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LINGUAGEM CORPORAL ATIVIDADES EM MEIO LÍQUIDO Prof. Marcus Vinícius Patente Alves

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LINGUAGEM CORPORAL

ATIVIDADES EM MEIO LÍQUIDO

Prof. Marcus Vinícius Patente Alves

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A relação entre o homem e o meio

líquido

7.000 AC

Peito

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3.000 AC

Crawl

Séc. XVI

“Peito” –

transporte

de armas

?

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Séc XIX

Peito” c/

posição

lateral

do corpo

Crawl

Elevação

de um dos

braços

costas

Artur

Trudjen

cria o nado

Trudjen

Braços

alternados

c/ pernada

“tesoura”

braçada

simultânea c/

pernada tesoura

e puxada em

semi-círculo

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1912 Crawl

Moderno

(Olimpíadas)

Introdução à

braçada

alternada

1924

Peito

Moderno

(passa a se

chamar

clássico)

Johnny

Weissmuller

consagra o

Crawl como o

mais rápido

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1933/35 Borboleta,

desenvolvi

do a partir

do peito

Crawl Costa

Introdução à pernada

semelhante ao Crawl

1957

Proibição

do nado

totalmente

submerso

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Atividades em Meio Líquido

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A HISTÓRIA DA NATAÇÃO

• CATTEAU & GAROFF (1990) e VELASCO (1994); são unânimes em afirmar que a origem da natação é tão antiga quanto à origem da humanidade e que o homem entrou em contato com a água, hostil ou aliada, segundo as circunstâncias tendo aprendido a deslocar-se na água por necessidade, fuga de animais selvagens, fogo,busca de alimentos ou por recreação.

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• VELASCO (1994, p.27), diz que “uma queda acidental na água, teria ensinado (ou despertado) o homem, certa habilidade (latente), pela necessidade de sobrevivência”.

• LOTUFO (1982), CATTEOU & GAROFF (1990), DAMASCENO (1992) e VELASCO (1994), nos relatam que muitos documentos relativos à arte de nadar sobreviveram aos séculos e as civilizações. Pinturas, murais, baixos relevos, vasos ou fragmentos de vasos pintados, de estatuetas, mosaicos e toda uma literatura relatando as façanhas dos nadadores atestam a importância desta arte na vida dos homens e um conhecimento completo da técnica. Mas tais documentos não nos informam sobre a maneira de adquirir a arte de nadar.

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Dizem também que esta atividade sobreviveu

aos séculos e assumiu diversas conotações

entre os povos da antiguidade, principalmente

entre os gregos e os romanos. Na Grécia,

Platão prescreveu na sua lei 689 a célebre frase

“Todo cidadão educado é aquele que sabe

ler e nadar”. Para os romanos a natação era

um requinte de distinção social, aonde

chegaram a proferir “É tão ignorante que não

sabe ler nem nadar”.

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A interação do homem ao meio liquido levou-o a criar formas de locomoção na água, mas somente por volta de 1538 é que surgiu o primeiro manual de natação, de autoria de Nikolaus Wynmann sob o título “O nadador ou um diálogo a cerca da arte de nadar”. A partir das idéias deste manual surgiram muitos métodos de ensino fora da água, para depois levar o aluno para a água, sem se preocupar com sua adaptação ao meio líquido.

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• Somente em 1925 Kurt Wiessner, citado por Wike (1982) e Damasceno (1992), conseguiu libertar-se da visão mecanicista da natação, na qual a técnica do movimento era mais importante do que o próprio meio liquido, colocando a questão de que o homem não sabe nadar por natureza, porque não estava habituado a encontrar-se dentro da água.

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• Com base em Wiessner, considerado como precursor do ensino moderno da natação, surgiram inúmeras perspectivas pedagógicas, mas que mesmo após a publicação destes trabalhos, MACHADO (1974) e LOTUFO (1982), citam que, insistia-se na época, no ensino do estilo peito, devido a grande influência militar, pois os soldados atravessavam os rios com o armamento, munições e mantimentos e esta era a melhor maneira de se fazê-lo. Isto deu o nome de clássico a este estilo. Só depois é que foram aparecendo as variações para o crawl, o crawl de costas e o borboleta.

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• Porém, para VELASCO (1994), o esboço da braçada do crawl já havia sido desenvolvido rudemente, pelos egípcios e assírios, em pinturas nas paredes, indicando os movimentos, cada detalhe de posição das mãos e registro das noções de batimento das pernas desse estilo.

• Foi somente a partir da II Guerra Mundial, com a fundação da FINA - Federation Internacionale De Natation Amauter – em 1908, em Londres, estabelecendo as regras definitivas para os estilos é que passou a ocorrer uma normatização dos estilos, facilitando os trabalhos dos profissionais da área.

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• A natação foi introduzida oficialmente no Brasil em 31 de julho de 1897, quando clubes Botafogo, Gragoatá, Icaraí e Flamengo fundaram no rio a União de Regatas fluminense que foi chamado mais tarde de Conselho Superior de Regatas e Federação brasileira das Sociedades de Remo.

• Em 1898, foi promovido o primeiro campeonato brasileiro de 1500m que teve como campeão Abrão Saliture.

A Natação Brasileira

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• Em 1908 acontecem em Montevidéu as primeiras provas internacionais na América do Sul. Graças ao famoso Abraão Saliture, o Brasil conquista as primeiras vitórias internacionais, vencendo as provas de 100m e 500m livre.

• Em 1912, o campeonato brasileiro passou a ser promovido pela Federação Brasileira das Sociedades do Remo, em Botafogo. Além dos 1500 m. nado livre, também foram disputadas provas de 100m para estreantes, 600m para seniores e 200m para juniores

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• A natação brasileira trilha um longo caminho nas águas turbulentas da elite internacional. Em 1920, na Antuérpia, a equipe verde e amarela fez sua estréia em uma Olimpíada e foram necessários mais de 32 anos para que o primeiro nadador subisse ao pódio.

• Em 1932, Nos Jogos Olímpicos de Los Angeles (EUA) o Brasil entrou para a história com Maria Lenk, como a primeira mulher da América Latina a participar de uma Olimpíada. Além disso, foi pioneira no nado borboleta entre as mulheres da natação mundial.

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• Por oito vezes ao longo deste século, o Brasil teve atletas com a melhor marca do planeta. Em 11 de novembro de 1939, Maria Lenk, que também foi a primeira mulher da América do Sul a participar de uma Olimpíada, superou dois recordes em piscina de 50 metros, com o tempo de 2:56.00 nos 200m peito e 6:15.08 nos 400m peito.

• O segundo brasileiro a conquistar uma medalha olímpica na piscina foi Manoel dos Santos, bronze nos 100 m livre dos Jogos de Roma, em 1960, com a marca de 55s54.

• Em 1958 a natação de águas abertas desponta com Abílio Couto. Após algumas tentativas frustradas no ano anterior, Abílio voltava à Inglaterra para ser o primeiro brasileiro a atravessar a nado o Canal da Mancha, tornando-se um dos primeiros mitos da natação brasileira

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• Na Olimpíada de

Helsinki, em 1952,

Tetsuo Okamoto

ganhou a medalha de

bronze nos 1500 m

livre, com o tempo de

19m05s56 (18:51.3),

título que lhe rendeu o

título de "peixe-

voador".

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• Em 1961, Manuel dos Santos superou o recorde dos

100m em piscina longa com 53.60

• Sete anos depois, Silvio Fiolo era o novo recordista

mundial dos 100m peito, com o tempo de 1:06.40.

• A era de prata chega nos Jogos de Los Angeles, em

1984, com Ricardo Prado, que entra para a história do

esporte nacional ao conquistar o segundo lugar nos

400 m medley, com o tempo de 4m18s45. Mas antes

disso, Pradinho (como era chamado na época)

conseguiu o título e recorde mundial dos 400m

medley em Guayaquil, no dia 2 de agosto de 1982

com a marca de 4:19.78.

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• Gustavo Borges, Fernando

Scherer, Alexandre Massura e

André Cordeiro - Equipe de

revezamento 4x100m livre

masculino bicampeã mundial em

piscina curta e Quarta colocada

nos Jogos Olímpicos de Atlanta.

Gustavo Borges se consagrou por

ser o primeiro atleta brasileiro a

conquistar três medalhas em

Olimpíadas. Em Barcelona, em

1992, ele foi vice-campeão nos

100m livre com 49s43.

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ORIGEM DA PEDAGOGIA • Ao longo das sucessivas civilizações, a necessidade,

deve ter presidido ao nascimento e ao desenvolvimento da pedagogia da natação. Desde a mais remota Antiguidade até nossos dias, foi aos militares que o problema da natação se colocou de maneira crucial. Por isto não é de se estranhar que a decisão de ensinar sistematicamente natação aos soldados tenha repercutido na orientação da pedagogia da natação. Para entender como era elaborada a aprendizagem da natação, foi preciso esperar a publicação de tratados sobre a arte de nadar, a partir da 2ª metade do séc. XVIII.

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• Concepções da Pedagogia da Natação:

Existem três correntes ligadas as formas

tradicionais do pensamento humano, são elas: • A Concepção Global

• A Concepção Analítica

• A Concepção Moderna

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CORRENTE GLOBAL

• CARACTERÍSTICAS:

• Sem preocupação com o método ou organização da aprendizagem confiança no instinto animal e na capacidade de adaptação,

• Professor ausente ou com intervenção muito discreta.

