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Relatório sobre a forma de jogar do Estoril relativo à época 2013/14.

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INDIVIDUALMENTE:

Vagner -> Guarda-redes rápido a sair dos postes, ágil, muito seguro dentro deles e muito calmo. Coloca-se muito bem e é competente. Não tem um ponto

fraco de denotar. Não é um portento no jogo com os pés mas também não complica. Muitas vezes procura jogar na antecipação. Ricardo Ribeiro -> Não é um guarda-redes muito alto mas as bolas pelo ar são as melhores para o guarda-redes, tem algumas dificuldades em encaixar os

remates rasteiros. Não é muito forte no jogo com os pés. Yohan Tavares -> Central alto, rápido, bom tecnicamente. É agressivo.

Bruno Miguel -> Muito alto, já um trintão, tem qualidade no jogo aéreo e não complica no jogo com os pés. João Pedro -> Central muito alto, com cerca de 1,90 metros, é difícil de bater no jogo aéreo mas não é rápido, duro de rins.

Anderson Luis -> Lateral muito rápido, com vocação ofensiva mas que não descalça a defender. Tem qualidade no 1x1 defensivo e fecha bem o espaço

interior. Mano -> É lateral direito mas já esta época, jogou sobre a esquerda, é rápido, menos certo tacticamente e algo “infantil”.

Babanco -> Mais um lateral ofensivo, muito rápido, forte nas bolas paradas, bom a ganhar a linha, defende bem, tapando o espaço interior. Não é muito certo posicionalmente.

Tiago Gomes -> Lateral esquerdo já rodado, com alguma experiência, mais contido a atacar e mais “fiável” posicionalmente.

Filipe Gonçalves -> Médio de características defensivas, qualidade de passe, auxílio na construção, médio intenso e agressivo. Gonçalo Santos -> Forte nos equilíbrios, bastante intenso e com grande visão de jogo, pode ser um “6” ou um “8”.

Diogo Amado -> Mais evoluído tecnicamente, mais intenso mas menos agressivo, é mais “mágico” e com mais qualidade a atacar. João Coimbra -> Já experiente, perdeu intensidade mas ganhou maturidade. Contínua agressivo e com qualidade para chegar mais à frente.

Evandro -> Forte no último passe, forte a entrar a finalizar. Tem boa visão de jogo e uma boa meia-distância. Muita qualidade técnica. João Pedro Galvão -> Forte com a bola no pé, procura o espaço interior, muito perigoso quando tem espaço.

Balboa -> É um ala vertical, forte tecnicamente e com qualidade a ganhar a linha. Defende bem.

Gerso -> É muito forte tecnicamente, imprevisível de movimentações, muito forte com a bola no espaço, pouco eficaz. Carlitos -> Ala com qualidade técnica, ganha bem a linha, é muito agressivo na disputa e entra bem no espaço de finalizar. Tecnicamente muito evoluído.

Sebá -> Procura muito o espaço interior, muito veloz, explosivo e que faz muitas diagonais procurando a meia-distância muitas vezes. Luis Leal -> Forte na cara do golo, não dá muito tempo ao adversário. É de pouco espaço gravítico mas de muita qualidade. Rápido mas agressivo.

Bruno Lopes -> Pouca informação, mas um avançado possante mas não alto, rápido e forte fisicamente.

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COLECTIVAMENTE:

Equipa organizada em 4x3x3 com um

triângulo de meio-campo em 2+1. São uma equipa assente numa mentalidade de

qualidade em posse + explosão em

transição rápida. Tem uma posse venenosa e uma frente de ataque

explosivo que cria instabilidade na defensiva contrária. Equipa que prima pela

qualidade colectiva numa equipa em que a

concepção de um jogo colectivo está bem patente mas que também tem recursos

individuais que podem fazer perigar num jogo mais ou menos disputado. Vagner na

baliza, Anderson na direita e Babanco na esquerda, no centro Tavares e Bruno

Miguel. No duplo-pivo estão Gonçalo e F.

