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REENCARNAÇÃO: O motivo da proibição Amor e Vida em Família (Emmanuel) ONTEM, atraiçoamos a confiança de um companheiro, induzindo-o à derrocada moral. HOJE, guardamo-lo na condição do parente difícil, que nos pede sacrifício incessante. ONTEM, abandonamos a jovem que nos amava, inclinando-a ao mergulho na lagoa do vício. HOJE, temo-la de volta por filha incompreensiva, necessitada do nosso amor. ONTEM, colocamos o orgulho e a vaidade no peito de um irmão que nos seguia os exemplos menos felizes. HOJE, partilhamos com ele, à feição de esposo despótico ou de filho-problema, o cálice amargo da redenção. ONTEM, esquecemos compromissos veneráveis, arrastando alguém ao suicídio. HOJE, reencontramos esse mesmo alguém na pessoa de um filhinho, portador de moléstia irreversível, tutelando-lhe, à custa de lágrimas, o trabalho de reajuste. ONTEM, abandonamos a companheira inexperiente, à míngua de todo auxílio, situando-a nas garras da delinquência. HOJE, achamo-la ao nosso lado, na presença da esposa conturbada e doente, a exigir-nos a permanência no curso infatigável da tolerância. ONTEM, dilaceramos a alma sensível de pais afetuosos e devotados, sangrando-lhes o espírito, a punhaladas de ingratidão. HOJE, moramos no espinheiro, em forma de lar, carregando fardos de angústia, a fim de aprender a plantar carinho e fidelidade. À frente de toda dificuldade e de toda prova, abençoa sempre e faze o melhor que possas. Ajuda aos que te partilham a experiência, ora pelos que te perseguem, sorri para os que te ferem e desculpa todos àqueles que te injuriam... A humildade é a chave de nossa libertação. E, sejam quais sejam os teus obstáculos na família, é preciso reconhecer que toda construção moral do Reino de Deus, perante o mundo, começa nos alicerces invisíveis da luta em casa. Da obra: Amor e Vida em Família - Ditado pelo Espírito Emmanuel, 1995 Sob os Céus da Gália (Baccelli) E até ao ano de 553 da Era Cristã, a Igreja nascente admitia a Reencarnação, contudo, por ação deliberada das Trevas, no II Concilio realizado em Constantinopla, decretou-se que “todo aquele que defender a doutrina mística da preexistência da alma e a consequente opinião de que ela retoma seja anátema!”. A História registra que, no referido Concílio, o Imperador Justiniano, que era influenciado pela esposa, Teodora, inclusive nos assuntos governamentais e teológicos, mandou que se proibisse a doutrina da transmigração das almas e do carma. Acontece que Teodora, que houvera sido uma mulher de vida desregrada, ao se unir com o Imperador, que por ela se apaixonou, passara a ser ironizada pelas suas antigas amigas de leviandades. Em consequência, a esposa do Imperador ordenou que quinhentas mulheres fossem mortas em Constantinopla. Os cristãos, então, passaram a rotulá-la de assassina e a espalhar a notícia de que, a fim de ressarcir o débito contraído, nas vidas futuras, ela deveria morrer igualmente assassinada quinhentas vezes! Com receio de que tal previsão se confirmasse, Teodora, passando a odiar a doutrina da Reencarnação, investindo contra ela, influenciou o marido para que decretasse a sua extinção e perseguisse os seus defensores. O desastroso desfecho consistiu na absurda proibição à lei natural das vidas sucessivas”, no II Concílio de Constantinopla! (p. 250-251). Do Livro: Sob os Céus da Gália. Carlos Baccelli ditado pelo espirito de Irmão José

Reencarnação & maria modesto

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REENCARNAÇÃO: O motivo da proibição

Amor e Vida em Família (Emmanuel)

ONTEM, atraiçoamos a confiança de um companheiro, induzindo-o à derrocada moral.

HOJE, guardamo-lo na condição do parente difícil, que nos pede sacrifício incessante.

ONTEM, abandonamos a jovem que nos amava, inclinando-a ao mergulho na lagoa do vício.

