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Revista ebf 2016

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Expediente

Escola Bíblica de Férias – Edição 2016

Publicação Associação da Igreja Metodista

Produção Departamento Nacional de Trabalho com Crianças (DNTC) da Igreja Metodista

Secretaria para Vida e Missão Joana D’Arc Meireles

Bispa Assessora da CONEC e DNTCMarisa de Freitas Ferreira

Coodernação Nacional de Educação Cristã – CONECEber Borges da Costa

Coodernação do Departamento Nacional de Trabalho com Crianças – DNTCRogeria de Souza Valente Frigo

Coordenações Regionais de Trabalho com Crianças Lucia de Almeida Assis (1ª RE)Andréia de Mello Vasconcellos e Otto Luiz da Rosa de Vasconcellos (2ª)Elaine Rosendal Siqueira da Silva (3ª RE)Annesley de Paula Pontes (4ª)Luciane Moura dos Santos Fonseca (5ª RE)Lêda Wesley de Souza Cascione (6ª RE)Luciana Maurício (7ª RE)Elisangela Faria de Souza Veiga (8ª RE)Raquel Pereira Magalhães (REMNE)

Composição do TextoEquipe Nacional de Trabalho com Crianças

Texto Final e Organização GeralRogeria de Souza Valente Frigo

ColaboraçãoIrlene Moreira da 4ª Região, Pra Welen Cristina O. A. Pascoal da 4ª Região e Rosangela Fernandes Aguiar Assumpção da 7ª Região.

Revisão OrtográficaMaria Mendes da Costa

IlustraçõesEdnei MarxAventureiros em Missão - DNTC (Marca Registrada)

Projeto Gráfico e EditoraçãoAlixandrino Design

Av. Piassanguaba, 3031, Planalto Paulista - São Paulo/SP - CEP: 04060-004 | Tel. (11) 2813-8600 www.metodista.org.br | [email protected]

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Apresentação

De todo o bem e cuidado recebidos,Como presentes de Deus, o Criador;É a mesma bondade repartida,É o “tudo de bom” que desejamos,A todas as pessoas, com amor.

Partilhar, sempre, das coisas que gostamos,Nos traz um sentimento de euforia,Vivenciadas em todo o tempo, junto à família,Na Igreja, na escola, onde estamos,Com nossos amigos e amigas, a cada dia.

Pois, é sempre prazeroso, o que amamos,Multiplicando-se em todas as direções,Na forma de sorrisos, abraços, bem-estar,Nas brincadeiras, nos cânticos, nas danças,Nas mãos, sempre estendidas, pra ajudar.

Lembramos do carinho de Jesus,Ao semear um mundo novo, e, em comunhão,Chamando cada menino e menina,Para anunciar o seu Reino e sua Missão,Caminho de solidariedade e de luz.

Pois o nosso amado e amoroso Deus,Acolhe, sem reserva, nos braços Seus,Crianças de todos os povos e nações.A infância tem muito, ao mundo, oferecer:Um novo mundo, sem injustiça e dor.

No semear as flores da ternura,Da sensibilidade aos sofrimentos humanos,Lançar semente de esperança aos sem destino, Vítimas da insensatez, da violência armada.Jesus aconchega a si os pequeninos.

Alegria de produzir frutos

Nos braços de Jesus há um infinito espaço,Onde a vida de cada criança é acolhida,Onde a infância é sempre protegida,Para que não sejam estatísticas, duras, frias,Na contabilidade de um Estado.

Pois anunciar que Cristo, em Seu Reino,Manifesta a Sua graça, e salvação,Para que todas as crianças tenhamSaúde, moradia, acolhimento e pão,Transformados em frutos de alegria.

Assim, cada criança também pode, Repartir de tudo quanto recebeu,Como prova do amor, e, em cada dia,Compartilhar os frutos do Evangelho, com alegria,E gratidão pelo quanto Deus nos deu.

Bispo Luiz Vergílio Batista da Rosa

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Sumário

Bispa Marisa de Freitas Ferreira

1 AberturaRogeria de Souza Valente Frigo

A alegria de produzir frutos – João 15

Estrutura

Crianças de 4 a 11 anos - Programação

Crianças de 0 a 3 anos - Programação

Classe de pais e mães

Culto de encerramento

Fontes de pesquisa

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A alegria de produzir frutos – Gálatas 53 9Pastora Hideide Brito Torres

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Com alegria e gratidão a Deus, entregamos ao pessoal que trabalha com crianças, na Igre-ja Metodista, o programa para a Escola Bíblica de Férias do ano de 2016. Nossas propostas de atividades são sugestões que, naturalmente, vão ganhar forma, somadas ao conhecimento e àcriatividade de cada equipe local, que se dis-puser a colocá-las em prática, enriquecendo e concretizando o sonho da equipe que planejou e realizou a formulação dessa proposta.

Sabendo que estávamos produzindo um ma-terial, para ser usado pelo pessoal que trabalha com crianças, de toda a Igreja Metodista, espa-lhada por esse nosso imenso país, com reali-dades tão diversas e específicas, dono de uma vasta diversidade cultural e riquezas regionais, refletimos que, dificilmente, poderíamos produ-zir um material que atendesse a todas as especi-ficidades de cada grupo, ao longo desse nosso imenso espaço geográfico. Tentamos, com nosso esforço, apresentar ideias que servissem de ins-piração, para que cada equipe local de trabalho com crianças, pudesse organizar e desenvolver a sua EBF, enriquecendo e adequando as propos-tas às suas realidades, atendendo, assim, às suas crianças, de forma mais precisa.

Os dias da EBF 2016 foram elaborados num trabalho conjunto, entre as nossas diversas Regi-ões Eclesiásticas, a fim de produzirmos um mate-rial mais rico e que expresse melhor as diferentes realidades desse nosso imenso país. Contando com a contribuição de várias de nossas Equipes Regionais,a composição da EBF 2016 deu- seda seguinte forma: a programação do 1º dia da EBF foi organizada pela Equipe Regional de Trabalho com Crianças da 4ª Região Eclesiástica; a pro-gramação do 2º dia da EBF foi organizada pela Equipe Regional de Trabalho com Crianças da 2ª Região Eclesiástica; a programação do 3º dia da EBF foi organizada pela professora Rosangela de Aguiar Assumpção, da 7ª Região Eclesiástica; a programação do 4º dia da EBF foi organizada pela professora Rogeria de Souza Valente Frigo, da 7ª Região Eclesiástica; a programação do 5º dia da EBF foi organizada pela Equipe Regional de Trabalho, com Crianças da REMNE; a pro-gramação do 6º dia da EBF foi organizada pela

Equipe Regional de Trabalho com Crianças da 6ª Região Eclesiástica e a liturgia do culto de en-cerramento foi organizada, em conjunto, pelas Equipes Regionais de Trabalho com Crianças da 3ª e 5ª Regiões Eclesiásticas.

Estamos fornecendo material suficiente, para que seja organizada uma Escola Bíblica de Fé-rias, de até seis dias de funcionamento, conten-do programas diferenciados para crianças de 0 a 3 anos, 4 a 11 anos, classe de pais, mães e res-ponsáveis e, ainda, um roteiro para um culto de encerramento que seja a culminância do proje-to. Sugerimos que, os textos que acompanham esse material, sejam usados para momentos de estudos com as equipes dos Ministérios Locais de Trabalho com Crianças. Todo esse material deverá ser adaptado a cada realidade local, po-dendo ser usado em sua totalidade ou parcial-mente.

Estruturamos esse programa, definindo subte-mas que pudessem abordar as principais ques-tões relacionadas ao tema principal da EBF e do trabalho anual do Departamento de Crianças: “A alegria de produzir frutos”. Apresentamos os temas e suas idéias centrais que estarão sendo trabalhados no conteúdo sugerido, na progra-mação de cada dia:

1) “A alegria de produzir frutos: de discipu-lado” – as crianças fazem parte da Igreja, por-tanto, de todas as suas ênfases e propostas. Cre-mos que crianças devem ser orientadas como discípulas, prioritariamente, por seus pais, mães e responsáveis e que a Igreja como parceira, no processo educativo da fé, pode somar com suas famílias ,como referência de vida de disci-pulado. Queremos possibilitar, às crianças, ex-periências que promovam aprendizado sobre a importância de ser um(a) discípulo(a); despertar, nelas, o interesse de estar aprendendo mais so-bre Deus e sobre o que Ele espera de nós como discípulos(as) seus(as).

2) “A alegria de produzir frutos: pelo Espíri-to de Deus” – a Igreja de Cristo só desenvolve a sua missão, produzindo frutos, se movida, capa-citada e orientada pelo Espírito Santo de Deus. Queremos que nossas crianças entendam que o

A alegria de produzir frutos

“Assim, pois, pelos seus frutos os conhecereis.” (Mateus 7.20)

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Espírito Santo de Deus é quem orienta a ação mi-nisterial da igreja, dá entusiasmo para o trabalho e capacita com os dons necessários.

3) “A alegria de produzir frutos: na missão” – a missão da Igreja é essencialmente dar continuida-de à missão de Jesus: de pregar o evangelho do Reino de Deus e fazer discípulos em todo o mun-do, ensinando-lhes exatamente o que Jesus ensi-nou. Desejamos que nossas crianças conheçam sobre a missão da Igreja e saibam que são partici-pantes dela.

4) “A alegria de produzir frutos: em comu-nidade” – a missão, deixada por Jesus aos seus discípulos, é de responsabilidade de toda a Sua Igreja. Isso inclui as diferentes faixas etárias que a compõem: crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos. A Igreja de Cristo existe pelo Seu amor demonstrado na cruz, que nos redime, e pela ação do Espírito Santo de Deus que nos faz ser uma uni-dade de pessoas que se amam, cuidam-se, mutu-amente, exercem seus dons, como complemento dos dons uns(umas) dos(as) outros(as). Queremos que nossas crianças vivenciem experiências que as levem a reconhecer que a missão da Igreja é cole-tiva, que fazemos a nossa parte para que o Reino de Deus aconteça, e que nosso trabalho, somado ao dos(as) outros(as) componentes do Corpo de Cristo, resulta na missão.

5) “A alegria de produzir frutos: nos caminhos da missão” - a missão da Igreja acontece em di-ferentes espaços ministeriais, mas sempre começa no lugar onde estamos (na nossa vizinhança, nos ambientes onde frequentamos e convivemos com outras pessoas, na nossa casa etc). Éo nosso vigor missionário que abrirá nossos olhos, para os cam-pos de missãoe é para essas pessoas, que nos ro-deiam, que somos chamados a pregar a tempo e fora de tempo. Nossas crianças podem, desde bem cedo, aprender que a missão acontece em diferen-tes espaços físicos e perceber que são chamadas a serem discípulos(as), desde o ambiente em que vivem, testemunhando o amor de Deus.

6) “A alegria de produzir frutos: de testemu-nho” - a Igreja de Cristo é chamada a ser testemu-

nha de Jesus, onde quer que esteja. Cada um de nós é Igreja, portanto, esse testemunho é comuni-tário e também individual. Dar testemunho cristão é compartilhar a nossa fé sincera em Cristo, isso não significa apresentar o Evangelho, através de debates ou discussões mas sim, revelar o Jesus in-visível às pessoas. Através das nossas atitudes, da presença do Espírito Santo em nós, demonstrado pelo seu fruto, moldando o nosso caráter; através de atos de bondade e misericórdia, de uma vida de serviço e envolvimento, com as dores alheias. Nos-sas crianças precisam ser levadas a perceber que são chamadas a viver uma vida de testemunho do amor de Deus, onde o amor se expresse não só por palavras, mas pela ação, em favor das outras pes-soas.

7) Culto final: “A alegria de produzir frutos: de paz” - Afirmamos que há alegria na produção dos frutos, pois são frutos produzidos por discípulos/as do Reino de Deus, movidos pelo Espírito Santo de Deus, frutos que acontecem na missão que Jesus nos chamou a realizar, no meio da comunidade de fé que é o corpo de Cristo, e nos espaços onde essa Igreja desenvolve a sua caminhada missionária. Cremos que a alegria que o Senhor Deus nos dá é o que nos fortalece, ministerialmente, e que ela não nos falta. Também afirmamos que é uma caminha-da missionária permeada pela paz, que vai além do que todo conhecimento pode explicar, mas se apresenta de forma concreta e acompanhada da justiça, capaz de reproduzir a atmosfera do céu, no seio da Igreja de Cristo. Queremos possibilitar às nossas crianças, juvenis, jovens, adultos e idosos, um momento cúltico onde possam, no diálogo co-munitário com Deus, perceber que a igreja cami-nha na prática da justiça, gozando de paz e alegria.

Somos gratos e gratas, primeiramente, a Deus que nos inspirou e motivou e também a todos e todas que estiveram unidos na composição desse material.

Oramos a Deus, para que abençoe o trabalho das mãos que aceitarem o desafio de fazer acontecer essa proposta da Escola Bíblica de Férias 2016, fa-zendo-o frutífero, onde Deus os convidou a servir.

Com imenso carinho,

Rogeria de Souza Valente Frigo Coordenadora do Departamento Nacional de Trabalho com Crianças

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2Introdução

Aquilo que se repete termina por parecer ba-nal. Esclarecendo: se acordamos todos os dias, temos a impressão de que o ato de acordar é rotineiro e até direito adquirido, quando na ver-dade é um ato miraculoso da bondade de Deus. Não é direito acordarmos todos os dias – é um presente (tempo de hoje) como também dádiva, o acordar. Pode até parecer algo banal, mas é um ato divino a favor da humanidade. É sinal visível do renovo da misericórdia de Deus, a nosso fa-vor.

1- Olha o lanche!Outra experiência que se repete: a hora agra-

dável de desfrutar do alimento (não para todas as pessoas – algumas não têm o que comer). Mas para quem tem o mínimo necessário à vida, en-tão estas são palavras ouvidas: “hora do lanche, moçada!”. Junto a esta fala segue-se, quase sem-pre, um movimento de corrida até o local, onde se dispôs o alimento. Hora boa! E que deveria ser acessível a todo o universo. E isto só não acon-tece, porque o mundo é marcado pelo pecado – assim, quem tem muito, não se envolve com quem nada tem. Conquanto tais disparates exis-tam, ainda assim, não anulam o fato de que a hora da alimentação é necessária e prazerosa. E por tal privilégio é que se agradece a Deus.

2 - Alimento não nasce por acaso Quando Deus criou o mundo e a humanida-

de, providenciou a fonte de alimento: água, ar e terra. Cada um destes elementos, contribuiriam para sanar as necessidades nutricionais da vida humana. Quando Deus cria, não abandona. Pelo contrário: Ele cria e se compromete com a Cria-ção. Por isto mesmo, ao criar a vida humana na terra, providenciou todas as fontes de nutrientes necessárias à perpetuação da vida. Da terra vêm os legumes, os vegetais, as frutas, os grãos... Do ar e da água vêm os peixes, as aves e os animais e, evidentemente, a água – fontes de proteí-na, cálcio e minerais. Não há nutricionista mais perfeito/a que o Deus Criador. Providenciou tudo de maneira perfeita e saudável.

3 - Cada coisa no seu lugarAssim é o nosso Deus. Deus perfeito. Criou

a terra e tudo que nela há – e entregou tudo à humanidade. Não havia defeito na criação. A mangueira produziria mangas em abundância;

o tomateiro, os tomates; a jabuticabeira, a jabu-ticaba... Os rios seriam criadouros naturais para peixes, plantas aquáticas, pequenos seres vivos (cada um, desempenhando o seu papel, na ca-deia alimentar). Assim com o mar e o ar. Tudo bem equilibrado, contando com a força do dia e da noite, da chuva e do sol. Indiscutivelmente, o melhor centro produtor de vida e sustentador da mesma, seria a terra. Cada coisa no seu devido lugar e na sua devida função.

4 - Até que...Até que o pecado se estabeleceu na terra. Até

que a humanidade escolheu o caminho de dona da terra e não de cuidadora da mesma. Comeu do fruto do conhecimento do bem e do mal. Tra-gédia instalada: já não se mata a paca só prá sa-ciar a fome do dia: mata-se em quantidade, a fim de vender esta carne e concentrar moeda (lucro), a partir da mortandade destes animais. Assim também com a terra: para desenvolvimento da humanidade, sacrificam-se os rios, o ar, o mar e toda a vegetação. Até parece que a vida humana não depende de todos os outros tipos de vida da terra. Diante disto, acho prudente a pergunta: “É o ser humano assim tão inteligente quanto en-tende que é?”

5 - Produzir fruto?Há quem pense que os frutos da terra, do ar

e da água nascem dos supermercados. Ou são produzidos a partir de fábricas e indústrias. Ou procedem das empresas de fastfood. Então o raciocínio é: tenho dinheiro, logo compro. Não preciso produzir – só quero consumir. Não me importa de onde vem – quero ter à minha mesa.

Há quem pense que produzir só tem sentido, quando traz retorno financeiro: faço se obtiver lucro. Caso contrário – não há porque me esfor-çar. E como raciocinar diferente, se não se sobre-vive sem o “mágico dinheiro”? São os tempos atuais. Não somos mais pessoas que convivem com a terra – a maioria de nós é gente de cidade. Portanto só conhecemos os alimentos, quando os vemos nas feiras ou nos supermercados.

6 - A alegria da pitombeira A alegria do pé de pitomba é produzir pitom-

ba. É da natureza dela produzir o fruto. É árvore plantada por Deus, no início de todos os tempos, para produzir este fruto. Não importa se terá lucro com a produção do fruto – ela produzirá

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a pitomba. Se ela está em condições normais de temperatura, de hidratação e de solo, então não dará outro resultado a não ser: muita pitomba. E o mesmo se dá com a umbuzeira, com a tamarineira, com o pé de laranja, com o limoeiro, com o toma-teiro... Todos/as com “DNA” certinho para produzir fruto. Destes frutos se alimentam pessoas, animais, aves, insetos... A vitória da árvore frutífera é estar carregada de fruto – nisto reside a sua natureza.

E fala sério: uma pitangueira carregada, um ca-jueiro amarelinho de tanto fruto, um jenipareiro carregado e cheiroso!!!! E a gente embaixo delas, às suas sombras, comendoos frutos. Maravilha. Ri-queza de vida. Prazer inesgotável! Privilégio indes-critível.

Nisto consiste a missão da terra, do ar e da água: dar-se de si a quem deles/as precise – doação que multiplica a vida.

7 - Na videiraÉ assim que Cristo se compara a uma videira: Ele

é árvore frutífera que se doa para alimentar multi-dões. Não produz frutos para ostentá-los: produz para alimentar as vidas que Dele se aproximem. Quem cuida Dele é o Pai, o agricultor. Deus tem um projeto para esta videira: dar-se ao mundo, para salvá-lo de todas as doenças que o pecado lhe trouxe. A praga que extermina a raça humana (e todo o planeta terra) é o fruto do pecado que a própria humanidade produz. Este fruto é claro em toda a Palavra de Deus: morte, guerra, fome, inveja, gula, mentira, ódio, preconceito, arrogân-cia, vaidade, idolatria, injustiça, desamor, rejeição ao Criador, desrespeito, exploração de humanos/as por humanos/as... E por aí vai. Esta praga adoe-ce toda a terra. Causa tragédias irreparáveis. Mas o Senhor Criador, Deus Pai-Filho-Espirito Santo, tem o remédio apropriado para dar fim ao poder desta praga: a vida do Seu Filho Jesus Cristo. Quem se alimenta dos ensinamentos de Cristo, resiste ao poder assassino do pecado.

Quem come do pão e bebe do cálice de Jesus, então passa a ser enxerto da videira. E recebe a mesma seiva que Jesus recebeu: o poder do Espíri-to Santo, a fim de produzir fruto saudável a toda a humanidade: alegria, paz, bondade, benignidade, amor, fé... Gálatas 5.

8 - A alegria de produzir fruto da videiraTal como com Cristo, todo/a aquele/a que Nele

está tem um “DNA” específico: produzir o fruto

do Espírito. Este fruto só pode ser produzido por aquele/aquela que nega-se a si mesmo, toma a cruz de Cristo e O segue. Aquele que procede de uma vida que, reconhecendo-se pecadora, arre-pende-se e volta-se para Deus. A partir daí, é ramo da videira. Está na videira e se alegra em produzir muitas uvas. Mas a alegria não pára na produção do fruto: está no fato de se doar, como fruto, e ali-mentar as multidões. O fruto não se preocupa em se preservar bonito e intocável. Não. Ele é lindo – mas é para ser consumido. A missão da uva é ser alimento para alguém.

Aí está a alegria de produzir fruto: ser alimento para. É reproduzir a vida que Cristo, o Santo de Deus, viveu. E a força para este ramo produzir e se oferecer, como alimento, vem do Espírito Santo de Deus. O Pentecoste acontece todo dia, possibili-tando que o ramo produza fruto e mate a fome de Deus para todos/as que estão a morrer de fome e sede Dele.

9 - Onde está a sua alegria? Se alguém está em Cristo, é nova criatura. É ramo

reavivado e produtor de fruto. Sob as suas sombras multidões se achegam para se alimentar e descan-sar. E inevitavelmente passam a ser também ramos que produzem sombra e fruto. A alegria do Reino de Deus não é medida pelo que se tem, mas pelo que se é capaz de fazer, a favor das vidas que pe-recem, na desnutrição que o pecado produz. Se alguém se diz estar em Cristo, produzirá o mesmo fruto que Ele. E será reconhecido/a como alguém que altera o ambiente onde está. É este o chamado de Cristo: “venham até mim e farei de vocês pesso-as que alcanças outras pessoas”.

Que a alegria da Videira esteja presente conos-co! Que ela seja maior que nós, de tal maneira que Cristo cresça e que nós diminuamos.

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Há uma história sobre um homem que foi a uma loja de virtudes. Ele queria comprar amor, fé, bondade, perdão. O anjo que atendia ao bal-cão, deu-lhe um pote de cada pedido. Ressenti-do, o homem reclamou que nada do que havia pedido, estava pronto. O anjo respondeu: “Se-nhor, aqui só vendemos sementes”.

Na vida de toda pessoa cristã, existem semen-tes. Nós as recebemos de nossos pais, mães, pa-rentes, membros da igreja, pessoas que perpas-sam nossa história, trazendo-nos um pouco de Deus (2Tm 1.5). Nós as ministramos sobre nossas crianças. O processo da semeadura é a expres-são bíblica para a inserção da Palavra, na vida de qualquer ser humano. Há até mesmo uma expressão teológica chamada “lei da semeadu-ra”, mediante a qual só poderemos colher o que plantamos (Gl 6.7-8). Quem planta amor, colhe amor. Quem planta perdão, recebe perdão e as-sim por diante. É claro que depende bastante da semente plantada. Mas a colheita também sofre os fatores do solo, do tempo, do cuidado do semeador (veja todas as parábolas de seme-adura, como levam em conta a postura de quem semeia). Nada é garantido. Por isso, pode ser que a semente boa se perca; ou que, mesmo tendo o solo bom e a semente boa, o semeador se re-vele um mercenário, plantando fora do tempo, descuidando da semente, sendo negligente na tarefa de inibir ervas daninhas, etc.

Outro dia, em minha igreja, preguei sobre a fé. Fiz uma pergunta sobre o assunto, que me pare-ce basilar quando se pensa nisso: “Como conse-guir ter fé?” Imagino que seja essa, de verdade, a pergunta dos discípulos, quando pedem a Jesus que lhes ensine a orar (Lc 11.1). Não se trata de ter as palavras certas, para falar com Deus. Trata--se, muito mais, em definir a maneira pela qual nos aproximamos dele, de modo a ter o máximo possível de certeza de que Ele nos ouvirá e, even-tualmente, segundo a Sua graça, nos atenderá.

Inicialmente, abordei o fato de que a fé é en-sinável. Ela é entendida na Bíblia, como um pro-cesso relacional, que se aprende no seio da co-munidade que celebra, na família que recorda festa e, por fim, torna-se pessoal, na entrega da vida a Deus. Ela começa, de algum modo, de fora

para dentro, por imitação e inculcação (Deute-ronômio 6 é o exemplo mais didático desse pro-cesso).

Assim, a criança aprende a ter fé, da mesma forma que aprende a andar. Não aprendemos a dar nossos primeiros passos, porque acredi-tamos em nosso próprio potencial. Só fazemos isso, porque alguém nos dá a mão, segura-nos, envia-nos impulsos e ritmos, coloca-nos de pé. Depois, segue com palavras de incentivo, de de-safio, chama-nos, aplaude, grita, vibra, até que, por um impulso de agradar à voz de quem cha-ma, colocamos os pés, um à frente do outro, e andamos. Andar é um ato de fé, em resposta ao amor de quem anseia por nossa autonomia e crescimento.

Mas não é só. Uma vez que aprendemos a an-dar e firmamos os artelhos e joelhos, então não precisamos mais de fé para isso. Somos capazes de andar por nós mesmos e não dependemos de ninguém para fazê-lo.

Vem o desafio seguinte: andar de bicicleta. Outra vez nossa vida está nas mãos da pessoa que segura o guidão, que apoia atrás, que con-sola quando caímos, que insiste novamente, que pronuncia palavras de confiança, enquanto tira as rodinhas, que dá beijos no joelho ralado, que dá bronca porque a gente nunca sai do lugar e depois grita porque damos três pedaladas... ou-tra vez é um processo de fé, ainda mais duro e demorado talvez que o primeiro.

Porque agora que crescemos, a fé encontra a barreira de mais perguntas e dúvidas, que não estavam lá da primeira vez. E assim é por toda a vida. É o desafio de aprender a dar novos tipos de passos, que vão levar nossa fé adiante. Sem-pre vai resultar em autonomia, mas nunca em independência, porque o estímulo para que ela cresça vem desse Deus que, como um pai e uma mãe fazem, grita palavras de incentivo, aplaude nosso crescimento, celebra cada vez que volta-mos para casa e nos dá garantia de presença, conforto e abrigo.

Dessa relação, é que vêm tanto a fé quanto os demais frutos do Espírito. Todos eles são relacio-nais. Todos eles são, de alguma forma, perguntas e respostas trocadas na vivência com as pessoas

O papel das gentes grandes, na vida cristã das crianças

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e com o Espírito de Deus. Todos eles são sementes plantadas, no solo da vida da Igreja.

Na qualidade de educadores e educadoras, nos-sa tarefa é a da semeadura. As sementes são os va-lores e princípios da palavra de Deus, que recebe-mos Dele em primeira mão, por meio do processo de crescimento em fé que nós mesmos atravessa-mos. Eu sempre digo que ninguém pode dar o que não tem. Para que haja em nós a alegria dos fru-tos, é preciso, em primeiro lugar, que sejamos,, nós mesmos o resultado de sementes (1Co 11.1). Sem a experiência pessoal com Cristo, a pessoa que tra-balha com crianças pode ser um excelente educa-dor ou professor, mas jamais será alguém que dis-cipula nos moldes de Cristo. Ele jamais ofereceu, a qualquer de seus seguidores, uma perspectiva de Deus que não fosse resultado de sua própria vivên-cia.

Ensinamos nossas crianças a desenvolver seus frutos, por meio de nossas histórias, acerca do que Cristo fez em nós. Fomentamos nelas o espírito de adoração, à medida em que nos deslumbramos ,diante delas, ao ler a Palavra divina e quando lou-vamos e adoramos. Mostramos que Cristo é nosso Senhor, ao invocá-Lo, cotidianamente, diante dos desafios que se nos apresentam. E essa é uma ra-zão primordial para que também celebremos seus pequenos passos de fé, suas afirmações teológicas mais lúdicas, as surpresas com que nos presen-teiam, ao demonstrar seu modo de entender a re-velação divina.

Por isso e por fim, creio que é preciso que nós, adultos e adultas, reaprendamos o valor da cele-bração. Sofremos tanto, plantando e cuidando da semente que, quando ela brota, damos um suspiro aliviado e nos viramos para o próximo campo seco, sem nos apercebermos do milagre que é esse bro-tar da fé, no coração de nossos pequenos.

Damos por certas tantas coisas! Achamos que a

independência nos levará a algum lugar, mas es-tamos criando nossas crianças, para uma vida sem Deus, esperando que em algum momento elas decidam sozinhas... Como? Se não estamos plan-tando? Se não investimos nelas por meio da Escola Dominical, dos grupos pequenos, dos ministérios bem preparados? Se os pais ocupam seus dias com tantos afazeres que, aos domingos, elas não que-rem ir à igreja?

Esses dias mesmo, eu me assombrei de ver, numa postagem de facebook, acerca de um batismo por imersão, alguém comentar, dizendo que finalmen-te, a Igreja Metodista havia assumido essa forma de batismo e que, assim, as crianças agora poderiam decidir, sendo batizadas a penas quando adultas. Perceba, não é a forma de batismo a questão aqui, mas de que maneira uma forma de batismo traz uma teologia que, claramente, exclui os peque-ninos e pequeninas do processo da graça, faz os pais e mães se omitirem de seu papel, na aliança com Deus e joga por terra nosso esforço de anos e anos tentando educar nosso povo, dentro de nos-sa teologia inclusiva, do valor da experiência delas e de nosso selo como pais e mães sobre suas vidas. Eu jamais abdicarei da fé no batismo infantil. Sou fruto dele, como cristã e como metodista. Minhas filhas foram acolhidas nessa fé. Meus irmãos e irmã também. E meus tios e tias. Tenho uma história de frutos para contar. As sementes que eu plantei vie-ram da mesma raiz das quais fui alimentada. E “se a raiz é santa, os ramos também o serão” (Rm 16.11).

Por isso é que quando algo emerge como amos-tra de fé e frutos na vida das crianças, temos de reunir os amigos e amigas e fazer uma grande festa. A igreja precisa celebrar a fé dos pequenos e pequenas. Dar-lhes espaço de testemunho e lou-vor. Investir pesado para que tenham as melhores condições de frutificar e depois celebrar, celebrar muito, a festa da vida.

Hideide Brito Torre [email protected]

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A Escola Bíblica de Férias é um dos espaços educativos da fé da criança. Um lugar onde nos encontramos para falar sobre Deus e a nossa ca-minhada com Ele. Oferece uma oportunidade para que as crianças conheçam mais da vontade de Deus para suas vidas. Nossa Igreja tem valo-rizado este espaço por reconhecer que, mais do que qualquer outraatividade, a EBF tem aberto nossas portas à recepção e acolhida, em nossos espaços, daquelas crianças que vivem no entor-no de nossos prédios e que nunca haviam par-ticipado de nossas programações. Muitas delas nos visitam pela primeira vez e não haviam ouvi-do ainda falar sobre o Evangelho de Cristo.

Nosso desafio é proporcionar às crianças um ambiente em que elas possam sentir-se bem e em comunhão com as demais crianças e com os adultos responsáveis. Que guardem a sensação de que a Casa de Deus é um lugar seguro e agra-dável.

Sendo um dos espaços educativos oferecidos pela Igreja, a EBF tem sido uma excelente opor-tunidade da comunidade de fé cumprir a sua responsabilidade pastoral para com as crianças, assumida no ato do batismo infantil. Apresenta--se como lugar de crescimento e aprendizagem mútua tanto das crianças como dos adultos, jo-vens e adolescentes que participam do projeto como família de fé.A EBF é mais uma possibilida-de educativa no processo de formação da fé e do senso de pertença à família da fé por parte dos pequenos; é um espaço para a ação de Deus na vida das crianças, de suas famílias e da Igreja.

Sabemos que a abrangência de sua obra vai muito além daqueles momentos passados junto a nossas crianças. Não é raro ouvirmos testemu-nhos de pessoas que hoje são adultas e que nar-ramsobre terem sido impactadas naqueles dias “inesquecíveis”, do quanto aqueles momentos foram definitivos para se decidirem pela fé em Jesus.

Estamos disponibilizando o material para seis

encontros, de quatro horas cada, e o programa de um culto especial de encerramento da Escola Bíblica de Férias. O aproveitamento desse pro-grama deverá ser adaptado à realidade de cada comunidade local. Caso não seja possível utilizar todo o programa em dias consecutivos, ele pode ser desdobrado em sábados de tardes alegres. Cada ministério local de trabalho com crianças deve adequar essa programação à sua possibili-dade.

Aos Ministérios Locais de Trabalho com Crian-ças cabe a grande responsabilidade de empre-ender todo o esforço no sentido de possibilitar às suas crianças essa experiência tão frutífera e produtiva, mobilizando suas equipes e não me-dindo esforços na crença de que essa Escola Bí-blica de Férias há de deixar marcas profundas e visíveis na vida de cada um de seus pequenos.

Objetivos Gerais

Possibilitar às crianças da comunidade de fé e circunvizinhança experiências de Educação Cristã que as levem ao crescimento no conheci-mento de Deus, na convivência e na experiência pessoal com Deus;

Possibilitar às crianças um ambiente de ale-gria, criatividade, interação e comunhão que possa levá-las ao sentimento de prazer de estar na Casa de Deus, e contentamento por pertencer à família de fé;

Possibilitar experiências que as levem à com-preensão do amor de Deus por nós revelado em seu Filho Jesus Cristo e as levem a aceitar esse amor em suas vidas, deixando Jesus ser o Salva-dor e Senhor de sua existência;

Possibilitar oportunidade para que as crian-ças possam responder ao amor de Deus, consa-grando suas vidas ao serviço do seu Reino e ao próximo.

Escola Bíblica de Férias - 2016

Estru

tura

4

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Sugestões básicas para a EBF

O Coordenador ou coordenadora deve:

• Estudar todo o material antes de convocar a equipe;

• Planejar a EBF junto com a equipe e com ante-cedência suficiente;

• Contar com uma equipe de trabalho apaixona-da pelas crianças, disponível para participar das reuniões de planejamento e elaboração da EBF e que, durante o desenvolvimento da EBF, esteja consciente de cada detalhe do trabalho;

• Contar com o pessoal suficiente e o espaço ade-quado para o desenvolvimento das atividades, de acordo com o número de inscrições recebidas;

• Providenciar espaços, com decoração adequa-da e acolhedora, e material didático na quantidade suficiente, para cada uma das atividades propos-tas;

• Escolher para atuar em cada uma das ativi-dades, funções e momentos da EBF (oficinas de história, de música, de jogos, de artes, secretaria, serviço de copa etc.) pessoas que amem crianças e que tenham prazer em estar com elas, além de serem dotadas de características e habilidades es-pecíficas, para cumprir aquela função que lhes está destinada e que a façam com muita alegria;

• Ter um cuidado especial com a recepção das crianças visitantes, para que sejam orientadas e atendidas em suas necessidades gerais (lembrar que aquele ambiente é estranho a elas); com cari-nho, pode-se conquistar o seu coração para Cristo – somos o referencial de Deus diante das crianças que interpretam o cuidado de Deus, a partir da for-ma com que aqueles que lhes apresentam Deus as tratam;

• Convidar a equipe pastoral para participar da equipe da EBF, participando das reuniões de pla-nejamento e elaboração e permanecendo nos dias da EBF, durante a programação. Podem ser eles os responsáveis pela acolhida diária e pela oração inicial da abertura, bem como a de encerramento, com palavras carinhosas na despedida de cada dia;

• Ter cuidado especial com a divulgação. Deve fazer isso com bastante antecedência e alegria, ga-rantindo que o máximo de pessoas receba as infor-mações, elaborando cartazes e convites atrativos e utilizando todas as mídias disponíveis.

• Propor parcerias. Procurar envolver pessoas dos diferentes ministérios da igreja, tanto no planeja-mento quanto na execução do projeto.

Passo a passo para a organização

1º Passo: Definir a data da EBF. A data pode ser definida no inicio do ano (ou no final do ano an-terior) e compor a agenda de trabalho anual que é encaminhada pela Coordenadora do Ministério Local de Trabalho com Crianças à CLAM (Coorde-nação Local de Ação Missionária), e, caso isso não tenha acontecido, pode ser encaminhada tão logo que se comece a organizar o evento. Quanto antes ela for apreciada pela CLAM, maior a garantia de que a data seja reservada e não haja nenhum con-tratempo.

2º Passo: Estabelecer parcerias. O Coordenador ou Coordenadora do Ministério Local de Trabalho com Crianças deve convidar para ter como parcei-ros nesse projeto a equipe pastoral, o Coordenador do Ministério Local de Educação Cristã, o Superin-

tendente da Escola Dominical, a Presidente da So-ciedade Metodista de Mulheres, o Coordenador do Ministério do Louvor e outros ministérios que achar necessário para a elaboração e realização da EBF.

3º Passo: Reunir a equipe. Todos os parceiros devem ser convidados para a reunião de plane-jamento da EBF, além de sua equipe de trabalho com crianças (aqueles que ministram nos cultos com crianças, nas classes de Escola Dominical e nos diversos projetos com crianças desenvolvidos pela Igreja Local). As reuniões devem ser usadas para dar a conhecer à equipe, a proposta de pro-gramação elaborada pela Equipe Nacional de Tra-balho com Crianças para esse ano, que deve ser lida e estudada junto com a equipe, ouvindo-se as

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sugestões do grupo, distribuindo-se atribuições e estabelecendo as expectativas a respeito do traba-lho de cada elemento da equipe. É bom que todos da equipe estejam cientes do trabalho de todos, pois na falta de alguém, qualquer outro elemento da equipe poderá cobrir sua atribuição.