• Inexpressividade do professor:

• Ausência efetiva do professor,

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CORRENTE GLOBAL

• Incompetência técnica

• Equilíbrio entre saber nadar e saber ensinar

• Incapacidade para resolver problemas,

• 4) não intervenção do professor

– O aluno recusa o professor

– O professor proíbe-se de intervir,

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• PONTOS POSITIVOS:

– Determinação dos 3 pontos fundamentais da

pedagogia moderna: – Equilíbrio

– Respiração

– Propulsão

– Aluno como elemento atuante no processo,

– Respeito pelas estruturas biológicas,

– Trabalho no meio aquático

– Importância do erro e tentativa.

CORRENTE GLOBAL

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• PONTOS NEGATIVOS:

– Redução do homem ao instinto

– Perda de tempo no processo

– Tudo se resolve com o tempo

– Negação do aspecto cultural da natação

(conhecimento acumulado).

– Metas modestas.

CORRENTE GLOBAL

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CORRENTE ANALÍTICA

• Características:

• Reprodução de movimentos levando à capacidade de nadar,

• Utilização dos educativos como processo principal,

• Aspecto coletivo das sessões,

• Generalização da natação a seco (aparelhos)

• Redução do movimento às posições.

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CORRENTE ANALÍTICA

• Aspectos positivos:

– Tentativa metodológica

– Formas coletivas de trabalho sob o comando do

professor,

– Esforço para dividir as dificuldades e abordá-

las sucessivamente,

– Introdução ao exercício como meio de

aprendizagem,

– Progressão da dificuldade

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CORRENTE ANALÍTICA

• ASPECTOS NEGATIVOS:

– Natação reduzida apenas aos movimentos

(mecanização),

– Noção de uma “duração” da aprendizagem,

– Utilização de aparelhos

– Professor substituído por máquinas ou disco

– Atitude passiva do aluno,

– Supervalorização da natação a seco.

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CORRENTE MODERNA OU

SINTÉTICA

• O PROFESSOR

• O professor deve constatar seus insucessos – perceber imperfeições no seu sistema – reestruturar sua concepção

• O professor deve confrontar sua teoria com as contribuições técnicas e científicas (psicologia, pedagogia, biologia, etc.)

• O professor deve experimentar.

• O professor deve orientar e proporcionar situações

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CORRENTE MODERNA OU

SINTÉTICA

• O ALUNO

• É um indivíduo trabalhando em uma

estrutura coletiva,

• Possui suas características

psicológicas,biológicas e sociais.

• Participa do processo de ensino-

aprendizagem.

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CORRENTE MODERNA OU

SINTÉTICA

• O MÉTODO

• A aprendizagem está baseada em três unidades básicas – equilíbrio

– respiração

– propulsão

• Negação da noção de duração da aprendizagem,

• Quanto maior o número de alunos, menor a possibilidade de se trabalhar individualmente,

• Respeito à origem sensitiva do ato motor.

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TIPOS DE SENSIBILIDADE

• EXTEROCEPTIVAS:

– O TATO (analisador tátil) – receptores

localizados na pele

– A VISÃO (analisador ótico) – receptores são os

olhos

– A AUDIÇÃO (analisador acústico) – receptores

são os ouvidos

– PALADAR E OLFATO

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TIPOS DE SENSIBILIDADE

• PROPRIOCEPTIVAS

– SENTIDO CINESTÉSICO – receptores

especializados localizados nos músculos,

tendões e articulações.

– ANALISADOR ESTÁTICO-DINÂMICO –

receptores no vestíbulo (ouvido).

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TIPOS DE SENSIBILIDADE

• INTEROCEPTIVAS:

• - Ligadas à vida orgânica e vegetativa

(fome, sede, febre, etc).

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Mecânica da Natação

• Quando se estuda a mecânica humana,

quatro fatores, ao menos devem ser levados

em consideração:

– sua heterogeneidade

– sua deformabilidade

– sua sensibilidade

– sua motricidade

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Mecânica da Natação

• Classicamente, o estudo da mecânica se

divide em dois grandes capítulos:

– Estática

– Dinâmica

– Um mesmo princípio rege estes dois aspectos: a

lei da inércia.

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Estática

– Estudo do corpo em repouso.

– O equilíbrio estático do corpo é determinado

pelas forças que se exercem sobre ele.

– Quatro elementos permitem determinar uma

força, são eles: » A direção

» O sentido

» A intensidade

» O ponto de aplicação da força

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Centro de Massa (CM) e Centro de

gravidade (CG)

• A situação mais simples de localização do

centro de gravidade, é de um objeto

simétrico e de densidade homogênea, onde

o CG fica exatamente no centro deste

objeto, como ilustrado na Figura 2.

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Figura 2. Posição do centro de gravidade.

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Empuxo

• é a força exercida pela água com

intensidade igual ao peso do volume de

água deslocado pelo corpo submerso (ou

parcialmente submerso) e com direção igual

da força peso mas com sentido contrário

(para cima).

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Empuxo

• O empuxo pode ser expresso em função da densidade, pois:

• E =P(h20) = m(h2o) * g

• Como d = m/v m = d*v

• Onde:

• m = massa do objeto

• V = volume do objeto que está submerso (volume do fluido deslocado)

• dH2O = densidade da água (fluido)

• portanto: E = d * v * g

• Na situação de equilíbrio: E + P = 0

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– A noção de equilíbrio é geralmente muito vaga se

não especificamos a forma.

– O equilíbrio passa pelo Centro de Gravidade (CG –

terra), na água, pelo CG e pelo Centro de

Flutuação (CF).

– O equilíbrio pode ser: » Indiferente ou neutro

» Estável

» Instável

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O Centro de Gravidade (CG)

– É o ponto pelo qual se o objeto for suspenso

pode ser perfeitamente equilibrado em todas as

direções. É uma força de atuação para baixo.

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O Centro de Flutuação (CF)

– É o ponto pelo qual o corpo entra em equilíbrio,

quando se situa na água.

– Equilíbrio do corpo humano é o balanço entre o

CG e CF

– É uma força de baixo para cima oposta ao

Centro de Gravidade (empuxo).

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Equilíbrio Instável

• as forças peso e empuxo não se cancelam

por não estarem em uma mesma direção

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Equilíbrio Estável

• as forças peso e empuxo se cancelam por

estarem em uma mesma direção

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Massa

• Massa é a quantidade de matéria de um

corpo, é uma propriedade intrínseca do

corpo, sendo a mesma dentro ou fora da

piscina, ou no espaço longe da Terra. Uma

grandeza associada à massa é a inércia, no

sentido de quanto maior for a inércia ou a

massa, maior é a dificuldade de mudar sua

velocidade, como expresso pela 2a lei de

Newton: F=m.a

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Massa

• Isto é, quanto maior a massa, m, ou inércia

do corpo, maior a força que deve ser

• feita para provocar uma aceleração, a, (uma

variação de velocidade) neste corpo.

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Densidade – É a relação entre a massa e o volume de um

objeto.

– Isto determina suas características específicas de flutuabilidade

– A densidade é uma grandeza física que mede quanto há de massa (m) de um corpo por unidade de volume (V), matematicamente é dada por:

D= massa Kg

Volume m³

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Gravidade Específica (GE) – É a relação entre a massa de um dado volume do

objeto e a massa do mesmo volume de água.

– Indica a porção do volume de um objeto que irá flutuar sob a água.

– GE = Peso do Volume da Substância

Peso de um volume igual de água

– GE = densidade da substância

Densidade da água

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Hidrodinâmica

• É o estudo dos corpos em movimento (dinâmico) na água ou em fluidos em movimento

• Para deslocar-se na água o nadador utiliza sua própria força muscular, a propulsão, que é o ato de impulsionar ou empurrar para frente.

• A propulsão pode quebrar a Inércia ou a 1ª Lei de Newton, que diz: O corpo permanece em seu estado de repouso ou de movimento uniforme a menos que seja obrigado por forças externas a mudar este estado.

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Hidrodinâmica

• A 2ª Lei de Newton diz que a taxa de variação do momento de um corpo e proporcional à força desequilibrada exercida sobre ele e que acontece na direção em que a força atua, isto é momento é o produto da massa x velocidade.

• A 3ª Lei de Newton diz que para toda força de ação existe uma força de reação igual e oposta. Quando um nadador empurra a água, ele se moverá ou tenderá a se mover (reação), na direção oposta a sua ação de tracionar ou empurrar.

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NATAÇÃO

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ORGANIZAÇÃO DA

MODALIDADE

• FINA/LEN/FPN/ASSOC. REG.

• Natação pura desportiva

• Pólo aquático

• Natação sincronizada

• Saltos para a água

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ESPECIFICIDADE DA

MODALIDADE

• Meio aquático

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O QUE É SABER NADAR ? • Ser capaz de dominar as técnicas

• Ser capaz de se deslocar

• Ser capaz de flutuar

• Ser capaz de dominar a respiração

• Estar à vontade na água

• Ser capaz de dominar o equilíbrio

• Ser capaz de não se afogar

• Saber dominar situações imprevistas

• Ser capaz de competir

• Saber evitar a fadiga ao deslocar-se na água

• Estar adaptado à água

• Ser capaz de dominar a propulsão segundo um tempo/distancia

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CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA

• Saber nadar é ter resolvido no meio

aquático o triplo problema:

equilíbrio, respiração e propulsão

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COMO AVALIAM DIFERENTES

AUTORES O “SABER NADAR” • Cumprir uma determinada distancia em

determinada(s) técnica(a)

• Executar um conjunto de habilidades aquáticas sem discriminar qualquer distancia

• Segundo Aurélio e Michaelis – Ato de nadar, arte de nadar, onde nadar significa sustentar-se e mover-se sobre a água por impulso próprio; ato de deslocar-se dentro da água sem apoio.

