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PROVIDENTISSIMUS DEUS LEÃO XIII

Providentissimus Deus

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Page 1: Providentissimus Deus

PROVIDENTISSIMUS DEUS

LEÃO XIII

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INTRODUÇÃO

A Providentissimus Deus “Sobre o estudo da Sagrada Escritura” de Leão XIII datada em 18 de novembro de 1893.

é o primeiro documento oficial da Igreja Católica, após as definições sobre a

Palavra de Deus no Concílio de Trento.

De certo modo o Concílio Vaticano I (1869-1870), que aconteceu duas décadas antes desse documento pontifício, fez referências à Palavra de Deus, mas ela não era seu objeto principal de estudo

O tema central girou em torno do Primado e da Infalibilidade do papa.

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Introdução

A Carta Encíclica é composta por 99 artigos;

Ela foi escrita para gerar uma reação diante dos ataques à Palavra de Deus.

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São João Paulo II afirmou:

A Providentissimus Deus quer, sobretudo proteger a

interpretação católica da Bíblia contra os ataques da ciência

racionalista.

A Providentissimus Deus apareceu numa época marcada

por polêmicas contra a fé da Igreja. A exegese liberal trazia

a estas polêmicas um apoio importante, porque utilizava

todos os recursos das ciências, desde a crítica textual até à

geologia, passando pela filologia, pela crítica literária, pela

história das religiões, pela arqueologia e ainda por outras

disciplinas

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Intenções do papa Leão XIII acerca do Documento

Todas as menções realizadas por Leão XIII na

Providentissimus Deus denota um constante e

insistente convite aos exegetas católicos a

adquirirem uma verdadeira competência científica,

de modo a superarem os seus adversários em seus

próprios espaços de trabalho, ou seja a ciência.

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O Objetivo da Igreja:

Fica evidenciado que a Igreja nunca teve

medo da crítica científica. No entanto, a

Igreja não aceita possíveis conclusões

pautadas em opiniões preconcebidas ou de

cunho reducionista à uma interpretação com

relação ao Criador e Suas criaturas.

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A CARTA ENCÍCLICA PROVIDENTISSIMUS DEUS “SOBRE O ESTUDO DA SAGRADA ESCRITURA”

A Excelência e o valor da Sagrada Escritura

Há uma afirmação, de Leão XIII, com relação ao próprio Deus como autor da Sagrada Escritura,

uma vez que enviada dos céus aos homens sob a inspiração do Espírito Santo aos hagiógrafos.

Vale ressaltar todo o esforço da teologia por um trabalho de dedicação aos estudos bíblicos:

“aquela parte da teologia sagrada que se refere à defesa e interpretação dos livros divinos é de

excelência e utilidade grandíssima [para a Igreja]” (PD § 5).

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PROVIDENTISSIMUS DEUSMotivos de estudá-la

A Igreja em seu caminhar não cessou de escrever encíclicas e cartas para um profundo incentivo e recomendação para o estudo das Sagradas Escrituras.

Ao mesmo passo que estimula os sacerdotes, os doutores e estudantes de teologia, também a juventude comprometida e todos os fieis, Leão XIII elogia todos aqueles que se dedicaram - parte ou toda a sua vida - no estudo das Sagradas Letras.

“Não ignoramos, veneráveis irmãos, certo numero de católicos, homens de engenho e de doutrina que

se dedicaram com ardor na defesa dos Livros Divinos, que contribuíram para seu mais amplo

conhecimento e compreensão” (PD § 8).

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PROVIDENTISSIMUS DEUSVantagens desta Ciência

O fundamental objetivo de Leão XIII em promover o estudo e a dedicação à Sagrada Escritura, por essa

Encíclica, é expresso em 2Tim 3, 16-17: “Toda a Escritura divinamente inspirada é útil para instruir, para

raciocinar, para comover, para formar na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito, pronto para

qualquer boa obra”.

“tirar os argumentos para ensinar”; “confirmar a sua doutrina”, “reivindicar

testemunhos contra as calúnias de seus denegridores”; “para infringir a oposição em

relação aos Saduceus e Fariseus” sufocando as heresias nascentes; bem como

para “voltar contra Satanás” (Cf. PD § 12).

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PROVIDENTISSIMUS DEUSENSINAMENTO QUE FORNECE AOS

SACERDOTES

O argumento aqui utilizado para confirmar a importância do estudo e dedicação às Sagradas Letras

está fundamentado no próprio Cristo que utilizava constantemente trechos da Torah; os próprios

apóstolos usavam destes textos para a pregação. Ou seja, os ministros de Cristo devem se valer

dessa mesma fonte para seu Divino Ofício.

