvolvida, sobretudo porque, sendo

em via de experimentação e não tendo ainda uma casa adequada ao seu objetivo, nos pareceu

prudente não fazer propaganda e trabalhar, quase que secretamente, com aquele pequeno grupo de

terciárias que o Senhor nos fez aos poucos encontrar. Tudo considerado nos parece que chegou o

momento de sair do período de prova de apresentar humildemente a vossa Eminencia o Estatuto da

“Pequena Companhia de Santa Isabel” para que seja digno de ser examinado e eventualmente

emanado o Decreto de ereção canonica.

Na confiança de que a vossa Eminencia queira acolher benevolentemente a nossa súplica,

imploramos a vossa benção sobre nós e sobre a nossa obra.

Florencia 25 de maio de 1943.

De vossa Eminencia Reverendissima umilíssimo servo.

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Frei Luis de Pietrasanta, OFMcap - Diretor da TOF.

Decreto de Ereção canonica

Protocolo n. 53-42.

Elia de título de São Marcos da S.R.C Padre Cardeal Dalla Costa por graça de Deus e da Santa Sé

Apostólica Arcebispo de Florencia.

Visto o pedido do M. R. Padre Luís de Pietrasanta da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos do

Montughi na data de 25 de maio do corrente mês, com a qual pedia de reconhecer canonicamente a

ereção da Pequena Companhia de Santa Isabel por ele constituida e dirigida e de aprovar o relativo

Estatuto:

Conhecido o objetivo da dita Companhia, que é aquele de reunir em Pia Associação aquelas

Terciárias que, mesmo vivendo na Terceira Ordem Secular de São Francisco e, sem abraçar a vida

religiosa propriamente dita, se dispõem de todos os modos a atingir uma maior perfeição,

observando com o máximo rigor a regra franciscana e entregando-se em várias obras de apostolado

e exercendo a caridade cristã especialmente para com os doentes.

Conhecido , em cerca de sete anos de experimentação da sua fundação até hoje, que a dita

“Pequena Companhia” tem respondido e responde a sua finalidade a qual se era predisposta.

Visto o quanto era para verificar-se e considerado o que era para considerar. Em virtude da

faculdade a nós competente por razões do nosso ministério pastoral, reconhecemos canonicamente

ereta a “ Pequena Companhia de Santa Isabel” e aprovamos o relativo Estatuto, invocando sobre o

seu Diretor e sobre todas as inscritas a abundancia de graças celestes.

Florencia, do nosso Palácio Arcevescovil. 31 de maio de 1943.

Elia, cardeal Dalla Costa

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Parte I.

Normas fundamentais.

Capitulo I - Natureza e razão de ser da Pequena Companhia.

1. A “Pequena Companhia de Santa Isabel” é acolhida por aquelas Terciárias que, mesmo

vivendo na Terceira Ordem Secular de São Francisco e sem abraçar a vida religiosa, no

sentido que juridicamente é dado a essa palavra, se dispõe de atingir uma maior perfeição,

observando com o máximo rigor a Regra franciscana e acrescentando algumas práticas

piedosas que são propostas legítimas feitas a partir da mesma regra.

2. O modelo e a Patrona da Pequena Companhia é Santa Isabel da Hungria, não somente

porque essa gloriosa co-irmã mas do que todos parece ter compreendido e vivido o espírito

do Seráfico Pai, mas sobretudo, porque nos últimos anos da vida permaneceu viúva, mesmo

sem fechar-se num convento, soube atingir sob a direção severa do seu Diretor Espiritual, as

mais alta perfeição cristã, passando os seus dias em oração e nas obras de caridade.

3. Sob o exemplo da Santa Padroeira da qual se chamarão e se consideração irmãs, as

inscritas na Pequena Companhia, além de tender com todas as suas forças ao proprio

apefeiçoamento, não faltarão de dedicar-se também a obras externas que tem como objeto o

apostolado e a caridade.