• Nadar significa deslocar-se equilibradamente no meio aquático (Gomes – 1995);

• Ação, exercício, arte ou esporte de nadar (Ferreira – 1985);

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 61

• Ato de sustentar-se e mover-se sobre a água por

impulso próprio ou conservar-se sobre a água, flutuar,

boiar, sobrenadar ( Ferreira – 1985);

• Nadar representa a ação de auto propulsão e auto

sustentação na água (FINA);

• É a múltipla relação, pura e simples, com a água e

com o próprio corpo (Dieckert – 1983);

• Arte de locomover-se na água (Velasco – 1994)

• Sustentar-se e locomover-se na água por impulso

próprio de forma prazerosa (Alves - 1992)

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Maturação

É o estado de prontidão neurofisiológico

do organismo em realizar determinadas

tarefas, independentes ou não dos fatores

ambientais Willian Urizzi

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 63

Aprendizagem Aprendizagem

Fator novo

Fatores internos

(maturação – vivências anteriores)

Fatores externos

(ambiente, escola, materiais – estratégias do

professor)

Movimento Aprendido

Redução da Tensão

Necessidade de Aprender

Movimento não aprendido

Aumento da tensão

Necessidade de Aprender

Aprender – noções Simplificadas da realidade

Aperfeiçoar – noções mais próximas da realidade

Treinar – realizar e tentar ultrapassar a realidade

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 64

Cérebro

• DIREITO

• Criativo

• Amplo

• Artístico

• corporal

• ESQUERDO

• Racional

• Detalhista

• Mecanicista

• Lógico

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APRENDENDO A ENSINAR

OS ESTILOS

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 66

SEQÜÊNCIA PEDAGÓGICA

• Adaptação ao meio líquido

• Respiração Geral

• Flutuação

• Propulsão de pernas

• Propulsão de braços

• Coordenação pernas e braços

• Respiração específica

• Nado completo

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 67

Adaptação ao Meio Líquido

• Razões que

justificam uma

adaptação ao meio

aquático

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 68

• Atitude habitual do homem (vertical)

• Deslocação (marcha)

• M.S. / M.I.

• Rotação da cabeça

• Vias respiratórias

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 69

CONDICIONANTES DO K

HUMANO NO MEIO AQUÁTICO

• Proximidade das vias respiratórias (evitar o

contacto)

• Deslocamento (ausência de apoios fixos)

• Respiração (voluntária)

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 70

MEIO TERRESTRE VS

MEIO AQUÁTICO

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 72

RESPIRAÇÃO

• Nasal

• Reflexa

• Inspiração ativa

• Expiração passiva

• Bucal

• Voluntária

• Inspiração automática

• Expiração ativa

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 75

PROPULSÃO

• a força que impele o nadador para a frente, sendo

criada pelos braços e algumas vezes pelas pernas.

Realmente, é produzida pela resistência originada

pelas mãos e pés quando impelem a água para

trás(Counsilman, 1984). Este mesmo autor, refere

que um nadador para poder nadar mais

rapidamente, tem de realizar uma das seguintes

ações: reduzir a resistência, aumentar a propulsão

ou realizar uma combinação de ambas.

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 76

A terceira lei do movimento de

Newton – Lei da ação-reação

• Esta lei, enunciada por Newton há mais de

250 anos determina que “uma ação provoca

uma reação de intensidade igual mas de

sentido contrário” (Carvalho, 1994). Assim,

um nadador que empurra a água para trás

(ação) provoca o seu deslocamento para

frente (reação).

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 77

Princípio da inércia ou da

continuidade do movimento

• A inércia é uma das propriedades fundamentais da matéria, determinando que “nenhum corpo modifica o seu estado de repouso ou de movimento sem que sobre ele seja exercida uma força” (Carvalho, 1994).

• Um nadador não se deslocaria se não efetuasse ações motoras e não pararia se a água não oferecesse atrito. Todavia, a força necessária para alterar o estado de repouso é superior àquela que é necessária para manter o movimento.

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 78

Princípio da inércia ou da

continuidade do movimento

• Segundo Counsilman (1984) uma propulsão

continuada é mais eficaz, ao impulsionar o corpo

para a frente do que uma oscilante aplicação de

força. É esta a razão pela qual o estilo livres é

mais veloz que o bruços e a mariposa. A mecânica

dos movimentos deve tentar permitir que o corpo

se mova para a frente a uma velocidade tão

uniforme quanto possível.

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 79

Forças

atuantes no

movimento

Propulsivas com os braços

com os pés

com o resto do corpo

Resistivas

frontal

fricção da pele

sucção da extremidade, esteira

Tipos de forças que atuam no movimento na água.

Adaptado de COUNSILMAN (1968).

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 80

força

propulsora

gravidade

flutuação

arrastro

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Introdução à Natação

Princípios que ajudam o

professor no processo

aprendizagem

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 82

MOTIVAÇÃO

• é um fator de grande importância para a aprendizagem;

• O aluno tem mais motivação para aprender quando AS

COISAS TEM UM SIGNIFICADO PARA ELE;

• A HISTÓRIA PESSOAL do aluno precisa ser levada em

conta;

• O aluno aprende melhor quando PARTICIPA

ATIVAMENTE DO PROCESSO DE ENSINO;

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 83

Princípios que ajudam o professor no

processo aprendizagem

• ELOGIOS E RECOMPENSAS ajudam mais a motivar o

aluno do que CRÍTICAS E PUNIÇÕES;

• Para algumas atividades (aprendizagem) a REPETIÇÃO é

indispensável, mais precisa ser feita de forma

INTERESSANTE;

• O aluno aprende melhor uma coisa quando JÁ DOMINA

AS APRENDIZAGENS ANTERIORES;

• A criança aprende melhor quando ficam sabendo se BEM

SUCEDIDA e ou quais os ERROS QUE COMETEU;

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 84

Princípios que ajudam o professor no

processo aprendizagem

• As experiências de aprendizagem devem

caminhar do SIMPLES PARA O

COMPLEXO;

• As experiências de aprendizagem devem

caminhar do CONCRETO PARA O

ABSTRATO

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 85

Nado Crawl

• Antes de iniciarmos o ensino do nado crawl ou

livre, vamos nos ater primeiro a algumas noções

básicas.

• Primeiro: Entrada na água

• Segundo: adaptação (dedicar maior tempo)

• Terceiro: Exercícios de confiança

• Quatro: Recuperação da posição vertical

• Quinto: Impulsão e deslizamento

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Nado Crawl

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 87

Pernada

• Ação alternada e contínua que se dá principalmente no plano vertical.

• Mantém o corpo na posição horizontal, cria propulsão e equilibra o nado através da reação à ação dos braços.

• O movimento se origina no quadril com uma flexão inconsciente da articulação do joelho.

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 88

Pernada

• Direção principal: para cima e para baixo.

• Também possuem componentes laterais

(pernada de adejamento)

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Ritmo das Pernadas

• Refere-se ao número de pernadas por ciclo

de braçadas (duas braçadas).

• Dentre estes ritmos temos: de dois, de

quatro e de seis tempos.

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 90

Pernada de seis tempos

• Mais popular

• Pernada

controlada

com as

varreduras

(Maglischo)

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 91

Pernada de dois Tempos

• Tem sido empregada principalmente, mas

não exclusivamente por nadadores fundistas

de ambos os sexos.

• Temos a pernada reta de dois tempos e a

pernada cruzada de dois tempos

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 92

Pernada reta de dois tempos

• O nadador executa duas pernadas para baixo por ciclo de braços, ou uma por braçada.

• Cada pernada para baixo, acompanha as varreduras para dentro e para cima da braçada do mesmo lado.

• As pernas ficam pendentes, ou permanecem paradas, enquanto o braço faz o movimento de recuperação por sobre a água e varredura pra baixo durante a próxima braçada.

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Pernada reta de dois tempos

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 94

Pernada Cruzada de Dois tempos

• Preferido por um número significativo de nadadores do sexo masculino.

• Na verdade ocorrem quatro pernadas, duas principais para baixo e duas cruzadas menos intensas. As principais são executadas durante as varreduras para dentro e para cima nas braçadas correspondentes, na seqüência idêntica à pernada de dois tempos.

• As pernas não ficam pendentes, a pernada mais profunda dá uma pernada para cima e para dentro e a mais acima dá uma pernada para baixo e para cima, fazendo então o cruzamento.

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Pernada Cruzada de Dois tempos

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 96

Qual o melhor ritmo? • Depende.

• Treino inicial, tamanho de pernas

Nadadores que optaram por pernadas cruzadas de dois tempos, tinham pernas mais longas.

Os que optaram por pernadas de seis tempos apresentaram maior capacidade vital e capacidade de rotação do quadril, mãos maiores e maiores tríceps e força de extensão do ombro.

Os que optaram por pernadas de seis tempos eram capazes de dar pernadas mais rápidas em distâncias curtas.

As pernas dos que optaram por seis tempos tendiam a afundar mais facilmente.

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AÇÃO DOS BRAÇOS

BRAÇADA

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Movimento dos Braços • Caracteriza-se por dois momentos (R.