Gonçalves, mais na frente Evandro. Sobre a direita Sebá, no centro Luís Leal e na

esquerda JP Galvão.

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<- 1º FASE DE CONSTRUÇÃO

2º FASE DE CONSTRUÇÃO ->

<- 3º FASE DE CONSTRUÇÃO

FASE DE UP E FINALIZAÇÃO->

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Estoril é uma equipa paciente, que troca muito a bola, sem preocupação, as 2 primeiras zonas de construção são feitas com pouca intensidade mas com trocas de bola, a partir desse momento passa a ser uma equipa bastante intensa com a bola a estar menos tempo com a bola em cada jogador. Equipa com

muita ambição e muita determinação + inteligência emocional. Não correm riscos desnecessários e não cometem muitos erros em organização ofensiva.

1º fase de construção -> Equipa estruturada em 2x4x1x3, a construção de jogo é feita pelos centrais, num ritmo mais pausado não muito intenso. Yohan

Tavares e Bruno Miguel assumem este momento colocando a bola num dos pivots, num dos laterais e dependendo do lado onde cair Luis Leal, também lhe pode ser colocada a bola. Os laterais sobem, bem abertos na faixa, Filipe Gonçalves e Gonçalo Santos vão alternando na aproximação aos dois centrais.

Evandro fica entre linhas mas muitas vezes encosta nos centrais adversários. Quando a bola é colocada em Luís Leal é preciso ter atenção ao movimento do ala que pode vir aparecer num espaço vazio nas costas se o central

acompanhar a aproximação ao miolo por parte do Luis Leal.

2º fase de construção -> Novamente repete-se a mesma organização estrutural em 2x4x1x3, aqui já mais acentuada a presença de Evandro entre linhas.

Se a bola estiver nas faixas, Anderson e Babanco vão entregar a bola a um dos membros do pivot, Filipe ou Gonçalo. Se a bola já estiver nos membros do pivot ela será colocada num movimento de aproximação de Evandro que baixa para tabelar, obrigando o adversário a

criar uma “brecha”.

Muitas vezes este movimento é inconsequente, ou seja, ele baixa para voltar atrás, dando num dos centrais ou até mesmo no pivot. Outras vezes pode ser bastante importante porque permite um movimento de Anderson ou Babanco nas costas. E a aproximação de Sebá ou JP Galvão.

3º fase de construção -> Ainda vem da 2º fase o movimento nas costas de Anderson ou Babanco, com um movimento contrário de aproximação de Sebá

e/ou JP Galvão. Aqui mantêm-se a bola em Filipe Gonçalves e/ou Gonçalo Santos tem 2 formas de agir, uma é colocar a bola na frente, num passe mais longo para o

movimento exterior e vertical de um dos laterais ou colocar no movimento no espaço interior e de aproximação de um dos alas.

Neste momento, se a bola entrar em Anderson Luís ou Babanco saltamos de imediato para a fase de último passe/finalização, se não, ou seja, se entrar em Sebá ou Galvão, a bola tem duas formas de seguir, ou através de um passe destes para os laterais ou então para o espaço interior: Evandro ou Luis Leal.

Fase de último passe/finalização -> Se a bola seguir caminho para o movimento exterior/vertical do lateral, o mais provável é que esses mesmos laterais

vão procurar a linha de fundo, com a entrada de Luis Leal ao primeiro poste, do ala contrário ao segundo e a aproximação de Evandro para esta zona por

norma na marca de penalty. Outra das formas é quando a bola em 3º fase passa dos alas para o Evandro que pode procurar a meia-distância ou então um passe nas costas para um movimento diagonal de Luis Leal seja ele fora-dentro ou dentro-fora. Nunca excluir as hipótese de surgir um lance individual por

parte dos laterais, mais provável por Sebá que é mais forte neste tipo de movimentos que o seu homólogo do lado esquerdo: JP Galvão.

