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UM ESTUDO SÉRIO E ABALIZADO NA PALAVRA DE DEUS SOBRE O ASSUNTO DA MORTALIDADE DA ALMA NO CONTEXTO DA PARÁBOLA DO RICO E LÁZARO EM LUCAS CAPÍTULO 16 CONHEÇA O SITE WWW.RSMARCAS.COM BOM ESTUDO! O RICO E LÁZARO

Rico e lázaro

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Apresentação que explana a parábola do rico e lázaro em Lucas 16, e o entendimento em seu contexto acerca da distinção de salvo e perdidos. em breve o áudio em www.rsmarcas.com

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Page 1: Rico e lázaro

UM ESTUDO SÉRIO E ABALIZADO NA PALAVRA DE DEUS SOBRE O ASSUNTO DA MORTALIDADE DA ALMA NO

CONTEXTO DA PARÁBOLA DO RICO E LÁZARO EM LUCAS CAPÍTULO 16

CONHEÇA O SITEWWW.RSMARCAS.COM

BOM ESTUDO!

O RICO E LÁZARO

Page 2: Rico e lázaro

“19 Ora, havia certo homem rico que se vestia de púrpura e de linho finíssimo e que, todos os dias, se regalava esplendidamente.

20 Havia também certo mendigo, chamado Lázaro, coberto de chagas, que jazia à porta daquele;

21 e desejava alimentar-se das migalhas que caíam da mesa do rico; e até os cães vinham lamber-lhe as úlceras.

22 Aconteceu morrer o mendigo e ser levado pelos anjos para o seio de Abraão; morreu também o rico e foi sepultado.

23 No inferno, estando em tormentos, levantou os olhos e viu ao longe a Abraão e Lázaro no seu seio.

24 Então, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim! E manda a Lázaro que molhe em água a ponta do dedo e me refresque

a língua, porque estou atormentado nesta chama.

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25 Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro igualmente, os males; agora, porém, aqui, ele está consolado; tu, em

tormentos.26 E, além de tudo, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os

que querem passar daqui para vós outros não podem, nem os de lá passar para nós.27 Então, replicou: Pai, eu te imploro que o mandes à minha casa paterna,

28 porque tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de não virem também para este lugar de tormento.

29 Respondeu Abraão: Eles têm Moisés e os Profetas; ouçam-nos.30 Mas ele insistiu: Não, pai Abraão; se alguém dentre os mortos for ter com eles,

arrepender-se-ão.31 Abraão, porém, lhe respondeu: Se não ouvem a Moisés e aos Profetas,

tampouco se deixarão persuadir, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos.”(Lc.16:19)

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É impressionante como as pessoas não leem a bíblia, e ainda que a leiam, não a estudam, e ainda que estudem, não a conhecem, pois a

confundem com sofismas do paganismo, e como Jesus disse:

“Errais, não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus.” (Mt.22:29)

Mas o que diz mesmo o texto citado?

A questão é a seguinte: é a história real ou fictícia? Tudo aconteceu de fato ou é uma parábola?

Comecemos então supondo, ou acreditando firmemente, como a maioria das pessoas, que o relato foi como está escrito, ou seja, ocorreu de fato, para isso respondamos a algumas perguntas ->

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Então como diz Lucas, o rico vestia-se bem, se regalava ou fazia festas, morreu e foi para o inferno, por outro lado, Lázaro era mendigo, cheio

de feridas, morreu e foi para o seio de Abraão. Agora responda:

O que o rico fez de tão mal pra ir pro inferno? Teria sido pelo fato de vestir-se de linho finíssimo? Creio que não:

“... Porque o linho finíssimo são os atos de justiça dos santos.”

(Ap.19:8)

E isso não parece ser uma coisa má, muito pelo contrário, é símbolo de santidade.

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Então seu pecado foi porque ele não tratou melhor a Lázaro? Talvez sim, por não compartilhar de sua riqueza como o pobre,

todavia note o seguinte:Lázaro era como diz o (Vs20) “coberto de chagas”, o que seria

provavelmente lepra, pústula ou doença do tipo, o que certamente não tinha cura nem tratamento na época, inclusive existia uma lei

levítica que proibia o acesso de tais pessoas ao convívio do ambiente social, como exemplo leia:

“As vestes do leproso, em quem está a praga, serão rasgadas, e os seus cabelos serão desgrenhados; cobrirá o bigode e clamará:

Imundo! Imundo! Será imundo durante os dias em que a praga estiver nele; é imundo, habitará só; a sua habitação será fora do arraial.”