HOJE, temo-la de volta por filha incompreensiva, necessitada do nosso amor.

ONTEM, colocamos o orgulho e a vaidade no peito de um irmão que nos seguia os exemplos menos felizes.

HOJE, partilhamos com ele, à feição de esposo despótico ou de filho-problema, o cálice amargo da redenção.

ONTEM, esquecemos compromissos veneráveis, arrastando alguém ao suicídio.

HOJE, reencontramos esse mesmo alguém na pessoa de um filhinho, portador de moléstia irreversível, tutelando-lhe, à custa de lágrimas, o trabalho de reajuste.

ONTEM, abandonamos a companheira inexperiente, à míngua de todo auxílio, situando-a nas garras da delinquência.

HOJE, achamo-la ao nosso lado, na presença da esposa conturbada e doente, a exigir-nos a permanência no curso infatigável da tolerância.

ONTEM, dilaceramos a alma sensível de pais afetuosos e devotados, sangrando-lhes o espírito, a punhaladas de ingratidão.

HOJE, moramos no espinheiro, em forma de lar, carregando fardos de angústia, a fim de aprender a plantar carinho e fidelidade.

À frente de toda dificuldade e de toda prova, abençoa sempre e faze o melhor que possas. Ajuda aos que te partilham a experiência, ora pelos que te perseguem, sorri para os que te ferem e desculpa todos àqueles que te injuriam... A humildade é a chave de nossa libertação. E, sejam quais sejam os teus obstáculos na família, é preciso reconhecer que toda construção moral do Reino de Deus, perante o mundo, começa nos alicerces invisíveis da luta em casa.

Da obra: Amor e Vida em Família - Ditado pelo Espírito

Emmanuel, 1995

Sob os Céus da Gália (Baccelli)

E até ao ano de 553 da Era Cristã, a Igreja nascente admitia a Reencarnação, contudo, por ação deliberada das Trevas, no II Concilio realizado em Constantinopla, decretou-se que “todo aquele que defender a doutrina mística da preexistência da alma e a consequente opinião de que ela retoma seja anátema!”. A História registra que, no referido Concílio, o Imperador Justiniano, que era influenciado pela esposa, Teodora, inclusive nos assuntos governamentais e teológicos, mandou que se proibisse a doutrina da transmigração das almas e do carma. Acontece que Teodora, que houvera sido uma mulher de vida desregrada, ao se unir com o Imperador, que por ela se apaixonou, passara a ser ironizada pelas suas antigas amigas de leviandades. Em consequência, a esposa do Imperador ordenou que quinhentas mulheres fossem mortas em Constantinopla. Os cristãos, então, passaram a rotulá-la de assassina e a espalhar a notícia de que, a fim de ressarcir o débito contraído, nas vidas futuras, ela deveria morrer igualmente assassinada quinhentas vezes! Com receio de que tal previsão se confirmasse, Teodora, passando a odiar a doutrina da Reencarnação, investindo contra ela, influenciou o marido para que decretasse a sua extinção e perseguisse os seus defensores. O desastroso desfecho consistiu na absurda “proibição à lei natural das vidas sucessivas”, no II Concílio de Constantinopla! (p. 250-251).

Do Livro: Sob os Céus da Gália.

Carlos Baccelli ditado pelo espirito de Irmão José

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REENCARNAÇÃO: O motivo da proibição

Decreto contra a Reencarnação:

Adamantius Orígenes nasceu e Alexandria e viveu entre 185 a 254 dC, dotado de castidade impar e inflexível ascetismo, professor, teólogo e célebre escritor, uniu com perfeição a filosofia grega, o platonismo, aos postulados cristãos. Escreveu mais de duas mil obras destruídas pela invasão árabe que tratou de eliminar tudo o que se opunha ao islamismo. Ensinava que a posição do Cristo no universo era como o de um mediador entre Deus e os homens falidos. Veemente defensor da reencarnação e admitia que a misericórdia de Deus proporcionaria, através de muitas vidas da alma, a completa salvação de todas as almas, inclusive dos anjos decaídos, os demônios. Sua doutrina, chamada origenismo ou apocatástase, pressupunha então o resgate de todo o cosmo físico, proporcionado pelo carácter sacrificial da vinda de Jesus à Terra, fazendo sucumbir o império do mal. Acusado de heresia foi anatematizado pelos próprios consentâneos, foi preso no ano 250 dC e morreu em Tiro entre 252 / 254 dC. Mais tarde seus ensinos foram rejeitados pelo catolicismo romano que não pode tolerar os preceitos reencarnacionistas, pois não interessava aos dogmas católicos a noção de que todos se salvariam, pois a ideia de uma condenação eterna era, infelizmente, um elemento de coerção útil ao despotismo religioso que vigoraria na Idade Média, dando continuidade ao imperialismo romano. O Concílio ecumênico de Constantinopla de 553, realizado por imposição do imperador Justiniano e sobe a regência do Papa Virgílio, cuidou de anatematizar o origenismo, juntamente com toda a crença reencarnacionista que ainda sobrevivia no pensamento cristão primitivo. Foram excomungados também todos aqueles que acreditavam ou pregassem a crença de que as almas preexistiam no céu e que haveria recuperação dos condenados e, portanto, pois com isso o inferno não seria eterno. Assim diziam em seus famosos atos conciliares:

“se uma pessoa acredita que as almas humanas existiam antes como espíritos elevados no céu, mas que um dia ficaram fartos de estar com Deus e que, sem consequência disso, o amor desses espíritos para com Deus esfriou-se neles, e por isso passaram a se chamar almas humanas, e que foram castigadas de forma a serem mandadas a encarnar em corpos na Terra, seja essa pessoa que assim pensa, excomungada”

Do livro: Arquitetura Cósmica

Gilson Freire / de Pietro Ubaldi à Física Quântica

Espírito Perverso:

Seres tão perversos não são comuns nas humanidades que realizaram pelas vias normais seu processo de evolução, mas em razão de certas combinações de influências planetárias sobre os instintos grosseiros e perversos dos seres recém saídos de uma espécie inferior, antes de haver se modificado na escala ascendente da evolução, ficam às vezes estes terríveis exemplares, açoites da humanidade. Eram os primeiros ensaios daquele espirito na espécie humana, à qual o havia impulsionado, por terríveis vinganças e mediante as criminosas artes da magia negra, uma sociedade de magos Lêmures, cujas forças de destruição tinham chegado ao máximo naquele desaparecido continente e naqueles distantes tempos. Buscando sempre os cimos do poder e da grandeza, esse ser esteve unido a quase todas as grandes dores padecidas em conjunto por coletividades humanas. Foi o faraó que ordenou a matança dos meninos hebreus, foi a rainha Jezabel na época de Elias, foi o Profeta, um grande sacerdote asteca do antigo México, chamado Quilichua, que formou com os crânios das vítimas sacrificadas a seu deus uma pilha quase tão alta quanto o próprio templo; foi Herodiades do templo de João Batista; foi Teodora de Bizâncio, foi Margarida de Borgonha e depois foi Catarina de Médici, as terríveis facetas do prisma negro da vida daquela sinistra Shamurance do Mar Eritreu do Norte.

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Uma de suas última encarnações foi como Petrona Acarof já de dolorosa expiação na Rússia tiranizada pelos tzares, em cujas geladas estepes viu morrer todos os seus filhos, depois do que morreu de fome e frio na idade de 90 anos, sob uma ponte do rio Volga.

Do livro:

Origens da Civilização Atlântida De Josefa Rosália Luque Alvarez

Resumindo:

Foi um Mago Negro na Lemúria - >30.000 aC

Foi a Rainha Shamurance na Ática 8.300 aC

Foi Princesa Gala Vatis (época Moisés) 1.400 aC

Foi Jezebel (contra Elias) em Israel 900 aC

Foi Herodiades (contra João Batista) 12 dC

Foi Teodora (contra a reencarnação) 553 dC

Foi Margarida de Borgonha 1300 dC

Foi Sacerdote Inca Quilichua (*) 1500 dC

Foi Catarina de Médice 1574 dC

Foi Petrona Acarof

Foi Maria Modesto (Dama da Caridade) 1900 dC (*) – conflito de épocas

Vamos seguir agora alguns dos personagens acima citados:

1. Rainha Shamurance: (8.300 aC)

Há mais de 10.000 anos atrás, na Ática ela, a rainha SHAMURANCE era disposta sempre à caçada - mais voraz e sanguinária - de jovens dos pacíficos moradores das pradarias do Eufrates que ela sacrificava à algum deus no santuário da Ilha Negra, onde a perversa rainha celebrava os ritos macabros e horrorosos de seu culto.