4. Mesmo que nenhuma forma de apostolado e de caridade deva ser abandonada, a preferencia

das irmãs de Santa Isabel, com força de dever ser dirigida a assistencia e estar apoiando

todas as obras franciscanas ajudando em modo particular a Ordem Terceira, seja no trabalho

de propaganda que naquele da formação.

5. Será também uma das características à assistencia aos doentes seja nos hospitais que a

domícilio, isso também seguindo o exemplo da gloriosa Padroeira Santa Isabel.

Capitulo II – Da sua organização.

6. As irmãs da Pequena Companhia são de três categorias: as internas, as externas e as

agregadas.

7. As irmãs internas são aquelas Terciárias que por uma vocação especial de Deus,

abandonados os parentes e os interesses do século, tem a intenção de formar uma família

com aquelas Terciárias que tem a mesma vocação.

8. A casa habitada por elas se chamará “Casa de Santa Isabel”.

9. As irmãs externas são aquelas que mesmo permanecendo no mundo no seio das próprias

famílias e conservando completamente o possesso e a administração dos próprios bens

prometem de viver segundo o programa espiritual da Pequena Companhia.

10. As irmãs agregadas enfim são aquelas Terciárias, as quais , mesmo não podendo abraçar

inteiramente o programa da Companhia , o desejam fazer em algum modo, e seja pelas suas

condição física e social, separar-se o quanto possivel para passar a uma vida de paz e

oração na Casa de Santa Isabel.

11. Qualquer que seja a categoria a qual querem pertencer aquelas que pedem para ser

recebidas na Pequena Companhia devem ser Terciárias professas e regularmente agregadas

a qualquer congregação (fraternidade) da Ordem Terceira Franciscana.

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12. Para a aceitação definitiva à Companhia é necessário também que as Terciárias sejam livres

de vínculos e completamente donas de sí, em modo de da parte jurídica não sejam

obrigadas a pedir a permissão à ninguem.

13. Por essa razão nenhuma Terciária será admitida definitivamente a fazer parte da Pequena

Companhia se não tiver completado pelo menos 21 anos e não for em condições de poder

conscientemente prometer de querer se conservar no estado de castidadee, se viúva, de não

se casar novamente.

14. E como a Companhia quer ser uma escola de altíssima perfeição e ser acolhida por almas

mortas totalmente para o mundo, mesmo que vivam no meio desse, se estabelece que antes

da admissão definitiva cada uma das Terciárias seja colocada em período de provação mais

ou menos longo segundo a categoria a qual quer pertencer como dever. Assim para as

irmãs agregadas o período de prova será de uma nao para ser passado dentro da Casa de

Santa Isabel, para as irmãs externas será de pelo menos dois anos e para as internas de três:

dois que devem ser passados em modo ordinário na própria família, e o último junto com as

irmãs internas.

15. Sobre as irmãs de idade avançada se trata de entrar na categoria das irmãs agregadas porque

não existe limite de idade, mas para as outras duas categorias é necessário que ao início do

probandato não tenha mais de 50 anos.

16. Para as duas categorias das irmãs internas e das irmãs agregadas é necessário um dote ou

uma pensão em modo tal que não se tenha o constante pensamento em prover as

necessidades da vida, e isso permita a elas de dedicar-se inteiramente a finalidade pela qual

foi instituida a Pequena Companhia. Poderão fazer excessões, a essa norma, para as irmãs

internas, mas somente no caso que a Pequena Companhia fosse em condições de suprir em

tudo ou em parte as suas despesar com os próprios recursos.

Capitulo III- Os dirigentes

17. A Pequena Companhia surgindo entre as Terciárias dependentes dos Frades Menores

Capuchinhos será dirigida espiritualmente por um frade dessa Ordem, o qual será delegado

à esse delicado ofício pelo Ministro Provincial.

18. Para cumprir o bem é necessário que o Diretor tenha um Assistente de sua completa

confiança, o qual deve ajudar no governo espiritual da Companhia e em caso de grave

necessidade o possa substituir.

19. O Diretor, como o seu Assistente, deve distinguir-se por inteligencia, por zelo, mas

sobretudo por uma sólida piedade, porque é dele que depende em grande parte a formação

espiritual das irmãs de Santa Isabel e o andamento geral da Companhia.