“ Ignorar as Escrituras é ignorar a Cristo”

(São Jerônimo).

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PROVIDENTISSIMUS DEUSApoio que dá à Igreja

“Quem está apoiado firmemente

nos testamentos dos Santos

Livros, esse é o suporte da

Igreja” (São Jerônimo).

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PROVIDENTISSIMUS DEUSApoio que dá à Igreja

O Sumo Pontífice além de mostrar o apoio que o uso das

escrituras tem para a construção da Igreja, também

evidencia que é através Dela que o Espírito faz uso de

nossas simples palavras tornando-as palavras do

Senhor ou da Salvação, termo este novo de nossa

liturgia, mas que expressa toda a dimensão cristológica

nas leituras dos Textos Bíblicos bem como a sua

hermenêutica, isto é, interpretação

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PROVIDENTISSIMUS DEUSApoio que dá à Igreja

“... quem quer que leve ao seu discurso o espírito e a força da palavra

divina, esse ‘não fala só de linguagem, mas na virtude, no Espírito

Santo, e com grande abundância de frutos’ (1 Ts 1, 5)” (Cf. PD § 19).

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PROVIDENTISSIMUS DEUSApoio que dá à Igreja

“Lê com frequência as Escrituras divinas, e até esta leitura

sagrada nunca seja deposta de tuas mãos; aprende o que

ensinas...; a fala do padre seja condimentada pela leitura das

Escrituras” (São Jerônimo).

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PROVIDENTISSIMUS DEUSApoio que dá à Igreja

Santo Agostinho: “Está vazio

aquele pregador que não seja

discípulo íntimo da palavra de

Deus”

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PROVIDENTISSIMUS DEUS

São Gregório complementa: “... de que

nas pregações sagradas, antes de pregar

aos outros pensem em si mesmos, para

que não aconteça que prestando atenção

aos outros esqueçam-se de si mesmos”.

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CONDIÇOES NECESSARIAS PARA TIRAR PROVEITO DA SAGRADA ESCRITURA

PARA A PRÓPRIA SANTIFICAÇÃO E PARA A SANTIFICAÇÃO DO

PRÓXIMO; ENCONTRA-SE NAS SANTAS LETRAS.

LIVROS DITADOS PELO ESPÍRITO SANTO – DIFÍCIL

INTERPRETAÇÃO – NECESSÁRIO A PRESENÇA DO ESPÍRITO (SUA

LUZ E GRAÇA), DEVEM SER IMPLORADOS PELA ORAÇÃO

HUMANA, ACOMPANHADA DE UMA VIDA SANTA.

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A Igreja no ensino da Sagrada Escritura.

A Igreja da a liberdade de a Sagrada Escritura ser lida, interpretada e

ensinada a todos.

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Principais comentadores da Sagrada escritura.

Clemente de Roma; Inácio de Antioquia; Policarpo; Justino e Irineu.

ESCOLAS DA ÉPOCAAlexandriaAntioquia

Idade de Ouro da Exegese Bíblica.

Dessa época deu-se a maior parte dos escritores e Padres.

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OrienteOrígenes;

Alexandria: Clemente e Cirilo.

Palestina: Eusébio e o segundo Cirilo.

Capadócia: Basílio o grande, Gregório Nazianzeno e Gregório de Nissa;

Antioquia: João Crisóstomo.

OcidenteAgostinho e Jerônimo;

Tertuliano e Cipriano;

Hilário e Ambrósio;

Leão Magno e Gregório Magno;

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Ciência dos Gregos

Quando a arte nova da imprensa foi inventada, o culto da Sagrada Escritura espalhou-se.

Um tempo difícil de perseguições, época de difamação da Igreja.

Os Livros Divinos eram amados e honrados.

Grande numero de homens doutos, pertencentes as ordens religiosas, desde o Concílio de Viena até o Concílio de Trento trabalharam para a prosperidade dos estudos bíblicos.

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Pio IV a Clemente VIII

Nesta época foram publicadas notáveis edições das versões antigas da Vulgata.

E depois surge por ordem de Sisto V e Clemente, são hoje em dia de uso comum.

É também aqui nesta época que foram editadas as bíblias poliglotas – Antuérpia e Paris.

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Antes, afirmavam – os inimigos da Santa Sé – que a Sagrada Escritura era a única fonte da revelação e

o juízo supremo da Fé.

Argumentos dos adversários contra a Sagrada Escritura

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Racionalistas

Negam eles toda a inspiração, negam a Escritura, e proclamam que todos esses objetos sagrados são meras invenções e artifícios dos homens; consideram os Livros Santos, não como contendo o relato exato de acontecimentos reais, mas como fábulas ineptas, como histórias mentirosas.