- Quero dizer que, se vim à Terra para salvar esta Humanidade, não posso consentir que, por negligência minha se perca uma única das almas que me foram confiadas – respondeu Jhasua.

- Queres fazer algo por essa dupla de perversos abortos dos infernos? – perguntou novamente o ancião.

- Sim, Nabat!..., quero intentar a redenção dos dois. - Santo céu!..., vais entrar na vida de Herodiades? –

perguntou aterrado o tio Jaime. - Não entraram os Kobdas da pré-história na vida da

Rainha Shamurance, cem vezes mais poderosa do que esta?

- tens razão, Jhasua, mas..., a Rainha Shamurance se redimiu? – perguntou novamente tio Jaime.

- Bem vês que não, tio..., parassam-se 8.000 anos e a Luz ainda não penetrou nela! – voltou a encontra-la rodando para o fundo dos abismos na sua espantosa carreira de pecadora...

- Queres dizer que Shamurance e Herodiades são o mesmo ser? – perguntou Nabat, alarmado.

- São o mesmo ser! ... – repetiu com voz profunda o jovem Mestre. – o Amor Eterno chamou-a muitas vezes pela voz de Chrisna, de Bhuda e de Moisés. Agora é chamada pela última vez pela minha voz e, se ainda persistir no seu endurecimento, pobre infeliz, a Piedade Divina se fechará para ela por imensas idades, até que as mais terríveis expiações abram seu coração para o amor.

2. Jezebel: (800 a 900 aC)

Jezebel foi uma princesa fenícia casada com o rei Acab de Israel. O significado do nome Jezebel é “Baal exalta” ou “Baal é marido de” ou “impuro”, filha de um rei fenício, de forte personalidade feminina, Jezebel era sacerdotisa dominadora e potencialmente religiosa e se denominava porta voz de Deus. Isso a categorizava como profetisa.

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REENCARNAÇÃO: O motivo da proibição

Sua influência foi abalizada pelo rei Acab e cresceu a níveis incontroláveis, superando os próprios rabinos e sacerdotes, submetendo-os a suas ordens. Israel passou a ser um reino teocrático e Jezebel cresceu politicamente e ordenava sobre o clero sacerdotal, obrigando os próprios sacerdotes israelenses a cultuar a Baal. Suprimindo os rituais mosaicos, Jezebel passou a cultuar a Baal de forma ostensiva e dominadora, sacrificando crianças em nome da santidade e inocência. Sua atuação mística superava as expectativas dos Israelenses que aceitavam tudo de forma normal. Recorreu ao dinheiro do tesouro público para sustentar os 450 profetas (de Elijah e sacerdotes) do deus Baal e os 400 profetas da deusa Achera (deusa fenícia da fertilidade). Um profeta até então desconhecido pelo seu nome verdadeiro surgiu confrontando-se com os ensinamentos de Jezebel. Sua mensagem era o que passou a ser o seu próprio nome: "Elias" que quer dizer: Javé é Deus! A mensagem do profeta desconhecido passou a contrastar religiosamente e provocou terror entre os rabinos e sacerdotes que passaram a exigir dele uma prova contundente em forma de "sinal" de comprovação de sua autenticidade. Era necessário que Elias provasse o seu chamado por Deus, bem como a verdade sobre a sua mensagem. A resistência local contra esta política religiosa foi encabeçada pelo profeta Elias. Numa espécie de concurso religioso levado a cabo no Monte Carmelo, Elias derrotou todos os profetas de Baal, que morreram, pretendendo desta forma o Livro de Reis mostrar como o Deus de Israel era a única divindade. Jezebel foi desmascarada e desacreditada publicamente. Quando Jezebel soube disto ficou furiosa, pretendendo mandar matar Elias, que teve fugir para Judá. O sinal marcante nos tempos de Elijah e Jezebel foi o grande desafio para essa comprovação: A proposta de Elijah foi a construção de dois altares: O de Baal e o de YHWH, conhecido como o Deus "El" de Abraão. O fogo incendiou o altar de Elijah e o povo passou a hostilizar todos os sacerdotes que serviam a Baal e os mataram. Por causa desta rainha o nome "Jezebel" encontra-se associado na cultura popular a uma mulher sedutora sem escrúpulos. O profeta hebreu Elias condenou o rei Acabe por adorar o deus Baal, assim como a mortandade dos 450 sacerdotes de Baal, que os fez passar pelo fio da espada, junto ao ribeiro de Quison (3° Reis, 18:40).

