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SPORTING CLUBE DE PORTUGAL 4 vs 0 Vitória Futebol Clube (7º Jornada - Liga Zon Sagres) Futebol-Relatórios e Tácticas / Obs.: Francisco Bacelar Costa

Sporting CP - Relatório de Observação

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Relatório sobre a forma de jogar do Sporting CP relativo à época 2013/14.

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(DC=Defesa Central, DLD=Lateral direito, DLE=Lateral esquerdo, Mdef=Médio defensivo, MC=Médio centro, MI= Médio interior, MO=Médio ofensivo, ML=Médio lateral, ME=Médio esquerdo, SA=Segundo avançado, PL=Ponta-de-lança)

Rui Patrício é muito forte dentro dos postes, é rápido e posiciona-se bem, não é muito forte com os pés nem fora dos postes (sai muito para socar, agarra

pouco). Marcelo Boeck, guarda-redes forte dentro dos postes, mas demasiado emocional, comete erros fulcrais fruto dessa emoção e do facto de viver

muito o jogo. Maurício é um pouco limitado tecnicamente, por vezes, excessivamente agressivo, mas muito forte no jogo aéreo (ofensivamente é um perigo!!!), não é muito rápido a recuperar e é duro de rins. Rojo tem alguns exageros pela qualidade técnica que tem, é rápido, agressivo na disputa, não é

lento a recuperar a posição, defende bem o 1x1 e joga bem de cabeça. Eric Dier é um senhor jogador, é rápido, frio na decisão, implacável no jogo aéreo, com grande personalidade e de grande posicionamento, tem qualidade técnica mas é pouco agressivo quando está a defender. Rúben Semedo é bom

tecnicamente, é alto (1,89m), bom com bola, de resto, é inexperiente, muito jovem.Welder é um lateral bom tecnicamente, rápido, ataca melhor do que

defende. Dá algum espaço e não é muito perspicaz a defender, não tem grande cultura táctica (arriscar 1x1 defensivo). Iván Piris defende melhor, é mais consistente mas ataca pior, não é tão forte tecnicamente. Cédric Soares é, por ventura, dos 3 o melhor, é rápido, é agressivo q.b. mas alia a isso qualidade

técnica e força. Jefferson é muito rápido, muito ofensivo, forte no 1x1, dá muita profundidade e cruza bem (bolas paradas ofensivas!!!!).Vítor Silva é um médio de grande intensidade, gosta de ter bola, gosta de circular, é muito perigoso na meia-distância. Surge muito bem no espaço vazio e é de muito

trabalho. André Martins é muito intenso, pouco agressivo sem bola, mas rápido a atacar, tem qualidade técnica e cai, por vezes, na faixa, sabe cruzar, sabe levar o defesa no 1x1. Magrão é rápido, bom tecnicamente mas muito inconstante, recupera mal, não é muito forte a defender e joga muito pela faixa, é

onde se sente mais confortável. William Carvalho muito forte posicionalmente, lê extremamente bem o jogo, tem qualidade de passe longo (não opta

muito por isto) e qualidade de passe curto. É forte fisicamente e é muito inteligente. Labyad, partindo das noticias que dão conta que está afastado não deverá ser utilizado, mas constar que é muito rápido, gosta de ter liberdade para andar solto, para cair nas faixas, é forte no 1x1 e tem uma boa meia-

distância. Rinaudo é o símbolo da agressividade (no bom sentido) e da intensidade, é duro, mas também sabe ter bola, sabe soltar quando tem que o fazer, sabe ocupar os espaços mas não é tão forte na leitura do jogo como o William. Adrien Silva é um médio interior/centro de grande qualidade técnica, com

boa meia-distância, tem qualidade de passe que usa para ser fundamental na circulação, finalmente assentou e está a produzir o que pode. Tem grande