Aos olhos deles, não há profecias, mas sim predições forjadas depois que os acontecimentos tiveram lugar, ou então pressentimentos devidos a causas naturais; não existem milagres verdadeiramente dignos deste nome, manifestação do poder divino, mas apenas fatos surpreendentes que absolutamente não excedem as forças da natureza, ou ainda prestígios e mitos; enfim, os Evangelhos e os escritos dos apóstolos não foram escritos pelos autores aos quais são atribuídos.

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Meios propostos pela Santa Sé para combater estes adversários

Que nos seminários, nas universidades, as Letras divinas sejam ensinadas em todo ponto e nas necessidades da época atual.

Deve-se ter a prudência na escolha dos professores – não homens escolhidos entre a multidão, mas os que são recomendados por um grande amor e longa prática da Bíblia.

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Se apenas um for bem explicado! Tudo se deve pôr por obra a fim de conseguir que os trechos

escolhidos para a interpretação sejam estudados de maneira suficientemente completa;

Os alunos, atraídos, de alguma sorte, e instruídos por um exemplo de explicação, poderão depois reler e degustar o resto da Bíblia durante toda a sua vida.

É dever do comentador iniciar não aquilo que ele mesmo pensa, porém, aquilo que pensa o autor que ele explica, ou que o texto relata.

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ENSINO DA SAGRADA ESCRITURA POR PROFESSORES ESCOLHIDOS E CONFORME

MÉTODOS DETERMINADOS:

“O nosso conselho a este respeito é de observar as prescrições comumente em uso relativamente à interpretação, com tanto mais cuidado quanto mais vivo for o ataque dos adversários. Cumpre, pois, pesar com cuidado o valor das próprias palavras, os ignificado do contexto, a similitude dos trechos, etc., e também aproveitar os esclarecimentos estranhos da ciências que nos opõem” (§44).

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“O próprio sentido literal evoca outros sentidos, quer para ilustrar os dogmas, quer para recomendar preceitos de vida prática” (§45). “... a Igreja absolutamente não tenciona atrasar ou proibir a investigação da ciência bíblica, antes, guarda-a imune do erro e contribui grandemente para o seu verdadeiro progresso” (§46)

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ESTUDO DA SAGRADA ESCRITURA SEGUNDO A FÉ, A INTERPRETAÇÃO DOS PADRES E AS DECISÕES DA IGREJA

“Com efeito, sendo Deus o mesmo autor dos Livros sagrados e da doutrina, cuja depositária é a Igreja, certamente é impossível que derive da legítima interpretação o sentido de alguma passagem escriturística que seja de alguma forma discordante da Igreja”(§48).

São Jerônimo já advertia: “Se qualquer disciplina, mesmo pouco importante e fácil, exige para ser entendida, do doutor ou do mestre, o que de mais temerário e orgulhoso quanto a recusa da ajuda dos intérpretes, no estudo dos livros dos mistérios divinos”(§49)

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““Não pense, porém, que lhe seja fechada a porta para avançar, quando intervém uma justa causa, na pesquisa e na interpretação, desde que se mantenha religiosamente obsequente ao preceito de santo Agostinho” (§52).

“... a Igreja recebeu esse modo de interpretar dos apóstolos [...] por que conheciam, por experiência, quanto servisse para alimentar a virtude e a piedade”. (§54)

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NECESSIDADE DE FUNDAR A TEOLOGIA SOBRE AS DIVINAS ESCRITURAS

“... não se pode absolutamente encontrar, fora da Igreja, o sentido incorrupto das Letras sagradas [...] [fora da Igreja não podem atingir o miolo da Escritura, mas somente lhe é dado roer a casca”. (§56). “... não recebe das outras ciências como se fossem superiores, mas usa-as como inferiores e servas”. (§59)

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“Ora, completa o papa: “... é algo grandioso que a doutrina católica tenha sido provada, exposta, ilustrada como a legítima” (§64).

Diz Crisóstomo: “É preciso muito estudo, para que “o verbo de Cristo habite abundantemente em nós”, (§65).

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NECESSIDADE DE ESTUDAR LÍNGUAS ANTIGAS E ORIENTAIS:

“É pois, necessários que aos professores de Escritura Sagrada, e convém aos teólogos, conhecer as línguas em que os livros canônicos foram escritos pelos autores sagrados” (§67)

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A CIÊNCIA CRÍTICA:

“Com efeito apareceu um sistema que se enfeita com o nome honroso de ‘alta critica’ e cujos discípulos afirmam que origem, a integridade, a autoridade livro e caráter intrínseco” (§68).  