4º Passo: Definir funções para a equipe da EBF. Ao ser estabelecida a lista das pessoas colabora-doras disponíveis para trabalharem na EBF, o Coor-denador do projeto (que pode ser o Coordenador do Ministério Local de Trabalho com Crianças ou alguém de sua equipe a quem ele delegue a co-ordenação desse projeto especificamente) deverá definir funções, para que possa delegar atribuições e não ficar sobrecarregado. O critério para a defini-ção das funções precisa ser definido,observando--se as características individuais e habilidades es-pecíficas. Se possível, estabelecer duplas para cada função:

• Coordenador(a) da EBF: cuidará de toda a es-trutura e funcionamento. Convocará e presidirá as reuniões de planejamento e elaboração da EBF, de-verá conhecer todo o programa para poder auxiliar em qualquer dificuldade, deverá garantir todas as condições para o pleno funcionamento de cada se-tor de atividade da EBF;

• Equipe pastoral: dará assessoria teológica e es-piritual, atendendo a equipe e crianças pastoral-mente durante a EBF (acolhendo, instruindo, orien-tando, auxiliando em situações problemas, etc.);

• Cronometrista: cuidará para que a programação aconteça com pontualidade – indicando através de um sinal o horário de início e término das ativi-dades e do rodízio das oficinas;

• Instrutor(s) da oficina de música: é o responsá-vel pela ministração na oficina de música;

• Instrutor(s) da oficina de história: é o responsá-vel pela ministração na oficina de história;

• Instrutor(s) da oficina de artes: é o responsável pela ministração na oficina de artes plásticas;

• Instrutor(s) da oficina de jogos: é o responsável pela ministração na oficina de jogos cooperativos;

• Monitores para cada grupo de crianças: são aqueles que acompanham os grupos de crianças através das atividades e cuidam do bem-estar da-quele grupo;

• Equipe de música: são os auxiliares na oficina de música e que auxiliam na música, nos momentos de abertura e encerramento;

• Equipe da copa (lanche): são os que preparam e servem o lanche às crianças, no momento indicado na programação;

• Equipe de cadastramento: são aqueles que dis-tribuem e recolhem as fichas de inscrição preen-chidas nos dias que antecedem a EBF, e durante os dias da EBF, cuidam do preenchimento das inscri-ções novas feitas nesse período;

• Equipe da secretaria: são aqueles que preparam os crachás, dividem as crianças por grupo de acor-do com a idade, preparam as listagens e cartazes de presença, informam a equipe do lanche sobre o quantitativo do dia, providenciam a chamada di-ária e auxiliam o coordenador da EBF nas demais necessidades e possíveis emergências;

• Equipe de recepção: são aqueles que fazem a acolhida às crianças;

• Equipe Volante: esta equipe está disponível para orientar as crianças quanto ao uso do banhei-ro, beber água e outras atividades solicitadas, ga-rantindo o atendimento adequado e a segurança das crianças;

• Equipe de primeiros socorros: um profissional de enfermagem ou medicina que possa perma-necer disponível no local, para atender a qualquer emergência. Caso essa presença não seja possível, que a equipe possa contar com um carro disponí-vel para transporte rápido das crianças, ao posto de saúde mais próximo, no caso de haver neces-sidade. Vale lembrar que não é permitido medicar as crianças, a não ser que a medicação seja trazida pelo responsável, acompanhada de receita médi-ca, autorização e orientação específica e, no caso de levá-las para atendimento,é melhor que,antes de qualquer procedimento, entre-se em contato com os seus responsáveis, informando o ocorrido.

5º Passo: Escolher o local para realização da EBF de acordo com a quantidade de crianças que a igre-ja pretende alcançar. É importante que o espaço fí-sico da igreja comporte o número previsto e conte com espaços diferenciados, para a realização das atividades. Caso não exista espaço suficiente nas dependências da igreja, a programação poderá se realizar num clube ou ainda pode ser possível que

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Instruções gerais

SUGESTÃO DE HORÁRIO

12h 30min - Recepção (entrega de crachás e mar-cação de presença no quadro)

13h - Abertura

13h 30min - Divisão em grupos

13h 40min - 1ª Atividade

14h 20min - 2ª Atividade

15h - Intervalo para o lanche

15h 20min - 3ª Atividade

16h - 4ª Atividade

16h 40min - Encerramento

17h - Despedida

a igreja local solicite, junto aos órgãos competen-tes, a cessão de uma escola municipal ou estadual próxima para a realização da EBF, caso necessário.

6º Passo: O orçamento financeiro. Com a devida antecedência, a equipe deverá listar todos os ma-teriais a serem providenciados, e depois fazer uma pesquisa de preços, para só então elaborar o orça-mento financeiro que encaminhará à CLAM, para aprovação e liberação dos valores. A equipe deve buscar parcerias em padarias, papelarias e doa-ções de familiares, esse é um bom caminho, caso a igreja não tenha condições de arcar com todas as despesas.

7º Passo: Elaborar uma boa divulgação. Confec-

cione panfletos e convites para serem entregues, com pelo um mês de antecedência, aos moradores do bairro, nas escolas públicas e particularespróxi-mas à igreja, com a participação de toda a comu-nidade, inclusive das crianças. Os panfletos devem conter um resumo da programação, bem como en-dereço, datas e horários da programação. Entregar preferencialmente em mãos, utilizando palavras amáveis e simpáticas para com quem recebe. As fichas de inscrição devem ter data limite de devo-lução definida, sendo até pelo menos 10 dias antes do evento, para que haja tempo hábil para prepa-ração do material na quantidade necessária. Fica muito interessante colocar uma faixa informativa na frente do local onde acontecerá a EBF.

Atividades 1º tempo 2º tempo 3º tempo 4º tempoHistória Azul Verde Vermelho AmareloMúsica Verde Vermelho Amarelo AzulArtes Vermelho Amarelo Azul Verde

Recreação Amarelo Azul Verde Vermelho

Equipe

Procure trabalhar com a equipe local de Trabalho com Crianças e, se precisar de outros elementos para a equipe da EBF, crie critérios para admissão na equipe. Convide pessoas consagradas, que de-monstrem um compromisso pessoal com Deus, que amem crianças e tenham habilidade em lidar com elas. Organize a EBF com o pessoal que você tem disponível, dividindo as funções entre eles. Se você puder contar com mais pessoas, sem dúvida que o trabalho pode ficar distribuído de melhor

forma e não cansar tanto. Tenha o cuidado de so-mente compor a equipe com o número de pessoas necessárias. Cuide para que cada um tenha uma função definida, pois “pessoas que não têm traba-lho a fazer, dão trabalho e atrapalham”. Queremos dizer com isso que, pessoas que não estiverem tra-balhando, tendem a ficar pelos cantos conversan-do e alheias à programação, dando mau exemplo às crianças, que se sentirão no direito de se isola-rem também e não se envolverem nas propostas.

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É importante que o Coordenador conheça bem os dons e as habilidades das pessoas de sua equipe, para utilizar cada um no lugar certo e explorar o máximo de suas potencialidades, para que a EBF seja desenvolvida da melhor forma possível.

“Ter em mente que o trabalho que desenvol-vemos com a criança, na Igreja Metodista, visa a sua formação: que cresça na fé cristã e ama-dureça, para que, ao crescer, confirme a sua fé e aprenda que, se ela pecar, tem um advogado junto ao Pai e o sacrifício de Cristo que nos pu-rifica de todo pecado. Cremos na doutrina do “Pecado original” que entendemos ser a incli-nação natural para o pecado e assim, cremos que a criança nasce salva, mas inclinada para o pecado, sendo o nosso trabalho o de evitar que ela se perca. Portanto, o ensino das Escrituras para as crianças é no sentido:

• de que a aliança de Deus com o homem, em Cristo, seja lembrada, cultivada e ensinada;

• tornar o lar o lugar de ensino dos princípios bíblicos (Cf. Dt 6.9;11.18-21);

• constituir um povo que seja propriedade de Deus;

• garantir o futuro das crianças, sua felicidade e salvação (Cf. Mt 18)”

Bispo Paulo Lockmann Toda a equipe deverá estar bem orientada so-

bre a forma como trabalhamos com crianças, os objetivos do trabalho, as expectativas a res-peito do desempenho da função que irão de-sempenhar, os Direitos das Crianças e a espe-

cificidades do trabalho e do trato com crianças. Convidar pessoas para colaborarem na equipe pode ser um excelente momento para desco-bertas de novas vocações ministeriais, tornan-do a EBF um espaço de descoberta e capta-ção de novos elementos para as equipes dos Ministérios Locais de Trabalho com Crianças. Dada a necessidade de garantir segurança, bem-estar, eficiência no atendimento às igrejas e não permitir que sejam tratadas de maneira inadequada, é necessário que a equipe seja devidamente instruída, para evitar surpresas negativas. Seguindo a orientação bíblica de sermos puros e prudentes, devemos cumprir a nossa responsabilidade junto a nossas crian-ças, atuando no sentido de evitar problemas e antecipar soluções.

Deixar claro para a equipe as atitudes espera-das de cada líder. Como por exemplo:

• Ser exemplo;

• Ser carinhoso (a) com as crianças;

• Cumprir horários e escalas;

• Cuidar das crianças e não perdê-las de vista;

• Cuidar da ordem e ser referência de autoridade (não autoritarismo);

• Usar de autoridade amorosa;

• Ter equilíbrio e espiritualidade;

• Conhecer o assunto da EBF e estar preparado para dar respostas às crianças.

O Crachá

O crachá tem a função de:

a) identificar as crianças participantes e equi-pe de trabalho, permitindo que todas as pessoas envolvidas na EBF sejam conhecidas e chamadas pelo nome;

b) facilitar a reunião e identificação dos grupos ou equipes.

Poderão ser confeccionados por cores, dividindo as faixas etárias. Por exemplo:

• de 0 a 3 anos em laranja

• de 4 a 5 anos em azul;

• de 6 a 7 anos em vermelho;

• de 8 a 9 anos em amarelo;

• de 10 a 11 anos em verde.

Poderão ser feitos em EVA, cartolina, madeira, PVC ou outro material reciclado, como papelão. Lembre-se de usar sempre o logo da EBF.

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A Identificação da equipe

Modelo para o crachá.

Se for possível, a equipe deve trajar-se de forma diferenciada; isso será facilitador para que as crian-ças identifiquem os elementos da equipe, dentre os participantes. É importante cuidar para que os trajes de diferenciação expressem a unidade da equipe e evitar exageros que venham desviar a atenção das crianças, nos momentos de ministra-ção das oficinas, abertura e encerramento. Suges-tões:

1. Avental, que poderá ser feito em tecido ou TNT, contendo o logo da EBF e a identificação de quem usa;

2. Macacões para a equipe com cores diferentes e alegres, contendo o logo da EBF, fazendo com que, apesar da diferença nas cores, possam ser identificados como uma unidade;

3. Camisetas com o logo e tema da EBF;

4. Um boné com o logo da EBF;

5. Ou ainda uma cor de crachá diferente da dos grupos das crianças.

Decoração, ambientação e organização dos espaços

A abertura e o encerramento deverão acontecer num espaço amplo, onde haja acomodação para todas as crianças, lugar de destaque para o dirigen-te e a equipe de música. Parece-nos adequado o uso do salão do templo para essa finalidade. Nesse local, o ideal será colocar um painel em lugar de destaque e/ou um estandarte com o logo e versí-culo do tema da EBF.

Após a abertura, a programação se desenvolverá através de rodízio de atividades, onde as crianças

serão conduzidas por monitores através das ofi-cinas que estarão estabelecidas em espaços ade-quados a cada uma delas. Os espaços destinados às oficinas devem oferecer ambientes aconche-gantes, limpos, ventilados e conter elementos que lembrem o tema da EBF. O versículo do dia deve ficar em destaque, preferencialmente utilizando a imagem dos Aventureiros em Missão.

Para a oficina de história, deve-se escolher um lo-cal livre de barulhos externos, reservado e calmo.

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Lá, o instrutor dessa oficina e seus colaboradores deverão cuidar da arrumação de seu espaço, dis-pondo pela sala ou em suas paredes objetos ou gravuras que façam alusão ao assunto a ser traba-lhado a cada dia. Pode ter um quadro de resumo que vá recebendo informações a cada dia, para que as crianças possam se recordar do que aprenderam nos dias anteriores. Deve-se garantir acomodação para todas as crianças e que, de preferência, as ca-deiras sejam dispostas em semicírculo.

Para a oficina de música, fica adequado um es-paço, onde o som da música não vá atrapalhar as demais oficinas (em especial a de história) e onde os instrumentos possam ser ligados e funcionem bem. A ornamentação pode fazer alusão ao tema da EBF, as letras das músicas ou a atividade musi-cal em si. Instrumentos musicais ou figuras deles podem estar dispostos pela sala. Instrumentos de uma bandinha podem estar disponíveis, para se-rem usados pelas crianças em um momento espe-cífico da oficina (nunca durante a aprendizagem dos cânticos, pois pode atrapalhar).

Para a oficina de jogos, o mais adequado é que seja feita ao ar livre e à sombra. Um salão social ou quadra de esportes coberta seria o ideal. O am-biente deve estar enfeitado de forma alegre e com ilustrações alusivas ao tema da EBF associado a esportes. Os jogos devem ser escolhidos dentre os que possibilitam a inclusão, a colaboração e a parti-cipação. Os jogos competitivos e não cooperativos, apesar de serem barulhentos e criarem a sensação de alegria, deverão ser evitados, dada a frustração que eles sempre provocam naqueles que não são

vitoriosos e ao seu potencial de reforçar, na mente das crianças, as idéias de individualismo e compe-tição, que são valores opostos àqueles que lhes de-sejamos incutir (os do Reino de Deus).

Para a oficina de artes, o espaço mais adequado seria um lugar amplo e arejado com mesas e cadei-ras suficientes, para que cada criança possa traba-lhar com conforto e segurança. O ambiente deverá estar decorado com imagens alusivas ao tema da EBF ou do dia a ser trabalhado, evitando os “mode-linhos” feitos por adultos. O material deverá estar organizado e separado – pronto para ser distribu-ído às crianças. Beleza e organização devem ser a primeira imagem desse local. A equipe da oficina de artes deve estar disposta a reorganizar o am-biente, ao término da atividade com cada um dos grupos, para que o grupo seguinte seja recebido num ambiente agradável e organizado.

As crianças de 0 a 3 anos estarão numa sala es-pecífica, preparada para elas e não participarão do rodízio de atividades como os demais grupos. A equipe que desenvolverá o programa com esse grupo será a mesma durante todo o período da EBF, evitando-se ao máximo que sejam feitas tro-cas de equipe ou rodízios. Estarão juntas das de-mais crianças, somente nos momentos de abertura e encerramento da programação. Se os responsá-veis por esse grupo preferirem, podem também lanchar em horário diferenciado. Essa sala poderá estar arrumada com almofadas, para que elas fi-quem bem à vontade. Os brinquedos devem estar limpos e serem apropriados à idade. Ter um apare-lho de som para trabalhar com as músicas da EBF.

Quadro de presença

Criar um grande cartaz com motivos ligados ao tema da EBF e colocar nele o nome das crianças com espaços para a anotação da presença de cada dia da EBF. Colocá-lo em parede próxima à mesa da secretaria. Ao receber as crianças, o secretário deverá dar a cada uma delas uma etiqueta a cada dia, para que ela mesma vá colar na linha do seu nome, no espaço referente àquele dia. Uma cor de etiqueta para cada dia daria um resultado bonito a

esse quadro. É interessante ter um monitor junto ao quadro, ajudando as crianças nessa tarefa, pois pode ser que nem todos estejam plenamente alfa-betizados.

Esse quadro de presença poderá ser levado ao lo-cal de encerramento diariamente, para motivar um momento de oração por aquelas crianças que não estiveram presentes naquele dia.

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Regras de convivência

As regras básicas de funcionamento da EBF po-derão ser apresentadas no primeiro dia às crianças. É importante garantir que toda a equipe de traba-lho esteja ciente das regras, para que haja uma sin-tonia de atitudes e exigências. Oriente também a equipe que, regras combinadas, valem tanto para adultos quanto para crianças, ou seja, se às crian-ças não for permitido conversas paralelas, isso também não será permitido aos adultos. Além das regras básicas, podem ser agregadas outras regras que surjam de combinados feitos com as crianças, ainda no primeiro dia. Escreva todas em um cartaz que possa ser colocado em um lugar de fácil visu-alização.

Sugestões de Regras de convivência

• Ser pontual;

• Respeitar os amigos e amigas;

• Usar palavras carinhosas;

• Manter os espaços limpos;

• Não se retirar da EBF sem autorização;

• Participar de todas as atividades;

• Seguir as instruções dos dirigentes.

Culto de encerramento

Trata-se de uma oportunidade para que, reuni-dos com a igreja, possamos celebrar e testemunhar sobre os dias vividos junto das crianças. É um mo-mento de culminância de compromisso, quando as crianças poderão confirmar os votos assumidos nos dias da EBF e estender esse convite a toda a comunidade de fé. Será um culto dirigido pelo Mi-nistério de Trabalho com Crianças, contando com a participação das crianças (através de testemunhos, cânticos, leituras bíblicas, etc.).

Deve-se tomar cuidado para que o culto não seja transformado em relatório da EBF. As crianças não precisam cantar todas as músicas que foram

aprendidas e nem ouvir novamente todas as his-tórias. Será um momento de culto em que adultos, jovens, juvenis e crianças estarão juntos adorando, louvando, ouvindo a voz de Deus e dedicando suas vidas a Deus. O dirigente deverá controlar bem o tempo de cada momento, para não extrapolar o horário, pois, ao permitir que o culto com muitas crianças presentes se alongue demais, estará pos-sibilitando o cansaço das crianças, que poderão ficar muito agitadas e difíceis de controlar. Da mes-ma forma, o pregador escolhido deverá ser aquele capaz de falar a crianças e adultos de forma clara, dinâmica e objetiva, respeitando o tempo de aten-ção das crianças presentes.

Inscrição

A inscrição das crianças deverá ser preenchida e assinada pelos pais ou responsáveis. Nela, devem constar dados que facilitem a organização (como

idade), o contato com seus responsáveis (endere-ço, telefone, nomes dos pais ou responsáveis) e o seu bem-estar (informações quanto a sua saúde).

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IGREJA METODISTA - MINISTÉRIO DE TRABALHO COM CRIANÇASESCOLA BÍBLICA DE FÉRIAS 2016 – A alegria de produzir frutos.

FICHA INDIVIDUAL DE INSCRIÇÃO

NOME:________________________________________________________ NASCIMENTO: ____/____ /_____

ENDEREÇO: _______________________________________________________________________________

E-mail____________________________________________________________________________________

BAIRRO:_____________________________________________________CEP:__________________________

CIDADE:____________________________________ TELEFONE RESIDENCIAL: _________________________

TELEFONES para emergência: ________________________________________________________________

IGREJA que frequenta: ______________________________________________________________________

Nome do pai: _____________________________________________________RG _____________________

Nome da mãe_____________________________________________________RG _____________________

Por favor, preencha corretamente as informações solicitadas abaixo:

1. Em caso de acidente, os responsáveis pela EBF estão autorizados a levá-lo para atendimento médico?

( ) Sim ( ) Não

2. Tem alguma restrição alimentar por motivo de saúde? Qual? ____________________________________

3. A criança possui algum problema de saúde?__________________________________________________

4. Toma algum medicamento regularmente? ( ) Sim ( ) Não. Qual? _______________________________

5. É alérgico(a) a alguma coisa ou medicamento? ( ) Sim ( ) Não. Qual? ____________________________

6. Quais remédios costuma tomar para: resfriado _______________________________________________

dor de cabeça ____________________________________________________________________________

dor de garganta __________________________________________________________________________

febre ___________________________________________________________________________________

outros __________________________________________________________________________________

Autorizo meu filho(a) ___________________________________________________ a participar da EBF na Igreja Metodista, na Rua: _________________________________nº _____, nos dias______________________ das _______ às _____ h e assumo total responsabilidade sobre as informações prestadas.

Durante os dias da EBF, ele(a) irá embora:

( ) acompanhada pelo(s) responsável(is) _____________________________________

( ) desacompanhada de responsável.

______________________________ ________________________________

Assinatura do responsável N° do documento de identidade

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Carta de confirmação de inscrição

É interessante enviar uma carta endereçada à criança, confirmando a sua inscrição e fornecendo à família informações que lhes ofereçam seguran-ça de estar mandando seus filhos, bem como es-

clarecimentos necessários ao trabalho com elas. Deverá ser entregue no momento do recebimento da inscrição.

IGREJA METODISTA - MINISTÉRIO DE TRABALHO COM CRIANÇASESCOLA BÍBLICA DE FÉRIAS 2016 – A alegria de produzir frutos.

Querido(a) _______________________________________________

Que a graça e a paz de Deus esteja no seu coração!

Recebemos sua ficha de inscrição para a Escola Bíblica de Férias “A alegria de produzir frutos” na Igreja _____________________________, nos dias ___________________ de julho de 2016. Muito obrigada!

Nosso endereço é ____________________________________________________________________________ e-mail________________________________________ e o telefone para contato: _____________________.

Estaremos esperando por você todas as tardes a partir das _____h. Seu(sua) responsável deverá buscá-lo(a) todas as tardes às _______h. Você só será entregue nas mãos do seu(sua) responsável ou de outra pessoa que ele(a) tenha autorizado, colocando o seu nome na ficha de inscrição.

Não será necessário trazer lanche, pois estaremos servindo o lanche para todos.

Teremos um serviço de primeiros socorros, com material suficiente para curativos simples. No caso de ser neces-sário medicar alguma criança, estaremos entrando em contato com o seu responsável, pelos telefones forneci-dos na ficha de inscrição e, em caso de emergência, levando para atendimento médico de urgência. Caso esteja tomando alguma medicação que deverá ser administrada no período da EBF, deverá trazê-la junto com a receita médica e todas as instruções de administração, bem como autorização dos seus pais para que a administremos.

Venha com roupas confortáveis e prefira as que não são novas, pois vamos brincar e lidar com tintas e colas. Não traga celulares, pois eles terão que permanecer desligados, durante a EBF. Não se preocupe também em trazer máquinas fotográficas e outros objetos de valor, pois não poderemos nos responsabilizar por esses objetos. Te-remos alguém de nossa equipe, fotografando o evento e poderemos disponibilizar essas fotos posteriormente a todos que se interessarem.

Não se esqueça de trazer muita alegria e uma boa dose de disposição.

Um beijo carinhoso,

_________________________________________________

Coordenador(a) do Ministério de Trabalho com Crianças

Carta à família

Terminada a Escola Bíblia de Férias, seria muito interessante mandar aos pais uma cartinha com o relatório do que foi trabalhado e um convite para as demais ações com as crianças, desenvolvidas pela Igreja, como por exemplo: a Escola Dominical,

os cultos com as crianças e outros projetos. Essa carta pode ser mandada no último dia da EBF jun-to com o convite para o culto ou mesmo no dia do Culto (distribuída para toda a igreja).

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Avaliações

Terminada a EBF, promova um processo de ava-liação, permitindo que, todos os que participaram da equipe, possam expressar a sua opinião sobre o trabalho realizado. Ouça também as crianças. Toda a atividade desenvolvida no Ministério de Crianças, mesmo as aulas ministradas na Escola Dominical, domingo a domingo, deve ser avaliada. A avaliação possibilita a melhoria na caminhada. Uma equipe que se reúne regularmente para planejar e avaliar a caminhada lucra em eficiência e garante resulta-dos finais mais positivos.

A avaliação é um importante recurso para a me-lhora de nosso trabalho. Sem um reexame cuida-doso, podemos nos repetir e somar erros, tendo como resultado a ineficiência. Ainda que nos ne-guemos a encarar uma avaliação, estamos sendo avaliados a todo momento – pela liderança de nos-sa igreja, pelas crianças, pelas suas famílias, pelos elementos da equipe e por todos que observam nosso trabalho. Não existem maneiras de escapar de uma avaliação, mas podemos usá-la, de forma positiva, a favor do nosso ministério. É necessário

IGREJA METODISTA - MINISTÉRIO DE TRABALHO COM CRIANÇASESCOLA BÍBLICA DE FÉRIAS 2016 – A alegria de produzir frutos.

Queridos pais, mães e responsáveis pelas crianças participantes da EBF 2016,

Que a graça e a paz de Deus estejam abundantes no seu coração!

Louvamos a Deus por suas vidas e pelas vidas de suas crianças com as quais pudemos conviver nesses poucos dias. Somos gratos vocês, por terem permitido que elas participassem conosco da Escola Bíblica de Férias 2015. Foi uma grande alegria desfrutar do amor de Deus juntos, com muita alegria e união.

Nestes dias, trabalhando o tema “A alegria de produzir frutos.”, estivemos conversando sobre frutos que são produzidos por discípulos/as do Reino de Deus; movidos pelo Espírito Santo de Deus; resultado da missão que Jesus nos chamou a realizar; plantados, regados e colhidos no meio da comunidade de fé que é o corpo de Cris-to, e nos diversos espaços, onde essa Igreja desenvolve a sua caminhada missionária.

Que Deus os abençoe grandemente, pais e mães, dando-lhes toda a sabedoria e amor necessários para que continuem sua caminhada na educação de seus filhos e filhas, aplicando o que está escrito na palavra de Deus em Provérbios 22.6: “Ensina a criança no caminho em que deve andar, e ainda quando for velho não se desviará dele”.

Nossa Igreja promove outras atividades educativas para as crianças em que seus filhos serão muito bem-vindos. Nossos horários de cultos e programação:

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Equipe de Trabalho Escola Bíblica de Férias

IGREJA METODISTA

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Recolhidas as avaliações, antes de fazer a leitu-ra de cada uma delas, o coordenador deve fazer a sua avaliação, listando todas as coisas que efe-tivamente deram certo e devem ser continuadas, e todas aquelas coisas que fugiram ao controle ou que não funcionaram. Para cada uma dessas coisas que não deram certo, tentar localizar os motivos desses erros e que atitudes podem ser tomadas para evitá-los de uma próxima vez. Feito isso, deverá ler as avaliações e somar os seus re-sultados, calculando os percentuais e, se possível, traçando um gráfico estatístico desses resultados.

Após a realização da EBF, é importante que o grupo volte a se reunir para conversar sobre os pontos positivos e negativos da atividade rea-lizada. Nesse momento, o coordenador deverá mostrar à equipe, o resultado das avaliações fei-

tas pela equipe e pelas crianças, para que juntos tracem estratégias, para melhorar o trabalho, visto que o trabalho foi realizado pela equipe, portanto a avaliação que foi feita, refere-se ao trabalho de todos. Nessa reunião devem ser feitas anotações que possam servir como referência, para a elabo-ração da próxima EBF. O coordenador deverá levar a equipe a enxergar que, mesmo que tenham que encarar as falhas e limitações do trabalho da equi-pe, certamente houve crescimento e muitos pon-tos positivos a serem destacados e que tudo seja feito com alegria e ações de graças. Essa reunião de avaliação deve ser também um momento de agra-decimento a Deus pelas bênçãos, que certamente foram derramadas na EBF, e, pelos resultados que podem se estender, para além daqueles dias passa-dos, junto às crianças na EBF.

orientar as equipes de trabalho que preencham avaliações sobre o trabalho realizado, mas que sejam criteriosos e honestos (que podem fazer di-ferença) e evitem elogios feitos como atitude de carinho, mas que não representam a realidade, o que pode mascarar uma situação e comprometer a mudança talvez necessária.

Participar de momentos de avaliação é um pro-cesso de aprendizagem tanto para os que fazem as avaliações quanto para os que são avaliados. É importante que, aqueles que participam das ava-liações, aprendam a lidar com ela, para não utiliza-rem esses momentos para ferir e magoar ou para elogiar falsamente (por pena ou falta de coragem de expor o verdadeiro pensamento), ações essas, possibilitadas pelo anonimato, nos processos de avaliação. De igual forma, é essencial que, aque-le que se propõe a ser avaliado, considere que, muitas situações emocionais, estarão permeando esse processo e ele terá que reinterpretar algumas falas, a partir da consciência dos fatos que ocorre-

ram e ser maduro o suficiente, para não tomar as criticas como pessoais, mas utilizá-las na melhoria da caminhada, buscando melhorar suas estratégias de trabalho a partir de avaliações sinceras e fide-dignas.

As crianças podem registrar a sua opinião duran-te a EBF, através de sinais, visto que pode ser que nem todas dominem ainda a língua escrita. Pode ser confeccionado um painel para cada dia da EBF, que poderá ser colocado, próximo à saída das crian-ças, no momento da despedida. Nesse momento, podem ser colocadas à disposição das crianças, gravuras positivas ou negativas (como rostos sor-rindo ou tristes) que elas vão escolher para colar no painel e algumas canetas coloridas para os que pre-firam escrever. Um monitor poderá estar próximo ao painel, ajudando as crianças. As que já escrevem podem ser motivadas a deixar recados à equipe de organização ou o monitor pode escrever frases ou palavras que os pequenos, que ainda não escre-vem, lhes peçam para escrever.

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Estamos disponibilizando um formulário de ava-liação do material fornecido para a elaboração dessa EBF 2016. Pedimos que seja respondido em equipe. Esta avaliação servirá para orientar a equi-pe organizadora deste caderno na elaboração dos próximos, portanto, solicitamos que sua equipe encaminhe o resultado dessa avaliação à Coor-

denação do Departamento Nacional de Trabalho com Crianças. É só enviar por e-mail para [email protected] ou pelo correio para Sede nacional da Igreja Metodista. Endereço: Av. Pias-sanguaba, 3031 - Planalto Paulista, São Paulo - SP CEP: 04060-004.

IGREJA METODISTA - DEPARTAMENTO NACIONAL DE TRABALHO COM CRIANÇASAVALIAÇÃO DO CADERNO DA ESCOLA BÍBLICA DE FÉRIAS 2016

“A alegria de produzir frutos”

AVALIAÇÃO

(Coletiva – para ser preenchida, em reunião, pelo Coordenador e Equipe da EBF na reunião de Avaliação final)

1. IDENTIFICAÇÃO

Igreja: __________________________________________________ Região: ___________________________

Nome do/a pastor/a: _________________________________________________________________________

Nome do/a coordenador/a: ____________________________________________________________________

Endereço completo para contato: _______________________________________________________________

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2. A EBF

Quantos dias durou a EBF da sua Igreja: __________________________________________________________

Quantas crianças participaram: _________________________________________________________________

Complete com a quantidade de crianças participantes por etária:

( ) 0-3 ( ) 4-5 ( ) 6-7 ( ) 8-9 ( ) 10-11

Foi organizada a classe de adultos acompanhantes? ________________________________________________

Quantos adultos participaram das oficinas? _______________________________________________________

IGREJA METODISTA – MINISTÉRIO DE TRABALHO COM CRIANÇAS

AVALIAÇÃO DA ESCOLA BÍBLICA DE FÉRIAS 2016

(Ficha individual para ser preenchida pelos componentes da Equipe de Trabalho da EBF no úl-timo dia da EBF – faça quantas cópias forem necessárias e distribua para os elementos da equipe de trabalho)

Muito Bom Bom Regular

Conteúdo trabalhado

Dinâmica do trabalho

Organização geral

EU APLAUDO EU CRITICO EU SUGIRO

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Quantos pessoas fizeram parte da equipe de trabalho: ______________________________________________

Como a equipe avalia a sua EBF? Destaque os pontos positivos e os pontos que precisam melhorar: ___________________________________________________________________________________________

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O que a equipe espera da próxima EBF? __________________________________________________________

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3. O CADERNO VIRTUAL DA EBF

O que você achou do tema da EBF?

( ) Muito Bom ( ) Bom ( ) Regular ( ) Não Gostei

Por quê? ___________________________________________________________________________________

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A EBF foi postada no site em tempo hábil para a organização da EBF?

( ) Sim ( ) Não Por quê? ________________________________________________________________

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De que forma o material chegou a suas mãos?

( ) Site da Igreja Metodista

( ) Arquivo encaminhado pela Coordenação Regional de Trabalho com Crianças e/ou Equipe Distrital de Trabalho com Crianças

As atividades propostas no caderno da EBF são:

( ) Muito Boas ( ) Boas ( ) Regulares ( ) Não Gostei

Por quê? ___________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________

Você utilizou o material proposto no caderno?

( ) Totalmente ( ) Parcialmentew Por quê? ________________________________________________

___________________________________________________________________________________________

O que você achou do subsídio bíblico sobre o tema da EBF (os textos iniciais)?

( ) Muito Bom ( ) Bom ( ) Regular ( ) Não Gostei

Por quê? ___________________________________________________________________________________

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O que você achou das ilustrações fornecidas?

( ) Muito Bom ( ) Bom ( ) Regular ( ) Não Gostei

A clareza das instruções:

( ) adequada – conseguimos entender as instruções com facilidade ( ) confusa – tivemos dificuldade para entender as instruções

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Certificado de Participação

No último dia da EBF, as crianças recebem o cer-tificado de participação. Se for possível, entregar também uma lembrancinha que sirva de referên-

cia com o compromisso assumido por elas no en-cerramento do último dia.

Caixa de Primeiro Socorros

A caixa de primeiros socorros deve ser manti-da sob a guarda da pessoa responsável pela en-fermaria, em lugar de fácil acesso, mas longe das crianças, e estar bem sinalizada. Não se incluem medicamentos. A caixa pode conter os seguintes materiais:

• Esparadrapo ou fitas adesivas; • Algodão hidrófilo;• Compressas de gaze estéril comum e do tipo

sem adesivo;• Ataduras de gaze;• Atadura de crepom;• Bandagem;• Compressas limpas;• Faixa elástica (para entorses no tornozelo) e fai-

xa triangular (para entorse no tornozelo ou lesões do braço, ou como torniquete);

• Sabão líquido;• Frasco de água oxigenada;• Frasco de soro fisiológico;• Frasco de álcool; • Cotonetes;• Luvas de procedimentos;• Tesoura;• Termômetro;• Alfinetes de fralda;• Bolsa para água quente;• Lanterna;• Sacos plásticos.

Modelo para o Certificado.

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Avisos, Faixas, Placas e Cartazes

Placa de localização dos diversos espaços. Ex: Enfermaria, Oficina de História, Oficina de Música, Oficina de Jogos, Oficina de Artes, Banheiro de Me-ninas, Banheiro de Meninos, Refeitório, Secretaria; Cartaz de horário e tempo de duração das ativida-

des, Cartazes com versículos bíblicos e frases que promovam um ambiente de amizade; faixa com informações; cartaz ou estandarte com o tema.

Colocar os cartazes em locais de fácil visualização das crianças, com imagens e informações.

Modelos para as faixas.

Modelos 1 para o cartaz.

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Instruções acerca das diversas funções e momentos da EBF

Abertura

1º Dia

• Receber as crianças com alegria e entusiasmo;

• Dizer que elas são bem-vindas;

• Explicar:

- Objetivos da EBF;

- A dinâmica do trabalho (divisão em grupos, desenvolvimento das atividades, rotina do dia);

- Falar da importância de estar atento ao seu grupo e não se dispersar;

- Regras de boa convivência (o que se espera de cada criança, o que é possível ser feito e o que deve ser evitado);

- Desenvolver a proposta de dinâmica feita para o momento da abertura. Ler o texto do dia (ou contar - o que é melhor), explicar o texto;

- Orar com as crianças.

2º e demais dias

• Receber as crianças com alegria e amabilidade;

• Dizer que é muito bom tê-las novamente co-nosco;

• Se a quantidade de crianças aumentou, comen-tar, mostrando que isso nos faz felizes. Dizer que Deus se agrada de ter as crianças em sua casa.

• Cantar a música da EBF;

• Falar com as crianças o versículo tema da EBF;

Modelos 2 para o cartaz.

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• Cantar as músicas aprendidas no dia anterior;

• Falar com as crianças o versículo tema do dia anterior;

• Desenvolver a proposta de dinâmica feita para o momento da abertura. Ler o texto do dia (ou con-tar a história do texto), comentar e explicar;

• Orar com as crianças;

• Dividi-las em grupos.

Encerramento

• Fazer perguntas sobre a história aprendida no dia;

• Cantar os cânticos aprendidos no dia;

• Repetir o versículo que foi decorado;

• Falar sobre os pontos positivos da participação das crianças nesse dia. Não critique as crianças, não cite coisas negativas que tenham ocorrido (se ocorreram, é bom que as tenha resolvido na hora que aconteceram, em particular, com a criança en-volvida, para não expô-la perante seus colegas), não cite nomes de crianças, perante as demais, para chamar atenção.

• Neste momento fale do prazer de ter passado esse dia com elas, e convide-as para o dia seguinte.

• Orar com as crianças.

Será muito importante que a mesma pessoa res-ponsável pela abertura seja também responsável pelo encerramento. A Abertura é o momento des-tinado à recepção das crianças ao dia de trabalho. O responsável por esse momento deve ser alguém capaz de envolver, despertar e prender o interes-se das crianças. Deverá estudar todo o material da EBF, pois nesses momentos de abertura, estará criando a expectativa pelo trabalho do dia, revisan-do o conhecimento dos dias anteriores e, no en-cerramento, estará concluindo a idéia desse dia e, construindo uma ligação com os demais assuntos dos outros dias, para isso, precisa estar plenamente inteirado de todas as atividades do dia e dos obje-tivos gerais e específicos dessa EBF. Para as abertu-ras de cada dia, apresentamos um material especí-fico que será trabalhado nesse momento, em que todas as crianças estarão reunidas, antes de serem distribuídas em seus grupos. Nesse momento, é importante que seja observado o tempo criteriosa-mente para que não se extrapole o horário, preju-dicando as demais oficinas que ainda estão por vir.

O encerramento é o momento da culminância do trabalho de um dia. A criança, depois de haver passado por diversas atividades, vai ser levada a perceber o elo entre elas e o quanto cada uma de-las colaborou para a construção do conhecimento que apresentam nesse momento final.

Oficina de História

• Ensinar as crianças a decorar o versículo tema da EBF;

• Ensinar as crianças adecorar o versículo do dia;

• Contar a história;

• Conversar sobre a história;

• Dramatizar ou pedir que recontem a história;

• Despedirdas crianças com alegria, dizendo como foi agradável tê-las com vocês.

O instrutor dessa oficina deverá estudar todo o material e buscar aprender e envolver-se com cada uma das histórias a ser contada, buscando referên-cias em sua própria história de vida, a fim de cons-truir uma referência emocional com a história a ser

contada. Ao preparar a história, fazer uma análise cuidadosa dela, determinando cada um de seus elementos, treinar (contanto a alguém, escrevendo ou diante do espelho), sendo uma história bíblica, ler na Bíblia e, se possível, em diversas traduções e os textos correlatos e ler o contexto do texto em que se situa a história ou o propósito dela ter sido contada naquela época, para a construção de um conhecimento mais apurado do texto a ser traba-lhado, fazendo, se possível, pesquisas de época e estudando os termos desconhecidos.

Ao estruturar a oficina de história, tendo como referência o material fornecido para aquele dia de trabalho, é preciso ter bem claro o objetivo que se pretende alcançar com aquela história; considerar

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Oficina de Música

os diferentes níveis de desenvolvimento das crian-ças que estarão vindo participar da oficina, dividi-das em grupo segundo as suas faixas etárias, então ao preparar a história devem ser feitas as devidas adequações de linguagem e dinâmicas.