TRANSIÇÃO OFENSIVA -> Se conseguir apanhar o adversário em contra-pé vão ser rápidos a sair com uma bola longa ou com trocas rápidas de bola,

aproveitando a explosão e a velocidade dos seus homens. Se perceberem que não vão conseguir “romper” vão organizar o seu ataque, com calma e não perdendo a bola nesse momento de jogo. Por norma dirigem a bola para um dos pivots – Filipe Gonçalves e Gonçalo Santos.

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<- 1º FASE DE PRESSÃO

PÓS-1º FASE DE PRESSÃO ->

<- ADVERSÁRIO EM ÚLTIMO MOMENTO DE ORG. OFENSIVA

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Equipa muito intensa, muito agressiva no pós-1º fase de construção do adversário, não conseguem parar a 1º fase do adversário no seu primeiro momento de organização defensiva. Equipa determinada + intensa apesar de alguma desorganização e alguma falta de agressividade nas bolas na área. Principalmente

entre o Bruno Miguel, o Yohan Tavares e quando o Babanco vai fechar essa zona também (1º golo do Braga – cruzamento de Éder e golo de Alan pouco na

frente da meia-lua).

1º fase de pressão -> Equipa estruturada em 4x4x1x1 ou em 4x4x2, dependendo do posicionamento de Evandro. Fazem uma pressão média-alta com um bloco também ele médio-alto. São intensos mas não muito agressivos, preferem que o adversário cometa erros pressionando sem ir ao choque.

Não tem as linhas muito juntas daí que haja algum espaço para jogar entre linhas, não tendo muito espaço para o fazer porque vão acabar por fechar esse espaço quer seja pela subida de um homem do pivot quer seja pela presença de Evandro.

Pós-1º fase de pressão -> Neste momento são uma equipa muito agressiva que vai apertar a possde do adversário, tapam muito os corredores laterais pela presença de dois alas com grande empenho defensivo, com o acompanhamento de um dos pivots ao médio interior contrário que surgia na aproximação

ao portador da bola. A presença de vários jogadores do Estoril em "2º linhas" mostra o "aperto" que o canarinhos fazem ao adversário. Nota mais uma vez para a enorme intensidade aliada aqui a uma agressividade alta e claro uma pressão constante e que vai chatear muito o portador da bola e os seus colegas

próximos, contudo afunilam muito o jogo dando espaço no corredor contrário (variações de flanco). Defesa em linha.

Se o adversário ganhar a linha -> No caso do adversário procurar o jogo exterior vão ter este tipo de estruturação: 4x2x3x1, com Luis Leal na frente,

depois uma linha de três com Sebá, Evandro ao centro e JP Galvão (o ala acompanha o lateral até um ponto depois marca o elemento mais próximo), seguindo-se Filipe G. e Gonçalo S. que ficam no espaço interior para evitar o surgimento de alguém, e mais atrás a defesa em linha. Destaque para a forte

ocupação da área: 4 ou 5 homens mas pouco agressivos na disputa, Babanco ou Anderson fecham muito por dentro tentanto "cobrir" o adversário mais próximo.

Jogo interior do advesário -> Proporciona a presença forte de vários jogadores no miolo deixando as faixas. Concentram muito no centro e devemos explorar o jogo exterior, onde não estará ninguém.

TRANSIÇÃO DEFENSIVA -> Esta sim, feita de forma intensa e agressiva, mal perdem a bola saem rápido em baixar, em equilibrar a equipa e não

desarmar. Atacam o portador da bola com um ou dois jogadores e baixam de imediato. Especial atenção para e, novamente, os homens do duplo-pivot.

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Pontapé-de-saída contra -> A equipa

está posicionada em 4x3x3, com os 4

defesas em linha, seguindo-se Sebá, Gonçalo Santos e Filipe Gonçalves, em

redor do centro de jogo estão Evandro, Luis Leal e João Pedro Galvão. A equipa sobe

em velocidade, impondo grande intensidade na sua organização defensiva. São

prespicazes e muito agressivos.

Aconselhável as trocas de bola rápidas. Nota ainda para a ocupação do corredor

central dando espaço nas faixas para uma possível bola longa.