(Lv. 13:45, 46)

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olhando dessa ótica, o rico ainda foi tolerante para com o pobre Lázaro, devido ter permitido que ficasse ali à sua porta, e não o baniu

como a lei sanitária o exigia.Como vimos, o rico não parecia ser tão mal para merecer o tormento no inferno, porém o inverso, pasmo ao dizer que ele demonstrou ser

até razoavelmente bom!

agora, observemos o outro personagem: Lázaro, o mendigo coberto de chagas.

Por que foi ele para o seio de Abraão? Ou seja, o que fez de tão bom para alcançar isso? Seria pelo fato de ser mendigo?

Pode até parecer estranho, mas há motivos para crer que lázaro não era justo!

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Confira você mesmo: “Fui moço e já, agora, sou velho, porém jamais vi o justo

desamparado, nem a sua descendência a mendigar o pão.” (Sl. 37:25)

Lázaro recebeu os males durante sua vida terrena (Vs25), porém Jesus disse:

“eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância.” (Jo.

10:10)

Não sei, mas acredito que se Lázaro vivesse hoje, muitos líderes de igrejas o reputariam como crente fraco, sem fé, que “não toma posse

da benção de Deus”, frio e acomodado, pois não “determina sua vitória” prefere mendigar e não expulsa a doença de seu corpo!

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O texto bíblico nos mostra um homem rico e aparentemente justo que foi pro inferno e outro pobre e aparentemente infiel que foi para o

seio de Abraão! Veja bem, faz sentido isso?

Espere, antes de continuarmos tentemos descobrir o que seria o “seio de Abraão” (Vs22).

Seria o céu? Seria algum paraíso intermediário entre terra e céu? Isso é pouco

provável, por que ao que parece estava mais próximo era do inferno, separado apenas por um “grande abismo”, dando até para ver as

almas queimando no tormento.Qual a referencia ao “seio de Abraão” no restante da bíblia?

Por que não aparece mais em nenhum outro lugar?

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Será que todo justo que morre vai pra lá?Para onde teria ido Abel, se, quando morreu, Abraão nem existia

ainda?E para onde teria ido Abraão? Pro seio dele mesmo?

Amigo, o patriarca Abraão está morto já há muito tempo (Gn. 25:8) e ainda se quer, recebeu a sua herança (Hb.11:30), como pode servir ele

de refúgio para os justos que morrem? Aguarda sim, juntamente com todos os justos mortos a esperança da ressurreição como cita Jesus em (Mt.22:31) para viver na cidade que

Deus lhe preparou (Hb.11:16) (Jô.14:1) e não no seu próprio seio! Promessa dada Também a todos que participam de sua fé e imitam o seu exemplo para um dia chegarem ao “seio do pai” (Jo. 1:18) o único

que realmente pode acolher a todos.

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Quem acredita na imortalidade da alma sugere que ao morrer, o corpo fica aqui, no cemitério, enquanto a alma entra de

imediato no céu se for boa ou no inferno se for má, pensando assim rejeitam cegamente o que a bíblia diz, Pois como poderia

o rico ter “levantado os olhos” (Vs23) e pedido que Lázaro molhasse a ponta do dedo para lhe refrescar a língua? Se tanto seus olhos como sua língua haviam sido sepultadas (Vs22) com

todo o restante do seu corpo? Ora, se tinham olhos, dedos e língua, certamente também tinham cabeça, corpo e membros, do contrário seriam mutantes. É ilógico e até bizarro supor que

alguém esteja queimando no inferno enquanto sua matéria está no túmulo, estaria queimando o que então?

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A única forma de um morto receber o tormento da condenação, ou sendo justo, entrar no paraíso é através da ressurreição, o que o

habilitará para que em corpo, alma e espírito receba conforme o bem ou mal que tiver feito.

“Porque importa que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver

feito por meio do corpo.” (2Co5:10)

Observe também que os mortos não podem ter contato algum com os vivos como sugeriu o rico (Vs30) a não ser por meio da ressurreição

como Abraão disse (Vs 31) .

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O sentido da estória tendo como base a instrução do pregador: “... conferindo uma coisa com outra, para a respeito delas formar o

meu juízo...” (Ec. 7:27) Já vimos que não há possibilidade de considerar o texto como literal,

resta saber se fará sentido analisá-lo como simbólico. Para isso formulamos mais algumas perguntas: De quem o rico seria símbolo?