Catteau e G. Garoff):

• Um movimento de trás para frente em relação ao sentido do nado chamado de recuperação.

• Um movimento de frente para trás em relação ao sentido do nado, essencialmente motor e inteiramente subaquático, que pode ser subdividido em: Uma tração e um impulso

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• Dividido em duas fases (Palmer): Fase

propulsiva e fase de recuperação.

• Fase Propulsiva divide se em: agarre, tração

e empurre.

• Fase de Recuperação: desmanchamento,

recuperação fora da água e entrada.

Movimento dos Braços

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 100

• Maglischo considera que existam três

varreduras diagonais na fase submersa: uma

para baixo, uma para dentro e outra para

cima, também considera a entrada e o

alongamento, a liberação e a recuperação.

Movimento dos Braços

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 101

Respiração

• (R. Catteau e G. Garoff): Inspiração deve usar o mínimo de tempo, por isto a abertura da boca é importante, o nadador deve aproveitar a onda frontal, inicia-se no final da ação motora de um braço e no começo da recuperação deste mesmo braço. A expiração é forçada e progressiva (pela boca) as vezes no final da expiração faz uma leve expiração nasal.

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 102

Respiração

• Marvyn L. Palmer – devem ser executados

de tal maneira que se harmonizem ao invés

de interferirem no padrão geral do nado. É

melhor deixar que a técnica do estilo dite o

padrão de respiração do que o inverso.

Inicia-se quando inicia-se a respiração, a

cabeça gira no mesmo lado do braço.

Aproveitar a “depressão para se respirar”.

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 103

Respiração

• A expiração dentro da água pode ser gradual ou explosiva, sendo feita pelo nariz e/ou pela boca.

Gradual – somente pelo nariz (nados de velocidades média ou lenta)

Explosiva – pelo nariz e boca ou só pela boca (sprint), imediatamente antes do rosto sair da água para preparar a próxima tomada de ar.

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 104

• Ernest Maglischo – Movimentos devem ser

coordenados com o rolamento do corpo,

para que seja reduzida a tendência que os

nadadores têm de levantar sua cabeça para

fora d’água para dar uma respirada.

Respiração

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 105

Habitual – respiração apenas de um dos

lados.

Alternada – respiração a cada três braçadas

(vantagens – mais simétricas, melhora a

capacidade de difusão pulmonar e os

nadadores podem observar os competidores

de ambos os lados).

Respiração

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 106

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O

NADO

DE

COSTA

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 108

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 109

O Nado de Costas

ou Crawl de Costas

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 110

Maglischo – Evoluiu do nado de peito

invertido, (braços simultâneos e pernada em

cunha), atualmente, é muito parecido com o

crawl, exceto que é realizado na posição

supina.

A pernada do golfinho de costas, tem

melhorado a velocidade de muitos

nadadores.

O Nado de Costas

ou Crawl de Costas

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 111

Pernada do Costas

Maglischo – Semelhante ao Crawl,

constitui-se de alternância de impulsos

diagonais de pernas denominados pernadas

para baixo e para cima (propulsiva).

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 112

Pernada para Cima

É uma extensão “em chicotada” da pernada que começa com a flexão do quadril, seguida pela extensão do joelho e terminando com a flexão parcial do pé.

Obs.: a perna flexiona-se mais durante a pernada para cima do que na correspondente pernada para baixo (+ - 10 graus)

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 113

Pernada para Baixo

É uma ação similar a um repique, começa

quando a pernada para cima precedente está

perto de terminar.

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 114

Papel Estabilizador das Pernas

Importante par manter os alinhamentos

lateral e horizontal do corpo

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 115

Pernada de Golfinho

É permitida por no máximo 15m e geralmente é feita cerca de 1 a 1,5m de profundidade.

Semelhante à pernada do golfinho, só que mais curtas e mais rápidas.

Origem na parte inferior dos quadris e na parte inferior da coluna vertebral.

Braços alongados, mãos uma em cima da outra, cabeça sobre os ombros.

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 116

Pernada do Costa

(R. Catteau e G. Garoff): É mais

importante do que no nado livre. Se explica

por contribuir para a ação propulsora e de

outro, pela necessidade de dar estabilidade

ao corpo.

Há duas fases: ascendente e descendente

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 117

Marvyn L. Palmer – As pernas se movem alternadamente num plano tendendo à vertical (o movimento não deve acontecer no verdadeiro plano vertical devido à transmissão do rolamento do ombro do nadador ao quadril.

A pernada para cima é propulsora e a pernada para baixo faz a elevação do quadril e a manutenção da posição

Pernada do Costa

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A Ação dos Braços

(R. Catteau e G. Garoff): Dividiu em duas

partes, a primeira dedicada à recuperação e

a segunda basicamente motora

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 119

A Recuperação

Compreende, sucessivamente, uma parte aquática (o desmanchamento), uma parte aérea e uma parte aquática (a penetração, antiga fase de apoio).

Existiam a recuperação lateral (reduzia o tempo do ciclo e a duração das fases motoras) e a recuperação vertical (mais propícia ao relaxamento numa recuperação mais rápida

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 120

A Parte Motora

(R. Catteau e G. Garoff): Sentido da

deslocação da mão da frente para trás.

Existem duas fases: empurre que é o

prolongamento da tração

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 121

A Ação dos Braços

Marvyn L. Palmer

Duas fases principais:

Propulsiva (agarre,

tração e empurre)

Recuperação

(desmanchamento

recuperação e entrada).

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 122

Maglischo – Divide o nado em quatro

varreduras submersas seguidas pela liberação e

pela saída do braço e sua recuperação sobre a

água.

Varreduras:

Primeira para baixo Primeira para cima

Segunda para baixo Segunda para cima

Liberação

Saída

A Ação dos Braços

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 123

Posição do Corpo e Respiração

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 124

Posição do Corpo e Respiração

Maglischo – Os nadadores tem dificuldades em manter o alinhamento lateral (braçadas alternadas) e seu alinhamento horizontal ( sentam na água)

Devemos nos preocuparmos com o alinhamento horizontal (corpo na horizontal, quadris um pouco afundado, cabeça relaxada, esteira d’água cobrir as orelhas, olhos mirando para trás e para cima)

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 125

Alinhamento Lateral – quadris e pernas do

nadador dentro de um espaço limitado pela

largura do ombro em todos os momentos

Posição do Corpo e Respiração

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 126

Respiração

Embora seja o único nado em que as vias

respiratórias estejam fora da água todo o

tempo, prefere-se respirar em momentos

específicos para que possam ter um ciclo

respiratório melhor que possibilite a

continuidade das ações de braços e pernas.

A recomendação é que se inspire no início

da recuperação de um braço e expire na

recuperação do outro braço.

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 127

Nado de Peito ou Clássico

Eduardo Fischer

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Georgina Bardach

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Nado de Peito ou Clássico

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 130

PEITO

Seqüencia Pedagógica • Adaptação

• Respiração Geral

• Flutuação – ventral, vertical

• Propulsão das pernas

• Propulsão dos braços

• Coordenação de pernas e braços

• Respiração específica frontal

• Coordenação das pernas / braços e respiração

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 131

Nado Peito

• Rica história em competições.

• 1º nado competitivo depois da idade das trevas

• Pai de todos os nados

• Inicialmente foi perigoso

• Nadadores usam uma braçada semicircular curta e

uma pernada que recebe vários nomes, embora

seja mais comumente conhecida como chicotada

• Nado mais lento

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 132

Nado Peito

• Antigamente era estilo plano

• Atualmente estilo ondulante

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 133

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Comparação do Arrasto Resistivo

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 135

Braçada

Consiste basicamente em uma varredura

para fora, para dentro (única fase

propulsiva) e a recuperação.

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 136

Varredura para fora

Principal função colocar os braços em

posição de gerar força propulsiva durante a

varredura propulsiva que se segue.

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 137

A Mecânica da Braçada

do Nado de Peito

É importante:

abrir os braços

até uma posição

cômoda, e de

preferência do

nadador, onde

ele mais sinta a

pegada de água.

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 138

A Mecânica da Braçada

do Nado de Peito

Após o apoio,

a palma da mão

é dirigida para

o lado e para o

fundo

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 139

A Mecânica da Braçada

do Nado de Peito

O ante-braço e

a mão formam

uma única peça,

não havendo

nenhum

movimento do

pulso.

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 140

A Mecânica da Braçada

do Nado de Peito O movimento de

supinação é feito pelo ante-braço.

As mãos terão, na compressão das moléculas de água, as palmas se defrontando e terminam essa compressão com elas voltadas para cima, mas não continuam assim até o final do movimento.

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Varredura para Dentro

• É a fase propulsiva da braçada

• Após o agarre o movimento segue para fora,

para trás, para baixo e para dentro.

• Cotovelos permanecem elevados

• Duas fases propulsivas: uma para baixo e

outra para dentro

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 142

Estudo da Pernada

As pernas mais que os outros estilos, é

muito responsável pela propulsão no nado

peito, dividindo com o braço, a importância

no estilo.

Somente uma pernada forte pode garantir

uma impulsão forte.

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 143

A Mecânica da Pernada

do Nado de Peito

Partimos da Posição Estendida

Os joelhos

se flexionam

e as pernas

são elevadas

em direção

aos quadris.

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 144

A Mecânica da Pernada

do Nado de Peito

Partimos da Posição Estendida As coxas

formam, com

o corpo, um

ângulo de

120 a 130

graus, tendo

por vértice

os quadris

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 145

A Mecânica da Pernada

do Nado de Peito

Partimos da Posição Estendida Na maior

flexão dos

joelhos, estes

têm uma

separação

maior que a

distância

entre os pés.