https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_IX_a.C.

3. Herodiades (15 aC - 39 dC):

Herodiades era filha de Berenice e de Aristóbulo IV (filho de Herodes). Teve como primeiro marido Herodes Filipe, filho de Herodes com Mariana, filha do sumo-sacerdote Simão. Herodiades e Herodes Filipe tiveram uma filha, Salomé. Contudo, Herodiades separou-se deste marido para casar com outro meio-tio, Herodes Antipas, este para poder casar com Herodiades, teve que se divorciar da sua primeira esposa, Fasélia, filha do rei Nabateu Aretas IV. A união foi condenada por João Baptista e gerou animosidade entre o povo, que acusou o casal de incesto. A execução de João Baptista é atribuída à intervenção de Herodiades e da sua filha. Durante uma festa de anos de Herodes Antipas, Salomé realizou uma dança que o entusiasmou ao ponto deste prometer dar-lhe o que ela entendesse. Salomé consultou então a mãe e pediu a cabeça de João Baptista. Herodes Antipas atendeu ao pedido e Salomé entregou a cabeça à sua mãe.

4. Teodora de Bizâncio (497-548 dC):

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REENCARNAÇÃO: O motivo da proibição

Teodora se mostrou uma governante hábil durante as revoltas de Nika. Na primeira metade do século VI, havia duas facções políticas rivais na capital imperial, os "Azuis" e os "Verdes", que começaram uma revolta em janeiro de 532 durante uma corrida de bigas no hipódromo. Elas se originaram de diversas queixas diferentes, algumas delas ações de Teodora e Justiniano. Os rebeldes incendiaram diversos edifícios públicos e proclamaram um novo imperador, Hipácio, o sobrinho do antigo imperador Anastácio I Dicoro. Incapaz de controlar a multidão, Justiniano e seus oficiais se prepararam para fugir. Numa reunião do conselho governamental, Teodora foi contra deixar o palácio dizendo que "do púrpura se faz uma fina mortalha", sublinhando assim que seria melhor morrer como um imperador, lutando pelo trono, do que viver com medo, escondido ou exilado. Seu determinado discurso convenceu a todos, incluindo o próprio Justiniano. Como resultado, o imperador ordenou que tropas leais, lideradas por dois oficiais de confiança, Belisário e Mundo, atacassem os revoltosos no hipódromo. A ordem foi cumprida e mais de 30 000 rebeldes (de acordo com Procópio) foram mortos. Apesar das alegações de que teria sido eleito imperador contra sua vontade pela multidão, Hipácio foi executado, aparentemente por insistência de Teodora. Os historiadores concordam que foi a coragem de Teodora o fator decisivo para salvar o reinado de Justiniano e o imperador jamais se esqueceu disso. Então, a proibição de se aceitar a REENCARNAÇÃO foi promulgada por ela: Teodora de Bizâncio.