Bem, considerando seus privilégios e condição abastada, é só comparar com alguém ou algum povo de alta deferência nos tempos

bíblicos que desfrutava de semelhante prestígio, tanto de recursos como na prole, de alta vocação na promessa (Gn. 12:7) povo que é

identificado no clamor do rico ao dizer: “Pai Abraão” (Vs24) e na resposta de Abraão ao dizer: “... Filho...” (Vs25).

Qual era então o povo que tinha por pai a Abraão?

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“Vendo ele, porém, que muitos fariseus e saduceus vinham ao batismo, disse-lhes: Raça de víboras, quem vos induziu a fugir da ira

vindoura? Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento; e não comeceis a dizer entre vós mesmos: Temos por pai a Abraão; porque

eu vos afirmo que destas pedras Deus pode suscitar filhos a Abraão.”(Mt.3:7-9)

“Disse, pois, Jesus aos judeus que haviam crido nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus

discípulos; ... Responderam-lhe: Somos descendência de Abraão e jamais fomos escravos de alguém; como dizes tu: Sereis livres?... Bem sei que sois descendência de Abraão; contudo, procurais matar-me,

porque a minha palavra não está em vós. ( )... Então, lhe responderam: Nosso pai é Abraão. Disse-lhes Jesus: Se sois filhos de

Abraão, praticai as obras de Abraão.(Jo.8:31, 33, 37, 39)

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Muitas pessoas rodeavam Jesus, mas foi especificamente aos judeus fariseus que o mestre dirigiu a parábola do rico e Lázaro (Lc. 16:14)

que era a quinta de uma sequência começada no início do capítulo 15 de Lucas.

Voltemo-nos a Lázaro, quem estaria ele representando?As evidências do texto nos mostram que, se o rico é um tipo de Israel,

o mendigo, sendo humilde e carente dos bens da promessa, assemelhasse aos gentios, que eram os destituídos da salvação, raça

considerada inferior aos chamados: “filhos de Abraão” (Jo. 8:39) estimados em pouca importância pelos judeus que os tratavam

exatamente como a parábola o exemplifica; “... Principalmente porque aos judeus foram confiados os oráculos de

Deus. (Rm. 3:2)

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“Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque fechais o reino dos céus diante dos homens; pois vós não entrais, nem deixais entrar os

que estão entrando!” (Mt.23:13)

Quem dera tivessem assimilado o que Moisés ensinou, não haveriam de ser culpados por tão grande mal, rejeitaram assim egoisticamente

compartilhar das riquezas do céu que lhes foram confiadas, tal como o rico fez com o pobre Lázaro, embora suas tradições os justificassem;

ele, aparentemente, não tinha qualquer obrigação para com este último, segundo seu costume civil, entretanto, diante de Deus, foi achado em falta, por não responsabilizar-se e não ter feito maior

esforço na intenção de erguê-lo do chão, tanto física como espiritualmente, agiu igual a Caim ao dizer: “... acaso, sou eu tutor de

meu irmão?...” (Gn. 4:9)

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O rico estando em tormentos, e o pobre Lázaro ao seio de Abraão, ilustram como o quadro haveria de se inverter, com a perda dos

privilégios por parte dos judeus, e a ascensão dos gentios a Cristo, recebendo as dádivas repassadas daqueles que as desprezaram, e ficando em condição tão excepcional a ponto dos judeus, agora ao

inverso, virem rogar suplicando por um por um pouco da graça do pão do céu (Jo.6:31, 32) que os aliviasse o sofrimento em que estavam,

contudo é dito que o abismo de separação se tornou tão grande (Lc.16:26) que, traduzindo ao real significado, agora nem o judeu pode

tornar-se cristão enquanto, como judeu, rejeitar a Cristo, nem o cristão pode tornar-se judeu sem para tal, não rejeitar a cristo, e ao

mesmo tempo continuar sendo cristão.Esse é o grande abismo da incredulidade dos que aborreceram a

“pedra angular” (At.4:11) de sua sustentação, e no fim verão:

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“... que muitos virão do Oriente e do Ocidente e tomarão lugares à mesa com Abraão, Isaque e Jacó no reino dos céus. Ao passo que os

filhos do reino serão lançados fora.” (Mt.8:11, 12) “Portanto, vos digo que o reino de Deus vos será tirado e será

entregue a um povo que lhe produza os respectivos frutos.”(Mt.21:43)