intensidade mas não é muito agressivo. Slimani é um avançado rápido, um avançado possante, um homem de área, forte no jogo aéreo. Capel é o espelho da explosão e da velocidade, é um ala vertical, ganha bem a linha mas foge ao 1x1, não tem drible, vive de acelerações. Montero sabe ser “9” e “9,5”, tem

qualidade técnica, salta bem e finaliza bem de cabeça, de pé direito, de pé esquerdo. É rápido, felino, muito bom tecnicamente, muito “rato” que aproveita uma “frincha” para lançar o seu “veneno”. André Carrillo é um malabarista, é um imaginativo, um criativo, que vive do drible e da velocidade, fortíssimo no

1x1, fortíssimo a sair do drible mas pouco constante e pouco determinado. Salomão evoluiu no Depor, é sobre a esquerda que melhor se dá, é rápido, forte

no 1x1 e com qualidade técnica. Wilson Eduardo tem jogado na faixa, é vertical mas também sabe vir para dentro, sabe finalizar e assistir, é rapidíssimo. Mané é um menino, tem 19 anos, é forte no 1x1 e muito bom tecnicamente. Cissé é um 9, mas pode estar na ala, joga bem de cabeça e é bom no 1x1,

sabe cair no espaço vazio e aproveitar as costas dos adversários, é muito bom tecnicamente.

GUARDA-REDES DEFESAS MÉDIOS AVANÇADOS

1- Rui Patrício 2- Welder (DLD) 6- Vítor Silva (MI/MO) 9- Slimani (PL)

22- Marcelo Boeck 3- Maurício (DC) 8- André Martins (MI/MO) 11- Diego Capel (Extremo)

4- Jefferson (DLE) 10- Gérson Magrão (DLE/MI/ME) 17- Fredy Montero (SA/PL)

5- Marcos Rojo (DC/DLE) 14- William Carvalho (Mdef) 18- André Carrillo (MO/Extremo)

15- Eric Dier (DC/Mdef) 20- Labyad (MO/ML) 25- Salomão (DLE/Extremo)

30- Iván Piris (DLD/DLE) 21- Rinaudo (Mdef/MC) 28- Wilson Eduardo (Extremo/SA)

35- Rúben Semedo (DC/Mdef) 23- Adrien Silva (MC/MI) 36- Carlos Mané (Extremo)

41- Cédric Soares (DLD) 92- Cissé (Extremo/PL)

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COLECTIVAMENTE:

Equipa organizada num 4x3x3 normal. São uma equipa que tem

velocidade, que privilegia essa mesma velocidade, Jardim é um

treinador que personifica nas suas equipas as saídas rápidas, as transições rápidas. Tem uma equipa muito jovem, com uma

média de idades muito baixa e com vários jogadores da sua “cantera”, no onze constam 6 (Rui Patrício, Cédric Soares,

William Carvalho, André Martins, Adrien Silva e Wilson

Eduardo). Equipa que se diz “outsider” na luta pelo título mas que tem muitos golos marcados, um futebol ofensivo, com

constantes desequilíbrios, jogadores muito rápidos, muito tecnicistas. Para além disso, demonstram grande espírito de

sacrifício, grande união e grande motivação. Jogam sem arrogância, com muita humildade e determinação. Montero é,

de longe, o jogador mais perigoso da equipa, a sua “ratice”, a

sua pressão e qualidade técnica encaixam de forma perfeita nas dinâmicas da equipa.

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O Sporting é uma equipa que tem uma 1º fase de construção mais lenta, mais pausada, não tão intensa, a passagem da 1º para a 2º fase de construção do Sporting marca a aceleração de jogo, marca a verticalidade do jogo “leonino”. O Sporting inicia a construção no espaço central, pelos centrais e/ou pelo seu

médio defensivo mas desde logo, privilegia o jogo exterior com alas puros e laterais verticais e de grande empenho ofensivo. O seu jogo interior é muito dado

pelo Adrien e pelos movimentos de aproximação ao portador da bola por parte de Fredy Montero que baixa muitas vezes para tabelar e ir buscar nas costas ou mais à frente. São uma equipa determinada + humilde, com uma intensidade de jogo alta, mas muito jovem daí que possa sentir alguma pressão se lhes

dificultarmos o momento de construção, poderão ficar nervosos de algum modo.