5. Margarida de Borgonha (1290-1315 dC):

Margarida nasceu no seio da família ducal da Borgonha, filha do duque Roberto II e da princesa Inês de França, filha do rei São Luís da França. Casou-se com o primo Luís, rei de Navarra e herdeiro da coroa francesa a 23 de sete-mbro de 1305 em Ver-non, na Alta Normandia. Desta união nasceu uma filha, Joana, a 28 de janeiro de 1312, que herdaria o reino de Navarra apenas em 1328, aquando do acordo do seu esposo Filipe d'Évreux com o rei Filipe VI de França.

Em 1314, no último ano do reinado do seu sogro Filipe o Belo, foi acusada de adultério com Filipe de Aunay, juntamente com a cunhada Branca (com Gautério de Aunay), no chamado caso da Torre de Nesle. Julgados e condenados por crime de lesa-majestade, a 19 de abril os irmãos Aunay foram supliciados e executados em praça pública em Pontoise. Uma rainha adúltera que teria utilizado a Torre de Nesle como lugar de deboche, atirando os seus amantes do alto da torre ao nascer do dia. Margarida da Borgonha é uma das personagens da série de livros de romance histórico Os Reis Malditos (Les Rois Maudits em francês) de Maurice Druon, publicada entre 1955 e 1977, e adaptada para a televisão por duas vezes na França, em 1972 e em 2005.

6. Sumo Sacerdote Inca Quilichua (1533dC)

O império Inca surgiu nas terras altas peruanas em algum momento do século XIII. De 1438 até 1533, os incas utilizaram vários métodos, da conquista militar à assimilação pacífica, para incorporar uma grande porção do oeste da América do Sul, centrado na Cordilheira dos Andes, incluindo grande parte do atual Equador e Peru, sul e oeste da Bolívia, noroeste da Argentina, norte do Chile e sul da Colômbia. Fora o sumo sacerdote ou padre chefe do Império Inca. Ele presidiu sobre cerimônias religiosas dedicadas a do sol. Ele supervisionou a organização religiosa do Império Inca. Reivindicações que levaram uma vida de muita abstinência: não comer carne, mas ervas e raízes, acompanhados por pão de milho; em suas vidas diárias usando um vestido comum, claro que alcançou seus tornozelos, e durante um

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REENCARNAÇÃO: O motivo da proibição

longo manto de preto, marrom ou roxo; Ele não podia estar casado ou ter mulher suspeita com ele. Ele tinha renda abundante em todas as províncias, mas apenas utilizado necessário para a subsistência e o restante é destinado a ajudar os necessitados. Sua morte deu origem a um dia de luto. O herói Willaq Umu da resistência Inca. O mais notável padre da alta Inca que a história individualiza, mas que, infelizmente, não manteve o seu nome, é o único que acompanhou Manco Inca, durante a guerra de libertação contra os invasores espanhóis, entre 1536 e 1540 . Em meio ao deserto desolado Almagro conseguiu para escapar e apareceu diante de Manco Inca em Cuzco, com quem realizou o plano de rebelião, sendo nomeado comandante em chefe do exército imperial. Todas as expedições foram derrotados pelos espanhóis, ele foi executado com eles no vale de Yucay, no início de 1540. O Willaq Umu tornou-se, assim, um herói da resistência inca contra o domínio espanhol.

7. Catarina de Médici (1519 – 1589 dC)

Ela não mediu esforços para se manter no poder: manipulou os filhos, conspirou e, pior de tudo, contribuiu para o massacre de protestantes, certo ou errado? A regente, mãe de três reis da França, pregava uma política de tolerância e de pacificação religiosa. Florentina, filha de Lourenço II de Médici desposou muito jovem o filho de Francisco I, o futuro Henrique II. Na morte de seu marido, num torneio, em 1559, enquanto o luto real era marcado pelo branco, ela decidiu vestir somente preto, daí a alcunha “viúva negra”. A partir de então, ocupou um lugar preponderante nos destinos do reino. O breve reinado de seu filho Francisco II testemunhou a eclosão dos problemas religiosos e o recurso à violência para solucioná-los. Perante um partido católico intransigente, que desejava erradicar o protestantismo, Catarina se posicionou, com o chanceler Michel de L’Hospital, ao lado do partido dos políticos que buscavam, antes de tudo, manter a coesão do Estado e a autoridade monárquica. A morte de Francisco II em 1560 e a menoridade de Carlos IX permitiram que se tornasse regente, tomando as rédeas do poder.