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 146

A Mecânica da Pernada

do Nado de Peito Os pés são trazidos

flexionados, isto é, pontas dos dedos dirigida para a “canela”, com os calcanhares o mais próximo dos quadris possível e o mais conveniente ao nadador, com as pontas dos dedos dirigidas para fora

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 147

A Mecânica da Pernada

do Nado de Peito

Partimos da Posição Estendida

O quadril

se abaixa

ligeiramente,

ao invés de

se elevar

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 148

A Mecânica da Pernada

do Nado de Peito

Partimos da Posição Estendida

As pernas são

estendidas em

um movimento

arredondado,

dirigido para

trás e para

baixo.

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 149

A Mecânica da Pernada

do Nado de Peito

Partimos da Posição Estendida

Agora os pés

se estendem

completamente.

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 150

A Mecânica da Pernada

do Nado de Peito

Partimos da Posição Estendida

O na ritmo da pernada deve ser: devagar na recuperação e violento na extensão.

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Pernada do

Nado Peito

Pernada em

chicotada

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 152

Varredura para fora

• Não é um movimento propulsivo

• Finalidade: posicionar os pés para a

varredura para dentro.

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 153

Varredura para dentro

• Começa no momento do agarre

• As pernas movimetam-se para baixo, para

trás e para dentro

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 154

O Nado Borboleta

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 155

O Nado Borboleta

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 156

O Nado Borboleta

• Decorrente das classificações atrás apresentadas para as técnicas de nado, pode dizer-se que o Borboleta ou Golfinho se caracteriza por ser uma técnica de nado em que o corpo se encontra numa posição ventral, em que existe uma ação simultânea dos dois MS e dos dois MI e cuja aplicação de força propulsiva é feita descontinuamente, devido à coincidência do momento mais propulsivo das ações dos dois MS e dos dois MI. Para mais, tomando em consideração o eixo longitudinal do corpo do nadador, observa-se uma “simetria” nas ações dos dois MS e dos dois MI, ao longo do trajeto motor.

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 157

Origem • A técnica de Borboleta deriva da linha evolutiva da

técnica de peito, apesar das suas maiores semelhanças com a técnica de Crawl. Quer isto dizer que foram determinadas alterações induzidas na técnica de Peito que estão na origem da técnica do Golfinho (Vilas-Boas, 1987b).

• No ano de 1926, as Regras Técnicas da FINA apenas obrigavam à simultaneidade das ações dos MS e dos MI, num mesmo plano, nas provas de Peito. Ou seja, o regulamento técnico não contemplava a punição da recuperação aérea ou a passagem dos MS para lá da anca.

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 158

• O alemão Erich Rademacher, aproveitou essa lacuna regulamentar para ganhar a prova de 200 metros Peito dos Campeonatos da Europa de Budapeste, realizando depois da partida,

• Antes e depois das viradas algumas braçadas com recuperação aérea dos MS (Menauds e Zins, 1974). Esta técnica mais não era que uma forma revolucionária, mas regulamentar de nadar a técnica de peito (Cruells, 1956; Oppenheim, 1977). Assim, surge a técnica que viria a ser conhecida como “Peito-Borboleta”, a precursora da técnica de Borboleta (Vilas-Boas, 1987b).

• A nova técnica adota esta denominação porque a ação simultânea de recuperação aérea dos MS assemelha-se à ação das asas de uma Borboleta, enquanto esta voa.

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 159

• No ano de 1935, surge o movimento ondulatório

do corpo, semelhante ao que utiliza o golfinho, um

dos mamíferos de maior eficiência aquática. Daí

esta técnica ser conhecida como “Borboleta-

Delfim de Sieg”, em homenagem ao seu

percursor, Jack Sieg. Em 1946, a FINA distingue

o Peito-Borboleta do Peito Ortodoxo. Ao longo de

toda a prova de Peito, o nadador utilizaria apenas

ou o Peito-Borboleta, ou o Peito Ortodoxo, não

permitindo o uso de diferentes técnicas numa

mesma prova, como era usual até então

(Oppenheim, 1977).

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 160

• Em 1953, a FINA não permite a

recuperação aérea dos MS nas provas de

Bruços e reconhece uma quarta técnica de

nado: o Borboleta. A partir desse momento

são separadas as provas de Peito das de

Borboleta.

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 161

Linha Evolutiva

da Técnica de Peito

Borboleta com

Respiração Frontal

Borboleta de Iorzyk e Mann

Borboleta Delfin de Tumpek

Criação da

Técnica de Borboleta

Linha Evolutiva

da Técnica do Borboleta

Borboleta com

Respiração Lateral

Peito - Borboleta

Borboleta Delfin de Sieg

(.....)

Cronograma sinóptico da evolução

histórica da técnica de Borboleta

(adaptado de Barbosa, 2000b).

1926

1935

1953

1955

1956

Anos

80

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 162

AÇÃO DOS MEMBROS

INFERIORES • Este movimento é idêntico ao da técnica de

crawl. A simultaneidade das ações propulsivas

de ambos os membros leva a um efeito de

“chicotada” (no final da fase descendente) que

parece ampliado devido à conjugação das

posições relativas de tronco-bacia-M.I. e

também à maior flexão dos joelhos, que permite

um maior trajeto.

• É usual dividir-se a ação dos M.I. em FASES

DESCENDENTE E ASCENDENTE.

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 163

FASE ASCENDENTE

• Inicia-se no momento em que os M.I: estão em completa

extensão e os pés no ponto mais profundo da sua trajectória -final

da fase descendente da chicotada.

• Os M.I. elevam-se sem que haja qualquer flexão dos joelhos.

Este movimento é compensado pelo abaixamento da bacia.

• Quando os M.I. estão praticamente alinhados com o tronco, as

coxas terminam o seu movimento ascendente, flectem-se os

joelhos, continuando as coxas o seu movimento ascendente.

• Esta fase termina quando os pés atingem a superfície. Mesmo

antes disto suceder, já as coxas iniciam a sua acção descendente,

de modo a que a transição entre esta e a fase ascendente se faça

sem interrupção.

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 164

• É a fase propulsiva da acção dos M.I. Deve-se executar em

aceleração constante, terminando num movimento de chicotada.

• Inicia-se após os pés atingirem a superfície. Nesta altura,

verifica-se um ângulo de 80º entre as coxas e as pernas. Os pés

sofrem uma flexão plantar acentuada (hiperextensão).

• As coxas estão “fixas”, enquanto as pernas e os pés iniciam o

movimento descendente: extensão das pernas sobre as coxas. Os

pés estão com os calcanhares afastados e os dedos grandes dos

pés tocam-se, possibilitando esta posição o aumento da

superfície propulsora

• No final desta fase, a ação acelerada das pernas e dos pés vai

empurrar as coxas e a bacia para cima.

FASE DESCENDENTE

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 165

• 1) Dois batimentos para cada ciclo

de braços, o 1º com a entrada das

mãos na água e o 2º na fase do

empurre.

• 2) Os joelhos devem encontrar-se

ligeiramente afastados no decorrer

da fase descendente e os pés

ligeiramente voltados para dentro.

O BATIMENTO DE

PERNAS

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 166

• Segundo Tiffany, o 1º batimento assegura a

manutenção da velocidade e ajuda os braços a

conservar uma velocidade ótima para a entrada na

água. O 2º serve para impedir o afundamento das

ancas provocado pelo movimento final das mãos

(para trás e para cima).

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 167

Segundo Consilman , o 1º batimento é mais amplo e

vigoroso e poderá causar alguma propulsão,

contrariamente ao 2º fundamentalmente equilibrador.

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 168

• O 1º batimento pode servir

para elevar as ancas e ser um

pouco propulsivo, enquanto

que o 2º batimento serve

apenas para elevar as ancas.

As fases ascendentes não são

de forma alguma propulsivas.

Segundo Maglischo

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 169

• 1- Flexão exagerada

dos joelhos.

• 2- Pés sem estarem em

extensão.

• 3- Assimetria espacial

entre os 2 pés.

• 4- Ausência de

ondulação (pernas

estendidas).

Erros mais frequentes

na pernada

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 170

PROGRESSÕES PEDAGÓGICAS PARA A

PERNADA DE MARIPOSA E

NOÇÃO DE ONDULAÇÃO.

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 171

• Saltos de golfinho, empurrando com as mãos no

fundo para voltar à superfície.

• Empurrar a parede e executar 3-4 batimentos de

golfinho subaquáticos, em apneia c/ braços ao

longo do corpo.

• Igual a 2, mas com os braços em elevação

superior.

• Executar batimentos de golfinho em decúbito

dorsal, com os braços ao longo do corpo.

• Igual a 4, c/ braços em elevação superior.

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 172

• Batimento de golfinho, em posição lateral, c/ um braço ao longo do corpo e o outro em elevação superior.

• Batimentos de golfinho, c/ prancha à frente.

• O mesmo, mas com respiração em cada dois batimentos.

• Pernas golfinho, de costas, com pés de pato.

• O mesmo, mas de lado.

• O mesmo, mas de frente.

• O mesmo, mas em profundidade.

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 173

AÇÃO DOS MEMBROS SUPERIORES

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 174

A AÇÃO DOS M.S. É COMPOSTA

POR DUAS FASES

• FASE

PROPULSIVA

• RECUPERAÇÃO

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 175

FASE PROPULSIVA

- Entrada / Tração /empurre • ENTRADA

• M. quase em extensão, descontraídos, c/ uma ligeira

flexão dos cotovelos.