20. Como as congregações (fraternidades) da Ordem Terceira Franciscana, também a Pequena

Companhia terá uma vez por ano a visita canônica que será feita pelo Ministro Provincial

ou por um sacerdote por ele encarregado.

21. Mesmo com essa dependencia do Ministro Provincial e do Diretor, a Pequena Companhia

terá o seu próprio governo interno, que será constituido de uma Superiora e de um Conselho

de quatro irmãs, as quais serão confiados os oficios de Vigária, de Mestra, de Economa de

Secretária.

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22. Da Superiora dependem todas as irmãs da Pequena Companhia mas em modo particular

essa terá a completa direção da Casa de Santa Isabel e com essa a responsabilidade também

em tudo o que se refere aos bens e imóveis da Companhia.

23. Tanto a Superiora como as Conselheiras serão eleitas por votos secretos a cada 3 anos e

serão sempre escolhidas entre as irmãs internas.

24. As eleições serão feitas em ocasião da visita canonica e terão votos somente as irmãs

internas.

25. O Ministro Provincial quando considerar oportuno poderá dispensar das eleições,

confirmando no cargo as mesmas irmãs e também, em casos mais graves nomear de sua

autoridade a nova Superiora e o seu Conselho.

26. As relações entre o governo externo (Provincial-Diretor e Visitador) e o governo interno

(Superiora e o seu Conselho) serão indenticas aquelas que existem entre as Congregações

da Ordem Terceira e os Superiores da Primeira Ordem e o Ministro e o seu Discretório.

Logo, enquanto o Diretore deve deixar autonomia a Superiora para tudo o que diz respeito

especialmente ao andamento interno da Casa e não deve intervir com a sua autoridade e não

quando for oportunoo e para o bem geral da Companhia, também da parte da Superiora será

cuidadosa de fazer presente cada caso ao conhecimento do Diretor e de não tomar nenhuma

decisão de uma certa importancia sem o seu conselho. Também as conselheiras no caso de

enventuais divergencias com a Superiora e entre elas, façam o dever de informar o Diretor, e

estejam dispostas a aceitar e a seguir gentilmente o seu parecer.

27. A superiora reunirá o Conselho ao menos uma vez por mês e quando tiverem discussões

importantes, como a admissão de uma postulante ao probandato e a aceitação definitiva de

uma em período de provação na Pequena Companhia. A cada reunião deve estar presente

também o Diretor, o qual entre outras coisas tem o direito de assinar junto com a Superiora

e o seu Conselho as atas de cada uma das reuniões.

28. Como na Pequena Companhia podem surgir questões especialmente de carater financeiro,

em que o Diretor, como religioso não pode assumir a responsabilidade e a Superiora, como

mulher, pode não ter energia necessária, é aconselhável o quanto possível, de escolher

entre os terciários três co-irmãos inteligentes, práticos e de provada honestidade, que sejam

Patronos da Companhia, sejam dispostos quando serão pedidos e interessados a essa, e aos

seus bens como se fossem os da sua própria casa. A escolha desses tres Patronos seja feita

pela Superiora e pelo Diretor, mas não será válida sem a confirmação escrita do Ministro

Provincial.

29. No caso que a Companhia houvesse um discreto grupo de irmãs externas longe da Casa, mas

muito próximas entre elas, a Superiora em acordo com o seu Conselho e com o Diretor dará

a uma dessas o cargo de cuidar das outras e de assistir, fazendo para essas, nos casos

ordinários, as vezes da Superiora mesma. Essa irmã será chamada : Irmã delegada, e será

reconhecida pelas outras como a Superiora imediata delas.

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Parte segunda – o método de vida.

Capítulo I- Os conselhos evangélicos.