1º fase de construção -> Estruturação em 2x3x2x2x1, com Maurício e Rojo + William Carvalho na circulação (momento de construção mais lenta, Maurício é fraco a sair a jogar e Rojo complica muitas vezes, PRESSIONAR!!!!!!!). Cédric e Piris podem surgir em velocidade, atacando, e nesse momento o André

Carrillo e o Wilson Eduardo baixam para manter as linhas de passe todas, bem como o Adrien. Atenção também à ligação directa que muitas vezes se dá

(central -> extremo). Podem ainda, em 1º fase, entregar nos médios interiores (Adrien com movimento de aproximação mais constante, André mais esporádico). A lateralização de jogo é quase uma nuance obrigatória do jogo dos “leões”, com essa mesma lateralização a ser feita com uma bola longa

(subida rápida do Wilson ou do Carrillo, ligação directa central -> extremo) ou então com um passe mais curto quer seja na aproximação dos extremos quer seja para os laterais.

2º fase de construção -> A estruturação é idêntica, William agora mais fixo, com a subida dos laterais, ficam 3 homens mais atrás, este jogador apenas serve para variações de flanco atráves de passes curtos, quase deixa de existir após a 1º fase. Com a bola nos médios interiores leoninos, estes vão procurar

o tal jogo exterior, com um passe lateral para os laterais ou para os extremos. Se a bola estiver nos alas (ligação directa) vão saltar directamente para o último momento de construção, é quando se assumem muito rápidos a executar. Se derem nos laterais, estes podem progredir com bola ou então procurar

os alas quer seja num passe para o espaço vazio (costas do lateral – proteger!!!) quer seja para o seu pé. Atenção ainda para um possível movimento de aproximação de Montero procurado por um dos médios interiores, quer por um dos laterais.

3º fase de construção -> Este momento só existe em parte das organizações ofensivas, ou seja, e por aqui se vê a velocidade na construção leonina, saltam directamente para a última fase. Destaque para os momentos em que André cai nas faixas soltando o extremo para a entrada em finalização

(movimento muito trabalho e com frutos porque se dá aproximação ao Montero!!!). Bola longa pode resultar um passe atrasado para os médios interiores, um recuo que acontece algumas vezes dando a espaço nas costas ao Montero ou aos laterais.

Último passe e finalização -> O último momento pode vir de um cruzamento dos laterais, André Martins ou até de um dos extremos (1º poste!!!!!!). Com a bola nas costas, Fredy Montero é perigosíssimo, muito forte no espaço curto pode assistir para o coração da área (André ou alas) ou rematar cruzado.

Outra das formas de abordar esta fase é a meia-distância (Adrien e Carrillo!!). Nunca descartar a imaginação de jogadores como Carrillo ou Wilson que pode tirar um coelho da cartola atráves de uma jogada individual.

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O Sporting desenvolve a sua organização defensiva assente numa marcação zonal durante todo o decurso do movimento ofensivo do adversário, exceptuando no seu último terço onde os alas e os laterais abordam uma marcação ao homem. Não são, em nenhum momento, uma equipa muito agressiva,

não são uma equipa dura, são sim uma equipa com alguma intensidade e com determinação. Entreajuda + espírito de sacrifício são duas das maiores

qualidades da organização defensiva leonina. Grande coragem, grande amizade entre todos, dentro do campo, que permite que a equipa seja altamente coesa.

Mais uma vez, destacar o trabalho de William Carvalho, que está sempre bem posicionado e que compensa muito bem a defesa leonina, ele não é de grandes “sprints”, de grande velocidade, não é de ir ao choque mas está sempre no sítio certo e é muito elegante na recuperação, sabendo como e quando se deve

mover.