• Os antebraços encontram-se em rotação interna.

• As mãos entram na água, sensivelmente na linha do

prolongamento dos ombros.

• Tal como os antebraços, as mãos estão em rotação

interna formando com a superfície da água um ângulo

aproximado de 45º.

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 176

TRAÇÃO

• A 1ª parte desta acção assemelha-se à da técnica de

peito.

• Dá-se um afastamento dos M., entrando estes quase

em extensão e orientados para fora e para baixo.

• Em seguida, os M. continuam a afastar-se, mas o

trajecto dos antebraços e das mãos começa a dirigir-se

para baixo, mantendo-se os cotovelos altos. Os

antebraços e as mãos estão orientados para fora e para

baixo.

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 177

TRAÇÃO

• Quando as mãos atingem o plano vertical que

passa pela parte superior da cabeça, a

orientação e o trajeto dos antebraços e das

mãos passam a realizar-se para dentro e

ligeiramente para cima.

• Esta fase termina quando os M. ultrapassam o

plano vertical que passa pelos ombros.

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 178

EMPURRE

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 179

EMPURRE

• Inicia-se quando os M. ultrapassam o plano

vertical que passa pelos ombros.

• Os antebraços e as mãos continuam o trajeto para

dentro e para cima até que as mãos quase se tocam

sob a região abdominal.

• A partir daqui, os antebraços estão orientados para

trás e para cima e as mãos encontram-se em

Extensão. O trajeto efetua-se para trás e para cima

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 180

EMPURRE

• Esta fase termina com os M. em extensão

quase completa. Quando as mãos estão a

terminar o seu movimento para trás, os

cotovelos fletem ligeiramente, de modo a

garantir uma ação ininterrupta entre o final

do empurre (saída da água) e a fase de

recuperação.

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 181

EMPURRE

• Quando os cotovelos saem da água, as mãos e os

antebraços efetuam uma rotação externa de modo

a criarem uma menor superfície de contato,

facilitando assim a sua saída da água.

• O trajeto realizado pelos M.S. assemelha-se a um

buraco de fechadura.

• A fase propulsiva da ação dos M.S. deve realizar-

se em aceleração constante, sendo o empurre a

sub-fase mais propulsiva.

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 182

RECUPERAÇÃO

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 183

RECUPERAÇÃO

• Inicia-se quando os M. abandonam a água.

• Os M.S. saem da água de forma vigorosa

devido ao impulso dinâmico realizado no

final da ação propulsiva.

• Os M.S. realizam uma rotação em torno dos

ombros encontrando-se em extensão ou com

uma ligeira flexão dos cotovelos. As mãos

estão descontraídas.

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 184

RECUPERAÇÃO

• No último terço da recuperação, o antebraço e a

mão sofrem uma aceleração que é acompanhada

por uma acentuação da flexão do cotovelo.

• Esta posição vai permitir uma entrada que garante

uma ótima sincronização da técnica global, através

de uma correta colocação da superfícies

propulsoras, com vista à prossecução do

movimento. Esta última fase tem ainda o efeito de

diminuir a tensão a que estão sujeitos os músculos

dos ombros..

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RESPIRAÇÃO

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 186

RESPIRAÇÃO

• Tal como nas outras técnicas, é composta por

uma fase de inspiração (aérea) e uma fase de

expiração (sub-aquática).

• A inspiração realiza-se através da extensão do

pescoço que provoca a elevação da cabeça. Esta

ação muscular, única na natação desportiva,

permite uma posição relativamente baixa dos

ombros, com o queixo à superfície e com a boca

fora de água.

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 187

RESPIRAÇÃO • A seguir à inspiração os músculos extensores

do pescoço relaxam-se e a cabeça coloca-se

em ligeira flexão relativamente ao tronco,

entrando desta forma na água.

• Após uma ligeira apneia realiza-se a expiração

que deve ser explosiva. A expiração deve

efetuar-se imediatamente antes da boca

emergir de modo a que a inspiração se realize

rapidamente.

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 188

COORDENAÇÃO E SINCRONIZAÇÃO

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 189

COORDENAÇÃO E

SINCRONIZAÇÃO • Hoje em dia é reconhecida como técnica base aquela

em que se executam 2 batimentos dos M.I. por cada

ciclo completo dos M.S.

• O 1º batimento ocorre imediatamente após a entrada na

água dos M.S. É o batimento mais propulsivo pois é

realizado quando os M.S. se encontram a efectuar um

pequeno deslize. Tem também uma função

equilibradora, pois a sua ação vai elevar a bacia

possibilitando uma posição onde a resistência ao

avanço é reduzida (alinhamento do tronco paralelo à

superfície).

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 190

COORDENAÇÃO E

SINCRONIZAÇÃO

• O 2º batimento verifica-se quando os M.S. iniciam

a 2ª metade do “empurre”. Embora seja,

normalmente, mais potente que o 1º batimento,

não é mais propulsivo, pois a sua ação ocorre

aquando do momento mais propulsivo dos M.S.

que são os principais responsáveis pelo

deslocamento, nesta técnica.

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 191

COORDENAÇÃO E

SINCRONIZAÇÃO

• O deslize que se verifica aquando do 1º batimento

possibilita que os M.S. se coloquem de forma

correcta no inicio da fase de “tração”.É pois

importante que não se inicie a tração enquanto os

ombros não se encontrarem completamente

submergidos devido às seguintes razões:

• - é só nessa altura que a bacia e os M.I. (início da

fase ascendente)estão numa posição “alta” e quase

paralelas com a superfície da água.

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 192

COORDENAÇÃO E

SINCRONIZAÇÃO

• O 2º batimento, ao elevar as ancas, permite que as

mãos passem sob as mesmas. Caso este batimento

sofra um atraso, as mãos não terão espaço para

passar no local correto.

• A sincronização cabeça / M.S. é mais simples mas

não menos importante, pois põe em jogo a

continuidade e a dinâmica da técnica global.

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 193

COORDENAÇÃO E

SINCRONIZAÇÃO

• Não esquecer que a posição da cabeça

condiciona a posição do resto do corpo. A

chave para uma boa execução consiste em

levantar a cabeça quando os M.S. iniciam

o último terço do empurre, e mergulhar a

cabeça antes dos M.S. entrarem na água.

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 194

ERROS MAIS FREQUENTES

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 195

ERROS MAIS FREQUENTES

• A cabeça sai muito cedo da água - obriga a

que não se faça o empurre.

• A cabeça muito para trás e para cima -

limita a tomada de apoio e impede a procura

de águas mais profundas.

• A recuperação dos M.S. feita a partir das

mãos - impede um bom relaxamento

muscular e uma boa amplitude da braçada.

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 196

ERROS MAIS FREQUENTES

• A recuperação aérea com os cotovelos muito fletidos

e elevados - é inútil e exige grandes gastos de energia

com os ombros muito contraídos.

• A entrada das mãos demasiado fora - impede a

procura de águas mais profundas e um bom agarre.

• O empurre muito curto - dificulta o movimento de

pernas e impede a sua ação

• A batimento de pernas a partir dos joelhos e não a

partir das ancas e da ondulação do corpo.

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O ENSINO DA TÉCNICA DE

BORBOLETA

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 198

O ENSINO DA TÉCNICA DE

BORBOLETA • Existe uma certa polémica sobre a ordem pela qual

deve ser ensinada a técnica de mariposa.

• Antes ou depois da técnica de peito?

• Se por um lado o borboleta é uma técnica onde muitas

ações motoras se assemelham ao crawl, por outro lado

exige maior adaptação aquática, mais força muscular e

uma mobilidade articular ao nível dos ombros muito

superior.

• Por estes motivos, optamos por colocá-la em último

lugar na ordem das 4 técnicas da Natação Pura

Desportiva.

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Saídas e Viradas

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Saídas e Viradas

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Após o aluno ter assimilado e aprendido o

estilo e o mergulho elementar.

Podemos iniciar através de exercícios

educativos que levarão os alunos a assimilar

melhor os ensinamentos.

Boa estratégia é realizar alguns exercícios

educativos, unir os exercícios, colocando

em prática a saída e virada completa.

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A mais utilizada é a “grab start” ou

normalmente conhecida como saída de

agarre.

Introduzida nos anos de 1970, substituindo

a tradicional, normalmente utilizada nas

provas de revezamento.

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Borboleta para

o costas

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Costas para o

Peito

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Peito para

Crawl

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NATAÇÃO PARA BEBÊS

E GESTANTES

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O Meio Aquático

Lembre-se que cada um é umser diferente com suas virtudes e seus defeitos, afinal perfeito sóDEUS.

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Água, Benefícios, Vantagens e

Desvantagens

Para falarmos de atividades aquáticas deveremos entender o meio que iremos trabalhar, ou seja “a água". A água é uma matéria composta por moléculas que por sua vez são compostas de átomos e existe sobre três formas: sólido líquido e gasoso.

A água é diferente do ar sob diversos aspectos (densidade, viscosidade, etc.). Atividade envolve exercícios e todo movimento no desporto é influenciado pelo meio em que ocorre a atividade.

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Benefícios do Meio Aquático

Alguns benefícios em água aquecida:

Relaxamento Muscular

Redução da sensibilidade à dor

Reduz espasmos musculares

Facilita a movimentação das articulações

Aumenta a força e a resistência muscular

Aumenta a circulação periférica

Melhora a musculatura respiratória

Melhora a consciência corporal, o equilíbrio e a estabilidade proximal do tronco.