Pontapé-de-saída a favor -> Equipa

posiciona-se com os 4 defesas atrás, em

linha, depois o duplo-pivot, seguem-se Sebá colado na faixa, JP Galvão mais ao

centro e Evandro + Luis Leal ao centro. L. Leal é quem dá o primeiro o toque na

bola, na direcção do brasileiro Evandro

que abre numa das faixas (Sebá ou JP Galvão).

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Pontapé-de-baliza defensivo -> Equipa sobe para pressionar logo a

saída de bola. Facilmente perceptivel a

presença de 2 homens bem na frente (Luis Leal e Evandro), depois uma linha

de 4 composta por Sebá, Filipe G., Gonçalo Santos e JP Galvão. Depois os

laterais mais à frente e após os laterais os dois centrais. Grande imponência

física não é muito boa ideia bolas

longas para a defesa.

Pontapé-de-baliza ofensivo -> Por norma a marcação é feita de forma

curta com o Bruno Miguel, o Yohan Tavares e o Gonçalo Santos na

aproximação, seguem-se o Filipe

Gonçalves. Entre eles e a linha de 3 (Sebá, L. Leal e JP Galvão) está o

Evandro. Uma marcação mais longa tem, por norma, como referência o Luis

Leal.

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Livres laterais defensivos -> 1 homem na barreira (Luis Leal), seguido de 8

jogadores em marcação zonal, total. Do

oposto ao da barreira colocam-se 5 homens (dentro-fora): Bruno Miguel,

Gonçalo Santos, Yohan Tavares, Galvão e Anderson Luís. Do lado da barreira 3

homens (dentro-fora): Filipe G., Babanco e Evandro. Sebá fica colocado na meia-

lua, sensívelmente.

Agressividade máxima para os 5 homens que baixam ao mesmo tempo e em linha.

Destaque para os 8 homens que se encontram nas costas da barreira estarem

todos em linha.

Livre lateral ofensivo -> Evandro ou Babanco na cobrança. Babanco por norma

mais do lado direito e o Evandro sobre o

lado esquerdo. Anderson Luís é o único que não sobe, ficando no círculo central. JP

Galvão e Gonçalo Santos ficam fora da área. Na área estão 4 homens (Sebá,

Tavares, Luis Leal e Bruno Miguel) + 1

homem fora da área: Filipe Gonçalves. Todos eles sobem para atacar a bola. Sebá

tem nível de agressividade 2, Tavares 4, Filipe G tem 4, Luis Leal tem 4 e Bruno

Miguel tem 3.

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Cantos defensivos -> Marcação zonal, com todos os

homens na área. Luis Leal no

bico da área do lado da cobrança. Babanco ao primeiro

poste, Evandro na marca de penalty e Sebá na meia-lua. 6

homens em linha pela seguinte ordem: Galvão, Filipe G., Yohan

Tavares, Gonçalo, Bruno Miguel

e Anderson Luis. Muito agressivos, principalmente

o Yohan, o Filipe e o Bruno com nota 4 em níveis de

agressividade.

Cantos ofensivos ->

Evandro na marcação se for

sobre a esquerda, Babanco sobre a direita. Sebá fica ao

primeiro poste, pouco agressivo. Yohan, Bruno

Miguel e Filipe G., são muito

agressivos, nível 4 e Luis Leal com uma nota 3, não é muito

agressivo nem é “tenrinho”.

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Livre directo ofensivo -> Marcação colocada de Evandro, se for sobre a esquerda e marcação também colocada mas com mais força de for de Babanco e sobre a direita.

Penalty ofensivo -> Marcação de Evandro, não muito colocada mas com calma. É frio na tomada de decisão.

Penalty defensivo -> Wagner espera pela marcação do penalty, ainda hesitou no último momento, não resistiu e foi enganado pelo Alan. Com isto dizer que aguenta ao máximo mas depois acaba por fraquejar.

Futebol-Relatórios e Tácticas

Jogo observado: Sp. Braga 3x2 Estoril-Praia 4º Jornada Liga Zon Sagres