Durante a oficina, é importante que a criança seja motivada a participar da história. Para isso, o ins-trutor dessa oficina pode lançar mão de diferentes recursos de contação que possibilitam essa intera-ção como, por exemplo, a Leitura narrativa – (leitu-ra dialogada ou responsiva do texto); Narração em coro (leitura com gestos, frases repetidas, e movi-mento); Narração na perspectiva do personagem (narrada pelo personagem principal ou por um se-cundário, na primeira pessoa); Paráfrase e narração na linguagem de hoje (adaptando a história, sua linguagem, criando diálogos e contextualizando--a); Narração com recursos (usar gravura, flaneló-grafo, álbum seriado, teatro de bonecos, fitas de vídeo, etc.).

Ao selecionar o material visual e a estratégia a se-rem usados na apresentação da história, considere o que melhor se adequa ao estilo da história, e, se utilizar gravuras, considere o tamanho da turma e a distância entre as crianças, para definir o tama-nho, e utilize cores fortes, observando se essas têm nitidez.

Ao introduzir a história, o instrutor dessa oficina poderá lançar mão de diferentes recursos como uma música, uma historieta, um jogo ou uma per-gunta - desde que tenham relação com a história que será contada –como formas de despertar o

interesse. Durante a contação da história, deve for-necer informações históricas e dizer o motivo pelo qual aquela história foi contada pela primeira vez - caso sejam essenciais ao entendimento do objetivo da história; dar detalhes da vida dos personagens que possam auxiliar no entendimento da história e que sejam necessários; utilizar linguagem de fá-cil entendimento e adequada à idade das crianças atendidas; explicar termos, expressões ou palavras novas ao vocabulário das crianças, caso seja neces-sário usá-las; usar um tom de voz alto, suave e claro, mudando a entonação de acordo com os diferen-tes momentos da história; dar ao rosto expressão coerente com os diferentes momentos da história; permitir ao corpo movimentos em sintonia com os diferentes momentos da história, evitando que es-teja estático ao longo de todo o desenvolvimento da história ou em movimentos dissonantes; deixar que a criança tire suas próprias conclusões, consi-derando que ela é capaz e que o nosso trabalho foi bem feito - não apontar a moral da história; fazer uso de artifícios como Pausa (para provocar expec-tativa e ansiedade); Gesticulação (para dar expres-são à história) e Sons onomatopaicos (imitação do som dos animais e outros diversos).

Numa EBF aberta à comunidade do entorno da Igreja, fica difícil conhecer todas as crianças, mas é importante que o instrutor dessa oficina tenha acesso às fichas de inscrição e possa observar in-formações que lhe possam indicar o perfil da clien-tela. Toda informação sobre o público a que se atende, facilitará na preparação e na apresentação da história.

• Ler a letra do cântico para as crianças;

• Explicar a letra do cântico que será cantado, dando informações necessárias;

• Ler com as crianças a letra;

• Se não sabem ler, devem repetir as frases;

• Cantar sozinho na primeira vez, ao apresentar o cântico, para que as crianças ouçam todo o cântico com perfeição;

• Use gestos para acompanhar os cânticos, pois eles ajudam a fixar;

• Não permita palmas durante o ensino, pois o barulho das palmas pode atrapalhar a aprendiza-gem da melodia;

• Ensinar o cântico por partes e só passar adiante quando todos estiverem cantando;

• Cantar todo o cântico ao final;

• Evite competições do tipo: “meninos contra as meninas”;

• Evite levá-los a cantar gritando (quando todos estiverem juntos no encerramento, vai sair bem alto);

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• Guarde um momento para a revisão dos cânti-cos dos dias anteriores;

• Ao final da oficina, cantar todos os cânticos aprendidos no dia;

• Despeça as crianças com alegria, diga como foi muito agradável tê-las com vocês.

Estamos sugerindo músicas selecionadas de acordo com o temae que poderão ser baixadas do site da Igreja Metodista, gravadas em CD e apren-didas pelas equipes de música. A quantidade de músicas para cada dia da EBF deverá ser decidida pelo coordenador dentre as sugeridas. É importan-te que as crianças aprendam as músicas; por isso, deve-se evitar o excesso. Estamos sugerindo uma quantidade maior de músicas que a necessária, para cada dia, a fim de que, cada equipe local, pos-sa ter a liberdade de fazer a sua própria seleção.

O instrutor dessa oficina deverá, ao selecionar os cânticos a serem apresentados para cada grupo de crianças, considerar a faixa etária a que se desti-nam, considerando o tamanho da letra e o grau de dificuldade da melodia. Caso desejem acrescentar outros cânticos aos que foram indicados ou subs-tituir, deve analisar as músicas escolhidas, conside-rando o conteúdo de suas letras tanto no que se refere à adequação dela ao objetivo da EBF quanto à adequação de sua mensagem à teologia meto-dista.

A voz infantil é suave e aguda, o(a) dirigente deve ser uma pessoa com voz mais aguda, de pre-ferência a voz feminina, ou voz masculina que can-te no falsete. Cantar muito grave pode prejudicar o amadurecimento da voz infantil para o canto. O instrutor precisa ser afinado, mas caso sua equipe não conte com um alguém que possa cantar para as crianças, o instrutor pode fazer uso de um apare-lho de CD para lhes ensinar os cânticos.

Devemos evitar aquela célebre frase tão usada indevidamente com nossas crianças “Cantem mais alto!”, pois quando as crianças ouvem este apelo a tendência é gritar ao invés de cantar. E se observa-mos as veias dos seus pescocinhos, parecem que vão se romper. Queremos ver nossas crianças can-tando com alegria, e jamais levá-las a um tipo de esforço vocal que venha a lhes trazer prejuízos no seu desenvolvimento vocal. Com o tempo, a práti-

ca, e um bom modelo, elas aprenderão a soltar a voz e a colocá-la adequadamente.

O instrutor da oficina deverá aprender bem as canções e preparar as letras com antecedência, fazendo cópias, ampliando e ilustrando ou orga-nizando slides no datashow. A utilização de ilus-trações para facilitar a fixação das músicas é um ótimo recurso, seja com imagens em datashow, em transparência para retroprojetor ou em folhas de papel pardo com os cânticos ampliados. Entre-tanto, a letra escrita é apenas um suporte. Crianças aprendem cantigas de roda e outras músicas sem nunca terem tido a oportunidade de lerem suas le-tras. Na EBF, atenderemos crianças que não domi-nam ainda a língua escrita, e isso certamente não é um impedimento para que aprendam os cânticos. Na medida do possível, seria bom levar as crianças a cantarem sem ficarem dependentes da letra es-crita. Se a melodia e a mensagem forem interiori-zadas pela criança, elas transmitirão tudo isto com muita facilidade.

Para enriquecimento, leia algumas das regras para o canto deixadas por João Wesley aos Meto-distas:

1. Aprenda a música;

2. Cante os hinos como estão escritos;

3. Cante o hino inteiro. Se isso é uma cruz, tome--a e achará uma bênção;

4. Cante vigorosamente e com animação;

5. Cante com humildade, não grite;

6. Cante no compasso certo. Não corra e nem fi-que para trás quando cantar;

7. Acima de tudo, cante espiritualmente. Procu-re agradecer mais a Deus do que a si próprio ou a qualquer outra criatura. Para isso, preste atenção cuidadosa no sentido do que está cantando e te-nha certeza de que o seu coração não esteja sendo levado pela “beleza” do tom que está fazendo, mas que o seu canto seja uma oferta a Deus.

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• Explique detalhadamente o que quer que fa-çam, sem mostrar um modelo pronto e feito por adulto;

• Auxilie as crianças, pois cada uma tem um ritmo de desenvolvimento;

• Não elogie pelo resultado, mas pelo esforço;

• Não compare os trabalhos;

• Não critique os trabalhos;

• Não faça pela criança, incentive;

• Seja amável e paciente com as limitações. Pen-se: “Nós também temos as nossas”;

• Despeça as crianças com alegria, diga como foi agradável tê-las com vocês.

“Que variedades, Senhor, nas Tuas obras!” (Sl 104.24). Nascemos dotados de potencial criativo que apresenta formas variadas de expressão. A arte faz parte da vida; fazemos arte e, muitas vezes, não percebemos. Arte é transformação, criação, construção. Para trabalhar com arte, é preciso per-cepção, estar aberto ao contato com o novo, dispo-sição em envolver-se física e emocionalmente com o objeto que se constrói, e fazê-lo através do maior número possível de sentidos – e especialmente do sentido do tato.

As crianças, por si mesmas, já carregam dentro delas a curiosidade, a vontade de tocar, sentir e de cheirar o que está ao seu redor. “Espantei-me no dia em que, sentada numa rodinha, para contar histórias com meus alunos de três anos, um deles lambeu o chão. Meu espanto não foi com a lambi-da da criança, mas com a minha falta de curiosida-de, para saber que sabor teria aquele piso.” (Rogeria S. V. Frigo). Trabalhar com arte é lançar mão desse

interesse da criança pelas novas formas de tocar o mundo ao seu redor e de ter contato com ele.

Explorar suas habilidades significa valorizá-las, fazendo com que elas se sintam úteis, produtivas e colaboradoras na família, escola, comunidade e na própria sociedade. Cabe à pessoa que trabalha com elas estimulá-las, através da arte, a desenvol-ver os seus sentidos. É necessário conhecer as téc-nicas de pintura, de modelagem, de desenho, de colagem, de reciclagem, de dança, de como contar histórias, de música, enfim, tudo o que a arte pode proporcionar, pois isso facilitará trabalhar com esta forma de expressão.

A arte é um excelente recurso que viabiliza pro-postas diferenciadas para o trabalho com as crian-ças. Ela facilita a expressão criativa em todos os sentidos, e aproxima os indivíduos em suas rela-ções.

A expressão artística pode auxiliar na elaboração do conhecimento adquirido; pode facilitar o auto--conhecimento e o conhecimento do outro; pode possibilitar o relacionamento e a comunicação. Portanto, pode ser um excelente canal de apropria-ção dos valores do Reino de Deus e de valorização dos conceitos de reutilização, reciclagem e mordo-mia dos recursos naturais.

Na oficina de artes, o instrutor deve apresentar a proposta de trabalho, sem mostrar o modelo completamente acabado - feito pelo adulto. Esta-remos auxiliando as crianças na construção, sem entretanto, limitar suas possibilidades de criação, ou seja, permitiremos o seu toque pessoal sem apresentar um referencial “perfeito” que ela dificil-mente conseguirá fazer igual.

Oficina de Artes Plásticas

Oficina de Jogos cooperativos

• Intercale brincadeiras calmas e agitadas, termi-nando sempre com uma atividade calma;

• Controle o tempo no relógio;

• Não corte uma atividade que esteja agradando para mudar por outra;

• Não insista numa atividade que esteja sendo desagradável, sinta o grupo e proponha outra ati-vidade;

• Explique com clareza as regras da brincadeira;

• Seja justo (faça cumprir as regras, não se deixan-

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do levar por intervenções do grupo);

• Depois de começada a brincadeira, não mude as regras do jogo;

• Seja imparcial ao tomar decisões;

• Evite brincadeiras que envolvam exclusão ou competição;

• Mantenha o grupo unido na mesma brincadei-ra, não permitindo que se dispersem;

• Escolha brincadeiras de acordo com a capacida-de de cada idade;

• Despeça as crianças com alegria, diga como foi agradável tê-las com vocês.

O jogo, a brincadeira, a recreação são veículos de prazer para a criança; por isso o aproveitamento deste método, na educação cristã é muito interes-sante. Cristo se utiliza das parábolas, não por ser a única coisa que sabia fazer, mas por ser um método de interesse do povo judeu e, portanto, eficiente. O importante é ganhar a criança, pegar seu ponto de interesse. Fazer com que as horas passadas na “casa do Senhor” tenham gosto de satisfação, sejam-lhe lembranças de momentos prazerosos. E nada mais prazeroso para a criança que a brincadeira. A casa do Senhor é lugar de alegria, de crianças sorrindo, se expressando, brincando e aprendendo sobre o Deus que é amigo, é bom, ama as crianças e gosta de vê-las sorrindo.

Brincar é muito bom! Disso ninguém duvida. Proporcionar momentos educativos ao brincar com as crianças, entretanto, requer planejamento da ação. Se queremos tirar proveito da situação e apresentar Cristo, precisamos planejar estas brin-cadeiras. Toda brincadeira tem de estar em acordo com o assunto a ser trabalho. O jogo pode ser um recurso útil se adequado ao contexto e trabalhado no momento certo. Podemos usar o jogo para re-forçar o assunto do dia. Jogo não é estratégia para preencher tempo vazio; ele precisa estar dentro do contexto.

O instrutor dessa oficina e sua equipe precisam pensar com antecedência como vão conduzir as

atividades, definir o material a ser usado, prepará--lo ou separá-lo. A respeito dos jogos, deve ob-servar que sejam programados por adequação às faixas etárias e que, quanto à intensidade, devam variar entre calmos e agitados, dos mais simples, aos mais complexos, terminando sempre com um jogo calmo, para preparar a criança para entrar na próxima sala, sem agitação.

Alguns cuidados devem ser tomados na oficina de jogos, que sejam: ter o objetivo a ser alcança-do bem definido: saber o que pretende conseguir com aquele jogo; saber quem são as crianças: faixa etária, interesse, capacidade de entender as regras do jogo; observar a quantidade de crianças: jogos para grupos pequenos podem não ser adequados para os grupos grandes; levar em conta o local dis-ponível para a atividade: existem jogos específicos para cada lugar - jogos de salão e jogos para ar livre; considerar o clima: se o jogo não é muito agitado para um dia quente ou lento para um dia frio; con-siderar o tempo disponível para a atividade, para não interromper uma atividade bem no meio dela, ao soar a sineta do fim da oficina. Isso pode ser frustrante para a criança; planejar sempre: o pla-nejamento reduz o erro, o desperdício de tempo, nos leva mais rápido e eficientemente a alcançar nossos objetivos; preparar todo o material com an-tecedência: o improviso pode comprometer todo um trabalho e produzir experiências negativas.

Temos optado por trabalhar com jogos coopera-tivos, e abandonado os competitivos, por entender que estes, que enfatizam a competição, reforçam os valores da sociedade capitalista e individualista e que não estão de acordo com os valores do Reino de Deus, que são partilha, cooperação, amar o pró-ximo como a si mesmo, fraternidade, cordialidade, etc. Entendemos que os jogos cooperativos vão, além de confirmar o ensino que temos ministrado a nossas crianças, desenvolver um senso de unida-de e envolvimento. Acreditamos que os jogos coo-perativos sejam excelentes instrumentos na cons-trução de uma cultura de paz e de não-violência.

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Estamos fazendo uma seqüência de sugestão de jogos. O coordenador da oficina poderá substituir ou acrescentar outros jogos, desde que considere a orientação de que não sejam competitivos. O tem-po total dessa oficina estará acontecendo simultâ-

nea a outras; portanto, é imprescindível a pontua-lidade. Jogos sugeridos para um dia da EBF podem ser novamente utilizados, em outros dias, se nota-do o interesse das crianças por aquela proposta.

Jogos competitivos Jogos cooperativos

São divertidos apenas para alguns. São divertidos para todos os participantes.

A maioria tem o sentimento de derrota. Todos têm um sentimento de vitória.

Alguns são excluídos por sua falta de habilidade. Alguns são excluídos por sua falta de habilida-de. Há mistura de grupos que brincam juntos, criando alto nível de aceitação mútua.

Aprende-se a ser desconfiado. Todos participam e ninguém é rejeitado ou excluído.

Os perdedores ficam de fora do jogo e, simples-mente, se tornam observadores.

Os jogadores aprendem a ter um senso de uni-dade e a compartilhar o sucesso.

Os participantes não se solidarizam, e ficam feli-zes, quando alguma coisa de ruim acontece aos outros.

Desenvolvem auto-confiança, porque todos são bem aceitos.

Pouca tolerância à derrota desenvolve em alguns participantes um sentimento de desistência face às dificuldades.

A habilidade de perseverar face às dificuldades é fortalecida.

Poucos se tornam bem sucedidos. É um caminho de co-evolução.

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Cria

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5Programação para Abertura, Encerramento e

Oficinas de crianças de 4 a 11 anos

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Tema do dia: Crianças discípulas

Conhecimento específico: Aprendendo sobre o discipulado.

Objetivos: Proporcionar às crianças, experiên-cias que promovam aprendizado sobre a impor-tância de ser um(a) discípulo(a); despertar nelas, o interesse de estar aprendendo mais sobre Deus e o que Ele espera de nós, como discípulos(as) seus(as).

Ambientação: Mesa coberta por uma toalha bonita e enfeitada com três bonecos aventureiros, (Zeca, Yan e Rebeca) ou outros bonecos que repre-sentarão os personagens da história que será con-tada. Ter, no centro da mesa, uma Bíblia aberta, e nas paredes, ou painéis, colar o tema da EBF e o do dia, e também os versículos tema com cartazes criativos.

1º DIA

A programação do primeiro dia de EBF foi organizada pela Equipe Regional de Trabalho com Crianças da 4ª Região Eclesiástica.

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Abertura Motivação: Hoje é o primeiro dia da EBF, portanto comece recebendo as crianças com muita alegria, mostrando-lhes a importância de cada uma, neste tempo em que estarão juntas. Em seguida, dê as orientações necessárias, de como procederá, apre-sentando-as à equipe de trabalho, em caso de precisarem de qualquer coisa.

Apresentar às crianças o tema da EBF, “A Alegria de Produzir Frutos”, em seguida, o tema do dia, “de discipulado”. Para essa apresentação, é necessário apontar para os cartazes da ‘ambientação’ que estarão expostos no dia. Motivar as crianças a repe-tirem o tema da EBF e do dia, incentivando-as a decorar, pois será perguntado em todos os dias da EBF.

Explicar às crianças, os símbolos utilizados para a EBF, que no centro está a Bíblia, pois ela precisa ser o principal meio do nosso aprendizado. Em seguida, apontar para os personagens da história, mostrando-lhes que para sermos como eles, “aventureiros da missão”, faz-se necessário sermos bons(boas) discípulos(as), que observam os ensi-namentos da Bíblia que nos são ensinados pelas pessoas que nos acompanham na fé: (os(as) dirigentes do Culto com crianças, os(as) professores(as) da Escola Dominical, os(as) instrutores(as) das oficinas da EBF e todos mais da família de fé que caminham conosco , ensinando-nos), para que assim possamos produzir bons frutos e que seja, com alegria, a nossa caminhada de serviço a Deus.

Leitura Bíblica: Mateus 5.14-16

“Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder a cidade edificada sobre um mon-te; nem se acende uma candeia para colocá-la debaixo do alqueire, mas no velador, e alumia a todos os que se encontram na casa. Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus”.

Pedir a alguém da equipe de trabalho que leia o texto expressivamente, com ênfase nas partes chaves do texto, como na introdução do mesmo, e na parte que ressalta a brilhar também “a vossa luz diante dos homens”. Após a leitura, faça uma pequena reflexão sobre o texto, dizendo que o discípulo que observa a vontade de Deus e que quer colher bons frutos com alegria, é aquele que faz a diferença e tem atitudes boas e agradáveis a Deus.

Dinâmica: Mostre diferentes tipos de luzes (lâmpadas de diversas cores em aba-jures que estejam ligados à energia, velas de diversos tamanhos, lamparinas etc), fa-zendo as crianças refletirem sobre a importância dessas, principalmente quando a noite chega. Apontando como é necessário que a luz se acenda e que possamos ver, ao redor, para fazermos nossas tarefas, e tenhamos conforto para transitar pelos am-bientes, sem corrermos riscos. Diga, então, que da mesma forma, é importante que brilhemos diante das pessoas com as quais convivemos, ou seja, fazendo coisas em acordo com a vontade de Deus que está expressa na Bíblia, a palavra de Deus.

Sensibilização: Contar a história, mostrando os aventureiros da missão (sugestão- o/a contador/a entrará com óculos, contendo olhos grandes desenhados e colados em cada uma das lentes).

Do dia: “Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste e de que foste inteirado, sabendo de quem o aprendeste.” 2 Timóteo 3.14

Geral: “Assim, pois, pelos seus frutos os conhecereis.” Mateus 7.20 Versículos tema

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OBSERVANDO E IMITANDO

Texto de: Pra Welen Cristina O. A. Pascoal

Certa vez três dos aventureiros, Zeca, Yan e Rebeca, foram acampar com uma turma de amigos. Nessa nova missão, todos fizeram suas malas, colocando os equipamentos necessários. Quando chegaram ao local estipulado, montaram suas barracas, e já iam guardando suas coisas, quando Zeca viu algo muito diferente na mala de Yan, que estava aberta: UM PAR DE ÓCULOS COM OLHOS GRANDES DESENHADOS, colocados no lugar de cada lente. Zeca olhou para aquele objeto e, em risadas, perguntou a Yan:

__ O que este óculos tem a ver com acampamento? Por que você trouxe este brin-quedo?

E logo mostrou à Rebeca, que também, em risadas, disse:

__ Só o Yan mesmo. Você tem cada ideia!

Yan respondeu-lhes:

__ Minha mãe quem colocou na minha mala. Ela disse que tem tudo a ver, sim, com este acampamento, aliás, com qualquer lugar aonde eu vá, pois tenho que ficar com os olhos bem abertos para observar as coisas boas que as pessoas fazem, para assim imitar.

Rebeca e Zeca, sem entenderem muito, perguntaram:

__ Olhos abertos? Observar coisas boas? Como assim?

Yan explicou:

__ Sabe, os “olhos abertos” quer dizer que devo ficar bem atento às coisas boas que as pessoas fazem, para assim tentar fazer o mesmo. Por exemplo, minha mãe gosta muito de orar e ler a Bíblia, igual à minha avó, então procuro observá-las e também fazer a mesma coisa. Vi que você, Zeca, gosta de ajudar os outros, pois ofereceu para montar as barracas daqueles que não sabiam. Você, Rebeca, sempre corrige os me-ninos que gostam de brincar de lutinha, falando que é errado e isto quero aprender com vocês, quero sempre observar as coisas boas e imitar, pois assim colherei bons frutos com alegria.

Assim, Rebeca e Zeca não riram mais de Yan, pelo contrário, falaram que também fariam óculos com olhos grandes, para serem observadores das atitudes boas das ou-tras pessoas, imitando as mesmas, quando elas fazem a vontade de Deus. Depois que organizaram tudo, lembraram-se da brincadeira “siga o mestre” e chamaram os outros amigos para brincarem com eles.

Convite a compromisso: Convide as crianças a serem observadoras dos frutos bons das outras pessoas, orientando-as que o discípulo sempre põe em prática o que é bom. Proponha a começar a partir de hoje a observar, e assim seguir o exemplo.

Oração: Pelas crianças, para que Deus as conduza nesta missão de serem discípulas, aprendendo e colocando em prática as coisas boas, para assim colherem bons frutos. E pelo dia da EBF que está começando.

História bíblica: O Discípulo Timóteo (2 Timóteo 1. 5; 3.14-15)

Como contar a história: O(a) instrutor(a) desta oficina deve ler o texto bíblico, an-tecipadamente para contar a história com suas próprias palavras. Para turmas de ida-de menor, deve resumir, para as crianças maiores oferecer mais detalhes, podendo estender um pouco mais o tempo da contação. A linguagem utilizada ao contar a

Oficina de História

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história deve ser adequada ao entendimento de cada faixa etária, de acordo com a maturidade da turma. Podem ser usados fantoches ou gravuras. É importante que se utilizem recursos que atraiam a atenção das crianças, mas nenhum recurso vai ocupar o lugar de uma história bem contada e com as devidas entonações. No material ane-xo, estamos sugerindo a confecção de bonecos de garrafinha pet. Observe o passo a passo da confecção desse material no site.

O DISCÍPULO TIMÓTEONas palavras de: Pra Welen Cristina O. A. Pascoal

Há muitos anos atrás existiu um jovem chamado Timóteo. A Bíblia conta que ele era amigo do famoso apóstolo Paulo, e também ajudava em sua missão. Interessante que essa amizade era tão grande, que Paulo lhe escreveu duas cartas, e essas estão na Bíblia e serve como exemplo para nós nos dias de hoje.

Além de grandes amigos, Paulo também o chama de “verdadeiro filho na fé”, con-forme vemos em 1 Timóteo 1.2; também de “amado filho” duas vezes em 2 Timóteo 1.2 e 2.1! Podemos então entender que Timóteo era um grande discípulo de Paulo, porque um discípulo é aquele que aprende com os passos do outro, que caminha junto; é como se fosse um aluno que aprende as coisas boas que os pais, instrutores, professores e outras pessoas a quem segue, ensina. E Timóteo, antes de ser discípulo de Paulo, era um grande discípulo de Jesus.

Mas, o que fez Paulo considerar tanto assim a Timóteo? O fato de ele ter uma gran-de fé, essa mesma que sua mãe, Eunice, e sua avó, Lóide, tinham. Então, era também discípulo de sua mãe e sua avó. A mãe dele, Eunice, era judia cristã (At 16.1), e era uma serva de Jesus que lhe ensinou, desde quando era ainda uma criança, os caminhos do Senhor e ele permaneceu nesse caminho, cumprindo a missão de anunciar a palavra de Deus.

Sendo assim, um grande discípulo, Timóteo pôde colher muitos frutos bons em sua caminhada, pois também instruiu e passou o que aprendeu para muitas pessoas de sua época. Ele não foi somente um orgulho para sua mãe, sua avó e para Paulo, mas principalmente para Deus, pois o obedeceu em toda sua caminhada.

Motivação para conversa: Segundo o dicionário Aurélio, a palavra “discípulo” sig-nifica “pessoa que recebe instrução (em relação a quem lha dá); aquele que aprende; aluno; aquele que segue as doutrinas de outrem; sectário”1. O discipulado está sendo muito falado, e praticado, na Igreja Metodista na Contemporaneidade e ele é “um esti-lo de vida, um método de pastoreio e uma estratégia para o cumprimento da missão; e assim deve ser compreendido, aplicado e vivenciado por cada metodista”2. Portan-to, fazemos parte dessa missão, para que bons frutos sejam colhidos. A Bíblia nos convida a sermos discípulos de Cristo, também fazer outros discípulos, pois o próprio Jesus nos ordena: “ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século” (Mateus 28.19-20).

Dinâmica: O Retrato(Irlene Moreira)

Deus tinha um sonho com relação a alguém. Alguém com quem pudesse conversar, que tivesse capacidade de se relacionar com Ele, que conseguisse reconhecer sua gra-

1AURELIO, O mini dicionário da língua portuguesa. 4a edição revista e ampliada do mini dicionário Aurélio. 7a impressão – Rio de Janeiro, 2002.2BALTHAR, Fernando Lopes. Discipulado o que é?. Disponível em: http://4re.metodista.org.br/conteudo.xhtml?c=112, acesso em: 13 de agosto de 2015.

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ça, sua bondade, sua misericórdia, seu poder. Por isso, mesmo depois de já ter criado tanta coisa legal, no 6º dia, Deus criou o ser humano, macho e fêmea os criou. Mas o fez diferente do resto da criação. Fez de uma maneira toda especial, caprichada e depois avaliou que era muito boa sua criação.

Separe as crianças em grupos de 10.

Atividade 1- Entregue a cada criança uma folha de papel ofício e peça escrevam seu nome no alto da folha. Depois peça que desenhem uma cabeça com olhos, nariz, boca, sombracelhas, cabelos.

Atividade 2- Passando para a direita, observe se o desenho feito é de um homem ou de uma mulher e você vai desenhar o pescoço e o tronco nesta cabeça desenhada que você recebeu...

Atividade 3- Desenhe agora os braços e as mãos neste desenho.

Atividade 4- Desenhe as pernas e pés neste desenho. Agora procure o/a dono/a do desenho e entregue para ele/ela.

Atividade 5- Peçam que dêem um nome a essa pessoa do desenho.

Reflexão: Deus nos criou e a cada um deu seu jeitinho de ser. Mas Deus quer que reflitamos o jeitinho d ‘Ele no nosso viver. Ele quer que amemos como Ele ama, que falemos uns com os outros como Ele fala, que tratemos uns aos outros como Ele trata, com todo o carinho e consideração. Ele quer que onde estejamos, possamos passar para os outros um pouquinho daquilo que Ele é. Por isso Deus mandou Jesus até nós, para que pudéssemos aprender com Ele como viver e relacionar com as pessoas aqui. Ele quer que sejamos um retrato d ‘Ele aqui, por isso nos criou à Sua imagem e semelhança.

Como decorar: Apresentar o versículo em moldes grandes em formatos de um grande par de óculos ou mesmo olhos, contendo partes do versículo, espalhados pelo ambiente do local da EBF. À medida em que as crianças forem decorando o ver-sículo, são retiradas essas partes , até que decorem todo o versículo.

Oficina de Música

A AVENTURA DE CAMINHAR COM CRISTO

Letra: Nanci Mendonça da Trindade Música: Tiago M. da Trindade e Heber Antunes do Nascimento

Eu quero andar como Cristo andou, ser seu exemplo de amorDando o melhor de mim, assim quero servirCaminhando com Cristo até o fim, eu quero imitar ao mestre sim.

Fazendo o bem ao meu redor,Eu sei que ainda sou criança tenho muito que aprenderMas o exemplo eu quero ser.

Quero mostrar ao mundo então as coisas belas que Jesus fezVenha comigo, não fique aíPois sua vida será mais feliz...

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EU SOU UM SINAL

Letra: Elci Lima e Silvia Helena Música: Sílvia Helena.

Eu sou um sinal maravilhoso da graça de DeusNão vou calar, vou falar do seu amorO Senhor me escolheu para anunciar seu amorVou transmitir em todo lugar que eu forEu sou o sinal...

Jesus morreu numa cruz pra me salvarAmor tão grande assim não se pode compararEu sou sinal...

EU QUERO DIVIDIR

CD Cantinho Legal Do Reino De Deus- DNTC.

Eu quero dividir, Eu quero semearA alegria que eu tenho para darEu quero então plantar, eu quero após colherCom outras crianças um mundo bem melhor pra se viver.

JESUS QUER ENSINAR

Letra: Onice Mª de Sousa, Mª Aparecida Porto Ferreira, Dulce Leia Sathler Balmant Musica: Dulce Leia Sathler Balmant

Vem, cá! Vem cá!Em cá que Jesus quer ensinarVem cá, menino! Vem cá, menina!Escuta o que Jesus quer ensinar

Ele quer ensinar a caminhar, conviver, saber ouvirEle quer ensinar a respeitar, obedecer e repartirEle quer ensinar a agradecer, a brincar e divertirEle quer ensinar a confiar, anunciar e dividir

Vem cá! Vem cá!...

Escolher, conviver, agradecer, anunciarRepartir, confiar, para quem quer aprender a amarEscolher, conviver, agradecer, anunciarRepartir, confiar, tudo isso Jesus quer ensinar.

Vem cá! Vem cá!Vem cá que Jesus quer ensinarVem cá, menino! Vem cá, menina! Escuta o que Jesus quer ensinar! Vem!

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Atividade: Confeccionar os óculos de Yan- Modelo

Material: • 1 folha A4 para cada criança;• Giz de cera ou lápis de cor;• Tesoura;• Cola.

Descrição da atividade: Faça óculos de dobradura e depois permita a cada criança desenhar olhos nas lentes dos seus óculos.

Passo a passo no vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=1Vg2NDeEIAw

Oficina de Artes

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FAIXA ETÁRIA: 4-5 anos

1) O QUE SEU MESTRE MANDOU

Local: espaço amplo e sem mobiliário

Formação: uma grande roda

Organização: crianças em roda.

Execução: O(a) instrutor(a) explicará às crianças que devem obedecer às ordens do “Seu Mestre”, no caso, ele mesmo. Então dirá às crianças:

• O que seu mestre mandar!

E as crianças responderão:

• Faremos tudo!

Seu mestre mandou:

• Pular num só pé,

• Coçar a cabeça,

• Bater palmasetc

2) ELEFANTINHO COLORIDO

Material: A brincadeira fará referência a cores que podem ser aquelas que tiverem no ambiente, acrescidas de outras que poderão ser colocadas pelo(a) instrutor(a), como cores das paredes, toalhas das mesas, pedaços de papéis ou tecidos.

Local: Espaço amplo para facilitar a movimentação das crianças.

Oficina de Jogos

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Formação: instrutor(a) e crianças livres pela sala.

Execução: O(a)instrutor(a)falará: - Elefantinho colorido!

As crianças perguntarão: - Qual é a sua cor?

O(a) instrutor(a) falará uma cor (que exista no ambiente) e as crianças deverão cor-rer e colocar a mão em algo daquela cor.

3) OS BICHINHOS DE DEUS (Autoria: Irlene Moreira)

Material: Cartões com gravuras de diversos bichos

Local: amplo com espaço para a movimentação das crianças.

Formação: aleatória

Execução: Mostrar às crianças os cartões, com as gravuras dos bichos, para verificar se conhecem todos, se sabem onde vivem e como se movimentam. Dar a cada crian-ça um cartão. Explicar que ao ouvirem a palavra “ÁGUA” todos os bichos que vivem na água devem se movimentar, cada um do seu jeito. Ao ouvirem a palavra “TERRA”, todos os bichos que vivem na terra devem se movimentar, cada um do seu jeito. E ao ouvirem a palavra “AR” todos os bichos que voam devem se movimentar, cada um do seu jeito. Ao ouvirem a palavra “BICHOS” todos devem se movimentar, cada um do seu jeito.

FAIXA ETÁRIA: 6-7 anos

1) ESPELHO

Material: Nenhum

Local: espaço amplo que possibilite a movimentação das crianças

Formação: uma grande roda, crianças em duplas.

Execução: As crianças estarão em duplas, sendo uma delas, aquela que origina o movimento e a outra a que reflete (espelha o movimento). A criança vai executando os movimentos, de acordo com o sinal dado pelo(a) instrutor(a) e a outra tem que imitar os seus movimentos. Depois de alguns minutos, faz-se a troca: quem refletia passa a originar os movimentos e a outra criança passa a refletir.

2) A DANÇA DO SHAP-SHAP

Local: espaço amplo que possibilite a movimentação das crianças

Formação: uma grande roda

Organização: o(a) instrutor(a) fica no meio da roda, dançando pelo espaço disponí-vel. As crianças, paradas na roda, cantam e batem palmas ao ritmo da música.

Execução: enquanto as crianças cantam, o(a) instrutor(a) vai girando dentro da roda ao som da seguinte canção, cantada por todas ao compasso de palmas ritma-das: “Fui na Bahia visitar a minha vó, minha vó me ensinou a dançar o Shap- Shap...”

Então o(a) instrutor(a) para diante de uma das crianças que formam a roda e executa uma dança inventada por ele. E todos da roda têm que imitá-lo enquanto cantam:

“A dança do shap-shap, a dança do shap-shap, a dança do shap- shap, shap-sha-pauê”

Então o(a) instrutor(a) troca de lugar com a criança, na frente da qual ele dançou

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que passa a dançar dentro da roda e por sua vez, dançará à frente de outra criança, inventando a sua própria dança. E assim segue até todos terem dançado.

3) QUEM É O MESTRE?

Local: espaço amplo que possibilite a movimentação das crianças

Formação: crianças em roda

Execução: As crianças em roda, uma delas é retirada para se afastar da roda e uma das que permanecem na roda é escolhida para ser o mestre ou a mestra. Esta criança escolhida deve executar uma série de movimentos, tais como: pular, bater palmas, balançar a cabeça, rodar as mãos etc, sendo imitada pelas demais. Chamada de volta à roda, a criança afastada anteriormente deve adivinhar quem está comandando os movimentos, tendo três chances para isso. Acertando, pode ganhar um prêmio ou, simplesmente, passa-se a oportunidade para outras crianças.

FAIXA ETÁRIA: 8-11 ANOS

1) DIG-DIG-JOY-DIG-JOY-POPO

Local: espaço amplo que possibilite a movimentação das crianças

Formação: uma grande roda

Execução: define-se uma criança para começar. Essa criança deve executar movi-mentos tais como: coçar o nariz, bater na cabeça, rodar a cabeça etc, seguindo o seguinte ritmo falado: Dig-dig-joy-dig-joy- popo.

Quando ele acabar de falar e fazer o movimento, passará para outro movimento. O coleguinha da esquerda deve fazer o movimento que ele acabou de fazer. E assim a brincadeira prossegue, com o coleguinha da esquerda sempre fazendo o movimento que o coleguinha da direita acabou de fazer. Até que todos na roda tenham iniciado algum movimento.

2) JOGO DO NOME

Local: quadra ou gramado

Formação: uma grande roda

Execução: O “Jogo do nome” é uma ótima maneira para crianças se conhecerem em um novo ambiente. Faça as crianças ficarem de pé em um círculo e peça que cada um pense em um adjetivo que comece com a letra de seu nome. Uma criança pode começar se apresentando, usando o adjetivo e o seu nome. Por exemplo, uma meni-na poderia dizer “Olá, eu sou a Maravilhosa Maria!”. A criança seguinte deve repetir o nome da criança que falou antes e se apresentar. Cada criança deve repetir todos os nomes ditos, antes do seu, antes de se apresentar. Se você estiver brincando com um grupo que tenha crianças de idades diferentes, ponha as crianças mais novas no começo do círculo para facilitar as coisas para elas, ou ponha-as entre crianças mais velhas e deixe que essas ajudem as mais novas a se lembrar.

3) VOLENÇOL

Materiais: uma bola grande e oca (como uma bola de praia), ou uma bola de borra-cha ou de vôlei e um cobertor ou lençol para cada 4 jogadores.

Formação: cada grupo de quatro pessoas, uma de frente para a outra, irá segurar as pontas do cobertor. A bola será colocada no meio do cobertor ou lençol.

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Execução: No jogo simples, os jogadores tentam centralizar a bola no cobertor e tentam fazer com ela um caminho circular, no sentido horário, de modo que ela pas-se pelas quatro pontas do cobertor sem cair no chão. Fazem isso dez vezes e depois devem tentar fazê-lo no sentido anti-horário. Então, tentam jogar a bola para cima e pegá-la com o cobertor. Devem fazê-lo dez vezes, sem deixá-la cair.