30. Na Pequena Companhia próprio porque essa não quer ser uma congregação religiosa não

são admitidos os votos em forma pública, não é porém proibido que as singulares irmãs

privadamente se consagrem a Deus, também com a ligação dos sagrados votos. Antes de

tudo é uma coisa da recomendar para que os votos sejam feitos com o consenso explicito do

Diretor Espiritual, que sejam de tudo ocultos e tenha o caráter temporário para serem

renovados pelo menos uma vez por ano.

31. Consistindo de todo modo a perfeição cristã sobretudo na atuação dos três conselhos

evangélicos: pobreza, castidade e obediencia, dos quais os terciários devem possuir o

espirito, queremos que todas as irmãs de Santa Isabel, mesmo sem fazer os votos, se

esforcem por colocá-los em prática no melhor modo que será a elas possível, e para

conseguir se determina que no ato da aceitação definitiva façam uma promessa escrita para

ser renovada cada ano no dia dos Sagrados Estigmas. Essa promessa escrita será entregue

ao Diretor, o qual conservará cuidadosamente no Arquivo da Pequena Companhia. Essa não

inclui nenhuma obrigação moral: mesmo assim as irmãs de Santa Isabel se preocupem em

não fazer menos que esse solene propósito que elas assumiram refletindo aquele que diz a

verdade infalível que : “Quem coloca a mão no arado e olha para trás não é digno do Reino

de Deus”.

32. Em força da promessa de pobreza, que foi a virtude mais querida ao Seráfico Pai, as irmãs

internas pelas mesmas exigencias da vida comum, mesmo conservando a possessão juridica

dos bens de família, confiarão a outros a administração, e tudo aquilo que pessoalmente

receberem seja como esmola o por qualquer outro título imediatamente entreguem a

Superiora, nada permanece para sí mesmas. Não sendo porém verdadeiras religiosas, a

Superiora, não somente terá o cuidado para que a elas não falte nada, mas podendo passará a

elas uma pequena soma de dinheiro mensal que elas poderão usar como quiserem. As irmãs

das outras categorias ao invés, não vivendo em comunidade e devendo pensar a sí mesmas e

aos meios de se manter, nao poderão renunciar ao possedimento dos bens, nem a

administração, mas será para elas um continuo estudo ter destacado o coração das coisas.

Em sinal desse total destaque cada mês deverão apresentar ao Diretor a lista das suas

despesas feitas para ter dele a assicuração que nada foi gasto inutilmente, e estejam

dispostas a colocar- se sob o seu juízo.

33. Com a promessa de castidade a virtude dita por antonomasia angelica porque nos torna

semelhantes aos anjos, as irmãs de Santa Isabel tenha a intenção de conservar-se para toda a

vida no estado de castidade ou de viuvez para ser na alma e no corpo, somente Esposas de

Jesus. É como tais, não somente se prevervarão longe com muita cautela das danças e dos

espetáculos perigosos, como diz na santa Regra,e fugirão de toda ocasião de pecado e com

equilibrio se colocarão longe de tudo o que possa ofuscar essa virtude ou tudo o que tenha

aparencia de mal. O modo de vestir, as conversar, o olhar e a conduta, sempre e por todos os

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lugares deve ser em modo tal que faça entender mesmo do externo a pureza do coração e

de suscitar o respeito e a veneração.

34. Para a promessa de obediencia, com a qual o homem oferece a Deus a maior parte de si

mesmo: a liberdade, as irmãs da Companhia não somente serão cuidadosas de seguir

exatamente os mandamentos, os preceitos da Igreja e como todos os bons cristãos ser

obsequiosas e submissas ao Papa, ao Bispo e ao Paroco, como aqueles que na Igreja fazem

as vezes de Jesus, mas mortas totalmente para sí mesmas, se deixarão guiar cegamente da

vontade do Diretor e da Superiora colocando em prática cada decisão e observando com a

máxima diligencia as presentes prescrições. Como Terciárias nunca faltem com a devoção

profunda para com todos os Superiores da Ordem estando em comunhão não somente com

os comandos mas com os santos desejos.