1º fase de pressão -> Pressão varia entre alta e média (linha de meio-campo), sempre com intensidade. A sua estruturação está em 4x4x2, com os 4

defesas em linhas, a fechar muito o espaço interior, enquanto a linha intermédia está numa distribuição perto de linear, uma vez que quer Carrillo quer Wilson vão saindo muito da posição para abordar a saída de bola pelo corredor lateral. William e Adrien (direita e esquerda, respectivamente), no corredor

central, vão “cobrindo” as costas dos dois jogadores que pressionam o adversário, o André Martins e o Fredy Montero. André é muito combativo e auxilia muito Fredy Montero, são os dois pequenos (estatura) mas muito intensos na pressão ainda que pouco agressivos.

Pós-1º fase de pressão -> Saindo pela faixa (adversário), o bloco defensivo leonino “cai” para esse lado onde atacam o oponente. Colocam 3 homens perto do portador da bola, o ala, o médio interior e o lateral (na imagem, são Carrillo, Adrien e Iván Piris). A pressão é de grande intensidade e de alguma

agressividade, principalmente por Piris e André Carrillo. Se procurarmos sair pelo miolo, eles caem com o William Carvalho e com o Adrien atrás do portador da bola, são muito agressivos aqui e com intensidade. Montero e André baixam para pressionar o portador da bola (quer na faixa quer no miolo)

aproximando-se dos outros jogadores.

Último passe e finalização -> Na abordagem ao último momento da organização defensiva dos homens de Leonardo Jardim, se explorarmos o corredor,

eles vão colocar 3 linhas com vários intervenientes ( 4x2x3), ainda que com o ala (do lado por onde é o ataque) vá criando situações em que adulteram o sistema. A linha de 4 é a defensiva, com o lateral a pressionar o portador da bola e equipa posicionada em linha, seguindo-se o médio interior por onde ataca

o adversário perto da linha limite da grande área e o William mais ou menos na zona de penalty e entre os centrais, a linha de 3 é composta pelo outro interior e pelos dois alas. (atenção para o caso de o central ter que sair a dobrar o lateral, William assume a sua posição abrindo uma brecha na defensiva,

porque o interior não recupera!!!). Se tentarmos pelo corredor interior, destaque para a forte presença de jogadores, com William, André e Adrien a serem

pressionantes (procurar atacar as costas de Maurício – lento a recuperar e duro de rins!!!!!).

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TRANSIÇÃO OFENSIVA (após a recuperação da posse da bola): Transição é feita de forma rápida e procuram entregar a bola no André Martins ou nos alas para que sejam eles a assumir as “despesas” do momento do

jogo. Fazem-no de forma muito rápida e com tentativas de ligação directa/rápida o que significa que são muito perigosos pela velocidade dos seus homens da frente, destaque para Carrillo que além de explosivo tem enorme qualidade técnica para se superiorizar aos oponentes contrários, especial atenção ao

espaço nas costas com bolas altas ou baixas para Montero (perigoso!!)

TRANSIÇÃO DEFENSIVA (após a perda da posse da bola):

Transição não é muito rápida, até lenta em algumas ocasiões, com alguma intensidade. William é perspicaz e é para ele que, mais uma vez, tem que ir o destaque, é muito forte no acompanhamento, não sendo explosivo tem uma passada larga o que lhe permite acompanhar o movimento do adversário. Adrien

é também ele, muito forte neste momento, permitindo que a equipa se equilibre, acrescentar ainda que ele muitas vezes ataca a bola no momento da sua

perda procurando recupera-la rápido.

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PONTAPÉ-DE-SAÍDA A FAVOR: Montero e André Martins para iniciar, é Martins que dá para Montero. A bola acaba por chegar aos centrais. Neste

momento a equipa sobe para iniciar a construção. Essa subida não é muito

rápida, é feita de forma calma e inteligente.