Todos os clamores do rico para que Abraão enviasse Lázaro “à minha (sua) casa paterna” para dar testemunho a seus irmãos “a fim de não

virem também para este lugar de tormento.” foram em vão, por haverem rejeitado a palavra de Deus como um todo, Moisés e os

profetas, eram se não, a bíblia contemporânea que tinham, da qual Jesus disse:

“... são elas mesmas que testificam de mim.” (Jo. 5:39)

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E Se o povo de Israel a tivessem dado ouvidos certamente creria em

Jesus, porém revelaram não pertencerem a Deus, pois:

“Quem é de Deus ouve as palavras de Deus; por isso, não me dais ouvidos, porque não sois de Deus.” (Jo.8:47)

O rico tentou eximir-se pedindo um sinal sobrenatural para que seus irmãos pudessem crer, mas se rejeitavam a própria palavra sagrada

que carregavam, ficaria impossível reabilitar-se, é tanto verdade que algum tempo depois Jesus ressuscitou um morto, também chamado

Lázaro, que claro, não era o mesmo, e ainda assim, ao invés de arrependerem-se, acreditando no testemunho deste, como prometia

(Vs30) tornaram-se mais duros e:“... resolveram matar também Lázaro...” (Jo.12:10)

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Esse é o resultado da rebelião, por isso era verdadeiro o testemunho de Abraão nas palavras de Jesus quando afirmou:

“... Se não ouvem a Moisés e aos Profetas, tampouco se deixarão

persuadir, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos.” (Lc.16:31)

E ainda acerca da ressurreição desse outro Lázaro está escrito que Jesus ao dirigir-se a tumba a fim de ressuscitá-lo orou ao pai, e depois:

“... tendo dito isto, clamou em alta voz: Lázaro, vem para

fora!”(Jo.11:43)

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Seria bastante estranho, Lázaro, está desfrutando da bem aventurança no paraíso e de repente ter que interromper seu deleite para retornar a esse mundo escuro e participar novamente da canseira dos mortais; pois é, se você crê na recompensa recebida após a morte fatalmente terá que admitir essa insensata possibilidade e contradizer os claros

ensinos de Jesus.Lázaro não poderia estar no céu, pois se estivesse que necessidade

haveria de voltar? Nem no inferno, é claro, por ser justo; Então, estava aonde?

Ora, estava no lugar de onde Jesus o chamou! Ou seja, no túmulo.

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Se viesse dos infernos seria mais lógico que Jesus dissesse: sobe daí! Ou no céu, e haveria de dizer: desse depressa! Como disse a Zaqueu

(Lc.19:5) quando este se encontrava no sicômoro, todavia, não foi assim que o evangelista João escreveu, mesmo no original grego Jesus

apenas diz solenemente: “... Lázaro, vem para fora!”(Jo.11:43)

Dando a entender que ele não estava em nenhum outro lugar que não fosse ali, dentro do túmulo, é claro que seu espírito/fôlego estava em Deus conforme (Ec.12:7), e à ordem do Messias retornou para o corpo moribundo de Lázaro, trazendo sua alma mais uma vez a existência, o que fez com que ele despertasse do sono (Jo.11:11) levantando-se e saindo ainda enfaixado, isso para testemunho do poder de Deus no

ministério de Cristo.

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Então amigo, está comprovada a veracidade simbólica do texto bíblico estudado, e acertada a interpretação deste como feita desta forma,

pois é a única maneira do mesmo ter e fazer algum sentido como pudemos verificar, de acordo com o bom senso e a verdade.

Agora perceba algo também interessante:

Quando eu entendi que as coisas eram desse modo, me fiz a

pergunta: Se não existe inferno perpétuo,e as almas realmente não subsistem

além do corpo, então por que o Salvador falou dessa forma? Por que citou esses termos, e não outros, que não dessem margem a essa

falsa crença?

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Resposta:

Por que Ele sabia pra quem estava falando, note pelo contexto, que a parábola foi dirigida aos fariseus (Lc. 16:14),

os quais junto com os herodianos e saduceus formavam a mais forte influência do judaísmo, e entre os quais havia muitos que não criam na ressurreição(Mt.22:23), e pela

história secular comprovamos que a literatura judaica era cheia de crendices, como a exemplificada na parábola, e o mestre, valendo-se dos artifícios dos expectantes, usou a

mentira em que acreditavam para ensinar uma verdade na qual não criam.