Se houver mais de quatro jogadores, podem jogar a bola de um grupo para outro usando os cobertores. Os jogadores também poderão usar uma rede (ou corda) para separar os grupos e passar a bola por cima dela para outro grupo.

Tema do dia: Crianças movidas pelo Espírito Santo de Deus.

Conhecimento específico: Aprendendo sobre a ação do Espírito Santo

Objetivos: Possibilitar às crianças, experiências que as levem a entender que o Espírito Santo de Deus é que orienta a ação ministerial da igreja, dá

entusiasmo para o trabalho e capacita com os dons necessários.

Ambientação: Mesa coberta por uma toalha, sobre ela os bonecos dos Aventureiros em Missão, uma Bíblia aberta, um pote transparente com pi-pocas e um pote escrito sal e, nas paredes, painéis com o tema da EBF e o do dia.

2º DIA

A programação do 2º dia de EBF foi organizada pela Equipe Regional de Trabalho com Crianças da 2ª Região Eclesiástica.

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Abertura Motivação: Distribuir na recepção um saquinho, bem pequeno, de pipoca para cada criança. Essa pipoca deverá estar completamente sem sal e não deverão dispo-nibilizar sal para que coloquem. Dizer às crianças que devem comer, antes de entrar no local destinado à Abertura da EBF. Deixe, perto delas, uma lixeira, pois elas terão que se desfazer do saquinho e algumas não irão comer a pipoca sem sal, portanto irão descartar. Dê liberdade para que descartem, se não desejarem comer. O objetivo é que provem a pipoca sem sal. No momento da abertura, elas já terão comido (ou pro-vado) a pipoca sem sal. Devem ser recebidas com alegria e entusiasmo. Dessa forma, deve ser apresentado o tema do dia e então perguntar se gostaram da pipoca que lhes foi servida. Mediante as reclamações da falta do sal, o(a) coordenador(a) deverá dizer que assim, como a pipoca sem sal, que não tem graça nem sabor, é a nossa vida cristã , quando não temos o Espírito Santo de Deus orientando, movendo e condu-zindo-nos. Como cristãos(ãs), precisamos produzir frutos: de alegria, de discipulado, de evangelização, de bondade, de fé e muitos outros. Mas só daremos frutos, se esti-vermos ligados(as) a Cristo e se formos movidos(as), animados(as) e direcionados(as) pelo Espírito Santo de Deus.

Leitura Bíblica: Atos 1. 8-11

“Mas receberão poder quando o Espírito Santo descer sobre vocês, e serão minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judeia e Samaria, e até os confins da terra. Ten-do dito isso, foi elevado às alturas enquanto eles olhavam, e uma nuvem o encobriu da vista deles. E eles ficaram com os olhos fixos no céu enquanto ele subia. De repente surgiram diante deles dois homens vestidos de branco, que lhes disseram: Galileus, por que vocês estão olhando para o céu? Este mesmo Jesus, que dentre vocês foi ele-vado aos céus, voltará da mesma forma como o viram subir”.

Pedir que uma criança faça a leitura do texto. Dizer às crianças que, somente tendo o Espírito Santo de Deus, é que podemos ser testemunhas do que Deus faz em nossas vidas e do sacrifício de Jesus por todas as pessoas. Por que é o Espírito Santo que nos

Do dia: “Pois nele vivemos, nos movimentamos e existimos.” Atos 17.28aVersículos tema

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concede os dons, que necessitamos para trabalhar como servos(as) de Deus e é Ele que nos dá ânimo pra cumprirmos nossa missão e produzirmos os frutos.

Sensibilização:

HISTÓRIA DE HUGO

Hugo era um menino triste e fazia muitas coisas erradas, porque ele não tinha o Espírito de Deus.

Na escola, ele desobedecia aos professores, brigava com os colegas. Ele sempre le-vava um bilhetinho, para casa, por conta de seu mau comportamento.

Certo dia, seus pais precisaram viajar para resolver um problema de família, e não podiam levar Hugo. Diante deste problema, ele precisou ficar na casa de seu melhor amigo Tony.

Ao contrário de Hugo, Tony era um menino muito feliz, educado, obediente e ama-do, por todos, no colégio. Tony, todos os domingos, ia à igreja com seus pais. Ele era evangélico e tinha o Espírito Santo de Deus. Por isso era tão feliz.

Naquela semana que Hugo ficou na casa do Tony, estava sendo realizada uma EBF na igreja dele.

Hugo não teve outra opção, a não ser acompanhar o seu amigo à igreja.

No primeiro dia da EBF, Hugo ficou muito sem jeito, porque ele não estava acostu-mado com aquele ambiente. Nos dias seguintes, Hugo era o primeiro a se vestir para a igreja.

Foi ai que no terceiro dia, aconteceu uma coisa maravilhosa na vida de Hugo. Quan-do a instrutora Clara contou a história sobre a conversão de Paulo a caminho de Da-masco, Hugo que estava na primeira fila, e nem piscava os olhos, ficou com o seu coração transbordando de alegria, e na hora que a instrutora perguntou se naquela tarde alguém queria aceitar Jesus, adivinham o que aconteceu? Isso mesmo. O Hugo foi o primeiro a levantar a mão.

Daquele dia em diante, ele se tornou um novo menino por que o Espírito Santo de Deus passou a habitar na vida dele.

Dinâmica: Experiência - O enchimento automático de balões

Reagentes e material necessário:

• 1 garrafa de plástico transparente de 500ml (dessas de água mineral);

• 1 funil;

• 1 balão de borracha;

• 150ml de vinagre;

• 3 colheres de bicarbonato de sódio.

Procedimento experimental: Coloque o vinagre dentro da garrafa (cerca de um quarto da mesma). Com o funil, coloque o bicarbonato de sódio dentro do balão. Encaixe o pescoço do balão no gargalo da garrafa sem deixar que o bicarbonato caia dentro da garrafa. Deixe dessa forma preparado para realizar a experiência.

Quando estiver conversando com as crianças, diga que nossa vida, sem o poder do Espírito Santo de Deus é como um balão vazio, sem forma e sem utilidade (mostre um balão vazio). Mas quando o Espírito de Deus habita em nós, ele nos dá condições para realizar a missão e dar frutos. Levantar o balão de modo a que o bicarbonato de sódio

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caia para dentro da garrafa.

O vinagre começa a fazer bolhas e o balão começa a encher de vagarinho.

Para termos o Espírito Santo de Deus em nossas vidas, basta que creiamos em Jesus Cristo e o recebamos como nosso Senhor e Salvador.

Convite a compromisso: Convide a levantarem uma das mãos, as crianças que desejam tomar a decisão de ter um compromisso pessoal com Cristo, sendo amigas de Deus, para que possam ser usadas por Deus em sua obra, como testemunhas de Cristo.

Oração: Pelas crianças, para que Deus lhes fortaleça no propósito de testemunha-rem Cristo. Pelo dia da EBF que está começando.

Dizer às crianças que agora, elas receberão um saquinho de pipoca devidamente temperada com sal, para comerem e se lembrarem de que precisam do Espírito Santo de Deus em suas vidas, assim como a pipoca precisa de sal.

Na saída do momento de abertura, dar a cada criança, um saquinho de pipoca, de-vidamente temperada.

Dinâmica: Acolher as crianças, dando-lhes as boas vindas e propor uma brincadei-ra: a brincadeira de segurança. As crianças deverão estar em pé, formando círculos de 4 elementos com um posicionado ao meio, e vendado. O que está no centro do círculo deverá deixar o corpo relaxado para, que seja movimentado de um lado para o outro e apoiado pelos colegas. Ele deverá confiar o suficiente nos(as) colegas para se deixar movimentar e saber que não irá cair.

Feita a brincadeira, pedir que sentem-se e conversar com as crianças sobre confiar em Deus, a ponto de ir para um lugar desconhecido, sem saber o que o espera por lá. Isso foi o que o apóstolo Paulo e seus companheiros Silas, Lucas e Timóteo fizeram. Introduzir assim a história do dia.

História bíblica: Atos 16. 9-15 – Passa à Macedônia

Como contar a história: O(a) instrutor(a) desta oficina deve ler o texto bíblico, an-tecipadamente, para contar a história com suas próprias palavras. Para turmas de ida-de menor, deve resumir, para as crianças maiores, oferecer mais detalhes, podendo estender um pouco mais o tempo da contação. A linguagem utilizada ao contar a história deve ser adequada ao entendimento de cada faixa etária, de acordo com a maturidade da turma. Podem ser usados fantoches ou gravuras. É importante que se utilizem recursos que atraiam a atenção das crianças, mas nenhum recurso vai ocu-par o lugar de uma história bem contada e com as devidas entonações. No material anexo, estamos sugerindo a confecção de uma caixa surpresa em formato de Bíblia. Dentro dela podem vir as gravuras da história. Observe o passo a passo da confecção desse material no site.

MOVIDOS PELO ESPÍRITO DE DEUSNas palavras de: Rogeria de Souza Valente Frigo

Numa das viagens missionárias de Paulo, dessa vez, acompanhado por Silas, Lucas e Timóteo, eles chegaram ao um lugar chamado Trôade. Lá, durante a noite, Paulo teve uma visão de um homem da Macedônia, que lhe implorava, dizendo: Passa à Macedônia, e ajuda-nos. Paulo não teve dúvidas de que era o Espírito Santo de Deus

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orientando o seu trabalho missionário. Então, Paulo e Timóteo se apressaram para sair daquele lugar e embarcar em um navio que os levasse em direção à Macedônia. Naquela época os transportes não eram tão bons como os de hoje. De forma que os dois tiveram que navegar até Samotrácia e, no dia seguinte, para Neápolis; e dali para Filipos, que é a primeira cidade da Macedônia, para ali permaneceram por alguns dias.

No sábado saíram da cidade para orar na beira do rio, num lugar destinado à ora-ção e lá encontraram algumas mulheres, para as quais falaram sobre o Evangelho de Cristo. Entre elas estava uma certa mulher, chamada Lídia, vendedora de púrpura, da cidade de Tiatira, e que servia a Deus, e o Senhor lhe abriu o coração para que esti-vesse atenta ao que Paulo dizia. Aquela mulher creu em Jesus, se arrependeu de seus pecados e pediu para ser batizada. Naquele dia, batizaram Lídia e todos de sua casa. Depois disso, ela insistiu para que se hospedassem em sua casa durante o tempo que estivessem em sua cidade. E foi o que aconteceu. Enquanto trabalharam em Filipos, Paulo, Silas, Lucas e Timóteo permaneceram na casa de Lídia que era

uma respeitada mulher de negócios em sua cidade. Parecia que todos a conheciam e lhe tinham grande respeito. Por causa de sua bondade em partilhar seu lar, muitas pessoas aprenderam sobre Jesus e foram libertas. Seu lar se tornou o principal lugar de encontro dos novos crentes naquela cidade. Na sua casa nasceu a primeira igreja cristã da Europa.

Conversa: A missão só acontece se o Espírito Santo nos moldar, capacitar, orientar e mover. Isso depende de uma relação pessoal com Cristo e em se deixar transformar, diariamente, pelo Espírito Santo. A missão depende de termos intimidade com Deus, dedicarmos tempo à leitura da Bíblia e oração e estarmos dispostos a fazer a Sua von-tade.

Como decorar: Numa lousa ou em uma folha grande de papel, escreva as palavras do versículo a ser memorizado com letras bem grandes. Coloque num local de fácil visualização, pronuncie palavra por palavra, até pronunciar o versículo todo, as crian-ças repetem as palavras até pronunciar versículo todo.Convide as crianças a recitarem os versículos do mesmo modo que você fez, sendo que agora você repete as palavras delas. Convide várias crianças a serem líderes no jogo se o tempo permitir.

Oficina de Música

PENTECOSTES

CD Fazendo a Festa-1

Na festa de Pentecoste,lá estavam muitas pessoas,reunidas num mesmo lugar.De repente veio do céu,um som como de um vento;enchendo toda a casacom o sopro do Espírito Santo,com o sopro do Espírito Santo.

Cheios do Espírito Santo, (3x)foram falar de Jesus. (2x)Falavam do Reino de Deus. (2x)

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O VENTO

CD Canções para toda hora

Vento que anima e faz viver,Vento que empurra e faz mover,Vento que dá vida, vida de alegria,Sopra sobre nós dia e noite, noite e dia.Vento que é Espírito de luz e amor,Vento que acalma e é consolador,Vento que congrega todos neste diaEnche-nos de paz, de amor e de alegria.

MEU DEUS É BOM

CD O que canta aqui e acolá

Meu Deus é bom p’ra mimComigo vai.Tão forte brilha o sol,A chuva cai.Amor tão grande assim,Só Cristo tem por mim,Irei até o fim.Meu Deus é bom p’ra mim.

Atividade: Marcador de livro

Material: • papeis coloridos;• molde de pegadas;• TNT colorido;• tesouras;• lápis de cor e grafite;• cola branca;• canetas hidrocor.

Descrição da atividade: Corte o TNT em tiras e corte as pegadas no papel colorido. Entregue uma tira e um par de pegadas para cada criança. Deixe disponíveis os de-mais materiais para que as crianças enfeitem os seus, decorem a seu gosto e escrevam o versículo bíblico do dia na tira de TNT do marcador.

Oficina de Artes

FAIXA ETÁRIA: 4-5 anos

1) CAMINHO COM OBSTÁCULOS

Material: giz, mesa e bambolê.

Local: quadra, gramado ou pátio.

Formação: crianças sentadas.

Oficina de Jogos

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Organização: linha desenhada no chão pra eles andarem por cima, uma mesa pra passarem por baixo e dois bambolê pra pularem dentro.

Execução: todos sentados, vão sendo chamados pelo(a) instrutor(a), um por um, para realizar o caminho com obstáculos.

2) TELEFONE SEM FIO

Local: sala de aula, gramado ou pátio

Formação: círculo ou fileira

Organização: crianças uma ao lado da outra em círculo ou fila

Execução: a primeira criança cria uma mensagem e fala no ouvido da próxima. A mensagem vai passando adiante, cada um dizendo aquilo que entendeu. O último participante deve dizer, em voz alta, o que ouviu. Se estiver correto, o criador da men-sagem vai para o fim.

3) BOLICHE

Material: 6 garrafas pet e bola (pode ser bola de meia)

Local: pátio.gramado ou quadra

Formação: crianças sentadas

Organização: cada criança é chamada individualmente

Execução: com uma bola, o jogador deve tentar derrubar os pinos de garrafa pet e em cada rodada, o participante pode tentar duas vezes.

FAIXA ETÁRIA: 6-7 anos

1) ALERTA COR

Local: pátio, gramado ou quadra

Formação: crianças espalhadas aleatoriamente

Organização: uma criança é escolhida para ser a pegadora e as demais ficam espa-lhadas.

Execução: a pegadora, então, escolhe uma cor e todas deverão tocar em algo dessa cor para ficarem salvas, caso contrário, poderão ser pegas.

2) QUEM SOU EU?

Material: Bíblia, papel e lápis

Local: sala de aula, gramado ou pátio

Formação: círculo

Organização: as crianças devem ficar dispostas numa roda, o(a) instrutor(a) esco-lhe o nome de um personagem bíblico para cada criança.

Execução: o(a) instrutor(a) escreve num papel o nome de cada personagem e gru-da na testa de cada criança, sem que ela veja. A criança faz perguntas para as outras sobre o que ela é. Por exemplo: eu sou uma mulher? Eu sou um homem? Sou Rei, Rai-nha? E as crianças só podem responder sim ou não. A criança então tem uma chance de dar um palpite. Ganha quem acertar primeiro.

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3) A OLHEIRA

Material: duas bolas

Local: quadra, gramado ou pátio

Formação: círculo

Organização: crianças dispostas em círculo, duas crianças de posse de cada uma das bolas. Uma criança é colocada no centro da roda como “OLHEIRA”. Essa criança precisa ficar atenta para observar nas mãos de qual criança, as duas bolas vão se en-contrar para dar o sinal de alerta.

Execução: ao início, as crianças que têm a bola, passam-na uma para a direita e a outra para a esquerda, as crianças devem passar as bolas adiante rapidamente e su-cessivamente. As bolas irão alcançar uma a outra, e quando acontecer, a criança nas mãos da qual as bolas se encontrarem, será identificada pela “olheira”e deve trocar de lugar com ela, passando a ser a próxima criança “olheira”.

FAIXA ETÁRIA: 8-11 ANOS

1) PISCAR

Material: cadeiras (metade da quantidade de crianças)

Local: sala de aula, pátio ou gramado

Formação: círculo

Organização: dispõe-se as cadeiras em círculo, em cada uma, senta-se uma crian-ça e atrás de cada cadeira fica, em pé, outra criança, tendo as mãos no encosto da mesma. Numa cadeira, será colocada somente a criança em pé atrás dela, e nenhuma criança sentada.

Execução: a criança, sem companheira,piscará para uma das que estão sentadas que tentará mudar para a cadeira da que piscou, sendo que será impedida sua saída, se for tocada nos ombros pela criança que está de pé atrás dela. Se conseguir sair da cadeira sem ser tocada, a criança troca para a cadeira que estava vazia e a criança que ficou sem companheira, sentada em sua frente passa a piscar para as demais, e assim, a brincadeira prosseguirá.

2) COM QUEM ESTARÁ A BOLA?

Material: bola

Local: pátio ou gramado

Formação: círculo

Organização: crianças em círculo, pernas cruzadas, uma criança sentada no centro com olhos vendados.

Execução: as crianças passam a bola entre si e ao sinal do(a) instrutor(a), todas co-locam as mãos para trás, escondendo a bola. Acriança que está no, centro, abre os olhos e aponta para aquela que imagina estar com a bola. Se errar repete a jogada, se acertar, troca de lugar com a criança que estava com a bola.

3) FUGA DO TUBARÃO

Materiais: barbante

Local: pátio ou gramado

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Formação: aleatória

Organização: crianças caminhando pelo espaço, fora da área circular, delimitada pelo barbante.

Execução: O jogo “Fuga do tubarão” segue uma premissa similar à da “Dança das cadeiras”, porém faz os participantes trabalharem em conjunto, ao invés de uns contra os outros. Delimite uma área circular no chão, usando barbante ou corda. Comece o jogo, tocando uma música, enquanto as crianças andam por fora da área delimitada. Pare a música, o que representa a ideia de que os tubarões começaram a circular. Nes-se ponto, os participantes devem voltar ao círculo o mais rápido possível. Eles devem se ajudar para garantir que ninguém fique fora do círculo, onde há “tubarões”. Depois de cada rodada, diminua o círculo um pouco. Isso faz com que seja mais difícil para os jogadores caberem nele.

Tema do dia: Crianças fazem parte da missão

Conhecimento específico: Aprendendo sobre a participação das crianças na missão

Objetivos: Proporcionar, às crianças , experiên-cias que promovam aprendizado sobre a missão da Igreja e a participação das crianças nela.

Ambientação: Mesa coberta por uma toalha, sobre ela os bonecos dos Aventureiros em Missão, uma Bíblia aberta, um globo terrestre, um painel com gravuras de pessoas de várias nacionalidades e nas paredes, painéis com o tema da EBF e o do dia.

3º DIA

A programação do 3º dia de EBF foi organizada pela professora Rosangela de Aguiar Assumpção, da 7ª Região Eclesiástica.

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Abertura Todos nós já brincamos de “Morto e vivo”. Nessa brincadeira, é preciso prestar aten-ção ao que o líder está instruindo, para fazer exatamente o que está sendo dito: para vivo, ficar em pé, para morto abaixar. Pois, quem não presta atenção nas instruções, sai da brincadeira. Hoje, vamos conversar sobre as instruções para missão do Reino de Deus e da necessidade de as conhecermos, para que, conseqüentemente, conheça-mos a vontade de Deus, e as cumpramos para produzirmos frutos na missão de Deus.

Leitura Bíblica: Romanos 12:1-8

“Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso en-tendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus. Porque pela graça que me é dada, digo a cada um dentre vós que não pense de si mesmo além do que convém; antes, pense com moderação, conforme a medida da fé que Deus repartiu a cada um.

Porque assim como em um corpo temos muitos membros, e nem todos os mem-bros têm a mesma operação, Assim nós, que somos muitos, somos um só corpo em Cristo, mas individualmente somos membros uns dos outros. De modo que, tendo diferentes dons, segundo a graça que nos é dada, se é profecia, seja ela segundo a medida da fé; Se é ministério, seja em ministrar; se é ensinar, haja dedicação ao ensi-no; Ou o que exorta, use esse dom em exortar; o que reparte, faça-o com liberalidade; o que preside, com cuidado; o que exercita misericórdia, com alegria”.

Do dia: “Vocês foram escolhidos para anunciar os atos poderosos de Deus, que os chamou da escuridão para a sua maravilhosa luz.” 1 Pedro 2.9b

Versículos tema

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Peça para que três crianças leiam, cada uma, um dos versículos. Comente que o serviço (missão) do Reino de Deus tem sido feito ao longo de muitos anos, desde que Jesus subiu ao céu e disse que não nos deixaria sozinhos, mas mandaria o Seu Espírito Santo que nos capacitaria, orientaria e nos motivaria para a missão. Então, muitas pes-soas têm trabalhado para que o Evangelho seja conhecido por todos os povos. Uns pregam, outros batizam, outros ensinam e assim, com o trabalho de muitos, o Reino de Deus está acontecendo.

Sensibilização: Pedir a alguém habilidoso na arte de contar histórias para que a conte.

CHAMADOS PARA A MISSÃO

Texto de: Rogeria de Souza Valente Frigo

Era o terceiro domingo de maio, dia da Oferta Missionária Nacional. A turma estava na Escola Dominical, estudando sobre missões junto a outros povos. A professora le-vou algumas fotos de missionários para que as crianças fizessem um cartaz sobre mis-sões, para colocar no templo da igreja, pois era dia de culto especial sobre missões. Enquanto trabalhavam, as crianças conversavam sobre as fotos.

- Olha esta foto! É de um casal de missionários com os índios - exclamou Talita.

- Aqui tem uma foto, em que os filhos do casal de missionários está junto de umas crianças africanas, na escola onde eles estudam - disse Açucena.

- Eu não entendo uma coisa, desabafou Zeca - por que alguém sai da sua casa, no Brasil, para ir para a África ou para uma tribo de índios, só para falar de Deus? Com certeza tem gente que mora muito mais perto deles para quem eles poderiam pregar!

- Mas, Zeca - explicou Açucena – talvez, para essas pessoas de perto, existam outras pessoas que possam fazer esse serviço, e para aquelas lá de longe não exista ninguém e elas também precisam ouvir sobre o amor de Deus. Por isso Deus chama os missio-nários.

- Isso mesmo, completou Açucena - Jesus mandou seus discípulos irem até os con-fins da Terra para falar do seu amor, e confins quer dizer até os lugares mais distantes!

- É mesmo - disse Zeca - se Deus me pedir para ir a outro lugar para falar dele, acho que vou dizer que sim! Mas eu vou sentir falta dos meus amigos, então espero que ele não queira que eu vá para muito longe! - Deixa disso, Zeca! - Exclamou Talita- Se Deus te chamar para longe, ele vai te dar muitos amigos por lá também! E nós estaremos sempre aqui, orando por você e nunca deixaremos de nos falar.

- É claro que sim - concordou Zeca concluindo - está bem, se Deus me chamar, vou aonde Ele quiser. Agora vamos levar este cartaz e colocar na parede, para que as ou-tras pessoas também possam entender que, atender ao chamado de Deus para pre-gar o Evangelho, é algo muito importante.

Convide a levantarem a mão, as crianças que desejam tomar a decisão de serem discípulas de Jesus, levando o evangelho do Reino de Deus a todas as pessoas, espa-lhando alegria e renovando as forças daqueles (as) que ainda não conhecem Jesus.

Oração: Pelas crianças, para que Deus as faça entender que, a ordem dada aos dis-cípulos, é também para nós, hoje. E pelo dia da EBF que está começando.

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História bíblica: Atos 19.1-10

Como contar a história: O(a) instrutor(a) desta oficina deve ler o texto bíblico, an-tecipadamente para contara história com suas próprias palavras. Para turmas de ida-de menor, deve resumir, para as crianças maiores, oferecer mais detalhes, podendo estender um pouco mais o tempo da contação. A linguagem, utilizada ao contar a história, deve ser adequada ao entendimento de cada faixa etária, de acordo com a maturidade da turma. Podem ser usados fantoches ou gravuras. É importante que se utilizem recursos que atraiam a atenção das crianças, mas nenhum recurso vai ocupar o lugar de uma história bem contada e com as devidas entonações. Prepare o texto da história em formato de carta, coloque em um envelope, ou em forma de papiro. Solicite que,alguém da equipe, bata na porta da sala de história para entregar a carta.Ao receber, abra e leia para a turma.Observe o passo a passo da confecção desse ma-terial ,no site.

PAULO EM ÉFESO (Atos 19.1-20)

Prezados irmãos (ãs)

Eu, Lucas, autor do Livro de Atos dos Apóstolos, tenho notícias sobre o apóstolo Paul. Como sabem, ele é meu amigo.

Enquanto Apolo estava na cidade de Corinto, Paulo viajou pelo interior da Ásia e chegou a Éfeso. Ali, encontrou 12 homens cristãos e lhes perguntou se eles haviam re-cebido o Espírito Santo, quando creram em Jesus. Eles responderam que nem sabiam que o Espírito Santo existia, pois ninguém havia explicado pra eles sobre isso.

Então Paulo perguntou sobre o tipo de batismo que eles haviam recebido. E eles lhe informaram que haviam sido batizados com o batismo de João Batista.

Então Paulo explicou a eles que João Batista batizava aqueles que se arrependiam dos seus pecados. E também dizia ao povo de Israel que eles deviam crer naquele que havia de vir depois dele, isto é, em Jesus.

Depois de ouvirem isso, aqueles homens foram batizados, em nome do Senhor Je-sus. Então, Paulo pôs as mãos sobre eles, e o Espírito Santo veio sobre eles. Então começaram a falar em línguas e a anunciar também a mensagem de Deus.

Durante três meses, Paulo foi à sinagoga e falou com coragem ao povo, que lá se reunia, sobre o Evangelho de Cristo. Mas alguns eram teimosos, não acreditavam e, em frente de todos, ainda falavam mal dos cristãos. Então Paulo abandonou a sinago-ga, levando os seus discípulos consigo, e começou a falar, diariamente, na escola de um homem chamado Tirano.

Ele fez isso durante dois anos, até que todos os moradores da Ásia ouviram a men-sagem do Senhor.

O nome de Jesus foi engrandecido naquele lugar. E muitos, dos que haviam cri-do, confessavam Jesus como seu Salvador e contavam a todos os seus feitos. Assim, a palavra do Senhor, poderosamente, era anunciada e se espalhava cada vez mais.

Abraço a todos,Lucas, o médico evangelista.

Motivação para conversa: Como podemos perceber Paulo e Apolo decidiram acei-tar o chamado de Jesus, para irem a outros povos, falar das Boas Notícias da Salvação que Jesus dá a todas as pessoas que o aceitam. Paulo e Apolo viajaram e visitaram

Oficina de História

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muitas cidades e, em todo lugar, falaram a respeito de Jesus. Eles entenderam que todas as pessoas precisam conhecer a Deus, que Jesus veio salvar a todos que se ar-rependem dos seus pecados. Nós também podemos e devemos fazer parte desse grupo de amigos de Jesus. A ordem que Jesus deixou é também para nós, hoje. Ele conta com cada um de nós. É uma alegria contar a história de Jesus aos outros, como Paulo e Apolo fizeram.

Dinâmica: Escolha uma criança para ficar de costas para o grupo. Nas suas costas, prenda uma tira de papel, com um nome de um personagem ou cidade da história contada. A criança que está com a tira nas costas pergunta: “Quem sou eu?” As crian-ças do grupo deverão dar pistas sobre o personagem, sem dizer seu nome. A criança que fez a pergunta: “quem sou eu?” tentará responder, se não conseguir, o grupo dará uma nova pista, ao todo três. Se não conseguir, troca de criança e o papel das costas. Ao final da brincadeira, o(a) instrutor(a) deve comentar que a história contada é en-contrada na Bíblia, no livro de Atos. A Bíblia nos ensina a anunciar Jesus. Podemos co-meçar anunciando Jesus às crianças da nossa idade, nossos(as) amigos(as) e colegas da escola.

Como decorar o versículo: Escreva com uma vela ou giz de cera branco, em carto-lina, o versículo de Mateus 28.19 . Prepare uma aguada de anilina, com cor de tonali-dade forte. Mostre a cartolina para as crianças e desafie-as a lerem o que está escrito. Chame uma criança para pintar a cartolina, com a aguada de anilina. O versículo apa-recerá. Leia com as crianças e mostre onde se encontra na Bíblia.

Oficina de Música

ESTUDANDO A BÍBLIA

CD Louvor de Roda 2- Aquecendo o BrasilLetra e música: Roberto Mendes Rezende 1Eu vou estudar a Palavra de DeusE compartilhar com meus amigosA Bíblia nos ensina como se deve andarSeguindo a Jesus Cristo Ele te ajudaráEu vou estudar a Palavra de DeusE compartilhar com meus amigos.

POSSO SER UM MISSIONÁRIO HOJE

CD Vem cantar

Posso ser um missionário hojeSe falar de Cristo ao meu companheiroPosso trabalhar em minha terraManda-me pois Senhor

Não preciso atravessar os maresPara dar aos outros as novas do EvangelhoPosso fornecer sustento aos outros Que meu Senhor mandou.

Hei de orar e trabalhar fielmenteCaso Deus me chame seguirei contente

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Para os campos que vão branquejandoDispõe de mim Senhor.

MISSÃO: AVENTURA POSSÍVEL

CD Missão Aventura PossívelAnderson Rodrigues da Silva, Iza Carvalho Pugliese e Priscila Loureiro

Amigo, estou aqui para lhe dizerNossa tarefa é anunciarA grande mensagem do amor de DeusVem comigo!

O primeiro passo é acreditarQue você é capaz de abençoarE conquistar para o Reino de DeusAmigos e muitos irmãos.Vem comigo!

Esta aventura é diferentePois Jesus Cristo está com a genteMesmo na luta mais difícilEle está presente.

Atividade: Dobradura (Origami do personagem Paulo)

Material: • papel quadrado 10cm X 10cm;• canetas hidrocor.

Oficina de Artes

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FAIXA ETÁRIA: 4-5 anos

1) TELEFONE SEM-FIO

Material: duas latinhas ou dois copos de plástico com um furo no fundo cada um. Barbante para fio (uns três metros). Frase para mensagem: Precisamos ser imitadores de Cristo.

Como fazer: passe o barbante pelo furo, no fundo do copo; dê vários nós, para não passar no buraco (os nós ficam dentro do copo); pegue a outra ponta, passe o fio de fora para dentro e dê nós, na ponta do barbante que ficará dentro do copo.

Local: sala ampla, sem cadeiras.

Formação: duas filas

Organização: coloque as duas filas, uma de frente para a outra, numa distância de uns três metros; dê, aos primeiros da fila, o telefone .

Execução: fale uma palavra ou frase curta, no ouvido da primeira criança de uma fila, e peça para que passe a mensagem, pelo telefone, à uma criança da outra fila. E assim por diante. Após terminarem, verifique se a mensagem recebida estava correta; inverta os lados: quem recebeu agora manda.

2) IMITAÇÃO

Local: Sala sem cadeiras.

Formação: dois grupos com a mesma quantidade.

Organização: Colocar os grupos um de frente para outro, formando pares.

Execução: Dado um apito, acriança do “A” imita o gesto da “B”; depois inverter: a criança do B imita a do A. Se houver tempo, troque os pares e vai uma nova rodada. Ao terminar, dizer: Precisamos ser imitadores de Cristo.

3) PÉ NA CAIXA

Material: várias caixas de sapato sem tampa e fita adesiva.

Local: quadra

Formação: fila

Organização: traçar uma linha de partida e outra de chegada; dispor as caixas, co-lando com fita adesiva no chão, para não escorregar, de modo que a criança coloque um pé em cada caixa, como uma escada.

Execução: A um sinal, a primeira criança faz a travessia; se erra, volta para o fim da fila. Após todos passarem, diga: Os seguidores de Jesus também passaram por luga-res difíceis, mas não desistiram.

FAIXA ETÁRIA: 6-7 anos

1) EU AJUDO

Material: duas bolas médias, algumas tiras de papel, caneta hidrocor e fita adesi-va.

Local: quadra

Formação: duplas

Oficina de Jogos

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Organização: escrever, nas tiras de papel, palavras como: paz, amor, perdão. Estas tiras serão coladas na bola, a qual a dupla levará para a linha de chegada.

Execução: Faça uma linha de saída e outra mais distante, para a chegada. A dupla ficará atrás da linha de saída, com a bola colada com a palavra escolhida e presa com a testa das duas crianças que terão que andar até a linha de chegada, com as mãos para trás. Caso a bola caia, coloque novamente e siga até a chegada.

2) AS ILHAS

Material: aparelho de som e folhas de jornal.

Local: quadra ou sala sem cadeiras

Formação: livre

Organização: reunir as crianças e dizer que atividade será feita; espalhar jornais pelo chão e dizer que serão ilhas. Elas estão na praia e todo o espaço sem jornais é o mar. Elas podem nadar.

Execução: as crianças deverão andar (nadar) livremente, enquanto a música toca. Quando o som parar, significa alerta de tubarão. Nesse momento, todos estarão em perigo e, por isso, deverão ir para uma ilha. (jornal) Conte a eles que, se alguém estiver abraçado a alguém que está na ilha, também estará salvo. Repita a brincadeira várias vezes, sempre retirando uma ilha (jornal), a cada rodada. A idéia é que vire um grande amontoado, num só jornal. Pergunte como se sentiram? O que foi mais interessan-te?

3) BATATA QUENTE

Material: uma caixa de sapatos, pedaços de papel com tarefas escritas e aparelho de som e CD.

Local: sala sem cadeira ou quadra

Formação: roda

Organização: Fazer uma roda e pedir que as crianças mantenham a formação e sentem no chão.

Execução: Enquanto a música toca, as crianças deverão ir passando a caixa, de mão em mão, e, quando a música parar, a criança que estiver com a caixa na mão deverá abrir e pegar um papel dobrado, contendo uma tarefa que ela deverá executar; não irá abrir na hora e, sim, após todos terem pegado, na caixa, suas tarefas. Nesse mo-mento, cada uma irá abrir o seu papel, seguindo a ordem que a professora estipular e realizar o que foi pedido.

FAIXA ETÁRIA: 8-11 ANOS

1) PEGA-PEGA

Material: papel, caneta hidrocor, prendedor ou fita adesiva.

Local: quadra

Formação: roda

Organização: Escrever, num papel, uma palavra da história (pode ser o nome da cidade, do personagem, um objeto que tenha aparecido); prender o papel nas costas de duas crianças que deverão estar de costas, uma da outra. Não deixe que vejam o

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papel que está sendo colocado. A um sinal, viram–se de frente uma para outra, ten-tando ver o que está escrito em suas costas; quem conseguir fica e chama uma outra criança que fará uma nova dupla, trocando por novas palavras a serem descobertas. Brincar até que todos tenham participado. Variação da brincadeira: poderá ser substi-tuída a dupla, em vez de um só participante.

2) BRINCANDO DE EQUILIBRAR

Material: folha de jornal, uma toalha de rosto, bola, caixa, copo plástico, bola de soprar cheia (Bexiga).

Local: quadra

Formação: variada

Organização: variada

Execução: Traçar no chão a linha de partida e a linha de chegada.

1. Todas as crianças deverão estar atrás da linha de partida; com um copo plástico na palma da mão ,deverá ir até à chegada, sem deixá-lo cair.

2. Em dupla, usando a toalha de rosto ou folha de jornal. A um sinal, a dupla terá que levar uma bola até a chegada, sem deixá-la cair.

3. Em quarteto, com folha dupla de jornal, levando uma bexiga; fazer vários grupos. Terão que andar em direção diferente, sem se esbarrarem e não deixar a bexiga cair; o grupo que deixar cair , sai do jogo e vai se sentando ,atrás da linha de partida. Após todos sentarem, conversar sobre a atividade que foi mais fácil e a mais difícil.

3) NÃO DEIXAR CAIR

Material: um cabo de vassoura

Local: quadra ou sala sem cadeiras

Formação: roda

Organização: Formar uma roda e desenhar um pequeno círculo no centro

Execução: Solicitar, a uma criança, que entre no centro da roda e segure o cabo de vassoura, em pé, dentro do círculo; esta só deverá soltar, após gritar o nome de um participante, que deverá correr e tentar segurar o cabo de vassoura, sem deixá-la ir ao chão. Substituir a criança do centro pela que acertar. Brincar até que todos partici-pem. No final, comentar que somos chamados por Deus e devemos estar atentos para ouvir e obedecê-lo. Jesus chamou os seus discípulos e deu lhes uma missão “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura.” Ela é também para nós, hoje.

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Tema do dia: Crianças participam da missão na comunidade.

Conhecimento específico: Aprendendo sobre o trabalho no corpo de Cristo.

Objetivos: Possibilitar, às crianças, experiências que as levem a entender que a missão da Igreja é coletiva, que fazemos a nossa parte para que o Rei-no de Deus aconteça, e que nosso trabalho, soma-

do ao dos outros componentes do Corpo de Cristo, resulta na missão.

Ambientação: Mesa coberta por uma toalha, sobre ela os bonecos dos Aventureiros em Missão, uma Bíblia aberta, um suporte com a cruz e a cha-ma, flores. Ao lado da mesa, um suporte com um quebra cabeças, em forma de corpo humano.

4º DIA

A programação do 4º dia de EBF foi organizada pela professora Rogeria de Souza Valente Frigo, da 7ª Região Eclesiástica.

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Do dia: “Ora, vós sois o Corpo de Cristo, e cada pessoa entre vós, individualmente, é membro desse Corpo.” 1 Coríntios 12.27

Versículos tema

Abertura Motivação: No momento da entrada das crianças para o espaço destinado à aber-tura, ter alguém orientando a entrada e informando que só poderão entrar em grupos de pelo menos 3 crianças, de braços dados e com os passos sincronizados (pernas direitas pisam juntas o chão e depois, as pernas esquerdas pisam juntas, e no mesmo ritmo). As crianças devem se organizar e treinar do lado de fora e entrarem juntas e, assim, continuarem até que estejam sentadas em seus lugares.