PONTAPÉ-DE-SAÍDA CONTRA: Equipa posicionada com

Montero e Martins no círculo, Wilson e Carrillo na linha divisória. Atrás da dupla de “M”, está William e Adrien. A

equipa sobe para se posicionar defensivamente, a subida é

lenta, pouco agressiva e a precaver uma bola nas costas.

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PONTAPÉ-DE-BALIZA A FAVOR: Privilegiam uma saída curta de bola, com a aproximação de Rojo ou de Maurício, com William na zona

também, assim sendo, assumem desde logo os posicionamentos para

construção. Bola longa pode sair para as costas da defensiva (velocidade de Carrillo ou Wilson Eduardo ou então para a disputa com Montero.

PONTAPÉ-DE-BALIZA CONTRA: Tentam pressionar logo

a saída de bola com Montero e Martins, se o adversário

optar por uma saída longa, atenção à concentração de Maurício, Rojo e William na zona central junto ao Adrien.

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CANTOS OFENSIVOS: André Martins ou Adrien na cobrança (o que não cobrar fica fora da área). Na área, Carrillo saí da área, depois disso, Wilson

ataca o 1º poste (nota 2), Montero ataca a frente do guarda-redes (3),

Mauricio a marca de penalty (3), Rojo ataca o 2º poste (4) e o William ataca nas costas do Rojo (2) – para lá do segundo poste! Canto batido bem alto,

para ser desviado, não existe padrão na marcação.

CANTOS DEFENSIVOS: Fazem marcação ao homem,

dentro do possível, os que sobrarem marcam zonal. Os homens mais fortes (Adrien, William, Montero, Rojo e

Cédric) – excepto Maurício – marcam ao homem, aos mais perigosos adversários. Nota 4 para Rojo, nota 3 para Montero e Cédric e nota 2 para William e Adrien.

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LIVRES LATERAIS OFENSIVOS: André ou Adrien na marcação o que não está a bater estará do lado oposto para lá da meia-lua. Carrillo perto do

cobrador. Wilson a arrastar a marcação está para lá da linha defensiva, não

tem interferência do lance (fora-de-jogo!). Maurício é o primeiro homem a atacar a bola (3), depois Montero que vindo de trás procura o espaço entre

Maurício e Rojo (3), segue-se Rojo, ao segundo poste, nota 4. William está nas suas costas, mais uma vez, pouca participação, nota 2 na agressividade.

LIVRES LATERAIS DEFENSIVOS: Marcação mista, com zonal com 4 dos principais jogadores na manobra defensiva

(Montero, Cédric, Rojo e Maurício) + Iván Piris. Carrilo na barreira. Wilson, André, William e Adrien em marcação ao

homem. Nota 4 para Rojo, nota 3 para Montero, Maurício e Cédric e nota 2 para Iván Piris.

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OUTROS APONTAMENTOS:

LIVRES DIRECTOS OFENSIVOS ->Fredy Montero para cobrar sobre a esquerda ou sobre o corredor central, bate forte, é o segundo este campeonato que

bate rasteiro, em força e a contornar a barreira para o 2º poste. Se for do lado esquerdo, Jefferson poderá assumir a marcação, mais em força, acrescentar ainda os nomes de Vítor Silva, em efeito e claro, Adrien Silva ou André Martins que também podem assumir a marcação.

PENALTY OFENSIVO -> Adrien assume quase sempre a marcação, é o segundo também, esta temporada, bateu rasteiro, em força, não muito colocado,

para o seu lado esquerdo (lado direito do guarda-redes).

Deixar claro que nos castigos máximos defensivos, Rui Patrício é muito forte, muito concentrado, ainda que não tenha sido obrigado a isso neste jogo, fica o

registo da frieza e da rapidez nos movimentos do guardião “leonino”.