35. Duas outras virtudes por outro lado devem estar dentro do coração das irmãs de Santa

Isabel, mesmo que não sejam feitas como solene promessa. São a humildade e a caridade

virtudes que talvez masi do que todas as outras brilharam na vida da gloriosa Padroeira

Santa Isabel e sem as quais não se pode conceber um verdadeiro progresso espiritual.

Sacrificando sobre o Altar do Esposo Divino em modo generoso a própria personalidade e

cada ambição e desejo de aparecer, será para elas o dever de permanecer cuidadosamente

escondidas e de atingir a um disprezo de sí mesmas a encontrar como o Seráfico Pai a

perfeita alegria na humilhação e na ofensa. Tirando assim cada egosimo, será para elas fácil

ter para todos indistintamente uma visceral caridade. Essa caridade deverão exercitar em

modo particular entre elas, amando-se sem nenhuma preferencia e com amor maior, como

disse o nosso Serafico Pai, daquele que pode ligar a mãe ao filho carnal. As aversões

também as internas, os sentimentos de rivalidade, de ciúmes o de inveja devem considerar-

se para as irmãs de Santa Isabel com um crime, que atrairia para a Pequena Companhia as

maldições de Deus. Ao externo, os preferidos serão os pobres, os doentes e todos os que

sofrem, vendo nesses a pessoa de Jesus, mas não faltem de ter para com todos

comportamento gentil e sentimentos de estimação e de compaixão cristã.

Capítulo II – Penitencias.

36. Como para a Ordem Terceira de São Francisco foi sempre chamada desde o seu

surgimento Ordem dos Penitentes e conserva ainda hoje o nome de Ordem Terceira da

Penitencia, queremos que as irmãs de Santa Isabel saibam distinguir-se também nessa

virtude tanto recomendada pelo Divino Mestre e pelo Seráfico Pai, para isso além dos dois

jejuns prescritos pela Santa Regra, as irmãs considerarão como um dever também aquilo que

à outros Terciários é sugerido somente como conselho, e isto é, a abstinencia da quarta-feira

e o jejum da sexta-feira.

37. Para seguir de perto os primeiros Terciários também no que diz respeito a mortificação

externa pedimos as irmas da Pequena Companhia de acrescentar a preditas penitencias o

jejum com abstinencia no primeiro sábado de cada mês, a vigilia da festa de santa Isabel, de

São José, de Maria Mediadora de todas as graças e dos Sagrados Estigmas e o jejum sem

abstinencia durante os dias da novena (excluindo os domingos) de São Francisco e da Santa

Padroeira, também para Pentecostes e durante todo o Advento.

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38. Aquelas irmãs que por especial vocação desejarem outras penitencias ainda, se aconselhem

com o Diretor e sigam completamente as suas diretivas, pensando que as penintencias sem o

consenso explicito do Diretor não são agradáveis ao Senhor.

39. Mas o que é acima de tudo recomendado as Irmãs de Santa Isabel é o estudo de mortificar-

se nas pequenas coisas que nenhum pode ver, como por exemplo, no dar a preferencia a

alimentos menos saborosos, em ocupar-se alegremente daquelas tarefas das quais não

gostam muito ou especialmente de suportar volontariamente as dores físicas e morais

pensando segundo a bela reflexão de São João Crisostomo é muito mais precioso o dom de

saber sofrer que o dom de ressuscitar os mortos. Porque com o dom dos milagres é o homem

que se faz devedor a Deus, enquanto com o dom de saber sofrer é Deus que se faz devedor

do homem.

Capitulo III- Missa, Confissão e comunhão.

40. “Aqueles que podem diz a Regra escutem todos os dias a Santa missa.” As irmãs de Santa

Isabel pegarão essas palavras no sentido mais rigoroso, e, pensando que o Santo sacrificio

do Altar deve ser o centro da verdadeira piedade, elas procurarão participar da missa cada

manhã com a máxima devoção e não deixarão de fazê-lo a não por motivos de saúde ou

razões graves.