Melhora a moral e autoconfiança do aluno

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 225

EXERCÍCIOS FÍSICOS

AQUÁTICOS

Produzem reações fisiológicas diferentes pelo efeito fisiológico da água (não esquecer que determinado volume de água pesa aproximadamente 750 vezes mais que o mesmo volume de ar e que a imersão com a cabeça fora da água com temperatura de 35o C é considerada termo neutra.).

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Propriedades

Físicas da Água

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FLUTUAÇÃO

"Quando um corpo está completamente ou parcialmente imerso em um líquido em repouso, ele sofre um empuxo para cima igual ao peso do líquido deslocado " Arquimedes

Flutuação = Empuxo=peso é igual

ao volume de líquido deslocado

O empuxo, é a força que

atua em sentido contrário à ação

da gravidade. Pode ser usada como

sobrecarga para resistir ou

auxiliar, dependendo do sentido em

que for executado o movimento.

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DENSIDADE

É a relação entre a massa de um dado volume de substância e a massa do mesmo volume de água. O gelo é menos denso que a água e por isso, flutua. Substâncias misturadas na água aumentam sua densidade. Exemplos:

* Densidade da água pura = 1000kg/m3

* Densidade da água do mar = 1024 kg/m3

* Densidade do gelo = 920 kg/m3

Densidade: d=m/v

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PRESSÃO HIDROSTÁTICA É exercida igualmente sobre todas as partes do

corpo imerso em repouso a uma dada

profundidade" .

Pascal

A Pressão estimula a circulação periférica.

A pressão é a mesma sobre todas as áreas da

superfície de um corpo imerso, a uma dada

profundidade.

“Influi na capacidade fisiológica do indivíduo”.

Bates Hanson, 1998

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TEMPERATURA

Influencia em algumas variações

cardiovasculares. Quanto maior a temperatura,

maior a F.C para qualquer aumento de consumo de

Oxigênio.

Temperatura ideal segundo AEA (associação

Mundial de Esportes Aquáticos)De 27à 32 graus

centígrados.)

Devemos lembrar que a energia térmica se perde

pelos processos de convecção (tirar a camada

quente), condução (contato), evaporação e por

radiação (ondas de calor).

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NATAÇÃO PARA BEBÊS

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ASPÉCTOS DO DESENVOLVIMENTO DA

CRIANÇA

E SUA RELAÇÃO COM A ÁGUA

Para o nosso trabalho, é importante

conhecermos as características cognitivas e

sócio-emocionais da criança, pois sabendo

como a criança se desenvolve e como se

comporta em cada faixa etária poderemos

programar com mais segurança e

tranqüilidade nossas estratégias de aulas

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2 – Quem são nossos Bebês?

• São Crianças de 0 a 3 anos divididos em três categorias:

• De 0 à 1 ano (aula com a mãe)

• De 1 a 2 anos (aula com a mãe)

• De 2 a 3 anos(com o professor e o grupo; estimulação geral)

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Maturação Neuro-Motora

1. Ao nascer o bebê utiliza-se de sua habilidade

reflexa primitiva de sobrevivência para responder a

estímulos ambientais. Estes estímulos aparecem desde

aproximadamente desde o 4º mês de vida fetal até o

quarto mês da primeira infância

2. A partir do 9º mês aparecem os reflexos primitivos

posturais (precursores de movimento)

3. A medida que se desenvolve, sua motricidade vai

deixando de ser reflexa e passa a se converter em

voluntária

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Maturação

É o estado de prontidão neurofisiológico

do organismo em realizar determinadas

tarefas, independentes ou não dos fatores

ambientais Willian Urizzi

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Aprendizagem Aprendizagem

Fator novo

Fatores internos

(maturação – vivências anteriores)

Fatores externos

(ambiente, escola, materiais – estratégias do

professor)

Movimento Aprendido

Redução da Tensão

Necessidade de Aprender

Movimento não aprendido

Aumento da tensão

Necessidade de Aprender

Aprender – noções Simplificadas da realidade

Aperfeiçoar – noções mais próximas da realidade

Treinar – realizar e tentar ultrapassar a realidade

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Função dos Reflexos

Nesse ponto de vista, os reflexos servem como

equipamento primário de reunião de informações, que se

armazenam no córtex em desenvolvimento.

A medida que ocorre o declínio dos reflexos primitivos e

o aumento das reações posturais é que se começa a ter

condição mínima necessária para o desenvolvimento da

ação motora definitiva, ou seja, a voluntária. É o

processo de mielinização que ocorre com o aumento das

experiências sensoriais da criança.

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REFLEXOS PRIMITIVOS

Os reflexos primitivos estão intimamente

associados à obtenção de alimento e proteção

do bebê.

Aparecem na vida fetal (4ºmês) e

persistem por todo um primeiro ano de vida.

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Descrição dos Reflexos Primitivos

Reflexo de Moro – uma das ferramentas mais

usadas para exame neurológico do bebê – são

reações simétricas.

Reflexo de busca e de sucção – permitem ao

recém nascido obter alimento de sua mãe

Reflexo Palmar de Preensão – estimulada a palma

da mão, esta se fecha fortemente ao redor do

objeto

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Descrição dos Reflexos Primitivos

Preensão Plantar e Babinski – O toque na sola do pé do recém nascido causa pressão e distensão dos dedos;

Assimétrico (posição deitada) e Simétrico (posição sentada)

Tônico do Pescoço – podem resultar em tônus muscular inadequado, problemas de coluna e dificuldade no aprendizado de movimento dos nados;

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Reflexo de preensão

palmar e plantar

Reflexo assimétrico

deitado e sentado

DAVID GALLAHUE, 2001

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Reflexos Posturais

Fazem lembrar os movimentos voluntários

posteriores.

Automaticamente fornecem a manutenção de uma

posição ereta para um indivíduo em relação ao seu

ambiente;

São encontrados em todos os bebês normais desde

seu nascimento e em alguns casos persistirem no

primeiro ano de vida

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Reflexos Corretivos labirínticos e Visuais

É a reação do bebê a fim de manter sua cabeça

ereta.

Aparece por volta do segundo mês e persiste

até aproximadamente o sexto, quando a visão, em

geral, torna-se um fator importante.

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Reflexo de Levantamento

É a tentativa involuntária do bebê

de manter-se em posição ereta

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Reflexo de Engatinhar

É observado colocando o bebê em

posição inclinada e aplicando-se uma

pressão à sola de um dos seus pés.

Ele engatinhará reflexivamente usando

tanto os membros superiores quanto os

inferiores.

Está presente no nascimento e

desaparece por volta do 3º ou 4º mês.

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Reflexo Primário de Caminhar

O bebê, seguro ereto, com o peso

corporal colocado para frente em superfície

plana, vai reagir “caminhando” para a

frente.

Este reflexo envolve somente as pernas

Surge por volta das primeiras seis

semanas e desaparece por volta do quinto

mês

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Reflexo de Glote

• Breve bloqueio nas vias respiratórias através da glote.

• Presente do nascimento aos 12 meses

• Este reflexo é usado nas imersões aproveitando-se a apnéia produzida.

• Este reflexo permite que não vá água aos pulmões, porém não impede a asfixia e a deglutição da água.

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Reflexo de Natação

Em posição inclinada, imerso na água ou

pouco acima do nível desta, o bebê vai exibir

movimentos ritmos extensores e flexores de

natação nas pernas e nos braços.

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Sistema Sensório-Perceptivo

É a capacidade que permite à criança manter-

se em constante relação com o meio ambiente

através dos estímulos recebidos e das respostas ao

meio ambiente;

O resultado desta relação forma o “esquema

corporal”

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Sistemas Sócio-Perceptivos

relacionados à Natação

Visual (materiais)

Auditivo (sons)

Tátil (água – calor,frio)

Cinestésico (consciência

do corpo)

Proprioceptivo Vestibular

(manter o corpo em

equilíbrio)

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Preparação do Ambiente Propício à

Aprendizagem

Lúdico (comportamento espontâneo)

Através da brincadeira conseguimos: motivação,alívio da ansiedade, confiança, cognição, convívio social, expressar sentimentos.

Aspecto afetivo (ações de pais, professores influenciando nas crianças)

Explorar os materiais

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Outras Estratégias 1 – Descontração – Água quente provoca

descontração e relaxamento

2 – Sustentação da Cabeça – Estimulação

da musculatura dorsal, através da postura

horizontal na natação;

3 – Movimentação Global – Natação

(exercício físico global).

4 – Período de Jogos - Água elemento

lúdico natural

COM ESTAS QUATRO

ASSOCIAÇÕES, TEREMOS MATERIAL

PARA TRABALHO DURANTE MUITO

TEMPO.

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FUNÇÃO DOS PAIS

Segurança Afetiva

Segurança Física

Agente (auxílio) no desempenho

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Orientações para os Pais

Finalidade geral do programa aquático

Objetivos e metodologias da Instituição

Orientações sobre estimulação e a não comparação

Orientações técnicas

Os benefícios da atividade aquática

Orientações sobre saúde, segurança, em casa ou outras piscinas

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FUNÇÃO DO PROFESSOR

Mediador

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Atividade Física para Gestante

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Atividade Física para Gestantes

São exercícios regulares que proporcionam

melhoria na qualidade de vida e na

manutenção da saúde (capacidade de gerenciar

a vida e resistir aos obstáculos do cotidiano).