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Era costume de o nosso Salvador ilustrar suas estórias com tanta maestria, que na maioria das vezes, faziam com que as pessoas

aprendessem a lição ao colocarem-se no lugar do personagem, e elas, quase que inconscientemente, proferiam sentença contra si mesmas,

testificando do poder da verdade de Deus dita por seu filho, como exemplo podemos citar:

1-O bom samaritano (Lc.10:25-37)

Onde o intérprete da lei é forçado a admitir que o seu próximo poder

ser também inclusive e principalmente um samaritano, ou seja, o indivíduo a quem menos se afeiçoa;

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2-Os lavradores maus (Mt.21:33-46)

Aqui um grupo de judeus sentencia contra si mesmo que hão de:

“... perecer horrivelmente... () E entregar sua vinha:

“... a outros lavradores que lhe remetam os frutos nos seus devidos tempos.” (Vs41)

E ao fim é dito que:

“Os principais sacerdotes e os fariseus, ouvindo estas parábolas,

entenderam que era a respeito deles que Jesus falava” (Vs45)

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Parábolas, metáforas, alegorias, simbologias e expressões figurativas são compreendidas à luz de argumentos literais e

verídicos do novo e velho testamento em conjunto, relacionando-os às idéias e ensinamentos que fazem

referência, dentro do contexto abordado.A lição mestra da estória do rico e Lázaro proferida por Jesus é esclarecer a todos que nosso destino futuro fica estabelecido conforme o aproveitamento dessa vida terrena, quem não dá crédito a Moisés e aos profetas, ou seja, à bíblia sagrada, não

é apto a aceitar a verdade mesmo em face de prodígios sobrenaturais, e não terá segunda oportunidade de graça e

perdão no além, para onde vai (Ec. 9:10), pois:

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“O além e o abismo estão descobertos perante o SENHOR; quanto mais o coração dos filhos dos homens!” (Pv15:11)

O texto não está a considerar o estado do homem após a

morte, ou doutrinando acerca de quando se darão as recompensas, porém, procura distinguir a relação entre esta

vida e a vindoura:

“Porque o Filho do Homem há de vir na glória de seu Pai, com os seus anjos, e, então, retribuirá a cada um conforme

as suas obras.” (Mt.16:27)

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Toda parábola tem a finalidade de transmitir uma mensagem fundamental, com sentido intrínseco, a não ser que se queira dar forma própria ao relato,

entrementes, é errôneo insistir que um ou mais detalhes da mesma tenha explicação literal para

com as verdades espirituais a que faz menção, salvo se a contextualização deixar claro que seu

significado compõe integralmente a intenção prioritária do início.

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Este princípio comprova também a seguinte básica afirmação: Não é seguro basear-se na peculiaridade de uma metáfora para estabelecer doutrinas, pois, à base do que se deduz pelo sentido

completo e geral da bíblia o significado está subentendido, por que se percebe, analisando com mais atenção o livro de Lucas, que Jesus

parece continuar, ou completar o que havia dito na estória anterior do mordomo infiel (Lc. 16:1-13), a qual foi contada especialmente aos

discípulos (Vs1) e que aborda a problemática de forma inversa, devido o mordomo infiel ter feito os preparativos para o futuro, já o rico e Lázaro, apresenta a mesma idéia, só que destacando a atitude de outro rico, que por sua vez, não fez os preparativos necessários,

iludido com o pensamento de que, para ser salvo, bastava ser descendente de Abraão, a escusa da comunhão individual.

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Este representou, prioritariamente, todos que fazem mau uso da luz que recebem no coração, e em segundo plano, o povo judeu, que como espelho do rico, estava a cometer o mesmo fatídico erro, mesmo tendo recebido o evangelho

pelo antigo concerto, não o guardaram:

“vós que recebestes a lei por ministério de anjos e não a guardastes.” (At.7:53)

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ESSE CONTEÚDO É PARTE INTEGRANTE DO EBOOK: DIMENSÃO CORPO, ALMA E ESPÍRITO, QUE ABORDA TEXTOS

BÍBLICOS REFERENTES A MORTALIDADE DA ALMAELABORADO POR ROGERIO SENA

ACESSE O TEXTO INTEGRAL DESSA PALESTRA ACESSANDO O SITE

http://www.rsmarcas.com/p/ebook-1.html

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