41. O método melhor para participar do Divino sacrificio é sem dúvida de seguir diligentemente

a cerimonia do Sacerdote e as orações liturgicas. Cada irmã terá a seu uso o missal

traduzido com o apendice franciscano e cada noite antes de ir dormir será seu dever dar

uma olhada na missa do dia seguinte e preparar-se em modo que no outro dia de manhã

possa seguir atentamente os ritos e as orações especiais do dia.

42. A respeito da Confissão e da comunhão, como é noto, a Regra é muito benigna. Tendo em

consideração a tristeza dos tempos, prescreve aos Terciários apenas um mínimo, as irmãs,

porém da Pequena Companhia se colocando a disposição para seguir mais de perto as

pegadas do Seráfico Pai procurarão uniformizar-se também nisso aos desejos da Igreja e

não tendo em contrário particulares razões essas participarão da mesa Eucaristica todos os

dias e ao Sacramento da penitencia ao menos duas vezes por mês.

43. Cada irmã tenha o seu confessor ordinário e não mude sem a permissão do Diretor

Espiritual. Não é proibido que para maior liberdade de consciencia essa procure como coisa

excepcional um outro sacerdote, antes se aconselha isso pelo menos quatro vezes por ano.

Capitulo IV- Orações, retiros e festas.

44. As orações as quais as Irmãs de Santa Isabel darão a maior importancia serão naturalmente

aquelas prescristas pela Regra, isto é, o Ofício Divino, a oração antes e depois das refeições,

o exame de consciencia a noite, procurando em tudo isso ser exatíssimas. Mas as suas

orações cotidianas não devem se limitar a isso, e além das orações da manhã e a tarde, será

para elas um dever a recitação do santo Rosario, a visita ao Sacramento e uma meia hora de

meditação, que as irmãs internas farão possivelmente juntas. Recomendamos também

quando as circunstancias permitirem de recitar ao som das oras uma ave maria com as

Page 12: Primeiro estatuto da pequena companhia de santa isabel

jaculatórias: “ O Doce coração do meu Jesus faz com que te ame sempre mais, Doce coração

de Maria seja a salvação da alma minha. O maria ! O maria ! melhor morrer que ofender

Jesus!

45. A respeito do Ofício Divino as irmas internas ao invés dos Pai nosso, Ave Maria e gloria

dirão ordinariamente o pequeno Ofício de Nossa Senhora e possivelmente em coro.

Também às irmãs externas é aconselhamos esse pequeno oficio, mas sempre em modo que

possam rezà-lo tranquilamente sem prejudicar ou causar problemas aos deveres do proprio

estado.

46. Quanto aos horários procurem ter uma regra fissa, que na vida ordinária seja essa: Matutino

e Laudes a noite antes de ir dormir, prima terça sesta e noa demanhã depois da missa,

vesperas e completas depois da janta.

47. Em memória da Paixão de Jesus, o mistério que tanto enchia de ternura o coração do

Seráfico Pai e da sua digna filha Santa Isabel, cada sexta-feira será praticado com a máxima

devoção e o piedoso exercicio da Via Sacra e naquele dia será uma coisa louvável se o

Mautino e as Laudes seguindo o exemplo dos religiosos da Primeira Ordem serão recitadas a

meia noite.

48. Cada mês as Irmãs da Pequena Companhia farão um dia de retiro possivelmente no

primeiro sábado do mês também para honrar a Virgem Santissima e reparar as ofensas qeu

se comentem contra Ela e contra o seu Divino Filho. Naquele dia se observará o mais

rigoroso silencio descartando ou abreviando em bela maneira as conversações, falando

somente o quer for estreitamente necessário, e não se sairá de Casa se não por necessidade

ou para ir a Igreja.

49. O método e o programa da jornada de retiro será sugerido pelo Diretor o qual será presente

em pessoa ou será substituido pelo seu Assistente. Para uma norma mais precisa

estabelecemos que naquele dia tenham pelo menos duas meditações, uma de manhã e uma

de tarde e dois exames de consciencia: um na qualidade de cristã e o outro como Terciárias

de Santa Isabel. Se aconselha também o exercicio de preparação a uma boa morte.