Desde então, ela multiplicou os atos de conciliação. Os Estados Gerais foram convocados em Orléans e, em 1561, deu-se o colóquio de Passy a fim de tentar reconciliar os reformados e os católicos. Em 17 de janeiro de 1562, ela chegou a promulgar um edito autorizando a liberdade de culto aos protestantes, desde que suas cerimônias se realizassem fora das cidades. Essa política de concórdia fracassou diante da intransigência dos dois partidos. A primeira guerra religiosa eclodiu com o massacre de Wassy, em 1562 – e foi seguida de sete outras até 1598. Catarina de Médici tentou restabelecer a paz para salvaguardar a herança de seus filhos e a unidade do reino, objetivo alcançado em 1563, com o edito de Amboise, que autorizou o culto protestante e estipulou que ninguém deveria ser perturbado por suas opiniões religiosas. Esse edito de paz servirá de modelo a todos os que seriam assinados em seguida: os conflitos, contudo, não cessaram. As tréguas foram alternadas com períodos de tensão e guerras abertas. Foi durante uma delas, na noite de 23 a 24 de agosto de 1572, que aconteceu o Massacre de São Bartolomeu, que deveria visar somente os chefes protestantes. Viu-se no episódio a mão de Catarina, ainda que as responsabilidades não estejam claramente determinadas. Assim nasceu, ainda durante a vida de Catarina, a lenda de uma mulher austera, maquiavélica, que não recuava perante nada para se manter no poder. Essa italiana, que conservara ainda um sotaque muito pronunciado, seria para sempre considerada uma estrangeira, favorável demais aos protestantes para os católicos e não tolerante o bastante para os reformados. Foi, porém, uma das maiores mecenas da história da França. Promoveu festas suntuosas, protegeu os artistas – Ronsard, Montaigne... –, mandou construir o castelo das Tulherias. Introduziu na França o garfo, o sorvete e a técnica de montar tendo as duas pernas do mesmo lado do cavalo. O fim da dinastia de Valois, em 1589, não permitiu sua reabilitação. A Revolução Francesa não mediu esforços para denegrir Catarina de Médicis e, através dela, a monarquia, exemplo seguido pelos republicanos. Os romancistas eternizam essa imagem deformada, notadamente Alexandre Dumas, com A rainha Margot, ou Balzac, que assinou uma biografia falsamente histórica da personagem.

Page 7: Reencarnação & maria modesto

REENCARNAÇÃO: O motivo da proibição

Alguns historiadores têm isentado Catarina da culpa pelas piores decisões da coroa, embora evidências de sua crueldade possam ser encontrada em suas cartas. Na prática, sua autoridade foi sempre limitada pelos efeitos das guerras civis. Suas políticas, portanto, podem ser vistas como medidas desesperadas para manter a Monarquia Valois no trono a qualquer custo e seu patrocínio nas artes como uma tentativa de glorificar a monarquia cujo prestígio estava em declínio. Sem Catarina, é pouco provável que seus filhos tivessem permanecido no poder. Os anos em que reinou foram chamados de "a era de Catarina de Médici". E como descrito por um de seus biógrafos, Mark Strage, ela foi a mulher mais poderosa da Europa noséculo XVI.

8. Maria Modesto Cravo (1899- 1964 dC)

Nasceu na cidade de Uberaba-MG, em 1899. Teve formação católica e casou-se aos 17 anos com Nestor Cravo fixando residência em Belo Horizonte onde nasceram os seis filhos do casal. Sentindo os primeiros fenômenos de desiquilíbrio físico-mental em sua esposa, seu marido recebeu orientação para que levasse sua esposa ao encontro de Eurípedes Barsanulfo, na cidade de Sacramento-MG. Lá, Eurípedes, constatando a existência de suas faculdades mediúnicas, submete-a de imediato a tratamento físico-espiritual através da fluidoterapia pois seu organismo achava-se muito debilitado, em função de grave quadro obsessivo.