Leitura Bíblica: João 4. 35-38

“Vocês costumam dizer: “Daqui a quatro meses teremos a colheita.” Mas olhem e vejam bem os campos: o que foi plantado já está maduro e pronto para a colheita. Quem colhe recebe o seu salário, e o resultado do seu trabalho é a vida eterna para as pessoas. E assim tanto o que semeia como o que colhe se alegrarão juntos. Porque é verdade o que dizem: “Um semeia, e outro colhe.” Eu mandei vocês colherem onde não trabalharam; outros trabalharam ali, e vocês aproveitaram o trabalho deles.”

Pedir que uma criança faça a leitura do texto. Após feita a leitura, conversar sobre a experiência que viveram , ao entrar no espaço da abertura, no dia de hoje. Se foi difícil ou fácil caminhar, exatamente, no mesmo ritmo do(a) seu(a) colega. Diga-lhes que a caminhada missionária da Igreja não é uma caminhada individual e sim, coletiva. Trabalhamos, junto com muitas outras pessoas que são diferentes de nós, pensam diferente, têm ritmo diferente e somos chamados a ser corpo com elas, uma unida-de. Cada um(a) naquilo pra que foi chamado(a), exercendo seus dons que o Espírito Santo distribui, fazendo sua parte com alegria, servindo uns(umas) aos(as) outros(as) em amor. E dando continuidade ao trabalho que vem sendo realizado por muitas gerações de pessoas que tem serviço ao Senhor. Por isso, hoje, iremos estudar sobre a alegria de produzir frutos em comunidade.

Sensibilização: Dinâmica

Deixe escondidas, antecipadamente, partes do corpo sobre as cadeiras onde as crianças irão se sentar.

Diga às crianças que, sobre algumas das suas cadeiras, existem peças de um que-bra cabeças e que elas devem procurar onde estão e levar para o(a) orientador(a) da abertura.

Será um momento agitado que deverá acontecer, até que a ultima peça seja encon-trada e levada.

Terminado esse momento, o(a) orientador(a), deverá ter montado, junto com as crianças que trouxeram as peças, o corpo humano, num quadro com suporte, de for-ma que possa ser visto por todas as crianças.

Falando baixo, para ajudar as crianças no retorno à calma, diga que assim é o Corpo de Cristo, a nossa igreja. É necessário o esforço de todos para que o seu trabalho seja perfeito e completo. Se um(a) de nós deixar de fazer a sua parte, o corpo não estará completo e nem o nosso trabalho estará do jeito que Deus deseja.

Convite a compromisso: Convide a levantarem uma das mãos, as crianças que de-sejam tomar a decisão de se esforçar para caminhar com todos(as) da Igreja, sem ex-

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cluir ninguém e de fazer a sua parte, utilizando o seu dom para o bem de toda a Igreja e do Reino de Deus.

Oração: Pelas crianças, para que Deus lhes fortaleça no propósito de servirem a Deus como um corpo unido e que vive em harmonia. Pelo dia da EBF que está come-çando.

Dinâmica: Acolher as crianças, dando-lhes as boas vindas e propor uma brincadei-ra. As crianças deverão estar sentadas, em círculo. Dê um punhado de grãos a uma de cada duas crianças, de forma que fique intercalado: uma criança tem grão e a outra, não. Dê um pote com tampa que necessite girar para fechar, portanto, que seja ne-cessário usar as duas mãos, para fechar. As crianças deverão ir passando o pote pelo círculo, da seguinte forma: a criança que não tem grãos abre o pote para a que tem grãos guardá-los, no pote, e então, fecha o pote, novamente, passando-o adiante para a outra criança que não tem grãos e, assim, sucessivamente, até que todas as crian-ças, sem grãos tenham ajudado as crianças, com grãos, a abrir e fechar os potes, para guardar as sementes.

Feita a brincadeira, comente que, tendo grãos nas mãos, dificilmente, as crianças conseguiriam abrir o pote, para guardar suas sementes. Diga-lhes que assim é o ser-viço no Reino de Deus. Nós servimos, uns aos outros, para que todos tenham êxito no exercício dos seus dons.

História bíblica: 1 Coríntios 3.1-9

Como contar a história: O(a) instrutor(a) desta oficina deve ler o texto bíblico, an-tecipadamente, para contar a história com suas próprias palavras. Para turmas de ida-de menor, deve resumir, para as crianças maiores ,oferecer mais detalhes, podendo estender um pouco mais o tempo da contação. A linguagem utilizada, ao contar a história, deve ser adequada ao entendimento de cada faixa etária, de acordo com a maturidade da turma. Podem ser usados fantoches ou gravuras. É importante que se utilizem recursos que atraiam a atenção das crianças, mas nenhum recurso vai ocu-par o lugar de uma história bem contada e com as devidas entonações. No material anexo, estamos sugerindo a confecção de potes de contar histórias, onde ficam guar-dados objetos surpresa que serão mostrados ao longo da história. Observe o passo a passo da confecção desse material no site.

UMA BRONCA POR CARTA

Nas palavras de: Rogeria de Souza Valente Frigo

A cidade de Corinto era uma cidade muito importante, na época do apóstolo Paulo. Estava situada entre dois portos muito importantes. Essa posição geográfica privile-giada trouxe à cidade uma extraordinária prosperidade. Sua população contava com pessoas de diversas raças, culturas e religiões. Havia numerosas atividades comerciais e industriais, garantindo riqueza para uns e pobreza para muitos, inclusive escravidão. Lá, havia vários filósofos que reuniam ao seu redor, pessoas às quais ensinavam aquilo em que acreditavam: eram os seus seguidores (alunos). A Igreja da cidade de Corinto era um retrato daquela comunidade: tinha pessoas ricas, pobres e algumas, escravas. Formavam uma comunidade alegre e fervorosa, mas que sofria influências do am-biente da cidade onde estavam.

Oficina de História

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O apóstolo Paulo passou cerca de dezoito meses, em Corinto, para anunciar o Evan-gelho e depois de sua partida, manteve contato com aquela comunidade que fundou através de cartas. Eles também receberam a visita de Apolo, que era um judeu de Ale-xandria, convertido pela pregação de Áquila e Priscila, em Éfeso. Ele falava muito bem e conhecia as Escrituras em profundidade, por isso a sua visita foi muito importante para a Igreja de Corinto. Outra visita que aquela comunidade de cristãos recebeu foi a de Pedro (Cefas).

O período em que o apóstolo Paulo esteve em Corinto, e as visitas dos irmãos Apolo e Pedro, foram movidas por Deus e reforçaram a fé e o conhecimento bíblico daqueles irmãos(ãs) e foi muito bom que tenha acontecido, mas para aquela igreja o resultado foi divisão, pois a exemplo dos filósofos com os seus seguidores (alunos), os crentes de Corinto se dividiram entre os líderes que mais gostavam dizendo: “Eu sou de Pau-lo”, e outro: “Eu sou de Apolo”. Essa situação deixou o apóstolo Paulo muito triste. Fez com que escrevesse a eles uma carta.

Na carta à Igreja de Corinto, o apostolo Paulo chama a comunidade de “bebês em Cristo”. Disse que eles não estavam pensando de forma madura e por isso teria que dar leitinho pra eles, pois não podiam nem mastigar o alimento. Zangou com eles porque havia sabido que estavam divididos e sentiam inveja, uns dos outros. Explicou que, tanto Apolo como Paulo, eram apenas servos do Senhor Jesus e estavam fazendo o trabalho que o Senhor mandou que cada um fizesse. Que Paulo plantou o Evangelho no coração daquela Igreja, Apolo, com sua visita e ensinamentos, regou, fortalecendo o que já tinham começado a aprender, mas que foi Deus quem fez a obra, quem fez crescer, no coração deles, a fé. Então, nem Paulo e nem Apolo eram importantes, mas somente Deus de quem eles eram apenas cooperadores.

Uma coisa muito importante, Paulo falou. Ele disse que o trabalho só tem resultado se, o que planta e o que rega, têm um só objetivo e que a recompensa é o próprio trabalho.

Conversa: O serviço no Corpo de Cristo é como o de uma corrida de bastões ,onde os atletas precisam fazer o seu melhor e passar o bastão para outro atleta, da melhor forma possível para que ele dê sequência à corrida e, fazendo o seu melhor, também, some esforço com os demais atletas, pelo bem da sua equipe. Servir na igreja é fazer o nosso melhor para que o outro tenha condições de também fazer o seu melhor e todos colham o fruto do trabalho coletivo, realizado na unidade do Corpo de Cristo.

Como decorar: O versículo poderá estar escrito, dentro de um desenho, em forma-to de quebra cabeças do corpo humano, feito numa folha de cartolina. As próprias crianças poderão montar o quebra cabeças, para depois lerem e então decorarem. Antes de decorar, deve ser explicado o sentido das palavras do texto.

Oficina de Música

EM TODO TEMPO E LUGAR

CD Pelas Mãos de uma criançaLetra: Elizete Loureiro ReisMúsica: Sérgio Menezes

Em todo tempo, a toda hora,Não importa o tempo e o lugarDeus comigo está. Deus comigo está.

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A SEMENTE

CD Canção pra Toda Hora

De uma pequena semente pode brotar grande florDe um grupinho apenas pode nascer o amorAmor que chega e vai longe, todos querendo fazerParticipantes de um Reino que entre nós quer crescerCrescer fazendo justiça e a espalhar nesse chãoA vida que faz a gente ser cada vez mais irmão.

O AMOR REPARTIDO

CD Canção pra Toda Hora

Quando a gente reparte o amor é como o sol a brilharTodo o rosto se ilumina e todos querem cantarLá,lá,lá,lá,lá,lá,lá...

O amor que se reparte volta de novo pra genteAumentado e mais forte, mais completo e mais quente.

Quando a gente expressa o amor é como a noite de luarHá beleza em toda parte e vamos compartilhar.Lá,lá,lá,lá,lá,lá,lá...

O amor que se expressa volta de novo pra genteAumentado e mais forte mais completo e mais quente.

Quando a gente endereça o amor é como estrela a brilharEla aponta um caminho no qual devemos andar.Lá,lá lá,lá,lá,lá,lá...

O amor que se endereça volta de novo pra genteAumentado e mais forte, mais completo e mais quente.

Atividade: Dobradura de pomba

Material: quadrados de papel branco

Descrição da atividade: Dê um quadrado para cada criança e oriente a dobradura passo a passo.

Oficina de Artes

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FAIXA ETÁRIA: 4-5 anos

1) OVELHA PERDIDA

Material: venda e uma vara

Local: Quadra, gramado ou pátio

Formação: crianças, posicionadas em círculo, com uma delas ao centro

Execução: uma criança é escolhida e seus olhos vendados. Uma vara é colocada em sua mão, enquanto os outros formam um círculo ao seu redor. O pastor vai apontando com a sua vara e pergunta: “Você é a Minha Ovelha Perdida?” A criança apontada deve pegar a vara e levá-la perto da sua boca e emitir um balido, disfarçando a voz, mas se for reconhecida, deverá tomar o lugar do pastor. Cada vez que isto acontece, os joga-dores mudam de lugar, para não ser reconhecida a sua posição.

2) SEGUEM PARA SAMARIA

Material: quadrados desenhados no chão formando um círculo. Um para cada criança menos um.

Local: sala de aula, gramado ou pátio.

Organização: uma criança, dentro de cada quadrado, menos uma que iniciará a brincadeira.

Execução: cada criança ficará dentro do seu quadrado, até que receba um toque da que lidera, ao estar circulando e dizendo: “Segue-me para Samaria”. A que foi tocada, coloca a sua mão na “líder” e a segue. À medida que as outras vão sendo tocadas e vão aumentando a fila que vai sendo unida pelas mãos no ombro, a líder pode gritar: “Os romanos vêm vindo”. Então, todas correm para os seus quadrados. A criança que ficar sem quadrado é a próxima “líder”.

Oficina de Jogos

Imagem extraída do site: : http://blogdocantinhodosanjos.blogspot.com.br/2014_06_01_archive.html

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3) BOLO DE FUBÁ

Local: gramado ou pátio.

Organização: crianças dispostas em círculo, de mãos dadas, com uma ao centro.

Execução: Ao sinal de início, a criança do centro caminha ao redor do círculo (por dentro tendo as mãos levantadas). De súbito, abaixa-se e bate nas mãos de dois com-panheiros da roda, os quais saem a correr, ao redor da roda, em direções contrárias. Enquanto isso, quem “cortou o bolo”, apossa-se de um dos lugares, deixados vagos. O primeiro, a terminar a volta, entra pelo lugar vazio, vai ao centro da roda e diz depres-sa: “- bolo de fubá, já estou cá”, enquanto o último ,a chegar, ocupa o lugar ,deixado vago na roda.

FAIXA ETÁRIA: 6-7 anos

1) FAZENDO COMPRAS

Local: pátio, gramado ou quadra

Organização: crianças dispostas em círculo com uma delas ao centro.

Execução: O participante que vai fazer compras, dará voltas pelo círculo e deter--se-á em frente de um dos participantes e dirá, por exemplo: “Vou ao México, que posso comprar?” Imediatamente, contará até dez e antes que termine, o concorrente a quem está falando ,terá que mencionar duas coisas que comecem com M (como manteiga, meias). Se não conseguir fazer isto, então ele tomará o lugar do que vai fazer compras. Poderá mencionar qualquer lugar, e as coisas compradas terão que começar com a inicial do nome do lugar.

2) DESAFIO DO JORNAL

Material: duas folhas de jornal para cada participante

Local: pátio, gramado ou quadra

Organização: As crianças colocadas umas ao lado das outras, na marca da partida

Execução: cada criança com suas duas folhas: uma nas mãos e outra sob os pés. Cada passo na corrida deve ser dado, em cima dos jornais. Desta maneira, ele põe uma folha no chão, pisa em cima; põe a outra no chão, pisa em cima; pega a primeira que ficou para trás, trazendo-a novamente à frente, e assim sucessivamente até al-cançar o alvo. Não há vencedores. Todos são incentivados a concluir e aplaudidos ao alcançar o objetivo.

3) CAMALEÃO

Material: faixas de diversas cores espalhadas pelo espaço (várias da mesma cor)

Local: espaço plano (quadra, gramado ou pátio)

Formação: jogam pelo menos seis crianças. Coloca-se uma criança (camaleão), vi-rada de olhos tapados pelas mãos. As restantes crianças estão colocadas à vontade, a uma distância de cerca de dez metros.

Execução: ao sinal de início do jogo, as crianças perguntam em coro àquela que está de costas: “Camaleão, de que cor?”. O camaleão responde, dizendo uma cor, por exemplo, o azul. Mal diz a cor, neste exemplo, o azul, o camaleão vira-se e começa a correr atrás das outras crianças, que fogem. Ao fugir, as crianças procuram um objeto da cor escolhida e tocam nele, a fim de se livrar. Neste caso, o camaleão não as pode caçar. Só pode caçar aquelas crianças que ainda não se livraram, ou seja, não tocaram

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na cor escolhida. Se o camaleão tocar em alguém, antes de se livrar, este passa a ser o novo camaleão. Se o camaleão não conseguir caçar ninguém, continua nesta fun-ção.

FAIXA ETÁRIA: 8-11 ANOS

1) RINHA DE GALO

Material: alfinetes, figura, objeto ou papel com os nomes das personagens.

Local: sala de aula, pátio ou gramado

Formação: aleatória em duplas

Organização: prender com um alfinete uma figura ou objeto nas costas de duas crianças, sem que a criança que estará desenvolvendo a brincadeira com a outra, pos-sa ver o que está sendo colocado nas costas dela.

Execução: o desafio é descobrir, mutuamente, o que têm nas costas. Cada uma pro-curará ver primeiro o que acriança companheira tem nas costas, procurando evitar que a outra veja a sua. Faça a brincadeira de uma dupla por vez enquanto as outras crianças permanecem sentadas, em círculo, ao redor da dupla, assistindo.

2) CACHORRINHO PEGA RABO

Local: Pátio, gramado

Formação: colunas de mais ou menos dez crianças, cada um segurando na cintura do companheiro da frente.

Execução: a primeira criança tenta pegar a última da coluna, que procura se desviar para não ser pega. Se conseguir, a primeiro criança da coluna troca de lugar com a última.

3) TOMÉ, ONDE ESTÁ A TUA FÉ?

Material: Tiras de papel e caneta

Local: espaço amplo

Formação: círculo, crianças sentadas no chão, de frente umas para as outras.

Organização: Escreva sobre um papel “Jesus”, sobre outro “Tomé” e tantos “Após-tolos” quantos necessários para completar o número de crianças. Dobre os papeis e sorteie.

Execução: é como no jogo do Detetive, mas nessa brincadeira as personagens são: Jesus, Tomé e os apóstolos. As crianças se colocam num círculo e Jesus deve, discre-tamente, piscar com um olho para qualquer das crianças, enquanto Tomé tenta des-cobrir qual criança é Jesus. Jesus é sinal de vida nova, quando ele piscar, se a criança for um apóstolo deverá dizer:- Jesus está presente e vivo, no meio de nós! Tomé não acredita que Jesus esteve presente, no meio dos apóstolos, porque não o vê; procura descobrir onde está Jesus. Quando Tomé descobrir, ou pensar que descobriu, este indicará a pessoa dizendo: - Mestre, é você mesmo! Caso a criança que Tomé indicou seja um dos apóstolos, estão, quem estiver representando Jesus, manifesta-se dizen-do:

- Tomé, onde está a sua fé???

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Tema do dia: Crianças nos caminhos da missão

Conhecimento específico: Aprendendo sobre os espaços missionários.

Objetivos: Levar a criança a perceber que a mis-são acontece em diferentes espaços físicos e que é chamada a ser discípulo a ,desde o ambiente em

que vive, testemunhando o amor de Deus.

Ambientação: os mesmos materiais utilizados nos dias anteriores, um globo terrestre ou mapa mundi e objetos que representem diferentes luga-res do Brasil ou outros países (lugares onde a mis-são possa acontecer.

5º DIA

A programação do 5º dia de EBF foi organizada pela Equipe Regional de Trabalho com Crianças da REMNE.

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Abertura Leitura Bíblica: “Mas recebereis poder, ao descer sobre vos o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até os confins da terra.” Atos 1.8

Peça a uma criança que leia o texto em voz alta. Comente que Jesus nos escolheu para sermos suas testemunhas, falando do Seu amor aonde estivermos. Pergunte se sabem o quão importante é essa tarefa. Diga que Jesus nos diz que devemos ir por todo mundo, mas pra começar do lugar onde estamos. Comente que “Judeia, Sama-ria e confins da terra” é uma forma progressiva de mostrar que começamos a pregar o Evangelho, do lugar onde estamos, para então partirmos para algo maior e mais abrangente. Pergunte às crianças quem sabe dizer por que é tão importante falar do amor de Jesus. Diga que, se nós não falarmos desse amor, jamais nossos amigos po-derão saber sobre isso. Por isso, hoje vamos aprender sobre a importância de espalhar o amor de Deus, no lugar onde estamos. E sobre a importância de todos que estão nos campos missionários, levando a novidade do Evangelho para aqueles que ainda não conhecem a Jesus.

Sensibilização: aproxime-se da mesa do altar, onde foram colocados o globo ter-restre ou o mapa mundi e os objetos de outros países ou estados brasileiros (chapéus roupas e etc.). Mostre os objetos e pergunte se as crianças conhecem algum deles, se fazem idéia de onde eles podem ter vindo. Explique sobre cada objeto e revele a qual lugar do mundo ele pertence. Mostre no globo ou no mapa tais lugares. Procure saber um pouco sobre cada objeto e sobre o seu lugar de origem. Faça comparações do lugar, o quanto é longe e o quanto é perto da cidade onde estão. Diga que podemos perceber o quanto o mundo é grande, e pergunte se elas acham que é preciso ir tão longe, para falar do amor de Jesus. Deixe que as crianças falem e depois revele que, não é necessário, pois podemos falar na escola, em casa, enfim, onde estivermos.

História: Contar a história utilizando fantoches ou dramatizando.

UM PEQUENO EVANGELISTA

Autora: Beatriz Brito

Calebe sempre observa muito a natureza, em especial, os bichos. Sabe dos nomes mais diversos, desde bois a iguanas. Ele ama participar da Escola Dominical e dos cultos e tem o costume de convidar novos amiguinhos da escola para irem visitar a igreja.

Na sala das crianças, as aulas preferidas do Calebe são aquelas que falam sobre a criação... Ah! Ele também ama quando a professora faz os desenhos dos animais e lembra com alegria de tudo o que Deus fez.

Um dia, Calebe estava triste e quieto, o que foi de grande espanto para seus pais. O pequenino estava com febre e seus pais o levaram ao hospital para tratar da saúde dele. Mesmo nesse percurso, Calebe não abriu mão de levar sua Bíblia, com ilustrações. Enquanto ele esperava para ser atendido pela médica, numa cadeirinha colorida, uma criança sentou ao lado do Calebe e, pouco tempo depois, ele já falava das coisas de Deus para aquele menino. “Então o mundo foi criado em 6 dias e depois

Do dia: “E disse-lhes: “Vão pelo mundo todo e preguem o evangelho a todas as pes-soas.” Marcos 16:15

Versículos tema

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Deus descansou”, dizia ele. Assim, o Calebe, em toda sua inocência, acabou pregando para seu coleguinha. Mostrando que ele sabe que Jesus nos convida a falar Dele a todos ao nosso redor. Sim!

Convite a compromisso: sabemos que o mundo é muito grande, e há muitas pes-soas que ainda não conhecem a Jesus, por isso Deus precisa da nossa ajuda, para espalhar o seu amor a todos. Convide a levantarem a mão, as crianças que desejam tomar a decisão de falar sobre Jesus a todos que ainda não o conhecem, no lugar onde estão.

Oração: ore pelas crianças para que Deus as ajude a levar a sua palavra, sendo exemplo de amor, obediência. E pelo dia da EBF que está começando.

História bíblica: Baseada em Atos 1:1-14; Mateus 28:16-20; Marcos 16:14-20; Lucas 24:46-53

Como contar a história: O(a) instrutor(a) desta oficina deve ler o texto bíblico, an-tecipadamente ,para contara história com suas próprias palavras. Para turmas de ida-de menor deve resumir, para as crianças maiores, oferecer mais detalhes, podendo estender um pouco mais o tempo da contação. A linguagem utilizada ao contar a história deve ser adequada ao entendimento de cada faixa etária, de acordo com a maturidade da turma. Podem ser usados fantoches ou gravuras. É importante que se utilizem recursos que atraiam a atenção das crianças, mas nenhum recurso vai ocu-par o lugar de uma história bem contada e com as devidas entonações. No material anexo, estamos sugerindo a confecção de uma caixa cenário, com fantoches de vara. Observe o passo a passo da confecção desse material no site.

DESPEDIDA DE JESUS

Nas palavras de: Rogeria de Souza Valente Frigo

Depois de haver sido morto na cruz, Jesus ressuscitou no domingo, o primeiro dia da semana. Visitou seus discípulos, mostrou-se para amigos e amigas para que eles(as) soubessem que ele estava vivo e pudessem ser testemunhas disso, pois já eram tes-temunhas de muitas outras coisas. Sabiam que Jesus haveria de sofrer e ressuscitar dos mortos ao terceiro dia, e que em Seu nome seria pregado o arrependimento para perdão de pecados a todas as nações, começando por Jerusalém.

Naquele dias, em que esteve com eles, mandou que os seus discípulos fossem para uma montanha na Galiléia, e lá, lhes disse que o Espírito Santo lhes revestiria de po-der, para que fossem suas testemunhas, em todos os lugares onde estivessem, des-de o lugar onde estavam até os mais distantes. E também disse que havia recebido toda a autoridade, no céu e na terra e que estaria sempre com os seus discípulos, até o final dos tempos. Mandou que eles saíssem, por todos os lugares do mundo, pregando o evangelho a todas as pessoas, fazendo discípulos, batizando as pessoas que cressem , em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, pois assim elas seriam salvas, ensinando-as a obedecer a tudo o que lhes havia ordenado. Disse também que aqueles(as) que cressem ,seriam acompanhados de sinais do poder de Deus: expul-sariam demônios, em nome de Jesus; falariam novas línguas;pegariam em serpentes; e, se bebessem algum veneno mortal, não lhes faria mal nenhum; imporiam as mãos sobre os doentes, e estes ficariam curados.

Jesus lhes deu uma ordem: “Não saiam de Jerusalém, mas esperem pela promessa

Oficina de História

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de meu Pai, da qual lhes falei.” Ele estava se referindo à descida do Espírito Santo, so-bre eles e que estaria com eles, por todos os dias.

Enquanto os discípulos olhavam pra Jesus, ele levantou as mãos e os abençoou. Es-tando ainda a abençoá-los, ele os deixou, sendo elevado ao céu, enquanto eles olha-vam, e uma nuvem o encobriu da vista deles e Jesus assentou-se à direita de Deus. Eles ficaram com os olhos fixos no céu, enquanto ele subia. De repente, surgiram dian-te deles dois homens vestidos de branco, que lhes disseram: “Galileus, por que vocês estão olhando para o céu? Este mesmo Jesus, que dentre vocês foi elevado ao céu, voltará da mesma forma como o viram subir”.

Então eles o adoraram e voltaram para Jerusalém com grande alegria. Quando che-garam, subiram ao aposento onde estavam hospedados.Todos eles se reuniam sem-pre em oração, com as mulheres, inclusive Maria, a mãe de Jesus, e com os irmãos de Jesus. E permaneciam constantemente no templo, louvando a Deus.Então, depois de terem recebido o Espírito Santo de Deus, os discípulos saíram e pregaram por toda parte; e o Senhor cooperava com eles, confirmando-lhes a palavra, com os sinais que a acompanhavam.

Motivação para conversa: Jesus também nos chama, independente da nossa ida-de a testemunharmos sobre ele, onde quer que estejamos e a fazer discípulos. Falar para quem está, ao nosso redor, das coisas simples e maravilhosas que Deus faz, é nosso dever e alegria. Crianças, nos caminhos da missão, espalham o amor de Deus, onde estão e testemunham de tudo o que Jesus fez e faz em suas vidas, deixando discípulos (as) por onde passam.

Dinâmica: antecipadamente faça pegadas (feitas em papel contact) e placas com nomes ou desenhos dos locais, onde podemos fazer missão, como escola, hospitais, em casa, parque e etc. Cole as pegadas no chão, levando aos espaços missionários.

Como decorar: Passe o versículo

Materiais: folha, pincel atômico, rádio com fita cacete ou cd para música.

Preparação: Escreva o versículo na folha (de papel resistente)

Jogo: Coloque as crianças, sentadas em círculo e dê, para a primeira criança, o ver-sículo. Enquanto a música toca, elas vão passando o cartão; quando a música parar, a criança que estiver segurando o cartão, lê o versículo e as demais repetem. Volte a tocar a música e a passar o cartão, até que o versículo esteja decorado.

Oficina de Música

SOU UM MISSIONÁRIO CD Missão Aventura PossívelCleiton de Almeida, Dalton Neiva, Elizete Loureiro Reis, Regina Junker, Roberto Mendes, RonanBoechat de Amorim

Quando Deus criou o mundoTudo aqui era tão bom De repente mudou tudo Começou a confusão.Falta amor, falta uniãoDeus não quer que seja assimE nos aponta a solução:

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Só o amor refaz a vida Só o amor nos faz irmão Vem comigo, vem tambémSe envolver nesta missão.Eu participo da missão de viver o amor de Deus Anunciando a toda gente o que o amor pode fazer:Concertar tudo de novo.

DEUS ESTÁ EM QUALQUER LUGAR

CD Fazendo Festa 1Letra: GT 4ª Região Música: Adriano, Cuca e João Marcos

O Japão fica longe,mas Deus lá está.Está também no Egitoe em qualquer lugar.

O Xingu fica longe,mas Deus lá está.Também na Baiae em qualquer lugar.

A Amazônia fica longe,mas Deus lá está.Está também em Minas, uai,e em qualquer lugar.

O Chuí fica longe,mas Deus lá está.Está com as criançasem qualquer lugar.

SALMO 146CD Missão Aventura PossívelElci Pereira lima e Soraya v. Letieri

Com minha vida vou louvar ao Senhor Eu vivo para louvar ao SenhorEu vivo para louvar ao SenhorEu vivo para louvar ao Senhor.

Atividade: Móbile da despedida de Jesus

Material:• nuvens de papel ou algodão;• tesouras;• boneco de papel; • cola branca;• barbante.

Oficina de Artes

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FAIXA ETÁRIA: 4-5 anos

1) BOLICHE DIVERTIDO

Material: 10 garrafas pet para cada jogo de boliche (pode fazer quantos achar ne-cessário); folhas de papel e meias velhas para fazer as bolas;

Atividade 1: fazendo as bolas

Distribuir folhas de papel para os alunos, pedindo que façam uma bola grande. Di-vidir as meias velhas disponíveis e enrolar, uma por uma, por cima da bola de papel, sempre intercalando a abertura das meias, uma para cada lado, para evitar que a bola desmanche. Fazer a bola com o tamanho aproximado de uma xícara de chá, para que ela tenha algum peso, facilitando a rolagem. Pode-se ampliar a possibilidade de per-sonalização das bolas com retalhos, fitas adesivas, meias coloridas etc.

Execução: Organizar as garrafas em grupos de 10, formando um triângulo, como na figura:

Oficina de Jogos

Imagens extraídas dos sites: http://wwwmarcelacris.blogspot.com.br/2015/03/semana-da-pascoa-mobile-da-ascencao-de.htmlhttp://lucianemaria.blogspot.com.br/2012/05/ascensao-de-jesus.html

Fonte: http://www.clicfilhos.com.br/site/display_materia.jsp?titulo=Lixo+que+vira+brinquedo

Descrição da atividade: Faça um furo no fundo do copo de papel. Dê a cada crian-ça um copo plástico, moldes de duas nuvens pequenas e de um boneco de papel. Deixe que recortem. Deixe disponíveis potes de cola branca, para que colem as nu-vens no copo. Oriente para que passem o barbante pelo furo do copo e dêem um nó, colem a outra ponta dele no boneco.

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É recomendável que se organize no espaço, vários grupos de garrafas, para que as crianças não fiquem paradas durante as aulas. As regras podem ser combinadas cole-tivamente, tanto do jogo quanto da reorganização das garrafas.

2) APANHAR A BOLA

Material: uma bola

Organização: o grupo forma uma roda, apertada.

Execução: o(a) Instrutor(a) está no centro da roda e joga a bola , para uma criança após a outra, chamando o nome da criança para quem jogará a bola. Tendo apanhado a bola, a criança joga-a , de volta, para o(a) Instrutor(a)que joga, alternadamente, a bola para crianças de lugares diferentes na roda, chamando seus nomes.

FAIXA ETÁRIA: 6-7 anos

1) PASSEIO DO BAMBOLÊ

Material: um bambolê

Organização: forme uma roda com a criançada e, em seguida, escolha uma para iniciar o jogo.

Execução: o(a) Instrutor(a)coloca o bambolê no antebraço de uma criança e pede para que todas dêem as mãos, fechando a roda. Explica que, para iniciar o jogo, a criança que está com o bambolê, deve passá-lo do antebraço, para o tronco e do tron-co para a cabeça, até chegar no braço oposto. Nesse momento, deve abaixar e pular o bambolê, para liberá-lo para a próxima criança, e assim sucessivamente até que o bambolê circule toda a roda.

2) AS VOZES DOS ANIMAIS

Material: cadeiras, papéis com nomes ou desenhos de animais

Organização: as crianças estarão sentadas em círculo.

Execução: o(a) Instrutor(a)prepara, com antecedência, pequenos papéis na mes-ma quantidade das crianças participantes, contendo nomes escritos ou desenhos dos animais. Cada animal aparece pelo menos cinco vezes. Os papéis são dobrados, para ninguém ver a anotação, e são colocados numa caixinha. As crianças participantes pe-gam um dos papeizinhos, abrem-no secretamente e escondem-no. O(a) Instrutor(a)dá um sinal e todas as crianças se levantam, fazendo o som do animal, anotado no seu papel. Pela voz do animal, as famílias dos bichos se encontram. Se todo mundo encontrou as suas famílias, o barulho acaba e cada família zoológica se apresenta da forma mais bonita, para a bicharada ao redor.

3) DENTRO! FORA!

Organização: um grande círculo desenhado no chão, com outro bem menor, dese-nhado dentro dele. As crianças, dispostas ao longo da circunferência do círculo maior, recebem ordens do(a) instrutor(a) para entrar e sair do círculo.

Formação: ao redor do um círculo grande ficam as crianças.

Desenvolvimento: o(a) instrutor(a) ordena “Dentro ou Fora” e todas as crianças cumprem as ordens, pulando com os pés juntos para dentro ou para fora do círculo. De vez em quando, o professor repete a mesma ordem. As crianças que erram são colocadas no círculo interno e devem continuar a obedecer as ordens de entrar e sair

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desse novo círculo e, no caso do círculo interno ficar muito cheio, necessitam tomar mais cuidado e ajudar umas às outras a cumprirem as ordens. Sempre que o círculo externo chegar ao número de 10 crianças, todas as crianças voltam para o círculo grande e a brincadeira continua, enquanto houver interesse.

FAIXA ETÁRIA: 8-11 ANOS

1) CADEIRA LIVRE

Duração: Enquanto o grupo estiver envolvido, terminar antes que fique cansativo.

Organização: Formar um círculo com as cadeiras, igual ao nº de crianças e mais1 cadeira que ficará livre e todos sentam, voltados para o interior do círculo. Colocar as cadeiras bem juntinhas, sem deixar espaço entre uma e outra cadeira. Após a monta-gem do circulo, dar as instruções e iniciar o jogo.

Execução: A cadeira vazia deve ser ocupada pelo participante que estiver á direita ou á esquerda da cadeira, o mais rápido possível. O participante que conseguir sentar--se diz em voz alta.”Eu sentei!”Sobra então uma nova cadeira livre, que será ocupada pela pessoa que estava ao lado do 1º participante a se movimentar. Esse, ao sentar, diz em voz alta: “ No jardim!”Na seqüência, sobra outra cadeira livre que será ocupada pelo participante que estava ao lado daquele que se movimentou.Esse, por sua vez, completa a frase dizendo:

“ Com meu amigo fulano!” (dizer o nome da pessoa escolhida). A pessoa chamada é escolhida ,aleatoriamente, sendo qualquer pessoa do círculo. Esta pessoa deverá ir,o mais depressa possível ,até a cadeira e sentar. Dessa forma, a cadeira em que essa pes-soa estava sentada ficará livre, o que possibilita o início de um novo ciclo: “eu sentei!”, “no jardim!”, “com meu amigo Ciclano”.

Dicas:

• Após algumas jogadas, o(a) Instrutor(a)sai da roda, deixando mais uma cadeira vazia, totalizando assim duas cadeiras livres. Nesse caso o jogo passa a acontecer si-multaneamente em 2 lugares da roda.

• Aumenta-se o desafio do jogo, quando após algumas jogadas, pessoas são venda-das, outras amordaçadas e outras amarradas umas ás outras (em dupla).

• É importante que os participantes saibam os nomes uns dos outros, caso não sai-bam, aplicar antes uma outra técnica de integração ou fazer uma rodada de nomes.

2) TRAVESSIA

Número de Participantes: Para grupo de até 40 crianças divididas em 04 navios(equipes iguais).No caso de um grupo menor, podemos montar2 ou 3 navios ao invés de 4.

Material: um tapete para cada participante (ou uma folha de jornal para cada um)

Organização: Num salão amplo ,com aproximadamente 10m x 10m e livre de obs-táculos. Outro espaço equivalente também pode ser utilizado.

Execução: Divide-se o grupo em 04 equipes (navios) que formarão uma “Esquadra” e ficarão dispostas em 04 fileiras, como um grande quadrado. Cada “tripulante” come-çará o jogo em pé sobre o seu tapete.Cada equipe precisa levar o “navio” para o “por-to seguro”. Cada “Navio” deverá chegar ao “Porto Seguro”, que corresponde ao lugar, onde está o navio da sua frente. Porém, para isso, deverá chegar com todas os seusta-

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petes e com todos os participantes.Nenhum tripulante poderá colocar qualquer parte do corpo no chão, nem arrastar os tapetes. Quando todos os “navios” conseguirem alcançar o “porto seguro”, o desafio será vencido por toda a Esquadra. Não há equipes vencedoras, todas terão oportunidade de aprender com as demais equipes e realizar sua movimentação, chegando ao “Porto seguro”.

Esquema:

3) ESCRAVOS DE JÓ DIFERENTE

Material: caixinhas, caixas de fósforo, bloquinhos de madeira, copinhos, ou qual-quer outro material que sirva para trocar e jogar.

Duração: Até todos os participantes sintonizarem e realizarem a música, sem errar ou enquanto o jogo estiver estimulante.

Organização: Forme um grande círculo no chão com as crianças.Distribua as peças a serem passadas.

Execução: as crianças deverão cantar a música, passando os objetos sem errar. Ex-plique:_Vamos fazer o jogo três vezes seguidas: a primeira, cantando a letra; a se-gunda, cantando “lá-lá-lá”, e a terceira, em silêncio. Cada vez que o grupo errar, irá se dividir em dois. Isto ocorre ,sucessivamente, até que se tenham apenas duplas ou trios jogando. Ao final, quando perceber que os grupos pequenos estão acertando, propo-nha que os grupos se unam e tentem conseguir chegar ao fim, sem errar.

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Tema do dia: Crianças testemunham com a vida

Conhecimento específico: Aprendendo a teste-munhar.

Objetivos: Levar a criança a entender e praticar a importância do testemunho de vida, através da experiência de uma vida de caráter e princípios.

Ambientação: Mesa com toalha, Bíblia aberta sobre um suporte, o símbolo da Igreja Metodista (Cruz e Chama), bonecos que possam representar crianças (usar a criatividade e o material disponí-vel) e um pote de mel.

6º DIA

A programação do 6º dia de EBF foi organizada pela Equipe Regional de Trabalho com Crianças da 6ª Região Eclesiástica.