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CIÊNCIAS NATURAIS E FÍSICAS

Afastar dos Santos Livros as profecias, os milagres, todos os outros fatos que transcendem a ordem natural.

Seguem os passos dos autores sacros, opondo a ignorância que eles tem de tais fatos e por esse motivo lhes baixar os escritos.

As ciências naturais são para manifestar a gloria do Criador gravada nos objetos terrenos.

O conhecimento dos fatos naturais será um socorro eficaz para quem quer ensinar a Escritura Sagrada.

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CIÊNCIAS NATURAIS E FÍSICAS

“o espirito de Deus, que falava pela boca deles, não quis ensinar aos homens essa verdades concernentes à constituição intima dos objetos visíveis, porque de nada lhes deviam elas servir para a sua salvação” (S. Agostinho).

Descrevem os objetos e falam neles, por metáforas, ou como o comportava a linguagem.

Conservar a Escritura Sagrada não resulta ser necessário conservar igualmente todos os sentidos que um dos Padres ou dos interpretes empregaram para explica-la.

Distinguir o que eles dão como concernente a Fé, ou como ligado à ela.

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O interprete deve mostrar que nada contradiz a Escritura, e os que estudam as ciências físicas dão como certas e apoiadas em firmes argumentos.

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AS CIÊNCIAS HISTÓRICAS

Quem se debruça ao estudo das ciências históricas, sempre tende a achar erros na Sagrada Escritura, e os livros profanos, documentos do passado são evocados como certos, descartando qualquer sombra de erro.

Isto pode acontecer, devido ao fato de que na impressão, alguns trechos, das diversas edições existentes, não se achem reproduzido de maneira justa.

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A SAGRADA ESCRITURA É INERRÁVEL, POIS FOI DITADA PELO ESPIRITO SANTO

Não se deve tolerar aqueles que dizer ser inspirados só as verdades concernentes à fé e ao costume e nada mais.

Todos os livros que a Igreja tem como sagrados e canônicos, foram escritos e ditados pelo Espirito Santo, livre de todo erro, uma vez que a inspiração divina por si mesma exclui e repugna toda espécie de erro.

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A INSPRIRAÇÃO DIVINA DOS LIVROS SANTOS

Definido pelo Concilio de Florença e de Trento, confirmado pelo Concilio Vaticano.

“Os livros inteiros do Antigo e do Novo Testamento, em tidas as suas partes, tais como são enumerados pelo decreto do mesmo Concilio de Trento, e tais como estão contidos na antiga vulgata em latim, devem ser considerados como sagrados e canônicos (...) mas por que, escrito sob a inspiração do Espirito Santo, a Deus tem por seu autor” (Sess. III, c. II, de revel.).

As Letras divinas, tais como foram entregues pelos escritores sacros, são isentas de qualquer erro.

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A INSPRIRAÇÃO DIVINA DOS LIVROS SANTOS

Lutar, por meio das ciências mais importantes, plena e perfeitamente para estabelecer a santidade da Bíblia, certamente é o que é justo de se esperar da erudição dos teólogos.

Devem gravar fielmente na memória que Deus, Criador e Senhor de todas as coisas, é ao mesmo tempo o autor das Escrituras.

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EM CASOS DE CONTRADIÇÃO APARENTE, RECORRER AOS TEOLOGOS PARA ENCONTRAR UMA EXPLICAÇÃO

Se afigurar nelas alguma contradição sobre um ponto, cumpre aplicar-se faze-la desaparecer, recorrendo ao juízo prudente dos teólogos e dos interpretes.

Ninguém pode lisonjear-se de compreender a Escritura toda.

Se encontrar uma passagem demasiada difícil para poder explica-la, tenha cada um prudência e paciência.

“É melhor estar sobrecarregado de sinais ignorados mas uteis, do que, interpretando-os inutilmente, envolver a cabeça numa rede de erros, depois de a haver libertado do jugo da submissão” (S. Agostinho).

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AVISOS E ENCORAJAMENTOS

Aos Bispos agora compete fazer com que a Santa Mãe Igreja propôs a respeito do estudo das Sagradas Escrituras, fazendo com ele produza abundantes frutos. Convida-os a usar de sua autoridade para fazer esses estudos persistirem nos Seminários e Universidades.

Por fim, exorta a todos, a se dedicarem com respeito e piedade as Santas Letras, usando de sua inteligência, compreender “a sabedoria que vem do alto”, sendo por ela esclarecido e fortalecido e, assim, reconhecer e evitar qualquer erro da ciência humana.