“ O aspecto mais interessante a ser discutido é

o questionamento no sentido dos benefícios

que o exercício trará a gestante e a criança.”

Turíbio, 1997

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Benefícios do Trabalho Aquático

- Melhor condição do recém-nascido por ocasião do parto;

- Recém-nascido de melhor faixa do peso corporal;

- Diferenças estruturais favoráveis tanto no músculo esquelético quanto no coração (o que mais chamou a atenção é a evidência de que os recém-nascidos cujas mães realizavam exercícios aeróbios durante a gestação, apresentavam maior número de vasos sangüíneos na circulação coronária).

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Desvantagens do Trabalho

Aquático

• Pessoas não adaptadas ao meio líquido

ficam ansiosas quando imersas no mesmo.

• O aumento da diurese ocasiona inúmeras

saídas da piscina e outro fator que podemos

citar como desvantagem é a dificuldade na

fixação e no isolamento dos movimentos.

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Conclusão

Inúmeras são as vantagens para o trabalho aquático com gestantes, porém temos alguns empecilhos que nos levam a ter uma atenção especial para esse grupo de pessoas elaborando com muito cuidado nossas aulas para não sobrecarregar o que naturalmente já lhe é alterado de forma metabólica (aumento do metabolismo basal, aumento do consumo de oxigênio, aumento do débito cardíaco, resistência periférica diminuída, hiper lordose lombar, hiper cifose torácica, etc.).

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Explanação Superficial da

Gravidez

É dividida em 3 trimestres

(40 semanas)

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1º Trimestre

(12ª semana)

·Nidificação (fixação) ovo

· O útero ainda é um órgão pélvico

·Modificações hormonais - náuseas e vômitos

· Início do hormônio relaxina

Ganho de peso 1,5 Kg

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2º Trimestre

(13ª à 25ª semana)

Gravidez visível

Período de maior crescimento fetal,

depósito de cálcio (16ª semana).

Alimentação - basicamente crescimento

Maior estabilidade fetal

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 274

3º Trimestre

(26ª à 40ª semana) Útero aumentado em até 40 vezes

Sua capacidade em até 100 vezes e seu peso em 20

vezes o normal

Alimento já é acumulado em forma de gordura

Mamas aumentam cerca de 500g à época do parto

Atuação máxima do hormônio relaxina, causando

frouxidão ligamentar para a passagem do feto

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 275

O período de gravidez pode parecer muito longo se comparado às muitas coisas que podemos realizar no mesmo tempo e à tudo o que a vida nos reserva em questão de surpresa de mudanças. Mas, por outro lado, a natureza é sabia o bastante para fazer com que tudo aconteça aos poucos, para que cada fase desse período mágico possa ser bem assimilada pela mamãe, pelo corpo dela e pelo

novo ser que está se formando. São cerca de 300 dias de pura

transformação...

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• Os sintomas da gravidez variam muito de mulher para mulher . Muitos deles estão relacionados à fase emocional pela qual passa a gestante: se a gravidez foi planejada; se ela se sente preparada para ser mãe; se ela está bem com o parceiro: e tantas outras questões pessoais que vão influenciar diretamente nas emoções, na saúde e na gravidez como um todo.

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Prof. Marcus Vinícius Patente Alves 277

Quarenta semanas para uma nova

vida • Durante o primeiro mês,as mudanças são tão sutis

que,se a mamãe não estiver atenta,talvez nem ela mesmo se dê conta de que está grávida.O atraso menstrual sugere a gravidez. No final da oitava semana,ainda não há nenhum sinal de barriguinha. Esteticamente, tudo continua como antes.Algumas reações internas do organismo podem surgir.Como algo novo está crescendo na região do abdome,próximo ao estômago e a todos os outros órgãos que auxiliam na digestão ,as mamães geralmente sentem náuseas,enjôos e chegam até a vomitar durante os três primeiros meses de gestação,quando então o organismo começa a se adaptar com a presença do bebê.

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• Exatamente por causa dos vômitos,é

provável que, ao invés de ganhar, a mamãe

perca peso neste período.

• Uma pequena barriguinha já começa a se

fazer notar na 12a semana. Na balança,se a

mãe estiver se alimentando corretamente, é

provável que os ponteiros mostrem cerca de

1,5kg a mais. Os seios ficam mais cheios,

duros e,por isso, talvez ela sinta-os mais

sensíveis e, as vezes, até doloridos. É

provável que a mãe perceba seu humor

bastante inconstante.

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TEMPO DE GESTAÇÃO X AUMENTO DE PESO

VARIÁVEL 3 MESES 5 MESES 7 MESES 9 MESES

Feto 5 300 1500 3400

Sangue 100 600 1300 1250

Gordura 310 2050 3480 3500

Líquido

Extracelular 0 30 80 1650

Líquido

Amniótico 30 350 750 800

Útero 140 320 600 1000

Placenta 20 170 430 650

Mamas 45 180 360 500

TOTAL 650 4000 8500 12750

Peso

em

Gra

mas

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Modificações orgânicas

Ganho de peso de 25% é normal

Aumento do útero em tamanho e peso e deslocamento de órgão pélvico à abdominal

Aumento do ângulo subcostal, elevação de 4cm do diafragma.

A freqüência respiratória não altera, mas a profundidade da respiração aumenta

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Modificações orgânicas

O volume sangüíneo aumenta progressivamente

35 a 50%(1,5 a 2l) ao longo da gestação

A freqüência cardíaca aumenta 10 a 20 Bpm

Ocorre alongamento do músculo abdominal

Frouxidão ligamentar

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Modificações orgânicas

Postura - rotação interna dos ombros (crescimento das mamas). Lordose cervical acentuada (compensação alinhamento ombro).

Lordose lombar acentuada (compensar centro de gravidade e aumento do deslocamento do útero)

Retorno venoso prejudicado devido à compressão das veias e principalmente da veia cava inferior

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Possíveis patologias decorrentes da

gestação

Diástase dos retos

Dor lombar

Veias varicosas

Fraqueza do assoalho pélvico

Frouxidão articular

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Sinais e sintomas para interrupção de

exercícios

Dor (de qualquer tipo, torácica, cefaléia, etc.).

Contrações uterinas (com intervalos de 20 minutos)

Hemorragia (sangramento)

Fraqueza

Falta de ar

Batimento cardíaco irregular

Vômitos e náuseas

Dor na coluna

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Sinais e sintomas para interrupção de

exercícios

Dor no quadril ou pélvica

Dificuldade para andar

Edema generalizado

Atividade fetal diminuída

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Restrições ao exercício

Não liberada pelo médico

Nenhum atendimento pré-natal

Sofrimento fetal

Hipertensão arterial severa

Hemorragia uterina

Infecções agudas

Doença cardíaca

Tromboflebite

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Objetivos Gerais

1) Manter o condicionamento físico da gestante.

2) Prevenir e combater problemas de coluna lombar e assoalho pélvico.

3) Controlar possíveis ganhos de peso corporal.

4) Promover uma gravidez saudável e preparar a musculatura específica para ajudar no trabalho de parto

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Objetivos específicos

1) Melhoria da auto-estima e sociabilização.

2) Adquirir maior consciência corporal.

3) Desenvolver a capacidade aeróbia e

muscular.

4) Promover um relaxamento corporal.

5) Dar ênfase a respiração para uma maior

tranqüilidade no parto.

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Objetivos pós-parto

1) Facilitar o retorno do corpo ao estado pré-

gravidez (fortalecimento dos músculos do

assoalho pélvico e dos abdominais)

2)Reforçar o condicionamento cardiovascular

(Treinamento aeróbio leve)

3) Corrigir a postura (melhora do alinhamento e

tônus dos músculos posturais)

4) Incrementar o bem estar

5) Proporcionar a oportunidade de relaxamento

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ALONGAMENTO E

FORTALECIMENTO

“Durante a Gestação”.

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1

23

45

6

78

9

1 0

1 1

1.Região anterior do pescoço: aumentar o tônus

muscular.

2.Região cervical: alongar.

3.Musculatura peitoral: alongar.

4.Região interescapular: musculatura adutora de

escápulas – fortalecer.

5.Musculatura abdominal: Aumentar o tônus

“fortalecer” estimar correção postural.

6. Região lombar: alongar – correção postural

7.Musculatura ilíaca (psoas-ilíaco): alongar.

8.Musculatura dos glúteos: fortalecer – correção

postural.

9.Musculatura anterior da perna – quadríceps: alongar/

musculatura adutora da coxa: fortalecer

10.Musculatura isquiotibiais e tríceps sural: alongar.

11.Musculaturas tibiais e fibulares anteriores: fortalecer.

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BIBLIOGRAFIA

Lévy, Janine. O despertar do Bebê, São Paulo, SP: Editora Martins Fontes 2001.

Lima, W. Urizzi. Ensinando Natação, São Paulo, SP, Phorte Editora, 1999

Fontanelli, José A, & Marília S. Natação para Bebês (entre o prazer e a técnica), São Paulo, SP, Ground Editora, 1985

Machado, David. C. Metodologia da Natação EPU

Palmer, Mervyn L. A Ciência do Ensino da Natação, São Paulo, SP Manole

Garoff, G. & Catteau R. O Ensino da Natação, São Paulo, SP, Manole 3ª edição

Maglischo, Enerst W. Nadando Ainda Mais Rápido, São Paulo, SP, Manole.

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