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Abertura Motivação: Acolher as crianças com muita alegria, fazer um ambiente acolhedor, de confiança e seguro.

Lembre, às crianças, o tema da EBF “A alegria de produzir frutos”, e diga o tema desse dia “Crianças testemunham com a vida”.

Peçam para as crianças observarem a mesa do altar, por alguns segundos. Após esse momento, faça uma abertura para que algumas crianças possam expressar o que elas acharam da mesa do altar, e se tem alguma ideia do que significa. Depois desse momento, comece a explicar o significado de cada elemento que são: A Bíblia onde aprendemos como testemunhar com nossas vidas, os bonecos representam cada criança que está presente na EBF, a chama e a cruz representam o símbolo da Igreja Metodista, e o pote de mel representa a palavra de Deus que é mais doce do que o mel.

Leitura Bíblica: “Até a criança mostra o que é por suas ações; o seu procedimento revelará se ela é pura e justa.” Provérbios 20:11.

Leia mais de uma vez esse versículo, onde a criança possa ouvir uma entonação da voz, sobre a importância dos atos que possam julgar sobre como ela é, na vida real. É pelos atos que podemos ver quem realmente somos, e isso não é apenas para o adulto. A palavra fala sobre a criança, em Provérbios, então vemos a importância dos nossos atos desde crianças, pois para Deus é muito importante o que realmente pra-ticamos. É através dos nossos atos que realmente vamos determinar o testemunho de nossa vida.

Sensibilização: Fazer um debate entre as crianças, levando-as a pensarem, como estão agindo, diante de cada situação de sua vida, assim preparando-as para receber a palavra de Deus, e mostrando como uma criança pode testemunhar, através de sua vida o amor de Deus, independente da situação que possa estar passando.

Convite a compromisso: Convide cada criança a confessar os atos que as impedem entender o amor Deus sobre elas, e levem-nas ao compromisso de receberem e pra-ticar a palavra e serem testemunhas vivas de Deus.

Oração: Orar para que as crianças sejam fortalecidas, e possam ouvir a palavra de Deus, e que esta palavra penetre no coração delas e venha florescer e dar frutos e mais frutos, e que o amor de Deus seja grandioso na vida delas e daqueles que estão participando, e pelo trabalho que será realizado, nesse dia de EBF.

Do dia: “Se vocês me amam, obedeçam aos meus mandamentos.” João 14:15Versículos tema

História bíblica: A menina escrava de Naamã (2 Reis 5: 1-19)

Como contar a história: O(a) instrutor(a) desta oficina deve ler o texto bíblico, an-tecipadamente, para contar a história com suas próprias palavras. Para turmas de ida-de menor deve resumir, para as crianças maiores, oferecer mais detalhes, podendo estender um pouco mais o tempo da contação. A linguagem utilizada, ao contar a história, deve ser adequada ao entendimento de cada faixa etária, de acordo com a

Oficina de História

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maturidade da turma. Podem ser usados fantoches ou gravuras. É importante que se utilizem recursos que atraiam a atenção das crianças, mas nenhum recurso vai ocupar o lugar de uma história bem contada e com as devidas entonações. No material ane-xo, estamos sugerindo a confecção de um rolo de imagens. Observe o passo a passo da confecção desse material no site.

A MENINA ESCRAVA DE NAAMÃ Nas Palavras de: Flaviana Ferreira Souza

Hoje vamos conhecer a história de uma menina, que não tem seu nome citado na Bíblia, mas que Naamã, um homem muito rico e importante, precisou da sua ajuda.

A Bíblia nos conta que, em Samaria, existia uma menina muito temente a Deus, e que foi levada, como escrava, por um homem chamado Naamã. Esse homem mora-va em um país chamado Síria (se possível nesse momento mostre para as crianças o mapa mundi, localizando os dois locais).

Naamã era chefe do exército do rei da Síria, um homem muito respeitado, porém ele tinha uma doença incurável, que nem todo dinheiro e poder dele poderiam salvá-lo. Naamã era leproso (pessoa que tem uma doença chamada hanseníase, que afeta a pele e os nervos). Naquela época, não existia cura para essa doença e as pessoas eram expulsas de suas casas, passando a viver sozinhas e fora da cidade.

A menina passou a ser criada pela esposa de Naamã. Ela era muito temente a Deus. Quando ouviu falar da doença de Naamã, foi correndo contar à sua senhora que lá, em Samaria, existia um profeta (aquele que fala inspirado por Deus) chamado Eliseu, que servia ao Deus de Israel, e que ele saberia como curá-lo.

Então Naamã, mais que depressa, juntou muito dinheiro e, com seus homens, foi até Israel, atrás de Eliseu.

Quando chegou lá em Israel, quis logo que Eliseu o curasse, porém o profeta orde-nou que ele fosse mergulhar no rio Jordão, um rio que era muito sujo.

Naamã ficou muito bravo, e, com o coração cheio de orgulho, recusou-se a mer-gulhar no rio. Sabe, crianças, não podemos ser orgulhosos, como Naamã, pois isto é pecado, e pecado é tudo aquilo que desagrada ao nosso Deus.

Porém, os soldados, que acompanhavam Naamã, falaram para ele mergulhar no Jordão e obedecer ao que o profeta estava falando.

Assim Naamã o fez, mas a cada mergulho, não acontecia nada. Mas ele mesmo as-sim continuou a mergulhar. Foram 1, 2, 3, 4, 5, 6 e, no 7º mergulho, Naamã ficou cura-do da lepra: sua pele ficou como se fosse pele de neném.

Que maravilha! Naamã ficou muito feliz e, a partir daquele dia, passou a crer no Deus de Israel. Deus mostrou mais uma vez o Seu poder.

Sabem, crianças, a melhor coisa, que aconteceu na história, não foi a cura de Naamã, mas, sim, ele ter reconhecido que Deus é o Deus verdadeiro. Ele disse: “Agora eu sei que no mundo inteiro não existe nenhum Deus, a não ser o Deus de Israel”.

Motivação para conversa: Uma criança corajosa, com muita fé em Deus, fez com que um homem valente, como Naamã, fosse curado não somente no corpo, mas tam-bém no coração. E você, mesmo sendo pequeno, pode ajudar à outras pessoas, falan-do e testemunhando do amor de Jesus.

Dinâmica: O amor de Deus que transforma

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Objetivo: refletir sobre a diferença entre saber do amor de Deus e ter o amor de Deus no coração.

Material: uma bolinha de isopor, um giz, um vidrinho de remédio vazio, uma es-ponja e uma vasilha com água.

Descrição: Primeiro, explica-se que a água representa o amor de Deus, e que os ob-jetos representam a cada um(a) de nós. Coloque a água na vasilha, e vá mergulhando um objeto por vez, comentando a respeito da reação de cada um desses objetos, ao contato com a água.

1º - Colocar a bolinha de isopor na água. Refletir: o isopor não afunda e nem absor-ve a água. Ele é impermeável. Tem gente que tem o conhecimento sobre o amor de Deus, reconhece que todos precisam amar a Deus e ao próximo, fala bonito sobre o amor e sabe até ensinar para as outras pessoas como elas devem amar, mas não ama, não vive aquilo que fala. Não deixa o amor de Deus entrar no seu coração, é imper-meável.

2º - Mergulhar o giz na água. Refletir: o giz retém a água só para si, sem repartir. O giz absorve a água, completamente, mas não compartilha, pois fica molhado, mas não passa a água adiante. Se colocado sobre uma superfície qualquer, ele não molha. Tem pessoas que não apenas conhecem o amor de Deus, mas experimentam. Rece-bem curas, fazem amigos(as) que refletem o amor de Deus, em suas vidas, ajudando--as e, fazendo as suas vidas serem melhores; gostam de estar na igreja e de conviver com as pessoas que têm amor de Deus no coração. Mas não se comprometem com Deus. Querem o amor de Deus pra si, mas não se voltam para as outras pessoas. Rece-bem amor, mas não dão amor a ninguém.

3º Encher de água o vidrinho de remédio. Despejar toda a água que ele se encheu. O vidro de remédio recebe a água e a despreza, completamente, e não reserva nada dentro de si. Existem pessoas que sabem tudo sobre o amor de Deus, provaram do amor de Deus, através das coisas que Deus já fez por elas, mas não o valorizam a pon-to de desejarem-no, dentro de si. Vêm na igreja, mas não desejam participar dessa família, nem acham importante estar ligadas a Deus que é fonte de todo o amor. O amor que recebem, rejeitam, não guardam nada pra si ou para dar aos outros. São vazias do amor em seus corações.

4º - Mergulhar a esponja e espremer a água, depois, espremer mais uma vez e mais uma... mostrando que quanto mais for espremida, mais água terá. A esponja absor-ve bem a água e mesmo espremendo, continua molhada. Ela absorve muita água e compartilha, pois, onde for colocada, vai molhar tudo ao seu redor. É como as pessoas que têm um relacionamento pessoal com Deus e estão ligadas à fonte do amor. Elas sempre amam e têm amor em si, para dar as outras pessoas.

Conversa: A menina escrava conseguiu abençoar o seu patrão pois era como uma esponja, tinha o amor de Deus no seu coração. Apesar de estar longe de casa, tra-balhando como escrava, tendo que servir numa casa de um homem que tinha uma doença contagiosa, desejou o bem daquela família e apontou a solução para os seus problemas. Ela abençoou aqueles que faziam dela uma escrava.

Como decorar: “Me ajudem por favor”. Escreva o versículo em cartazes, com letra em caixa alta, dividindo por frases. Então fique de costas e diga às crianças que você acha que já pode recitá-lo perfeitamente. Diga: “se eu não souber alguma palavra, vocês me ajudem, por favor”. Caso esteja ensinando I João 14:15 “Se vocês me amam,

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obedeçam aos meus mandamentos”, comece dizendo: “Se eu me amo...”. Permita que as crianças corrijam seu erro. Comece novamente com a primeira palavra do verso, dizendo: “Se” e então “vocês se” em vez de “me”. Continue dessa forma ao longo do verso substituindo as palavras por outras. Quando chegar ao fim do verso, diga: “Acho que preciso da ajuda de vocês”.

Ou utilizem essa outra sugestão.

“Seu mestre mandou” Seu mestre mandou: falar o versículo enquanto pula; falar o versículo segurando a ponta do nariz; com a mão no joelho; fazendo caretas; etc...

Oficina de Música

JESUS É BOM

https://youtu.be/eaj01KtxJaYo

Eu vou contar pra todo mundo que Jesus é bomEu vou falar pra todo mundo que Jesus é bomVou espalhar pra todo mundo que Jesus é bomJesus é bom demais

Eu vou bater as mãosEu vou bater os pésEu vou pular bem alto (assim)Eu vou gritar oié (oié)

Eu vou dizer na minha casa que Jesus é bomEu vou dizer na minha rua que Jesus é bomEu vou contar na padaria que Jesus é bomVou espalhar na rodovia que Jesus é bomEu vou dizer na minha escola que Jesus é bomEu vou dizer a toda hora que Jesus é bomEu vou contar pra toda genteDo Ocidente ou do Oriente que Jesus é muito bomJesus é bom demais!

PARE

https://youtu.be/JvZnAp94CLo.

Pare, eu vou contar-lhes O que cristo fez por mim (2 vezes)

Ele me salvou e me deu perdão Agora vive em meu coração

Pare, eu vou contar-lhes O que cristo fez por mim (2 vezes)

Pare...

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Atividade: bolha de sabão com material reciclável

Material:• 01 garrafa pet de 600 ml,• 01 toalhinha ou pedaço de pano,• EVA nas cores que preferir,• 01 elástico,• detergente de louça,• cola de EVA,• 01 tesoura sem ponta.

Descrição da atividade: Agora é só prestar atenção no passo a passo e fazer o seu!

Oficina de Artes

Substituir o sapinho, pela silhueta de Naamã. A decoração estética do boneco de Naamã, fica na criati-vidade de cada criança.

Imagens extraídas do site: http://www.pragentemiuda.org/2010/09/fazendo-brinquedos-bolha-de-sabao.html

FAIXA ETÁRIA: 4-5 anos

1) TRILHA

Distribua no chão alguns tapetes pequenos ou peças de EVA, como se estivessem formando uma trilha, e combine com a criança que só é permitido andar por esse caminho. Para deixar a brincadeira mais divertida, você pode fingir que o chão é um

Oficina de Jogos

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lago e que vocês não podem cair nele. A atividade ajuda a desenvolver o equilíbrio, a noção de distância e espaço. Vale ressaltar que é importante se certificar de que não há perigo de a criança escorregar.

2) DESCOBRIR O QUE ESTÁ MUDADO

Objetivos específicos: memória, perspicácia, observação

Local: ar livre e sala

Formação: círculos

Organização: pede-se a uma criança que deixe o local e fazem-se algumas modi-ficações

Execução: quando a criança voltar, o grupo começará a contar, aumentando ou diminuindo a intensidade do canto, à medida que ela se aproxima ou afasta do que mudou.

3) DANÇA DAS CADEIRAS

Objetivos específicos: Atenção, agilidade

Material: Cadeira, toca-fitas

Local: Ar livre, salão

Formação: cadeiras em fileiras aos pares, umas de costas para as outras

Organização: o número de cadeiras será a menos do que o número de participan-tes

Execução: ao som da música, as crianças contornarão as cadeiras. Quando esta pa-rar, todos procurarão sentar-se. A cada rodada retira-se uma cadeira. Todas as crianças permanecem no jogo e devem se adequar à nova quantidade de cadeiras, ajudando umas às outras a se encaixarem.

FAIXA ETÁRIA: 6-7 anos

1) O MICO

Objetivos específicos: atenção, agilidade

Material: bolas

Local: quadra, gramado ou pátio

Formação: círculo

Organização: em círculo, ficando duas crianças que se defrontam, de posse de uma bola. Uma bola será designada “MICO”.

Execução: ao sinal de início, as crianças que têm a bola, passam-na à criança da esquerda, a qual, rapidamente, faz o mesmo e assim, sucessivamente. As bolas são passadas. O objetivo é fazer com que uma bola alcance a outra, isto é, que o “mico” seja apanhado, sendo que todos evitam que isto aconteça, em suas mãos. Aquela que deixar cair a bola, deve recuperá-la sozinha e voltar ao seu lugar para recomeçar a passá-la. Cada vez que o mico é apanhado, interrompe-se a brincadeira e a criança que permitir, ficará no centro, até ser substituída.

2) ESTALINHO

Objetivos específicos: Coordenação motora, ritmo, atenção

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Local: Ar livre e sala

Formação: círculo

Organização: crianças numeradas seguidamente, formando um círculo na posição “sentadas”. Todas iniciam o jogo, batendo duas vezes e estalando os dedos uma vez, na mão direita e outra, esquerda.

Execução: uma criança, ao estalar os dedos da mão direita, diz seu número e, ao estalar da mão esquerda, chama um número correspondente à outra criança. Aquela que for chamada, continuará o jogo, dizendo o seu número e chamando outra.

3) POÇO DE LAVA

Objetivos específicos: Coordenação motora, ritmo, cooperação

Local: Ar livre, salão ou quadra

Formação: fila

Organização: um único time ou vários, se tiver muitas crianças, mas sem competi-ção.

Material: Para cada time 10 pedaços de papelão em forma de quadrado, que de-vem ter em média 25 cm.

Objetivo: Todos os componentes devem completar o percurso, sem que nenhum componente tire os pés de cima dos quadrados de papelão; os quadrados são como pedras e o local do percurso é como se fosse o poço de lava. Os times devem fazer de tudo, para que nenhum dos seus componentes caia na lava quente. É uma tarefa que depende de todo o time, para ser cumprida.

Preparativos: Esta prova também pode ser realizada com vários times, ao mesmo tempo. Cada time deve ter 10 integrantes: para cada um deles 10 papelões (1 papelão para cada componente), na formação de fila indiana. Então deve-se fazer a marcação do percurso a ser feito (50 metros aproximadamente), que será o poço de lava.

Desenvolvimento: O primeiro integrante do time vai colocando as pedras, e pi-sando em cima delas. Quando todos já estiverem em cima de sua pedra (papelão), é necessário que o último da fila, passe o seu papelão para os outros integrantes, até chegar ao primeiro, e continue o percurso. Só que para passar o papelão para frente, o integrante deverá se acomodar junto com os outros de seu time, nos outros papelões, para não pisar no chão; se, por acaso, algum integrante do time cair, ou pisar fora do papelão, seu time deverá voltar todo o percurso, novamente. Todas as equipes que concluírem o trajeto são vencedoras.

FAIXA ETÁRIA: 8-11 ANOS

1) PISCAR

Objetivos específicos: habilidade de comunicar-se, através de sinais, atenção, ra-pidez de reação

Material: cadeiras

Formação: círculo

Organização: dispõem-se várias cadeiras em círculo; em cada uma, senta-se uma criança. Atrás de cada cadeira, fica outra criança, tendo as mãos no encosto da mes-ma.

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Execução: ao sinal, a criança sem companhia, piscará a uma das crianças sentadas, que tentará mudar para a cadeira daquela que piscou, sendo que será impedida sua saída, se for tocada nos ombros. Se abandonar a cadeira, a brincadeira prosseguirá.

2) JACO E RAQUEL

Objetivos específicos: senso de orientação, coragem, acuidade auditiva

Material: lenço, sininho

Local: sala, quadra

Formação: círculo

Organização: crianças em círculo, mãos dadas para limitar o espaço, onde outras duas crianças vão correr. Jacó, com olhos vendados e Raquel, com um sininho.

Execução: ao sinal de início, Raquel correrá dentro do círculo, soando o sininho. Jacó tentará pegá-la. Quando for apanhada, os dois escolhem os substitutos.

3) TRANSMITIR O RECADO

Objetivos específicos: decifrar enigmas, astúcia

Formação: 3 fileiras

Organização: 2 fileiras frente a frente, uma em cada extremidade do gramado, for-mando a equipe A. Entre as mesmas, no centro, em fileiras, a equipe B. O instrutor dará um enigma a uma das fileiras da equipe A. Estes todos (A1) saberão o provérbio

Execução: ao sinal, a fileira A1 tentará transmitir à A2 o provérbio, sendo impedida pela equipe B.

4) JOGO DO PUM

Objetivos específicos: atenção e pronta reação

Local: ar livre ou sala

Formação: círculos

Organização: crianças em círculos na posição sentados

Execução: as crianças, numerando-se seguidamente, mas chegando ao número 7 e seus múltiplos, deverá dizer: PUM, substituindo-os. A criança que demorar a falar, ou não substituir o número por Pum, recomeça a contar e inverte a ordem seqüencial (se estava correndo para a direita, retorna para a esquerda).

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Oficinas de crianças de 0 a 3 anos

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As crianças, da idade de 0 a 03 anos, deverão ser recebidas num espaço, preparado especialmente para elas, que ofereça segurança e tranquilidade. Terão uma rotina específica, participando apenas da abertura e do encerramento, junto com as de-mais crianças.

Para atender a essa faixa etária com qualidade, o ideal é oferecer um ambiente, ao mesmo tem-po, seguro e capaz de garantir o desenvolvimento cognitivo, afetivo, motor e social. O espaço deverá contar com lugar apropriado para trocas de fraldas e tranquilo para repouso, com luz baixa e boa ven-tilação (nessa faixa etária, é comum um soninho à tarde); piso liso que possibilite uma boa higiene e que seja antiderrapante; ausência de escadas, para facilitar o acesso de bebês no colo ou em carrinhos; espaço para atividades, com mesas e cadeiras, em tamanhos adequados à idade dos bebês; tapete e almofadas, para o espaço da história e música, e um lavatório na sala, ou bem próximo a ela.

A higiene do berçário merece especial atenção. O ideal é que, roupas de cama e brinquedos, se-jam de uso individual e estejam limpos, ao início de cada dia de atividade.

A equipe que trabalhará com essa faixa etária,

deve ser orientada sobre a especificidade, no tra-to dessas crianças. O ideal é que seja colocada, à disposição dessa equipe, literatura orientadora, sobre essa faixa etária. É possível contar com algu-mas mães, como ajudantes. Aquelas que se dispu-serem a trabalhar na EBF, podem ser convidadas a comparecer às reuniões de planejamento e a ler os textos orientadores.

Essa faixa etária vai exigir, da equipe, uma pre-ocupação com o cuidar, mas isso não é tudo no trabalho a ser desenvolvido. É primordial que toda a equipe de trabalho dessa faixa etária, esteja inte-ressada em fazer o projeto da EBF acontecer, com esses pequenos. É preciso estar claro para essa equipe que, o trabalho a ser desenvolvido com esse grupo, é de educação da fé e que a equipe não está ali, apenas para entretê-los, durante os dias da EBF. O grupo deverá ter acesso aos conteúdos pro-postos, estar ciente do planejamento de trabalho de cada dia da EBF e entender que o trabalho, a ser desenvolvido, tem intencionalidade pedagógica. A equipe precisa estar disposta a ensinar e a tam-bém aprender com os pequenos. Entendemos que o cuidar e educar, nessa faixa etária, são indissoci-áveis (não se separam, mas andam juntos). Cremos que a educação da fé começa desde cedo.

Introdução

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Horário Observação

12h 30min Entrega de crachás e marcação de presença no quadro.

13h Junto com as demais crianças das diferentes idades no salão.

13h 30min Por idade.

13h 40min Receber as crianças na sala, encami-nhando-as para o tapete.

13h55 Hora de contar a história do dia.

Atividade Detalhamento

Recepção

Avertura

Divisão em grupos

Chegada à sala do berçário

Hora da rodinha Oficina de história.

Hora da música. Oficina de música.

Sugestão de agenda

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A agenda não apresenta um horário destinado ao sono, que será permitido às crianças que de-monstrarem necessidade dele. Os momentos de banho e trocas serão feitos, à medida que se fize-rem necessários. A alimentação será fornecida no refeitório, no momento estabelecido na agenda e, para os que ainda usam mamadeiras, no momento da fome.

A rotina tem que ser programada, a partir das sugestões apresentadas, considerando as caracte-rísticas de seu grupo. Ao montar atividades como brincadeiras, por exemplo, é importante observar a medida correta, para não excitar demais a criança e levá-la ao cansaço. Também não se pode deixá-la dormindo a tarde toda.

A hora do sossego é aquela em que as crianças são levadas de volta à calma, depois da agitação das brincadeiras , ao ar livre. Pode ser feita, levan-do as crianças de volta ao tapetinho e, estando lá, utilizar uma música. Nesse momento, o fantoche da Bíblia ou a luva de guizos pode conversar com os pequenos, indicando o fim do trabalho daquela tarde.

É preciso ter em mente que estamos trabalhando a educação da fé dessas crianças. Mesmo peque-nas, estaremos possibilitando momentos marcan-tes na vida desses pequenos. O espaço, onde os re-ceberemos, estará sendo o referencial de “Casa de Deus” para eles. Quanto mais agradável e prazeroso for o contato com esse espaço, mais positiva será

14h 10min Brinquedos e jogos disponíveis para brincar livremente.

14h 30min Lavar as mãos antes do lanche.

14h 40min No espaço reservado ao lanche.

14h 55min Lavar as mãos, a boca – dentes – e o rosto para se refrescarem.

15h 05min No local destinado à atividade artística.

Hora da brincadeira

Higiene

Lanche

Higiene

Hora das artes Atividades da oficina de artes.

Lavar mãos, rostos e trocas de roupas se necessário.

O instrutor mediará as relações nas brinca-deiras.

15h 25min Higiene

15h 40min Atividades lúdicas dirigidas.Hora dos jogos dirigidos

Atividades da oficina de jogos.

15h 55min Horário destinado a brincadeiras livres.

Hora da brinca-deira

Caso haja espaço, que seja ao ar livre.

16h 15min Lavar as mãos e o rosto para se refrescarem.

Higiene No caso de atividades ao ar livre.

16h 30min Momento de voltar à calma.Hora do sossego Atividade de relaxa-mento e preparo para a despedida.

16h 40min Junto com as demais crianças das diferentes idades no salão.

Encerramento

17h Despedida

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essa marca. Eles não têm idade para refletir sobre o que estão vivenciando, mas estão prontos a senti-rem, se este espaço lhes é agradável ou não; se es-sas pessoas lhes são bondosas e atendem às suas necessidades ou não. Por isso, tudo tem que ser programado e previsto, para que tenham momen-tos muito agradáveis na Casa de Deus. As crianças sentem-se amadas, se têm suas necessidades aten-didas e são tratadas com carinho. Ao fazermos isso, estamos lhes passando a mensagem de que Deus cuida delas através de nós, portanto, Deus as ama. Por isso, cada momento com a criança, deve ser extremamente valorizado e preparado com cuida-do. O tom da voz da pessoa que lida com a crian-ça, precisa ser apropriado e mesmo uma troca de fraldas vai merecer atenção especial: tem que ser feita com amor e tranqüilidade, proporcionando, à criança, um momento de sossego e prazer.

As crianças, dessa faixa etária, apresentam um tipo de comportamento muito específico. Nesta fase, ocorre rapidamente o desenvolvimento fí-sico e das habilidades motoras. A criança é ativa, aprende por meio de experiências sensoriais, isto é, tocando, apalpando, ouvindo e movimentando--se. Podem acontecer mordidas e choro, que são maneiras desses pequenos se comunicarem com o mundo. É preciso que, aqueles que trabalham atendendo a essas crianças, lidem com essas si-tuações, com tranquilidade. Evitem usar adjetivos que caracterizem negativamente as crianças nas conversas, dizendo que uma criança é muito ba-gunceira ou briguenta. Isso pode levar a conceitos equivocados e rotulá-la no grupo ou na família – e isso, definitivamente, não é o que queremos para os nossos pequenos.

Todo material, a ser colocado à disposição dessa faixa etária para as oficinas de arte, deve ser produ-zido a partir de materiais comestíveis, pois é muito comum que eles experimentem levando à boca. Utilizem folhas de papel sulfite tamanho A3 ou de qualquer outro papel nesse tamanho ou proponha trabalhos coletivos, utilizando folhas de papel par-do ou 40 quilos.

A atividade de ouvir histórias é algo que causa encantamento na criança. É uma atividade capaz de prender sua atenção e produzir resultados favo-ráveis à educação da fé.

O(a) contador(a) de histórias poderá se utilizar de recursos, como a mudança do tom de voz, para transitar entre os papéis de narrador e persona-

gem; ondulações na voz para indicar momentos de maior ou menor tensão na história; poderá apre-sentar a história vestido de personagem ou narra-dor; fazer uso de fantoches de mão, fantoches de dedo, fantoches de vara, flanelógrafo, gravuras, avental de contar histórias e outras tantas técnicas de acordo com a sua habilidade e acervo de mate-riais disponíveis.

Deve se considerar, ao contar a história, que es-ses pequenos não são capazes de permanecer atentos à história por muito tempo. Deve-se evitar o uso de mais que 5 minutos, narrando a história. O(a) narrador(a) deverá ser objetivo e utilizar pa-lavras que elas possam entender. A história deve-rá ser trazida para o mundo das crianças, estando relacionada com coisas do cotidiano. É agradável, para as crianças dessa idade, a utilização de sons e barulhos que elas possam repetir. O(a) contador(a) deve saber a história antes de contar e gostar da história que pretende contar – o seu entusiasmo e envolvimento na história vai fazer diferença. De-verá cuidar também de empreender um ritmo na contação e entonação envolvente, pois aí reside o segredo de manter as crianças, dessa idade, aten-tas.

Será necessário pedir que os pais, mães ou res-ponsáveis tragam, junto com seu filho ou filha, al-gum material que lhe garanta bem-estar durante as horas que passará conosco na EBF. Pediremos que tragam uma mochila com os seguintes mate-riais:

• 2 ou mais trocas de roupas (manter opções de frio e calor);

• Fraldas;• Pomada para assaduras;• Pote ou pacote de lenços umedecidos;• Escova ou pente de cabelo;• Escova de dentes com protetor de cerdas;• Bolsinha para colocar escova e creme dental;• Toalha de banho;• Creme dental sem flúor;• Sabonete líquido;• Plástico para guardar produtos de banho e tro-

ca;• Mamadeiras – para leite, suco e água;• Chupeta;• 01 toalhinha de boca;• Babadores;• Bolsa tipo lancheira para trazer o lanche;• Alimentação necessária para o lanche do seu-

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filho;• Ter todo o material individual, marcado com ca-

neta para retroprojetor com o nome da criança.Devemos cuidar para que o berçário disponha

de alguns materiais básicos para o atendimento às crianças. Esse material pode ser pedido aos pais, mães e responsáveis ou a algum patrocinador:

• pacote de algodão;• caixas de lenços de papel;• lenços umedecidos;• brinquedos pedagógicos de acordo com a faixa

etária (blocos de montar com peças grandes, fan-toches, brinquedo musical);

• livros de história infantil de boa qualidade, com capa grossa ou cartonada, resistente, de acordo com a faixa etária;

• pacotes de colher descartável;• jogos de lençol para a hora do sono / cobertor

ou manta;• travesseirinhos;• pacotes ou rolinhos de saco de lixo.Ao pensar no ambiente da sala destinada aos pe-

quenos, devemos considerar os materiais que dei-xaremos disponíveis e algumas possibilidades de brincadeiras e atividades que podemos incentivar a partir desses objetos. Listamos a seguir alguns objetos, brinquedos e brincadeiras que podem fazer desse espaço um lugar agradável e atraente para os pequenos.

1) LUVA COM SININHOSMaterial: luva de lã ou malha, lã, olhinhos, gui-

zos e canetinha de tecido ou retroprojetor.Construção: em cada dedo da luva, coloque um

guiso e amarre, formando uma cabecinha onde será desenhada uma carinha, colando olhinhos e cabelos de lã.

Possibilidades: com essa luva, você pode iniciar as aulas, saudando as crianças, como se cada dedo tivesse um nome ou para outras brincadeiras de saudação à turma. Essa luva pode chamar as crian-ças para troca de atividades.

2) DONA BÍBLIA (FANTOCHE)Material: uma caixa em que possa caber uma

das mãos (caixa de aveia); cola de isopor; EVA nas cores preta, vermelha e branca.

Construção: corte círculos nas laterais da caixa (por onde vão passar dois dedos das mãos). Cubra a parte superior, uma lateral e inferior da caixa com

uma tira de EVA vermelha. Com uma tira larga de EVA preto, cubra a parte de trás, a outra lateral e a parte da frente (ela deve sobrar pelo menos um dedo para parecer ser a capa da Bíblia). Faça com o EVA branco e sobras do preto olhinhos e com so-bras do vermelho uma boca – coloque na frente. Lembre de deixar abertos , os buracos nas laterais, para passar os dedos. A parte de baixo deve ficar aberta para entrar a mão.

Possibilidades: calce uma luva preta e então vis-ta o fantoche na mão. Ele pode ser o fantoche que irá recitar para as crianças o versículo do dia e falar recadinhos de Deus para elas.

3) AVENTURAS DISPONÍVEISMaterial: na sala podem estar disponíveis um

túnel feito com papelões grandes, diferentes almo-fadas, bóias, animais de plástico para soprar, “João Bobo”, balões de ar, colchas, cavalinho vai e vem, caixas de papelão de diferentes tamanhos que possam ser empilhadas, colocadas umas dentro das outras ou em que caibam as crianças dentro delas, bolas de diferentes tamanhos, velotrol, etc.

Possibilidades: os materiais podem ser dei-xados à disposição das crianças. Na primeira vez, deixe as próprias crianças experimentarem as pos-sibilidades de brincar. Caso elas não saibam o que fazer, pode-se então mostrar como podem brincar. Ex: engatinhar dentro do túnel, brincar com os ba-lões, construir torres com os travesseiros e almofa-das, etc. Comece colocando um ou dois materiais e acrescente a cada dia um material novo.

4) PISCINASMaterial: duas piscinas de plásticoPossibilidade: encha as piscinas com balões ou

papéis (podem ser jornais). As crianças não irão de-morar a começar a rasgá-los animadamente. Tam-bém pode se usar algodão, folhas de papel mantei-ga, palha ou bolas pequenasde plástico coloridas, etc.

5) MATERIAIS DE BRINCAR• Chocalho com garrafa pet, copo de iogurte ou

Yakult.• Saquinhos de cheiro feito com TNT, algodão e

vários aromas.• Tampas de Nescau com figuras.• Cds com figuras, furado e usado como móbile.• Sagu com anilina dentro de pet transparente,

pode usar também gliter, lantejoula.

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• Cestos ou baús de tesouros (coroas de cartoli-nas, capa, fantasias).

• Pêndulo com bola e elástico colado no teto.• Dados feitos de caixa de papelão, com figuras

coloridas, em cada uma das faces (podem ser usa-das gravuras das histórias da EBF).

• Coleção de gravuras coladas em papelão.• Bonecas, carrinhos, panelinhas.Deve-se garantir material suficiente para que to-

das as crianças possam ter pelo menos um, para brincar individualmente. Pois é comum a essa faixa etária, a brincadeira solitária e o não compartilha-mento do seu objeto de interesse.

6) ESCONDE-ESCONDEBrincadeira: Cadê o ursinho? Ele sumiu, mas não

é para sempre.Adequado: a partir de 6 meses.Desenvolve: a noção de que as pessoas e os ob-

jetos continuam existindo, mesmo quando saem do campo de visão.

Como brincar: esconda-se atrás de uma porta ou de algum objeto grande e chame o bebê, fazen-do com que ele procure você. Apareça novamente. Cubra a sua cabeça com um pano e chame a crian-ça pelo nome. Depois de alguns segundos, retire o pano. Esconda um objeto que o bebê goste, como um ursinho, e pergunte: “Cadê o ursinho? Onde ele está?” Incentive a criança a procurá-lo. Depois, mostre o objeto.

7) ENCAIXES Brincadeira: Uma caixa dentro da outraAdequado: a partir de 6 meses.Desenvolve: a noção de tamanho e de peso. O

bebê aprende o que é grande, pequeno, leve e pe-sado.

Material: caixas de papelão e potes plásticos de vários tamanhos e formatos. Podem ser usados também cubos de diferentes tamanhos, feitos com caixas de leite. Basta recortar o papelão e emendar as laterais com fita crepe. Depois, pintar.

Como brincar: coloque um pote dentro do ou-tro, mostrando que o menor cabe dentro do maior. Vire os potinhos de cabeça para baixo, e coloque um sobre o outro até formar uma torre. Deixe a criança brincar, à vontade, com os potes e colocar as mãozinhas dentro deles. Quando ela pegar um pote sozinha, ou dois deles (um dentro do outro), vai perceber a diferença de peso.

8) CORESBrincadeira: EmpilharAdequado: a partir de 3 meses.Desenvolve: a coordenação motora e a visãoMaterial: blocos coloridos de espumaComo brincar: empilhe os blocos e deixe que a

criança segure e derrube-os.

9) SAQUINHOS DE PESO, TEXTURA E SONSFaça saquinhos de pano recheados ou mesmo

luvas laváveis recheadas.Encha-as com algodão, arroz, ervilha seca, casta-

nhas, ponha sininhos dentro deles. As crianças des-sa idade gostam de sentir o tato e escutar o som que os objetos produzem.

10) JANELINHA, PAINEL OU VARAL DAS SEN-SAÇõES

Trata-se de um espaço tátil, onde são dispostos pedaços de diferentes texturas para que as crian-ças possam tocar.

Construção: numa cartolina ou folha de EVA cole uma lixa de papel, folha de alumínio, tecido, algodão, botões, cortiça, formando dois painéis. Deixem as crianças sentir as diferentes texturas. O painel pode ter o formato de uma janela e os qua-dros de textura estarem escondidos sobre a corti-na, de forma que as crianças possam tocar sem ver.

11) ALMOFADA DE CALÇA COMPRIDAConstrução: costure as bainhas das pernas da

calça e o cós. Encha-a com retalhos de malha, te-cido ou flocos de espuma, utilizando a abertura do fechoeclair.

12) COBRA DE PANOConstrução: costure uma cobra comprida, feita

de retalhos de tecido e encha-a com algodão ou flocos de espuma. As crianças irão gostar muito de apalpá-la com a mão.

13) POTINHOS DO BARULHOConstrução: utilize recipientes de filme, potes

de fermento ou similares; enche-os com ervilhas secas, arroz, sininhos ou pedrinhas. Fechar bem e, para segurança, lacre-a com auxílio de fita isolante ou crepe.

14) TRAVESSEIROS DE BALõESConstrução: utilize uma capa protetora de col-

chão (de malha) e encha vários balões de borracha

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Conhecimento específico: Nossas crianças dis-cípulas.

Objetivos: Possibilitar às crianças, experiências que as levem a entender que estão aprendendo a seguir a Cristo.

1º DIA

(desses de aniversário), cuidando para não encher muito – deixando-os um pouco murchos para que não estourem. Encha a capa com os balões e feche

o fechoeclair, formando um grande travesseiro de balões. As crianças poderão engatinhar e rolar por cima.

História bíblica: O Discípulo Timóteo (2 Timóteo 1. 5; 3.14-15)

Como contar a história: Utilizar-se de recursos visuais. Neste, os óculos utilizados para contar a história “observando e imitando”, será ideal. Também um boneco que represente Timóteo, outro Paulo e duas bonecas que representem Eunice e Lóide. Ao invés de bonecos e bonecas, podem se utilizar de materiais recicláveis, fazendo des-ses os personagens da história.

Oficina de História

Do dia: “Quanto a você, continue firme nas verdades que aprendeu e em que creu de todo o coração.” 2 Timóteo 3.14a

Geral: “Assim, pois, pelos seus frutos os conhecereis.” Mateus 7.20 Versículos tema

A programação do primeiro dia de EBF foi organizada pela Equipe Regional de Trabalho com Crianças da 4ª Região Eclesiástica.

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O DISCÍPULO TIMÓTEONas palavras de: Pra Welen Cristina O. A. Pascoal

Contada nas palavras de: Pra Welen Cristina O. A. Pascoal

Hoje eu vim com estes óculos, com grandes olhos, sabe por quê? Porque quero aprender as coisas boas com as pessoas. Sabe, há um tempo atrás existiu um jovem que fazia isto, esse é o Timóteo, que era amigo de Paulo, aquele que falou de Jesus para muitas pessoas. Ele tinha uma mãe que se chamava Eunice, e uma avó que se chamava Lóide; estas amavam muito a Jesus, portanto, queria sempre aprender mais d ‘Ele, e assim, Timóteo vendo isto, também quis fazer o mesmo, amando muito a Je-sus e falando dele para muitas pessoas.