Em poucos dias, Maria Modesto apresentava significativa melhora, sendo convidada a trabalhar na equipe mediúnica. Passado pouco tempo, já recuperada, Maria Modesto é orientada por Eurípedes Barsanulfo a mudar-se para Uberaba para desenvolver importante trabalho espiritual a que já estava destinada.

Em janeiro de 1919, funda com outros abnegados servidores, o Ponto Bezerra de Menezes, onde passa a servir a enfermos e necessitados. Surge assim, oficialmente, o primeiro núcleo do Espiritismo aberto ao público em Uberaba.

A sua assistência não se limitaria ao intercâmbio espiritual. Em 1922 inicia a realização do Natal dos Pobres, beneficiando os necessitados que ali buscavam o amparo, além da assistência prestada aos cegos, presidiários e outras instituições. No Ponto, recebe do Dr. Bezerra de Menezes (1831/1900) a incumbência de criar uma nova instituição, o Sanatório Espírita de Uberaba. A planta arquitetônica do Sanatório é recebida mediunicamente por Maria Modesto.

Em 1928, a pedra fundamental é lançada pelo presidente do Centro Espírita Uberabense, médico sanitarista Henrique von Krugger Schroeder. Em 1933 o Sanatório é inaugurado, sendo contratado para o cargo de primeiro diretor clínico, Dr. Inácio Ferreira, jovem psiquiatra formado pela Universidade do Brasil, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro.

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REENCARNAÇÃO: O motivo da proibição

Junto ao Sanatório Espírita, o trabalho de Maria Modesto foi constante, tendo a benfeitora encontrando ainda tempo para auxiliar na fundação da União da Mocidade Espírita de Uberaba (UMEU) e do Lar Espírita para Moças em 1949, este juntamente com o Dr. Inácio que doa o terreno. É importante lembrar que Chico Xavier, quando ainda morador de Pedro Leopoldo, costumava vir a Uberaba à serviço para participar anualmente da Exposição Agropecuária. Nessas oportunidades era sempre acolhido por Dona Modesta que o levava para participar das atividades do Centro Espírita Uberabense e às sessões noturnas no Sanatório Espírita. Dona Modesta, como era carinhosamente chamada, considerada a Grande Dama da Caridade de Uberaba, manteve durante toda a sua vida incansável trabalho em prol de todos os necessitados da região. Em julho de 1963, já com sérios problemas de saúde, transfere-se para Belo Horizonte, onde vem a falecer em 1964, após prolongada enfermidade.

REFLEXÕES:

Podemos notar que um espírito antigo, talvez proveniente de outro orbe, desenvolveu-se mediunicamente há milhares de anos atrás como um Mago Negro Lêmure, seus enormes poderes mentais de domínio e sedução, porém utilizando-os para satisfação de seus desejos egoístas e prepotentes, criando sérios conflitos com a Lei Eterna, e só depois de muitos séculos é que foram tomadas decisões importantes de Reforma Intima e de dedicação ao Serviço ao Próximo. Muitos médiuns atuais também desenvolveram seus potenciais mediúnicos há milhares de anos e agora, na oportunidade de bem utilizarem, se não disciplinarem suas intenções no caminho da utilidade, provavelmente amargarão sérios desconfortos com a Lei Maior com consequências desastrosas para seu futuro caminhar.

Abron – http://espiritualista.amplarede.com.br/

" Eles são seres humanos, integram nossa raça.

Inteligentes. Com larga soma de conhecimento

das leis divinas e com rara habilidade de

manipular as energias naturais. Conhecem a

psicologia da alma, avançaram em tecnologia e

são tenazes na busca de seus ideais.

Adquiriram o domínio do inconsciente

tornando-se manipuladores dos sentimentos.

Foram transmigrados de vários planetas em

levas de bilhões de criaturas rebeldes aos

sublimes estatutos de Deus, para recomeçarem

a caminhada evolutiva, no reerguimento de si

próprios, perante a consciência."

Magister Seraphis Bey,

Mestre do Templo de Luxor (*).

(*) uma das encarnações de Allan Kardec