50. As irmãs externas que pela distancia ou por qualquer outro motivo reconhecido pela

Superiora não poderão participar junto com as outras do retiro mensal ao interno da Casas,

farão por conta própria no melhor modo que será possível, seguindo seja na escolha das

meditações, como no método que deve ser seguido segundo as diretivas do Diretor

Espiritual.

51. No momento em que o numero das irmãs externas que não podem participar ao retiro com

as outras fosse relevante seria uma ótima coisa que fosse mandado do centro com

antecendencia uma folha com as meditações a serem feitas e com aquelas sugestões aptas as

circunstancias que o Diretor acreditasse que fosse oportuno dar. Nesse caso as irmãs

externas não farão nada mais que uniformizar-se a essa folha que se poderia dizer a guia

espiritual do retiro.

52. Uma vez por ano possivelmente em preparação a festa dos Sagrados Estigmas acontecerá

um Curso de Exercicios Espirituais que ordinariamente terá a duração de sete dias.

53. A Pequena Companhia terá também as suas festas particulares e serão aquela de Santa

Isabel (19 de novembro), de São Francisco (4 de outubro), dos Sagrados Estigmas (17 de

setembro) da Virgem Imaculada (8 de dezembro) da Celeste Mediadora de todas as graças

(31 de maio) e de São José, o Pai Putativo de Jesus (19 de março). Na celebração dessas

festas mais do que a solenidade se faça atenção a devoção.

Page 13: Primeiro estatuto da pequena companhia de santa isabel

Capitulo V – O vestido como Terciárias e como seculares.

54. Como Terciárias todas as irmãs da Pequena Companhia terão consigo o hábito grande da

sua Ordem, mas a respeito do uso devem obedecer as prescrições da Igreja e as disposições

do Diretor. Na forma e na cor do hábito seja identico aquele que é o uso na Provincia a

qual pertencem, quanto ao material seja de lã.

55. Nas peregrinações, nos convenios, nas procissões ou em outras manifestações públicas as

irmãs poderão usar o hábito inteiro da Ordem somento quano esse for usado também pelas

outras Terciárias que não são da Pequena Companhia. Depois da morte serão todas

revestidas do hábito inteiro. Por isso as irmãs externas não deixem de manifestar claramente

a sua vontade aos familiares numa carta escrita.

56. Não é proibido as irmãs internas de usar o hábito inteiro quando estão dentro da Casa, antes

de tudo isto é aconselhado especialmente quando no Coro fazem as orações comuns. O

mesmo se diga das irmãs externas quando o por motivo de Exercicios Espirituais ou por

outros motivos sem encontram na Casa junto com as irmãs internas.

57. Fora desses casos, as irmãs de santa Isabel poderão usar como as outras Terciárias

escondido debaixo do vestido secular, o pequeno escapulário e o Cordão em uso depois da

Reforma feita por Leão XIII, ou com o consenso do Diretor o escapulário de Julio II, que

consiste numa Pequena Paciencia larga quase quanto as costas e longa para descer atrás e

pela frente até em baixo em modo de se prender com o cordão que será sempre duplo e com

os três nós, simbolo dos conselhos evangélicos: pobreza, castidade e obediencia.

58. Na qualidade de seculares o vestido das irmãs de Santa Isabel seja modesto, simples e com

uma cor que tende ao preto, mas não seja por nada diferente do vestido ordinário que usam

as Terciárias mais sérias que não são da Pequena Companhia.

59. Não é prescrita nenhuma uniformidade nem entre as irmãs internas, porque um vestido

comum serve muito a alimentar o espírito de escondimento e facilita em modo de poder

entrar em todas as famílias e conversar com todas as pessoas.

60. Como distintivo é admitido somente aquele da Ordem Terceira Franciscana e seja igual

aquele das Terciárias que não são da Pequena Companhia porque o que na sociedade deve

distinguir as irmãs de Santa Isabel é o perfume da piedade, da pureza e da graça que tanto

distinguiu a vida da gloriosa Padroeira delas e que é tanto eficaz para aproximar as almas e

iluminá-las e acender nelas o amor por Jesus.