Paulo o considerava como um filho, pois era obediente à Palavra de Deus, e escre-veu-lhe duas cartas, preparando-o para missão de Cristo. Assim, Timóteo pôde ensi-nar o que aprendeu, para tantas pessoas de sua época.

Eu também quero ser como Timóteo, observar tudo de bom que as pessoas fazem, especialmente quando obedecem a Jesus, para assim aprender e ensinara meus ami-gos. E você? Quer fazer o mesmo que eu?

Versículo do dia: Ensinar com gestos, desafiando-os a dizer e fazer os gestos uns para os outros.

Oficina de Música

MEU DEUS É BOM

CD O Que Se Canta Aqui e AcoláLetra e música: Irlene Moreira

Meu Deus é bom pra mim, comigo vaiQuão forte brilha o sol, se a chuva caiAmor tão grande assim só Cristo tem por mimDirei até o fim: Meu Deus é bom pra mim!

MINHA FAMÍLIA

CD Evangelho, Convite Pra Paz- DNTC

Família é quem me ama e cuida de mimFamília que tem Jesus no coraçãoÉ muito, muito, muito mais feliz!

EU CANTO LOUVORES COM MEU CORAÇÃO

Eu canto louvores com meu coração-3xAo Rei dos reis –Com as mãos, com os pés, com os joelhos, Com o cotovelo, dando voltas, com a língua.

Atividade: Quem sou eu?

Material:• Um círculo de cartolina para cada criança;

Oficina de Artes

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• Desenhos de partes da face: Um par de olhos vibrantes, um par de olhos tristes, dois nariz, uma boca triste, uma boca sorrindo para cada criança;

• cola;• furador;• barbante.

Desenvolvimento: • Entregar um círculo pra criança, de preferência de cartolina na cor pêssego• De um lado, a criança colará os olhos fechados, um dos narizes e a boca triste. Do

outro lado, ela colará os olhos abertos, o nariz e a boca sorrindo.• Faça dois furinhos do lado e coloque um pequeno pedaço de barbante.

Se a criança torcer o barbante, e depois segurá-los de lado, a carinha vai girar, inter-calando a face triste com a face alegre. A carinha vai ficar sorrindo e triste. Explique que, quando obedecemos a Deus, nossa carinha é sempre feliz.

1) O QUE SEU MESTRE MANDOU

Local: espaço amplo e sem mobiliário

Formação: uma grande roda

Organização: crianças em roda.

Execução: O(a) instrutor(a) explicará às crianças que devem obedecer às ordens do “Seu Mestre”, no caso, ele mesmo. Então dirá às crianças:

– O que seu mestre mandar!

E as crianças responderão:

– Faremos tudo!

Seu mestre mandou:

– Pular num só pé,

– Coçar a cabeça,

– Bater palmas etc.

2) QUE BICHINHO É ESSE? (Irlene Moreira)

Material: Gravuras de bichinhos diversos em tamanhos grandes

Local: Que dê condições das crianças movimentarem-se.

Formação: Crianças em círculo.

Execução: Explicar às crianças que, ao ser mostrada a gravura, elas devem andar e fazer o barulho igual ao bichinho que aparecer, procurando imitá-lo.

Reflexão: Explicar que Deus é bom e criou cada bichinho do seu jeitinho especial, assim como criou cada um de nós, com o nosso próprio jeitinho.

Oficina de Jogos

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Tema do dia: Crianças movidas pelo Espírito Santo de Deus

Conhecimento específico: Aprendendo sobre a ação do Espírito Santo.

Objetivos: Possibilitar às crianças, experiências que as levem a entender que o Espírito Santo de Deus é que orienta, anima e nos faz capazes, para realizar a Sua vontade.

2º DIA

História bíblica: Atos 16. 9-15 – Passa à Macedônia

Como contar a história: Junte as crianças na rodinha e conte a história, utilizando no máximo cinco minutos. Seja bastante objetivo(a) e também atraente. Treine contar a história antes e utilizar o recurso que escolher, para usá-lo, adequadamente, diante das crianças. Tenha o seu material para a contação da história separado e organizado para que tudo dê certo na hora de contar a história. Tenha a história decorada, use uma entonação de voz envolvente e interessante. No material anexo, estamos suge-rindo a confecção de uma caixa cenário. Observe o passo a passo da confecção desse material no site.

Oficina de História

Do dia: “Pois nele vivemos, nos movimentamos e existimos.” Atos 17.28aVersículos tema

A programação do 2º dia de EBF foi organizada pela Equipe Regional de Trabalho com Crianças da 2ª Região Eclesiástica.

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DEUS NOS FALA ONDE DEVEMOS IRNas palavras de: Rogeria de Souza Valente Frigo

O apóstolo Paulo viajava para muitos lugares, falando do amor de Deus para as pes-soas. Uma vez, ele estava viajando acompanhado por Silas, Lucas e Timóteo.Eles che-garam a um lugar chamado Trôade. Lá, durante a noite, Paulo teve uma visão de um homem de um lugar chamado Macedônia, que lhe implorava, dizendo: Venha aqui, e ajuda-nos! Paulo não teve dúvidas de que era o Espírito Santo de Deus, orientando a sua viagem e dizendo que, lá na Macedônia, ele precisava ir para falar do amor de Deus para aquelas pessoas. Foi o que ele e seus amigos fizeram: embarcaram em um navio que os levasse em direção à Macedônia. Chegando lá, descobriram que do lado de fora dos portões da cidade, na beira do rio, havia um lugar onde o povo ia para orar. No sábado, aqueles quatro amigos, saíram da cidade para orar, naquele lugar destinado à oração e lá encontraram algumas mulheres. Começaram então a falar de Deus para elas. Junto com elas estava uma mulher, chamada Lídia, vendedora de tecidos roxos que eram usados pelas pessoas ricas e importante. Ela amava a Deus e gostava de fazer a Sua vontade . Naquele momento em que Paulo falava, ela prestou muita atenção ao que ele dizia. Aquela mulher creu em Jesus, pediu perdão a Deus pelas coisas erradas que havia feito e quis ser batizada. Naquele dia, Lídia e todos de sua casa foram batizados(as). Depois disso, ela insistiu para que se hospedassem em sua casa, durante o tempo em que estivessem em sua cidade. E foi o que aconteceu. Enquanto trabalharam em Filipos, Paulo, Silas, Lucas e Timóteo permaneceram na casa de Lídia. Ela era uma mulher de negócios, conhecida do povo daquela cidade, e muito respeitada. Por causa de sua bondade em receber aqueles evangelistas em sua casa, muitas pessoas aprenderam sobre Jesus e foram libertas. Seu lar se tornou o lugar de encontro dos novos crentes naquela cidade. Na sua casa nasceu a primeira igreja cristã daquele lugar.

Versículo do dia: O versículo poderá estar escrito dentro de um desenho em for-mato de uma casa, feito numa folha de cartolina. Antes de decorar, deve ser explicado o sentido das palavras do texto. Falar o versículo e fazer com que as crianças repitam várias vezes e façam gestos que combinem com as palavras.

Oficina de Música

MINHA CASINHA CD Canções para toda hora

Eu peço ao Senhor cada diapra minha casinha guardar.Lá dentro há gente queridaque eu amo e que sempre hei de amar:papai, mamãe, irmão, irmãe o pequenino neném.

TRÊS PALAVRINHAS CD o que canta aqui e acolá

Três palavrinhas sóEu aprendi de cor:Deus é amor!Tralá lálálá...

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Atividade: Casa de dobradura

Material:• papel colorido• canetinha• lápis de cor• Cartolina colorida

Desenvolvimento: O ideal é já trazer a dobradura da casa pronta visto que as crian-ças são bem pequenas, e deixar para que elas somente colem as janelas e porta e enfeitem-na. No final colocar o nome da mãe, pai e demais moradores da sua casa.

Oficina de Artes

Imagens extraídas do site: http://aartedeensinareaprender.blogspot.com.br/2013/05/dobradura-casa.html

1) VAMOS PASSEAR NA FLORESTA?

Cada frase que o professor disser será repetida pelas crianças.

“Vamos passear na floresta?”

“Então, vamos!” (caminhar pelo espaço)

“Xiii! Olha lá! Um rio!”

“Vamos passar?”

“Por cima não dá!” (esticar o corpo)

“Por baixo não dá!” (abaixar o corpo)

“Então vamos nadar?” (movimentar os braços)

O jogo prossegue com variações nas propostas de movimentos:

“Xiii! Olhá lá! Uma árvore! Vamos subir?” (movimentar braços e pernas, como se es-tivesse subindo)

“Uma caverna! Vamos entrar?” (arrastar-se pelo chão ou andar agachado)

Entrando na caverna, o professor diz:

Oficina de Jogos

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“Xiii! Está tudo escuro!” (fechar os olhos e tocar nos colegas)

“Xiii! Uma cauda comprida... um pêlo macio... um focinho gelado... É uma onça! Va-mos correr?” (correr, fazendo o caminho inverso)

“Xii! Uma caverna! Vamos sair? Xii! Uma árvore! Vamos subir? Xii! Um rio! Vamos na-dar? Xii! Uma casa! Vamos entrar? Xii! Uma porta! Vamos fechar?” (deitar no chão)

Para concluir: “Ufa! A onça não pegou ninguém! Ainda bem!” (descansar).

2) JOGO DAS EXPRESSõES

Espaço: Sala de atividades.

Material: Cartolina, pincéis atômicos ou tinta.

Objetivos: Nomear os sentimentos e conversar sobre suas possíveis causas.

Preparação: Desenhe, na cartolina ,várias carinhas com expressões faciais que de-monstrem sentimentos de tristeza, alegria, raiva, medo, susto etc. Deixe algumas em branco, para nomear um sentimento que apareça no decorrer da brincadeira.Convide a criança a apontar a que mais revela a maneira, como ela se sente, naquele momento e a explicar os motivos daquela sensação.

Tema do dia: Crianças fazem parte da missão

Conhecimento específico: Aprendendo sobre a participação das crianças na missão

Objetivos: Proporcionar, às crianças, experiên-cias que promovam aprendizado sobre a missão da Igreja e a participação das crianças, nela.

3º DIA

A programação do 3º dia de EBF foi organizada pela professora Rosangela de Aguiar Assumpção, da 7ª Região Eclesiástica.

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História bíblica: Atos 19.1-10

Como contar a história: Junte as crianças na rodinha e conte a história, utilizan-do no máximo cinco minutos. Treine contar a história antes e utilize o recurso que escolher. Tenha seu material separado e organizado para que tudo dê certo. Tenha a história decorada, use entonação de voz envolvente.

Material: uma caixa de sapato encapada ou outra caixa que tenha um aspecto agradável. Dentro dela, coloque figuras que possam ser mostradas, ao longo da histó-ria, como a de casa dos tempos bíblicos, das personagens da história, de uma cidade da época bíblica etc. Vá tirando as imagens da caixa, à medida em que a história vai se desenrolando.

PAULO EM ÉFESO

Pegue na caixa a figura de um homem, mostre às crianças e diga: um homem de nome Paulo (Mostre a casa) saiu de sua casa e foi para um lugar muito longe chamado Ásia para falar do amor de Deus para as pessoas. Ele era um missionário.

(Mostre a figura de outro homem) Lá , ele encontrou amigo chamado Apolo que também era um missionário. Eles conversaram e Paulo resolveu ir para uma cidade chamada Éfeso (Mostre a figura da cidade) por que ele acreditava que lá, as pessoas estavam precisando saber sobre Deus. Paulo encontrou várias que amavam a Jesus, mas não sabiam nada sobre o Espírito Santo. Então, Paulo resolveu ensinar para elas tudo o que precisavam saber para conhecer a vontade de Deus para as suas vidas. Aquelas pessoas foram batizadas por Paulo e passaram também a ser discípulas de Jesus. Paulo ficou naquele lugar por uns dois anos, até que todos já tivessem ouvido falar sobre o amor de Deus.

Como decorar o versículo: Escreva o versículo em tiras de cartolina e corte as pala-vras, separadamente. Depois, esconda as palavras embaixo das cadeiras da sala. Diga para as crianças que uma mensagem foi deixada, embaixo das cadeiras e peça para pegarem. Quando todos os pedaços forem encontrados, a instrutora deve juntar os pedaços do versículo, colocando-os em ordem; mostrando as palavras, ler o versículo para as crianças. Repita a leitura mais algumas vezes, pedindo que as crianças tam-bém repitam.

Oficina de História

Do dia: “Vocês foram escolhidos para anunciar os atos poderosos de Deus, que os chamou da escuridão para a sua maravilhosa luz.” 1 Pedro 2.9b

Versículos tema

Oficina de Música

ESTUDANDO A BÌBLIA CD Louvor de Roda 2 –Aquecendo Brasil

Eu vou estudar a Palavra de DeusE compartilhar com meus amigosA Bíblia nos ensina como se deve andarSeguindo a Jesus Cristo Ele te ajudaráEu vou estudar a Palavra de DeusE compartilhar com meus amigos.

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POSSO SER UM MISSIONÁRIO HOJE CD Vem cantar

Posso ser um missionário hojeSe falar de Cristo ao meu companheiroPosso trabalhar em minha terraManda-me pois Senhor.

MISSÃO: AVENTURA POSSÍVEL CD Missão Aventura Possível

Amigo, estou aqui para lhe dizerNossa tarefa é anunciarA grande mensagem do amor de DeusVem comigo!

OBS: Somente os primeiros versos.

Como ensinar a letra: Fale as palavras bem devagar, em grupo de três e peça para que repitam, assim por diante. Cante a frase, após estar completa.

Atividade: Fantoche de sacolinha de papel

Material:• sacolinha de pipoca branca;• par de olhos de papel;• triângulo pequeno (para o nariz);• retângulo pequeno vermelho (para a boca);• tira de papel crepom picado (para o cabelo);• cola branca

Como fazer: 1. Trabalhe com a sacola de papel, mantendo a abertura dela, posicionada para baixo. 2. Cole os cabelos de papel crepom e as outras partes do rosto.3. Deixe que as crianças coloquem as mãos, dentro da sacolinha para brincar com

os seus fantoches.

Se desejar, pode usar retalhos de tecido ou papel crepom, para enfeitar o fantoche, fazendo um manto, para a cabeça do boneco, que poderá representar o apóstolo Pau-lo ou Apolo.

Oficina de Artes

1) BRINCAR DE IMITAR (Mestre mandou)

Colocar as crianças na rodinha combine com elas que deverão fazer tudo que o Mestre mandar.

– Levantar a mãos acima da cabeça.– Pular com um pé só.– Pular com os dois pés.– Bater palma.

A brincadeira vai até perderem o interesse.

Oficina de Jogos

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2) DENTRO E FORA

Fazer um círculo no chão; pedir que as crianças fiquem fora dele. Quando falar “den-tro”, todos pulam para dentro do círculo falar “fora”, todos pulam para fora do círculo.

A brincadeira vai até perderem o interesse.

Tema do dia: Crianças participam da missão na comunidade

Conhecimento específico: Aprendendo sobre o trabalho no corpo de Cristo.

Objetivos: Possibilitar, às crianças, experiências que as levem a entender que trabalhamos juntos, para que as pessoas conheçam o amor de Deus.

4º DIA

Do dia: “Vocês são o Corpo de Cristo, e cada um, é membro desse Corpo.” 1 Coríntios 12.27

Versículos tema

História bíblica: 1 Coríntios 3.1-9

Como contar a história: Junte as crianças na rodinha e conte a história, utilizando no máximo cinco minutos. Seja bastante objetivo(a) e também atraente. Treine contar

Oficina de História

A programação do 4º dia de EBF foi organizada pela professora Rogeria de Souza Valente Frigo, da 7ª Região Eclesiástica.

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a história antes e utilizar o recurso que escolher, para usá-lo, adequadamente, diante das crianças. Tenha o seu material para a contação da história separado e organizado, para que tudo dê certo na hora de contar a história. Tenha a história decorada, use uma entonação de voz envolvente e interessante. No material anexo, estamos suge-rindo a confecção de uma caixa cenário. Observe o passo a passo da confecção desse material, no site.

UMA BRONCA POR CARTANas palavras de: Rogeria de Souza Valente Frigo

Paulo foi a Corinto e falou do amor de Deus para as pessoas que moravam lá. Aquela gente ouviu o que Paulo dizia, com muita atenção. Elas estavam realmente interessa-das em aprender sobre Jesus e sobre a salvação que Ele dá. Muitas se tornaram cristãs e foram batizadas. Paulo ficou em Corinto, por muitos meses, e, depois que viu que aquelas pessoas já podiam continuar a servir a Deus, sozinhas, despediu-se, pois pre-cisava ir a outros lugares, falar do amor de Deus a quem ainda não sabia sobre isso. Mas mesmo longe, Paulo continuou pensando nos irmãos e irmãs da nova Igreja de Corinto. Ele perguntava pras pessoas que chegavam de viagem, por notícias daquela gente e ficava muito feliz, quando ouvia dizer que estavam bem e servindo a Deus com alegria. Mas também ficava muito triste e até zangado, quando ouvia dizer que estavam fazendo coisas erradas e que não agradavam a Deus.

Um dia, Paulo soube que depois da visita do irmão Apolo, que ensinou muita coisa da Bíblia, os irmãos e irmãs da Igreja de Corinto estavam divididos. Uns diziam que gostavam mais de Paulo e outros diziam preferir Apolo. Essa situação deixou Paulo muito triste. Fez com que escrevesse a eles uma carta.

Na carta, Paulo zangou com os irmãos e irmãs de Corinto e explicou que ele e Apolo, eram apenas servos do Senhor Jesus e não eram importantes, mas que Deus, sim, era muito importante. Sendo assim, não estava certo ficarem divididos mas deviam se unir para agradar a Deus e trabalhar ,falando do amor de Deus a todas as pessoas .

Versículo do dia: O versículo poderá estar escrito, dentro de um desenho, em for-mato de quebra-cabeças do corpo humano, feito numa folha de cartolina. Antes de decorar, deve ser explicado o sentido das palavras do texto. Falar o versículo e fazer com que as crianças repitam várias vezes e façam gestos que combinem com as pa-lavras.

Oficina de Música

EM TODO TEMPO E LUGAR CD Pelas Mãos de uma criançaLetra: Elizete Loureiro ReisMúsica: Sérgio Menezes

Em todo tempo, a toda hora,Não importa o tempo e o lugarDeus comigo está. Deus comigo está.

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ORAÇÃO DOS PEQUENINOS CD Pelas mãos de uma criançaLetra e música: LiseteEspíndola

Meu Jesus querido,Guarda a minha vida,Hoje e para sempre.Amém.

Atividade: Fantoches de papel articulados

Material: • sacos de papel;• olhos e bocas de papel;• canetas hidrocor de ponta grossa;• lápis de cera bastão;• cola branca.

Descrição da atividade: Dê um modelo para cada criança, um saco de papel, os olhos e a boca e oriente a colagem. Deixe que enfeitem seus bonecos, colorindo.

Oficina de Artes

1) APANHADOR DE BATATAS

Material: jornais e revistas, dois cestos de boca larga.

Desenvolvimento: as crianças devem amassar várias folhas de jornal e revistas (se-rão as “batatas”). O/a instrutor/a deve distribuir as “batatas” em vários lugares. A um sinal do/a instrutor/a, as crianças, devem procurar, encontrar, apanhar as “batatas” e colocá-las no cesto destinado, ao som de uma música.

2) CHUVINHA DE PAPEL

Espaço: sala de atividades.

Material: revistas e jornais velhos.

Desenvolvimento: Instrutor e crianças, sentados no chão, em torno de uma pilha

Oficina de Jogos

Imagens extraídas do site: http://luestudandoabiblia.blogspot.com.br/2012_03_01_archive.html

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de revistas e jornais velhos. Deixe que todos manipulem e rasguem as páginas livre-mente. Junte os papéis picados num monte e jogue tudo para o alto. Vai ser uma festa! Depois, o papel picado pode ser aproveitado em colagens ou modelagem de bonecos.

3) CORRIDA DE OBSTÁCULOS

Espaço: Sala de atividades ou pátio.

Material: Colchonetes, tatames ou tapetes de EVA e obstáculos, como bancos, cor-das, túneis, rampas etc.

Preparação: Organize a sala, forrando o chão com os colchonetes. Espalhe pelo ambiente alguns obstáculos. Proponha às crianças diferentes movimentos: ajude-as a rolar com braços e pernas esticados, para a frente e para trás; sugira que engatinhem por baixo da mesa ou de uma corda amarrada a uma altura baixa, dentro de um túnel, em uma rampa, em diferentes direções e em ziguezague; dê uma força também para elas andarem de frente e de costas em cima de um banco ou sobre materiais diversos, devagar e rápido, com passos de formiguinha e de gigante; incentive-as a trabalhar o impulso com pulos, saltos para a frente e para trás, livres ou sobre obstáculos.

Tema do dia: Crianças nos caminhos da missão.

Conhecimento específico: Aprendendo sobre os espaços missionários.

Objetivos: levar a criança a perceber que ela pode participar do trabalho da igreja, mesmo sen-do pequenina.

5º DIA

A programação do 5º dia de EBF foi organizada pela Equipe Regional de Trabalho com Crianças da REMNE.

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Do dia: “E disse-lhes: “Vão pelo mundo todo e preguem o evangelho a todas as pes-soas.” Marcos 16:15

Versículos tema

História bíblica: 1 Coríntios 3.1-9

Como contar a história: Junte as crianças na rodinha e conte a história, utilizando no máximo cinco minutos. Seja bastante objetivo(a) e também atraente. Treine contar a história antes e utilizar o recurso que escolher, para usá-lo, adequadamente, diante das crianças. Tenha o seu material para a contação da história separado e organizado, para que tudo dê certo na hora de contar a história. Tenha a história decorada, use uma entonação de voz envolvente e interessante. No material anexo, estamos suge-rindo a confecção de uma caixa cenário. Observe o passo a passo da confecção desse material, no site.

DESPEDIDA DE JESUSNas palavras de: Rogeria de Souza Valente Frigo

Quando Jesus ressuscitou, ele foi logo visitar os seus amigos, pois sabia que eles estavam tristes e confusos, por isso Ele não demorou muito: eles precisavam ver que tudo estava bem e se alegrarem novamente. Os(as) amigos(as) de Jesus já tinham visto muitos milagres que Jesus fez, tinham visto muita coisa que eles podiam contar para as pessoas e agora, iam poder contar também que estiveram com Jesus e que ele estava vivo! Ele havia vencido a morte! Que maravilha! Jesus passou alguns dias com eles(as).

Então, chegou o dia em que Jesus precisava subir para o céu, para ficar junto com Deus, cuidando de todos nós.

Jesus estava com os seus amigos mais chegados, no alto de uma montanha na Ga-liléia. Lá, ele deu algumas orientações a eles. Disse que precisavam contar tudo o que viram e ouviram, para todas as pessoas do mundo. Deviam falar sobre Jesus e batizar as pessoas que acreditassem nEle. Então Ele lhes disse que deveriam ficar em Jerusa-lém, até que o Espírito Santo viesse e então eles ficariam cheios de poder, para irem a todos os lugares, falando do amor de Deus.

Enquanto eles olhavam, Jesus levantou as mãos e os abençoou. Então Jesus foi sen-do elevado ao céu, e uma nuvem o encobriu da vista deles. Eles ficaram olhando pro céu mas não podiam mais vê-lo. De repente surgiram diante deles dois homens vesti-dos de branco, que lhes disseram: “por que vocês estão olhando para o céu? Jesus, foi para ao céu, e voltará da mesma forma como o viram subir”.

Então eles voltaram para Jerusalém com grande alegria. Todos eles se reuniam sem-pre em oração, com as mulheres, inclusive Maria, a mãe de Jesus, e com os irmãos de Jesus. E iam sempre ao templo, louvando a Deus. Então, depois de terem recebido o Espírito Santo de Deus, saíram e pregaram por toda parte; e Jesus, esteve, com eles, todos os dias.

Versículo do dia: Cole cada palavra do versículo numa peça de jogo de montar. Vá lendo e montando a frase. Repita várias vezes e peça que as crianças repitam. Depois, vá tirando as peças, a partir da última até a primeira, pedindo que as crianças comple-tem a frase com as palavras que já foram tiradas.

Oficina de História

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Oficina de Música

SALMO 146

CD Missão Aventura PossívelElci Pereira lima e Soraya v. Letieri

Com minha vida vou louvar ao Senhor Eu vivo para louvar ao SenhorEu vivo para louvar ao SenhorEu vivo para louvar ao Senhor.

MINHAS MÃOS CD Louvor de Roda 2 - Aquecendo o BrasilLetra e música: Rogeria de Souza Valente Frigo

Com minhas mãozinhas eu vou pegarAs coisas gostosas que eu vou comerCom minhas mãozinhas eu vou fazerDesenhos com flores que eu posso ver.

Com minhas mãozinhas vou ajudarOs meus amiguinhos a trabalharCom minhas mãozinhas vou agradecerA Deus que me amou e fez minhas mãos.

Atividade: Pezinhos na missão

Material: • Folhas grandes de papel pardo (ou outro)• tinta guache • Desenhos de lugares que as crianças freqüentam normalmente (escola, casa, igre-

ja, banco, praça etc.)

Desenvolvimento: Desenhe no papel pardo, lugares que as crianças possam reco-nhecer como do seu cotidiano (em tamanho grande), formando uma pequena cidade no papel. Converse com elas sobre os lugares que estão no desenho, perguntando quem já foi àqueles lugares. Diga que todo o lugar, onde vamos, é lugar de falarmos de Jesus para as pessoas, contar que Deus ama, fazer o bem para as pessoas. Passe tinta guache no pezinho de cada criança, oriente-as a caminhar até chegar aos locais, desenhados ou impressos, formando assim os caminhos. Diga que foi caminhando, de um lugar para outro, que os amigos de Jesus iam aonde deviam falar dele.

Oficina de Artes

1) BATATA QUENTE

Material: uma bola.

Organização: crianças formam um círculo e um jogador fica ao centro.

Execução: O círculo é o forno e a bola é a batata que não pode sair do forno. A crian-ça que está no centro estará tentando tirar a batata do forno e as crianças ao redor do círculo devem tentar manter a batata no forno. Todas as crianças jogam, utilizando somente seus pés para chutar a bola. Quando a bola sair do círculo, outra criança é

Oficina de Jogos

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escolhida para ficar no centro do forno. Cuide para que todas as crianças tenham a oportunidade de estar no forno.

2) CACHORROS E COELHINHOS

Formação: Unindo as mãos, duas a duas, as crianças formarão “tocas”, abrigando, cada uma, um “coelho”. Haverá sempre um “coelhinho”, sem toca e um “cachorrinho”.

Execução: perseguido pelo cachorrinho, o coelhinho se alojará em uma das tocas, do qual o ocupante se retirará, imediatamente, para lhe ceder a morada. O coelhinho desalojado fugirá para não ser alcançado pelo cachorrinho e deslocará outro coelhi-nho, cujo abrigo se apossará. Quando o cachorro pegar o coelhinho, invertem-se os papéis e o jogo prosseguirá sem interrupções.

Tema do dia: Crianças testemunham com a vida

Conhecimento específico: Aprendendo a teste-munhar.

Objetivos: Levar a criança a entender e praticar a importância do testemunho de vida, através da experiência de uma vida de caráter e princípios.

6º DIA

Do dia: “Se vocês me amam, obedeçam aos meus mandamentos.” João 14:15Versículos tema

A programação do 6º dia de EBF foi organizada pela Equipe Regional de Trabalho com Crianças da 6ª Região Eclesiástica.

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História bíblica: 2 Reis 5: 1-19

Como contar a história: Junte as crianças na rodinha e conte a história, utilizando no máximo cinco minutos. Seja bastante objetivo e também atraente. Treine contar a história antes e utilizar o recurso que escolher, para usá-lo adequadamente, diante das crianças. Tenha o seu material para a contação da história separado e organizado para que tudo dê certo na hora de contar a história. Tenha a história decorada, use uma entonação de voz envolvente e interessante.

A MENINA ESCRAVA DE NAAMÃNas palavras de: Flaviana Ferreira de Souza

Hoje vamos conhecer a história de uma menina, que não tem seu nome citado na Bíblia, mas que Naamã, um homem muito rico e importante, precisou da sua ajuda.

A Bíblia nos conta que, em Samaria, existia uma menina muito temente a Deus, e que foi levada, como escrava, por um homem chamado Naamã. Esse homem mora-va em um país chamado Síria (se possível nesse momento mostre para as crianças o mapa mundi, localizando os dois locais).

Naamã era chefe do exército do rei da Síria, um homem muito respeitado, porém ele tinha uma doença incurável, que nem todo dinheiro e poder dele poderiam salvá-lo. Naamã era leproso (pessoa que tem uma doença chamada hanseníase, que afeta a pele e os nervos). Naquela época, não existia cura para essa doença e as pessoas eram expulsas de suas casas, passando a viver sozinhas e fora da cidade.

A menina passou a ser criada pela esposa de Naamã. Ela era muito temente a Deus. Quando ouviu falar da doença de Naamã, foi correndo contar à sua senhora que lá, em Samaria, existia um profeta (aquele que fala inspirado por Deus) chamado Eliseu, que servia ao Deus de Israel, e que ele saberia como curá-lo.

Então Naamã, mais que depressa, juntou muito dinheiro e, com seus homens, foi até Israel, atrás de Eliseu.

Quando chegou lá em Israel, quis logo que Eliseu o curasse, porém o profeta orde-nou que ele fosse mergulhar no rio Jordão, um rio que era muito sujo.

Naamã ficou muito bravo, e, com o coração cheio de orgulho, recusou-se a mer-gulhar no rio. Sabe, crianças, não podemos ser orgulhosos, como Naamã, pois isto é pecado, e pecado é tudo aquilo que desagrada ao nosso Deus.

Porém, os soldados, que acompanhavam Naamã, falaram para ele mergulhar no Jordão e obedecer ao que o profeta estava falando.

Assim Naamã o fez, mas a cada mergulho, não acontecia nada. Mas ele mesmo as-sim continuou a mergulhar. Foram 1,2, 3, 4, 5, 6 e, no 7º mergulho, Naamã ficou cura-do da lepra: sua pele ficou como se fosse pele de neném.

Que maravilha! Naamã ficou muito feliz e, a partir daquele dia, passou a crer no Deus de Israel. Deus mostrou mais uma vez o Seu poder.

Sabem, crianças, a melhor coisa, que aconteceu na história, não foi a cura de Naamã, mas, sim, ele ter reconhecido que Deus é o Deus verdadeiro. Ele disse: “Agora eu sei que no mundo inteiro não existe nenhum Deus, a não ser o Deus de Israel”.

Versículo do dia: Com fantoches. Um fantoche deve dizer o verso com alguns erros e perguntar às crianças. “Acertei?”. As crianças o corrigem e dizem o verso correto; o fantoche tenta novamente e erra em outro trecho; sendo novamente corrigido. Repi-ta algumas vezes, mas pare antes que as crianças enjoem da brincadeira.

Oficina de História

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Oficina de Música

JESUS É BOM

https://youtu.be/eaj01KtxJaY

Eu vou contar pra todo mundo que Jesus é bomEu vou falar pra todo mundo que Jesus é bomVou espalhar pra todo mundo que Jesus é bomJesus é bom demais

Eu vou bater as mãosEu vou bater os pésEu vou pular bem alto (assim)Eu vou gritar oié (oié)

Eu vou dizer na minha casa que Jesus é bomEu vou dizer na minha rua que Jesus é bomEu vou contar na padaria que Jesus é bomVou espalhar na rodovia que Jesus é bomEu vou dizer na minha escola que Jesus é bomEu vou dizer a toda hora que Jesus é bomEu vou contar pra toda genteDo Ocidente ou do Oriente que Jesus é muito bomJesus é bom demais!

PARE

https://youtu.be/JvZnAp94CLo

Pare, eu vou contar-lhes O que cristo fez por mim (2 vezes)

Ele me salvou e me deu perdão Agora vive em meu coração

Pare, eu vou contar-lhes O que cristo fez por mim (2 vezes)

Pare...

Oficina de Artes

Atividade: bolha de sabão com material reciclável

Material:• 01 garrafa pet de 600 ml,• 01 toalhinha ou pedaço de pano,• EVA nas cores que preferir,• 01 elástico,• detergente de louça,• cola de EVA,• 01 tesoura sem ponta.

Descrição da atividade: Agora é só prestar atenção no passo a passo e fazer o seu!

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1) BASQUETE

Faça bolas grandes usando papéis velhos e dê para a criança arremessar. Depois, quando a criança se acostumar com a brincadeira, coloque um cesto ou caixa grande e peça para ela tentar acertar com a bola. Além de entreter o bebê por muito tempo, a brincadeira ajuda a desenvolver a força dos braços, a coordenação motora e a noção de espaço e distância.

2) UM PARA CADA

Ofereça objetos para a criança (podem ser bolinhas, peças de jogo, lápis ou giz de cera, por exemplo) e peça para que ela os distribua entre vocês dois igualmente, co-locando na frente de um e do outro. Quando ela se habituar, você pode colocar uma pessoa a mais ou um boneco e pedir para que a criança divida em três.

3) TRILHA

Distribua no chão alguns tapetes pequenos ou peças de EVA, como se estivessem formando uma trilha, e combine com a criança que só é permitido andar por esse caminho. Para deixar a brincadeira mais divertida, você pode fingir que o chão é um

Oficina de Jogos

Substituir o sapinho, pela silhueta de Naamã. A decoração estética do boneco de Naamã, fica na criati-vidade de cada criança.

Imagens extraídas do site: http://www.pragentemiuda.org/2010/09/fazendo-brinquedos-bolha-de-sabao.html

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lago e que vocês não podem cair nele. A atividade ajuda a desenvolver o equilíbrio, a noção de distância e espaço. Vale ressaltar que é importante se certificar de que não há perigo de a criança escorregar.

4) MESTRE MANDOU

Dê ordens simples à criança, sempre demonstrando o movimento, como “o mestre mandou colocar a mão na barriga”, “o mestre mandou bater palma”, “o mestre mandou fazer uma careta”, entre outros. A brincadeira ajuda a desenvolver o senso de observa-ção, a atenção aos comandos e a obediência. Com o tempo, você pode parar de fazer o movimento antes, para exercitar a memória da criança.

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Programação para a Classe de pais e mães

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A Escola Bíblica de Férias pode ser uma excelente oportunidade de, além de reunir as crianças para aprenderem sobre Deus, reunir também os seus pais, mães e responsáveis para conversar e refletir sobre as suas crianças, seu processo educativo, o comportamento infantil, segurança, higiene, saú-de, educação cristã e demais questões referentes a elas. Por isso, estamos apresentando um material que pode auxiliar na organização e formação de

uma classe de pais, mães e responsáveis que fun-cione paralelamente às oficinas das crianças.

Os adultos podem participar da abertura, junto com as crianças, pois assim terão contato com o tema que está sendo trabalhado naquele dia, indo para um espaço, para eles destinado, no momento da divisão dos grupos.

Introdução

Horário Observação

12h 30min Entrega de crachás e marca-ção de presença no quadro.

13h Junto com as demais crianças das diferentes idades no salão.

13h 30min As crianças vão para o espaço das oficinas e os adultos para o espaço destinado para eles.

13h 40min

16h

No local destinado ao lanche.

Atividade Detalhamento

Recepção

Avertura

Divisão em grupos

Palestra

Dinâmica de grupo

Junto com as crianças das di-ferentes idades no salão.

Adultos sentam-se nos fundos do salão.

Sugestão de agenda da Classe de pais e mães

A classe de pais e mães recebe crachás de cor diferente das cores dadas para as crianças.

Os pais e mães participam da abertura. Orientados(as) a sen-tarem-se na parte dos fundos do salão – separados(as) das crian-ças que já estarão sob os cuida-dos dos coordenadores(as).

14h 50min Oficina de artesanato

15h 30min Lanche

16h 40min Encerramento

17h Despedida

As palestras poderão ser ministradas pelo(a) Coordenador(a) do Ministério Local de Crianças, pelo(a) pastor(a) da igreja, por algum irmão(ã) da comunidade de fé ou por algum(a) profissional da

área de psicologia, pediatria, pedagogia ou outra de interesse, convidado(a) para essa finalidade. Os temas das palestras podem surgir da realidade da comunidade local, atendendo às suas necessida-

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des específicas. Encaminhamos algumas suges-tões de temas que podem servir de referência para a estruturação do trabalho dessa classe.

O material das oficinas de artesanato pode ser fornecido pela organização do evento ou ser so-licitado aos participantes. Caso se decida por esta segunda opção, será preciso entregar uma lista de

materiais necessários, no ato da inscrição dos adul-tos.

As oficinas ministradas aos pais e mães podem ser excelentes oportunidades de evangelização, comunhão, de se permitir um momento de des-contração e estímulo à criatividade.

Tema: Pais que discipulam

Objetivos: Possibilitar aos pais, mães e respon-sáveis, experiências que os levem a refletir sobre a

importância deles, no discipulado da criança e so-bre a importância de suas atitudes diante de seus filhos que as observam e aprendem com elas.

1º DIA

Conteúdo: A Importância dos Pais no Processo de Discipulado (baseado em 2 Ti-móteo 1.5)

Conversar com os pais e mães sobre a importância deles no processo de discipu-lado, mostrando que as crianças observam as suas atitudes e essas ensinam mais do que palavras. Exemplificar que Timóteo tinha a mesma fé que sua mãe, Eunice, e sua avó, Lóide, e que essa era uma fé sem fingimento. Portanto, deve-se mostrar que se os pais e mães ensinarem, com suas atitudes, que são servos/as do Senhor, a probabili-

Palestra

A programação do primeiro dia de EBF foi organizada pela Equipe Regional de Trabalho com Crianças da 4ª Região Eclesiástica.

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dade da criança seguir o mesmo caminho é grande, porém haverá a escolha do filho. Para essa palestra pode se utilizar de recursos, como slides de apresentação, um vídeo que tenha a ver com o tema e outros materiais que ficarão a escolha do/a instrutor/a.

Oficina de Artes

Atividade 1: Sabão Líquido Caseiro (Rende cerca de 24 litros)

Material:• 1 litro de óleo usado e coado em filtro de café descartável (pode ser feito com óleo

novo também) aquecido;• 1 litro de álcool, do posto de gasolina;• 19 litros de água fria;• 4 litros de água fervente;• ½ kg de soda cáustica;• 1 balde plástico com capacidade para 50 litros;• 1 cano de PVC ou um cabo de vassoura para mexer (Não pode ser de metal);• Luvas, óculos e máscaras protetoras para manusear os produtos.

Descrição da atividade: Trabalhar em lugar aberto. Colocar no balde a soda e 1 litro de água, evitando colocar a mão e evitando inalar o produto. Mexer bem para misturar. Aquecer o óleo. Acrescentar o álcool no óleo aquecido (longe do fogo) e misturar. Acrescentar essa mistura de óleo e álcool na soda cáustica diluída na água e misturar por uns 10 a 15 minutos até a mistura se esfriar e obter, assim, uma pasta cremosa. Acrescentar, à pasta, mais 4 litros de água fervente e mexer até dissolver bem. Acrescentar, então, 18 litros de água fria e mexer mais um pouco. É aconselhável engarrafar somente após 3 horas e usar após 15 dias.

Atividade 2: Sabonete Líquido Caseiro

Material:• 50 ml de base de xampu;• 150 ml de água destilada;• 09 ml de base perolada;• Sal;• 01 ml de extrato de vegetal;• 03 ml de essência;

Imagem extraída do site: https://www.youtube.com/watch?v=5HOJWfSDj3Q

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• 01 copo de vidro para medida;• 01 bastão de vidro.

Descrição da atividade: Dissolva a base de xampu na água destilada. Adicione a base perolada e mexa com o bastão, até formar uma mistura homogênea. Coloque a essência e o extrato vegetal e misture bem. Deixe descansar até a espuma da superfí-cie desaparecer e embale em frascos de vidro ou plásticos.

OBS: O extrato tem finalidade cosmética tais como:Aveia para pele seca.Algas para pele oleosa.Babosa para pele grossa das mãos.

Dinâmica de grupo

O ESPELHO

Objetivo: Levar aos pais, mães e responsáveis a oportunidade de refletirem sobre a grande responsabilidade que têm, de serem espelhos de Deus, para seus filhos.

Desenvolvimento: Os pais devem ser divididos em duplas, sendo que um deles fará os movimentos e o outro será o espelho. Depois haverá inversão dos papéis.

Avaliação: Então o(a)instrutor(a) deve orientá-los a responder a seguinte pergunta: Como se sentiram sendo o espelho? Fácil ou difícil? Porque? E como se sentiram ten-do que refletir? O espelho fez gestos fáceis de imitar? Facilitou o seu trabalho? Pon-tuar sobre a responsabilidade de serem espelhos das mensagens de Deus para seus filhos, de como devem estar dispostos a aprender para transmitirem Suas verdades e Seus valores, conforme o texto bíblico de Deuteronômio 6. 4 a 9 e Provérbios 22.6.

Fontes: https://www.youtube.com/watch?v=5HOJWfSDj3Qhttps://www.youtube.com/watch?v=BRY8AhiuIBwAfrican Artes - Rua Salinas 819 - Floresta- BH- MG

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Tema do dia: Família movida pelo Espírito Santo de Deus.

Objetivos: Possibilitar aos pais, mães e respon-sáveis, experiências que os(as) levem a entender que o Espírito Santo de Deus é que orienta a ação ministerial da igreja, dá entusiasmo para o trabalho

e capacita com os dons necessários e que nossas crianças necessitam de aprender sobre essas ver-dades, através do exemplo de pais comprometidos com a missão da igreja e que se deixam ser direcio-nados, moldados e capacitados pelo Espírito Santo de Deus.

2º DIA

A programação do 2º dia de EBF foi organizada pela Equipe Regional de Trabalho com Crianças da 2ª Região Eclesiástica.

Conteúdo: A Importância de ter um compromisso pessoal com Deus para ser movido(a) pelo Espírito Santo de Deus (“Mas o Conselheiro, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, ensinará a vocês todas as coisas e fará vocês lembrarem tudo o que eu disse.” João 14:26).

Conversar com os pais e mães sobre a importância deles terem um compromisso pessoal com Deus e se deixarem ser direcionados(as), moldados(as) e capacitados(as) pelo Espírito Santo de Deus, produzindo os frutos de Sua presença em suas vidas, envolvendo-se na vida ministerial da Igreja a fim de que seus filhos possam aprender com esse exemplo, e espelharem em suas vidas o que percebem em seus pais e mães e possam vir a produzir os frutos da ação do Espírito Santo em suas vidas.

Palestra

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Oficina de Artes

Atividade: Pote de sorvete decorado

Passo a passo organizado por Andréia de Mello Vasconcellos.

Material:• retalhos de tecido com tamanho aproximado de 56cm x 9cm, para o corpo do pote

de sorvete;• retalho de tecido com tamanho aproximado de 14cm x 9cm, para a tampa do sor-

vete;• cola branca, para colar o tecido no pote;• cola quente, para colar os enfeites;• botões, fitas, miçangas e sianinhas;• retalho de feltro.

Descrição da atividade: Pegue um pote de sorvete vazio, separe os materiais para decoração da caixa, conforme demonstrado na foto: você vai precisar de tecido de preferência de algodão, fitas e sianinhas para o acabamento, e se preferir flores de feltro ou botões. Quanto mais detalhe, mais bonito fica!

Com o pincel, passe a cola branca, começando por um dos cantos do pote de sorve-te. Passe a cola aos poucos, conforme vai colando o tecido.

Cole o tecido por partes e esticando bem. Mantenha o tecido bem esticado quando colar e evite que ele fique enrugado.

Conforme contornar todo o pote de sorvete, corte o tecido excedente, deixando uma faixa, de forma que uma ponta passe por cima da outra ponta de todo o tecido.

Na tampa do pote de sorvete, começamos usando o pincel para passar cola.

Cole o tecido na tampa, tomando cuidado para não deixar enrugado.

Imagens de Andréia de Mello Vasconcellos.

Dinâmica de grupo

APRESENTAÇÃO

Objetivo: Conhecimento e integração

Desenvolvimento:1- Dividir o grupo em duplas (preferencialmente em duplas que não se conheçam).

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2- Pedir que conversem a respeito de si, seus gostos, seus desejos, suas esperanças, sua família, sua casa, seu trabalho etc.

3- Depois de alguns minutos reúnem-se todos e cada um vai se apresentar, mas dizendo as coisas do outro como se fosse eu.

Exemplo: apresentando o “fulano” = Eu me chamo “fulano” e gosto de passear, etc.

Tema do dia: A alegria de ter filhos, envolvidos na missão do Reino de Deus.

Objetivo: Possibilitar aos pais, mães e responsá-veis, experiências que os(as) levem a refletir sobre

como podemos garantir que as crianças vivam ex-periências que as levem a entender o propósito da missão que Deus tem para cada uma delas no Seu Reino.

3º DIA

A programação do 3º dia de EBF foi organizada pela professora Rosangela de Aguiar Assumpção, da 7ª Região Eclesiástica.

Conteúdo: A Importância de envolver as crianças na comunidade de fé (“Ensina a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele.” Provérbios 22.6)

Conversar com os pais, mães e responsáveis, sobre a melhor forma de envolver seus filhos, na vida e missão da igreja, e sobre a importância de estarem, desde cedo, en-xergando a igreja como um organismo vivo, do qual fazem parte e podem se perce-ber amados(as) e cuidados(as) por todos. Refletir que esse envolvimento, desde os

Palestra

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primeiros anos de vida, e o processo de amadurecimento da sua fé ,progressivamen-te, através do ensino da Palavra de Deus que vai acontecer em casa e também na igreja, vai garantir que a criança, na idade de fazer sua confirmação do pacto batismal, sinta-se , de tal forma, inserida naquela comunidade de fé, que não deseje se desviar para conhecer o pecado, pois ela já conhece o amor de Deus, expresso de várias for-mas pelos(as) irmãos(ãs) ao longo de sua infância. Esclarecer que esse envolvimento só se efetivará se pais, mães e responsáveis derem o exemplo do seu envolvimento pessoal com o Reino de Deus e com a comunidade de fé.

Oficina de Artes

Atividade: Porta absorventes

Material:• pedaços de EVA medindo 35cmX 16cm• linha para crochê grossa (Colorida)• agulha para costura de furo largo (suficiente para a linha escolhida)• 2 pedaços de Velcron para fechar• flores pequenas e folhas para enfeitar.• cola para EVA• tesoura • lápis.OBS: Trazer o EVA já cortado na medida. Quantidade de material para todos(as) de

acordo com fichas de inscrição.

Como fazer:

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Imagem extraída do site: http://byaarts.blogspot.com.br/2010/09/porta-absorvente-em-eva.html

Dinâmica de grupo

BELEZA

Extraído Revista Voz Missionária , Ano 80, Mar/Ab de 2010 e adaptado por Rosange-la Aguiar Assumpção.

Material: pedaços de papel, canetas hidrocor, uma caixa de sapato bem enfeitada ou outra caixa que seja bonita.

Leitura Bíblica: Salmo 29.2“Dai ao SENHOR a glória devida ao seu nome, adorai o SENHOR na beleza da santidade.”

No livro o “Pequeno Príncipe”, o autor trabalha a beleza, como algo que precisamos buscar com o coração. Daí, explica a raposa: “Quer se trate da casa das estrelas ou do deserto, o que faz sua beleza é invisível. Mas os olhos são cegos. É preciso buscar com o coração.” Neste sentido, convido a vocês buscarem, com o coração, a verdadeira be-leza de Cristo, em sua vida. Nesta dinâmica, vamos escrever qualidades que precisa-mos cultivar, de forma que as pessoas possam contemplar a beleza de Cristo, em nós.

Desenvolvimento:

1 - Distribua os pedaços de papel e canetas para cada um do grupo.

2 - Mostre a caixa e pergunte:

- O que acham dessa caixa? Ela tem beleza? Ela ficará mais bonita, se todas coloca-rem as qualidades que precisamos cultivar, de forma que as pessoas possam contem-plar a beleza de Cristo em nós. Escreva uma delas em seu papel.

3 - Após escrever, leia em voz alta e coloque na caixa.

4 - Peça que pensem um pouco e então escolham para si algumas delas, como de-safio para serem desenvolvidas em sua vida pessoal.

5 - Fazer um círculo e terminar a dinâmica, com uma oração. Após a oração, diga: “Que a beleza de Cristo seja o nosso alvo, algo que será visto apenas com o coração.”

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Tema do dia: Crianças participam da missão na comunidade

Conhecimento específico: Aprendendo sobre o trabalho no corpo de Cristo

Objetivos: Possibilitar aos pais, mães e respon-sáveis, experiências que os(as) levem a entender que o Espírito Santo de Deus é que orienta a ação

ministerial da igreja, dá entusiasmo para o trabalho e capacita com os dons necessários; e que nossas crianças necessitam de aprender sobre essas ver-dades, através do exemplo de pais comprometidos com a missão da igreja e que se deixam ser direcio-nados, moldados e capacitados pelo Espírito Santo de Deus.

4º DIA

A programação do 4º dia de EBF foi organizada pela professora Rogeria de Souza Valente Frigo, da 7ª Região Eclesiástica.

Conteúdo: A Importância de um compromisso pessoal com Deus para ser movido pelo Espírito Santo de Deus (“Mas o Conselheiro, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, ensinará a vocês todas as coisas e fará vocês lembrarem tudo o que eu disse.” João 14:26).

Conversar com os pais, mães e responsáveis sobre a importância deles terem um compromisso pessoal com Deus e se deixarem ser direcionados, moldados e capacita-dos pelo Espírito Santo de Deus, produzindo os frutos de sua presença em suas vidas, envolvendo-se na vida ministerial da Igreja a fim de que seus filhos possam aprender com esse exemplo e espelharem em suas vidas o que percebem em seus pais e mães e possam a vir a produzir os frutos da ação do Espírito Santo em suas vidas.

Palestra

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Oficina de Artes

Atividade: Porta copos de toras de madeira

Passo a passo organizado Rogeria de Souza Valente Frigo.

Material:• troncos de madeira fatiados;• pincéis;• verniz ou goma laca (asa de barata) diluído em álcool;• lixa grossa.

Descrição da atividade: Leve alguns troncos de árvore (com cerca de 10cm de diâ-metro) a uma marcenaria e solicite que sejam fatiados em círculos de cerca de 1,5cm. Compre a Goma laca (pó “asa de barata”, em lojas de material de construção), dilua em álcool e guarde em pote fechado.

Dê a cada pessoa cerca de 6 círculos de madeira, um pedaço de lixa (para que lixem as superfícies dos círculos de madeira), evitando forçar as beiradas que não devem lixar, para não perder o aspecto rústico. Depois de lixadas, disponibilize pincéis e a Goma laca (verniz “asa de barata”), preparada antecipadamente (diluída no álcool), para que envernizem as peças. Esse verniz seca bem rápido, portanto, oriente para que pintem a parte de cima e laterais de todas as peças e só depois de secas, inver-tam-nas para pintar os outros lados.

Imagens extraídas dos sites: https://br.pinterest.com/pin/161496336616405407/https://br.pinterest.com/pin/300263500136742784/

Dinâmica de grupo

QUEM SOU EU?

Objetivo: Conhecimento Pessoal

Material: papel e caneta

Desenvolvimento: Texto de referência João 10.10

1- Refletir individualmente

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– O que seria a vida em abundância que Jesus veio para que nós tivéssemos?– Para ter vida em abundância, Cristo deu Sua vida, e qual a minha parte para que

essa vida abundante aconteça para mim e para as outras pessoas?

2 - Escrever numa folha– Quem sou eu? (enumerar seus valores, qualidades e defeitos).– O que eu quero ser? (escrever o que quer com a vida, os seus objetivos e ilusões).– Como atuo para chegar onde quero?

3 - Terminada a reflexão pessoal, formar grupos para partilhar.

4 - Avaliação

– Como cada um se sentiu ao se comunicar?

– Decisões tomadas a partir da dinâmica:

Extraída: http://www.idagospel.com/2014/03/50-dinamicas-cristas-para-retiro-de-ca.html e adaptada por Rogeria de Souza Valente Frigo.

Tema do dia: Pais levam crianças aos caminhos da missão.

Conhecimento específico: possibilitar experi-ências que possibilitem aos pais, mães e responsá-veis a reflexão sobre a importância de formar, na

criança, a consciência dos espaços missionários em que podemos atuar.

Objetivos: Levar a criança a perceber que ela pode participar do trabalho da igreja mesmo sen-do pequenina.

5º DIA

A programação do 5º dia de EBF foi organizada pela Equipe Regional de Trabalho com Crianças da REMNE.

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Conteúdo: O papel dos pais, mães e responsáveis na formação da consciência mis-sionária da criança (“E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.” Marcos 16:15).

Conversar com os pais e mães sobre a importância deles estarem vivendo uma vida de testemunho, através de atitudes e palavras evangelizadoras, para que seus pe-quenos possam tê-los como referência de pessoas que possuem vigor missionário e compromisso com a ordenança de Jesus, para a pregação do Evangelho. Que possam ver neles(as) pessoas que de alguma forma contribuem com a missão e demonstrem assim o seu compromisso e interesse pelo assunto.

Palestra

Oficina de Artes

Atividade: Flor de embalagem de ovos

Material:• embalagem de ovos;• cola quente;• tinta acrílica;• palito de churrasco;• fita floral verde;• EVA verde.

Descrição da atividade: Corte as pétalas nos côncavos das embalagens de ovos, aproveitando o contorno. Depois de cortar todas, vá montando no palito de churras-co, com ajuda da cola quente, começando pelo miolo, montando a rosa de dentro para fora. Para dar melor acabamento, as rosas podem ser pintadas com tinta acrílica, o cálice da flor pode ser feito de EVA (existem prontos no mercado cálices e folhas de tecido) e o cabo pode ser coberto com fita floral verde. Caso tenha dúvidas, assista esses vídeos com o passo a passo:

https://www.youtube.com/watch?v=Pnj0u_Nzwzo https://www.youtube.com/watch?v=wZoHuxOmET4

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Dinâmica de grupo

DESAFIO

Objetivo: Os(as) participantes deverão perceber se os desafios lhes causam medo e de que forma lidam com esse medo.

Material: uma barra de chocolate e uma caixa de bombom; as duas deverão ser colocadas dentro de duas caixas idênticas e embrulhadas para presente.

Desenvolvimento: Explicar para os(as) participantes, que é uma brincadeira, como a batata quente e que dentro da caixa tem uma ordem, que deverá ser obedecida pelo(a) participante que ficar com a caixa, quando a música parar. Dispor os(as) par-ticipantes em círculo. Colocar uma música animada e começar a passar a caixa de presente que está com a barra de chocolate, pelo círculo

A pessoa que vai dar o comando deve estar de costas, para não ver quem está com a caixa, quando a música parar; então o coordenador da brincadeira faz uma “firula”, com perguntas do tipo:

- Estão preparados?

- Você vai ter que fazer, seja lá qual for a ordem, vai ter que obedecer, quer abrir? Ou vamos continuar?

Inicia a música novamente e passa a caixa, se a pessoa que pegar a caixa se negar a abri-la, continue a brincadeira, por mais algumas vezes e pela última vez avise que agora é para valer, quem pegar agora vai ter que abrir!!!

Esta é a última vez, e quando a caixa é aberta a pessoa terá a feliz surpresa de encon-trar um chocolate bem grandão, com a ordem: “Coma o chocolate!”

E para prêmio de consolo para os demais participantes, abrimos a caixa de bombom e cada um receberá um,como incentivo, para que na próxima vez, não tenha medo de encarar a surpresa que poderá receber!

Avaliação: O líder deverá observar se os(as) participantes têm pressa de passar a caixa para os outros e quantos(as) preferiram não abrir a caixa. Conversar sobre a ne-cessidade de ter coragem e enfrentar tudo que a vida nos propõe, seja bom ou ruim, pois por mais difícil que seja o desafio, no final podemos ter uma feliz surpresa: A VITÓRIA!

Aproveitem o docinho!!!

Imagem extraída do site: http://www.artesanatonapratica.com/veja-como-decorar-espelho--com-caixa-de-ovos/

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Tema do dia: Crianças testemunham com a vida.

Conhecimento específico: Aprendendo a teste-munhar.

Objetivos: Refletir, com os pais, mães e respon-sáveis, a importância do ensinamento e prática

junto com os filhos sobre princípios e caráter que a palavra de Deus nos ensina, e com isso estaremos ensinando nossas crianças a testemunhar com suas vidas.

6º DIA

A programação do 6º dia de EBF foi organizada pela Equipe Regional de Trabalho com Crianças da 6ª Região Eclesiástica.

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Tema: Minha vida é um testemunho para o meu filho

Vídeo https://www.youtube.com/watch?v=p5FwCD0d2GU (aqueles que tenham recurso para passar este vídeo)

Os pais, mães e responsáveis têm grande responsabilidade na educação de seus filhos e filhas. Seus filhos estão observando cada ato, cada gesto realizados por eles, aprendendo e praticando o que vêem. Pais, mães e responsáveis, são os maiores tes-temunhos vivos que os filhos e filhas podem ter.

Queremos levar os pais, mães e responsáveis a refletirem se suas ações, estão sendo testemunho para seus filhos e filhas.

Palestra

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Oficina de Artes

Atividade: Mural de fotos da família - testemunhando nossa vida

Material:• 01 isopor do tamanho e espessura que quiser,• tintas para colorir (tinta para tecido),• alfinetes de bolinha,• régua, lápis, canetas coloridas (caso for desenhar).

Descrição da atividade: Faça desenhos da forma que você gostar em seu painel, pode ser coração, quadriculado, listas, estrelas, utilizando tinta, lápis e canetas colo-ridas.

Depois de decorar seu painel, pegue suas fotos preferidas da família, e com ajuda dos alfinetes de bolinha, fixe sua foto.

Para pendurar o painel, coloque primeiro os pregos na parede, depois encaixe o painel nos pregos, até você sentir que esteja firme.

Agora use sua criatividade e divirta-se.

Imagens extraídas do site: http://www.ligacaoteen.com.br/lifestyle/como-fazer-um-mural-de-fotos-sem--gastar-muito/35193/

Dinâmica de grupo

ROLO DE BARBANTE

Material: Rolo de barbante.

Desenvolvimento: Em círculo, os participantes devem se assentar ou ficar em pé. O(a) instrutor(a) deve adquirir, anteriormente, um rolo grande de barbante. O primei-ro participante deve, segurando a ponta do barbante, jogar o rolo para alguém. O(a) instrutor(a) perguntará como a pessoa está testemunhando, através de sua vida, Je-sus para seus filhos. A pessoa que agarra o rolo, responde a pergunta, e joga para a próxima, que também, responderá a mesma pergunta. Ao final torna-se uma “teia” grande.

Conclusão: Devemos buscar de Deus, direção através da Sua Palavra, para sermos testemunhas vivas e sermos pais, mães e responsáveis sábios, para ensinar nossos filhos a serem também testemunhas.

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A alegria de produzir frutos: de justiça e paz

“Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e ale-gria no Espírito Santo.” (Romanos 14.17)

Objetivos: Possibilitar, às crianças e adultos participantes, experiências que os levem a per-cepção de que a verdadeira alegria se dá no contexto da justiça e da paz que vêm do Espí-rito Santo de Deus, e que, mesmo em meio de dificuldades, devemos buscar o Reino do Senhor Jesus.

Ambientação: Na mesa do altar, coberta por toalha, a Bíblia, flores, um globo terrestre, uma cruz vazia, ao lado da mesa um suporte com o cartaz da EBF 2016, do lado inverso, colado na parede, uma árvore onde a congregação coloca-rá os frutos.

Material para dinâmica de agradecimento: Colocar, nos bancos, canetas ou lápis e logo, na entrada, entregar a cada pessoa um desenho de um fruto. No altar, terá uma árvore grande onde, em determinado momento da liturgia, todos se-rão convidados a colocar esses frutos .

Dinâmica do culto: Os componentes do Mi-nistério do Louvor que colaboraram na EBF e aprenderam as canções, podem estar tocando e dirigindo os cânticos, junto com algumas crian-ças.

* Esta ordem de culto é uma sugestão que deve ser adequada à realidade de cada comunidade local. Acrescentando-se os grupos musicais locais e outras participações, considerando que se trata de um culto da comunidade de fé, onde crianças e adultos devem ter participação ativa em todo o momento cúltico.

A programação desse culto de encerramento da EBF foi organizada pelas Equipes Regionais de Trabalho com Crianças da 3ª e 5ª Regiões Eclesiásticas.

DE JUSTIÇA E PAZ

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Adoração Chamado a adoração: Adoramos a Deus que nos ama, nos traz a paz e alegria ,em muitas situações que não entendemos. Mas sabemos que a Sua paz vai além de todo o conhecimento e é real.

Oração: de adoração pelo amor de Deus, por nós ,que presenteia a nossa igreja com crianças que enriquecem a nossa missão ministerial. E porque Deus nos convi-dou a estarmos junto dEle e a lhe prestarmos culto.

Cântico:

PARE

CD Pelas mãos de uma criança – DNTCMúsica: Sérgio Menezes Letra: Elizete Loureiro Reis

Das crianças ouvimos perfeito louvor! O reino dos céus é delas.Sua pureza inspira de deus o amor.seu sorriso, sorriso, revela a paz.

A semente que o mundo precisa acolher, abrigar, proteger.com muita esperança queremos plantarno amor de Jesus,para vê-la em cada criança brotar. Pra vê-la em cada criança!

Confissão Dinâmica: Você o Pecado e Cristo Jesus

Materiais: 1 copo de água, 1 copo de água sanitária e iodo (ou suco de uva).

Execução: Dizer que Deus fez cada um de nós assim (mostrar copo com água. Nele pode estar escrito: VOCÊ): puros, perfeitos, sem nenhum pecado. Prontos para adorar ao Senhor.

Mas o pecado (pegar o vidro de iodo e pingar no copo de água. Nele pode estar escrito a palavra PECADO) entrou no mundo e nos deixou assim (mostrar o copo com a água escura): sujos e imperfeitos. Incapazes para o relacionamento com Deus que é puro e santo.

Mas Deus, que nos ama, não nos quer longe dele, mas perto. Quando pedimos per-dão, Ele nos perdoa. Assim, voltamos a estar perto dele, novamente. (derramar a água sanitária no copo de água).

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Cântico:

CONVERSA DE AMIGO CD Todas as crianças - DNTCAnita Betts Way, Dea Kerr Affini, Roberto Mendes

[Parte A – confissão]

Neste dia, oh! meu Deus,Fiz algumas coisas boasFiz também algumas coisas másNão sei se dá pra dizer tudo,Mas faço força pra lembrar.Menti, briguei, fofoquei,Palavras duras falei,Ri do jeito do João,Fiz careta pra Rosinha,Não dei bola pro Tião,Tive inveja da Sandrinha.

[Parte B - justificação]

Confio na graça de Jesus,Sua graça me perdoa.Seu amor me abençoa,E me traz a paz.Aleluia! Aleluia! Aleluia!E me traz a paz.

Pensando bem, oh! Meu Deus,Acho que não Te agradei,Por isso peço perdão,Aceita a minha oração.Amém! Amém!Aceita a minha oração.Amém! Amém! Amém![oração silenciosa]

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Leitura Bíblica: Romanos 14.17

Ofertório: As crianças podem fazer algumas cestas e colocar ,do lado de fora, dese-nhos de frutos, para decorar e se posicionar no altar ou até mesmo andar nos corre-dores ,para recolher as ofertas. Dizer que a utilização das ofertas, trazidas através das nossas mãos ao altar, é dirigida por Deus e que nossa liderança, em sujeição à vontade de Deus, destina esses recursos ao serviço que a igreja faz, através dos seus diversos ministérios.

Oração: de agradecimento pelas ofertas

Dinâmica dos frutos e árvore: pedir para que cada pessoa escreva, atrás do fruto que ganhou, seus agradecimentos para que depois de escritos, ao som de um cântico congregacional, vá até o altar e coloque o seu fruto na árvore.

Louvor

Imagem extraída do site: http://1.bp.blogspot.com/-QHumqz-zuwk/U8K0qQhaerI/AAAAAAAABTg/Iy7Wa6sSbao/s1600/10527994_628744850555454_1053488269_n.jpg

Testemunho: Pedir a uma criança e a um adulto que testemunhem rapidamente sobre os dias passados na EBF.

Apresentação dos visitantes

Cântico:

VISITANTE CD Pelas mãos de uma criança– DNTCNeusa Cezar da Silva, James Rodrigues, Cleiton de Almeida Arranjo: Sérgio Menezes e Lisete Espíndola

Olhe para um lado, olhe para o outro, Veja se conhece todo mundo por aquiOlhe para trás, olhe para frente Dê uma voltinha e faça um gesto de amor. Dê um abraço no amigo, Cumprimente o visitante

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Desejando que ele volte outra vez Olhe para um lado, olhe para o outro Agora já conhece todo mundo por aqui.

Durante a direção dos cânticos ,no momento de louvor, as crianças podem estar no altar, dirigindo esse momento, junto com os integrantes do Ministério de Louvor que participaram da EBF. As letras dos cânticos devem ser apresentadas no Data Show ou outro recurso que a Igreja possua, para que a comunidade cante, junto com as crianças.

Cânticos:

É BOM SORRIR CD Pelas mãos de uma criança - DNTCElizete Loureiro Reis

É bom sorrir, rá, rá, rÁ.É bom cantar, trÁ, lÁ, lÁ.

É bom pular batendo as mãos,Rodando até cair No chão. (3x)

PARA DEUS LOUVAR CD Pelas mãos de uma criança - DNTCJames Rodrigues, Regina Junker, Neusa Cezar da Silva, Oséias Barbosa

Pulo, pulo, gosto de cantar.Canto, canto, gosto de brincar.Brinco, brinco, gosto de abraçar.Um abraço amigo eu vou te dar.

Pulo, canto, brinco, abraço,Para a Deus louvar!

LEVANTE E ANDE CD Pelas mãos de uma criança - DNTCElse Vergara e Vilson Gavaldão

Ta ta ta, ta ta ta!Ta ta ta, ta, ta, ta, ta.

Levante, ande, estique e cante,Vamos para cá!Sorrir e dar as mãos E juntos caminhar.

O amor de Jesus Faz a gente dar as mãosE caminhar.O amor de Jesus Faz sorrir e dar as mãos,E caminhar.

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Apresentação da peça: O LADRÃO DE ALEGRIAS

Texto de autor Desconhecido - Adaptado por Elaine Rosendal Siqueira da Silva e Luciane Moura dos Santos Fonseca

Personagens: Estevão, Carol , Yohana, Ladrão de Alegria, Casal de namorados, Sa-muel e Débora.

Estevão entra, soluçando, triste e fala com as pessoas.

Estevão: Pessoal, eu perdi a minha alegria. Estou tão triste... Vocês viram se a minha alegria passou por aí?? (interagindo com as pessoas). E o pior é que eu ouvi dizer que há um ladrão, roubando a alegria das pessoas! Eu perdi a minha ... e ainda tem gente, roubando alegria dos outros...assim não dá! (senta e fica cabisbaixo, “bicudo”).

Entram Carol e Yohana felizes. A criança chega mais perto delas.

Estevão: Oi...

Yohana e Carol: Oi!!

Estevão: Por que vocês estão tão felizes??

Carol: Porque eu acabei de ganhar um Tablet de presente!

Yohana: E eu tenho minha boneca!

Estevão: E eles dão alegria?

Todos: Muita!...

Estevão: Puxa... Me empresta um pouquinho?

Todas as crianças: Não!!!!

Estevão: Só um pouquinhoooo... Eu estou tão triste...

Carol: Nem pensar!

Yohana: Não mesmo!

Estevão, fazendo cara de nem quero, mexendo os ombros.

Estevão: Tudo bem, eu nem queria mesmo... tá! Não preciso destas coisas, tá! Mas olhem, tomem cuidado, porque tem um ladrão por aí , roubando a alegria das pesso-as... e ele pode roubar a de vocês...

Carol: Ahhhhh...rouba nada! (Yohana concorda com a cabeça)

Estevão sai de cena, e as crianças ficam curtindo seus presentes, quando o Ladrão de Alegria chega de repente.

Ladrão de Alegria: Ha, ha, ha!!! (falando para o público, as crianças não percebem) Eu sou o Ladrão de Alegria! E vou roubar a alegria dessas crianças! Há, há, há!!!!! (assus-ta as crianças e rouba os seus objetos. Sai de cena correndo, escondendo os objetos. As crianças ficam chorando).

O Estevão volta, e encontra as crianças chorando e pergunta:

Estevão: Por que vocês estão chorando? (E as crianças contam tudo o que aconte-ceu). Virammmm! Eu bem que avisei pra vocês! Mas eu vou continuar procurando a minha alegria, e quando eu achar ... eu aviso a vocês.

Edificação

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As crianças saem de cena, e o Estevão fica pensando onde pode achar a sua alegria.

Estevão fala com o público.

Estevão: Ei, vocês! Vocês sabem onde eu posso achar a minha alegria?

Chega casal de namorados com um coração (de papel, de pelúcia, de EVA, de balão e outros).

Estevão: Oi!

Casal: Oi!

Estevão: Eu estou procurando a minha alegria, e vocês me parecem tão felizes... me dá este coração?

Casal: Não!

Namorada: O coração representa que eu gosto muito dele

Namorado: E eu dela, claro!

Estevão: Ah sei... Ah, mas eu não preciso disso, fique pra vocês. Mas eu vou contar um segredo...tem um ladrão aí , roubando a alegria de todo mundo, segurem bem o CORAÇÃO...

Namorado: Ah, mas este aqui ele não vai conseguir pegar.

Namorada: Nós seguramos bem forte

Estevão: Então tá ! Mas eu avisei. Eu tenho que procurar a minha alegria...

O Ladrão de Alegria entra, pedindo silêncio para o público.

Ladrão de Alegria: Oi

Casal faz cara de que suspeita.

Ladrão de Alegria: Que lindo este coração!

Casal: É sim... e é nosso! (Ladrão de Alegria pega rápido)

Ladrão de Alegria: Agora não é mais, Ha! Ah! Ah! (sai de cena)

Estevão volta em cena

Estevão: Ei, porque vocês ficaram tão tristes?

Casal: O Ladrão de Alegria roubou nosso coração (eles vão saindo)

Estevão fala com o público:

- Eu avisei, vocês viram né?

Chega criança com um pirulito.

Samuel: Hummm que pirulito gostoso!

Estevão: Oi,

Samuel: Oi...

Estevão: Sabe... eu tô muito triste!

Samuel: E por quê?

Estevão: Você não tem um pirulito desse pra me deixar bem feliz?

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Samuel: Não! - Só tenho o meu, se eu te der ,eu vou ficar triste.

Estevão: Mas é só um pouquinho... (Samuel fica de costas, para ele não ver o piru-lito)

Samuel: Não! Não dá pra te dar

Estevão: Ah é? Então você fica sabendo que o Ladrão de Alegria vai vir pra pegar o seu pirulito e você vai ficar bem triste.

Samuel: Claro que nãooo (Samuel balança os ombros)

Ladrão de Alegria chega dando um susto

Ladrão de Alegria: Desculpe, eu não quis te assustar.

Samuel: Quem é você?

Ladrão de Alegria: Adivinha há ha? (pegando o pirulito dele)

Samuel: Ah nãoooo ... é o Ladrão de Alegria. (Samuel sai chorando)

Estevão: Viram só? Assim não dá... o Ladrão de Alegria está pegando tudo. E eu não achei a minha Alegria de verdade. (senta triste)

Débora entra cantando (música a alegria está no coração...) e vê o Estevão triste.

Débora: Oi... Por que você está chorando, o que aconteceu?

Estevão: Ah, eu estou cansado de ser triste... Eu perdi minha alegria, já procurei em todo lugar, e não encontro... Só encontrei outras pessoas que ficaram tristes também, porque o Ladrão de Alegria roubou a alegria delas...

Débora: Roubar a alegria?? Como assim?

Estevão: Ué, o ladrão roubou as coisas delas, o amor, o doce... as coisas que os dei-xavam felizes...

Débora: Ah... mas isso não é Alegria de Verdade!

Estevão: Como NÃOOOOOOOOOO???

Débora: Eu tenho uma alegria que ninguém pode tirar de mim!

Estevão leva um susto com a afirmação de Débora.

Estevão: Mas como? Cadê está ALEGRIA?? Me empresta um pouquinho??

Débora: Olha... emprestar pra você eu não posso, porque ela é minha, mas... a pes-soa que me deu toda essa alegria pode dar a você pra sempre!

Estevão: Pra sempre?! Ah, eu quero SIMMMMMM! Quem é essa pessoa, como eu falo com ela??

Débora: Essa pessoa é muito especial. Sabe... ela é Jesus Cristo. Só ELE pode te dar uma alegria de verdade e pra sempre. E pra conseguir é só pedir para DEUS, que ELE dá para quem quiser, é só pedir pra Ele entrar no seu coração. Você quer?

Estevão: Ah, eu quero sim! Mas espere um pouco ... Pessoal, venham! A Débora disse que tem uma pessoa que pode dar a ALEGRIA VERDADEIRA.

As outras personagens vão entrando, aos poucos.

Débora: Então, eu vou fazer uma oração com vocês, tá? Vem aqui, ajoelhem comigo.

Débora: Papai do céu !Repete...

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TODOS: Papai do céu !Repete...

Débora: Entra no meu coraçãozinho...

TODOS: Entra no coraçãozinho dela... (e aponta para ela)

Débora: Não... entra no coração de vocês, porque vocês querem...

TODOS: Ah é... entra no meu coraçãozinho porque eu quero...

Débora: E perdoa tudo que fiz de errado.

Estevão: E perdoa tudo que fiz de errado... (Estevão interrompe a oração) até o pu-xão de cabelo que fiz na minha irmãzinha?!

Débora: Sim...

Estevão: Mas ela mereceu... e também foi um pecado bem pequenininho, seria grande se eu tivesse batido nela ou arrancado o cabelo dela...

Débora: É só que pra Deus não existe pecadinho ou pecadão, é tudo igual...

Estevão: Ah está bem... então: Perdoa tudo o que eu fiz de errado, até bater na mi-nha irmãzinha, mesmo que ela tenha merecido.

Débora: E me dá muita alegria...

TODOS: E me dá muita, muita, muita, muita, alegria...

Débora: Em nome de Jesus Cristo

TODOS: Em nome de Jesus Cristo

Débora: Amém.

Todos bem forte: Amém!

Estevão: Oi amigos...agora nós achamos a Alegria que ninguém pode tirar né ?

Débora: Agora vocês tem Jesus Cristo, ELE ,sim ,dá a verdadeira Alegria.

Cântico: Todos cantam a canção:

ALEGRIA

A alegria está no coraçãode quem já conhece a Jesus,a verdadeira paz só tem aqueleque já conhece a Jesus,o sentimento mais preciosoque vem do nosso Senhoré o amor que só tem quem já conhece a Jesus..Aleluia!

Ao final da apresentação teatral, o pastor(a) da Igreja Local pode finalizar a mensa-gem com as crianças, fazendo o apelo.

Convite aos não convertidos a se entregarem a Jesus Cristo.Dedicação

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Bênção Oração final

Cântico: BÊNÇÃO

CD CD Pelas mãos de uma criança – DNTCLiséte Espindola

Deus nos abençoe e nos guarde Agora e sempreAmém.

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Font

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de

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http://cantinhodaprofally.blogspot.com.br/2012/10/brincadeiras-dirigidas.html

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Referências Digitais

Referências Bibliográficas

Revista Jogos Cooperativos, Edição 2 II de Outubro/Novembro de 2002, pág. 2.

Revista Jogos Cooperativos, Edição 4 II de 2003 , pág. 20.

Revista Jogos Cooperativos, Edição 3 de Outubro de 2001, pág. 14.

Projetos Escolares 1º ao 5º ano - Ensino Fundamental Ano 6, nº 51.

Revista Voz Missionária, Ano 80, Mar/Ab de 2010.

Manual de Jogos Cooperativos de Jim Deacove, Editora Projeto Cooperaçã.